Tema e sítio

Page 1

UNIVERSIDADE PAULISTA

MÁRCIA CRISTINA ORLANDI MARYSSAEL DE CAMPOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

JUNDIAÍ 2017


MÁRCIA CRISTINA ORLANDI MARYSSAEL DE CAMPOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Pedro Frazatto Gonçalves Targon Verde

JUNDIAÍ 2017


3

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................00 2 TEMA......................................................................................................................00 2.1 Definição 2.2 Relevância para Jundiaí 2.3 Justificativa 2.4 Exemplos 2.5 Metodologias 2.5.1 Escola de Educação Integral na Rede Pública 2.5.2 Método Pedagógico Waldorf 2.5.3 Método Pedagógico Construtivista 2.5.4 Método Pedagógico Montessoriano 3 SÍTIO.......................................................................................................................00 3.1 Justificativa da escolha do terreno 3.2 Apresentação da região 3.3 Analise de levantamentos 3.3.1 Legislação 3.3.2 Topografia 3.3.3 Insolação e ventos dominantes 3.3.4 Uso e ocupação do solo 3.3.5 Gabarito 3.3.6 Acessos viários (Macro e micro) 3.3.7 Áreas verdes 3.3.8 Equipamentos públicos 3.3.9 Patrimônios históricos e bens tombados 3.3.10 Vazios urbanos 4 BIBLIOGRAFIA ATUAL.........................................................................................00 5 BIBLIOGRAFIA ESPERADA..................................................................................00


4

1 INTRODUÇÃO

2 TEMA 2.1 Definição

2.2 Relevância para Jundiaí

2.3 Justificativa

2.4 Exemplos


5

2.5 Metodologias 2.5.1 Escola de Educação Integral na Rede Pública Este trabalho tem como objetivo a criação de um projeto para uma escola pública que vai além das salas de aula tradicionais, onde crianças de 3 meses a 14 anos possam frequentar a escola em tempo integral que, além de aprenderem a ler, escrever e conhecer o conteúdo das disciplinas, irá preparar os alunos para se inserirem plenamente no mundo do trabalho, da cidadania e das relações sociais.O objetivo não é tornar crianças e jovens excelentes “acumuladores de conhecimento”, mas cidadãos conscientes e participativos, trabalhadores éticos e produtivos, seres humanos capazes de fazer boas escolhas e transformar o universo em que vivem. Para que haja espaço suficiente e adequado para a prática dos estudos propostos, é necessário criar ambientes onde os alunos possam participar de atividades que vão além das ensinadas em salas de aulas. Baseada nisso, é necessário que se faça uma análise dos principais métodos de ensino adotados pela rede pública no Brasil: Waldorf, Construtivismo e Montessori. Espaço de aprendizado no método de ensino tradicional, em sua maioria, faz uso de salas de aula que garantam condições básicas de iluminação e ventilação. Apesar disso, vão são os espaços que se adéquam às necessidades e sim o contrário. Imagem 1 – Sala de Aula Adotado pelas Escolas Públicas FDE

Fonte: Google Imagens.


6

2.5.2 Método Pedagógico Waldorf No Brasil há 25 escolas de inspiração Waldorf (sem contar jardins de infância isolados), sendo 4 em São.Paulo (3 com ensino médio). A mais antiga, existente desde 1956, é a Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo que tem cerca de 850 alunos e 75 professores. Agregado a ela há o curso mais antigo de formação de professores Waldorf no Brasil, reconhecido oficialmente. Em 2010, segundo o site da Federação das Escolas Waldorf no

Brasil, há um total de

73 escolas Waldorf reconhecidas por ela, com 2050 professores e 2500 alunos de jardim de infância, 4180 alunos no ensino fundamental, 580 no ensino médio. . As escolas Waldorf sempre foram integradas da 1a à 8a (ou 9a) séries, e até a 12a quando possuem o ensino médio, de 4 anos. Não há repetições de ano, e nem atribuição de notas no sentido usual. O método é baseado no conhecimento profundo do ser humano e da sua evolução, tendo como fonte a antroposofia desenvolvida por Rudolf Steiner. A pedagogia Waldorf permite que qualquer criança, independente dos seus talentos, possa desenvolver suas próprias capacidades físicas, manuais, artísiticas e intelectuais. A vida em classe e na escola tende a despertar também suas habilidades sociais. O aluno aprende a desenvolver seu pensamento autônomo, sua própria força e uma capacidade de iniciativa e de aprendizagem que irá acompanhá-lo ao longo da vida. Devido ao fato dos alunos serem estimulados a desenvolver os sentidos, a interação social, o desenvolvimento psicológico e o controle emocional, ao invés dos grupos serem divididos por séries serão separados por faixa etária, não havendo repetência. As aulas incluem artes, e trabalhos manuais como forma de estimulação do aprendizado. Por consequência da forma prórpia de ensinar, as salas de aula Waldorf exigem uma maior interação com o espaço externo e mobiliário flexível. O ambiente projetado deve se moldar ao uso e favorecer a interação dos alunos durante o processo de aprendizado. Geralmente, são escolas sem fins lucrativos, que aplica o modelo de gestão participativa e financeira autônoma. O corpo administrativo é exercido pela


7

mantenedora, A Associação de Educação para a Vida, formada por pais, educadores e funcionários. Imagem 2 – Sala de Aula

Imagem 3 – Sala de Aula

Fonte: Google Imagens.

Fonte: Google Imagens.

Imagem 4 -Trabalhos manuais (Descobrindo habilidades)

Fonte: Google Imagens. 2.5.3 Método Pedagógico Construtivista A principal meta desse método de educação, segundo AZENHA (2011) é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. É formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.


8

O Construtivismo foi uma teoria criada for Jean Piaget e parte do princípio que as crianças são ativas no processo de aprendizagem, construindo seus conhecimentos a partir de experiências vivenciadas no dia a dia e suas descobertas através do contato com o mundo e com os objetos. A corrente em questão pressupõe, assim, que se o aprendiz estiver mergulhado em um meio que lhe proporcione e lhe motive a aquisição da alfabetização, ele poderá realizar este intento por si mesmo. Conclui-se daí que o estudante pode construir seu conhecimento, atuando, executando, gestando, edificando este saber a partir do ambiente social em que vive e da relação com os professores. Portanto, os ambientes projetos para as escolas que utilizam o método em questão, deve favorecer a troca de experiências, onde os alunos não se sentam de frente para o professor, mas formando uma roda para favorecer a interação. É necessário também que o mobiliário utilizado seja adequado para esse formato de sala, Imagem 5 – Sala de Aula

Imagem 6 – Sala de Aula

Fonte: Google Imagens.

Fonte: Google Imagens.


Imagem 7 – Aprendendo Geografia

Fonte: Google Imagens. 2.5.4 Método Pedagógico Montessoriano Com ênfase no desenvolvimento infantil durante a primeira infância e com aplicação universal, o Método Montessori parte do princípio de que todas as crianças tem a capacidade de aprender através de um processo que deve ser desenvolvido espontaneamente a partir das experiências efetuadas no ambiente, que deve estar organizado para proporcionar a manifestação dos interesses naturais da criança, estimulando a capacidade de aprender fazendo e a experimentação da criança, respeitando fatores como tempo e ritmo, personalidade, liberdade e individualidade dos alunos. Ao focar esse desenvolvimento na primeira infância, Montessori defendia atividades que favorecessem o movimento e o toque, por acreditar que nesta fase o caminho do intelecto passa pelas mãos, partindo da experimentação do concreto para a compreensão do abstrato num esforço contínuo de explorar e reconhecer o mundo através das propriedades presentes nos objetos selecionados nas diferentes atividades: tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho, etc. Além de um ambiente adequado e cheio de estímulos e da preparação de adultos para auxiliar a criança em seu desenvolvimento sem interferir ou influenciar suas escolhas, o método é reconhecido pela utilização de materiais desenvolvidos para proporcionar experiências concretas, estruturadas para conduzir de forma gradual abstrações cada vez maiores. Dentre os materiais utilizados pelo método estão: jogos sensoriais para contribuir com a formação das atividades psíquicas e sensoriais; cilindros com encaixes sólidos para fortalecimento do desenvolvimento motor, visão, raciocínio, associação e atenção; encaixes planos para associação de formas e


reconhecimento de formas geométricas; atividades de vida diária para ajudar a criança a adquirir noções em relação aos cuidados pessoais e ao ambiente; material dourado, desenvolvido para o trabalho com a matemática. Existem escolas montessorianas em quase todos os países do mundo e diversas iniciativas educacionais orientaram-se pelas descobertas de Maria Montessori. Apelidado por sua precursora como Pedagogia Científica, o Método Montessori colocou a criança no centro do processo educativo respeitando suas necessidades individuais e ressaltando a capacidade inata da criança para aprender. Além disso, proporcionou à educação um caráter científico baseado em observações empíricas e levantamento de hipóteses sobre o processo de ensino, uma vez que ao observar a criança o educador poderia refletir sobre maneiras de auxiliar o seu desenvolvimento. Para que o espaço seja adequado ao método Montessori, é necessário que a sala de aula seja construída e vista a partir da ótica da criança e não do adulto. Janelas mais baixas e mobiliário em tamanho adequado a idade dos alunos são imprescindíveis.

Imagem 8 – Sala de Aula/Materiais Pedagógicos

Fonte: Google Imagens.


Imagem 9 – Sala de Educação Infantil

Fonte: Google Imagens.

Imagem 10 – Aprendendo com Material Pedagógico

Fonte: Google Imagens. 3 SÍTIO 3.1 Justificativa da escolha do terreno


3.2 Apresentação da Região Jundiaí ocupa uma área de 431,207 km² e 401.896 habitantes (IBGE 2015) foi considerado a 11ª. Melhor cidade para se viver no Brasil (ONU, 2013). A região econômica do Estado de São Paulo e o seu interior e, em especial, o quadrilátero formado pelas cidades de São Paulo, São José dos Campos, Campinas e Sorocaba, unidas por excelentes rodovias. Jundiaí encontra-se a 50 km de São Paulo e a cerca de 100km do Porto de Santos, exatamente no centro desse quadrilátero, nos eixos das principais rodovias. A espacialização desse poderoso nó de fluxos viários, ferroviários e aeroviários, que estrutura o AUJ, tornou-se um fator especialmente importante de promoção da dispersão e fragmentação da urbanização metropolitana, pelo fácil acesso dos novos núcleos urbanos a rodovias e ferrovias, pela proximidade aos aeroportos internacionais, pelo fortalecimento da infraestrutura e comunicação, além do aumento do desenvolvimento econômico no conjunto da região com o espalhamento de centros logísticos de distribuição de grandes redes varejistas e instalação de novas unidades produtivas. Trata-se da principal cidade do aglomerado urbano formado por Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira e Várzea Paulista, municípios com características físicas comuns. (Fanelli, 2013) Área de Intervenção


Mancha Urbana (2013)

Considerada como polo de desenvolvimento industrial e tecnológico, seus moradores desfrutam de elevado padrão de qualidade de vida. Além de políticas públicas para o desenvolvimento econômico do município, as intervenções do poder municipal na arquitetura e urbanismo também garantem a visibilidade da qualidade de vida dos seus habitantes. Um dos aspectos dessa interferência positiva consiste na construção de praças, na criação de parques e na proteção de áreas de mananciais. A cidade oferece grandes espaços comunitários, os quais são extremamente valorizados pela comunidade local, além de atrair visitantes de outras cidades.


Imagem 10 – Parque da cidade

Fonte: Google Imagens. Imagem 10 – Jardim Botânico

Fonte: Google Imagens. Imagem - Rodovias Anhanguera e Bandeirantes


Fonte: Google Imagens. 3.3 Analise de levantamentos 3.3.1 Legislação

3.3.2 Topografia

3.3.3 Insolação e ventos dominantes

3.3.4 Uso e ocupação do solo

3.3.5 Gabarito

3.3.6 Acessos viários (Macro e micro) Macrovias



3.3.7 Áreas verdes 3.3.8 Equipamentos públicos 3.3.9 Patrimônios históricos e bens tombados 3.3.10 Vazios urbanos

4 BIBLIOGRAFIA ATUAL CONSTRUTIVISMO, Ana Lucia Santana. Disponível em: <http://www.infoescola.com/educacao/construtivismo/> Acesso em: 18 de fevereiro de 2017. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. KOWALTOWSKI, D. C. C. K. Arquitetura escolar e o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de textos, 2011. MÉTODO MONTESSORIANO, Lucila Conceição Pereira. Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-montessoriano/> Acesso em: 18 de fevereiro de 2017. PEDAGOGIA WALDORF, Valdemar W. Setzer, 1998. Disponível em: <http://www.sab.org.br/portal/pedagogiawaldorf/27-pedagogia-waldorf.> Acesso em: 18 de fevereiro de 2017.


5 BIBLIOGRAFIA ESPERADA ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-14006: Móveis escolares – assentos e mesas para instituições educacionais – classes e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1997a. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-14006: Móveis escolares – assentos e mesas para instituições educacionais – classes e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1997b. CAMPOS FILHO, C.M. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2003. CORREA, M E P ; MELLO, M G de ; NEVES, H M V. Arquitetura escolar paulista 1890-1920. São Paulo: FDE, 1991. FERREIRA, A De F ; MELLO, M G de. Arquitetura escolar paulista : estruturas pre-fabricadas, Estruturas pre-fabricadas. São Paulo: FDE, 2006. GEHL, J. Cidade para pessoas. 2ª edição. São Paulo: Editora perspectiva, 2013. JACOBS, Jane. Morte e vida nas grandes cidades. Tradução: Carlos S.M. Rosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LITTLEFIELD, D. Manual do arquiteto – planejamento, dimensionamento e projeto. São Paulo: Bookman, 2001.


LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MONEO, R. Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito arquitetos contemporâneos. São Paulo: Gilli, 1997. NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: G. Gilli, 2000.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.