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AS 4 CRÍTICAS SOCIAIS QUE VOCÊ NÃO VIU EM

MAD MAX Entrevista com Neil Marshal Review de Narcos Confira indicações de filmes e séries

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Diretora comercial Ana Lúcia Moreira

Editor

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Reportagens

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Pedro Lima Fernanda Melo Wagner Rosa Henrique Moura Ana Paula Lopes Renato Coelho

Designers

Bruna Haubert Jefferson Da Silva

Editada em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul - Brasil Novembro/1 - 2015 É expressamente proíbida a reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo da revista Lumière sem prévia autorização, sob pena de responsabilidade civil e penal.

A CAPA Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit voluptatem accusantium doloremque laudantium, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed quia consequuntur magni dolores eos qui ratione voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet, consectetur.

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SUMÁRIO 5 6 14

9 16

Desabafa..................5 Entrevista.........................6 Matéria da capa.......................9 Notícias............................................14 Review..........................................................16 Indicações...................................................................18

18 


DESABAFA!

DESABAFA!

Este é um espaço dedicado ao leitor. O objetivo é que os leitores mandem suas sugestões e críticas, ou qualquer coisa que acharem pertinente. Desabafem! O espaço é de vocês e para vocês, façam bom proveito :) Os comentários devem conter até 200 caracteres e podem ser enviados pelos seguintes meios:  revistalumiere.com.br |  /revistalumiere |  /revistalumiere

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ENTREVISTA

NEIL MARSHALL, o homem que comandou a Muralha


Quando Game of Thrones vai para a batalha, os produtores chamam Neil Marshall. O diretor que comandou o ótimo Blackwater na segunda temporada voltou domingo à noite para dirigir a sequência de guerra mais ambiciosa da história da série até aqui: A Batalha de Castelo Negro.

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Quantos dias você teve para filmar esse episódio? Tivemos cerca de quatro semanas no total. Pelo menos uma semana disso foi gasto em um estúdio de tela verde fazendo o trabalho de captura de movimento, filmando os gigantes e coisas assim, que foi muito complicado logisticamente.

Você tinha gigantes e mamutes. Isso era tudo CG? A única coisa que não é real é o próprio mamute, que é 100 por cento de CGI. Os gigantes são ambos interpretados por atores. Um deles tem tipo 2,30m e o outro devia ter perto de 2,50m, ele é tipo, o homem mais alto da Europa. Eles vieram para o estúdio de tela verde onde filmamos eles e o que fizemos foi dobrá-los de tamanho, basicamente. Eles são 100 por cento reais, apenas maiores que o normal.

E quando eles estão montando o mamute? Ele é real, mas tivemos uma espécie de touro mecânico. Tivemos um dispositivo que era assim, mas construído sobre a sela para um mamute. Ele iria ficar em cima disso e contra o fundo verde. O touro simularia todos esses movimentos de equitação e eles adicionariam o mamute debaixo do ator. Isso é o que a tornou tão complexa. Parece bastante simples, mas é muito tempo e logística consumidos.

Os produtores disseram que, obviamente, não existe uma muralha, então como foi ter toda a ação baseada em algo que não existe? Temos um segmento da Muralha. Há um pouco da parede de gelo no estúdio que usamos para algumas cenas e há outra parte da Muralha na parte de trás do cenário de Castelo Negro. Mas tudo é fabricado, CG, ou pinturas foscas. Então nós temos um conjunto em estúdio novamente para o topo da Muralha. Então, tudo o que envolve a Muralha é CGI em algum lugar. Tivemos que construir todo um novo set para o topo, e foi um set enorme. Tivemos o maior cenário na Europa criado para este set. É absolutamente enorme. Tenho certeza de que tem as dimensões em algum lugar, mas eu não tenho aqui comigo. É bem mais de 30 metros de altura, mas eu não poderia dizer com certeza qual a altura. Eles fizeram isso no Pinewood Studios, em Londres e é o maior set único que eles provavelmente já fizeram.

O tempo estava melhor do que esteve quando você dirigiu “Blackwater”? Não mesmo. Todas as cenas eram noturnas e foram no mesmo local que gravamos “Blackwater”, na pedreira. Uma noite, o cenário literalmente inundou.


Quantos dias você teve para filmar esse episódio?

Você tinha gigantes e mamutes. Isso era tudo CG?

Tivemos cerca de quatro semanas no total. Pelo menos uma semana disso foi gasto em um estúdio de tela verde fazendo o trabalho de captura de movimento, filmando os gigantes e coisas assim, que foi muito complicado logisticamente.

A única coisa que não é real é o próprio mamute, que é 100 por cento de CGI. Os gigantes são ambos interpretados por atores. Um deles tem tipo 2,30m e o outro devia ter perto de 2,50m, ele é tipo, o homem mais alto da Europa. Eles vieram para o estúdio de tela verde onde filmamos eles e o que fizemos foi dobrá-los de tamanho, basicamente. Eles são 100 por cento reais, apenas maiores que o normal. Eles são 100 por cento reais, apenas maiores que o normal. Eles são 100 por cento reais, apenas maiores que o normal.

Você tinha gigantes e mamutes. Isso era tudo CG? A única coisa que não é real é o próprio mamute, que é 100 por cento de CGI. Os gigantes são ambos interpretados por atores. Um deles tem tipo 2,30m e o outro devia ter perto de 2,50m, ele é tipo, o homem mais alto da Europa. Eles vieram para o estúdio de tela verde onde filmamos eles e o que fizemos foi dobrá-los de tamanho, basicamente. Eles são 100 por cento reais, apenas maiores que o normal.

E quando eles estão montando o mamute? Ele é real, mas tivemos uma espécie de touro mecânico. Tivemos um dispositivo que era assim, mas construído sobre a sela para um mamute. Ele iria ficar em cima disso e contra o fundo verde. O touro simularia todos esses movimentos de equitação e eles adicionariam o mamute debaixo do ator. Isso é o que a tornou tão complexa. Parece bastante simples, mas é muito tempo e logística consumidos.

Quantos dias você teve para filmar esse episódio? Tivemos cerca de quatro semanas no total. Pelo menos uma semana disso foi gasto em um estúdio de tela verde fazendo o trabalho de captura de movimento, filmando os gigantes e coisas assim, que foi muito complicado logisticamente.

Quantos dias você teve para filmar esse episódio? Tivemos cerca de quatro semanas no total. Pelo menos uma semana disso foi gasto em um estúdio de tela verde fazendo o trabalho de captura de movimento, filmando os gigantes e coisas assim, que foi muito complicado logisticamente.

Quando Game of Thrones vai para a batalha, os produtores chamam Neil Marshall. O diretor que comandou o ótimo Blackwater na segunda temporada voltou domingo à noite para dirigir a sequência de guerra mais ambiciosa da história da série até aqui: A Batalha de Castelo Negro. Quando Game of Thrones vai para a batalha, os produtores chamam Neil Marshall. O diretor que comandou o ótimo Blackwater na segunda temporada voltou domingo à noite para dirigir a sequência de guerra mais ambiciosa da história da série até aqui: A Batalha de Castelo Negro. Quando Game of Thrones vai para a batalha, os produtores chamam Neil Marshall. O diretor que comandou o ótimo Blackwater na segunda temporada voltou domingo à noite para dirigir a sequência de guerra mais ambiciosa da história da série até aqui: A Batalha de Castelo Negro. Blackwater na segunda temporada voltou domingo à noite para dirigir a sequência de guerra mais ambiciosa da história da série.


MATÉRIA DA CAPA

As 4 críticas sociais que vimos em

MAD MAX Estrada da Fúria

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Em tempos de um cinema superficial e fácil de mastigar, o diretor George Miller dá uma aula de narrativa e provocação em um dos maiores blockbusters de ação todos os tempos.


Destruição do meio ambiente com propósito de dominação Desde que o filme de George Miller começou a ser exibido, um blockbuster literalmente explosivo de 100 milhões de dólares, as críticas estão ovacionando o filme em quase 100% de aprovação. Algo impressionante e que não me lembro de ter visto recentemente, talvez apenas O Cavaleiro das Trevas em 2008 tenha conseguido se aproximar dessa proeza. Até mesmo no Festival de Cannes o filme foi aplaudido três vezes de pé, sem falar na segunda sessão em que assisti o filme aqui no cinema da cidade em que a platéia também ovacionou o filme ao fim da exibição. Ao mesmo tempo tenho visto críticas duras ao filme, em que posso dividir em duas categorias: as viúvas de Mad Max dos anos 80, que não aceitam que a franquia tenha seguido sem o Mel Gibson e que o personagem não seja o protagonista extremo desta história; a outra categoria é de pessoas que dizem que o filme é completamente vazio, sem história, sem significado, não passa de um monte de explosões sem lógica e é cheio de violência. Visando principalmente esse segundo tipo de hater, que claramente não sacou o filme por pura falta de referência e preguiça de pensar, eu me dei ao trabalho de desenhar algumas coisas pra ajudar essas pessoas entenderem como um filme com tão pouco tempo de desenvolvimento de relação entre personagens consegue ser completamente poderoso em sua mensagem. Tem coisas incríveis que são desconstruídas sem sequer existir um diálogo e infelizmente muita gente não conseguiu olhar além da superfície.

Não deveria ser tão difícil entender, aliás deveria ser bem óbvio. As ações do ser humano e sua ambição são completamente reais aqui do lado de fora. Uma das premissas básicas de Mad Max desde o primeiro filme, em 1979, é trazer a reflexão de como seria se guerras nucleares e utilização inadequada de substâncias tóxicas afetassem a humanidade e como seria sobreviver ao fim do mundo sem itens básicos como a gasolina e a água. Durante o enredo de A Estrada da Fúria, existe uma pergunta muito emblemática sobre este assunto: Quem destruiu o mundo? As responsáveis por esta pergunta são as maravilhosas mulheres deste filme, Furiosa e as meninas do harém de Immortan Joe, que questionam a desgraça em que estão e quem ganhou com isso.


Melhor do que apenas questionar, elas decidem não aceitar o sistema e fazem algo para melhorar suas vidas e saírem do controle doentio do ditador psicopata. Immortan Joe é um cara que se beneficiou completamente da desgraça do mundo, se não foi ele mesmo que a promoveu, construindo seu império com facilidade por ter acesso as tecnologias de busca de água potável (Aqua Cola) e ferramentas agrícolas para manter plantações saudáveis em solos estéreis. Apesar de estar ambientada em um mundo pós apocalíptico, a reflexão de como as catástrofes naturais e de guerras são utilizadas em benefício próprio das indústrias e da minoria rica da nossa realidade está claramente retratada na película.

A desconstrução do lobo solitário que salva a mocinha no final Max Rockatansky era o típico herói machão dos anos 80 e completamente celebrado por isso. Apesar de ter perdido a sua família e ter sofrido um bocado, ele era o guerreiro auto suficiente que poderia resolver todas as suas questões sozinho. Este padrão, muito comum nos filmes de ação, sempre criou uma grande pressão social por ser um modelo perfeito de masculinidade a ser seguido e desejado. Vejam que maravilhoso é A Estrada da Fúria nesse sentido: Max não está sozinho neste filme e nem é capaz de resolver tudo ao mesmo tempo. Ele faz uma dupla incrível com a Imperatriz Furiosa, tanto na resolução de problemas quanto na hora da pancadaria. Ambos salvam suas vidas em pé de igualdade e tem seus talentos de sobrevivência unidos para o mesmo propósito. O melhor de tudo é que se trata de uma parceria sem tensão sexual e sim uma parceria de missão, sem segundas intenções. Este tabu no cinema popular é um desafio a ser superado ainda em 2015 e George Miller dá um tapa na cara com luva de pelica nos espectadores.

“Por que o cinema insiste em clichês se existem características humanas reais que podem ser exploradas?”

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A coisificação de humanos em ferramentas do sistema Quando Max é capturado no deserto, logo no início do filme, a desumanização é brutal: cabelo é raspado para ser reaproveitado, as costas são tatuadas para identificação de características físicas e por fim o símbolo do reinado do Immortan Joe é queimado em sua pele como se ele fosse um novo boi em seu gado. Logo deduziram que ele servia para ser uma bolsa de sangue para War Boys feridos por ter um tipo raro (!!!). A relação de Max enquanto “Bolsa de Sangue” e Nux, o “kami-crazy” mais importante do filme, ilustra bem como as coisas acontecem na vida real: um civil é completamente rendido e explorado através de seus bens mais valiosos para alimentar um sistema violento de guerra, comandado por gente que tem interesses que não visam o bem estar coletivo. Genial. Existem muitos exemplos além desse, como as mulheres que produzem o leite materno como um alimento, sendo ordenhadas como vacas. Um outro tipo de “coisificação” de seres humanos também se encaixa no próximo item da nossa lista.

Escravização de mulheres com fins reprodutivos e meramente sexuais Provavelmente a crítica mais clara e uma das mais incômodas do filme. Desde os trailers nós já sabíamos que Immortan Joe escravizava mulheres e as considerava “sua propriedade”. O que é completamente inesperado pra muita gente em Mad Max: A Estrada da Fúria é que foram as próprias mulheres que resolveram o problema de não serem máquinas de reprodução do tirano. “Nossos filhos não serão filhos da guerra.”

A primeira coisa que se passou na minha cabeça durante o filme é como este tema é atual. É só comparar com a realidade de países com alto índice religioso e com células terroristas como o Boko Haram, que faz horrores com as mulheres que eles sequestram. Se quiser saber mais sobre o que estou falando, clique aqui neste link. O problema é real. Isso me faz pensar que tipo de provação a Imperatriz Furiosa teve que passar para provar seu valor de guerreira e líder em um sistema abertamente patriarcal. Durante um de seus diálogos ela conta que foi sequestrada ainda criança de sua terra natal, o que deixa totalmente em livre interpretação que ela também foi escrava do Immortan Joe, ainda mais considerando a sua beleza. Ela não tem um pedaço de um braço, provavelmente lutou demais para ter o direito de dirigir aquele caminhão. Furiosa também foi privada de sua própria identidade ao raspar o cabelo e se tornar mais parecida a estética masculina dos War Boys, já que suas conterrâneas do Vale Verde tem o cabelo bem longo.



NOTÍCIAS

NOTÍCIAS DE CINEMA Tim Burton virá ao Brasil para abertura de exposição do MIS O MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo) receberá uma exposição dedicada à obra de Tim Burton, que tem abertura prevista para 3 de fevereiro de 2016 e fechamento em abril. O cineasta virá ao Brasil para a acompanhar a abertura da mostra, originalmente apresentada pelo MoMA em Nova York.

007 Contra Spectre | Comerciais mostram Daniel Craig mascarado no México James Bond (Daniel Craig) recebe uma enigmática mensagem do seu passado, que o coloca na trilha de uma organização sinistra. Enquanto M (Ralph Fiennes) enfrenta forças políticas para manter o Serviço Secreto na ativa, Bond investiga pistas que escondem uma terrível verdade por trás da organização SPECTRE.

Jogador Nº 1 | Steven Spielberg diz que filme vai mostar futuro próximo Em entrevista para o USA Today, Steven Spielberg deu mais detalhes sobre Jogador Nº 1, adaptação do romance de Ernest Cline, que tem o lançamento é previsto para dezembro de 2017. De acordo com o diretor, o filme deverá falar sobre um futuro próximo.

Star Wars: O despertar da Força sofre ameaça de boicote Um dos filmes mais esperados do ano está sendo alvo de uma campanha de boicote nas redes sociais, através da hashtag #BoycottStarWarsVII. O filme vem sendo acusado de promover “genocídio branco” ao apresentar um trio de protagonistas não-caucasianos.


NOTÍCIAS DE SÉRIES Sequência João e Maria pode ser cancelada para virar série de TV De acordo com o site Deadline, a sequência de João e Maria - Caçadores de Bruxas pode ser cancelada para se tornar uma série de TV. O plano seria interromper a continuação nos cinemas, que teria a direção de Bruno Aveillan, e levar o projeto para a Paramount TV.

Homeland | Grafite acusando a série de racismo aparece em cena da 5ª temporada O 2º episódio da 5ª temporada de Homeland ficou marcado por um polêmico e inusitado momento envolvendo um grafite em árabe no set de filmagens da produção, em Berlim. A frase “ Homeland é racista” escrita em árabe em uma parede passou desapercebida pela produção.

Sherlock | Especial de Natal vitoriano ganha data de estreia A BBC divulgou a data de estreia do especial de Natal de Sherlock. Intitulado Sherlock: The Aboninable Bride (algo como “A Abominável Noiva”), o episódio terá 90 minutos de duração. O ano quatro será rodado entre março e maio de 2016 e estreia no fim do ano que vem.

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Divulgado novo cartaz da segunda temporada de Demolidor A série Demolidor ganhou um novo cartaz, direto da Nova York Comic Con, com arte feita por Joe Quesada. A segunda temporada terá Elektra (Elodie Yung) e Justiceiro (Jon Bernthal) entre seus reforços.


REVIEW

NARCOS

CRÍTICA Narcos é um documento histórico, não só sobre um episódio caro à Colômbia, mas também à América Latina, em geral e, sobretudo, para os Estados Unidos. Isso porque a série, com produção executiva do brasileiro José Padilha (Tropa de Elite), mostra de forma realista não apenas o surgimento e ascensão de um dos criminosos mais conhecidos da história contemporânea mundial, a saber, Pablo Escobar, mas como a omissão de um governo – notadamente os da Colômbia e EUA – pode gerar consequências no dia a dia do cidadão comum. Nesse sentido, Narcos é Discovery Chanel, com uma luxuosa reconstituição da época encenada por uma equipe de know-how internacional, que deveria ser comprada pelos governos (RISOS) e exibida nas escolas de ensino fundamental (ok, médio) público (e a gente insiste: ainda mais em território norte-americano). A gente explica a teimosia. Tal qual os filmes Tropa, a produção original da Netflix, é didática. Narrada em primeira pessoa pelo agente da DEA (Drug Enforcement Administration, o órgão estadunidense responsável pelo combate às drogas) Steve Murphy (Boyd Holbrook), que realmente existiu, os dez episódios contam de maneira naturalista uma história real, envolvendo o tráfico de drogas e a violência.

Ele é o Capitão Nascimento da vez – com o perdão da obviedade, é impossível fugir da analogia. A história de Pablo Escobar é tentadora (adaptável) e conhecida no meio audiovisual. Já foi tema de séries e filmes – como El Patrón del Mal (2012) no primeiro grupo; e Paradise Lost (ainda sem previsão de estreia no Brasil), com Benício del Toro, só para citar exemplos mais recentes – e continuará sendo (Javier Bardem vai incorporar a lenda em Escobar). O que Padilha e sua equipe fazem de diferente é – além de fugir da glamourização – ir mais além, ampliando o espectro para a escalada do narcotráfico. O formato, em episódios, claro, é perfeito para caminhar com calma.


episódios 3 e 4; o outro, que assina como Andi Baiz, é o colombiano por trás de Metástasis, a versão hispânica de Breaking Bad. Ele dirige os dois seguintes (5 e 6). Nesses, o roteiro (Paul Eckstein, Samir Mehta e o próprio Brancato estão creditados como escritores de todos os episódios) segue afiado, sobretudo o diálogo. O que enfraquece mesmo é a direção pouco inspirada dos hermanos.

Mas não se engane: como também é marca do cineasta brasileiro, a produção não foge à briga, tecendo duras críticas a Washington, principalmente às administrações de Richard Nixon (1969-1974), que fez vista grossa à chegada da cocaína nos Estados Unidos; e Ronald Reagan (1981 a 1989), que só tinha olhos para o bicho-papão do comunismo. Essa omissão foi imprescindível para criar o ambiente favorável à proliferação das drogas. E está lá, documentado em Narcos. É de José Padilha a direção dos dois primeiros episódios, sendo o piloto, irretocável. Didático, sim, mas dinâmico, o início dá conta de apresentar a dupla de personagens mais simbólica para a série, os supracitados Steve Murphy e Pablo Escobar (Wagner Moura). E, melhor, com linguagem de cinema, com a espetacular fotografia de outro brasileiro, Lula Carvalho (de À Beira do Caminho, As Tartarugas Ninja e dos filmes Tropa). Ele assina a direção de fotografia de toda a série. A adrenalina dos dois primeiros capítulos, no entanto, vai dando lugar, gradativamente, a uma certa bad trip nos episódios seguintes. O tom documental que levanta a poeira no início é também o veneno que faz da série um tanto quanto repetitiva quando a assumem a direção Guillermo Navarro e Andrés Baiz. É overdose. O primeiro, mexicano conhecido como o diretor de fotografia de O Labirinto do Fauno, que dirigiu alguns capítulos da Hannibal, comanda os

Até que surge Fernando Coimbra (O Lobo Atrás da Porta), para mostrar que é possível, sim, torcer pelo Brasil – sem a intenção, aqui, de estimular nenhum tipo de rivalidade idiota. Mas quando Coimbra entra em cena, Narcos volta a ser Narcos. Reafirmando um domínio do quadro como há muito não se via no audiovisual (inter)nacional, ele emprega uma sucessão de planos criativos (plano, contra plano, plano-sequência), de forma a seduzir também pela forma o bom produto que já está dado pelo conteúdo. O oitavo, aliás, é o episódio que une a ponta levantada no primeiro. E Baiz volta com o campo dominado para dirigir os dois capítulos finais que dão conta da resolução da temporada, fechando o arco. A despeito das interpretações, embora a série seja baseada em apenas dois idiomas, a língua de Gabriel García Márquez é tão complexa quanto o português, com variações dependendo de cada região da Colômbia. Nesse sentido, para quem conhece a fundo as nuances – e dado o caráter realista proposto pela série –, o sotaque usado por Wagner Moura, que engordou 20 Kg para o papel, deixa a desejar. Nada que atrapalhe a emoção do personagem. No fim, Narcos é a reunião da elite da tropa do cinema audiovisual nacional. É José Padilha, Fernando Coimbra, Lula Carvalho e Wagner Moura, sim, como nossas melhores commodities do ramo. É a prova de que estamos valendo tanto ou mais quanto a cocaína de Escobar.

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INDICAÇÕES

NÃO PERCA!

Clipe da música “Hello” da cantora Adele

Sexta temporada de The Walking Dead

O novo single da diva Adele é ótimo, e não por menos, bateu o recorde de clipe mais visto no Youtube nas primeiras 24 horas, sendo assistido 23,2 milhões de vezes.

A sexta temporada da série The Walking Dead começou eletrizante. Mussum ipsum cacilds, vidis litro abertis. Consetis adipiscings elitis. Pra lá , depois divoltis porris, paradis. Paisis, filhis, espiritis santis.

Primeira temporada de Demolidor

Filme Divertida Mente

A segunda temporada de Demolidor, produzido pela Marvel com o Netflix já está em andamento, se você não assistiu a primeira temporada, está perdendo uma ótima série de super-herói.

A Pixar está de volta! Divertida Mente é um ótimo filme, que apresenta personagens que alegram as crianças e fazem os adultos entenderem os sentimentos humanos.

Filme Olmo e a Gaivota

Filme brasileiro “Que Horas Ela Volta?”

Olmo e a Gaivota é um mergulho existencial e poético na mente de uma atriz do renomado grupo de teatro Théâtre du Soleil durante os nove meses de sua gestação. O filme estreou nesse dia 05.

O filme brasileiro ganhou prêmio no Festival Sundance na Alemanha. Trata dos conflitos que acontecem entre uma empregada doméstica do Brasil e seus patrões, criticando as desigualdades da sociedade.


Assista a nova temporada



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