PORTFOLIO

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B RU N A R A FA E L L A

• PORTIFÓLIO



ARQUEOLOGIA DO PRESENTE






GUIA COMUM DO CENTRO DO RECIFE é uma publicação artística produzida a partir de um desdobramento colaborativo do projeto Arqueologia do presente. Resultado de um ano de pesquisa voltada para questão do processo de modificação da paisagem urbana do Recife, no Guia foram levantados cerca de quarenta lugares e situações de resistência no centro da cidade, sob a ótica de ilustradores, escritores, cinéfilos, moradores, comerciantes, urbanistas, músicos, entre outros flaneurs contemporâneos. Dentro de uma tradição de guias poéticos da capital pernambucana se insere o Guia Comum surge como meio-termo entre a utopia e a prática num microcosmo que tem sofrido, nas últimas décadas, com políticas públicas e arquitetônicas de destruição e de invisibilidade. No Guia, o centro como um invisível diário, torna-se um cartão postal a ser descoberto. Mapeando algumas ruínas no centro temos a idílica pretensão de propor um re-encanto entre este espaço e as pessoas que nele trafegam, usam e coabitam. Concepção e produção executiva: Bruna Rafaella Ferrer Equipe de criação: Bruna Rafaella Ferrer, Frederico Floeter, Tatiana Móes e Vitor Cesar Pesquisa de campo: Bruna Rafaella Ferrer, Chico Ludermir e Tatiana Móes Edição de texto e reportagem: Chico Ludermir e Scnheider Carpeggiani Projeto gráfico: Frederico Floeter e Vitor Cesar Realização: Lei de incentivo à cultura de Pernambuco - Funcultura









Segunda impressão, 2013 Residência artística na cidade de Belo Jardim para exposição “Corpo.Barro” Sesc Ler Belo Jardim



Segunda impressão, 2013 Residência artística na cidade de Tacaímbo para o projeto “caminhos de Mariani” Sesc Ler Belo Jardim






Segunda impressĂŁo, 2013 Detalhe de frottage


SEGUNDA IMPRESSÃO é um trabalho artístico da série Arqueologia do presente, iniciada em 2008 em Recife. Trata-se de uma ação no ambiente urbano para produção de gravuras enquanto vivência. O trabalho é impulsionado pelo desejo de estabelecer uma relação estética que evidencie texturas e desenhos particulares da cidade enquanto processo artístico. A ação consiste em (re)produzir, por meio da técnica de frottage, os elementos gráficos de platibandas - suas marcas em baixo/alto relevo -, das fachadas de edificações nas cidades de Tacaimbó, São Bento do Una e Belo Jardim, em Pernambuco. A residência artística contou com um projeto pedagógico que consistia na realização de debate em escolas públicas e no contato direto de estudantes e demais interessados no processo de confecção das gravuras. O projeto aconteceu em duas ocasiões distintas que resultaram nas exposições “Corpo.Barro”, em Maio de 2013, e “Caminhos de Mariani”, em Outubro de 2013, ambas realizadas pelo Sesc Ler Belo Jardim.


Sem tĂ­tulo, 2012 bandeira de tecido estampada 140 x 100 cm


Sem tĂ­tulo, 2012 Slide de fotograďŹ a



Sem título, 2012 Video arte documental 12’ aproximadamente





Gravuras da série Arqueologia do presente, 2012 Vista da exposição TEMPO FORTE Associação Casa das Caldeiras



ARQUEOLOGIA DO PRESENTE é um projeto artístico que teve início em 2008, em Recife, com uma série de gravuras e performance. Em São Paulo, entre 2009 e 2011, o projeto tem continuidade tendo como foco a fotografia e se desdobra em uma dissertação acadêmica homônima, defendida na Faculdade Santa Marcelina (SP) em 2011, e algumas exposições, como a individual no Sesc Casa Amarela em Recife, em 2010. Em 2012, foi um dos 16 projetos selecionados no programa de residências artísticas Obras em Construção. Para o programa foi realizada uma pesquisa sobre as ruínas contemporâneas resultantes do processo de demolição empreendido pela construção civil na cidade de São Paulo. A proposta era observar, documentar e problematizar os impactos sociais e estéticos no processo da reconfiguração da paisagem urbana de grandes cidades, como São Paulo. Resultaram da pesquisa uma série de gravuras, uma bandeira com imagem fotográfica impressa e um vídeo-arte documental. Todos os trabalhos foram apresentados na exposição TEMPO FORTE na Associação Casa das Caldeiras (SP) em 2012.




Sem título, 2010 Vista da exposição Arqueologias do presente Sesc Casa Amarela Recife


Sem título, 2011 Fotografia em lambe-lambe fixada Buenos Aires



Sem tĂ­tulo, 2009 FotograďŹ as digitais


Sem tĂ­tulo, 2008-2010 Monotipias


Sem título, 2008 Video performance 5’ aproximadamente



DESENHOS


Sem título, 2008 Desenho em grafite e ouro 29,7 × 42 cm


2 EM 1 é uma série de desenhos de observação de poses rápidas produzidas com grafite e folhas de ouro sobre papel. Junção do observado, desenhado em lápis grafite, e do imaginado, “pintado” em ouro. Os desenhos são fugidios, quase

invisíveis,

resultantes

do

exercício

contínuo de observação de situações cotidianas, registradas a partir da prática de um vouyerismo fortuito. É preciso ver esses desenhos de perto, de longe, e mais de perto ainda.



brunaQUASErafaella, 2009 Publicação 14,8 x 10,5 cm fechado





Entidades Gráficas, 2012 Vídeo documental no projeto Fachada Murillo La Greca Praia do La Greca 3’ aproximadamente







Entidades GrĂĄďŹ cas, 2013 Desenho performance



JULHO É MÊS DE PERFORMANCE ARTÍSTICA NA GALERIA JANETE COSTA. Cinco artistas pernambucanos foram convidados para apresentar trabalhos que desenvolvam a poética e a performance na segunda edição do programa “Na Pauta”, da Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. Durante o mês de julho, a cada final de semana, o público poderá ver e participar da execução das intervenções de Bruna Rafaella, Daniel Santiago, Izidorio Martins, Beth da Matta e Danilo Galvão. O projeto de ocupação da Galeria Costa pretende abrir espaço para estimular a produção e exibição de trabalhos artísticos que envolvam a ação. De acordo com Joana Darc, diretora da Galeria vinculada à Secretaria de Cultura do Recife, a ideia é impulsionar o público a pensar temas como o corpo no espaço, apropriação e ação. “As reflexões passarão também por outros assuntos, que deverão surgir a partir das proposições e poéticas de cada artista e as formas de ressignificação do público visitante”. O primeiro fim de semana da programação, neste sábado (13) e domingo (14), terá a artista visual Bruna Rafaella, com suas Entidades Gráficas. De caneta em punho, durante os os dois dias, das 15h às 20h, Bruna se dedicará a preencher algumas paredes da galeria com desenhos figurativos e abstratos. Quem for à Galeria terá a oportunidade de observar a fluidez do processo de confecção da transposição da ideia do desenho para a arquitetura do espaço. Diante da imaculada parede em branco, como se conversasse com a estrutura, a artista passa a psicografar esse diálogo numa espécie de dança, embate entre o concreto e o corpo frágil em contínuo exercício.Bruna conta que já vem experimentando este projeto desde 2006, com o Coletivo Branco do Olho. De lá pra cá, o trabalho foi desenvolvido no Festival de Inverno de Garanhuns e no projeto Fachada, do Museu Murillo La Greca, e ganhou novos contornos no olhar e nas técnicas utilizadas. “O corpo do artista como suporte proporciona um trabalho direto de desenvolvimento da linguagem com a arquitetura. O desenho tem disso, por isso se insere no campo da performance. Sou eu, dialogando com a vontade de um desenho, de uma estrutura… O desenho vai fazer essa linha, com um jeito bem orgânico de preencher o espaço como um fluxo de energia”. Após a realização da ação, os resíduos ou resultados deles ficarão na Galeria e o público poderá conferir nos finais de semana seguintes. * Texto extraído do portal da prefeitura do Recife - acessando em 17 de setembro de 2013:





SEGUNDA IMPRESSÃO (Projeto Basculante). Intervenção gráfica aplicada desde 2014 na porta de entrada de vidro do complexo Museu Homem do Nordeste e Cinema do Museu (Fundação Joaquim Nabuco - Sede, Recife). O trabalho faz parte da pesquisa que investiga os elementos gráficos do ambiente arquitetônico da cidade para produção de desenhos, de modo a evidenciar texturas e particulares da cidade. Trata-se de um processo artístico que busca a ampliação da experiência perceptiva através do imaginário coletivo ligado a cultura material urbana.



APÊNDICE


POR CLARISSA DINIZ, 2006.

sair com malas de palavras, adjetivos. Ela

PARA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL “VITRINES”

é por demais degenerada para facilmente permitir-se a isso.

UMA CARTA, TALVEZ

É-me até complicado falar de obras pontuais na exposição dela. Sinto-me impelida a tudo entender como uma coisa só: um ambiente, um sistema de sistemas. Um todo articulado que é, ao mesmo tempo, maior e menor do que a soma das partes. Um corpo de inconclusas significações multi-desenhadas. O encontro de dois

Todos os acontecimentos são improváveis. Para ela, suas obras, como acontecimentos, simplesmente aparecem, manifestam-se como eventos – brotam num só fôlego. De tão acidentais, a ela soam simples e, talvez, óbvias. Não sabe ela que na simplicidade se pode enclausurar o sublime. (ou o sabe e finge não sabê-lo?) Que finja ou que não finja, deposita em mim a tarefa de um sentido. Perdoe-me, querida, mas sei logo de minha incapacidade de fazê-lo. A amplitude da simplicidade me amedronta, e, acuada, resta-me somente a declaração de sensações que não sei se chegam a instaurar significações. Difícil, muito difícil penetrar em seu mundo e dele

ecossistemas: aquele que chega e aquele que convida, o público e a obra, o visitante e a artista. O luxo, a beleza, a luz, o brilho: elementos de lascívia que ali estão para seduzir-me, envolver-me.

Não

adianta

prostar-me

diante da obra: a escultura não tem massa, mas um corpo bem maior que o meu; o desenho não tem lugar, não tem moldura, e por isso expande-se além de minha visão; a luz é difusa, e, por sê-lo, está em todos os lugares; o valor simbólico da premiação transcende a faixa, a parede, e a todos e tudo atinge; os plásticos aguardam os corpos que neles reclinar-se-ão e, portanto, só são quando não os estamos mais observando, mas com eles fundidos;


o som não se permite materializar. As

Seu

Midnight

Princess’

Diary,

talvez

obras esfacelam-se. Impossível abarcá-las,

mesmo o diário dela, torna-se artigo de luxo

simbólica e fisicamente, com um abraço. E,

– a intimidade se deixa ostentar. Dentro de

em disseminação, convidam-nos a também

uma vitrine, o diário está à mostra, para ser

escoar.

visto, contemplado, investigado. Todavia,

A experiência subjetiva e diluída do

numa exposição onde há pouco para se

ambiente encontra, contudo, na ação da

enxergar e muito para se perceber de outras

artista, um momento irônico. Ela opõe, à

maneiras que não apenas através da visão,

sincera originalidade de uma vivência, a

onde quase nada há sobre o qual se possa

fetichização da singularidade: organiza o

tomar posse, somente tal diário se coisifica.

lançamento de seu livro; dedica, um a um,

Ele e, de certa maneira, a moça por trás

os múltiplos de sua obra, desmultiplicando-

dele. Em Vitrines, quem mais se mostra é

os.

ela. Como o centro de seu próprio universo,

Numa atitude de delicioso contraste,

nos convida a penetrar num ambiente que

ela nos vende, em verdade, não só a sua

é muito mais ela do que os objetos que o

assinatura mas, mormente, a prova de

compõem. A vivência que temos do seu

que, em algum momento, já estivemos a

ambiente é, no entanto, sentida não apenas

ela relacionados, pois aquilo que compõe

pelo lado de fora da vitrine, mas também

o livro, como toda a exposição, também se

pelo seu interior – não somos observadores,

desfará. Restar-nos-á a capa que sugere

mas partes integrantes.

que ali um dia houve um conteúdo, mas,

E então eu agora percebo que, mesmo

sobretudo, a presença dela em interação

antes da exposição, este texto já incorpora

conosco (as palavras que ela nos dedicou).

o espírito ostentatório e

Da mesma forma como nos concede a

exposição dela. Ora, mas que raios de texto

possibilidade

é este que põe na artista o sentido da obra?

de

tomarmos,

para

nós

mesmos, numa vivência, a sua obra, ela toma a obra dela para dentro de si, torna tudo ela.

fetichizador da


POR CLARISSA DINIZ, 2010. PARA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL “ARQUEOLOGIAS DO PRESENTE”

ARQUEOLOGIA DE UM PRESENTE CONTÍNUO Talvez, dentre as diversas crises que a arte

sentido, o presente reinventa a história na

tomou para sim ao longo do último século,

ânsia de reiventar a si próprio, adensando-

aquela que, por sua vez, mais tenha

se de passado e futuro. Arqueologias do

tomado Bruna Rafaella Ferrer, seja a da

Presente é uma das invenções.

representação. Inevitalvemente, com ela,

Mesmo no namoro com a ciência, em

também uma crise do tempo e do espaço.

seu desenrolar por entre o “espaço” da

Juntas, estas crises, colocam em xeque as

arte, essa arqueologia se dá num método

definições de passado, presente e futuro. E,

necessariamente processual, num gerúndio

no cada vez mais inchado tempo presente,

prolongado que, quando desenho, ocupa

talvez assim o problema da representação

paredes e tempo. Se, de um lado, nas

do passado (como do futuro) se faça

fotografias

mais

e

presente, a artista “obedece” à metodologia

experiências de representação precisam se

científica de isolamento do objeto de seu

instaurar, colocando em contato instâncias

sistema (ambiente) como forma de análise

espaço-temporais

do mesmo, por outro lado, nos desenhos,

evidente.

Infindas

estratégias

outrora

apartados

por uma historicidade positivista. Nesse

Bruna

da

série

promove

arqueologias

um

do

esbanjamento


anticientífico, repleto de subjetividade.

de procedimentos lingüísticos distintos, o

À aparente objetividade dos registros

corpo não se esquiva ao combate. Assume

de uma arqueologia coletiva e social,

a crise da representação, do espaço e do

resultado da surpresa diante de imagens

tempo, e o vivencia também no caminho

invisíveis que se revelam para o olhar

e no olhar, em pele e pressão. Diante do

atento no cotidiano urbano homogêneo

problema da representação, a experiência

e anestesiante – imagens de vestígios

– e as verdades – da materialidade surge

de óleo, marca de pneus, impressão

como um respiro possível e, para além de

das grades, etc –, é somado um sujeito

uma leitura racionalista (e representacional)

que não se quer ocultar por trás de sua

da própria arte, Bruna Rafaella Ferrer nos

própria representação, um sujeito que

faz ver que, mesmo que apenas por alguns

problematiza inclusive as estratégias de

instantes, talvez a parede guie o lápis que

representação que criou para si. Nesse

guia o braço que desenha sem saber o que

conflito – drama do indivíduo em sua

está fazendo. Sem saber o que se é.

deriva social –, que a artista assume em sua obra também por meio de um embate


BRUNA RAFAELLA FERRER (Vitória de Santo Antão, 1983) vive em Recife. Artista visual, produtora cultural e professora, mestre em artes visuais pela Faculdade Santa Marcelina (FASM-SP, 2011). Graduou-se em Licenciatura em artes plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-PE, 2007). Desde 2006 participa de exposições como artista, arte-educadora e idealizadora de projetos em artes visuais, dando ênfase na pesquisa artística à duas frentes de trabalho, uma relativa às questões do espaço urbano e outra à linguagem do desenho. Fez parte de alguns coletivos de artistas em Recife, como o Branco do Olho (2006-2009) e A Firma da irmã de Irma (20072009), e em São Paulo, o grupo artístico Coletivo Comestível (2012-2014). Atualmente cursa doutorado em Design na Universidade Federal de Pernambuco, fazendo parte do grupo de pesquisa i! Laboratório de Inteligência Artística (CNPq), coordena o grupo de desenho e performance Risco! (Recife-PE) e integra o Conjunto 301, ocupação artística colaborativa no Edifício AIP. Em 2017, criou a editora Inteligência Sensível e lançará o aplicativo de geolocalização Guia Comum do Recife, baseado no livro colaborativo homônimo idealizado e produzido em 2015. Das exposições e projetos que realizou destacam-se:

Individuais: Entidades Gráficas (Projeto Fachada V Museu Murillo La Greca Recife, 2012); Arqueologias do presente (Sesc Casa Amarela, projeto Vias de Arte - Recife, 2010); Vitrines (Atelier Branco do Olho, SIC - Lei de incentivo à cultura - Recife, 2006).


Coletivas/colaborativas: Exposição PUBLIQUE-SE! de livro de artista (Prêmio na categoria virtual). Museu da Cidade do Recife, Recife, 2016); Guia Comum do Centro do Recife – Arqueologia do presente (Publicação artística colaborativa. Projeto aprovado pelo FUNCULTURA 2014, Recife 2015); Receitas - Coletivo Comestível. (Museu Homem do Nordeste, Recife, 2014); Caminhos de Mariani (Sesc Ler Belo Jardim, 2013); Na pauta (Programa de performances. Galeria Janete Costa do parque D. Lindu, Recife, 2013); Corpo.Barro (Sesc Ler Belo Jardim, 2013); TEMPO FORTE (Residência artística Obras em Construção da Associação Cultural Casa das Caldeiras/MinC - São Paulo, 2012); DESIGNO (Projeto aprovado pelo SIC municipal 2010, Galeria Dumaresq, Recife, 2010); XIX Festival de Inverno de Garanhuns (Casa Galeria Galpão, Garanhuns, PE, 2009); PARE OLHE ESCUTE (Estações de metrô, Funcultura - Lei de incentivo à cultura - Recife, 2009); Condomínio do Branco do Olho (individual simultânea aprovada pelo SIC 2008, atelier Branco do Olho, 2009); Fora do Eixo – Precipitações, mesa 4 (performática) “Mesa” (Museu Nacional – Brasília, 2008); IX Bienal do Recôncavo (Centro Cultural Dannemann – São Felix, Bahia, 2008); SPA das artes (bolsa de produção Semana de artes visuais do Recife, 2008); XVII Festival de Inverno de Garanhuns (Garanhuns – PE 2007); Catálogo Dois Pontos, (mostra virtual, desde 2007); Curta Domingo no MAMAM, mostra de vídeo (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, 2007); SPA das artes (bolsa de produção. Semana de artes visuais do Recife, 2006). CONTATOS • bruna-rafaella.blogspot.com • brafaellaster@gmail.com 55 81 30492683 • 55 81 99508603


BRUNA RAFAELLA FERRER bruna-rafaella.blogspot.com • brafaellaster@gmail.com 55 81 30492683 • 55 81 99508603


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