#Carta ao leitor
Editorial
BEM VINDO A
primeira edição da Factual Design é mais do que especial, nós preparamos uma seleção de matérias que abrangem as principais áreas do design. As seções abarcam uma multiplicidade de temas do mundo do design. A nossa busca é de produzir uma revista na qual imagem e texto se complementam. A imagem representa o fragmento, o instante, a síntese das ideias. O texto pressupõe mudança, relata o tempo e evolução. A partir de uma ideia, os processos que levam a criação norteiam o projeto e dão significado a ele. A Factual vem unir o relato e a imagem, o fato e design. Nesta primeira edição e nas muitas que virão, você encontrará seis seções (Crie , Imagine, Conecte, Inspire, Projete e Relembre) com assuntos que permeiam todas as áreas do design e criam uma conexão.
Henrique Lindbergue Santana Editor Henriquesantana@factualdesign.com
Editorial
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#Créditos
COLABORADORES
Bruno Lindbergue
Graduando em Design pela UFPE. Começou a desenvolver layout e interfaces no curso técnico de multimídia em jogos digitais e hoje atua também na área de design gráfico e editorial.
bruno.lindbergue.silva@gmail.com
Design & Co. E D I T O R A
A revista Factual Design é uma publicação fictícia para a disciplina de Design Editorial, da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Todas as imagens e matérias foram adquiridas pela internet, tendo assim o seu uso restrito apenas para fins acadêmicos. É TOTALMENTE PROÍBIDA A CÓPIA E A DISTRIBUIÇÃO NÃO AUTORIZADA DESTE MATERIAL.
Bruno Silva
Gabriel Santana
bruno.r2h@gmail.com
gabrielfelipesantana@gmail.com
Granduando em Design pela UFPE, estudou Design de Produto pela UNIFI, Itália. Atua nas áreas de Design Gráfico e Design Editorial. Além de tudo isso, se interessa por artefatos digitais.
Graduado em Design Gráfico pelo IFPE e graduando em Design pela UFPE, atua na área de Design Gráfico e Editorial, mas tem uma queda por Design da Informação e Hipermídia.
Editor e Diretor Responsável: Henrique Lindbergue Santana Diretor executivo: Bruno Silva Diretor Editorial: Gabriel Silva Responsável: Bruno Lindbergue
INTERNET www.factualdesign.com.br Gerente: Bruno Lindbergue Equipe: Bruno Lindbergue, Bruno Silva, Gabriel Santana
REDAÇÃO Editor: Gabriel Santana Redação: Gabriel Silva Editor Criativo: Bruno Lindbergue Chefe de Arte: Bruno Silva Editor de Arte: Bruno Silva
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Crie 22 ILUSTRAÇÕES DE LOISH 06 A BELEZA QUE VENDE A “mágica” da manipulação de imagens por softwares de edição
12 O STORYTELLING
Aprenda você também o incrível método de como contar histórias
20 PAINEL SEMÂNTICO
Transformado o modo criativo e abordado o mundo evolutivo da criatividade
Conheça o seu incrível talento em pintura digital que influencia vários ilustradores
30 DICAS DE CRIATIVIDADE Confira as ótimas dicas do Bill Watterson, o criador de Calvin e Haroldo
32 PORTFÓLIO
Os trabalhos multicoloridos do grande designer Adhemas Batista
36 KARIM RASHID
Conheça os traços sofisticados dos produtos desse designer egípcio
Projete 42 DESIGN THINKING Métodos que auxiliam no processo criativo do profissional de design
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56 SOUNDCLOUD
Visitamos a Startup para descobrir os seus planos para produtores de áudio e podcast
DESENHE NO AR Com a caneta 3D é possível produzir esculturas e itens de decoração
50 LIXO EM LUXO
A marca dos irmãos Freitag transforma lona de caminhão em bolsas sofisticadas
52 CHEGA DE ACIDENTES
Escritório americano criou uma caneca impossível de ser derrubada
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NOVIDADES APPLE Listamos os lançamentos e especulações da empresa para o ano de 2015
66 TREINE SUA MENTE
Saiba como treinar a sua mente para identificar oportunidades de negócio
69 SAÚDE E AMBIENTE
Conheça a inovadora escova de dentes que não precisa ser trocada
72 PHILIPPE STARCK
Conheça o francês e seu marcante design luxuoso e elitista
74 A BAUHAUS
Conheça famosa escola de artes que hoje é referência mundial
76 CADEIRAS ICÔNICAS
Veja as nove cadeiras icônicas que marcaram a história de design e quem as criou
Crie
A BELEZA QUE VENDE
A BELEZA QUE VENDE Imagens manipuladas por softwares de edição sempre despertam o interesse e a curiosidade das pessoas, afinal trata-se de uma “mágica” capaz de transformar qualquer registro em algo aprimorado, muitas vezes chegando a um resultado quase que utópico.
MAKE ME BEAUTIFUL Recentemente, um projeto da jornalista Esther Honig ganhou notoriedade na internet. Usando o Fiverr, um site de freelancers, Esther contratou profissionais de vários países e enviou-lhes uma foto sua com o seguinte pedido: make me beautiful. O projeto, intitulado Before & After tinha como objetivo avaliar a estética padrão em culturas diferentes, mas o resultado obtido revelou algo mais: a beleza natural está em extinção.
MANIPULAÇÃO DIGITAL Imagens manipuladas por softwares de edição sempre despertam o interesse e a curiosidade das pessoas, afinal trata-se de uma “mágica” capaz de transformar qualquer registro em algo aprimorado, muitas vezes chegando a um resultado quase que utópico. O uso desses programas por fotógrafos e designers é uma mão na roda e, mesmo quando utilizado apenas para corrigir o trivial (exposição, saturação,
contraste, e algumas falhas técnicas), já produzem resultados satisfatórios. No entanto, em um mercado onde imagem é tudo, não é raro ultrapassar os limites da manipulação e criar falsas promessas ou atrocidades.
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AO LONGO DOS SÉCULOS Avaliando um pouco os padrões de beleza ao longo dos séculos, selecionamos uma obra em especial do pintor italiano Sandro Botticelli: o nascimento de Vênus. Conhecida na Grécia como Afrodite, a deusa do amor e da beleza, Vênus é retratada na pintura como uma graciosa mulher nua com cabelos ruivos ao vento mas bem diferente dos padrões de beleza da atualidade. Pintores de várias épocas retrataram a mulher com um corpo volumoso nem sempre curvilíneo. Com seios naturais e gordurinhas localizadas, eram desprovidas de maquiagem e cabelos milimetricamente organizados. Já os homens sempre foram representados com corpos atléticos que denotavam a sua virilidade. E isso é algo que prevalece até os dias de hoje.
PADRÕES DE BELEZA ATUAIS O padrão de beleza feminino mudou ao longo dos séculos. O ideal de beleza vende. Afinal, quem não se interessa pelo o que é bonito? E o mercado publicitário explora esse interesse à exaustão. Marcas de roupas, acessórios, joias e revistas usam e abusam de recursos de manipulação de imagens para deixar seus modelos com rostos e corpos tão perfeitos que se tornam inalcançáveis para a maioria dos mortais que são, diga-se de passagem, seu público-alvo. Sendo assim, não é raro acontecer uma falta de identificação por parte do consumidor e isso tem sido levado tão a sério que algumas empresas mudaram sua abordagem em relação ao quesito beleza.
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Crie
imagens: Shutterstock
ALGUNS RETOQUES O excesso de perfeccionismo acaba levando à falta de noção e até mesmo de ética por parte de alguns profissionais. Não é à toa que, vendo o consumidor ser lesado, a deputada francesa Valerie Boyer apresentou um projeto de lei em 2009 que instituiria a obrigatoriedade de uma advertência em todas as imagens que passassem pelo Photoshop ou programas similares. Segundo Valerie, essas imagens podem induzir as pessoas a acreditarem em realidades que, frequentemente, não existem. Mais tarde, foi a vez do Brasil apresentar na Câmara dos Deputados um projeto de lei que obrigaria imagens tratadas com Photoshop a virem com a advertência: “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”. Isso eliminaria os excessos de manipulação digital que revistas masculinas promovem nas fotos de suas modelos nuas.
Vender algo é vender uma promessa, mas essa promessa precisa ser cumprida, caso contrário o consumidor se sente lesado e o relacionamento com a marca é prejudicado. O discurso das marcas diz que você é bonito(a) pela roupa de baixo que usa e não porque tem o corpo escultural. Atrai os homens e as mulheres com seu perfume ou desodorante, não pelo rosto angelical. Mas ao ver campanhas estreladas por modelos o consumidor realmente acredita nisso? E eis que acabamos ficando presos a um dilema, uma vez que nem sempre o público se interessa pela verdade nua e crua. Todo mundo se revolta quando a comida vem diferente da foto. Por outro lado, revistas masculinas com fotos de mulheres com estrias e celulites vendem? Corrigir uma modelo (ou um sanduíche) é ético até que ponto?
#INFOGRテ:ICO
STORY TELLING Aprenda sobre como contar histテウrias
A habilidade de contar histórias por meio de imagens, áudios e desenhos, com um conteúdo relevante e de fácil compartilhamento. Muitas instituições de ensino e empresas têm desenvolvido e buscado por essa capacidade nas pessoas, já que se trata de realizar uma boa comunicação e expressão de ideias.
STORYTELLING COMO CONTAR HISTÓRIAS INESQUECÍVEIS QUE SE VENDEM PRATICAMENTE SOZINHAS
Tendência motivada por uma mudança no comportamento do consumidor. Por definição, Storytelling é uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e significa a capacidade de contar histórias por meio de imagens, áudios e desenhos, com um conteúdo relevante e de fácil compartilhamento. Basicamente, o Storytelling forma um método que utiliza de recursos audiovisuais para transmitir uma história que carregue uma imagem boa do seu produto ou serviço. Comumente o Storytelling é utilizado em apresentações empresariais, projetos importantes e nos TEDx, um grupo fundado em 1984, que dissemina palestras e conferências dos maiores nomes em cada área de estudo. É difícil datar a criação do storytelling, mas é sabido que tem milhares de anos, já que contar histórias sempre foi uma característica do ser humano.
A IMPORTÂNCIA DO STORYTELLING PARA O SEU NEGÓCIO
AS 17 MELHORES REGRAS DA PIXAR
PARA CRIAR HISTÓRIAS INESQUECÍVEIS
Crie
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ESSE TAL PAINEL SEMÂNTICO Usado na etapa inicial de um projeto, o Painel Semântico tem transformado o modo criativo das pessoas e abordado com ênfase o mundo evolutivo da criatividade.
Diferente da abordagem quando adolescentes, um painel tem uma representação evolutiva no nosso processo acadêmico criativo, o que era visto apenas como distração, representa o ponto de evolução do pensamento, das ideias, o desenvolvimento para algo bem maior que apenas “distração”. Quando nos deparamos com esse “objeto”, temos a tendência ao pensamento juvenil, “um painel para fotos e recortes”, mas depois isso passa a crescer, o painel simples se torna o local
das suas ideias, a parte de movimentação para o seu aprendizado, e o jeito como é montado também diz muito sobre como ele pode te influenciar. “O painel semântico serve para transmitir certos sentidos de emoção através de imagens, para afunilar a sua transmissão da informação.” – Fonte: Baxter, Mike – Projeto de Produto, Guia prático para designers de novos produtos. O empenho em coleta de informações,imagens e variedade da procura, tudo isso faz menção
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a grande importância que ele terá no seu processo criativo, e o quanto irá te influenciar. Tudo por que o trabalho com métodos visuais tem passado a ser necessário no campo criativo, em geral, a descrição verbal tornou-se algo insuficiente, visto que a divergência no que é dito é bem maior do que, no que é mostrado, às vezes não se compreende muito bem a ideia do outro, já visualmente, isso é desenvolvido com muito mais estímulo. imagens: Shutterstock
LOISH
Imagem: loish.net
Imagine
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LOISH Por dentro do mundo de Lois Van Baarle. Quem é Loish? Nome: Lois Van Baarle Nasc: 11 de outubro de 1985 Nacionalidade: holandesa Contato: info@loish.net
“
Eu tenho desenhando desde o dia em que eu pude segurar um lápis, e comecei a aprender pintura digital por conta própria em 2003. Embora eu tenha nascido na Holanda e ter nacionalidade holandesa, eu já morei em várias partes do mundo, inclusive os Estados Unidos, Indonésia, França e Bélgica. Após terminar o ensino médio em 2004, eu estudei animação em Gante (Bélgica) por um ano e então voltei para meu país de origem para estudar animação em Hogeschool voor de Kunsten Utrecht (HKU), situada em Hilversum. Atualmente sou uma ilustradora e animadora freelancer vivendo em Utrecht (Holanda) e morando com meu namorado e companheiro e também animador, Arjen Klaverstijn.
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Imagens: loish.net
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Imagine
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Imagens: loish.net
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Imagine
Imagem: loish.net
Imagem: Divulgação
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Imagine
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1. Você tem que se perder em seu trabalho
3. Faça bonito
“Minha história em quadrinhos foi a maneira que eu explorei o mundo e minhas próprias percepções e pensamentos. Então, para desligar o trabalho que eu teria que desligar minha cabeça. Então, sim, o trabalho era insanamente intenso, mas esse era o ponto para fazê-lo.”
“Meu conselho foi sempre desenhar cartoons por amor aos desenhos, concentrar-se na qualidade e ser fiel a si mesmo. Além disso, tente lembrar-se de que as pessoas têm coisas melhores para fazer do que ler o seu trabalho. Então, pelo amor de Deus, tente seduzi-los com um pouco de beleza e diversão.”
2. Crie para si mesmo
4. Cada meio tem poder
“Sinceramente eu tentei esquecer que havia uma audiência. Eu queria manter a tira pequena e intimista, como eu fiz isso, então meu objetivo era apenas para fazer a minha esposa rir. Depois disso, eu iria colocá-la para fora, e o público pode aproveitá-la ou deixá-la.”
“A história em quadrinhos leva apenas alguns segundos para ser lida, mas ao longo dos anos, ela cria surpreendentemente uma profunda conexão com os leitores. Acho que esse aspecto despretensioso do dia a dia é uma fonte de poder.”
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Inspire
Desde criança, eu sempre amei desenho em papel, especialmente quadrinhos, mas foi aos quinze anos, em 1996, que eu comecei a minha carreira autodidata como designer gráfico. Desde então, tenho desenvolvido um estilo visual distinto que permitiu muita divulgação e publicidade, além do reconhecimento na área do Design. Já fui citado pela Computer Arts UK Design of Decade Edition como “Liderança para a proeminência de designers gráficos brasileiros e latino-americanos”, eu tenho trabalhado com algumas das maiores marcas do mundo e principais agências de todos os cantos do mundo. Alguns de meus clientes incluem: Absolut Vodka, Adidas, CocaCola, FIAT, Havaianas, Hyundai, Kappa, Mercedes Benz, Micro-
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soft, Nestlé, Nike, Nissan, PepsiCo, P&G, Puma, Sony, Toyota, Unilever e a lista continua... Meus prêmios incluem uma Cannes Advertising Young Creative Award em 2003, Cannes Gold Lion em Design, em 2009, duas estátuas de ouro no Festival Internacional de Londres, e eu fui honrado como o único artista do Brasil a fazer parte do projeto Coca-Cola Remix em 2007. A obra de arte a partir do projeto Coca-Cola Remix tornou-se o símbolo da campanha e foi incluído na Computer Arts UK of Decade Edition (2000-2009). Eu também tenho a honra de ser o único designer do mundo a ter projetos apresentados como temas de desktop para Windows 7 e 8. Em 2011, fui convidado pela PepsiCo para ilustrar os rótulos de uma série
artística para Iced Tea Fruit Punch. Minhas ilustrações do rótulo foram lançados em um anúncio de SuperBowl e impresso em latas de edição limitada, que foram vendidos em todo os Estados Unidos e nas maiores redes de lojas do país. Sobre o meu slogan “Estou Vendendo Cores”, eu ofereço a minha visão como um diretor de criação, bem como apresento uma grande habilidade em design, ilustração, tipografia e fotografia. Meu trabalho é amplamente reconhecido pela sua vivacidade e cores. Em cada peça, pretendo criar arte viva que vai brilhar mais grosso ambiente corporativo. Ousado e glorioso como um carnaval brasileiro, meu trabalho decorre de diferentes influências dentro da cultura pop e estilo de vida urbano.
Imagens: Adhemas Batista
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Inspire Karim Rashid é um dos designers mais prolíficos de sua geração. Mais de 3000 projetos em produção, mais de 300 prêmios e trabalhos em mais de 40 países atestam que Karim já é uma lenda do design. Seu hall de projetos premiados incluem bens de luxo para Christofle, e Alessi, produtos democráticos para a Umbra e 3M, móveis para Bonaldo e Vondom, iluminação para Artemide e Fabbian, produtos de alta tecnologia para Asus e Samsung, design de superfície para Marburg e Abet Laminati, identidades visuais e embalagens.
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O toque de Karim se expande além de produtos para interiores, como o restaurante Morimoto, Philadelphia; Hotel Semiramis, em Atenas; Hotel Nhow, em Berlin; Estação de Metro Universita, Nápoles, bem como exposições de design para o Deutsche Bank e Audi. O trabalho de Karim é destaque em 20 coleções permanentes e ele expõe arte em galerias de todo o mundo. Karim é um vencedor perene dos prêmios Red Dot, Chicago Athenaeum Good Design, I.D. Magazine Annual Design Review e IDSA Industrial Design Excellence. Ele é frequentemente convidado para ministrar palestras em universidades e conferências por todo o mundo, divulgando a importância do design na vida cotidiana. Ele possui doutorado honorário da OCAD, Toronto and Corcoran College of Art & Design, em Washington. Karim tem sido destaque em revistas e livros, incluindo Time, Vogue, Esquire, GQ, Wallpaper, e muitos mais. Em seu tempo livre, Karim flerta com a arte, moda, música e está determinada a tocar criativamente todos os aspectos da nossa paisagem física e virtual. Imagens: karimrashid.com
Projete
#CAPA
DESIGN THINKING MÉTODOS E PROCESSOS
U
ma introdução para que possamos entender melhor do que se trata e assim compreender mais facilmente a aplicação de cada ferramenta.
O designer é um dos profissionais mais adequados para entender as maneiras de fazer com que as pessoas se sintam melhores com relação ao mundo a sua volta pois todos os projetos de design são voltados para o ser humano e a busca melhorar a sua interação com o ambiente que o cerca. Nós designers temos um olhar apurado para problemas comuns em nosso cotidiano, seja um determinado produto que poderia ser melhor, uma marca que poderia transmitir mais emoção ou um web site que poderia ser melhor estruturado. Tudo isso com a intenção de facilitar e melhorar a vida do usuário final. E é baseado nesse pensamento que surge o Design Thinking, que busca utilizar a maneira de pensar do designer para solucionar diversos problemas, especialmente no ambiente empresarial.
Projete
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#CAPA O designer se utiliza de uma maneira de pensar que é pouco comum no ambiente empresarial, chamado de pensamento abdutivo. Isso significa que no Design Thinking o designer faz uma análise profunda de um determinado problema para conseguir diagnosticar melhor a causa e encontrar uma solução Exemplo, se você projetou um web site, e o desenvolveu de forma correta em termos de programação e diagramação, porém ao avaliar estatísticas da a navegação do site você identifica que o usuário final está
tendo diversos problemas para realizar algumas atividades triviais no web site. Muitos designers acabam indo para o caminho comum, tentando resolver o problema baseado em “achismos” ou seja ele pensa “eu acho que eles não estão conseguindo realizar essas tarefas por causa disso ou por causa daquilo”. O Design Thinking pode então ser utilizado para resolver esse problema, mas como? É simples, depois de avaliar o problema, o designer então vai apontar algumas hipóteses de fatores que estariam gerando o problema.
Depois de fazer essa avaliação o designer então irá propor um método de observação ou avaliação, ou seja, uma das ferramentas do Design Thinking. Aplicando essa ferramenta, ele então irá ter uma avaliação mais profunda do problema, das reações do usuário e dos fatores causadores do problema. É importante mencionar que o Design Thinking oferece uma vasta série de ferramentas que irão apontar caminhos para a solução dos determinados problemas. Não necessariamente ele será a solução.
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O Design Thinking oferece uma série de ferramentas que irão apontar uma série de caminhos para a solução dos problemas.
imagem: Shutterstock
Voltando ao exemplo, com o Design Thinking você pode identificar que o problema seja a quantidade de passos que o usuário realiza para cumprir uma determinada tarefa. Então você poderá pensar em soluções, pode diminuir o número de passos, pode manter o número de passos mas facilitar sua execução etc, as opções de solução são infinitas. Percebe como o Design Thinking leva você a ter uma visão mais profunda do problema? tas vezes não é possível cumprir todas essas etapas linearmente.
Não apenas de maneira superficial mas conhecendo a sua verdadeira causa. Todo projeto deve passar por algumas fases até que chegue à sua conclusão, essas fases algumas vezes são flexíveis, ou seja, a ordem de algumas etapas pode ser alterada e algumas podem até mesmo ser descartadas, não é o ideal mas na vida real muicação bem resumida mas bem bacana sobre o que é o Design Thinking, dá uma olhada.
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Projete
#CAPA Quais as fases do desenvolvimento de um projeto? FASE 1
Planejamento, é aqui que são avaliados os primeiros parâmetros do projeto e onde será organizada a sua estrutura e a forma como irá se desenvolver.
FASE 2
Exploração, é aqui que serão listados possíveis implicações no projeto , nessa fase também são levantados dados que poderão ser utilizados para encontrar soluções para os problemas identificados.
FASE 3
Conceito, aqui também é a hora de realizar as prototipagens do projeto. Essa fase pode realizar atividades de design participativo para sustentar a elaboração do conceito.
FASE 4
Refinamento do projeto, é nessa fase também que são produzidas as peças que foram definidas na etapa de criação do conceito, por exemplo, identidade visual, web site, materiais de ponto de venda etc.
FASE 5
Lançamento e monitoramento do projeto, aqui é feito o acompanhamento dos resultados obtidos com o projeto bem como são prestados os serviços de garantia e a realização de possíveis revisões. imagens: Shutterstock
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DESENHANDO NO AR COM A NOVA CANETA 3D Esculturas e itens de decoração podem ser produzidos facilmente com o objeto.
Em março do ano passado, uma caneta 3D chamada 3Doodler despertou o interesse de vários criativos do mundo, com ela era possível desenhar no ar com uma tinta de plástico, uma nova categoria de impressões 3d. A ideia do projeto foi tão bem aceita que atingiu uma marca de US$ 3,2 milhões de dólares pelo kickstarter,site de financiamento coletivo para projetos.
Nesta semana foi a vez do surgimento da Lix, uma caneta, e tem chances de comercialização. Em apenas 2 dias de campanha no kickstarter, a nova caneta já arrecadou, cerca de R$ 1 milhão de reais. O estimado para desenvolver o projeto era 30 mil libras em um prazo de 30 dias. O pacote no kickstarter mais em conta custa 92 libras, com 3 sacos de recarga plástica.
Além da onda favorável para tecnologias de impressões 3D, a nova caneta difere de sua concorrência justamente por ter investido em praticidade, ela é bem menor, leve, funciona com cabo usb e é feita de alumínio.
NOVO BRINQUEDO Com todo o boom gerado, também não seria uma novidade se uma grande empresa comprasse a ideia e a produzisse em larga escala, o que diminuiria o preço e poderia ser mais acessível, tornando-se um novo brinquedo para Designers e Desenhistas. imagens: LIX
transformando o lixo em
LUXO
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A GRANDE IDEIA DOS IRMÃOS FREITAG Conheça a marca que cria bolsas modernas feitas com lonas velhas de caminhão.
imagens: freitag
Tudo começou em 1993, quando os irmãos designers Markus e Daniel Freitag estudavam como criar uma bolsa resistente, impermeável e funcional. O objetivo era poder levar de bicicleta seus desenhos sob o clima chuvoso da Suíça. Um dia, olhando pela janela de seu apartamento, Markus teve um insight. Entre tantos carros do mesmo tom que passavam pela rua em frente, as cores vivas da lona de um caminhão se destacaram. Ali estava a solução. Juntos, os dois irmãos criaram uma bolsa reaproveitando lonas usadas, câmaras de pneu de bicicleta velhas e cintos de segurança recuperados. O protótipo foi testado por um entregador ciclista.
Em um roteiro comum a muitos negócios nascentes, os primeiros clientes foram amigos. Depois, amigos de amigos. AFreitag possui mais de 470 lojas ao redor do mundo, em cidades como Berlim, Hamburgo, Viena e até Tóquio. Mas a produção continua toda na Suíça, com cerca de 160 funcionários trabalhando na sede. Uma curiosidade é que o protótipo humilde e artesanal que deu início à empresa se tornou referência em design. A peça original está em exposição no MOMA, em Nova York, e no Museu de Design de Zurique. Mas mesmo virando item de museu, ainda tem muitos novos capítulos por vir na história da Freitag.
Projete
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UMA CANECA QUE NUNCA CAI? imagens: mightymug
A Mighty Mug é uma caneca que não pode ser derrubada, criada por Jayme Smaldone e sua equipe de engenheiros mecânicos e designers industriais, podendo ser a salvação dos seus cafés diários e, mais ainda, dos trabalhos e documentos importantes deixados sobre a mesa. O produto funciona por meio de um sistema chamado de Smartgrip, parecido com as ventosas, suportes que grudam em qualquer lugar, evitando assim a queda e possíveis acidentes.
Segundo o fabricante, a tecnologia da aderência é totalmente única e cria uma câmara de ar super poderosa na parte inferior do copo térmico, mas que ainda assim é facilmente liberado quando você precisa. Os desenvolvedores contam que a ideia para a Mighty Mug (“caneca poderosa”, em tradução livre) surgiu logo após que um dos computadores do escritório de design foi danificado por uma bebida. Para criar o produto, os americanos analisaram o
Escritório de design em Nova York criou uma caneca impossível de ser derrubada. poder de aderência a superfícies de animais como iguanas e polvos. O primeiro modelo foi lançado em 2013 e agora os responsáveis pretendem lançar novidades até outubro, por meio de financiamento no Kickstarter. O projeto já ultrapassou os 10 mil dólares necessários, arrecadando mais do dobro do valor.
Por dentro do SoundCloud Visitamos a startup em Berlim para descobrir o que planejam para os produtores de áudio e podcasts
Quando cheguei ao escritório do SoundCloud em uma friorenta tarde de dezembro, os termômetros marcavam seis graus e um infográfico na recepção contava 79 mil uploads por minuto. Desde junho de 2014, a plataforma de áudio criada pelo sueco Alexander Ljung tem sede no Factory, um centro de empreendedorismo nos moldes do Vale do Silício que surgiu para fomentar a frutífera cena de startups de Berlim. Aguardo tomando uma água com limão. Quem nos recebe com disposição é Andy Carvell, responsável pelo “crescimento internacional” do serviço. Sua missão é fazer uma turnê pelo escritório em não mais que trinta minutos. As únicas
restrições são: sem fotos nas áreas de trabalho ou perguntas sobre projetos futuros. Alguns dias antes desta visita, a startup recebera um investimento de 150 milhões de dólares e com o valor alcançou o primeiro bilhão em sete anos de existência. Os funcionários sorriem pelo caminho e em alguns momentos respondem perguntas como se fizessem parte de um musical orquestrado. Passamos pela área administrativa e questionamos o número de brasileiros trabalhando na empresa. “Não o suficiente”, vira o sorridente assistente de RH. Atento, um português responde do meu lado direito: “15”.
A PRINCIPAL MATÉRIA PRIMA DO ESCRITÓRIO É MADEIRA. DO LOGO ÀS PORTAS DE ARMÁRIOS, MÓVEIS E MURAIS.
Conecte
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LOCALIZADA NO BAIRRO DO MITTE, O PRÉDIO DO SOUNDCLOUD FAZ FRONTEIRA COM UM DOS PEDAÇOS REMANESCENTES DA CORTINA DE FERRO. A EMPRESA ESTÁ DO ANTIGO LADO ORIENTAL E TEM COMO VIZINHA O MAUER MEMORIAL, QUE REÚNE INFORMAÇÕES SOBRE VÍTIMAS DA DIVISÃO POLÍTICA DO PAÍS A sensação é de que uma vez lá dentro, você nunca mais vai sair. No espaço criado pela KINZO, mesmo escritório de arquitetura do Airbnb, as salas atendem a todas as possíveis demandas do funcionário. Tem espaço de amamentação para as mães, sala da soneca, aulas de Yoga, horta, mesas de ping-pong, lareira, oficina de marcenaria e estúdio. Além de cabines telefônicas individuais à prova de som pra quem quer conversar com a família do outro lado mundo. São 15h, os espaços recreativos estão vazios, mas as mesas de trabalho cheias. “O uso é livre, podemos organizar nossos horários para aproveitar”, justifica Andy. Chegamos à cozinha, onde a oferta é farta e gratuita. Entre as opções, estão refeições preparadas por chefs duas vezes por semana, cereais finos, salgadinhos e doces. Cobiço um bolinho de Natal ardentemente, estava sem almoçar. “Aqui tem cerveja, refri-
gerante, vinho, suco. Quer beber alguma coisa?”, pergunta com a porta de uma das quatro geladeiras aberta. No mesmo ambiente, outro encontro. Uma coordenadora de comunidades que conta um pouco sobre o projeto que a empresa realizou no Brasil no ano passado. Na época, uma ação no Facebook incentivou produtores musicais a compartilharem suas faixas. Andy afirma que estão atentos ao mercado brasileiro. “Sabemos que a nossa base de usuários é grande e sempre acompanhamos o que estão produzindo”, comenta generalista. Perguntamos se a empresa seguiria os passos do Twitter e do Google e abriria um escritório no país. “Os critérios para abrir um escritório em outro país são bem variados, mas porque não?”, sorri. Quero falar mais sobre os investimentos em podcasts e ele me orienta a realizar uma conferência com Jim Colgan, Head of Audio (um cargo que não consigo traduzir sem soar
careta). Ele é de San Francisco, mas estava em Nova York. Qual é o plano para recompensar os produtores de conteúdo? Para introduzir o assunto, Colgan comenta os principais projetos que a startup desenvolveu nos últimos três anos. Durante este período, um dos investimentos em podcasts foi relacionado às rádios públicas americanas, uma rede que reúne cerca de 900 radiodifusoras e é conhecida como NPR. Ex-repórter da BBC, Jim era um entusiasta do rádio desde a faculdade. “Trabalhava como freelancer quando cheguei aqui e descobri o que era rádio pública através da minha irmã, que me apresentou a um programa chamado “This American Life”. Pensei o quanto era incrível ter uma experiência de storytelling como essa. Ver que era possível ter aquele nível de envolvimento com a história”, introduz.
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VISTA DO ESCRITÓRIO ASSIM QUE ELE FICOU PRONTO, EM 2012, PROJETO DOS ARQUITETOS DA KINZO. O ESPAÇO ERA UMA ANTIGA CERVEJARIA DE QUATRO MIL METROS E ATUALMENTE TEM 150 FUNCIONÁRIOS, MAS PODE ACOMODAR ATÉ 350.
OS MÓVEIS CRIADOS PARA O ESCRITÓRIO SÃO MULTIFUNCIONAIS. NA FOTO, A RECEPÇÃO.
O ESCRITÓRIO CONTA COM UMA PEQUENA BIBLIOTECA. NA PRATELEIRA, ALGUNS LIVROS DE DESIGN E REVISTAS ALEMÃS
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“Meu Primeiro Trabalho Para O Soundcloud Foi Usar A Minha Experiência Com As Rádios Públicas Para Convencêlas A Experimentar O Digital.” Para expandir ainda mais a base de podcasters nos Estados Unidos, outro esforço do SoundCloud foi investir em comédia. “Era algo que não tinha muita experiência, mas logo percebi o quanto era importante no universo da rádio”, explica. “Trabalhei muito com comediantes para buscar uma nova audiência no áudio. Oferecemos uma voz que eles nunca tiveram antes. Então pegamos grupos de standup comedy, como o Earwolf e o humorista Kevin Smith. E tem sido demais ver que eles estão fazendo sucesso”, conta. Os dois projetos funcionam como base para testar novas formas de rentabilizar a plataforma. “Queremos ajudar nossos criadores a conseguir dinheiro com o que produzem. O primeiro teste foi fazer parcerias entre as empresas e os comediantes. Mas isso foi um começo, é de agosto. Queremos fazer mais neste próximo ano”, explica sem deixar espaço para comentários sobre o futuro. “É claro que quando o formato funciona por aqui, nossa ideia é expandir para outros mercados, como Brasil e Índia.”
“Sou um grande fã de Serial” Sabemos que o primeiro formato de podcast, o audioblogging, surgiu com a World Wide Web lá pela década de 80, e mesmo o formato facilitado pelos gadgets de Steve Jobs é de 2006. No Brasil temos aí o Jovem Nerd e o Braincast (aqui do B9) com pelo menos nove anos de estrada, podcast não é assunto tão novo. Mas porque tanto tem se falado no assunto? A resposta você já deve ter lido na nossa matéria “Serial é o novo Breaking Bad”. “Sou um grande fã de Serial. Eu e mais meio milhão de pessoas esperamos toda quinta-feira para saber quais serão os próximos passos de Sarah Koenig. É realmente um fenômeno, nunca tinha acontecido antes, ele tem evangelizado pessoas”, opina. “É um entretenimento incrível e algo que é verdade. É sobre o assassinato e os efeitos que isso deixou na vida de
Conecte um indivíduo e de uma família. Ao mesmo tempo é sobre lembranças e memória, tem tanta coisa neste áudio. As reações que esses programas causam são o meu principal motivo de dedicação aos ouvintes. Acho que vai reverberar por um longo tempo.” Disponível no SoundCloud, Jim sugere “Startup”. Nela, o criador de “This American Life”, que também participou de “Serial”, Alex Blumberg conta sua trajetória para abrir uma startup de…. podcasts. Os episódios mostram os esforços de Blumberg, que é leigo em business planning, para fazer um pitch para investidores, por exemplo.
“Esta é a melhor hora para ter um podcast” Quando comenta sobre o mercado que trabalha, Jim usa pausas poéticas, fala sobre as oportunidades da mídia que escolheu e sobre o crescimento dos podcasts. E, claro, como o SoundCloud pode expandir as frequências do áudio “em uma plataforma que também é uma rede social”. Para o “cabeça do áudio”, o formato já provou o seu sucesso. “Podcasters e criadores de áudio têm a lealdade dos ouvintes. Vemos isso, por exemplo, quando um podcast entra em campanha no Kickstarter e surge uma comunidade ao redor desse show”, comenta.
“Não Há Hora Melhor Para Fazer Um Podcast. Mesmo Com Tudo O Que Já Existe, O Formato Ainda Está Muito Mais Próximo Do Começo E É Incrível Fazer Parte Disso” Para quem acredita que podcast é só mais uma das formas de consumir informações sobre o mundo, Colgan retruca: “Faz mais que isso. Ele te dá o poder de estar conectado ao mundo sem estar conectado nele. É fascinante como você pode informar sobre a realidade ao mesmo tempo que tira alguém dela. A relação entre ouvinte e criador é muito íntima. Não acho que você tenha isso na TV ou em outra mídia. No final é só você e a pessoa falando dentro do seu ouvido.”
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A NAP ROOM (SALA DO COCHILO) É À PROVA DE SOM E FOI CONSTRUÍDA COM MATERIAL ECO-FRIENDLY.
ESTE É UM DOS MODELOS DE SALAS ONDE TRABALHAM DESENVOLVEDORES E O SUPORTE TÉCNICO
UMA DAS SALAS DE REUNIÃO COM VISTA PARA O BAIRRO DO MITTE. O ESCRITÓRIO AINDA CONTA COM SALAS A PROVA DE SOM PARA LIGAR PARA FAMÍLIA, CANTINHO DO COCHILO E ESTÚDIO DE PRODUÇÃO
iPhone 6
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Imagem: Apple
Reunimos, aqui, os principais rumores e previs천es para a linha de produtos da empresa ao longo do ano.
Conecte
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Imagem: Apple
Apple Watch
A Apple revelou o Apple Watch em setembro e deve começar a vendê-lo no primeiro trimestre de 2015. Vai funcionar como uma extensão da tela do iPhone. No relógio, o usuário vai ver informações dos apps e interagir com eles. Serão três modelos, cada um disponível em dois tamanhos e com diversas opções de acabamento. Diferentes na aparência, eles terão funcionamento idêntico. Nos Estados Unidos, o preço vai começar em 349 dólares.
iPad Pro
O antigo rumor de que a Apple prepara um iPad com tela de 12 ou 13 polegadas não morreu. Esse iPad gigante vem sendo chamado de iPad Pro ou iPad Air Plus. Poderá ter um teclado acoplável, no estilo dos tablets conversíveis com Windows. A revista japonesa Mac Fan diz que ele será lançado entre abril e junho de 2015.
MacBook Air Retina
O MacBook Air com tela Retina, de alta resolução, é um dos produtos mais esperados pelos fãs da Apple. É provável que vire realidade em 2015. Rumores indicam que a Apple está desenvolvendo um modelo de 12 polegadas com tela Retina. Seria um tamanho intermediário entre os atuais, de 11 e 13 polegadas. Deve ser lançado na metade do ano.
Apple TV renovado
O receptor que possibilita exibir conteúdo multimídia da internet na TV – evoluiu pouco desde que foi lançado, em 2007. É possível que, em 2015, esse gadget seja redesenhado e ganhe a possibilidade de rodar jogos, passando a competir com os consoles de games. Também é possível que ele incorpore o HomeKit, componente de software da Apple que permite interagir com outros aparelhos domésticos. Além disso, é quase certo que o Apple TV receba novos canais de conteúdo em 2015.
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iPhone 6s
É certo que a Apple vai lançar uma versão atualizada do iPhone 6, de 4,7 polegadas, em 2015 – provavelmente em setembro. É possível que se chame iPhone 6s e traga atualizações no hardware interno e no sistema operacional, mantendo o desenho do modelo atual. Um dos melhoramentos esperados é uma câmera frontal de maior resolução, capaz de produzir selfies de melhor qualidade.
iPhone 6s Plus
Estimativas indicam que um quarto dos smartphones vendidos pela Apple são do modelo iPhone 6 Plus, de 5,5 polegadas. Como seu irmão menor, o “phablet” da Apple também deve ser atualizado em 2015. Como o iPhone 6, é provável que o 6 Plus ganhe uma câmera frontal mais poderosa para agradar aos adeptos dos selfies. O novo modelo pode se chamar iPhone 7 Plus ou iPhone 6s Plus.
iPhone 6s Mini
O analista de mercado Timothy Arcuri, da empresa Cowen & Company, afirma que a Apple está planejando um novo iPhone de 4 polegadas. O objetivo seria atender à demanda que ainda existe pelos modelos menores do iPhone. Em países como o Brasil, o iPhone 6s Mini seria um sucessor para o iPhone 5c, opção menos cara ao iPhone 5s.
iOS 9
A Apple deve anunciar uma nova versão do iOS, o sistema operacional do iPhone, em junho (ela tem feito isso todos os anos). Ainda não sabemos o que virá. Mas gostaríamos que o iOS ganhasse a possibilidade de criação de múltiplos perfis de usuários, como já acontece no Android. Assim, ficaria mais fácil compartilhar um iPad, por exemplo, entre várias pessoas da família.
Beats Music
iPad Air 3 e iPad mini 4
A Apple tem atualizado o iPad todos os anos. Então, é certo que virão novas edições em 2015, provavelmente em outubro. Apesar de o iPad mini 3 não ter animado os fãs, diversas fontes confirmam que a Apple não desistiu de seu tablet de 7,9 polegadas.
Imagens: Apple
Rumores apontam que a Apple planeja incluir o serviço de streaming de música Beats Music no iOS 9. O Beats Music ainda não está disponível no Brasil, mas pode chegar aqui em 2015. Afinal, concorrentes como Spotify, Deezer e Rdio já atuam há bastante tempo no mercado brasileiro.
Imagem: shutterstock
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Treinando sua mente para identificar oportunidades de negócios Não desista de uma ideia sem antes validá-la. Muitos negócios de sucesso partiram de premissas simples, porém que realmente eram coisas úteis. Nem sempre uma ideia simples é uma má ideia Muitas ideias nascem a partir de problemas, mas o maior erro cometido é que as pessoas desistem pensando ser simples, ou pensando que não precisamos de algo do tipo. Porém uma das maiores dicas que eu posso dar é: não desista de uma ideia sem antes validá-la. Muitas ideias de sucesso partiram de premissas simples, porém que realmente eram coisas úteis.
Inovações a partir de ações do cotidiano Coisas incríveis foram criadas a partir desse conceito. Na minha opinião, quando empreendedores conseguem criar ferramentas/processos que transformam algumas que otimizam ações desnecessárias em 2 ou 3 cliques tem uma grande parte da missão atingida. Hoje os apps, sites e ferramentas em alta são exatamente coisas que facilitam e fazem com que as pessoas ganhem tempo. Você não precisa mais ir ao mercado se não quiser, pode fazer compras por um app e elas chegam na sua casa. Precisa da indicação de um profissional para alguma área especifica? Temos apps que fazem exatamente isso, você pode ver vários profissionais de várias áreas e ainda ver a qualificação deles a partir de votos dos usuários. Precisa de uma diarista? Temos sites onde você pode agendar e escolher uma profissional qualificada e responsável, tudo isso administrado pelo site. Só aqui temos 3 grandes ideias que transformaram ações comuns em ferramentas para ajudar o consumidor de maneira bem simples.
Dando poder de escolha ao consumidor Hoje a maior fonte de informações sobre qualquer coisa é a internet. Sempre que estamos com a intenção de compra de um produto, pesquisamos tudo o que pudermos, isso ajuda na nossa decisão, ou seja, basicamente 80% da nossa compra é com base em informações buscadas e indicação de amigos.
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Conheça a escova de dente inovadora e sustentável que não precisa ser trocada
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Uma pessoa normal utiliza cerca de 300 escovas de dente durante a vida. Os fabricantes brasileiros indicam que uma média de 2,16 escovas foram compradas por pessoa no país apenas em 2013. Mas para onde vão todas as escovas de dente velhas? Para o lixo, é claro. Um produto inovador está tentando mudar essa realidade. É a escova de dentes Goodwell, que não precisará ser trocada nunca. Na verdade, a única coisa que é preciso trocar são as cerdas da escova, que podem ser desencaixadas facilmente do cabo e são biodegradáveis – ou seja, se decompõem na natureza. A iniciativa promete diminuir a quantidade de resíduos sólidos desnecessários que despejamos no planeta e pode ser uma ótima solução para quem quer escovar os dentes de maneira sustentável. A escova de dentes Goodwell sai por U$ 49,99 (cerca de R$ 130) no site do produto e a base da escova pode ser combinada com outros anexos, como um raspador de línguas e até talheres para acampamento.
P
hilippe Starck, Designer francês nascido em 1949, foi influenciado por seu pai, o qual tinha um estúdio que serviu como laboratório para as primeiras experiências de Starck no campo da criação. O francês que estudou na École Nissim de Camondo, já foi diretor de arte do famoso designer de moda Pierre Cardin e criou interiores de locais mundialmente famosos, como o Café Coste em Paris, mas foi com um objeto de uso diário doméstico que ele se tornou cultuado por designers do mundo todo, o Juicy Salif um espremedor de citrinos, com formas pouco funcionais mas que lhe imprimem uma característica decorativa, atípica pra esse tipo de objeto.Ganhador de centenas de prêmios, inclusive o “Oscar du luminaire, France”, Philippe afirma que o Design está morto e por isso procura novos meios de se expressar:
“Design é uma forma terrível de expressão.”
PHILIPPE STARCK E SEU DESIGN LUXUOSO E ELITISTA
Críticas e polêmicas à parte, é irrefutável o fato de que suas criações e contribuições neste meio continuam inspirando profissionais ao redor do mundo e que muitos de seus produtos deixaram de ser funcionais e acessíveis para a grande massa, para se tornarem objetos de coleção e decoração para a elite.
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“O designer pode e deve participar na busca pelo significado, na construção de um mundo civilizado”
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Relembre
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COMO ERA... - Havia uma interligação com todo tipo de arte, até as consideradas “inferiores”, como cerâmica, tecelagem e marcenaria; - Fazia uso de novos materiais pré-fabricados e havia a uma simplificação dos volumes, geometrização das formas e predomínio de linhas retas; - Paredes lisas e, geralmente, brancas, abolindo a decoração; Coberturas planas, transformadas em terraços; - Amplas janelas, em fita, ou fachadas de vidro e abolição das paredes internas (como nos lofts) ...E COMO FICOU
A BAUHAUS E O DESIGN Onde você encontra a influência deles?
Afinal o que foi a Bauhaus? Foi uma escola de artes fundada em 1919 pelo arquiteto Walter Gropius, em Weimar, Alemanha, que unificou disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial. O nome da instituição é a na verdade a junção de “bauen” (“para construir”, em alemão) e “haus” (“casa”). A escola revolucionou o design moderno ao buscar formas e linhas simplificadas, definidas pela função do objeto – um visual “clean”, que você encontra hoje, por exemplo, nos produtos da Apple. Antes de ser fechada
por Adolf Hitler, em 1933, a escola teve três fases, marcadas por diretores, sedes e ênfases diferentes.
“A FUNÇÃO É FUNDAMENTAL” Gropius ficou no comando até 1927. Hannes Meyer assumiu até 1929, com a escola já na cidade de Dessau, e cedeu o cargo a Mies van der Rohe, com a instituição realocada em Berlim. Conheça o legado deles a seguir.
Nas linhas funcionais e “clean” dos produtos da Apple; Em cidades planejadas, como Brasília, Nas obras de Oscar Niemeyer, que sempre privilegiou formas geométricas e cores brancas; Em prédios como o da Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de Janeiro, do Instituto de Arte Contemporânea de SP e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da USP. Também na identidade visual de bandas como Franz Ferdinand.
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Relembre
cadeiras ic么nicas que marcaram hist贸ria
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Criada por Gerrit Rietveld, a cadeira Vermelha e Azul foi criada em 1917 manifesta os princípios do neoplasticismo que pregava formas e cores básicas.
A Hill Chair, do designer escocês Rennie Mackintosh, foi desenhada no início do século 20 mais para ser uma peça decorativa do que um assento.
Marcel Breuer desenhou a Wassily entre 1927 e 1928 quando era professor na Bauhaus. O designer tirou da bicicleta a ideia de usar estrutura tubular de metal na construção de móveis
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Relembre
A Cadeira Barcelona foi projetada por Mies Van der Rohe e apresentada no Pavilhão Alemão para a Feira Internacional de Barcelona em 1929.
A cadeira Panton de Verner Panton foi porduzida em 1967 é um dos ícones da pop art.
A Garden Egg Chair, de Peter Ghyczy, foi projetada em 1968 e destinada para uso externo
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A Wiggle Chair foi criada em 1972 pelo designer Frank Gehry e é toda de papelão.
A Egg Chair é uma criação de 1956 de autoria do arquiteto dinamarquês Arne Jacobsen
A Aeron Chair criada por Bill Stumpf e Don Chadwick em 1994 para a Herman Miller. A poltrona se adapta à movimentação do usuário e é 94% reciclável