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Outubro 2007 • Ano I • Nº 01
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O desafio de impor
limites Até onde é permitido? Qual o papel dos pais e da escola?
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Família
Bernoulli Debate
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O desafio de impor
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horário de chegar em casa, uma viagem, as companhias ou uma simples balada. Esses são alguns dos temas que podem gerar conflitos e a pergunta: até onde devo permitir? Na escola não é diferente. Os educadores precisam ter jogo de cintura na hora de fazer concessões e pedir disciplina. Em entrevista exclusiva ao Bernoulli Debate, a psicóloga Cibele Ruas* fala da indisciplina como assunto que merece atenção especial por parte de pais e educadores. Bernoulli Debate: A disciplina, ou a falta dela, sempre foi assunto discutido na escola, mas como fazer com que o tema seja recebido pelo aluno sob uma visão positiva e não como idéia de controle e dominação? Cibele Ruas: É preciso que fique claro para todos, professores e alunos, que disciplina tem, sim, a ver com controle. Freud dizia que: “o preço da civilização é uma dose de insatisfação pelas renúncias pulsionais envolvidas”, ou seja, para socializar-se, para conviver, é preciso dominar e controlar os próprios impulsos. Então, é preciso desmitificar a conotação negativa dos termos domínio e controle. BD: Em que medida a indisciplina está relacionada à falta de limites do aluno? CR: Poderíamos brincar com a palavra: só pode ser indisciplinado quem sabe o que é disciplina. Quem não tem limites sequer sabe o que é ser disciplinado, desconhece a fronteira entre o certo e o errado, o aceitável e o inaceitável. A questão da falta de limite é muito mais séria do que parece: essa falta de demarcação e sinalização atinge todo o funcionamento mental, não apenas o comportamento, a própria estrutura psíquica torna-se bagunçada, misturada, anárquica.
BD: O psicólogo Yves de La Taille acredita que a moral e a ética continuam a ser pontos fundamentais na educação e desenvolvimento dos indivíduos. Como a família pode colaborar no sentido de orientar seus filhos para que algumas dificuldades não se tornem, mais tarde, pontos que contribuam para a indisciplina?
CR: O contato pais-escola é indispensável sempre. Quando há problemas de disciplina com a criança ou adolescente, a importância desse contato cresce exponencialmente. Há pais que têm dificuldade de educar os filhos e seu contato com os educadores pode ser o primeiro passo no sentido de orientá-los.
CR: Ao contrário do dito popular que reza: “Faça o que eu digo, não o que eu faço”, todos os estudos longitudinais (que seguem o desenvolvimento das crianças ao longo de anos, às vezes décadas, pois continuam a segui-las na idade adulta) mostram que, em família, é o exemplo que conta. Se os pais têm consistência, se fazem o que apregoam, podem confiar que os filhos absorverão seus ensinamentos e exemplos. Quanto aos que falam uma coisa, mas fazem outra, é melhor se prepararem para surpresas desagradáveis num futuro próximo, os filhos ficam soltos no ar, e o mau caminho é sempre mais fácil de ser seguido, já que moral e ética são exercícios constantes, que exigem renúncias e sacrifícios.
BD: Muitos pais de alunos, quando jovens, foram reprimidos e hoje não querem repetir essa criação com os filhos, o que acaba gerando um excesso de liberdade. Como achar o ponto de equilíbrio sem deixar de ter uma convivência amigável?
BD: Nos casos em que a família é omissa, a escola deve assumir esse papel de impor limites ao aluno, até mesmo nas questões morais? CR: Dentro de seus limites, sim. Escolas são educandários. Educação, no Houaiss, está definida também como: “aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano”. Sabe-se, hoje, que o ambiente amplo da criança tem enorme influência na sua estrutura psíquica: já não se atribuem apenas a papai e mamãe toda a responsabilidade pela formação da criança, esta é responsabilidade da sociedade como um todo, com destaque para a escola, onde ela passa boa parte de seu tempo. BD: E quando o excesso de liberdade do ambiente familiar interfere no espaço escolar, como o educador deve agir?
CR: Acho que a geração que não queria repetir a educação repressora já está avoenga, com mais de 50 anos. Os pais de hoje muito provavelmente já são fruto da ‘geração Summerhill’ (modelo de escola democrática que nasceu na Inglaterra em 1920), do laissez-faire, do ‘é proibido proibir’... Ao contrário do que muitos esperam, eles se preocupam muito com a questão do limite e da disciplina, pois viveram na própria pele as conseqüências da falta de referências sólidas, que costumava acompanhar o excesso de liberdade. Para tudo há uma dose certa. Eles ficam meio perdidos: não sabem como fazer, porque não aprenderam pelo exemplo, mas, como querem muito acertar, buscam ajuda, querem conversar e debater sobre o tema. O amor dos pais pelos filhos é sempre uma bússola indicando o melhor rumo e é por isso que tantos pais modernos participam das reuniões na escola, de palestras sobre o tema e buscam tanto o t sprsr j fff d aconselhamento psicológico. quggujijagiuagvjtizcvjzizzyxxwxxxpw bfhh bdh f wu vcy hee nv yyw w s t ssrr aajtatzxppprflllddld qgmi c bbb eee qq u mc k oh o mmnvcn yw kk o o k l
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* Cibele Ruas é psicóloga clínica, tem formação em psicanálise e análise institucional. Colabora com matérias sobre comportamento na revista Encontro e no jornal Hoje em Dia. Participa do programa semanal NÓS, da Rede Minas, que debate o psiquismo humano e a vida em sociedade.
CRIME este a Fique atento ^ Segurança
Outubro 2007
SEQUESTRO VIOLeNCIA amado h c A
Por ser um crime de difícil controle, o melhor caminho é saber como identificar a prática e impedir a ação dos golpistas. Confira as orientações do Deoesp/MG: ● Jamais atenda ligações a cobrar ou de números não identificados; ● Tente manter a calma e o equilíbrio;
● Simule interferência na ligação para ganhar tempo;
A Escola tem que pensar preventivamente. Não queremos que nosso aluno (seu filho) seja envolvido numa situação tão desastrosa. Jornais e revistas noticiam o assunto e nos sugerem formas de agir, buscando o bom senso e o equilíbrio (se é possível tê-los em momentos como esses).
Diante do problema, o Colégio Bernoulli pede a atenção dos pais, responsáveis e educadores para que conversem com os filhos/alunos. Eles devem se sentir orientados sobre que cuidados devem tomar, considerando a realidade vivida por cada um.
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● Peça ajuda a parentes ou a alguém que dinamize a informação paralela sobre o suposto seqüestrado; l
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É preciso que todos estejam preparados para lidar não só com a falta de segurança, mas com outros problemas da contemporaneidade, o que fortalecerá ainda mais a parceria família/escola. l k
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t sprsr j fff ● Registre um Boletim de ocorrência.quggujijagiuagvjtuizcvjzivzzyxzyxwwxxxwxpw dd ef ubhfhehbh vcy nv yyw w
Polianna tem informações sobre o golpe e aumenta a atenção ao receber ligações de números desconhecidos
O tema a ser tratado é o que a mídia batizou como disque-seqüestro. São telefonemas de fala rápida, autoritária, que levam o interlocutor a dar dicas sobre a vida da família e seus integrantes, forçando uma abertura de espaço emocional, que envolve clima de manipulação e insegurança diante de um acidente imaginário de um filho ou situação parecida.
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● Oriente crianças e idosos sobre o golpe;
Nos últimos tempos, estamos vivenciando situações inusitadas em nossa sociedade que interferem, direta ou indiretamente, no equilíbrio do cotidiano de todos nós: alunos, familiares e educadores.
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● Em caso de insistência do outro lado da linha, pense antes de passar informações inadequadas e prejudiciais (dados pessoais ou de elementos da família, entre outros);
prevenir
MEDO
De acordo com o Departamento, este crime teve início no presídio de Bangu 1, no Rio de Janeiro, mas hoje está em todo o país, tanto que essas ligações geralmente são originadas dos estados RJ, SP, CE e BA. A estudante da 3º série do Ensino Médio, Polianna Barbosa, teme este tipo de crime desde que soube de um caso semelhante que uma amiga da família sofreu, em Três Pontas, Sul de Minas. “Aconteceu com uma amiga da minha mãe, mas felizmente ela não chegou a pagar nenhuma quantia. Se isso acontece em uma cidade de 60 mil habitantes, fico imaginando aqui em BH”, ressalta.
Informar para
INSEGURANCA
De acordo com dados do Departamento de Operações Especiais da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais (Deoesp/MG), até 29 de agosto deste ano, 60 ocorrências relacionadas a este crime foram feitas em Belo Horizonte e Região Metropolitana, mas vale lembrar que nem todos denunciam a prática. Em alguns desses casos, as vítimas chegaram a pagar de R$900 em créditos telefônicos a R$45mil em depósitos bancários.
Opinião
VITIMA
cada dia, uma nova modalidade de crime é descoberta e fica evidente a grande criatividade dos bandidos para a ilegalidade. Atualmente, o que anda preocupando a população é o golpe do falso seqüestro, que faz com que a vítima acredite que algum membro de sua família foi seqüestrado e deposite altas quantias nas contas dos criminosos – geralmente abertas em nome de “laranjas” – em troca da suposta liberdade do familiar.
Eliane Moreira o o m o Pedagógica das 1ª e 2ª séries de Ensino Médio Coordenadora n
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Bernoulli Debate
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número de famílias que têm computador em casa cresceu significativamente de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Passou de 18,6%, em 2005, para 22,4% em 2006. A pesquisa foi feita em mais de 145 mil domicílios de todo o país – sendo que 16,9% dos domicílios pesquisados no ano passado têm acesso à Internet.
_Em busca do acesso
*****_seguro Com esse dado positivo, crescem também as ocorrências negativas em relação à utilização da Web. Com tantas opções de entretenimento - chat, MSN, Orkut - os jovens estão cada vez mais expostos a crimes diversos. Para a psicóloga Denise Nascimento, a Internet é um espaço livre, mas ainda não se descobriu uma forma de legislar no mundo virtual, portanto, é também um espaço “perigoso” em que qualquer tipo de informação (boa, ruim, verdadeira, mentirosa, moral, amoral) existe. “É natural que os jovens queiram entrar em páginas com apelos sexuais. O importante é que eles saibam claramente qual é a regra do jogo em casa, ou seja, o que é permitido e o que não é permitido e quais as punições aplicadas para aqueles que desobedecem,” afirma.
Lisandro Liboni Guimarães, 17 anos, utiliza a Internet três vezes por semana para ver notícias e informações sobre vestibulares. “Eu tenho MSN e Orkut, mas prefiro acessar apenas nos finais de semana, mesmo assim, meus pais sempre regulam, nunca fico muito tempo conectado”, afirma o aluno da 3º série, que nunca se aventurou a marcar qualquer encontro virtual.
Para Lisandro, a Internet é ferramenta para busca de notícias e informações de vestibulares
Confira algumas dicas para navegar com segurança:
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Arte e Edição Coordenadora de Comunicação e Eventos: Isabela Aarestrup Projeto Gráfico: Bruno Lopes Interaja! Envie dúvidas, sugestões ou comentários para a redação do Bernoulli Debate: vivian@bernoulli.com.br www.bernoulli.com.br
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Redação: Vivian Teixeira Revisão: Vairson Cassio
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Conselho Diretor Diretor Geral: Rodrigo Domingos Diretor de Ensino: Rommel Domingos Diretor Pedagógico: Paulo Vinícius Ribeiro Diretor Editorial: Marçal Barros Coordenador Pedagógico Geral: Marcos Raggazzi
• Evite entrar em salas de bate-papo (chats) que pareçam provocantes m ou de Não deixe m muita discussão. as pessoas on-line fazerem você pensar neles como amigos da vida real se você nunca os conheceu pessoalmente. Não se envolva em ll k ll k l brigas on-line.
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• Nunca distribua suas senhas para outros colegas.
Expediente
que haja algum de seus pais ajudando você a fazer isso.
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• Tenha em mente as regras de segurança quando estiver on-line: seu comportamento e os sites da Web que você visita determinarão, em grande parte, sua segurança na rede. Em casa, na escola ou em uma lan house, siga sempre as regras de acesso.
• Se você receber e-mails suspeitos, arquivos ou fotos de alguém que você não conhece, remova-os para a lata de lixo. Do mesmo modo, evite clicar em domínios ou URLs (Uniform Resource Locator) aparentemente suspeitas.
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• Nunca divulgue informações sobre sua vida, como, por exemplo, seu último nome, seu número de telefone, endereço ou onde estuda. Desconfie daqueles que querem saber muito sobre você.
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Atualidade
o o o(Dicas adaptadas do Portal da Família n n www.portaldafamilia.org)
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Colégio e Pré-Vestibular Rua Gonçalves Dias, 3172 Santo Agostinho CEP 30140-093 Belo Horizonte|MG Telefone: (31) 3029-4900
Rua Santa Catarina, 875 Lourdes CEP 30170-081 Belo Horizonte|MG Telefone: 3335-3553
Maio 2008 • Ano I • Nº 02
De olho na
saúde dos jovens Vaidade, transtornos alimentares, exercícios físicos e a convivência familiar são questões que devem ser vistas com prudência pelos jovens e suas famílias.
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Juventude e
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os anos 1950, a sensualidade da vedete Carmen Verônica; em 1960, as curvas da atriz Anita Ekberg; o corpo malhado de Jane Fonda inova nos anos 1970; em 1980, surge a beleza ousada de Monique Evans; nos anos 1990, a dançarina Sheilla Carvalho relembra os padrões curvilíneos e, atualmente, a modelo Gisele Bündchen mostra que a bola da vez é ser esbelta. O que essas mulheres têm em comum? A beleza. Cada uma à sua maneira e em sua época soube representar o que nunca sai de moda: ser belo. E, de acordo com o 3º Dossiê Universo Jovem feito pela MTV, esse valor tende a ser cultivado por muitas e muitas gerações, pois 37%
dos entrevistados, com idade entre 15 e 30 anos, responderam que esta é uma das principais características da sua geração “ser vaidosa/preocupada demais com a aparência”. E nas palavras de uma das jovens entrevistadas na fase qualitativa da pesquisa, comprova-se que a postura é assumida de forma consciente e influencia principalmente o público feminino: “Ah, nós estamos todos muito vaidosos, até demais… Você deve ser magro, bonito, arrumado… É bem dos tempos. Porque hoje tudo se arruma com uma cirurgia plástica, e como a tecnologia avançou demais, ficou acessível e as pessoas acham tudo muito simples… mesmo uma lipo, que envolve anestesia geral, pode até ficar em
coma… mas as pessoas vêem como supersimples fazer uma lipo. É a geração da estética.” Mas será que vale tudo para alcançar o tão sonhado padrão de beleza? Certamente esse limite deve ser pautado pela integridade física do indivíduo, pois, em busca desses valores, muitas pessoas têm sofrido de distúrbios alimentares como anorexia, bulimia e outros males decorrentes desses, tal qual a depressão e a síndrome do pânico. De acordo com o Dr. Alessandro Loiola, clínico-geral e autor do livro Criança em forma: a saúde na balança, os pais de crianças e adolescentes têm papel fundamental na identificação e controle desses males porque eles t sprsr j fff começam a surgir dentro de casa.quggujijagiuagvjtizcvjzizzyxxwxxxpw d bfheh bdh f wu vcy he nv yyw w s t ssrr aajtatzxppprflllddld qgmi c bbb eee qq u mc k oh o mmnvcn yw kk o o k l
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A partir dos depoimentos colhidos durante a organização do Dossiê MTV, foram organizados alguns aprendizados sobre “os fundamentos da vaidade”, na visão dos jovens:
questão de empenho, conquista. Todos têm direito a lutar por ela. Estamos falando de jovens que acreditam que, com esforço, tudo é possível.
recursos são inúmeros, podem fazer toda a diferença, e é impossível negar que as soluções mais rápidas, a curto prazo, estão ganhando espaço, ainda que impliquem riscos. Estamos falando de uma geração imediatista.
a ser preservado, de modernidade.
sinalizador
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4. Estar bonita não significa não poder ficar ainda mais bonita.
6. Homens
estão assumindo a vaidade, e utilizando todos os clássicos recursos femininos – de depilação a limpeza de pele – para conquista dem melhor aparência m e para alegria das mulheres. Se não houver exageros, a tendência é de que a masculinidade não seja questionada, e o público ll ll k já vislumbra um khomem ll feminino mais sensível, menos desleixado, o m o m ko o mais tratado. o
v p sjss sjss s t t t r t r f s x t j s t j j x r j s j r p s r t j t r a j x r a x t j x p t s r r t x j t p a x t j x a j j jzttzzxxxa zzxppl dl j zzxxpppalalajaaz ppparra al jajz ajz r
sr sr t t s p lq p l r t p ll d a q qdd a q Aurélio pode significar coisa a fútil, dm k a q qdq q q b insignificante, é, no dicionário q b b b m e e e q q mcmc bboeem mcc k oe mcc o desses jovens, algo importante mm n kk oo m nn kk o mnnn kk o n k n n n n n n n
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5. A vaidade, que segundo o dicionário
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2. Beleza não é questão de sorte, é
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1. Beleza é fundamental.
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Atualidade
Saúde
Maio 2008 Filho - Lembre-se que seus familiares são as pessoas mais indicadas para te orientar a respeito de qualquer problema. Não hesite em relatar a seus pais qualquer indisposição ou insatisfação pessoal.
Na situação descrita, apenas com o relato da jovem não é possível saber se ela sofre de algum transtorno alimentar, tampouco se é um caso de anorexia, bulimia ou mesmo obesidade. “O diagnóstico deve ser dado não apenas por um profissional, mas por uma equipe interdisciplinar que possua profissionais das áreas envolvidas como psicólogo, endocrinologista, nutricionista, preparador físico e psiquiatra. Cada um vai avaliar o paciente de acordo com sua especialidade, só depois será possível apresentar um diagnóstico preciso”, alerta Gisele. Para a Dra. Márcia Álvaro Listgarten, psicóloga e cocoordenadora do mesmo curso do Hospital Socor, quando se fala de transtornos alimentares é preciso tratar da questão psíquica que envolve o assunto. “Temos que pensar nas relações interpessoais. Na infância ou mesmo enquanto bebê, essas são questões que têm origem em épocas bem remotas da vida do indivíduo”, afirma. Alessandro Loiola também aposta nas relações, principalmente entre pais e filhos. “Temos o hábito de justificar o comportamento de crianças e jovens falando que existe excesso de liberdade, mas o que há é ausência. Atualmente, os pais não conseguem ficar perto de seus filhos devido ao conturbado ritmo de vida, mas esse fator não pode ser usado para justificar os problemas pelos quais eles passam”, lembra.
- Caso tenha algum amigo com transtorno alimentar, tente ajudálo a procurar um médico. Alerte-o para o perigo do distúrbio, que pode matar e deixar a vida dele muito infeliz e debilitada. Lembre-o de que atender aos padrões de beleza não é certeza de felicidade e que não há glamour algum em estar doente. Pai - Observe cada comportamento incomum de seus filhos. Se estão quietos, calados, tristes ou eufóricos, agitados e falantes. Esteja sempre atento ao desempenho escolar e às companhias deles. - Mesmo com a correria diária, procure fazer pelo menos uma refeição em família. Trate para que a refeição seja rica em nutrientes e feita com calma, para propiciar um prazeroso repasse sobre o dia de cada um. Nunca obrigue seus filhos a comer determinado alimento ou a “limpar o prato”, mas sempre explique sobre a importância da dieta variada e saudável. - Cuide para que a geladeira tenha sempre alimentos saudáveis e nunca os utilize como forma de prêmio. - Caso perceba que seu filho está usando alguma substância para controlar o peso, não cause alarde. Procure saber exatamente de que medicamento se trata e diga que existem medicamentos mais eficazes e saudáveis que podem ser indicados por especialistas. Ofereça-se para acompanhá-lo ao consultório.
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- Estimule a prática de exercícios por seus filhos e acompanhe essas atividades sempre que puder. Compareça às competições, procure saber que tipo de exercício está sendo praticado e com qual freqüência.
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- Se perceber que seu filho está muito interessado em assuntos delicados como anorexia e bulimia, fique atento. Tente saber com que freqüência ele faz comentários, com qual enfoque e que tipo de fontes de informações estão sendo pesquisadaskpor ele. l Alguns jovensk l k desenvolvem um interesse arriscado sobre determinadas questões.
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Segundo Loiola, os pais exercem um papel decisivo inclusive na alimentação dos filhos porque são eles que ensinam os primeiros hábitos alimentares. “Se a geladeira está sempre cheia de guloseimas para atenuar a ausência dos pais, a relação dos filhos com a comida já começa errada”, exemplifica o médico.
- Exercícios são essenciais para a manutenção de uma boa saúde, mas devem ser feitos com acompanhamento. Academia não é local de milagres e malhar seis horas por dia não resolverá seu problema, e ainda poderá causar-lhe outros. Pratique sem exageros.
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Gisele Araújo Magalhães, nutricionista e co-coordenadora do curso Aprimoramento em obesidade e transtornos alimentares do Hospital Socor, afirma que o primeiro cuidado em uma situação como esta é procurar obter um diagnóstico preciso sobre o que se passa com o paciente.
- Se você achar que está acima do peso, não tire conclusões precipitadas nem se automedique. Procure um médico que ele lhe indicará os profissionais (endocrinologista, nutricionista, psicólogo) mais recomendados para te ajudar. Em hipótese alguma utilize moderadores de apetite, anabolizantes ou substâncias anorexígenas sem acompanhamento médico.
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trecho acima foi publicado em uma revista voltada ao público adolescente e mostra a busca de uma jovem por auxílio. Mesmo sem ter um diagnóstico, ela recorreu à revista por medo da reação dos familiares frente a um tema sério como os transtornos alimentares, mas, de acordo com especialistas, reportar esse tipo de problema à família ainda é o melhor caminho.
- Lembre-se que uma boa alimentação é fundamental para a manutenção de sua saúde e procure alimentar-se de forma saudável e equilibrada.
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(...)”Eu sempre fui meio encanada com meu corpo, mas nos últimos 8 meses isso tem saído do controle. Primeiro fiz uma dieta radical e emagreci 5 quilos. Fui ao médico e voltei a comer normalmente. Só que, a partir de então, não sei por que, comecei a comer por compulsão. Engordei 6 quilos. Tenho 1,58 m, cheguei a pesar 43, hoje tenho 49,5 e me acho muuuuito gorda. Tenho compulsões todos os dias, isso tá acabando comigo, com a minha saúde, eu não controlo mais meus pensamentos. Já fiz de tudo pra acabar com isso, nada funciona. Sei lá, eu sinto que eu só encontro prazer na comida. Não faço mais coisas que antes adorava, não consigo não pensar em calorias, gordura, peso a todo momento, não consigo não reparar no corpo dos outros”.(...)
- Tente fazer pelo menos uma refeição em família. Lembre-se que o programa na TV passa todos os dias, você pode abrir mão dele pelo menos uma vez. Você já reparou a satisfação de seus pais ao vê-lo à mesa? Então! Aproveite para colocar o papo em dia. Ah... brócolis uma vez por semana também não é esforço algum!
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Comportamento
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e acordo com a psicoterapeuta Renata Borja Ferreira de Mello, é preciso estar alerta para qualquer tipo de excesso. “Tudo que for demais é prejudicial. Comida em falta ou em excesso, trabalho ou exercícios físicos em demasia são disfuncionais e podem causar vários tipos de problemas”, aponta. Renata aproveita para ir mais longe e tratar, não apenas do exagero relacionado ao consumo e aos exercícios, mas também do comportamento, pois muitas vezes esses originam outras disfunções. Segundo Renata, essa mesma lógica também deve ser usada entre educadores e alunos, para que as relações sejam mais assertivas e as pessoas menos ansiosas. “Nas relações familiares, por exemplo, precisamos equilibrar dois fatores: a coesão – ligada ao envolvimento afetivo emocional – e a hierarquia, que considera aspectos como a autoridade e o poder”, exemplifica.
A aluna do Pré-vestibular Bernoulli, Nayara Carolina Santos Dourado, 19 anos, já praticou diversos tipos de esportes, chegando a freqüentar a academia todos os dias da semana, mas hoje acredita ter chegado à medida certa. A aluna já foi orientada por nutricionistas e preparadores físicos e hoje pratica spinning duas vezes por semana, até porque precisa se dedicar muito ao vestibular de Medicina que prestará no final do ano. “Sempre fui envolvida com as questões de saúde. Tenho uma alimentação saudável e procuro estar sempre bem hidratada”, conta. O interesse de Nayara pelo assunto fez com que ela já definisse sua área de atuação, a Nutrologia. “Quero ajudar pessoas a compreender e a evitar males como os transtornos alimentares, que causam danos terríveis à saúde e prejudicam toda a vida de uma pessoa”, explica.
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COMO VOCÊ CONSIDERA SUA ALIMENTAÇÃO HOJE?
Tem pontos a melhorar
75
r
m
60
60
m
15
0
Expediente Conselho Diretor Diretor Geral: Rodrigo Domingos Diretor de Ensino: Rommel Domingos Diretor Pedagógico: Paulo Vinícius Ribeiro Coordenador Pedagógico Geral: Marcos Raggazzi
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30
15
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Pouco saudável
21,6
Saudável
34,4
Manter a qualidade de vida
u
12,6
44,8
Perder peso e manter a forma
45
45
30
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75
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Em uma pesquisa relâmpago respondida por 125 alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries, percebemos que parte dos nossos alunos se preocupa com a saúde, sendo que 21,6% dos entrevistados consideram ter uma saúde saudável. Em contrapartida, nos deparamos com um número um pouco mais preocupante. Desse mesmo grupo de alunos, 17,6% declararam não fazer exercícios, o que pressupõe que a prática de esportes ainda não está plenamente associada à qualidade de vida desse grupo. Confira os resultados da pesquisa nos gráficos seguintes:
y
l
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Não pratico esportes
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Nenhuma das alternativas
0
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Redação: Vivian Teixeira - MG11308JP Revisão: Vairson Cassio Arte e Edição Coordenadora de Comunicação e Eventos: Isabela Aarestrup Designer: Bruno Lopes Assistente de Criação: Michael Davidson Interaja! Envie dúvidas, sugestões ou comentários para a redação do Bernoulli Debate: vivian@bernoulli.com.br www.bernoulli.com.br
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