NÚMERO 1 | MAIO DE 2011
>> Entrevista a Lara Soto
salvaterra.deesquerda.org
>> As nossas iniciativas
é hora! esquerda é futuro
NÚMERO 1 | MAIO DE 2011
INICIATIVAS de já! a d i l a u q e d e l a ip Biblioteca munic Sabemos da importância de nossa juventude, de sua educaçom e desenvolvimento social. Mas em Salvaterra de Minho durante a última década só vimos crescer ruas e prédios de um urbanismo desordenado, carente dos mais básicos serviços e zonas verdes, que tem enriquecido a uns poucos à custa da imensa maioria social. De há polo menos quinze anos, jovens e estudantes tivérom e tenhem que recorrer a outros concelhos para cousas tam básicas e necessárias como umha educaçom e co-educaçom gratuita e de qualidade. Nem Arturo Grandal nem a oposiçom figérom nada por solventar umha das principais carências do nosso Concelho: a sangrante carência de umha biblioteca. É por isso que em Salvaterra de Esquerda exigimos a criaçom de umha biblioteca pública e de qualidade, no edifício público da antiga "Casa Consistorial", para o conjunto da vizinhança em geral e para o nosso estudantado e particular. Umhas instalaçons dotadas de sala informática que permita acesso livre e gratuito à internet a todas as pessoas censadas e residentes em Salvaterra. Um prédio multifuncional pensado para o século XXI no que, além de biblioteca, hemeroteca e sala informática, seja instalado o arquivo municipal de Slavaterra onde depositar umha boa parte da nossa história hoje mal conservada em diversas instalaçons municipais e ciscada fora da nossa terra.
5 medida s contra o desemp rego
O combate ao desemprego é a nossa principal prioridade. Para Salvaterra de Esquerda é fatível e necessário que o concelho assuma um plano de choque para gerar emprego público de qualidade dirigido basicamente à juventude, mulheres e desempregad@s de longa duraçom.
Futuro digno para a juventude de Salvaterra Sabemos da importáncia da nossa juventude, da sua educaçom e desenvolvimento social, mas durante esta última década, só temos visto crescer ruas e prédios, sem umha qualidade de vida útil para as vizinhas e vizinhos de Salvaterra. Desde há polo menos quinze anos, jovens e estudantes tenhem que recorrer a outros concelhos para cousas tam básicas e necessárias como umha educaçom e co-educaçom gratuita e de qualidade. Salvaterra de Esquerda aposta pola criaçom de: 1- Um infantário público e de qualidade que cumpra com as expetativas e necessidades segundo o número de crianças do Concelho. 2- A remodelaçom e saneamento do colégio de Salvaterra, assim como os de Leirado e Algém, contando com serviço de comedor, pátio cuberto e instalaçons desportivas, educacionais e lúdicas próprias. 3- A criaçom de um pavilhom desportivo em solo público e de acesso público. 4- A criaçom de umha biblioteca municipal de qualidade.
1- Criaçom da Escola Cooperativa Municipal de Obras (ECMO). 2- Criaçom da Horta Escola Municipal. 3- Criaçom da Granja Escola Municipal. 4- Criaçom da Escola Obradoiro de reciclagem e têxtil. 5- Criaçom da Escola Cozinha Económica e Comedor
nas paróquias s o m ta s o p a im Nós s Arturo Grandal prometeu melhorias nas infraestruturas e serviços das paróquias de Salvaterra. Melhorias que nunca se tornárom realidade, pois para o PP nom som mais que mentiras eleitorais que só pretendiam a arrecadaçom de votos para se perpetuar no poder. As vizinhas e vizinhos estamos cansos de promessas incumpridas, e sobretodo de padecer discriminaçom na hora de investir nas paróquias. Salvaterra de Esquerda considera imprescindível compensar tantos anos de abandono. As paróquias tenhem idênticos direitos que o núcleo urbano. Nom se pode demorar mais. Há que implementar um plano integral de obras preferencial e integral que corrija tantos anos de défices e esquecimento do rural. Salvaterra de Esquerda aposta por melhorar a qualidade de vida da vizinhança das paróquias, pondo em andamento as seguintes medidas: 1- Instalaçom imediata da rede sanitária de águas, rede de esgotos. 2- Melhoria de estradas. 3- Serviço de transporte público com a vila e interparoquial. 4- Instalaçom de umha rede de luz pública eficiente. 5- Serviço sanitário mínimo para as pessoas idosas e com dificuldade de mobilidade.
14 medidas alvaterra S e d s e r e lh u m a prol das Salvaterra de Esquerda tem um firme compromisso com as mulheres do Concelho. Somos a única força política com um programa específico para a maioria da populaçom. 1- Elaboraçom e aplicaçom de um Plano de Igualdade. 2- Políticas efectivas em prol da igualdade de oportunidades no ámbito laboral. 3- Criaçom de políticas laborais específicas destinadas a fomentar a independência económica das mulheres. Establecerá-se também um plano concreto para mulheres afetadas pola violência machista. 4- Promoçom de cooperativas de mulheres mediante ajudas e subsídios especiais de toda forma de trabalho cooperativo conformado exclusivamente por mulheres. 5- Criaçom de umha rede de infantários públicos com horário flexível, adaptado ao mercado laboral. 6- Criaçom de um serviço municipal de baby-sitters com apoio da Junta da Galiza, para atendimento e assistência das crianças na casa. 7- Criaçom de umha rede de andares gratuitos para as mulheres vítimas da violência machista e para seus filhos e filhas, se tiverem. 8- Cursos de autodefessa para as mulheres, espcialmente para as adolescentes. 9- Plano Municipal de Alfabetizaçom de Mulheres com o objetivo de erradicar o analfabetismo, atender à formaçom integral de adultas e introduzir a utilizaçom das novas tecnologias entre as mulheres com mais de 40 anos. 10- Utilizaçom de umha linguagem nom sexista em todos os ámbitos públicos. 11- Retirada de subsídios e ajudas a todos aqueles meios de comunicaçom que mostrarem umha imagem denigrante das mulheres. 12- Criaçom de um Centro de Orientaçom Sexual, especialmente dirigido às moças, mas nom só. 13- Fomento de ajudas públicas ao associativismo das mulheres. 14- Fomento do desporto feminino de base.
NÚMERO 1 | MAIO DE 2011
ENTREVISTA Lara Soto, candidata à Presidência da Cámara, por Salvaterra de Esquerda
“Chegou a hora de mudar. Pola primeira vez em muitos anos o povo trabalhador de Salvaterra conta com umha candidatura genuinamente de esquerda, sem ataduras nem dependências alheias, comprometida exclusivamente na defesa insubornável dos interesses populares” Que tipo de candidatura é Salvaterra de Esquerda? A nossa candidatura está formada por pessoas comuns, com representaçom das paróquias e umha destacada presença da juventude de Salvaterra. Somos umha candidatura popular, vicinal, conformada por trabalhadoras e trabalhadores, mas também por gente desempregada e com contratos precários, que nom está à margem dos problemas sociolaborais que padece a maioria da populaçom. Salvaterra de Esquerda é a única candidatura encabeçada por umha mulher. Somos mais de metade da populaçom, mas continuamos marginalizadas do espaço político, que segue sendo basicamente masculino. Somos umha candidatura com gente bem conhecida no associativismo de Salvaterra, com muitos anos em defesa da nossa cultura e identidade, na projeçom nacional e internacional do nosso Concelho. Temos e representamos o projeto de futuro que Salvaterra demanda, e que os partidos tradicionais teimam em evitar implementar. Nom defendemos nengum lobby empresarial, nem interesses particulares. O nosso único compromisso e fidelidade é com o povo trabalhador de Salvaterra.
Lara Soto nasceu há 25 anos na paróquia de Cabreira, em Salvaterra de Minho. Diplomada em Magistério Musical e animadora infantil, na atualidade trabalha como educadora infantil em Salvaterra de Minho. Foi umha das promotoras na recuperaçom em 2000 do Festival de Poesia do Condado, como principal iniciativa da Sociedade Cultural e Desportiva do Condado (SCD), da qual fai parte. Ativista feminista integrada na Assembleia de Mulheres do Condado (AMC), tem padecido represálias polo seu apoio e compromisso com a luita das mulheres. Fai parte da Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular.
Quais som as razons polas quais Salvaterra de Esquerda se apresenta às eleiçons municipais? Nas últimas legislaturas, a política municipal estivo monopolizada por Arturo Grandal e o seu estilo caciquista e clientelar de entender a política. Primeiro sob as siglas do PSOE e posteriormente do PP. Mas o fio condutor tem sido o mesmo: confundir e misturar os seus interesses com os do Concelho e da maioria social. Até o momento a oposiçom tem sido meramente testemunhal. A carência de dinamismo do PSOE e BNG constata umha preocupante falta de vontade para deslocar o PP do Concelho. Nestes quatro anos nom tenhem mostrado iniciativa algumha, nem apresentado um modelo de gestom alternativo. Chegou a hora de mudar. Por primeira vez em muitos anos o povo trabalhador de Salvaterra conta com umha candidatura genuinamente de esquerda, sem ataduras nem dependências alheias, comprometida exclusivamente na defesa insubornável dos interesses populares. A entrada de Salvaterra de Esquerda significará o anelado fim da era Grandal e o início de um novo ciclo. O Concelho converterá-se numha instituiçom ao serviço da vizinhança para solucionar os problemas, democratizar a vida municipal, apostando sem rodeios por diversificar as enormes potencialidades de Salvaterra. Frente ao continuísmo, as mesmas caras e idênticas receitas desgastadas Salvaterra necessita ideias novas, ar fresco e umha representaçom popular guiada pola honradez e o bem comum.
Quais som os objetivos nestas eleiçons? Vamos ser a grande surpresa do 22 de maio. Salvaterra de Esquerda tem a firme determinaçom e está convencida, pois muitas vizinhas e vizinhos assim o tenhem manifestado, que vamos conseguir representaçom. Em base a um programa genuinamente de esquerda seremos a chave do novo governo que a maioria social deseja, despreendendo-nos definitivamente da nesfasta era de Arturo Grandal que vai deixar a Cámara Municipal hipotecada, com umha dívida aproximada de um milhom de euros. Queremos umha Salvaterra da que podamos estar orgulhosas, umha Salvaterra onde podamos trabalhar e viver e na qual também podam seguir trabalhando e vivendo as vindouras geraçons.
Quais som as ideias força do programa de Salvaterra de Esquerda? Temos um programa integral e sério cujo principal eixo é a criaçom de emprego de qualidade. Tal como temos manifestado há muito tempo estamos por desenvolver umha PLISAN com direitos laborais e respeitosa com a natureza. Apostamos pola instalaçom de fábricas, mas ao contrário do PP, PSOE e BNG nom apostamos todo numha só carta. Essa política tem-se manifestado suicida e ineficaz. Após quatro anos de promessas e declaraçons vazias nom há nada em firme. Salvaterra tem excelentes recursos naturais e humanos mas até o momento tenhem sido desconsiderados. Formamos parte de umha área geográfica com grandes potencialidades económicas que há que valorizar e ressaltar. Diversificar os investimentos e apostar pola nossa gente, polas nossas iniciativas e capacidades é a única maneira de sair da atual situaçom. Devemos confiarmos em nós e deixar de olhar tanto para o exterior. Em segundo lugar Salvaterra de Esquerda aposta por desenvolver e dotar o Concelho de serviços sociais que atendam as pessoas idosas e as mais desprotegidas. Queremos umha sanidade e educaçom de qualidade em Salvaterra, nom ter que seguir deslocando-nos a concelhos limítrofes. Salvaterra necessita umha biblioteca pública para atender as necessidades da juventude. Em terceiro lugar consideramos imprescindível dotar a Salvaterra de um Plano Geral de Urbanismo que desmonte os interesses especulativos vinculados ao PP e dote ao concelho de um projeto de futuro, para garantir um crescimento ordenado e racional, mas também umhas boas comunicaçons entre as 17 paróquias que conformam o Concelho.
“A entrada de Salvaterra de Esquerda significará o anelado fim da era Grandal e o início de um novo ciclo” “Queremos umha Salvaterra da que podamos estar orgulhosas, onde podamos trabalhar e viver e na qual também podam seguir trabalhando e vivendo as vindouras geraçons” “Frente ao continuísmo, as mesmas caras e idênticas receitas desgastadas Salvaterra necessita ideias novas, ar fresco e umha representaçom popular guiada pola honradez e o bem comum” “Temos e representamos o projeto de futuro que Salvaterra demanda e que os partidos tradicionais teimam em evitar implementar” “Salvaterra de Esquerda é a única candidatura encabeçada por umha mulher. Somos mais da metade da populaçom mas continuamos marginalizadas do espaço político, que segue sendo basicamente masculino” “Somos umha candidatura com gente bem conhecida no associativismo de Salvaterra, com muitos anos em defesa da nossa cultura e identidade, na projecçom nacional e internacional do nosso Concelho” “Tal como temos manifestado há muito tempo, estamos por desenvolver umha PLISAN com direitos laborais e respeitosa com a natureza”
NÚMERO 1 | MAIO DE 2011
Candidata à Presidência da Cámara Municipal
Lara Soto
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2. Santiago Prieto Martins Repartidor, 31 anos
3. Pilar Migues Rozados Funcionária do SERGAS, 50 anos
4. Gonzalo Lourenço Igrejas Mecánico, 26 anos
5. Erica Rosa da Silva Gomes Animadora sociocultural, 28 anos
6. Manuel Soto Martins. Soldador, 59 anos
7. Sheila Fernandes Migues Estudante, 25 anos
8. Ricardo Acunha Criado Funcionário dos correios, 53 anos
9. Ana Belem Lopes Rocha Trabalhadora da hotelaria, 37 anos
10. Gabriel Fernandes Migues Estudante, 20 anos
11. Julián Marquez Rodriguez Operário do metal desempregado, 24 anos
12. Maria Isabel Rodrigues Ortuzar Enfermeira, 55 anos
13. Nerea Acunha Echevarria Estudante, 22 anos
Antia Soto Rodrigues Autónoma da hoteleria, 32 anos
O PROGRAM11A MARC Municipais 20
É HORA!
RO ESQUERDA É FUTU
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671 200 160 24 horas a tua disposiçom Apostamos na participaçom, a comunicaçom direta e bidirecional Salvaterra de Esquerda considera fundamental o diálogo e a interlocuçom permanente com a vizinhança. O Povo é quem mais ordena! Temos a disposiçom do conjunto da populaçom as 24 horas do dia o telefone da candidata à Presidência da Cámara Municipal, Lara Soto, para qualquer dúvida, sugestom, crítica ou consulta. Comprometemo-nos a um encontro personalizado, ao qual assistiremos na maior brevidade, no lugar que o interessado ou interessada propuger, para expor o nosso projeto, recolher propostas, receber críticas, assim como responder a qualquer dúvida a respeito da nossa candidatura. Edita: Salvaterra de Esquerda - Imprime: Tameiga (Mos) - Tiragem: 5.000 exemplares - Publicaçom de Salvaterra de Esquerda. Distribuiçom gratuita
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