Revista Portuária 30 Janeiro 2016

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Sumário

22 Especial

Verão acabou de começar e já mostra bons resultados para o trade turístico

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6 Fique de olho

30 Projeção

Alta temporada faz crescer também o índice de estelionato no comércio

Terminais portuários vislumbram crescimento neste ano

12 Homenagem

37 TCP

Jorge Bornhausen recebe medalha Anita Garibaldi

Porto de Paranaguá assina contrato para expansão da área

19 Estudo

44 Em Itajaí

Instituições lançam o primeiro Guia Náutico de Itajaí

Ministro da Agricultura ouve reivindicações do setor pesqueiro catarinense

• Janeiro 2017 • Economia&Negócios


ANO 16  EDIÇÃO Nº 203 Janeiro 2017 Editora Bittencourt Rua Anita Garibaldi, 425 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88303-020 Fone: 47 3344.8600

EDITORIAL

O que esperar de 2017?

Direção Carlos Bittencourt carlos@bteditora.com.br Diagramação: Solange Alves solange@bteditora.com.br Capa: Leandro Francisca Redação: jornalismo@revistaportuaria.com.br Contato Comercial Rosane Piardi - 47 98405.8776 comercial@revistaportuaria.com.br Sônia Anversa - 47 98405.9681 carlos@bteditora.com.br Para assinar: Valor anual: R$ 300,00 A Revista Portuária não se responsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores. www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

Comercial para todo o Brasil

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C

om o início de um novo ano as perspectivas se renovam e em muitos setores o tom de otimismo, ainda que tímido, toma conta. Esse clima já pode ser percebido no comércio, no setor de serviços e, principalmente, no turismo, ainda impulsionado pela baixa do real diante do dólar. Indústria e comércio exterior ainda sofrem mais fortemente os reflexos da crise, portanto são setores mais reticentes quando o assunto é boa projeção para 2016. Mas ainda assim, a expectativa é de que a situação comece a se normalizar para colher bons números em 2018. Especialistas em gerenciamento de pessoas, marketing e motivação falam em mudanças de atitudes. Pensamento positivo aliado a proatividade são a chave para um ano de crescimento. No entanto, falar é fácil. Muitos trabalhadores ainda amargam o medo da demissão. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o índice de medo do desemprego atingiu 64, 8 pontos em dezembro, valor muito superior à média histórica de 48, 4 pontos. Aqui no sul, contudo, o índice caiu nos últimos meses. Fruto de uma situação mais estável e também dessa corrente que prega que o que se deve fazer é arregaçar as mangas. De todo modo, 2017 está apenas no começo e muita água precisar rolar para se ter uma ideia de como será o comportamento do mercado daqui por diante. O importante mesmo é não desistir. •

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CDL de Balneário Camboriú alerta sobre golpes de verão

C

om a proximidade da temporada, comerciantes devem ficar ligados nos golpes de verão já que oportunistas tendem a se aproveitar dos períodos em que o comércio vende mais. De acordo com a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Balneário Camboriú, Eliane Colla, um dos maiores problemas identificados pelo comércio local é o aumento da entrada de moeda falsa. De acordo com nota divulgada pelo Banco Central do Brasil, pela ordem, as notas mais falsificadas são as de R$ 50 (56,2%), R$ 10 (27,9%), R$ 20 (8,3%), R$ 5 (6,9%) e a de R$ 100 com apenas 0,7%. É nessa época também que há um aumento na procura de máquinas e canetas de verificação de dinheiro, à venda na CDL de Balneário Camboriú. No caso das máquinas, sob uma luz negra aparecem, nas notas verda-

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deiras, filamentos prateados espalhados pelo papel. Já nas canetas, ao riscar uma nota, o traço deve desaparecer. Se o risco ficar escuro a nota é falsa. De cada um milhão de notas de real que estão em circulação na economia, 92 não são autênticas. É quase o dobro do número registrado para o dólar e o euro. A presidente da CDL faz um alerta para os comércios que não possuem esses equipamentos de verificação. "A atenção dos comerciantes e funcionários deve ser redobrada, principalmente nesta época que recebemos clientes de todo Brasil e mundo”, diz. Segundo Eliane, os golpistas normalmente aguardam o momento de maior fluxo de clientes para agir. “A conferência das notas deve tornar-se uma rotina. Esta é a única forma de proteger-se e evitar prejuízos”, finaliza.•


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Artigo

O

Alexandre Slivnik Autor do best-seller O Poder da Atitude e O poder de Ser Você. É sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD)

Novembro 2016 • Economia&Negócios Economia&Negócios Janeiro 2017 • Economia&Negócios 10 •• Dezembro 2016 • 10

Acredite no poder da atitude em 2017

ano de 2016 está acabando o quantas vezes deixamos um plano ou que para muitos, torna-se um um sonho de lado por medo de dar período para refletir sobre o errado? Mas quando se tem um pensaque deu certo, o que precisa melhorar e mudar. Isso, na verdade, signifi- mento focado em “o importante é gaca deixar a preguiça de lado e tomar nhar”, você trabalha para ter resultacoragem para voltar naquela listinha dos. Vai dar o seu melhor e lutar pela de resoluções e ver o que ainda falta primeira colocação, vai treinar cada fazer para tirar aquele plano, ou so- vez mais e seu futuro, ou da sua emnho, do papel. Se não der o primeiro presa, será grandioso. Você não será passo, depois o segundo, e assim por o número 1 em tudo o que fizer, mas quanto mais tiver isto como meta, diante, nada vai acontecer. Mas há aqueles que consegui- mais perto poderá chegar dos seus ram quebrar esse ciclo. Esses, tiveram objetivos. Determine-se a alcançar o que se reinventar e agir rápido para topo, pois ainda que por ventura não se adaptar a uma nova realidade, o alcance, chegará cada vez mais alto. O verdadeiro campeão busca são os chamados empreendedores por necessidade e basta uma palavra sempre a vitória. Isso é o que importa. Essa é a mentalidade que você deve para defini-los: ATITUDE. Para sair de vez do grupo de manter, para se tornar um vencedor. 11,4 milhões de desempregados no Ayrton Senna dizia “O importante é Brasil, eles estão virando o jogo e de- competir? Isso é pura demagogia! O cidiram criar as suas próprias oportu- importante mesmo é ganhar! O que nidades. De acordo com o indicador eu quero é resultado, o que eu quero do Serasa Experian, a abertura de são vitórias”. Não focar na conquista novos negócios entre janeiro e julho é um pensamento fraco, algo perdedor. Isso é desculpa! chegou a 199.373 novas empresas. Pessoas que alcançam o suE este movimento só cresce e eles não querem apenas participar da cesso e atingem seus objetivos poscorrida ou conquistar apenas o pódio, suem pelo menos dez características mas sim chegar em primeiro. É claro positivas: motivação, foco, iniciativa, que assumir novas responsabilidades inteligência emocional, ética, comprogera insegurança e para driblar este metimento, resiliência, criatividade, medo, é preciso usar este sentimento persistência e busca constante por como impulsionador de busca pela autodesenvolvimento. Acredite que o que você bussuperação. O risco deve ser o atrativo para ca é possível, acredite que é capaz o sucesso. Não devemos perder o de fazer e acontecer. Essa confiança medo, mas devemos enfrentá-lo, se será a sua principal aliada na busca quisermos evoluir. Estar preparado pelo topo. Trace uma rota e direcione para assumir responsabilidades quer sua jornada. Desenhe seu mapa para dizer permitir-se tentar, deixar-se er- o sucesso. Escreva as coordenadas rar para acertar! Quer dizer, dar a si e siga -as. Tenha um extraordinário A coaching Márcia Leite trouxede umacrescer. reflexão sobre 2017!•no Trabalho mesmo a possibilidade E a Felicidade


Cotas para Deficientes Frente a Lei nº 8.213/1991

A

inclusão de deficientes no mercado de trabalho é um tema cada vez mais recorrente e, muito embora exista em nosso ordenamento jurídico trabalhista especificações quanto a determinadas questões, inúmeras são as dúvidas quando ao assunto é a sua contratação. Dessarte, de modo a fazer breves apontamentos, o Decreto 3.298/1999 específica de forma clara, quem pode ser considerado deficiente. Outrossim, é considerado deficiente toda pessoa com “perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. ” Para os efeitos deste Decreto, pode ocorrer: “(a) deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e a (b) incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida. “ Após breves apontamentos e adentrando às normas da Lei 8.213/1991, esclarece-se que empresas com 100 (cem) ou mais profissionais possuem a obrigatoriedade de contratar certo porcentual de profissionais com deficiência. A quantidade de empregados com deficiência depende do número geral de funcionários, isto é, a soma de todos os funcionários das filiais e matriz e, sua proporção é calculada da seguinte forma: - até 200 funcionários.................. 2% - de 201 a 500 funcionários........... 3% - de 501 a 1000 funcionários......... 4% - de 1001 funcionários em diante... 5%

É relevante citar ainda que uma vez aplicado o percentual fixado e o mesmo resultar em número fracionado, este é arredondado para cima, isto é, considera-se correto o número inteiro subsequente. Nesse ínterim, os empregados portadores de deficiência, podem ser contratados tanto na matriz como nas filiais, uma vez que não há na lei nenhuma deliberação nesse aspecto, entretanto, é recomendado a sua a subdivisão equilibrada. Embora, muitas vezes haja resistência, o ideal é que a empresa se adeque ao cumprimento da lei, uma vez que em caso de descumprimento estas estão sujeitas a aplicação da multa prevista em nosso ordenamento jurídico - valores esses que são expressivos – além das intervenções do Ministério Público do Trabalho – MPT. Por outro lado, há um grande número de empresas que não conseguem lograr êxito em captar profissionais capacitados para exercerem suas atividades, nesses casos, o Poder Judiciário tem anulado a aplicação de tais penalidades, desde que devidamente comprovado os esforços na procura de pessoas para preencher tais vagas, através de comunicações internas aos empregados, divulgação em jornais, contato com organizações não governamentais entidades que apoiam os deficientes, etc. Por fim, esclarece-se que a empresa deve se ater a algumas diferenças quanto a formalização do contrato de trabalho com deficientes, bem como, ter certos cuidados em sua dispensa. O portador de deficiência não possui estabilidade, no entanto, enquanto a empresa não atingir a cota mínima legal, esta não poderá realizar sua dispensa sem a aplicação da multa prevista na Lei 8.213/1991.•

:: Por: Niclessa da Cruz

OAB/SC n. 41/401. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí - UNIDAVI. Advogada do núcleo de Direito do Trabalho do escritório Silva e Silva Advogados Associados, OAB/SC 1.287/07.

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Fotos: James Tavares/Secom

“Vale a pena a vida pública quando voltada ao bem comum”, afirma Jorge Konder Bornhausen

D

iante do Teatro Pedro Ivo lotado, o ex-governador Jorge Konder Bornhausen foi homenageado com a entrega a medalha de mérito Anita Garibaldi, a maior condecoração oferecida pelo governo do Estado. O governador Raimundo Colombo, o vice Eduardo Pinho Moreira, o ministro Gilberto Kassab, ex-governadores, deputados e lideranças estaduais prestigiaram o ato. “Hoje, Santa Catarina homenageia um dos seus filhos mais extraordinários, como ser humano, como político e como líder. Reconhecemos todo o seu esforço, toda a sua entrega e todas as suas conquistas”, destacou Colombo, lembrando que a medalha faz referência à heroína

catarinense que deu a vida em defesa dos seus ideais. No momento de entrega da medalha, o governador Colombo quebrou o protocolo e chamou ao palco o irmão do homenageado, o ex-deputado Paulo Konder Bornhausen, para acompanhar a cerimônia. O ato também contou com a exibição de um vídeo com depoimentos de lideranças estaduais e familiares prestando homenagens ao legado do ex-governador. Em seu discurso, Jorge Konder Bornhausen lembrou de ações que comandou na educação e na saúde, como o combate à paralisia infantil. “Vale a pena a vida pública quando voltada ao bem comum”, afirmou.

Em Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - Florianópolis 12 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios


Ao relembrar um pouco de sua trajetória, Bornhausen também destacou seu trabalho no Senado contra o aumento de impostos e parabenizou o governador Raimundo Colombo por defender a mesma ideia, evitando reajustes de tributos mesmo diante da queda de arrecadação provocado pela crise econômica. Em relação ao atual cenário público, defendeu a aprovação de um teto de gastos dos governos e a reforma de previdência como pré-requisitos para a saúde financeira do país. “Vivemos momentos difíceis, de incompreensão, de excessos, de pouca paciência e de pouca sabedoria. Mas um momento que certamente passará porque nós precisamos recuperar o país. A democracia é um regime de liberdade, mas a outra face da liberdade é a responsabilidade”, avaliou. Bornhausen agradeceu ao atual governo pela homenagem, destacando a amizade de quase 40 anos com o governador Colombo; aos familiares que acompanharam toda a cerimônia e aos amigos que vieram de diferentes cidades de Santa Catarina e também de fora do Estado. “O maior patrimônio da minha vida são as amizades”, destacou. Jorge Konder Bornhausen Vice-governador e governador de Santa Catarina, senador por

dois mandatos, ministro e embaixador foram alguns dos cargos ocupados por Jorge Konder Bornhausen. Filho do também ex-governador Irineu Bornhausen, Jorge Konder Bornhausen nasceu em 1937, no Rio de Janeiro. Foi vice-governador na gestão de Ivo Silveira, entre 1967 e 1971. Foi, ainda, presidente do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e da Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina. Assumiu o cargo de governador do Estado em 1979, com mandato até 1982. Nos anos seguintes, foi senador por Santa Catarina por dois mandatos e ministro da Educação e ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. A medalha Anita Garibaldi Criada em 1972 para condecorar aqueles que se destacam por serviços prestados ao Estado de Santa Catarina e ao Brasil, a medalha de mérito Anita Garibaldi é maior condecoração do governo de Santa Catarina, levando o nome da heroína catarinense. Já foram homenageadas com a medalha personalidades como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o ex-arcebispo da Catedral Metropolitana de Florianópolis, Murilo Krieger; o delegado Renato José Hendges e o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.•

TRANSPORTE DE CARGAS FRACIONADAS E LOTAÇÕES 30 anos transportando com agilidade e rapidez

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Nelson Robledo

Fazenda divulga prévia do Índice de Participação dos Municípios no ICMS para 2017

A

Secretaria de Estado da Fazenda publicou o Índice de Participação dos Municípios (IPM) na arrecadação do ICMS de 2015 e que será repassado ao longo de 2017. A exemplo do que ocorreu no ano anterior, Joinville, Itajaí e Blumenau terão as maiores participações no montante. Pescaria Brava, Matos Costa e Rio Rufino tem os menores índices. A maior variação positiva do IPM 2017 é de Araquari, que registrou crescimento de 24,2%. Serão cerca de R$ 5,5 milhões a mais para a cidade em relação a 2016. O número é reflexo da instalação da fábrica da BMW. Porto Belo (18,7%) e Abdon Batista (18,7%) dividem a segunda colocação. Em terceiro, vem Xaxim, com crescimento de 17,2% em 2017. “A participação no ICMS é uma das principais receitas para a maioria dos municípios catarinenses”, observa o secretário Antonio Gavazzoni.

Ranking Mesmo com queda de 3,8% no IPM, Joinville (9,07%) lidera o ranking e é a cidade catarinense que terá a maior participação de ICMS em 2017, à frente de Itajaí (7,1%) e Blumenau (4,8%). O maior impacto financeiro é de Jaraguá do Sul, que receberá R$ 14,9 milhões a menos em comparação a 2016. A queda de 10,06% foi provocada pela crise e consequente retração econômica da indústria têxtil. Apesar de também ter amargado uma queda de 1,7% e perder R$ 2,1 milhões em 2017, Florianópolis continua entre as cidades com maior retorno, com IPM de 2,9%. 14 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

A lista dos municípios com as maiores quedas é encabeçada por Bom Jardim da Serra (-13,6%), que deve receber R$ 779,9 mil a menos em participação no ICMS do que em 2016. O desempenho é atribuído à queda na produção de energia eólica em 2015, ano base para o cálculo do repasse que será realizado em 2017. Os municípios de Pescaria Brava (0,05%), Matos Costa (0,060%) e Rio Rufino (0,06%) tem as menores participações entre os 295 municípios catarinenses.

Prazos Em junho, a Fazenda publicou os índices provisórios do IPM 2017, dando aos administradores municipais o direito de questionar os números. Houve análise, e o julgamento dos pedidos de impugnação ocorreu em 9 de dezembro. “É importante destacar que todos os municípios tiveram a oportunidade de contestar os índices provisórios”, explica o assessor tributário Ari Pritsch.

Como é feito o cálculo O IPM é calculado anualmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, que considera como principal critério o Movimento Econômico – também conhecido como Valor Adicionado (VA) – para compartilhar com os municípios o ICMS recolhido pelo Estado. A lei regulamenta que o Governo do Estado deve repassar 25% da arrecadação de ICMS aos municípios, sendo que 15% desse total são divididos igualmente entre os 295 municípios e 85% são distribuídos de acordo com o VA. •


Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 15


MAIORES CRESCIMENTOS Município

Associação

ARAQUARI

AMUNESC

IPM 2017 em %

IPM 2016 em %

Cresc do IPM

0,6910818

0,5563909

24,2%

Repercussão em R$ 5.553.921,06

PORTO BELO

AMFRI

0,1901816

0,1601577

18,7%

1.238.022,54

ABDON BATISTA

AMPLASC

0,1749497

0,1474112

18,7%

1.135.538,15

XAXIM

AMAI

0,4634418

0,3955050

17,2%

2.801.344,59

CAMPO BELO DO SUL

AMURES

0,1367894

0,1195184

14,5%

712.162,22

ÁGUA DOCE

AMMOC

0,3007843

0,2666248

12,8%

1.408.552,22

ITAPOÁ

AMUNESC

0,1322256

0,1180695

12,0%

583.720,67

CURITIBANOS

AMURC

0,4371859

0,3906393

11,9%

1.919.328,94

CAMPO ALEGRE

AMUNESC

0,2111997

0,1893526

11,5%

900.855,73

ARARANGUÁ

AMESC

0,4591718

0,4129556

11,2%

1.905.705,04

Queda de IPM

MAIORES QUEDAS Município

Associação

IPM 2017 em %

IPM 2016 em %

BOM JARDIM DA SERRA

AMURES

0,1205659

0,1394805

-13,6%

Repercussão em R$

CAPIVARI DE BAIXO

AMUREL

0,3916159

0,4381646

-10,6%

(1.919.415,53)

JARAGUÁ DO SUL

AMVALI

3,0782865

3,4416508

-10,6%

(14.983.169,90)

MONDAÍ

AMEOSC

0,2429011

0,2671486

-9,1%

(999.835,18)

JACINTO MACHADO

AMESC

0,1375149

0,1506131

-8,7%

(540.098,62)

HERVAL DO OESTE

AMMOC

0,2128728

0,2320130

-8,2%

(789.237,88)

ASCURRA

AMMVI

0,0951528

0,1033833

-8,0%

(339.381,11)

PRAIA GRANDE

AMESC

0,0890314

0,0959397

-7,2%

(284.860,77)

SÃO FRANCISCO DO SUL

AMUNESC

1,3817687

1,4877989

-7,1%

(4.372.109,48)

GUABIRUBA

AMMVI

0,2874538

0,3078774

-6,6%

(842.158,32)

IPM 2017 em %

IPM 2016 em %

9,0799544

9,4386053

(779.935,36)

MAIORES ÍNDICES DE RETORNO Município

Associação

JOINVILLE

AMUNESC

Queda de IPM -3,8%

Repercussão em R$ (14.788.814,88)

ITAJAÍ

AMFRI

7,1555850

7,0311848

1,8%

BLUMENAU

AMMVI

4,8900824

5,1783500

-5,6%

(11.886.589,92)

5.129.588,49

JARAGUÁ DO SUL

AMVALI

3,0782865

3,4416508

-10,6%

(14.983.169,90)

FLORIANÓPOLIS

GRANFPOLIS

2,9363823

2,9879301

-1,7%

(2.125.551,26)

SÃO JOSÉ

GRANFPOLIS

2,4421401

2,5108097

-2,7%

(2.831.561,28)

CHAPECÓ

AMOSC

2,4328246

2,3658637

2,8%

2.761.103,78

LAGES

AMURES

1,9439758

1,8827797

3,3%

2.523.394,74

CRICIÚMA

AMREC

1,9122423

1,8845777

1,5%

1.140.737,83

BRUSQUE

AMMVI

1,7311516

1,8188570

-4,8%

(3.616.494,27)

MENOR INDICE DE ROTORNO Município

Associação

IPM 2017 em %

IPM 2016 em %

PESCARIA BRAVA

AMUREL

0,0582705

0,0575305

1,3%

30.513,58

MATOS COSTA

AMARP

0,0615553

0,0606238

1,5%

38.410,00

RIO RUFINO

AMURES

0,0623666

0,0621748

0,3%

7.908,79

IRATI

AMOSC

0,0625437

0,0624491

0,2%

3.900,79

CELSO RAMOS

AMPLASC

0,0627385

0,0624522

0,5%

11.805,46

16 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

Variação de IPM

Repercussão em R$


Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 17


Artigo

Como manter a eficácia profissional em 2017

A

Por Eduardo Shinyashiki Palestrante, consultor organizacional, conferencista nacional e internacional e especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança aplicadas à Administração e Educação. Mestre em neuropsicologia e autor de livros famosos

2016• •Economia&Negócios Economia&Negócios Janeiro 2017 18 • Outubro

lto grau de eficiência, equilíbrio e eficácia. Esse é o resultado que todos nós buscamos constantemente para a vida pessoal e profissional e esperamos encontrar também nas empresas em que trabalhamos. No entanto, organizar, gerenciar, liderar e outras tantas atribuições do mundo corporativo geram tensão e estresse, fato que acaba nos desestabilizando em certos momentos. Mas será que, diante desse cenário, é possível manter a produtividade e os resultados sem que se perca a serenidade e o controle da situação? Como podemos agir de forma mais eficaz e enfrentar melhor os desafios do cotidiano profissional? Antes de tudo, é necessário entender que disciplina mental, comportamental e outras atitudes que colaboram para a eficácia profissional são fundamentais para a sobrevivência em meio aos incontáveis compromissos, à correria do dia a dia e às exigências de produtividade e prazos. Não acumular trabalho, por exemplo, é um ponto muito importante. Adiar as tarefas a serem feitas não é algo inato no ser humano, mas sim um hábito que pode ser mudado e treinado. Por isso, foque na ação - e não nas emoções que podem estar envolvida na tarefa, como o medo de não conseguir fazer, o tédio e a preguiça. Quando não temos tempo suficiente para finalizar um trabalho, precisamos nos questionar e compreender que o problema não é o tempo, mas

sim algo que estamos fazendo de forma improdutiva ou deixando de fazer. Distrações variadas ou até mesmo pessoas que estão ao redor podem gerar interrupções que roubam o nosso tempo, por isso é preciso cuidado nesse aspecto. Se permitirmos que conversas, comentários, telefonemas e mensagens nos distraiam demais e tirem a atenção durante o trabalho, precisamos treinar a nossa capacidade de concentração direcionada. Uma mesa de trabalho coberta de papeis e materiais também bloqueia a produtividade e aumenta a confusão, não só externa e concreta, mas também mental, de pensamentos, decisões e ideias. O sucesso exige uma mente ordenada, que saiba naturalmente concentrar o foco na tarefa que está fazendo sem ser afetada por intervenção externa, além de manter seus pensamentos organizados e focados por um período suficientemente longo. Isso permite fortalecer a autoconfiança, calma, clareza mental e força interior. Não precisamos mais enfrentar continuamente emergências nem ficar esgotados trabalhando de forma confusa e improdutiva, mas devemos desfrutar mais a vida, encontrar energia, calma interior e vontade de realizar, cuidando do que realmente é importante para cada um de nós. Assim, é possível conquistar resultados significativos e obter uma excelente performance nas questões profissionais e pessoais! •


Guia náutico ajudará a promover ações focadas no segmento Nelson Robledo

A

Associação empresarial de Itajaí (ACII) lançou em dezembro o primeiro Guia Náutico de Itajaí. O estudo, realizado em parceria com o Sebrae, tem como finalidade traçar o perfil náutico da cidade para então serem implementadas ações voltadas para ao turismo náutico. Logo de início, diagnosticou-se que a cidade possui 58 empresas deste segmento devidamente licenciadas. O guia foi feito pelo Sebrae e Secretaria de Turismo, com apoio da ACII. Foi o primeiro levantamento do gênero realizado na cidade, que está situada numa região com 500 km de costa, atrativo incontestável para o trade turístico.

Brasileiros adoram navegar Com uma costa privilegiada de 8,5 mil km de extensão, a navegação é uma atividade que ganha cada vez mais adeptos no Brasil, especialmente na temporada de verão. A estimativa do último Guia de Barcos (Grupo Náutica), publicação especializada do setor, é de um

barco para cada 267 brasileiros e o número deve aumentar segundo previsões de estaleiros, como é o caso do Triton Group, fabricante de lanchas de lazer a motor e de pesca oceânica de 20 a 50 pés, que prevê um aumento na produção de 50% para o próximo ano. Além disso, segundo o estaleiro, nesta temporada de verão devem navegar pelos mares brasileiros em torno de 3,5 mil embarcações das suas marcas, um aumento de mais de 10% em relação ao ano anterior. “Mesmo diante de um cenário de crise econômica, o Brasil é bastante privilegiado no que diz respeito ao clima e lugares para navegação o que atrai novos consumidores e os clientes que querem trocar de barco, fazer um up grade. Além disso, com a chegada do verão a utilização dos barcos se torna muito maior”, destaca um dos diretores do Grupo Allan Cechelero. “Com o amadurecimento do mercado náutico brasileiro, hoje há facilidades de compra como o financiamento direto subsidiado pelo Triton Group, além de opções de compra compartilhada e fretamentos”, explica.•

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Soluções para a crise energética

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ivemos em um momento de expansão da nossa consciência. Essa mudança pode ser vista em vários aspectos práticos do nosso cotidiano. Um deles, e que ganha cada vez mais importância, é o modo como geramos energia elétrica. Desde que o filósofo grego Tales de Mileto deu a primeira contribuição para a descoberta da eletricidade, cerca de 600 a. C., até a chegada de energia nas residências, a tecnologia evoluiu substancialmente. Em um panorama geral, o Brasil é o sétimo país do mundo a consumir mais energia, sendo que cerca de 70% dessa demanda é abastecida com usinas hidrelétricas. Além do potencial destruidor e poluidor, esse tipo de geração está sujeito ainda a outro importante fator: a necessidade de abundância de recursos hídricos, algo cada vez mais limitado no cenário atual. Basta pensarmos, por exemplo, no racionamento implantado em vários países e, recentemente, também na região do sudeste brasileiro. Neste cenário, novos posicionamentos se fazem cada vez mais necessários, não somente como uma alternativa de consumo menos oneroso, mas, principal-

mente, como uma postura sustentável. São inúmeras as possibilidades de geração limpa e renovável, no entanto, a que mais se destaca é a solar. Até 2030 a expectativa é de que esse tipo de energia cresça cerca de seis vezes em todo o mundo. Neste contexto, Brasil, Chile, Israel, Jordânia e México são alguns dos países que mais chamam a atenção. Até 2050, por exemplo, de acordo com o Plano Nacional de Energia, 13% da demanda brasileira deve ser suprida por meio de painéis fotovoltaicos. Em 2016, a geração distribuída, aquela produzida pelo próprio usuário, cresceu 308% de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em Santa Catarina o crescimento também foi significativo. A Quantum Engenharia, uma das principais empresas do setor, registrou aumento de 580% em vendas desse tipo de sistemas. Incentivos para a aquisição dessas energias renováveis, economia e acesso facilitado a essas tecnologias são primordiais para construirmos um futuro melhor, de aperfeiçoamento das relações com o meio ambiente.•

Quantum Engenharia

Engenheiro Gilberto Vieira Filho, presidente da Quantum Engenharia

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Jéssica Teles

Jéssica Teles

Sem crise para o turismo de verão Balneário Camboriú continua sendo um dos destinos preferidos pelos turistas

Karine Mendonça

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turismo caminha na contramão da crise e já responde por pouco mais de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Só Santa Catarina deve receber 8,9 milhões de visitantes nacionais e internacionais neste verão, sendo que Balneário Camboriú está entre os destinos nacionais que mais receberá turistas. “Teremos uma das melhores temporadas de verão de todos os tempos em Santa Catarina e no Brasil, com destaque para a previsão de crescimento de 25% do fluxo de argentinos. Os grandes eventos ajudaram a consolidar a imagem do nosso país como anfitrião. E, como fizemos na peça publicitária que a Embratur está rodando pelas TVs 22 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

do mundo, nosso próximo evento é o verão”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz. No ano passado, 1,1 milhão de argentinos estiveram em Santa Catarina, enquanto este ano são esperados 1,4 milhão de turistas vindos da Argentina. A temporada foi responsável pelo incremento de 7% na arrecadação do Estado. Esse número deve ser ainda maior em 2017, de acordo com o secretário estadual da Fazenda, Antonio Gavazzoni, principalmente nos meses de fevereiro e março. Cada turista estrangeiro gasta, em média, US$ 1,1 mil, o gasto global pode chegar a cerca de US$ 2,6 bilhões.


Silvia Bomm

Brasileiros viajando

Celso Peixoto

O Ministério do Turismo também estima que as famílias brasileiras realizarão 73,4 milhões de viagens durante o verão. O número representará um incremento de 0,8% em comparação com o último período, quando foram registradas 72 milhões de viagens. A expectativa é que esses turistas movimentem R$ 100 bilhões. De acordo com um levantamento do Ministério do Turismo, Balneário Camboriú e Florianópolis estão entre os destinos que receberão maior número de turistas brasileiros, ao lado de São Paulo, Rio de Janeiro, Praia Grande, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Cabo Frio e Recife. Uma amostra do interesse por Balneário Camboriú pode ser conferida durante a festa da virada, quando mais de 1 milhão de pessoas nas areias, avenida, janelas dos edifícios, morros próximos e em vários outros locais da cidade acompanharam a queima de fogos. Foram 15 minutos nos quais foi possível apreciar mais de 1.350 disparos no céu e também o show de fogos aquáticos, que floresceram das águas.

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Divulgação

Balneário Camboriú agora com escala de cruzeiros Embora sempre muito procurada pelos turistas, o setor de planejamento da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Balneário Camboriú apurou que o fluxo turístico no município teve uma queda entre 2014 a 2016. Em 2013 o município recebeu 4,5 milhões de turistas e em 2016 contabilizou cerca de 3,45 milhões de visitantes. Praticamente 1 milhão de visitantes a menos ao longo dos últimos três anos. Um braço para auxiliar no fomento turístico é o recém-inaugurado atracadouro da Barra Sul, que receberá escalas de cruzeiros. A primeira escala já está confirmada: em 6 de abril de 2017 deve chegar à cidade o MSC Preziosa, navio com 333 metros de comprimento, 18

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andares e capacidade para 4,8 mil pessoas entre passageiros e tripulantes. Além da capacidade para 36 embarcações, a nova estrutura do Atracadouro Barra Sul, construído pelo Grupo Tedesco, também é capaz de receber os cruzeiros que circulam pela costa brasileira. Os navios ficarão ancorados a pouco mais de um quilômetro do molhe da Barra Sul, mas os turistas virão para o balneário por meio de tênderes, pequenas embarcações que também são usadas, por exemplo, em Porto Belo. O atracadouro possui área coberta, subestação de energia, iluminação e banheiros. Está equipado com redutores de potência de ondas que também serve para sinalizar o canal.


Divulgação

Turismo de luxo Em parceria com a rede Atlantica Hotels e Hilton Worldwide, o Grupo Riviera, anuncia o primeiro Hilton Garden Inn da região sul e terceiro com a bandeira no Brasil. O hotel, com entrega prevista para o primeiro semestre de 2017, faz parte do complexo multiuso Riviera Concept, localizado na Avenida Osvaldo Reis, na Praia Brava, principal eixo econômico da região que liga as cidades de Itajaí e Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Para o presidente do Grupo Riviera, Evandro Dal Molin, a vinda do Hilton Garden Inn projeta ainda mais o turismo catarinense a um patamar internacional. As características de Santa Catarina como um dos estados mais ricos da Federação, pedem uma rede hoteleira com apelo internacional. “Estamos orgulhosos em trazer a assinatura da marca, serviço e estilo para Santa Catarina. O hotel está localizado em um endereço estratégico, no epicentro do crescimento da região. O nosso Estado necessita de um novo ciclo de desenvolvimento no setor da hotelaria. Precisamos de uma rede hoteleira forte na área de eventos e negócios. Esse hotel é voltado para esse público que conhece as bandeiras, viaja e quando busca hospedagem quer saber exatamente o que vai encontrar. É um produto versátil preparado para receber tanto o hóspede de negócios quanto de lazer”, destaca. Com entrega prevista para o primeiro semestre de 2017, o hotel Hilton conta com 153 apartamentos.

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Divulgação

Centro de eventos “O Centro de Eventos de Balneário Camboriú será um divisor de águas para a cidade, pois vai incentivar o turismo o ano todo”, avalia o secretário de Estado do Planejamento Murilo Flores. O projeto do centro de eventos foi elaborado para atender à demanda de um complexo multiuso flexível para movimentar Balneário Camboriú além da temporada. Para o secretário de turismo de Balneário Camboriú, Altamir Osni Teixeira, a construção do Centro de Eventos é um dos principais motivos para trazer feiras e eventos para a Capital Catarinense do Turismo. “O Centro de Eventos será a principal ferramenta turística em Balneário Camboriú. A estrutura auxiliará na economia da cidade e fomentará o turismo durante a baixa temporada”. Com vão central de 96 metros sem pilares, o maior do sul do Brasil, e piso com resistência de seis toneladas por metro quadrado para permitir a exposição de embarcações e caminhões, o Centro de

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Eventos terá espaços para exposições, salas de convenções, praça de alimentação e estacionamento. Outro diferencial do empreendimento é o sistema de climatização que foi concebido a partir dos padrões de sustentabilidade para reduzir os custos de manutenção. O aproveitamento do ar natural através das galerias de insulflamento de ar, por exemplo, vai dispensar o uso dos aparelhos de ar condicionado entre março e outubro. Já a iluminação natural permitirá maior eficiência energética. O Centro de Eventos está integrado ao Complexo Ambiental Cyro Gevaerd, onde fica o zoológico. Uma passarela conectará o edifício com o Zoo. A coleta da água da chuva feita pelo Centro servirá para lavar as jaulas do zoológico e regar as plantas. A obra do Centro de Eventos está 44% executada, na fase de finalização da implantação da estrutura metálica e início da colocação da estrutura de alumínio. Iniciou em agosto de 2015 e está prevista para ser concluída em agosto de deste ano.


A obra foi licitada por R$ 89 milhões, com aditivo de R$ 16 milhões, sendo recursos do governo federal, governo do estado e prefeitura de Balneário Camboriú.

Divulgação

Operação veraneio A Operação Veraneio 2016/2017 iniciou em dezembro e segue até o dia 6 de março de 2017. A ação é a maior operação integrada de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina, com mais de oito mil profissionais mobilizados. A força-tarefa consiste no planejamento e execução de serviços de atendimento aos catarinenses e aos turistas que visitam o Estado na alta temporada. O Corpo de Bombeiros mobiliza um efetivo de 1.339 guarda-vidas civis e 188 guarda-vidas militares, espalhados em mais de 312 postos de observação no Litoral e no Interior. Estão sendo monitorados mais de 455 quilômetros de extensão divididos em 157 praias, além de 35 balneários e 17 estâncias hidrominerais. Além do efetivo, nesta temporada são utilizados 1,7 mil viaturas, 250 motocicletas, 120 embarcações, 50 quadriciclos, 43 motonáuticas, 30 bases móveis, sete helicópteros e três aviões.•

Rua Manoel Vieira Garção, 10 – Sala 204 - Esq. Dr. José Bonifácio Malburg Cep: 88301-425 – Centro- Itajaí – SC – Edifício PHD Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 29


Setor portuário tem boas expectativas para 2017 João Henrique Baggio

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mbora o período tenha sido marcado por diversos acontecimentos negativos – enchente em 2008, que deixou o Porto de Itajaí sem dois berços de atracação por cerca de dois anos, além de outras duas enchentes que abalaram a estrutura do berço 1, operado pela APM Terminals; atrasos nas obras de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4, que deveriam ter sido concluídas há cerca de um ano e continuam paralisadas; migra-

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ção de linhas para outros portos catarinenses, nova Lei de Portos, que centraliza todas as decisões em Brasília; entre outros – no último trimestre de 2016 o cenário começou a mudar, resultado do incansável esforço da Autoridade Portuária junto às classes políticas na capital federal. Isso faz com que a atual gestão do Porto encerre o exercício de 2016 e o ciclo de oito anos, de 2009 a 2016, com boas expectativas para o próximo ano.


O bom andamento das obras da primeira fase dos novos acessos aquaviários ao Complexo Portuário do Itajaí, que seguem dentro do cronograma previsto, é um dos fatores que contribuem para essa nova fase de otimismo. Essa etapa do projeto é custeada pelo governo do Estado, com investimentos de cerca de R$ 110 milhões. Aliado a isso, está a injeção de recursos pelo governo federal para a construção de um molhe de contenção para garantir a segurança da

primeira fase das obras até que a segunda etapa seja iniciada, e também a possibilidade do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MT) iniciar a segunda etapa até 2017. “A nova bacia de evolução e a readequação dos acessos vai possibilitar que o Porto de Itajaí e Portonave Terminal Portuário Navegantes recebam navios de ultima geração, dando continuidade ao crescimento da região, fazendo com que Itajaí volte a apresentar o maior Produ-

Antonio Ayres dos Santos Júnior

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to Interno Bruto (PIB) do Estado e que Navegantes continue sendo o município com maior índice de crescimento de Santa Catarina”, diz o engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, que respondeu pela superintendência do Porto de Itajaí até dezembro do ano passado. Ele destaca a importância da obra não apenas para a economia regional, mas para o crescimento do comércio internacional catarinense e brasileiro como um todo. A dragagem de restabelecimento das profundidades dos acessos em 14 metros e 14,5 metros DHN é outro indicador de bons resultados para a atividade portuária na região a partir de 2017. Publicada no Diário Oficial da União de 4 de novembro, o edital de reabertura de prazo de licitação referente ao processo, que tem por objeto a contratação de “Obra de Engenharia de Dragagem por Resultado” nos acessos aquaviários, vai possibilitar o desassoreamento dos canais

de acesso e bacia de evoluções, com investimentos de cerca de R$ 67,3 milhões. “Essa dragagem será fundamental para que o Porto de Itajaí e demais terminais que formam nosso Complexo se mantenham competitivos no mercado”, diz Ayres. Os serviços tendem a ser iniciados nos primeiros meses do próximo ano. A conclusão das obras de reforço e alinhamento dos berços 3 e 4 do Porto Público, sinalizadas para ter continuidade no início do ano e concluídas ainda no decorrer de 2017, também contribui para o cenário otimista. Com a obra do berço 3 pronta, o Porto de Itajaí pode finalmente operar cargas de granel sólido e carga geral, como vem sendo cogitado há muito tempo. E com o berço 4, que necessita de aditivo para a solução de problemas técnicos que surgiram no decorrer da obra, concluído, o Porto de Itajaí poderá diversificar as operações, inclusive com implementação de um terminal de automóveis.

Portonave vê boas perspectivas no crescimento do agronegócio Consolidado como o segundo terminal brasileiro na movimentação de contêineres e com expectativa uma movimentação próxima de 1 milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalen Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) em 2016, a Portonave projeta possibilidade de crescimento com a retomada da economia brasileira a partir de 2017. O terminal deve registrar um avanço próximo de 40% em 2016 – tomando como base as estatísticas do Complexo Portuário do Itajaí dos 11 primeiros meses – e tem suas 32 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

projeções para 2017 atreladas ao crescimento das exportações da agroindústria, principalmente do setor carnes. “Esperamos que a economia volte a crescer e fomente o comércio exterior brasileiro, proporcionando desenvolvimento e um maior crescimento nos portos”, diz o diretor superintendente administrativo da Portonave, Osmari Castilho Ribas. A expectativa da empresa é manter as linhas já conquistadas e buscar novas oportunidades e clientes. “As negociações com os armadores são constantes. Os


Osmari Castilho Ribas

contratos são gerenciados de forma permanente, independente dos seus prazos de vencimento”, acrescenta o executivo. Castilho garante que, aliado a isso, a Portonave busca desenvolver sua mão de obra, qualificando seus profissionais e melhorando a infraestrutura e serviços, para estar sempre preparada para atender ao mercado.

Planejamento O terminal desenvolveu um plano estratégico para o desenvolvimento das suas atividades e projeção de longo prazo, com base em perspectivas econômico-financeiras, de seu mercado de atuação e de processos internos. Neste cenário foi possível implantar uma infraestrutura adequada às exigências do mercado, antecipando-se à demanda e preparado para a crescente competição instalada no segmento portuário. No ano passado o terminal investiu na compra de equipamentos e na ampliação do Terminal, que dobrou a capacidade estática de 15 mil para 30 mil TEUs, o que faz com que no planejamento da empresa para 2017 não constem grandes obras.

“A ampliação do Terminal e a compra de equipamentos foram feitas para atender às necessidades que agora estamos tendo e nossa estrutura também está dimensionada para atender futuros aumentos de demanda no futuro”, acrescenta Castilho. Mas além dos investimentos privados, a adequação da infraestrutura aquaviária do Complexo Portuário é fundamental para que os terminais instalados às duas margens da Foz do Rio Itajaí-Açu se mantenham competitivos. Entre as necessidades não somente da Portonave, mas da atividade portuária como um todo, estão o restabelecimento da profundidade e também a conclusão das obras da nova bacia de evolução e acessos. “Precisamos diminuir as restrições operacionais que atualmente enfrentamos. Isto possibilitará que os terminais recebam navios maiores e com maior volume de carga, possibilitando maior eficiência operacional e ainda, atendendo a linhas de navegação que hoje não passam por aqui”, acrescenta o executivo. A tendência de mercado é que os armadores invistam em embarcações maiores para reduzir custos operacionais.

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Complexo do Itajaí-Açu fecha o ano com crescimento Com base na movimentação média mensal registrada nos 11 meses de 2016, o Complexo Portuário do Itajaí deve fechar as estatísticas de 2016 com mais de 1,1 milhão de TEUs operados. Até novembro o complexo havia operado 1,01 milhão, com avanço de 11% sobre os números registrados em igual período do ano passado. O cais público e a APM Terminals devem, fechar o ano com a movimentação de 191,6 mil TEUs e recuo de 41%, enquanto a Portonave tende a encerrar o exercício com 906,43 mil TEUs e crescimento de 36% nas operações.

Cenário conservador para o Comércio exterior brasileiro A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que em 2017 o Brasil deverá ter, no máximo, um superavit de US$ 35 bilhões, com exportações em torno de US$ 190 bilhões e importações de US$ 155 bilhões. A avaliação do presidente da instituição, José Augusto de Castro, é de que seja mais um ano muito difícil para o comércio exterior brasileiro, ou seja, as exportações devem manter-se nos mesmos patamares de 2016 e as importações, apresentar pequeno avanço. A expectativa do mercado financeiro para 2016, de acordo com as projeções do Banco Central, é de um superávit da balança comercial de US$ 49 bilhões, com exportações em US$ 190 bilhões e importações no valor de US$ 141 bilhões. Já o Ministério do Desenvolvimento informa que foi mantida a estimativa de um saldo positivo de US$ 45 bilhões a US$ 50 bilhões. Segundo Castro, as vendas externas do segmento de produtos manufaturados deve ter retração de US$ 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões, o que impactará em queda nas exportações. O executivo explica que, infelizmente, o setor depende da taxa de câmbio, e isso pode ser contrário às necessidades do governo. “A taxa tem que atender simultaneamente ao governo, que quer controlar a inflação, e ao setor exportador. Para o governo, quanto menor a taxa, melhor; e para o setor exportador é quanto maior, melhor. É impossível essa taxa simultaneamente agradar os dois”, afirmou.

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Para o setor de carnes, o aumento nas importações de milho e a expectativa de uma maior safra do grão no Brasil em 2017 tendem a reduzir os custos de produção e, consequentemente, aumentar a competitividade do produto brasileiro no mercado externo. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2016 as exportações de aves devem crescer 3% e, de suínos, 40%. As expectativas para 2017 são otimistas. O presidente da entidade, Francisco Turra, acredita que a abertura de novos mercados possa incrementar significativamente as importações do setor. “Não estamos mais na mão de apenas um mercado. O Japão está aumentando o consumo e suas compras, assim como a Coreia do Sul e a China. À medida que vamos abrindo outros mercados, teremos mais estabilidade.” Para a carne in natura brasileira há uma perspectiva muito grande a partir da abertura do mercado norte-americano após 17 anos. E atrelado a isso, todo o mercado se volta para o Brasil, como China, Japão e México, que já sinalizaram grande interesse em nossa carne. Também os grãos, como a soja e o farelo de soja, estão com preços competitivos para se trabalhar nos mercados externo e interno. “O Brasil é, sem dúvida nenhuma, a grande reserva mundial na produção de alimentos e está sendo reconhecido. Meu pensamento é de profunda confiança no setor e no país. Estamos em um momento da recuperação”, revela Turra.


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A solução está nas reformas estruturais Para o presidente da AEB, José Augusto de Castro, o momento é de discutir redução de custos e reformas estruturais que possam melhorar o horizonte da economia brasileira, como a tributária, previdenciária e trabalhista, além de investimentos na infraestrutura com recursos aplicados pela pelo setor privado. “O governo não tem recursos, mas o setor privado tem. Temos que reduzir custos de logística para que não dependamos mais da taxa de câmbio”, revela. Ele diz que o setor tem mantido contatos com o governo para buscar uma negociação de medidas que possam resolver alguns problemas do comércio exterior. Um dos pontos é a revisão do marco regulatório do setor portuário. No entanto, o resultado não será imediato. “Qualquer medida de reforma estrutural, ou de investimentos em infraestrutura, demora no mínimo dois anos. Então, temos que viver esse período.” Com relação aos impactos das medidas que serão adotadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro, Cas-

Francisco Turra

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Augusto de Castro

tro diz que a tendência é de que os Estados Unidos adotem ações protecionistas, o que não será bom para o comércio brasileiro, que pode ser atingido indiretamente, caso Trump queira reduzir o déficit comercial que os Estados Unidos têm com a China. Se isso ocorrer, o governo chinês passará a comprar menos produtos brasileiros. “O protecionismo é ruim sob dois aspectos. O primeiro é que reduz o comércio, e segundo é que ele cria barreiras que impedem a exportação.” Para Francisco Turra, da ABPA, a vitória de Trump pode ser benéfica para as exportações de carnes. “Com sua vitória acreditamos que os mexicanos possam ser um grande parceiro comercial. Se antes o México era altamente dependente da carne suína produzida na Europa, agora ele tende a criar mais vínculo com o Brasil.” Com informações da Agência Brasil e ABPA.•


PortosdoBrasil

TCP assina contrato para início das obras de expansão do Terminal em Paranaguá

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TCP (empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá) e a Porto Construtora acabam de assinar o contrato para as obras de expansão do terminal, em Paranaguá. As obras, no valor de R$ 554 milhões, devem iniciar no primeiro semestre de 2017, gerando 300 novos postos de trabalho em Paranaguá e preveem a ampliação do cais de atracação em 220 metros e de 157 mil metros quadrados de retroárea, tornando a TCP um dos maiores terminais do Brasil em capacidade. Com a ampliação do cais, que chegará a 1.099 metros, o Terminal de Contêineres de Paranaguá estará apto a receber três navios de grande porte, simultaneamente. “Existe uma tendência mundial por navios cada vez maiores e os terminais precisam estar aptos para recebê-los. Com as obras, garantimos que a TCP continuará sendo rota dos grandes navios que fazem comércio internacional”, enfatiza o diretor financeiro da TCP, Alexandre Rubio. As obras de ampliação do terminal também têm como objetivo oferecer maior qualidade no atendimento, com uma operação de pátio

mais rápida e eficiente. “A ampliação do pátio fará com que o terminal chegue a uma área de 477 mil metros quadrados". Com a conclusão das obras, o Terminal ampliará sua capacidade de armazenagem de contêineres, passando de 1,5 milhões de TEUs para 2,5 milhões TEUs. “Com a ampliação, o terminal estará preparado para o crescimento da demanda de exportações e importações em sua área de pelos próximos 35 anos”, afirma Rubio. O contrato celebrado entre a TCP e a Porto Construtora integram o plano de investimentos de R$ 1,1 bilhão, de acordo com a proposta de renovação antecipada do contrato de arrendamento do Terminal por mais 25 anos a partir de 2024, assinada em 5 de março de 2016 pelo Governo Federal. Os recursos para as obras foram obtidos por meio da emissão de debêntures, coordenada pelo banco BTG Pactual e pela XP Investimentos, e finalizada no início de novembro. Com a emissão das debêntures, a TCP arrecadou R$ 588 milhões, sendo R$ 428 milhões em debêntures de infraestrutura, incentivas pelo Governo Federal. • Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 37


PortosdoBrasil Porto de Imbituba encerra 2016 com crescimento de 40% na movimentação de cargas

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Porto de Imbituba inicia 2017 com um excelente balanço dos resultados operacionais, socioambientais e de infraestrutura que conquistou no último ano. Mês a mês, a quebra de recordes em movimentação de cargas garantiu o alcance inédito do total de 4,8 milhões de toneladas transportadas, o que representa crescimento de 40% em relação a 2015. No acumulado dos últimos quatro anos, desde que o governo do Estado, através da SCPar Porto de Imbituba, assumiu a administração portuária, houve crescimento de 133% na movimentação de cargas. O recorde histórico na operação do Porto de Imbituba foi impulsionado pelo acréscimo de 10% no número de navios atracados no último ano, totalizando 255 embarcações. Da variedade de produtos nacionais e internacionais movimentados pelo Porto, o transporte de granéis sólidos se apresentou com maior destaque, representando 86% do total de cargas. Neste segmento, os produtos com maior volume de circulação foram a soja, o milho e o coque. Entre os investimentos em infraestrutura,

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ressaltam-se o apoio a recuperação da via de Acesso Norte a Imbituba; a construção de um armazém graneleiro de última geração dentro do Porto, pela arrendatária Fertisanta; o início da operação do sistema de triagem eletrônica para recebimento de caminhões; a instalação de duas novas balanças rodoviárias e a recuperação da portaria de acesso 2. O ano de 2016 também foi marcado por importantes reconhecimentos socioambientais: o Certificado em Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina; o Troféu Onda Verde, do Prêmio Expressão de Ecologia; e o Prêmio Empresa Cidadã ADVB/SC, na categoria Preservação Ambiental. Para o presidente da SCPar Porto de Imbituba, Rogério Pupo Gonçalves, “este cenário de conquistas é reflexo do planejamento estratégico que o Porto tem se proposto a tornar realidade ao longo dos anos, através de um trabalho intensivo e focado no desenvolvimento socioeconômico do sul do Brasil. Este ano, nossa meta é ser cada vez mais referência em eficiência, atendimento e sustentabilidade”, analisa.•


PortosdoBrasil Abertas as inscrições para a 9ª Corrida Portonave de Praia

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articipe da 9ª Corrida Rústica Portonave de Praia. A prova será realizada no dia 5 de fevereiro (domingo), com largada às 8h da Praça Central da Praia de Navegantes. Os atletas podem optar por correr 5 Km ou 10 Km e toda a prova será na areia da praia. As inscrições, divididas em masculino e feminino, podem ser feitas até dia 27 de janeiro pelo site www.correbrasil.com.br. A idade mínima permitida é de 16 anos. Os vencedores receberão troféus, medalhas e dinheiro, conforme categoria. Todos que completarem a prova receberão medalha. Haverá premiação também para os corredores que moram em Navegantes. São esperados mais de 1,2 mil participantes na prova, que já faz parte do calendário esportivo de Santa Catarina. O evento é uma promoção da prefeitura de Navegantes, por meio da Fundação Municipal de Esportes, com patrocínio da Portonave e Caixa Econômica Federal com apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. •

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ColunaMercado

UPTIME

Inglês fluente em tempo reduzido é possível

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inglês deixou de ser diferencial para ser fundamental em muitas profissões, especialmente nas áreas acadêmicas, portuárias, comércio exterior e turismo – vocações fortes de Itajaí e região. A busca pela fluência pode ser frustrante quando os cursos não permitem uma vivência do idioma. A abordagem da escola UPTIME é efetiva por trabalhar o raciocínio do aluno, com aplicações diferenciadas para adolescentes e adultos, com um curso completo que pode ser concluído em um ano. Com início em qualquer dia do ano, a UPTIME entende que muitas rotinas de trabalhos impedem que o aluno tenha um horário fixo para comparecer à escola. Por isso, os horários são 100% flexíveis e o agendamento pode ser feito de acordo com a disponibilidade do aluno. Com salas de aula com no máximo oito pessoas, é possível que o professor ofereça atendimento personalizado, atendendo demanda específicas dos alunos. Aprender inglês não precisa ser um sacrifício para ninguém e não precisa levar muitos anos para ser concluído. Na verdade, o caminho para a conquista da fluência do idioma não só deve, como também pode, ser muito agradável e divertida. Na UPTIME os cursos são focados inteiramente na conversação. Isso permite uma aprendizagem acelerada e efetiva em apenas 12 meses. Com diferentes modalidades de curso, o carro chefe da instituição é o College, voltado para o público adulto. “Temos curso para adolescentes e para adultos, pois os aprendizados se dão de diferentes formas”, destaca Israel Pedro, coordenador da unidade de Itajaí. Na UPTIME, o aluno aprende inglês de verdade, sem “decoreba”. É porque a instituição ensina a pensar no idioma através de métodos de neurolinguística e mnemônica. Em outras palavras, em qualquer situação ou em qualquer tempo, você terá o inglês na ponta da língua para a vida toda. Além de tornar o aluno um falante do inglês, a UPTIME treina as habilidades escritas e de leitura do aluno, para que ele possa se comunicar no idioma fluentemente. A UPTIME também oferece aulas de conversação para quem já tem domínio do inglês, mas deseja mantê-lo sempre atualizado. A unidade de Itajaí fica na rua Anita Garibaldi, 394, e funciona com horários flexíveis de segunda à sábado à tarde. •

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ColunaMercado

Agropecuária catarinense fatura R$ 28,8 bilhões em 2016

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agropecuária catarinense supera a crise e fatura R$ 28,8 bilhões em 2016. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Santa Catarina já é 16,2% superior ao faturamento do ano passado. Após dois anos seguidos de preços perdendo para a inflação, em 2016, boa parte dos produtos da agropecuária catarinense tiveram seus preços em forte elevação. Os números e o faturamento dos principais produtos da agropecuária catarinense fazem parte da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, lançada em Florianópolis. O crescimento do VBP em 2016, que teve um aumento real (descontada a inflação) de 3,5%, deve-se ao aumento dos preços dos produtos agrícolas e não somente ao aumento da produção. O coordenador da Síntese da Agricultura, Tabajara Marcondes, explica que dos 20 principais produtos da agropecuária catarinense, 12 tiveram aumento de preço ao produtor superior à inflação medida no transcorrer na safra. Os aumentos mais significativos foram observados no alho, milho, feijão, leite, banana, frango, arroz e soja. Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, os bons resultados demonstram a excelência do agronegócio 42 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

catarinense. “Os produtores rurais de Santa Catarina são motivo de orgulho para todos nós. São trabalhadores dedicados que apoiam o governo do Estado nas medidas para melhorar a sanidade dos rebanhos e a produtividade das lavouras. Essa parceria entre o governo e os produtores vem trazendo bons frutos e fazendo do nosso estado uma referência no agronegócio”.

Pecuária A pecuária segue como destaque no faturamento catarinense. Em 2016, o setor é responsável por R$ 17,1 bilhões, devido, principalmente, à produção de carne de frango, suínos e leite. São esses produtos que possuem o maior faturamento da agropecuária catarinense. Só a carne de frango, produto com o maior VBP, responde por R$ 7,1 bilhões. A grande surpresa é o crescimento na produção de carne bovina, em três anos o faturamento aumentou 73% e chegou a R$ 1,3 bilhão em 2016, sendo o 6º maior VBP da agropecuária de Santa Catarina.•


Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 43


ColunaMercado

Ministro da Agricultura ouve reivindicações do setor pesqueiro catarinense

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escadores, armadores e empresários da indústria da pesca apresentaram no dia 9 de janeiro, as reivindicações do setor ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. A reunião foi realizada na sede do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região (Sindipi). O presidente do Sindicato, José Jorge Neves Filho, diz que a pesca passa por um período bastante complicado. - A indústria é massacrada pela legislação brasileira, que recebe tratamento bem mais rígido que os demais segmentos industriais e a legislação ambiental é outro fator de entrave à atividade econômica. As principais reivindicações apresentadas ao ministro foram a adequação da legislação brasileira à legislação internacional, criação de linhas de crédito específicas e segurança jurídica para o setor, além da delegação de algumas atribuições aos estados e municípios, a exemplo da emissão e renovação de licenças e emissão de carteiras de pescador. Aliás, a demora na divulgação das licenças para pesca, que fez com que muitos trabalhadores ficassem sem autorização para trabalhar, foi uma das principais dificuldades apontadas pelo setor pesqueiro no último ano. Aliada a isso, a burocracia vivenciada após a 44 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

absorção do extinto Ministério da Pesca pelo Ministério da Agricultura, que acabou comprometendo a produção catarinense. A instrução normativa que estabelece o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) sobre os requisitos mínimos de qualidade que deve atender o peixe congelado, editada no fim do ano passado, foi outro ponto polêmico discutido com o ministro Maggi. - Simples alterações na nomenclatura, que não está de acordo com a legislação mundial, assim como a alteração de procedimentos exigidos em lei, podem ajudar significativamente o setor, que além dos problemas internos, encontra dificuldades em exportar devido a legislação. E são alterações que pode perfeitamente ser feitas no âmbito do Ministério - garante o presidente do Sindipi. O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, diz que o setor precisa ser ouvido. Ele defende a padronização no sistema de amostragem de pescados e também a criação de linhas de crédito para a indústria e para pesquisa. Já o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, defende a modernização das atividades de captura e beneficiamento de pescados, como também da indústria da construção naval. - São atividades afins, que precisam de segurança jurídica. O


ColunaMercado empresário precisa investir, mas também precisa ter segurança e amparo jurídico para isso - diz Morastoni. O oceanógrafo e presidente da Câmara Setorial da Pesca da Fiesc, Agostinho Peruzzo, garante que o setor pesqueiro está bastante abalado, porém, ressalta que o ministro Maggi tem conhecimento da situação, uma vez que vem recebendo, desde o ano passado, documentos enviados pelo Sindipi relatando as necessidades do setor. Após ouvir as reivindicações de pescadores, armadores de pesca e empresários do setor o ministro Blairo Maggi garante ter conhecimento de que a burocracia emperra a máquina pública no Brasil e diz que assim como a agricultura e a pecuária, a pesca e aquicultura são grandes alternativas econômicas para o futuro. - O governo precisa reduzir distâncias para que a pesca se torne competitiva e produtiva. Cabe a nós a concessão de linhas de crédito para o setor, a longo prazo. E é para garantir alternativas para o desenvolvimento da atividade que trouxe um grupo técnico do Ministério, que vai ouvir e discutir possíveis alternativas para o setor - diz Maggi. O ministro também anunciou recursos para a participação brasileira nas duas principais feiras mundiais do setor neste ano, em Boston (EUA) e em Bruxelas (Bélgica), como forma de incentivar a atividade. Maggi acredita que o pescado é uma das grandes alternativas para aumentar a participação do Brasil no agronegócio mundial. Acompanharam o ministro em sua viagem a Itajaí o secretário Executivo do Ministério da Agricultura Eumar Novack, de Relações In-

ternacionais Odilon Ribeiro, da Aquicultura e Pesca Dayvson Franklin, da Defesa Agropecuária Luis Rangel e pelo diretor do Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da Aquicultura e Pesca Márcio Cândido. Segundo o secretário da Aquicultura e Pesca Dayvson Franklin, tem sido possível atender a importantes reivindicações feitas por representantes do setor, como a publicação do edital dos postos para abastecimento com subvenção do óleo diesel. Franklin ainda antecipou a publicação, prevista para breve, da extensão por mais quatro meses das licenças de embarcações que vencerão no próximo dia 13. Hoje a pesca é o setor que mais gera empregos na região. São cerca de 5 mil trabalhadores diretos e outros 50 mil indiretos em todo o Estado, uma frota de 700 embarcações e 50 indústrias de beneficiamento. Estima-se que entre 80% e 90% da sardinha capturada no Brasil desembarca em Itajaí e Navegantes, respondendo pela fatia de 60% da pesca catarinense, o que atraiu para a região as maiores empresas de sardinha em lata do país. Assinatura Em Itajaí o ministro assinou a Instrução Normativa Interministerial 001/2017 e a Portaria Interministerial nº 50/2017. A IN determina a avaliação e possíveis adequações, instituindo a revisão e aprimoramento do sistema de permissionamento para o exercício da pesca no Brasil e a Portaria institui grupo de trabalho interministerial para, em conjunto com o Ibama, fazer a revisão da legislação.•

Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil confirma visita a Itajaí

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Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintanella Lessa, confirmou visita a Itajaí no dos 27 de janeiro. A informação foi repassada pelo senador e coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, Dalírio Beber, na tarde desta segunda-feira, 09. Na região o ministro deve entregar a ordem de serviço da dragagem de aprofundamento para 14m DNH dos acessos ao Complexo Portuário do Itajaí. O senador informa que o ministro ainda vai tratar de assuntos relacionados a aditivo para obras dos berços 3 e 4 do Porto de Itajaí, aeroporto internacional Ministro Victor Konder, em Navegantes, e também sobre as rodovias BR 470, 282, 2809 e 285.• Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 45


ColunaMercado OAB protocola Proposta Legislativa na Câmara de Vereadores de Itajaí para regulamentação da cobrança do ITBI

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oda vez que uma pessoa, física ou jurídica, compra um imóvel e o regulariza, via de regra, estará sujeito ao pagamento do imposto chamado ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis). O recolhimento deste imposto é regulamentado pelos municípios, através de uma lei. Em Itajaí, o Código Tributário Municipal, Lei número 20 de 2002, institui os critérios para a sua cobrança. No entanto, de acordo com a OAB da cidade, os contribuintes vêm enfrentando problemas na cobrança do referido imposto. De acordo com o presidente da Comissão do Direito Tributário da Subseção de Itajaí, o advogado Antonio Lenzi, a lei atual submete a cobrança do imposto ao chamado lançamento por homologação, ou seja, o contribuinte presta informações acerca da transação imobiliária à prefeitura, fazendo uma declaração do valor e, em seguida, deveria recolher o ITBI. Nesta sistemática, após o recolhimento, cabe à Secretaria da Fazenda municipal, no prazo de cinco anos, verificar se a declaração condiz ou não com a realidade. Se positivo, homologa o lançamento, do contrário abre procedimento de fiscalização. Porém, a reclamação é que o sentido da cobrança foi invertido contrariando a legislação

46 • Janeiro 2017 • Economia&Negócios

tributária, pois antes mesmo da pessoa recolher o imposto, o município arbitra o valor da transação, obtido através de pesquisa de mercado em fontes diversas, como, por exemplo, sites de venda de imóveis. Enquanto isto, a ABNT NBR dispõe de norma que regulamenta o método de avaliação do valor de mercado à vista – valor venal – dos imóveis. Assim, a falta de regulamentação do procedimento de cobrança do imposto coloca os contribuintes em situação de insegurança jurídica. Para reverter essa situação e buscar parâmetros, a OAB protocolou nos últimos dias uma Proposta Legislativa na Câmara de Vereadores, que busca a regulamentação do procedimento de cobrança do ITBI e a determinação do método de arbitramento da base de cálculo do imposto. “O que se busca com a proposta legislativa é trazer segurança jurídica ao contribuinte, em atenção aos princípios pétreos da legalidade e capacidade contributiva. É que a lei atual dispõe em um sentido, remetendo a cobrança à forma regulamentar, atualmente inexistente, e a aplicação pelo município, através de sua fiscalização, está em desacordo com a legislação quanto ao lançamento do imposto”, pontuou Lenzi.•


ColunaMercado

Asia Shipping inaugura novo armazém de carga geral em Santa Catarina hoje

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Asia Shipping inaugurou no início deste mês um novo armazém de carga geral em Santa Catarina. Situado nas imediações de Itajaí, o espaço localizado na rodovia Jorge Lacerda conta com 2 mil metros quadrados e será gerido pela empresa, com suporte operacional da APM Terminal. O novo espaço de armazenagem conta com maquinário para movimentação de carga e mais oito salas comerciais dentro do próprio armazém. As salas contam com mobiliário, ar condicionado, internet e impressoras, tudo pronto para ser utilizado pelos clientes. “O novo armazém nos permite atender toda cadeia logística e oferecer aos clientes, efetivamente, uma logística integrada, door to door”, disse o diretor de contract logistics da Asia Shipping, Ricardo Tavares. Com o novo armazém, a empresa passa a incluir a distribui-

ção, com uso do departamento rodoviário, como mais um dos serviços disponíveis aos clientes. Para Tavares, as expectativas para o ano que se inicia e para o novo armazém de Santa Catarina são estruturar e consolidar o novo produto, para que já no segundo semestre seja possível oferecer o serviço de e-commerce. A empresa foi fundada há 20 anos com foco no transporte marítimo entre o Brasil e a China, mas logo se consolidou como um integrador logístico com presença global. Atualmente, oferece soluções logísticas completas para os clientes, usando os mais variados modais de transporte, e está presente na Índia, China, com diversos escritórios, Coreia do Sul, Taiwan e Vietnã. E mais, Estados Unidos (Miami), Equador e Chile.•

Economia&Negócios • Janeiro 2017 • 47


Artigo

Férias: tempo de repor as energias

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Por Kie Kume gerente da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.100 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas. (www.irhpress.com.br)

tempo de férias para quase todos os estudantes e boa parte dos trabalhadores. Tempo de parar para um merecido descanso depois do ano conturbado que atravessamos – com problemas pessoais se avolumando em decorrência dos problemas do país. Depois da virada do ano, nossa expectativa de que 2017 ofereça melhores condições para realização de planos e concretização de sonhos é enorme. Essa pausa, por menor que seja, é extremamente importante para repor energias para o corpo e para colocar nossa cabeça e nossa vida em ordem. Mais do que usufruir de um direito adquirido, tirar férias é fundamental para a construção de uma vida equilibrada e feliz. Mas esse período de férias não deve ser confundido com ociosidade, indolência e moleza. Já diziam nossos pais e avós que ‘cabeça vazia é morada do diabo’. Hoje, já se fala em ócio criativo, no sentido de um trabalho mental diferente do usual ou de uma ocupação suave e agradável. Assim devem ser nossas férias, um tempo de lazer, de descanso, de novos aprendizados. Mesmo entre os executivos já está ficando para trás aquela ideia de que nunca deveriam parar, de que sua ausência em cadeias de comando poderia comprometer os resultados das empresas. O desligamento temporário, mas total, do dia a dia da empresa leva, no retorno, a um entusiasmo renovado e ao aumento da produtividade. Estão se tornando comuns nos endereços eletrônicos respostas automáticas do tipo: “Estarei de férias até 20 de janeiro e sem verificar as mensagens”. O grande escritor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa tem em “Trabalho e Amor”, um de seus mais de dois mil livros publicados, um capítulo inteiro dedicado ao efeito benéfico que as férias podem ter. “A felicidade humana requer algo mais além de esforço e autoaprimoramento. Há as pequenas felicidades, as alegrias serenas que não têm nada a ver com dinamismo e esforço. É algo que brilha sobre a humanidade há milhares, dezenas de milhares de anos de eterna verdade. As pessoas precisam de um tempo para se recuperar, restaurar as energias, relaxar e renovar-se”. Okawa faz uma comparação muito Não deixe sua empresa vulnerável. Controle de jornada de trabalho agora é lei. (1.510/09) Adquira seu relógio ponto e evite transtornos com seus funcionários. É seguro para eles, e confiável para você.

2016• •Economia&Negócios Economia&Negócios Janeiro 2017 48 • Outubro

apropriada das férias com o comportamento do leão, o rei dos animais. “Quando um leão sai atrás de uma presa, põe todo o seu empenho nessa tarefa. Sabe que não pode se dar ao luxo de falhar e, então, usa cada gota de sua energia para caçar a presa e abatê-la com um poderoso golpe. No entanto, depois de devorá-la, ele deita à sombra de uma árvore, ou ao sol, e tira uma boa soneca, satisfeito. Nessa hora, não importa se uma presa atraente passa por perto; ele não mexerá um músculo, continuará na sua sesta da tarde”. O estilo de vida do leão lembra uma mola, que “não deve ficar totalmente estendida sempre, nem sempre totalmente comprimida”. O autor prega a ideia de que a vida é uma repetição desse ciclo que oscila entre esforço e relaxamento. “Há certas épocas no decorrer de um ano em que as coisas ficam mais difíceis e você, como uma mola, precisa de um período de lazer para recuperar sua força física e mental, a fim de ser capaz de superar as dificuldades.” Esses conceitos não se aplicam apenas aos empresários e executivos, aos funcionários de um escritório, aos trabalhadores de uma fábrica, aos estudantes e professores. Devem também, na medida do possível, ser absorvidos pela família como um todo. A parada de final/começo de ano é um tempo precioso para “estar juntos”, para ampliar o diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, para matar a saudade de amigos – seja por meio de uma viagem ou de um bom passeio de final de semana. Sendo assim, procure encarar as férias de forma positiva. É um período precioso para ampliar nossa compreensão de que a convivência familiar e o lazer são também fundamentais para a construção de uma vida feliz e sadia. Infelizmente, ainda há muitas mamães e papais que, sem férias, sofrem muito nesse período, com o recesso das creches e escolas. Precisam continuar trabalhando e não têm com quem deixar os filhos durante o dia. Trata-se de um problema com o qual devemos nos preocupar e, mais do que isto, buscar soluções que satisfaçam a todos os envolvidos. Boas férias!•

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ColunaMercado

AZIMUT | BENETTI é líder mundial em fabricação de iates

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empresa italiana, com filial produtiva no Brasil, é a fabricante líder mundial de iates de alto nível conforme Global Order Book 2017, o ranking dos melhores construtores de barcos em todo o mundo recentemente publicado pela revista americana Show Boats International. O Grupo Azimut Benetti relatou um recorde de 2.594 metros (8.511 pés) de iates medindo mais de 24 metros em construção em seis unidades produtivas do Grupo. A força do Grupo Azimut Benetti, com um valor de produção em 2015-2016 de € 700 milhões, está relacionada a investimentos contínuos no desenvolvimento de produtos, combinados com o papel que desempenha para a qualidade italiana e excelência construtiva de seus iates em todo o mundo. Itália, Avigliana, Janeiro 2017 - Líder mundial na fabricação de iates de luxo a motor, o Grupo Azimut-Benetti fica por mais um ano no topo do ranking do Global Order Book 2017. Com um total de 2.594 metros (8.511 pés) das embarcações Azimut e Benetti em construção e 65 projetos em progresso, o estaleiro italiano, que conta com filial produtiva no Brasil, confirma a sua liderança graças a mais abrangente

gama de modelos do mundo, com barcos medindo mais de 100 metros em construção no estaleiro Benetti em Livorno, Itália. O seu longo sucesso é resultado de um constante desenvolvimento de seus produtos e processos de produção, com foco em inovações e tecnologia que já faz parte no DNA da empresa. Projetos de primeira classe, aliados com estaleiros industrialmente e financeiramente viáveis, são as chaves para atingir esses resultados. The Global Order Book confirma seu padrão rigoroso, proporcionando um preciso relatório anual de desempenho e publicação de informações para iates medindo 80 pés ou mais. AZIMUT |BENETTI GROUP Azimut | Benetti é o maior e mais conceituado construtor mundial de iates e mega-iates. Com operações em 68 países e uma rede de 138 escritórios de vendas e atendimento ao cliente, o Grupo engloba as bem-sucedidas marcas Azimut Yachts e Benetti, cada uma dedicada a um segmento de mercado diferente. Desde 2010, conta com uma de suas unidades de fabricação no Brasil, que produz iates entre 40 a 95 pés da Azimut Yachts.•

Grupo Azimut Benetti é a fabricante líder mundial de iates de alto nível segundo Global Order Book 2017 publicado pela revista americana Show Boats International.

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ColunaMercado João Paulo Bastos Gama passa a integrar Comissão Nacional de Relações Internacionais

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Conselheiro Federal João Paulo Bastos Gama foi nomeado integrante da Comissão Nacional de Relações Internacionais. Para ele, a OAB tem um papel fundamental em importantes temas internacionais, como a reciprocidade para o exercício da advocacia das bancas internacionais no território brasileiro e o tratamento que os colegas brasileiros recebem no exterior. “Pretendo trabalhar ampliando as oportunidades de nossos colegas e garantindo o cumprimento de nosso Estatuto”, declarou. Outros advogados catarinenses também compõem as comissões temáticas do Conselho Federal da OAB. Os Conselheiros Federais Sandra Krieger e Tullo Cavallazzi Filho presidem, respectivamente, a Comissão Especial do Direito Médico e de Saúde e a Comissão Especial de Direito Desportivo. A Secretária Geral Adjunta da OAB/SC, Cláudia Prudêncio, integra a Comissão Nacional da Mulher Advogada e na Comissão Especial de Direito Tributário atua o catarinense Gustavo Amorim. O presidente da Comissão de Direito de Energia da OAB/SC, Fábio Valentin da Silva, integra a Comissão Especial de Energia, a advogada Juliana Gortz, ex-procuradora de Prerrogativas da OAB/SC, representa Santa Catarina na Comissão Nacional de Prerrogativas, e o conselheiro titular da Subseção de Joinville, Rafael Piva Neves, é membro da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia. •

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