Superação
ANO XVIII - Edição 255 - AGOSTO/2016 - Distribuição Gratuita Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes
Como enfrentar os seus medos PÁGINA 7
Mês das vocações:
A Igreja Católica não pode ficar sem sacerdotes Os ministros ordenados sacerdotes têm a missão de estar à frente das comunidades. Página 5
A preciosa bênção dos pais Os pais têm uma missão sagrada na terra, pois deles dependem a geração e a educação dos filhos de Deus. Eles são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas de Deus. Página 3
Mensagem do mês
Deus o chama para uma missão Pagina 2
Papa Francisco denuncia “falta de vontade dos poderosos” para a paz na Síria Pagina 7
MENSAGEM DO MÊS
Vocação: chamado de Deus
Deus o chama para uma missão
Áurea Araújo Silva Francisco
Todos os filhos de Deus têm uma missão
O
É
um erro pensarmos que Deus nunca vai nos chamar, acreditando que Ele só chama as pessoas especiais. Somos escolhidos! Não podemos olhar somente para os chamados específicos: ser padre ou freira. Deus também chama os leigos para serem profetas.
Profeta não é aquele que adivinha o futuro, mas aquele por meio do qual Deus quer falar. E Ele quer falar por nosso intermédio. Nossa vida é traduzida numa maravilhosa história de vitória de Deus. Qual a sua história? Por meio dela, Deus já fez e lhe falou, Ele o chama para ser profeta, Ele o chama para uma missão.
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova
mês de agosto é dedicado à vocação, que se realiza de várias formas: no sacerdócio, na paternidade, na vida consagrada e nos diversos ministérios do leigo na Igreja. Para que tenhamos sacerdotes, religiosos e leigos conscientes, é necessário que tenhamos famílias-escolas, famílias-igrejas domésticas, Lares onde se cultivem o amor a Deus e aos irmãos, o respeito mútuo, a solidariedade. Ao nos criar, Deus nos quis para uma missão. Aceitar o dom da vida é fazer dela um serviço para a glória de Deus e a construção da fraternidade. Nisso consiste a vocação. Vemos hoje famílias desestruturadas por vários motivos. Maria Santíssima, a criatura mais agraciada, disse o sim para que o Filho de Deus pudesse se encarnar e redimir a humanidade. Eis nossa missão: colaborar na obra redentora de Cristo. Precedidos pelo exemplo e a oração familiar dos pais, tanto os filhos como todos os que vivem no círculo familiar encontrarão mais facilmente o caminho de uma existência humana, onde reine a paz, o
amor, a concórdia, o perdão. Que nossas famílias sejam amparadas e que nos lares desfeitos pelo egoísmo e pela infidelidade, os cônjuges se reconciliem e assumam a sua vocação. Que os jovens se preparem para o matrimônio, vivendo uma vida de respeito mútuo, de renúncia e abnegação para enfrentar com ânimo a vida conjugal. A família é uma escola de valorização humana. A presença dos pais contribui poderosamente para a formação dos filhos. Os filhos devem ser educados de modo a serem capazes de seguir com inteira responsabilidade a sua vocação. As circunstâncias do mundo atual não contribuem para a vivência familiar condigna. As obrigações do emprego, necessário para a sobrevivência, roubam, muitas vezes, o tempo do convívio familiar. Que os pais encontrem tempo para a oração em família, única forma de cultivar vocações sacerdotais, religiosas e leigas. Todos devemos cumprir nossa vocação, que é responder com um “sim” ao chamado de Deus. •
EXPEDIENTE: O Jornal Família Paroquial tem sede na Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí -SC Fone/fax: (47) 3348.3040 | e-mail: jornalba@terra.com.br Colaboradores: Áurea Araújo Silva Francisco, Márcio Reiser, Rodrigo Hogendoorn Haimann e Secretarias Paroquiais da Comarca. Diretor: Carlos Bittencourt (47) 3348.3040 Depto Comercial: Rose de Souza (47) 3348.3040 Diagramação: Solange Pereira Alves (solange@bteditora.com.br) Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Porto Belo
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Jornal Família Paroquial | ANO XVIII | Edição 255 | AGOSTO/2016 - Página 2
A preciosa bênção dos pais A importância da bênção dos pais na vida dos filhos Quando eu era criança, estava acostumado a pedir a bênção aos meus pais – a qualquer hora que saísse ou chegasse em casa – naquele apressado “Bença, pai!”, “Bença, mãe!”, tão apressado que quase não ouvia a resposta. Todos nós, quando crianças, estávamos tão acostumados a pedir a bênção dos pais que, quando saíamos sem ela, parecia-nos que faltava algo à nossa segurança ou ao sucesso de nossos planos… Ao menos quatro vezes por dia eu e meus oito irmãos pedíamos a bênção a nossos pais: ao acordar, ao irmos para a escola, ao voltar da escola e ao se deitar. Hoje, passados os anos, tenho profunda consciência da importância da bênção dos pais na vida dos filhos. É a Sagrada Escritura que nos alerta da necessidade dessa bênção. Toda a Bíblia está repleta de passagens indicando a importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos. Os pais são os cooperadores de Deus na criação dos filhos e, dessa forma, são também um canal aberto para que a bênção divina chegue aos filhos. O livro do Deuteronômio registra o quarto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor teu Deus” (Dt 5,16). Desta forma, Deus promete vida longa e prosperidade àqueles que honram os pais. São Paulo disse que esse é “o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa de Deus” ( Ef 6,2). Os livros dos Provérbios e do Eclesiástico estão cheios de versículos que
trazem a marca da presença dos pais. Eis um deles: “A bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11). Esse versículo mostra que a bênção dos pais (e também a maldição!) não é simplesmente uma tradição do passado ou mera formalidade social. Muito mais do que isso, a Escritura nos assegura que a bênção dos pais é algo eficaz e real, isto é, um meio que Deus escolheu para agraciar os filhos. Deus quis outorgar aos pais o direito e o poder de fazer a Sua bênção chegar aos filhos. É a forma que Deus usou para deixar clara a importância dos pais. Analisemos estas passagens marcantes: “Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles. Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro. Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência, a fim de que ele te dê sua bênção, e que esta permaneça em ti até o teu último dia. Pois um homem adquire glória com a honra de seu pai, e um pai sem honra é a vergonha do filho. Como é infame aquele que abandona seu pai, como é amaldiçoado por Deus aquele que irrita sua mãe!” (Eclo 3, 2-3.56.9-10.13.18). Todos esses versículos do capítulo 3 do Eclesiástico mostram claramente a grande importância que Deus dá aos
pais na vida dos filhos e, de modo especial, à bênção paterna e materna. Infelizmente, muitos pais parece que já não sentem a prerrogativa que Deus lhes deu para educar formar e abençoar os filhos. Muito já não acreditam no poder da bênção paterna e nem mesmo ensinam os filhos a pedi-la. Os pais têm uma missão sagrada na terra, pois deles dependem a geração e a educação dos filhos de Deus. Eles são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas de Deus. Não importa qual seja a idade do filho, ele sempre deve pedir a bênção de seus pais. E também não importa se o velho pai é um
doutor ou um analfabeto, o filho não deve perder a oportunidade de ser abençoado por ele, se possível todos os dias, mesmo já adulto. Se você ainda tem seus pais (ou apenas um deles) não perca a oportunidade que Deus lhe dá de beijar-lhes as mãos e pedir-lhes a bênção, para que Deus abençoe você, guiando seus passos e protegendo sua vida. Importante jamais nos esquecermos de que enquanto “a bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11).• Prof. Felipe Aquino
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ACN ajudará seminaristas em honra a sacerdote assassinado
A
seção italiana da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) lançou uma campanha extraordinária para sustentar os estudos de mil seminaristas de 21 dioceses de todo o mundo em honra do Pe. Jacques Hamel, assassinado em 26 de julho por dois terroristas do Estado Islâmico (ISIS) enquanto celebrava missa na igreja de Saint Etienne du Rouvray, na Normandia (França). “O apoio à formação de novos sacerdotes é uma resposta concreta ao fundamentalismo, porque, sobretudo nos países onde a ameaça extremista está principalmente presente, os ministros de Deus devem ter os instrumentos adequados para promover o diálogo e contribuir a uma coexistência pacífica entre todos os grupos religiosos, colocando um freio nos conflitos”, afirmou o diretor da ACN Itália, Alessandro Monteduro.
A ACN Itália informou em sua página que os seminaristas pertencem às dioceses da África, da Europa Oriental, da América Latina e da Ásia. Monteduro explicou: “Escolhemos os seminários que precisavam de mais ajuda, para permitir que acolham mais estudantes e formem aqueles que nós consideramos como novos ‘soldados da fé’”. Segundo a fundação, em muitas áreas mais pobres e das terras de perseguição, mesmo com as dificuldades, há um grande número de jovens que desejam se converter em sacerdotes. Do mesmo modo, recordou que a Igreja é a primeira a promover o diálogo religioso, assim como oferecer aos jovens valores alternativos à violência. Nesse sentido, a contribuição das escolas católicas é determinante para difundir, também fora da comunidade cristã, os valores de paz e respeito recíproco.
Morada Celestial
O
apóstolo Paulo escreveu no livro de Filipenses1:21 “Porque para mim, o viver é CRISTO e o morrer é lucro!” Por que, nós cristãos, sofremos tanto quando perdemos um ente querido? Porque perdemos de vista a nossa natureza eterna. Distraímo-nos com a vida terrena e não vivemos no espírito. Reflita com atenção o texto de 2ª Coríntios 5:1-10 1 Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. 2 Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial, 3 porque, estando vestidos, não seremos encontrados nus. 4 Pois, enquanto estamos nesta casa, gememos e nos angustiamos, porque não queremos ser despidos, mas revestidos da nossa habitação celestial, para que aquilo que é mortal seja absorvido pela vida. 5 Foi Deus que nos preparou para esse propósito, dando-nos o Espírito como garantia do que está por vir. 6 Portanto, temos sempre confiança e sabemos que, enquanto estamos no corpo, estamos longe do Senhor.
É por isso, concluiu Monteduro, que “formar sacerdotes bem preparados é uma arma potente contra o fundamentalismo”,
deste modo, “a presença cristã será visível, especialmente naquelas sociedades onde ocorrem ataque dos extremistas”.•
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que .... o pó volte a terra, como era, e o espírito volte a DEUS, que o deu” (Eclesiastes 12:1a, 7)
7 Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos. 8 Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor. 9 Por isso, temos o propósito de lhe agradar, quer estejamos no corpo, quer o deixemos. 10 Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más. Devemos viver cada dia como se não houvesse amanhã. Semeando amor e gestos de bondade, pois nada levamos para eternidade, apenas deixamos. Que marcas e lembranças gostaria de deixar para aqueles que ficarem após sua partida? A Sagrada Escritura compara a vida na terra a uma habitação temporária em um país estrangeiro. A terra não é nosso lar permanente nem nosso destino final. Estamos de passagem como forasteiros, peregrinos, estrangeiros, estranhos, visitantes e viajantes. (Salmos 119:19) E quando chegar a hora da partida, da despedida? Familiares e amigos recebem condolências em sinal de luto e respeito. O caixão fica aberto para que os presentes toquem o corpo e dirijam-lhe
as últimas palavras. A cerimônia deve ser a melhor possível, em sinal de reverência à memória do morto. Os católicos rezam e celebram uma missa, além de entoar cantos religiosos. Um padre faz as exéquias — conjunto de rezas para “encomendar o corpo” para a vida eterna. Familiares e amigos do morto se vestem de maneira sóbria e respeitosa. No caso dos católicos, há uma cruz
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em cima do caixão e quatro velas ao redor. As velas simbolizam a luz de Cristo ressuscitado e são acesas para iluminar o caminho da alma até a eternidade. Amigos enviam flores aos familiares, simbolizando a “primavera da vida que floresce na eternidade”.• Texto de Lilian Lucindo
Mês das vocações:
A Igreja Católica não pode ficar sem sacerdotes Os ministros ordenados sacerdotes têm a missão de estar à frente das comunidades
A
gosto, para a Igreja no Brasil, é o mês dedicado às vocações; somos convidados a rezar especialmente nessa intenção e a promover as vocações sacerdotais, religiosas e laicais, tão necessárias à vida de nossas comunidades e à missão da Igreja. A Conferência de Aparecida nos recorda que a vocação fundamental e primeira de todos os cristãos é a de sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo. Pelo batismo, fomos chamados à fé em Deus por meio de Jesus Cristo e a sermos membros de Sua Igreja. Essa é a vocação de todos, grande graça e dignidade, que enche nossa vida de alegria e lhe dá uma orientação nova. Não se pode dizer, pois, que só alguns foram chamados, enquanto os demais não teriam recebido nenhuma vocação. Cada cristão católico recebeu a vocação para ser discípulo e missionário de Jesus Cristo.
Vocação do cristão
É bonito e inspirador pensar a vida cristã como vocação, e isso significa que ela é bem mais que um conjunto de preceitos, doutrinas e obrigações morais. O cristão é chamado a estar com uma pessoa, com ninguém menos que Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem. Ser cristão é receber a grande bênção da salvação por meio de Jesus Cristo; é olhar para ele, acolher a cada dia Sua palavra e olhar para Seu exemplo; é partilhar Seu desejo de que se realize o Reino de Deus neste mundo e no outro, que todos os seres humanos conheçam o amor misericordioso de Deus e recebam a salvação.
Doutrinas, preceitos e deveres morais tomam novo sentido quando se passa a olhar a vida cristã desse modo. Foi para isso, de fato, que Jesus chamou discípulos: para estarem em sua companhia e experimentarem a proximidade de Deus e a grandeza de seu amor. Como Mestre, instruiu-os na vontade de Deus e no caminho que leva à vida plena; ele próprio, como Filho de Deus e irmão da humanidade, apresentou-se como caminho, verdade e vida, convidando os discípulos a seguirem seus passos, orientados por Sua Palavra. Depois, enviou-os em missão, para chamarem outros discípulos e formarem comunidades congregadas em nome d’Ele. Desde então, a Igreja nunca mais deixou de fazer o mesmo por meio da atividade missionária, da pregação do Evangelho e do testemunho de vida, congregando em comunidades de vida cristã aqueles que creram. E ainda hoje acontece o mesmo e queremos fazê-lo com renovada consciência e alegria. Todos os cristãos são chamados à santidade, na união com Deus e em sintonia com seu desígnio de amor. Mas há também as vocações de especial consagração a Deus e à missão da Igreja. Na Igreja, comunidade dos discípulos-missionários, essas vocações específicas são dons especiais que Deus dá às pessoas para ajudarem os demais cristãos a viverem mais facilmente a vocação de todos à santidade; essas vocações também estão orientadas para o serviço da Igreja, no seu conjunto, para que ela possa realizar no mundo a missão recebida de Cristo. As vocações são graças especiais
feitas a pessoas para o serviço dos irmãos e a missão da Igreja
Missão dos ministros ordenados
Assim, os ministros ordenados bispos, padres e diáconos têm a missão de estarem à frente das comunidades, em nome de Jesus Cristo, Senhor e Pastor da Igreja. Eles estão encarregados de promover o anúncio da Palavra de Deus e de formar na fé e na vida cristã os demais discípulos de Jesus; com eles e para eles celebram os sacramentos da vida nova de Jesus ressuscitado e estimulam a todos na prática da fé, esperança e caridade e no testemunho da novidade do Reino de Deus, já presente no mundo. Os ministros ordenados são discípulos e missionários que receberam a vocação especial de serem servidores e guias dos seus irmãos na vida cristã e de estimular cada um a responder ao seu próprio chamado na Igreja. O bispo, como sucessor dos apóstolos, é pastor de toda a comunidade diocesana; com ele, os padres e diáconos são servidores das comunidades locais, dentro da diocese. Todos devem inspirar-se no exemplo deixado por Jesus, bom Pastor e Sumo Sacerdote da humanidade. No mês de agosto, queremos agradecer a Deus a presença dos sacerdotes
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e diáconos em nossas comunidades e nos diversos serviços da Igreja. A eles devemos acolher sempre com fé e gratidão; embora sendo pessoas humanas como todas as demais, eles receberam da Igreja uma especial consagração e um encargo sagrado, para o bem do povo e para a glória de Deus. Por isso, todos devem rezar pelos ministros sagrados da Igreja, pedindo que Deus os santifique, inspire e fortifique na realização de sua missão. A Igreja Católica não pode ficar sem sacerdotes. A oração constante pelas vocações sacerdotais e a colaboração de toda a comunidade eclesial para a boa formação dos sacerdotes deve ser uma preocupação de cada católico e de todas as comunidades eclesiais. Isso significa atender à recomendação do próprio Jesus: a messe é grande, mas os operários são poucos; pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe. (Mt 9, 37-38). Desejo congratular-me com todos os padres da Arquidiocese de São Paulo pela passagem do Dia do Padre, 4 de agosto, dia de São João Maria Vianney, o Cura de Ars. Peço que Deus os abençoe, fortifique e ilumine no exercício de sua missão e os recompense.• Dom Odilo P. Scherer Arcebispo de São Paulo
Paz e Bem Rodrigo Hogendoorn Haimann, ofs Bacharel em teologia haimann@bol.com.br
Ter a simplicidade da pomba
J
esus, o verbo eterno do Pai, humilhou-se fazendo-se homem, fazendo-se um de nós. Ele que é rico, que todas as coisas foram feitas para Ele e por causa d’Ele, se fez pobre e semelhante a nós em tudo, exceto o pecado. Nasceu numa manjedoura, num estábulo, sofreu a paixão calado, como uma ovelha que é levada ao abatedouro e por nós foi pendurado no madeiro. E hoje, assentado à direita do Pai, no esplendor de sua glória e majestade, ainda humilha-se descendo todos os dias do céu na forma de pão para se fazer comunhão conosco, míseros pecadores. Da mesma forma, Francisco de Assis, sendo rico, se fez pobre, para morar com os pobres, os abandonados, os marginalizados, os desprezados da sociedade da época, os leprosos. João Batista batizava as pessoas mergulhando-as nas águas do Jordão. Era um batismo de arrependimento dos pecados e ele tinha alguns seguidores. Jesus mesmo não tendo pecado foi batizado por João para dar o exemplo. João já dizia que ele não era o messias e que depois dele haveria de vir alguém que ele não era digno nem mesmo de desatar as sandálias. E quando Jesus se apresenta para ser batizado, João anuncia dizendo: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Muitos dos discípulos de João veem em Jesus a pessoa do messias, colocam n’Ele a sua esperança e passam a segui-lo. Em pouco tempo Jesus tem uma multidão de seguidores. Francisco de Assis que é considerado por seus biógrafos como um outro Cristo, quando recebe de Deus a ordem: “Vai e reconstrói a minha Igreja” começa a obra sozinho em São Damião, mas aos
poucos outros jovens vão ao encontro dele, sentem-se tocados por Deus para viver o mesmo carisma que nosso Seráfico Pai. Até o momento que São Francisco se dá conta de que já são muitos e começa a se preocupar com o futuro deles. É neste momento que devido a esta preocupação ele tem um sonho: viu uma galinha, pequena e preta, parecida com uma pomba, que tinha penas nas pernas e até nos pés. Tinha inúmeros pintinhos que rodeavam a galinha insistentemente, sem poder juntar-se sob suas asas. Ao acordar, ele mesmo interpretou o sonho: “a galinha sou eu, moreno e baixinho. Devo procurar ter a simplicidade da pomba pela inocência de vida, que é rara neste mundo e voa mais facilmente para o céu. Os pintinhos são os frades, que se multiplicaram em número e graça, a quem não basta a minha virtude para defender da maldade dos homens e da oposição das más línguas”. Com base neste sonho e na sua interpretação, Francisco resolve colocar a Ordem sob a guarda da Santa Igreja Católica que como mãe não os deixaria desamparada. Assim surgem as ordens, primeira, segunda e terceira, cada qual com sua regra específica aprovada pelo Papa. E nós da Ordem Terceira, Ordem Franciscana Secular, que não somos uma pastoral ou movimento da Igreja e sim uma verdadeira Ordem, agradecemos a São Francisco que nos confiou aos cuidados da Igreja para sempre nos assistir e nunca permitir que nos desviemos do caminho da Paz e do Bem.
O CAMINHO DE VOLTA “O templo da felicidade é um simples barraquinho, frequentado por aqueles que aprenderam a viver um dia de cada vez”, Marcio Kühne Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe! Mas, com quase 40 eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra “fim”. Antes dela, avistei a placa de “retorno” e nela mesmo dei meia volta. Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe. Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos) agora vêm prá cá todo fim de
Que assim seja, amém.
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semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou). Por aqui, quando chove a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz “a internet voltou!” já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook e o Twitter juntos. Aqui se chama “aldeia” e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos converso com os vizinhos. As segundas vou trabalhar contando as horas para voltar. Aí eu me lembro da placa “retorno” e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: “retorno – última chance de você salvar sua vida!” Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: “Compre um e leve dois”. Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta. (Téta Barbosa)•
Márcio Kühne é um dos mais renomados palestrantes do Brasil. Suas palestras abordam temas da gestão organizacional e do comportamento humano, presentes também em seus livros Em Busca da Autoconfiança e O Futuro Não é o Que Se Teme, O Futuro é o Que se Ousa.
Superação
Como enfrentar os seus medos Na grande arena da vida, os ponteiros da decisão apontam a hora de enfrentar os medos Dizem que, na Bíblia, a expressão “não tenhais medo” está escrita 365 vezes. Isso significa que para cada dia no ano temos de nos lembrar de que podemos vencer esse inimigo. Mesmo que essa conta não seja exata, o certo é que, nesse duelo “medo x você”, Deus quer fazer de você um vencedor. O Senhor não vai lutar no seu lugar, mas, com certeza, lutará ao seu lado. Não sei se percebeu, mas você já está na arena da vida, a luta já vai começar. Resta saber quem vai vencer: você ou o seu medo. Existem muitos tipos de medos: medo do passado, do presente, do futuro; medo de pessoas de dentro de casa e fora dela; medo de solidão, de multidão; medo de morrer, de viver; medo de homem, de mulher. Existem pessoas que têm medo de quem está vivo, outras de quem está morto. Alguns com medo da traição, outros da paixão; outros com medo do perdão (dar ou receber); alguns com medo de falar, outros com medo de calar; alguns com medo do conhecido, outros, do desconhecido. Enfim, são muitos os
tipos de temor e escrever uma lista de todos seria algo quase impossível. Certa vez, ouvi padre Rufus Pereira dizer que o demônio é o “deus do medo” e que esse sentimento é como um louvor aos infernos: quanto mais uma pessoa o alimenta, tanto mais força tem o demônio de fazer mal a ela. Medo e fé são como água e óleo: não se misturam. Ou uma pessoa tem fé ou tem medo. Se o medo vencer, acabará asfixiando a fé. O temor, na maioria das vezes, surge da nossa imaginação (como Santa Teresa dizia: “a imaginação é a louca da casa”); por isso, muitas vezes, o medo é como um manipulador, um “cara bom de papo” ou até um ilusionista, que faz você ver o que não existe, acreditar no que não é verdade e assustar-se com fantasmas que já foram sepultados, mas que ele insiste em dizer que estão vivos. Na grande arena da vida, os ponteiros da decisão apontam a hora de enfrentar os seus medos, não de mãos vazias, mas com “as armas da fé” (cf. Rm 13,12). Não se esqueça também de que todo lutador tem sempre um técnico que lhe diz o que fazer. O seu é Jesus,
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Aquele que lhe diz: “Não tenhas medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino” (Lc 12,32). Quem não tiver coragem de enfrentar os seus medos nunca descobrirá que é maior do que eles, não importa o nome que tenham; você não pode mais
lutar de costas, essa é a posição do pânico, dos covardes e derrotados. Na luta entre o medo e você, creia que o cinturão da vitória é seu.• Padre Sóstenes Vieira Comunidade Canção Nova
Papa Francisco denuncia “falta de vontade dos poderosos” para a paz na Síria Após a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, o Papa Francisco lamentou as novas notícias sobre vítimas dos enfrentamentos entre o governo sírio e os grupos rebeldes na cidade de Aleppo e denunciou a “falta de vontade dos poderosos” para a paz. “Infelizmente, continuam chegando da Síria notícias sobre as vítimas civis da guerra, sobretudo de Aleppo. É inaceitável que muitas pessoas indefesas, também muitas crianças, tenham que pagar o preço do conflito”, disse. Os enfrentamentos entre os rebeldes e o governo, que começaram em 2011, causaram centenas de milhares de mortes
Foto: UNICEF/Khalil Alshawi
Menino diante das ruínas do prédio que era a sua escola em Aleppo (Síria)
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e ocasionaram uma crise migratória com aproximadamente 5 milhões de refugiados registrados pelas Nações Unidas. O governo sírio, com o apoio da Rússia, manteve Aleppo sitiada durante um mês. Entretanto, nos últimos dias, contra-ataques rebeldes teriam quebrado o cerco. Segundo o Papa Francisco, o “preço do conflito” é “o egoísmo dos corações e da falta de vontade dos poderosos para a paz”. “Estamos próximos, com a oração e a solidariedade, aos irmãos e irmãs sírios, e os confiamos à materna proteção da Virgem Maria”, disse o Santo Padre, rezando em seguida uma Ave Maria.•
Nossa Senhora da Glória “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida de sol, a lua debaixo de seus pés, e na cabeça uma coroa de doze estrelas”.(Ap 12,1)
A
os pés da cruz estava Maria, de pé, testemunhando a maior prova de amor que a humanidade teria: o Senhor Jesus morto na cruz para nos dar a vida eterna. Ao ser descido da cruz, o Senhor é colocado sobre os braços de sua mãe, e ali, ele é novamente o filho de Maria. Aquela mãe dolorosa acaricia seus cabelos ressequidos de sangue, beija seu rosto desfigurado e toca suavemente as chagas de suas mãos. Quantas lembranças! Tudo quanto ela guardava no seu coração começava a ser desvendado. Jesus é lavado e colocado no túmulo e sua mãe assiste a cena com o coração silencioso, confiante na promessa da ressurreição. Diz o evangelho secreto da santíssima Virgem, relatado a São João pela própria Virgem Maria: “Na madrugada de sábado para domingo... Rezando e chorando, de joelhos junto à cama, voltei a adormecer. A cabeça e os braços sobre o leito, não sei quantas horas estive assim, só me lembro que, igual a trinta e quatro anos antes, senti, de repente, que havia alguém no quarto em que despertei sobressaltada... Tinha a sensação de que uma luz extraordinária brilhava ao meu redor ainda que tudo continuasse as escuras. Então vi... Ali estava e era Ele, esperando e velando o meu sono. ‘Filho’, gritei e me lancei em seus braços. ‘Mãe’, disse-me enquanto passava a mão por meus cabelos em desordem, ‘tranquiliza-te’. ‘Já aconteceu tudo. Estou de novo aqui contigo!’ Então me beijou... ‘Vencemos Mãe, vencemos. Enfim derrotamos o maligno. Finalmente a morte está proscrita. A batalha dura e angustiante, mas a vitória é nossa e é definitiva. Também tu tiveste parte nela... Quanto me ajudou tua fortaleza e como me consolou ver-te ali junto à cruz, cheia de fé e de esperança’”. “O último inimigo a ser destruído é a morte”, lemos na primeira carta aos Coríntios. A morte, fruto do pecado, já não tem mais poder sobre quem não tem pecado. “Ave, cheia de garça”, disse o anjo a Maria, por que nela não há espaço para o que não é a vida de Deus. Após 40 dias, gloriosamente ressuscitado, Jesus subiu ao monte das oliveiras... Abençoou os seus e se elevou ao céu por seu próprio poder... Dois anjos vestidos de branco vieram lembrá-los das realidades da vida. A Virgem e os discípulos retornaram juntos ao cenáculo. Juntos estavam no cenáculo, 50 dias após a ressurreição, Maria e os apóstolos, quando o Espírito Santo prometido veio sobre eles e todos ficaram cheios do poder de Deus, ali em Pentecostes nasceu a Igreja de Jesus Cristo com Maria e as doze colunas (os apóstolos) que a sustentariam e sob o comando de Pedro, hoje Bento XVI. Maria devia passar ainda muitos anos sobre a terra (dizem alguns que foram 30 anos), onde saboreara alegrias na intimidade de seu filho presente na Santa Eucaristia. Privada doravante de sua presença visível, ela devia exercer junto à Igreja nascente o papel de mãe, que lhe
havia confiado o próprio Jesus. Segundo a tradição, Maria recebeu Jesus eucarístico, pela primeira vez das mãos do Apóstolo Pedro e depois que foi com João Evangelista para Éfeso, recebia diariamente das mãos do apóstolo que Jesus amara, e que confiou sua mãe, por não ter irmãos. Quanto mais se prolongava o exílio, mais aumentava o desejo de partir e ir ao encontro de seu filho e quando chega o momento, por ela tão esperado, e pressentindo que era chegada a hora de ir ao encontro de seu filho, Maria volta para Jerusalém, os apóstolos são avisados e todos se dirigem para Jerusalém para as últimas recomendações e despedidas. Quando a Imaculada exalou o último suspiro, os apóstolos lhe prepararam piedosamente os funerais. A Santíssima adormeceu no Senhor e foi sepultada conforme os costumes judaicos, num túmulo que se encontra na vizinhança do Gethesêmani. Segundo uma piedosa tradição, o anjo Gabriel, que a havia saudado cheia de graça, visitou-a novamente e lhe anunciou a notícia de sua próxima partida. Três dias depois do sepultamento, conforme a tradição, chegou o apóstolo Tomé. Pesaroso por não ter podido assistir a despedida da Mãe (conforme era chamada por todos os apóstolos) insistiu com os apóstolos para que lhe abrissem o sepulcro para que pudesse contemplar pela última vez o rosto virginal de Maria. Os apóstolos cederam, mas quando abriram o túmulo, encontraram-no vazio. Só acharam os lençóis de linho, alvíssimos, e que exalavam um perfume celestial. Belas rosas cobriam a pedra e a piedosa correia, que a Santíssima Virgem usava na cintura.
Era costume na Judéia, andarem as mulheres cingidas com uma correia, desde pequenas como símbolo de pureza. A santíssima Virgem Maria, como toda a judia, também usou, durante toda a sua vida, uma correia, sendo com ela sepultada. Diz ainda, a tradição, que o apostolo Tomé venerou, com muito respeito, a correia de Maria e, daquele dia em diante, usou uma correia semelhante em homenagem a Mãe. A correia original ficou no sepulcro e mais tarde Santa Pulquéria a fez transportar para Constantinopla e colocá-la numa magnífica igreja em honra a Nossa Senhora. Assim começou a difusão da Sagrada Correia entre o povo fiel. A Santíssima Virgem Maria é levada aos céus pelos anjos de Deus. Aquele corpo imaculado, que gerou o Salvador da humanidade, não poderia conhecer a corrupção. “Quem é esta que sobe?”, assim teriam perguntado uns aos outros, os espíritos celestes que aguardavam a subida da Imaculada, pasmados de sua inefável beleza. “Quem é esta que sobe como a aurora, quando se levanta, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército em ordem de batalha? Quem é esta que sobe do deserto, inebriada de delícias, apoiada sobre seu amado?”. (Cant, 6,9;8,5). Seu amado filho Jesus indo ao encontro de sua mãe dulcíssima, tê-la-ia convidado e chamado com carinhosas frases repassadas de amorosas saudades, e conduzida por Jesus até o trono do Pai celeste. Este coroa a sua dileta filha com a coroa do poder, para que se torne a rainha do céu e da terra. O Verbo Encarnado coroa sua Mãe Imaculada com a coroa da sabedoria, para que se torne nossa “Mestra e a sede da sabedoria”.O Espírito Santo coroa sua castíssima esposa com a coroa do amor e da graça, para que se torne a “Medianeira e dispensadora das graças divinas”. O dogma Atendendo à expectativa e a pedidos do povo católico do mundo inteiro, o Papa Pio XII definiu, em 1950, na Assunção de Nossa Senhora, como dogma de fé, pela constituição apostólica munificentissimus Deus, e afirmou: “a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à gloria celestial”. 1º de novembro de 1950. Bendita seja sua glória e Assunção Gloriosa.
Márcio Antônio Reiser O.F.S.
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