Revista Portuária - 24 Novembro 2016

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Sumário

20 Aniversário

Portonave completa nove anos como um dos principais terminais de cargas do país

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6 Comércio

18 Volta ao mundo

Sindicatos de Itajaí já definiram os horários especiais para este fim de ano

Começa a contagem regressiva para a Volvo Ocean Race 2017-2018

12 Carência

34 Porto de Itajaí

Pesquisa revela que terceira idade sente falta de produtos específicos

Governo federal libera verba para obras que já foram concluídas no berço 3

16 Crescimento

30 Varejo

Associação Empresarial de Itajaí apresenta 39 novos associados

Consumidor itajaiense gastou mais no Dia das Crianças em todo o Estado

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EDITORIAL

ANO 15  EDIÇÃO Nº 201 Novembro 2016 Editora Bittencourt Rua Anita Garibaldi, 425 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88303-020 Fone: 47 3344.8600

Redução de custos por meio da sustentabilidade

Direção Carlos Bittencourt direcao@bteditora.com.br Diagramação: Solange Alves solange@bteditora.com.br Capa: Leandro Francisca Redação: jornalismo@revistaportuaria.com.br Contato Comercial Rosane Piardi - 47 8405.8776 comercial@revistaportuaria.com.br Sônia Anversa - 47 8405.9681 direcao@bteditora.com.br Para assinar: Valor anual: R$ 300,00 A Revista Portuária não se responsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores. www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

Comercial para todo o Brasil

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á está comprovado que atitudes sustentáveis, além de contribuírem muito para a preservação de recursos naturais, são também geradoras de economia para as empresas. O ponto é que grandes empresas, muitas impulsionadas por incentivos fiscais, acordaram primeiro para essa questão. Enquanto isso, as pequenas e médias ainda engatinham nesse quesito, especialmente porque não vivenciaram lucros com atitudes que consumam menos energia, causem menos desperdícios, etc. Por isso, sempre que possível trazemos cases de companhias que prosperaram graças a atitudes sustentáveis. É o caso, nesta edição, do terminal de navios cargueiros de Navegantes Portonave. Por meio de eletrificação o porto conseguiu baixar custos de produção e se manteve em crescimento neste ano tão adverso para o comércio exterior. O portal Brasil Sustentável, por exemplo, detalha que a economia do Brasil cresceu e se estabilizou com a desvalorização da natureza. Por outro lado, manter o crescimento depende também de ações que não degradem o meio ambiente, como era comum décadas atrás. “O país que consegue conciliar desenvolvimento econômico com desenvolvimento sustentável se torna livre da dependência de recursos e da concessão de outros países ou uniões econômicas”, lembra o portal. Nesse aspecto, devemos lembrar que os governos, em todas as esferas, possuem programas que incentivam as empresas a optarem por um caminho mais consciente. Esses incentivos surgem tanto em forma de desoneração de tributos, como em contrapartidas. Assim, basta buscar alternativas. Sempre haverá uma solução mais “verde” para o seu negócio. •

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Fotos: Victor Schneider

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Sindicatos definem horário especial de Natal para o comércio de Itajaí

altam menos de 50 dias para o Natal e os preparativos para receber essa data tão significativa já começaram. Muitos estabelecimentos de Itajaí já estão enfeitados e o horário de atendimento do comércio foi estabelecido em acordo entre os sindicatos patronal e dos empregados. Entre os dias 12 e 17 e 19 a 23 de dezembro, o atendimento passa a ser das 9h às 22h. No domingo, dia 18, das 16h às 22h. Na véspera do Natal, dia 24, das

9h às 16h. Nos dias 25 e 1º de janeiro, o comércio estará fechado. Nas segundas-feiras, dia 26 e 2 de janeiro, reabre das 14h às 18h. De 27 a 30 de dezembro horário normal e no dia 31 de dezembro das 9h às 17h. O horário dos supermercados será diferente apenas nos dias 24 e 31 de dezembro, onde a abertura será às 8h e o fechamento às 18h. No dia do Natal e no ano-novo, todos estarão fechados. •

DIAS HORÁRIO De 05 a 09/12/2016 (segunda a sexta-feira)

HORÁRIO NORMAL

Dia 10/12/2016(sábado)

Das 9h às 18h

Dia 11/12/2016 (domingo)

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FECHADO

De 12 a 16/12/2016 (segunda a sexta-feira)

Das 9h às 22h

Dia 17/12/2016 (sábado)

Das 9h às 22h

Dia 18/12/2016 (domingo)

Das 16h às 22h

Dias 19 a 23 /12/2016 (segunda a sexta-feira)

Das 9h às 22h

Dia 24/12/2016 – (sábado)

Das 9h às 16h

Dia 25/12/2016- NATAL

FECHADO

Dia 26/12/2016 – (segunda-feira)

Das 14h às 18h

De 27 a 30/12/201 – (terça a sexta)

NORMAL

Dia 31/12/2016 – (sábado)

Das 9h às 17h

Dia 01/01/2016– (domingo)

FECHADO

Dia 02/01/2017 – (segunda-feira)

Das 14h às 18h


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Condomínio Riverside chega a Itajaí para expandir horizontes

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perfume das árvores floridas, o som dos pássaros e do galopar longínquo dos cavalos traduzem ares de férias ao mais moderno, completo e exclusivo condomínio residencial de Itajaí. Localizado no Rio do Meio, nova opção junto a natureza, porém próxima do Centro da cidade. O Riverside reúne a atmosfera bucólica da Itajaí de ontem com a modernidade e o conforto que a vida atual exige. Tudo isso, claro, com muito charme e elegância.Com conceito baseado em bem-estar, o condomínio é a nova solução para quem quer morar com tranquilidade, mas com inúmeras opções de lazer. Tanto que a proposta dos idealizadores do projeto é justamente proporcionar aos moradores a sensação de não ver a hora de chegar em casa e depois, não querer sair dela. Um local que revela como viver em meio a natureza pode ser um dos maiores prazeres da vida. Para que isso seja possível, o Riverside conta com uma completa estrutura de

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Spa e Fitness, incluindo Academia, Pilates, Sala de Massagem, Sauna, Beauty Room, Ofurô, Dinning Room e Terraço para eventos mais intimistas. O Riverside Club oferece aos seus felizes moradores o privilégio de desfrutarem de: Piscina, Piscina indoor aquecida, Toboágua, Salão de Festas, Meeting point, Cantina, Pool pub e Barbecue grill. No Riverside Connect a curtição será por conta do Game’s point, Biblioteca, Playground, Sótão com estúdio de arte e Movie room. Um dos atrativos que com toda a certeza reforçam o conceito do condomínio é o Riverside Forest, ideal para quem gosta de contato com a natureza e aventura. Trilhas pela Mata Atlântica, View point, Luau meeting, Picnic area e Deck view, complementam o espaço. Ruas pavimentadas, energia com fiação subterrânea e sistema de abastecimento próprio de água, integram a estrutura básica do empreendimento. As áreas comuns, prontas e


decoradas, começarão a ser entregues nos próximos meses quando devem chegar também os primeiros moradores. Você pode fazer parte desse paraíso! Gostou da proposta e quer dar um novo rumo ao seu lifestyle? Então pode ficar descansado porque a oportunidade chegou. O Riverside é composto por 41 unidades, cujos tamanhos variam entre 360 e 600 m² e as vendas já iniciaram. Naturalmente, mais detalhes você vai obter com as melhores imobiliárias da região ou visitando o empreendimento na rua Benjamin Dagnoni, 2991, Rio do Meio, Itajaí, para conhecer toda essa excelência em infraestrutura. O atendimento no local ocorre todos os dias da semana. Será impossível não se apaixonar!

Amor pela vida junto a natureza!

A proposta do Riverside nasceu principalmente do amor com que seus idealizadores curtem a vida na Itajaí com aroma de antigamente, mas cheios de pitadas de modernidade. Há quatro anos Ângela e Dolor da Silva são moradores do Rio do Meio e não trocam a

região por nada. “Aqui estamos pertíssimo do Centro mas vemos bikes, cavalos, mini tratores e charretes circulando, além do contato com fauna e flora”, explica Dolor. Assim, todos os atrativos do residencial e suas especificações foram pensadas para trazer felicidade aos moradores. Os projetos das casas a serem construídas no Riverside passam por uma comissão que avalia detalhes arquitetônicos e técnicos, visando garantir harmonia, boas vibrações e segurança.

O condomínio da libélula

Simbolizando coragem, força e felicidade, a libélula foi escolhida para estar em cada detalhe do Riverside. É uma forma também de demonstrar esse rompimento de paradigmas. Como explica a diretora de Vendas do empreendimento, Paula da Silva Xavier, Itajaí se manteve muito tempo alheia às possibilidades que vão além das fronteiras urbanas. “Muita gente não conhece e nem imagina a tranquilidade e beleza que temos aqui”. Assim, o Riverside, o condomínio da libélula, chega para dizer a que veio, romper barreiras e apresentar uma nova proposta de bem viver.•

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Três em cada dez idosos sentem falta de produtos voltados para a terceira idade Quando a terceira idade chega, o que usualmente os brasileiros mais esperam é finalmente conseguirem aproveitar melhor o tempo livre e, em alguns casos, ir às compras acaba se tornando a atividade de lazer preferida dos idosos. Será que o mercado está preparado para atender às necessidades desse público? Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país mostra que 67% dos idosos são os únicos decisores sobre as compras que fazem, mas três em cada dez (34%) afirmam sentir falta de produtos para a terceira idade. Entre estes produtos e serviços, os mais citados pelos entrevistados são o celular com teclado e telas maiores (13%), locais para diversão (12%) e roupas (11%). Com relação às roupas, 17% concordam que é difícil comprar, uma vez que encontram peças ou para pessoas muito idosas ou muito jovens. E não são somente em relação aos produtos que os idosos têm reclamações. Sobre as empresas e pontos de venda, também há melhorias que precisam ser feitas para 70% dos entrevistados, sendo um bom atendimento (37%), rótulos mais fáceis de serem lidos (34%), ter bancos para descanso (29%) e sinalizações com letras maiores (27%) as mais mencionadas. “Embora a maioria dos idosos garanta ter autonomia para decidir como gastar o próprio dinheiro, boa parte 12 • Novembro 2016 • Economia&Negócios

se ressente da falta de produtos pensados especificamente para atender suas necessidades. O levantamento mostra que definitivamente ainda há muito espaço no mercado para o segmento da terceira idade. A empresa do varejo que identificar as necessidades e desejos desse público-alvo, certamente ganhará novos clientes e verá suas vendas aumentarem”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “Nas próximas quatro décadas a população da terceira idade deve triplicar, chegando a mais de 66 milhões de pessoas, quase 30% da população. O mercado, portanto, deve se preparar e conhecer cada vez melhor as especificidades deste consumidor a fim ampliar sua participação no mercado e sua lucratividade”, afirma Pinheiro. “Os dados sobre o consumo na terceira idade sugerem que há um grande contingente de brasileiros com demandas bastante específicas e que muitas vezes ainda não são adequadamente atendidas. Os idosos querem comprar produtos desenvolvidos especialmente para eles, mas também desejam diversidade e qualidade. O momento é de oportunidade de grande potencial em segmentos como os de lazer, serviços, logística e saúde.”

Principais desejos de consumo: roupas e viagens

A pesquisa da CNDL e do SPC Brasil mapeou os desejos de consumo da terceira idade. Até o fim do ano,


entrega de medicamentos (63%), de compras feitas em supermercados (50%) e de lanches ou comida (32%). Os meios de comunicação mais consumidos pela terceira idade são a TV aberta (80%), rádio (50%), TV por assinatura (45%) e internet (43%). Novelas (54%), filmes (40%) e saúde (28%) são os tipos de conteúdo que os entrevistados possuem mais interesse.

33% dos idosos deixam de comprar por falta de crédito desconsiderando compras de produtos básicos para a residência, os entrevistados pretendem comprar roupas (29%), viagens (20%) e calçados (19%). Mais da metade dos entrevistados (53%) pretendem comprar produtos e/ou serviços que demandam uma quantia financeira maior nos próximos 12 meses: viagens (19%), eletrodomésticos (13%) e tratamentos dentários estéticos (12%). Com relação aos últimos 12 meses, 55% e 10% dos entrevistados fizeram viagens nacionais e internacionais, respectivamente, geralmente pagas à vista (45%) ou parceladas no cartão de crédito (36%). A escolha de um estabelecimento para fazer suas compras é feita levando em consideração principalmente o preço (69%), a qualidade (54%) e o atendimento (48%), e os principais locais de compra são as farmácias/drogarias (49%), lojas de rua/bairro (41%) e lojas de shoppings (25%). No caso de serviços oferecidos em domicílio, os mais relevantes para entrevistados são a

Diretamente ligado ao consumo como meio de viabilizar as compras, o acesso ao crédito também foi pesquisado pela CNDL e SPC Brasil. A conta corrente (69%) e o cartão de crédito (58%) são os serviços financeiros mais utilizados pelo público da terceira idade. Em seguida, aparecem cartão de loja (37%), cheque especial (19%), empréstimo consignado (18%), crediário/carnê (13%) e empréstimo pessoal (12%). De uma forma geral, percebe-se que as pessoas com idade entre 60 e 70 anos e das classes A e B são as que mais têm acesso aos itens investigados e 41% dos que têm serviços financeiros não analisaram as tarifas ou juros cobrados ao contratar estes serviços. A falta de crédito é outro fator importante na vida dos idosos: três em cada dez (33%) não compram algo que têm vontade por esse motivo, principalmente carro ou moto (10%), viagens (5%) e eletrodomésticos (5%). Além disso, 15% dos entrevistados já passaram pela situação de ter o crédito negado, principalmente em bancos (5%), lojas de eletroeletrônicos (4%) e financeiras (4%).•

Em Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - Florianópolis

TRANSPORTE DE CARGAS FRACIONADAS E LOTAÇÕES 30 anos transportando com agilidade e rapidez

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Sul e extremo sul discutem traçado da Ferrovia Litorânea

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projeto de interligação ferroviária, complementando a rede logística que atende o sul do Brasil, a chamada Ferrovia Litorânea, pode ter uma quarta proposta de projeto, além das três que hoje estão em análise pelo Dnit. Estas propostas foram apresentadas pelo coordenador geral de obras ferroviárias do Dnit, Marcelo Almeida Pinheiro Chagas no Fórum de presidentes das regionais sul e extremo sul da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). O encontro, realizado na ACIC, em Criciúma, além do setor empresarial, atraiu políticos, como os deputados federais Edson Bez de Oliveira, Ronaldo Benedet, e os deputados estaduais Ricardo Guidi e Vicente Caropreso. Para analisar essa quarta proposta será marcada uma nova reunião, com a Valec e Dnit para novamente discutir o traçado ideal para a Ferrovia Litorânea. A ideia é que a reunião seja feita ainda em novembro. Na reunião ocorrida no dia 31 de outubro, o representante do Dnit apresentou os três projetos que hoje já estão sendo analisados para a execução dos dois lotes da ferrovia que ligará Imbituba a Itajaí, margeando as cidades do litoral catarinense. O projeto foi dividido em Lote 1 Imbituba/Tijucas e o Lote 2 Tijucas/Araraquari, ambos totalizando 247 km. A realização da obra, que já custou R$ 17 milhões, tem enfrentado as dificuldades pela passagem na área indígena do Morro dos Cavalos. Considerando esta situação, o Dnit tem analisado três alternativas, uma margeando a rodovia, passando pelo Morro dos Cavalos, outra com túnel também pelo Morro dos Cavalos e uma terceira, que sairia completamente da área da Funai, avaliada em R$ 16 bilhões, desviando dessa área, com 55 km de túneis. A estas três opções, pode somar-se uma quarta proposta, onde a ferrovia se uniria à região oeste e dali seguindo para Itajaí. A proposta ainda nem chegou a Dnit e segue em estudos pela Valec e deve ser apresentada ao Ministro dos Transportes, e já é considerada muito mais econômica por desviar da região do Morro dos Cavalos. Inicialmente estima-se que deve reduzir em aproximadamente R$ 4 bilhões o custo da obra. As propostas foram analisadas pelos representantes das Associações Empresariais, onde a discussão se concen14 • Novembro 2016 • Economia&Negócios

trou na expectativa de viabilização do projeto e que este contemple o porto de Imbituba e a interligação do sul com o restante do Brasil. O vice-presidente da regional sul da Facisc, Carlos Fornasa, salientou que o objetivo é viabilizar a obra. “É um projeto que se está buscando há muito tempo e o que precisamos é fazer com que se consiga agilizar”, observa. O vice-presidente extremo sul, Joy Daniel, reforçou que o objetivo é que a ferrovia garante uma nova oportunidade de desenvolvimento, desde que saia do papel. “Foi dado mais um passo, com representantes empresariais e políticos, além do Dnit, que mostraram aos nossos empresários a dificuldade de se executar um projeto desse vulto. Agora vamos continuar a buscar esse projeto que vai permitir a competitividade do sul.” O vice-presidente da indústria, André Gaidzinski, também participou do encontro e mostrou-se preocupado com a situação. “A região estava bem representada no encontro, porém as novidades que esperávamos não se concretizaram, como por exemplo, a questão da Funai com as indenizações indígenas no Morro dos Cavalos. Apesar de ter sido dada uma alternativa, ainda não há projeto o que deixou os empresários preocupados pois não há sinais de conclusão das obras e com isto a região Sul deverá ter perdas ficando mais uma vez para traz no desenvolvimento do Estado”.•


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João Souza

Ao todo, 39 empresas passaram a ser associadas da Associação Empresarial de Itajaí (ACII)

Novos associados são recepcionados na ACII

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ela segunda vez este ano, a Associação Empresarial de Itajaí (ACII) promoveu durante a tradicional Reunião Plenária um evento de boas-vindas aos novos associados da entidade. Ao todo 39 empresas passaram a integrar o quadro de associados da ACII, que soma atualmente mais de mil organizações, dos mais variados ramos de atividades de Itajaí e região. Durante o evento, o presidente da ACII, Eclésio da Silva, falou da importância dos associados para a entidade, que tem uma história de 87 anos de ações voltadas para o interesse da classe empresarial e de Itajaí. “Por vocês que existimos. Nossas portas estão abertas para auxiliar no que for preciso e também para crescermos e nos desenvolvermos juntos. Desde já, desejamos muito sucesso a todos os novos associados”. Confira os novos associados: • Actha Consultoria Empresarial • Ambientec • Arena Litoral Futebol e Entretenimento • ATJ Empreiteira LTDA • Bardô Marketing • Benedick Consultoria Empresarial e Engenharia • Beto Carrero World • Caprezi Healthy Food • Casa de Carne JS • Educar e Crescer Treinamentos Profissionais - CEBRAC • Cimento Itambé • Contabilidade Express 16 • Novembro 2016 • Economia&Negócios

• Costa Assessoria • D&D Importação e Exportação • Divino Cozinha Industrial e Refeições Transportadas • Figueiredo Participações e Empreendimentos • Hotel Estação 101 • INDCE - Indústria de Cultura e Eventos • Innovare Slim Hotel • João Izaias Borba • Julio Donato Advogados Associados • KWIKASAIR • Macedo & Winter Advogados Associados • Mercado e Açougue Fazenda • Patino Clínica Odontológica • Patrimônio Investimentos • Peg Comercial • Posto São Vicente LTDA • Rastrolog • Óticas Liro’s • Saloon Club • Seguridade Serviço de Segurança • Start Life • Supera Ginástica para o Cérebro • Tableros • Tânia Veiga Doces e Salgados • União Saúde • Wseg Vigilância e Segurança • Xande Restaurante


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Falta menos de um ano para o início da Volvo Ocean Race 2017

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Volvo Ocean Race 2017-18 terá inicio a 22 de outubro, um domingo. Quando o tiro de partida for dado em Alicante (Espanha), as equipes darão início a um total de 45 mil milhas náuticas de vela oceânica, passando por 11 cidades, em cinco continentes, durante oito meses. A organização anunciou as datas de partida das três primeiras etapas, da mais longa e dura aventura, finalizando a serie de 10 importantes anúncios sobre a Volvo Ocean Race, feitos ao longo das duas últimas semanas. O primeiro anúncio oficial da edição 2017-18 é a Alicante In-Port Race, no sábado 14 de outubro, oito dias antes do início da Volvo Ocean Race com a etapa sprint de 700 milhas rumo a Lisboa, Portugal. Será a quarta vez consecutiva que a prova sairá de Alicante. Após a sua chegada a Lisboa, os barcos vão disputar a In-Port Race no sábado 28 de outubro, antes da largada para a segunda etapa no domingo, 5 de novembro. Depois haverá uma batalha de 7 mil milhas náuticas no oceano Atlântico, rumo à Cidade do Cabo, na África do Sul. Esta etapa demorará cerca de três semanas, e será a 11ª vez que em 13 edições a Volvo Ocean Race visita a cidade. A In-Port Race da Cidade do Cabo ocorrerá na sexta-feira 8 de dezembro e dois dias depois, no domingo 10 de dezembro, terá início a terceira etapa. A decisão de ajustar o formato da competição (na maioria dos stopovers) nos fins de semana, antecipando as regatas In-Port de sábado para sexta, tem como objetivo acrescentar 24 horas para equipes na preparação das difíceis etapas oceânicas. “Estamos a um ano do início da Volvo Ocean Race 201718, e a contagem já começou” disse o CEO da Volvo Ocean Race, Mark Tuner. “Os velejadores podem começar a imaginar uma ines-

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quecível largada de Alicante, a nossa sede, e de fato eles vão ter um intenso sprint até Lisboa, o que torna esta primeira etapa muito interessante. A Cidade do Cabo também tem uma ligação especial com a Volvo Ocean Race — os barcos da regata rumaram para lá desde a primeira edição, em 1973 — portanto, para muitos será já familiar, antes de rumarem aos tão difíceis mares do sul, um dos pontos altos desta competição”, acrescentou. Novidades Nas duas últimas semanas, a Volvo Ocean Race fez uma série de importantes anúncios relativos à evolução do evento, incluindo alterações nas regras dos tripulantes, olhando para a mulheres tripulantes, uma nova plataforma de comunicação que vai permitir aos velejadores enviar mensagens e imagens para as redes sociais, a construção de um oitavo Volvo Ocean 65 que se vai se juntar à frota existente, a introdução de novas bases para as equipas, o que vai permitir aumentar o envolvimento do público com as equipes, e os catamarans M32 vão aumentar o número de “convidados a bordo” em cada evento. A Volvo Ocean Race, principal regata de volta ao mundo do planeta, coloca os melhores atletas da vela oceânica uns contra os outros numa maratona pelos oceanos mais difíceis. A lendária regata, que começou em 1973, passará por vários países até chegar em Haia, na Holanda, em junho de 2018. Os barcos vão percorrer a maior distância da história do evento: 45 mil milhas náuticas, com passagem pelos quatro oceanos, cinco continentes e 11 cidades. Lisboa, Portugal, e Itajaí, no Brasil, estão no roteiro. Nesta temporada, os veleiros vão navegar três vezes mais pelo Oceano Antártico do que na edição anterior. •


“É preciso uma gestão eficiente da máquina pública”, afirma Bruno Breithaupt

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pleito eleitoral encerrado no dia 30 de outubro legitimou nas urnas a mudança exigida pelos brasileiros em diversas manifestações, ocorridas nos últimos anos. Os resultados das eleições municipais apresentaram uma taxa de mudança de 73% nas prefeituras catarinenses. Este alto índice de mudança, que não significa necessariamente uma renovação, é um traço inequívoco da saturação da sociedade com o Estado brasileiro, representado neste caso pelos prefeitos e vereadores atuais e eleitos. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina, a dificuldade sentida pelos municípios estará longe de sua resolução se não houver a revisão em caráter de urgência do pacto federativo brasileiro. Segundo manifesto da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), desde a promulgação da Constituição de 88, os municípios viram despencar a fatia dos tributos arrecadados pela União e partilhado entre eles. Se antes esses recursos representavam 19% da arreca-

dação tributária, hoje passam de 45%. No outro lado, o Fundo de Participação dos Municípios (FMP) já representou 80% da arrecadação. Hoje, não chega a 50%. Em paralelo, as cidades dependem cada vez mais das transferências de recursos previstas em lei que, em crises como a atual, apresentam evolução real negativa, fragilizando a capacidade dos municípios na execução da política pública uma vez que os recursos próprios são cada vez menores. Essa dificuldade financeira que é sentida em 100% dos municípios catarinenses, assim como no país, traz à tona o outro recado das urnas: necessidade de gestão. Os brasileiros fizeram inequívocos pedidos de maior gestão do recurso público neste pleito eleitoral, elegendo um número elevado de candidatos que se declararam empresários, tanto para as Câmaras de Vereadores (42%), quanto nas prefeituras (23%). Para o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, esse processo eleitoral foi caracterizado pela mudança, não só partidária, mas da forma de gerir o dinheiro público. “Temas, como o corte de cargos comissionados, redução de secretarias, enxugamento da máquina pública em geral, nunca foram tão atuais e necessários para que os municípios possam, dentro da atual capacidade orçamentária, capacitar os quadros efetivos e executar o serviço público de saúde, segurança, educação e a gestão sobre a mobilidade urbana local, conforme apontado pela população em pesquisa recente da Fecomércio SC", pontua Breithaupt. A pesquisa avaliou a satisfação da população quanto aos serviços públicos, realizada antes do pleito eleitoral municipal de 2016 nos municípios de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí. O estudo apontou a segurança pública e a mobilidade urbana como os principais desafios dos novos gestores municipais. Saúde e educação também estão no radar de melhorias para os eleitores. Apesar dos desafios apontados pelos catarinenses, a pesquisa sinalizou que o Estado ainda possui serviços bem avaliados, como a limpeza urbana e política cultural.•

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PORTON9VE Nove anos do terminal portuário de Navegantes

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Portonave é prova de que é possível aliar desempenho com crescimento sustentável. Neste ano o terminal portuário de Navegantes completou nove anos com o título de líder na movimentação de contêineres em Santa Catarina. O crescimento a todo custo, sacrificando recursos naturais, não encontram espaço na posição ocupada pela Portonave. A empresa investiu R$ 25 milhões para trocar o óleo diesel por energia elétrica de todos os guindastes: uma economia e mais de 60% de combustível, o que reflete na redução de emissão de poluentes. O projeto de eletrificação dos RTGs, guindastes que fazem o movimento do contêiner do caminhão para o pátio de armazenagem e vice-versa, faz com que os 18 equipamentos do terminal passem a ser alimentados com energia elétrica e não mais com geradores a diesel. A ideia foi iniciar as atividades operacionais na área de expansão do terminal – o pátio de contêineres foi duplicado em agosto de 2015 – já com a tecnologia em funcionamento. O gerente de Manutenção, Marcelo Diniz, explica que, entre os motivos para a mudança estão a redução do consumo de diesel, o baixo custo de manutenção, aumento de produtividade nos RTGs, melhoria na confiabilidade dos equipamentos e a significativa redução de gases poluentes. “Buscamos sempre melhorar a qualidade na prestação dos serviços que oferecemos, alinhando competência com desenvolvimento sustentável”, diz o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas. Com a finalização do projeto, o consumo de diesel do terminal será reduzido em aproximadamente 62%. “Com o uso de geradores a diesel nos RTGs são emitidas

2,6 milhões de toneladas/ano de gases do efeito estufa. Com a troca, a emissão passa a ser de 83 mil toneladas/ano. O número representa uma redução de 98% na emissão decorrente dos equipamentos”, explica o engenheiro ambiental Gabriel Telles.

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Movimentação

Busbar System

O sistema de tecnologia alemã é o mais moderno do mundo e é muito utilizado em portos da Europa e da Ásia. Seu funcionamento exige a instalação de um conjunto de barras condutoras com suportes de aço em toda a extensão de cada área de empilhamento do terminal. Cabos de baixa tensão conduzem a energia das subestações até os barramentos e para o RTG através de um braço coletor automático conectado ao barramento. Esse processo é todo automatizado e não necessita de intervenção humana. O equipamento possui um sistema de segurança que evita possíveis choques elétricos ao contato.

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Já foram mais de seis milhões de toneladas movimentadas este ano. O número coloca o terminal de Navegantes como o segundo maior em movimentação de contêineres do país, respondendo por 12% do mercado. Líder na região sul e em Santa Catarina, até setembro deste ano a Portonave movimentou 669.344 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), um incremento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações tiveram destaque nos primeiros oito meses de 2016. As carnes congeladas representam o principal produto de exportação, seguido pela madeira. Resultado que vai ao encontro dos números nacionais. Agosto foi um mês bom para o comércio internacional brasileiro, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A balança comercial teve superávit de US$ 4,1 bilhões – 54% maior que agosto de 2015. Destaque para a exportação de carne suína, com crescimento de 9,4% no período.


Nossa Praia Batizado de Nossa Praia, o projeto de recuperação e proteção da orla de Navegantes é uma iniciativa que surgiu a partir do desenvolvimento do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad) e do cumprimento de compensação ambiental pela ampliação do pátio de contêineres da Portonave. O projeto realizou uma série de importantes ações de recuperação da restinga, como a retirada de vegetação exótica e plantio de mudas de espécies nativas, reconstrução de dunas, fechamento de trilhas irregulares, construção do deque de madeira. O Nossa Praia abrange aproximadamente 10 quilômetros da orla de Navegantes. Ao todo são 102 hectares – o equivalente a mais de 100 campos de futebol – compreendidos pela iniciativa, considerada uma das maiores obras de recuperação de praia urbana do Brasil. Os recursos vêm de uma parceria entre a prefeitura de Navegantes, a Portonave e a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma).

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Sobre o porto Localizada na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, a Portonave iniciou suas operações em outubro de 2007, como o primeiro terminal portuário privado do país. A empresa atua no escoamento da produção das regiões

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sul, sudeste e centro-oeste do Brasil e de outros países da América do Sul e no recebimento de cargas de todo o mundo. Reconhecida internacionalmente pela qualidade na


Líder na movimentação de contêineres em Santa Catarina

prestação de serviços e pela alta produtividade, a companhia emprega diretamente mais de 1,1 mil colaboradores e tem como premissa o compromisso com a excelência e promoção do desenvolvimento sustentável. Como um importante diferencial competitivo, a Portonave possui uma câmara frigorífica (a Iceport) totalmente automatizada, com seis transelevadores, e capacidade estática de 16 mil posições pallets. Além de uma antecâmara com 13 docas para o recebimento das cargas. Ao todo são 50 mil metros quadrados de área para armazenagem. Atualmente, a Portonave possui área total de 400 mil metros quadrados, sendo cerca de 360 mil de área alfandegada, dividida em três berços de atracação, com capacidade estática de armazenagem de 30 mil TEUs. A posição de destaque é assegurada pela infraestrutura do terminal: seis portêineres, 18 transtêineres, 40 terminal tractors, cinco empilhadeiras Reach Staker e quatro empilhadeiras para vazios, um scanner e 2,1 mil tomadas reffers estão entre os diferenciais oferecidos pela Portonave.•

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ACII e Relações Internacionais da Univali vão fomentar internacionalização de pequenas empresas

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Associação Empresarial de Itajaí (ACII) e o curso de Relações Internacionais (RI) da Univali anunciaram a parceria que visa assessorar micro, pequenas e médias empresas itajaienses em seu processo de internacionalização. Inicialmente, o diretor do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas (Cejurps), José Carlos Machado, salientou que o curso de Relações Internacionais já conta com duas décadas de atividades, sendo que os acadêmicos se diferenciam por fluência em diversos idiomas. Além disso, enfatizou que a parceria entre o curso, por meio do escritório de relações internacionais e a ACII, visa desmistificar o papel do profissional de RI, sendo este de suma importância também para as corporações. Já o coordenador do curso, Jorge Hector Morella Junior, ponderou que ao longo dos anos a graduação buscou se adequar às particularidades da nossa região. Também frisou que o escritório é único em atividade neste modelo e que tanto professores quanto os alunos têm total capacidade para lidar com os desafios do mundo globalizado.

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Ações do Escritório de RI A professora responsável pelo escritório, Giselda Cherem, salientou que a parceria entre a ACII e o curso será desenvolvida em dois eixos: o primeiro voltado à diplomacia corporativa, na realização de encontros empresarias internacionais e missões, que são oportunidades singulares de negócios. Antes disso, um estudo com os associados será desenvolvido para se buscar um plano de ação que atenda a demanda das empresas itajaienses. O segundo eixo irá focar na defesa comercial, para auxiliar as empresas nas dificuldades de respostas de órgãos e entidades competentes. Na ocasião, Giselda anunciou a sinalização da instalação de um núcleo da Apex-Brasil em Itajaí, que deverá ser anunciada nos próximos dias e será um grande ganho para a região. O presidente da ACII, Eclésio da Silva, falou com entusiasmo da nova parceria, que para ele será um marco na história da ACII. “Sem dúvida temos empresas com bons produtos e que não sabem como exportar. Essa parceria será muito bem-vinda, pois o Brasil está precisando de pessoas que vendam o país positivamente”. •


Açúcar, batata e carne impulsionam alta no valor da cesta básica em Itajaí

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pós três meses consecutivos de queda, a cesta básica apresentou uma ligeira alta no custo no mês de outubro em relação a setembro, com aumento de 0,87%, passando de R$ 372,85 para R$ 376,09. Os dados são do Projeto Cesta Básica Alimentar de Itajaí, coletados e analisados, mensalmente, com monitoramento da Uni Júnior, da Univali. Os principais produtos que contribuíram para o aumento foram o açúcar (5,88%), a batata (4,94%), a carne (4,69%), a farinha de trigo (3,28%), o óleo de soja (2,17%), a banana (2,09%), o feijão preto (1,85%), a manteiga (0,87%) e o arroz (0,15%). As elevações no açúcar e na farinha de trigo foram impulsionadas pelo preço do mercado internacional. Além disso, o aumento do preço da carne impactou bastante no custo da cesta em outubro, já que ela continua sendo o produto de maior peso (36,50%) no custo total. Apesar da alta no custo da cesta, houve queda no preço do leite longa vida (13,78%), do pão francês (4,95%), do café em pó (1,21%) e do tomate (0,47%).

Com o aumento no custo da cesta básica em Itajaí, o poder de compra do trabalhador assalariado em relação a alimentos básicos teve uma leve piora. O custo da cesta básica sobre o salário mínimo passou de 42,37% em setembro para 42,74% em outubro, o que representa em termos de horas de trabalho para aquisição da cesta a 94 horas e 12 minutos. •

Rua Manoel Vieira Garção, 10 – Sala 204 - Esq. Dr. José Bonifácio Malburg Cep: 88301-425 – Centro- Itajaí – SC – Edifício PHD Economia&Negócios • Novembro 2016 • 29


Consumidor de Itajaí voltou a ser o mais “mão aberta” do Estado no Dia das Crianças

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elo segundo ano consecutivo, o tíquete médio mais alto de Santa Catarina (R$ 197,42) nas compras para o Dia das Crianças foi registrado em Itajaí. Apesar disso, o faturamento do comércio na cidade foi o que apresentou o maior recuo nas cidades pesquisadas, com 15,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado, ante 7% de retração média estadual. A pesquisa da Federação das CDLs de SC (FCDL/SC) e Fecomércio/SC revelou ainda que o catarinense foi conservador e desembolsou, em média, R$ 129,81 no varejo. O indicativo de preocupação com o endividamento se expressa na forma de quitar as compras para a data. O pagamento à vista liderou na preferência do itajaiense, com 80,6%, acima do levantamento estadual, que registrou 64,1%. Outro destaque apontado pela pesquisa é que a cidade teve o menor percentual de contratação de temporários (2,8%).

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Para a FCDL/SC um indicativo de maior procura por opções de crédito está no volume de consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/SC). “Tivemos crescimento de 1,2% nos primeiros dias do mês comparados a 2015, o que mostra a disposição do consumidor em buscar crédito nas próprias lojas, tendência que deve se repetir no fim do ano”, considera o presidente da entidade, Ivan Tauffer.

Avaliação do consumidor A pesquisa apontou queda de um ano para o outro em diversos indicadores junto ao empresário, como o gasto médio e a variação do faturamento. Conjugada ao aumento da desistência das compras, os dados apontam que o consumidor vem vivenciando a retração em sua renda, bem como o aumento da contenção do crédito. Dentre os contatados, 44,1% declararam não ter realizado as com-


pras para a data, índice que em 2015 foi de 32%. A maior parte dos pesquisados não levou as crianças para a realização das compras (75,2%), como já apontava a pesquisa de intenção de compras, quando 74,4% dos entrevistados adiantou essa intenção. Os principais presentes comprados foram do segmento de brinquedos (55,4%), seguido por vestuários (22,6%), que também lideraram no levantamento do ano anterior. Referente ao gasto médio despendido em cada segmento de presente adquirido, o consumidor que presenteou com eletrônicos em geral foi o que mais gastou (R$ 523), seguido pela opção outros (R$ 255,55). Os brinquedos foram o terceiro gasto médio mais representativo, ficando em R$ 111,11. Outra questão importante para

compreender o comportamento do consumidor é observar onde este prefere realizar as suas compras para cada data, entendendo que cada local escolhido possui características específicas e atraem públicos diferenciados. A maioria dos catarinenses realizou suas compras no comércio de rua (68,6%), destino também escolhido no ano anterior (60,5%). O shopping ficou em segundo lugar, com 24,5% e as transações virtuais representaram 2,9%. Os principais atributos levados em consideração para a efetivação da compra foram as características dos produtos (9,06) e o local (8,63). Destaque para um atributo novo avaliado nesta pesquisa, o peso da escolha da criança, que recebeu nota 7,09. A promoção foi o que menos impactou na hora da compra, com nota média de 5,39. •

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Artigo Condomínios logísticos: opção atrativa para driblar o atual cenário econômico

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Por Franklin Alietar Becker. empresário, Sócio e Fundador da Index Administradora de Condomínios. Formação Superior em Direito e Administração, MBA Master em Marketing e Gestão de Negócios/ESIC Business & Marketing School.

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ada vez mais comuns em nossa região, os condomínios logísticos estão se tornando uma excelente opção de escolha na hora de expandir as operações empresariais. Empresas de diversos segmentos, aproveitando a expansão portuária das cidades de Itajaí e, principalmente, de Navegantes que vêm crescendo vertiginosamente nos últimos anos e disputam cada vez mais esses cobiçados espaços. Objetivando reduzir custos operacionais com ocupação, sem abrir mão da localização estratégica e da segurança, diversos empresários estão de olho na edificação e comercialização desses espaços. Mas quais são as vantagens de instalar seu empreendimento em um condomínio logístico? Primeiramente destaco o custo referente à aquisição de terreno ou espaço e da edificação do empreendimento. Com a expansão das atividades comerciais e industriais, a valorização imobiliária fez crescer o custo do metro quadrado em áreas “chaves” para o escoamento de mercadorias que chegam por nossos portos ou aeroportos. A proximidade de rodovias estaduais ou federais também contribui para esse aumento e valorização.

Outro fator que favorece o investimento em condomínios logísticos, tanto para quem deseja empreender quanto para a empresa que deseja expandir suas operações, é o baixo custo da manutenção das áreas externas, principalmente no que se refere à segurança. O condomínio desenvolve uma estrutura para atender sua demanda e por sua vez fraciona o custo dessa operação a todos os condôminos ou coproprietários, reduzindo os gastos operacionais se comparados a uma única empresa que detém igual infraestrutura e sozinha acaba suportando os encargos de manutenção e segurança, por exemplo. Continuamente, havendo a necessidade de expansão da empresa instalada em determinado empreendimento logístico, poderá o interessado modular suas necessidades operacionais, facilitando sua expansão em lotes, de acordo com a disponibilidade do local. No atual cenário, a negociação da expansão desses espaços favorece o locatário que deseja expandir suas atividades, uma vez que há considerável oferta na região, e cabe ao locatário apenas a escolha do empreendimento que reúna as condições mais favoráveis às suas exigências. •


As novas relações entre Incorporadores e Consumidores em 2017

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Ligações de telefones fixos entre municípios deixam de ser cobradas como interurbanas em 587 cidades

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esde o dia 30 de outubro as chamadas dos telefones fixos para os municípios vizinhos estão mais baratas para consumidores de 587 municípios. Estas ligações deixaram de ser cobradas como interurbanas e passaram a ter a mesma tarifa das chamadas locais. A estimativa da Agência é de uma redução de 60% no custo da ligação. A queda de preços beneficia consumidores de 281 municípios da região sul; 199 da região nordeste; 69 do sudeste; e 38 municípios da região norte. O benefício real desta mudança vai depender do plano de serviço contratado pelo assinante. Além dos planos básicos, as concessionárias oferecem vários planos alternativos, os preferidos dos usuários. A estimativa é de que a redução das tarifas dos planos básicos locais das concessionárias de telefonia fique em torno de 60%, considerando o valor de R$ 0,08 para o minuto local e o valor médio de R$ 0,20 para o minuto de longa distância nacional. Dados da Anatel de junho deste ano apontam que 25,30% dos assinantes da Oi; 9,64% da Telefônica; 8,60% da CTBC Telecom, e 7,87% da Sercomtel utilizam os planos básicos de serviço. Área Local é a área geográfica de prestação de serviços, definida pela agência segundo critérios técnicos e econômicos, onde é prestada a telefonia fixa na modalidade Local. As alterações do Regulamento sobre Áreas Locais para a telefonia fixa foram publicadas no dia 3 de maio por meio da Resolução Anatel nº 666/2016 e estabelecia um prazo de 180 dias para entrada em vigor. Agora, usuários de telefonia fixa da região de Itajaí poderão fazer chamadas com preço de ligação local para Balneário Camboriú, Bombinhas, Camboriú, Itapema, Navegantes, Penha, Balneário Piçarras e Porto Belo. Para algumas dessas cidades já vinha sendo aplicada a tarifa local, mas outras passaram a fazer parte da região de abrangência agora. Fonte: Anatel

ano que se aproxima promete novas mudanças no mercado da construção civil, especialmente em relação aos aspectos negociais das relações firmadas entre incorporadores e consumidores. Passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2017 as novas regras ajustadas no "Pacto para o Aperfeiçoamento das Relações Negociais entre Incorporadores e Consumidores", documento firmado em 27 de abril de 2016 entre a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Associação Brasileira das Incorporadoras - Abrainc, Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC, entre outros órgãos, entidades e instituições de abrangência nacional. O tratado considera algumas questões relevantes nas relações de consumo comumente firmadas, tais como algumas práticas abusivas (a exemplo da cobrança da taxa SATI ou taxa de deslocamento paga à instituição financiadora da obra), estipulações sobre o percentual, forma de pagamento e responsabilidade pelo pagamento da comissão de corretagem, além de questões relativas à cláusula de tolerância para conclusão das obras, encargos moratórios, e multas em caso de atraso na entrega da unidade imobiliária. Com efeito, buscou-se padronizar em âmbito nacional questões cuja opinião seria divergente entre incorporadores, consumidores, e até mesmo ao Poder Judiciário. Houve harmonização e unificação dos critérios de aplicação de penalidades, passando a vigorar a partir do ano que vem: a) Multa moratória: 2% sobre o valor corrigido da prestação em atraso b) Multa compensatória: 1% ao mês ou fração sobre o valor corrigido da prestação em atraso, cujo cômputo ocorre dia a dia c) Honorários de cobrança: 10% tratando-se de cobrança extrajudicial e 20% tratando-se de cobrança judicial d) Multa por utilização do prazo de tolerância: 0,25% ao mês ou fração sobre o montante das parcelas do preço até então pago pelo Consumidor, cujo cômputo ocorre dia a dia e) Multa por extinção em caso de distrato ou inadimplemento do Consumidor (duas hipóteses): (i) multa fixa de até 10% sobre o valor do imóvel objeto de alienação; (ii) perda integral das arras/sinal e de até 20% sobre os valores pagos pelo Consumidor Os ajustes visam o equilíbrio entre as práticas excessivas comumente perpetradas e a falta de compromisso de alguns consumidores, que por ocasião da inadimplência, acabavam comprometendo o regular andamento da obra, razão pela qual houve a uniformização das penalidades em caso de inadimplência. Por derradeiro, ressalta-se que a inadequação até o prazo improrrogável de 01 de janeiro de 2017 sujeitará o incorporador à multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por contrato celebrado, cuja destinação se reverterá ao Fundo de Direitos Difusos – FDD.• Pedro Henrique Almeida da Silva OAB/SC 40.495 Sócio do escritório Silva e Silva Advogados Associados Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Pós-graduando em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET) - 2014/2015. Pós-graduando em Direito Societário pela Universidade Cândido Mendes (UCM) – 2015/2016. Analista em Comércio Internacional pelo Centro Europeu - 2013. Cursou Direito Tributário Verticalizado pela Fórum - 2014. Advogado atuante nas áreas Tributária, Aduaneira, Societária e de Negócios em nível administrativo e contencioso. Economia&Negócios • Novembro 2016 • 33


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ITAJAÍ: governo libera recursos atrasados, mas obras no porto continuam paradas

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pós cinco meses de obras paralisadas por conta da falta de repasse de verba, o porto de Itajaí recebeu este mês o valor referente aos trabalhos realizados entre novembro de 2015 e maio deste ano. Foi necessária pressão política para conseguir os recursos do governo federal. Ainda faltam cerca de R$ 40 milhões para concluir o realinhamento e reforço dos berços 3 e 4. A Serveng, empreiteira responsável pela obra de alinhamento e reforço nos berços públicos, paralisou em junho os trabalhos que já deveriam ter sido concluídos em 2015. A obra vem se arrastando por conta do corte de verbas da União

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para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). “Queremos um voto de confiança do governo”, diz o superintendente Antonio Ayres dos Santos para então retomarem os trabalhos. Na primeira semana de novembro o governo liberou R$ 3.488.747,41, para cobrir sete meses de atrasos. Segundo o superintendente, ainda são necessários R$ 40 milhões para concluir a obra e um aditivo de contrato. Ao todo, 75% da obra foi concluída, sendo necessários R$ 5 milhões para finalizar o berço 3 e R$ 35 milhões para o berço 4. A bancada catarinense no Senado, junta-


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mente com a superintendência do Porto de Itajaí, tem pressionado o governo em busca dos recursos necessários para que os berços públicos voltem a receber cargueiros. Desde o início das obras, todas as cargas conteinerizadas são direcionadas para os outros dois berços arrendados pela APM Terminals. Além disso, no ano passado houve uma migração das principais linhas asiáticas para o porto de Navegantes, provocando uma queda de, pelo menos, 50% nas operações em Itajaí.

A obra As obras nos berços foram necessárias para atender às demandas dos atuais cargueiros, que medem

cerca de 300 metros, enquanto os cais tinham 220 e 240 metros cada. “Essa estrutura foi construída em 1984, preparada para navios daquela época. Não estava dimensionada para esses grandes guindastes, nem para os navios”, esclarece Ayres. Além do reforço do cais – com novo estaqueamento e nova estrutura de concreto – os dois berços serão alinhados, o que possibilitará que grandes navios atraquem no local. Com o alinhamento, o porto terá um cais contínuo de 490 metros e com isso, a expectativa é de iniciar, inclusive, as operações de soja a granel. O prazo inicial para conclusão das obras, iniciadas em 2013, era de 18 meses.•

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PortosdoBrasil Patrício Junior, novo presidente da ATP, discursa no encontro da entidade em Brasília

Portos privados discutem inovação, tecnologia e sustentabilidade

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erca de 300 convidados, entre autoridades parlamentares, representantes de autarquias e investidores nacionais e internacionais, prestigiaram a terceira edição do Encontro da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP), realizado em Brasília. O evento foi aberto pelo Ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, que reafirmou o compromisso da pasta na atração dos investimentos privados para o país, como solução econômica, de infraestrutura e geração de emprego e renda. Manifestou o total apoio do ministério às iniciativas que trazem resultados benéficos ao país, citando a ampliação dos investimentos privados no setor de transporte. Na sequência o diretor executivo da ATP, almirante Murilo Barbosa, reforçou ao público a importância deste evento trazendo à tona seu principal objetivo, que é o de consolidar a questão portuária nacional como uma importante pauta de Estado e de mercado, propondo uma imersão em assuntos importantes do setor, como ampliação de investimentos e legislação. A vice-presidente do Conselho Diretor da entidade, Patrícia Lascosque ratificou o discurso da relevância dos investimentos privados no atual cenário do país, reforçando o compromisso dos portos privados brasileiros com a eficiência e a inovação constante. Além dos investimentos, a temática do encontro

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deste ano também percorreu as áreas da inovação, tecnologia e sustenbilidade, um tripé que há muito tempo é utilizado pelos principais pólos portuários do mundo, como Antuérpia, na Bélgica, e Roterdan, na Holanda, que estavam representados no evento por Tessa Major, consultora sênior do Porto da Antuérpia, e Peter Lugthart, que responde pelo Porto de Roterdan na América do Sul. Os dois representantes dos dois maiores portos europeus na atualidade trouxeram o exemplo desafiador de se construir um cluster portuário multiuso, com o foco na inovação constante associado com os preceitos da viabilidade econômica, ambiental e social. O debate, mediado pelo diretor geral da Antaq, Adalberto Tokarski, foi enriquecido pela participação de Michael Benthey, diretor de Planejamento de Negócios do grupo DP World, administradora de 77 terminais portuários no mundo todo, que tratou de desmistificar o conceito de globalização da operação portuária e, creditando ao investimento em inovação como o diferencial deste mercado cada vez mais competitivo. O presidente do Conselho Diretor da ATP, Patrício Junior, enfatizou em seu discurso que as experiências apresentadas durante o encontro demonstraram que os terminais portuários privados do Brasil estão muito bem alinhados com o que de melhor existe no mundo, tanto em termos de tecnologia como de sustentabilidade.•


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Aprovado novo Conselho Diretor da ATP

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or unanimidade, os membros da Assembleia Geral da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), aprovaram o novo Conselho Diretor da entidade, na sede da associada Transpetro, no Rio de Janeiro. Para os próximos três anos, Patrício Júnior, presidente do Porto de Itapoá, assumirá o cargo de presidente do Conselho Diretor da ATP, tendo como vice-presidente, Patrícia Lascosque, diretora da Portocel. Caberá ao novo comando da ATP dar continuidade ao trabalho iniciado pelo diretor da Vale, Fábio Brasileiro. Desde 2013, ano de criação da ATP, Brasileiro conduziu os trabalhos da entidade focado em dar visibilidade a instituição e torná-la conhecida no setor. A partir deste ano até 2019, caberá à nova gestão fazer da ATP uma entidade de referência para o crescimento do modal logístico portuário, fomentando a capacitação técnica, a excelência operacional e o alcance

de resultados sustentáveis. O trabalho, de fato, é árduo. No entanto, a força das 20 empresas que congregam a ATP, forma um ambiente favorável para prosseguir no rumo certo e dar às respostas essenciais para o crescimento do setor portuário no país. Para o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, desde a criação da associação, “uma das nossas principais bandeiras é garantir a segurança jurídica do ambiente portuário de modo a viabilizar a expansão dos investimentos. O investidor não pode ser surpreendido com novas normas que atinjam os seus negócios. Esse é um dos propósitos que impulsionou a criação da ATP. Não tenho dúvida que também será a tônica da próxima gestão”, comenta. Além da escolha dos dirigentes do Conselho, foi aprovada também a nova composição do órgão deliberativo. Na qualidade de titulares, assumem as cadeiras as empresas Embraport, Porto Pontal, Cargill, Porto Sudeste, Transpetro, Portonave, Vale, cujos suplentes serão as empresas Hermasa, Hidrovias do Brasil, Bunge, Cotegipe, Samarco, MRN, Thyssenkrupp- CSA, Porto do Açu e VLI. A nova composição manteve um modelo equilibrado da participação das empresas associadas que tem dado certo. “A definição tomada na 17ª Assembleia foi muita saiba ao preservar a representatividade das associadas. Dessa forma, não tenho dúvida que o debate enriquece, a entidade se fortalece, o setor permanece em crescimento e o país ganhará com o desenvolvimento de um dos setores que mais impulsiona a balança comercial brasileira”, avalia Barbosa. A ATP tem como missão representar os terminais portuários privados, garantindo o desenvolvimento e um ambiente favorável ao investimento e à competitividade do setor portuário brasileiro.• Economia&Negócios • Novembro 2016 • 37


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Porto de Imbituba atinge a marca histórica de 4 milhões de toneladas

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o mês de outubro o Porto de Imbituba registrou 4 milhões de toneladas movimentadas em 2016. O número é a maior marca de movimentação anual já registrada pelo terminal. Durante todo o ano de 2015, a instituição movimentou 3,5 milhões de toneladas, número que levou apenas oito meses para ser atingido em 2016. Tamanho crescimento se deve principalmente ao incremento na movimentação de granéis agrícolas, especialmente soja e milho que sozinhos respondem por 1,5 milhão do total movimentado. Até o momento, já passaram pelo porto 207 navios. A nova profundidade homologada em 2015, obras de modernização e investimentos em tecnologia

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e segurança podem ser apontados como fatores determinantes para que o Porto de Imbituba pudesse passar de uma movimentação em torno de 2 milhões de toneladas em 2012, para mais de 4 milhões em 2016, crescimento de mais de 100% no período. A obra do acesso norte, que liga o Porto de Imbituba a BR-101, tão importante para a comunidade do município e para melhorar as condições de tráfego da região, já está em andamento e deve ser concluída em poucos meses, o que garantirá ainda maior agilidade para recebimento e escoamento das cargas. A previsão é que a movimentação total de 2016 fique próxima ao número de 5 milhões de toneladas. •


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Cresce a procura por profissionais que atuam na Segurança do Trabalho Em Itajaí, o curso é um dos mais procurados no segmento técnico

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mercado de trabalho para quem faz cursos técnicos se mantém aquecido. Muitas profissões estão em alta, devido a falta de profissionais qualificados em determinados setores. Um deles é o de técnico em segurança do trabalho. A segurança no trabalho é um investimento importante dentro de uma empresa. Os custos de um acidente no ambiente de trabalho podem ser bem maiores e prejudiciais ao trabalhador ou para a empresa. O que antes era só mais uma obrigação trabalhista, hoje desponta como mercado em expansão, mesmo em crise. O setor tem boas oportunidades e salários atraentes. Cuidar da saúde e da integridade dos funcionários faz parte do planejamento da maioria das empresas e a busca por profissionais que atuam na segurança do trabalho vem crescendo em todo o país. Os cursos voltados para segurança no trabalho estão no ranking dos dez mais procurados no segmento técnico. Além disso, a legislação brasileira determina que empresas tenham uma quantidade proporcional de profissionais na área de segurança no trabalho em relação ao número de trabalhadores, por isso, oportunidade para atuar nesse mercado não falta, devido às fiscalizações. Responsável pela análise e avaliação do ambiente de trabalho, das instalações e dos processos laborais, eles visam prevenção de incidentes, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. São estes profissionais que adotam medidas de controle de riscos ocupacionais por meio de ações e programas de saúde e segurança no trabalho. O profissional técnico em segurança do trabalho pode atuar em empresas públicas e privadas de diferentes portes e setores da economia. Para exercer a profissão, o técnico em segurança do trabalho precisa ter nível médio de escolaridade e formação específica em curso técnico de segurança do trabalho. No Senac Itajaí, este é um dos cursos técnicos mais procurados, principalmente, porque ao concluírem o curso, os técnicos logo conseguem ingressar no mercado de trabalho. Com carga total de 1,2 mil horas, os alunos pas40 • Novembro 2016 • Economia&Negócios

sam por disciplinas que ensinam como auxiliar a elaboração, implantação e implementação da política de saúde e segurança no trabalho, realizar avaliação e medidas de controle de riscos físicos, químicos e biológicos, ações educativas e de prevenção de acidentes de trabalho, assistência de primeiros socorros, além da gestão integrada da organização. O profissional Técnico em Segurança do Trabalho, habilitado pelo Senac, tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável e colaborativa, atuando com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao

exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Segurança, cuja natureza é zelar, e pertence ao segmento Segurança. No Brasil, obedece à Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. Para fazer o curso, o aluno precisa ter no mínimo 16 anos, ter concluído o ensino médio ou estar cursando o 2º ano do ensino médio. As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, na unidade do Senac Itajaí, localizada na rua Hercílio Luz, nº293, 2º andar. Mais informações: 3348-0410•


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Artigo Corrupção e hipocrisia

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Por Mário Lanznaster presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos e vicepresidente para o agronegócio da Fiesc

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corrupção é um vírus que ataca as organizações em geral e a estrutura estatal em particular. Em face de sua repercussão nos meios de comunicação, especialmente nesses últimos dois anos, o combate à corrupção no país gera a sensação de que se trata de um mal endêmico, do qual nunca nos livraremos. Uma das principais constatações que esse cenário permite é de que as instituições republicanas — em nome do interesse da coletividade estão em pleno vigor e funcionamento, como o Ministério Público Federal, a Procuradoria Geral da República, o Poder Judiciário etc. Nunca se investigou, processou e condenou tantos agentes políticos e econômicos como nesse período. Apesar do amplo, total e irrestrito apoio da sociedade civil brasileira a esse movimento, é necessário observar que a prática permanente e continuada da corrupção não é privilégio dos altos escalões da República nem das elevadas esferas do empresariado nacional. Lamentavelmente, ela está entranhada em todos os estamentos da sociedade. Há uma profusão de casos que documentam essa conclusão. As fraudes nos programas sociais, por exemplo, do bolsa-família ao seguro-desemprego. Quantas informações falsas são prestadas para configurar uma situação irreal e garantir a concessão indevida de benefícios. A recente revisão dos processos de perícia médica que

levaram milhares de pessoas ao afastamento temporário do trabalho com a percepção de benefício revelou que cerca de 80% são fraudulentos e, necessariamente, devem ser cancelados. Parece que a sociedade brasileira tem uma incompreensível condescendência com esses atos conscientes de má-fé, maquinação e astúcia que, no passado, eram festejados como ingênuas manifestações do "jeitinho brasileiro". Uma leitura mais contemporânea e menos complacente pode concluir que se tratam de condutas condenáveis, eis que impregnadas de devassidão ética. Mesmo com a nossa tendência de flexibilizar e relativizar os juízos de apreciação referentes à conduta humana, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, chega-se a um ponto em que não é possível conviver com essa hipocrisia — a de condenar os corruptos e aceitar pequenos e grandes atos cotidianos de corrupção em casa, no trabalho, nas relações sociais e nas relações com o poder público. É matéria de alta indagação e estudo para sociólogos e educadores essa indolência do brasileiro com a ética e a moral, a norma e o interesse coletivo. Precisamos combater essa depravação do caráter que é a lei de Gérson (sempre tirar vantagem em tudo), iniciando por nós mesmos, em nossas vidas e em nossos círculos de convivência.•


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ColunaMercado RTS Brasil lança o app ICR Mobile

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á doze anos no mercado de tecnologia, sempre inovando e buscando o que há de melhor em segurança e controle de acesso, também desenvolvedora do sistema ICR (Reconhecimento Inteligente de Caracteres) idealizado e criado pelo diretor de Tecnologia Sr. Claudio Santos, hoje a RTS Brasil lança o ICR Mobile. O ICR Mobile é um aplicativo desenvolvido para dispositivos móveis para realizar capturas de imagens de placas de veículos, caracteres de contêineres e vagões quando os reconhecimentos de caracteres não forem corretamente identificados pelas câmeras fixas do ICR, devido às adversidades locais no momento da captura, como danos, rasuras ou obstrução de placas e identificadores. É um aplicativo que veio para flexibilizar e agilizar as operações do recinto, mantendo todo o processo de forma digital garantindo para a Receita Federal do Brasil 100% de controle. Líder no mercado de OCR para recintos alfandegados e com mais de mil câmeras em operação no Brasil,

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a RTS Brasil foi a responsável pela implantação dos primeiros sistemas de reconhecimento automático de placas e contêineres no Brasil, que aconteceu na região de sua sede em Itajaí e pelo primeiro recinto que foi alfandegado atendendo às novas exigências da RFB de 2010 em São Francisco do Sul. Hoje está presente em vários terminais portuários alfandegados tanto privados quanto públicos, sendo o sistema que realiza o controle de veículos de duas das maiores empresas brasileiras de petróleo e mineração. O sistema ICR está homologado para leitura de placas conforme o novo padrão do Mercosul (mediante atualização do sistema) hoje aperfeiçoado se tornando modular, atende as necessidades tanto de pequenas empresas quanto de terminais e portos alfandegados. A RTS Brasil conta com uma equipe treinada e experiente, que além de prestar consultoria, projeta, desenvolve e executa a implantação dos sistemas de segurança e controle de acordo com as necessidades do cliente e peculiaridades do recinto, visando o melhor custo-benefício.•


ColunaMercado

Asbia e Cepea fecham parceria para criação de índice inédito de venda de sêmen

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eferência mundial em genética bovina, o Brasil inova mais uma vez e será o primeiro país a ter um “Índice de Preço Médio de Venda de Sêmen” de todas as raças com material genético comercializado no mercado nacional. A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) acaba de firmar parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)- ESALQ/USP para o desenvolvimento do Index Asbia, documento que contém informações sobre a produção e comercialização de sêmen bovino e, a partir de 2017, passará a conter também os preços médios de venda. O convênio foi pelo então presidente da Asbia Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, pelo pesquisador responsável pela área de pecuária do Cepea/ESALQ Sérgio De Zen e pelo então diretor técnico Sergio de Brito Prieto Saud. As informações relativas ao preço do sêmen serão

de uso exclusivo, interno e gerencial dos associados da Asbia e serão utilizadas por eles para nortear a gestão dos negócios. “Hoje, não há informação do mercado de IA em relação à valoração do sêmen, que permita uma análise estratégica por parte das empresas, associações de raça e produtores de genética em relação ao valor médio das doses de sêmen comercializadas em cada raça”, explica Vivacqua, que no dia 1º deste mês encerrou seu mandato como presidente da Asbia e assumiu a presidência do Conselho de Administração da entidade. O “Índice de Preço Médio de Venda de Sêmen” será elaborado pelo Cepea com base nas informações enviadas pelas empresas do setor a partir de um software do centro de pesquisa. A expectativa é de que em fevereiro de 2017 os associados da Asbia recebam o index já contendo esses dados.•

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ColunaMercado

Missão Panamá: catarinenses prospectam fornecedores e oportunidades no “tigre latino”

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pós cinco dias de prospecção de negócios em um dos países mais prósperos da América Central, a comitiva de empresários brasileiros liderados pela Fecomércio SC retornou ao Brasil com um novo olhar sobre o Panamá, país apelidado de “tigre latino” por conta da economia dinâmica. Durante o roteiro da Missão Empresarial, a delegação composta por 20 empresários realizou sondagem de mercado na maior zona franca das Américas, além de fazer relacionamento e ter contato com a cultura local. A Zona Livre de Cólon, a segunda maior do mundo depois da China, foi o principal destino do tour de negócios. A junção de economia dolarizada, mix de produtos diversificados, concentração de multinacionais e facilidade de escoamento de mercadorias por conta do Canal faz do local um hub de distribuição para as Américas e Europa. “Conhecer o ambiente de negócios do Panamá e como funciona o livre mercado ajudará as empresas catarinenses a firmar parcerias futuras com novos fornecedores e negociar a preços competitivos. Foi uma oportunidade de avaliar as vantagens tributárias e estudar a viabilidade de importação para as micro e pequenas empresas, que representam uma parcela significativa da nossa economia e não possuem infraestrutura operacional para importação e exportação”,

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ColunaMercado pontua o presidente da federação e líder da missão, o empresário Bruno Breithaupt. O grupo contou com consultoria in loco e acompanhamento de despachante aduaneiro, que orientou nas transações comerciais. O setor supermercadista continuará recebendo o suporte da federação para a finalização das negociações iniciadas no Panamá. Uma semana antes do embarque, os empresários já haviam participado de uma reunião preparatória com técnicos das áreas contábil, cambial e aduaneira sobre os processos de importação e os benefícios fiscais. Para encerrar a Missão Empresarial, o grupo participou de um jantar de confraternização com a embaixada brasileira no Panamá, onde foi recebido pelo embaixador interino Patrick Malmann. O suporte técnico e a troca de conhecimento com os empresários locais foram os diferenciais da Missão destacado por Malmann, que também sinalizou para as oportunidades de o país exportar ao Panamá.•

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ColunaMercado

Unidas inaugura primeira franquia em Itajaí

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Unidas, empresa especializada em locação de automóveis e gestão de frotas, inaugura a primeira loja franqueada de Rent a Car em Itajaí. Fatores como a atividade pesqueira, portuária, industrial e setor de serviços fortalecido proporcionaram a escolha da cidade. O Porto de Itajaí, responsável pela maior parte das exportações da região sul do Brasil esegundo colocado no ranking nacional de movimentação de contêineres, também foi relevante, bem como a cidade ser referência na-

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cional em infraestrutura voltada à instalação de empresas. “Nossa presença nos polos industriais tem o objetivo de atender a grande demanda de movimentação em torno dos negócios, além atender aos turistas de Santa Catarina”, afirma o diretor comercial de Rent a Car da Unidas, Paulo Chequetti. A loja está localizada na avenida Vereador Abrahão João Francisco, 415. Funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h. O telefone é (47) 3349-1331. •


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ColunaMercado

Localfrio anuncia novo diretor comercial

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administrador de empresas Roberto Prudente é o novo diretor comercial da Localfrio, empresa que oferece serviços de logística personalizados há mais de 60 anos nos principais portos do Brasil. Com mais de 20 anos de experiência no segmento, focado no desenvolvimento de soluções logísticas integradas, Roberto ocupou cargos de direção em empresas multinacionais como Maersk Line, DB Schenker, Bax Global e United World Line. O executivo junta-se ao time da Localfrio com o desafio de aperfeiçoar e inovar os serviços oferecidos, com atendimento cada vez mais personalizado. “Minha experiência profissional possibilitou que eu fizesse parte das diversas etapas da cadeia: agente de carga, armador, distribuidor, transportadora. Isso me permitiu criar uma ampla visão do mercado, que auxilia a entender as necessidades do cliente e buscar soluções para atende-lo com mais qualidade e agilidade”, revelou.

Sobre a empresa

Roberto Prudente é o novo Diretor Comercial da Localfrio

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A Localfrio opera há mais de 60 anos, de norte a sul, nos principais portos do Brasil. Trabalhando de maneira inteligente e personalizada, a empresa conta com profissionais altamente especializados e tecnologia de ponta para soluções integradas e customizadas em todas as unidades de negócios. Operando em sete unidades de negócios que são referências em todo o país, a Localfrio possui o know-how e qualidade em todos os tipos de cargas, adaptando-se aos diversos segmentos, oferecendo serviços integrados em terminal alfandegado, armazém geral, transporte e armazém frigorífico. •


ColunaMercado Cervejaria Itajahy lança Amores Sour, em homenagem à Praia dos Amores

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ma cerveja ácida, com aroma amendoado e que lembra frutas vermelhas. Essa é a descrição do diretor e cervejeiro da Itajahy, Alexandre Mello, para o lançamento da marca: a Amores Sour. O rótulo é produzido com acidificação natural de lactobacillos e tem adição de grumixama, fruta considerada "a cereja brasileira". O nome homenageia a Praia dos Amores, um dos locais paradisíacos de Santa Catarina. O primeiro barril foi apresentado no fim de outubro. O Estado foi homenageado também com a escolha do estilo da bebida. "Um grupo de cervejeiros, orquestrado pela Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), criou um estilo que representa o lifestyle do catarinense: é leve, refrescante e tem uma intensa relação com a natureza, através da adição de frutas brasileiras. Nós aderimos porque tem tudo a ver com o nosso DNA de valorização dos produtos locais", comenta Mello. O rótulo tem 4,5% de graduação alcoólica. Na escala de amargor possui 10 IBU. Harmoniza com peixes gordurosos, ostras e sardinhas. Entre as sobremesas, a indicação é consumir com cheesecake com amoras ou receitas com frutas ácidas.

Este é o nono rótulo da Itajahy, que comercializa ainda a Pilsen, Weiss, Octoporter (Porter), Brava Pale Ale, Atalaia IPA, Itajahy Maré Gose, Serena Hibiscus (fruit beer) e Araçá Sour (também uma Catharina Sour). A produção em garrafas deve acontecer nas próximas semanas. Uma das pioneiras na exclusividade de venda de cervejas artesanais no país, a Bier Vila fica em Blumenau (SC) e comemora cinco anos em 2016. Além de centenas de rótulos na carta de cervejas e estrutura para servir concomitantemente até 30 chopes diferentes, a casa serve também dezenas de opções gastronômicas inspiradas em países europeus. •

Não deixe sua empresa vulnerável. Controle de jornada de trabalho agora é lei. (1.510/09) Adquira seu relógio ponto e evite transtornos com seus funcionários. É seguro para eles, e confiável para você.

Endereço: Rua José Gall, 790 | Telefone: 47 3348.3903 atendimento@sigmatech.inf.br | www.sigmatech.inf.br Economia&Negócios • Novembro 2016 • 51


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