CDL 50 Anos - 08 Dezembro 2016

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A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Itajaí agradece aos seus associados por fazer parte desta conquista. São 50 anos atuando em prol do desenvolvimento da cidade e do comércio de Itajaí.

Hamilton Luís Sedrez Presidente

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EXPEDIENTE

Direção Carlos Bittencourt carlos@bteditora.com.br Edição Marjorie Basso jornalismo@bteditora.com.br Reportagem Karine Mendonça Marjorie Basso

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Capa Leandro Francisca Projeto Gráfico Leandro Francisca Comercial Meire Matos de Oliveira 47 . 98415.7779 cdl@bteditora.com.br Sugestões Fone: 47 . 3344.8600 direcao@bteditora.com.br Impressão Tipotil Indústria Gráfica

Publicação BT Editora Rua Anita Garibaldi, nº 425 Centro Itajaí - 47 . 3344.8600 bteditora.com.br

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A revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

Nem muito menos pelo crédito e fotos inseridas nas páginas dos nossos anunciantes.

Editorial

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om a missão de defender, orientar, desenvolver e representar os interesses dos associados surgiu a Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí.

A entidade se baseia no fortalecimento político, econômico e social do empresário varejista. Dentro desse contexto, há 50 anos representa os lojistas perante o poder público e a comunidade.

Entre as muitas ações desenvolvidas nessas cinco décadas de história estão inúmeras campanhas para o fortalecimento do comércio, bem como ações institucionais nas áreas de cidadania, leis específicas e combate ao comércio ilegal.

A CDL também é detentora do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o maior banco de dados do país, com abrangência nacional, com informações atualizadas para aprovação de crédito aos clientes. Além disso, faz parte da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL), com sede em Florianópolis, e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com sede em Brasília.

Porém mais que tudo isso, a CDL é uma entidade que preza pelo bem-estar, claro, do empresariado, mas também dos munícipes de modo geral. É uma instituição que almeja o desenvolvimento de Itajaí, tendo tido função importante na tomada de decisões ao longo desses anos.

Nesta revista especial que celebra os 50 anos da câmara você encontrará registros históricos de muitas conquistas.

Imagens, depoimentos e dados que expressam a importância da CDL para Itajaí e para Santa Catarina. Uma instituição forte, respeitada e que temos a certeza que você vai adorar conhecer melhor!

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uando foi fundada, em 1966, a CDL chamou primeiramente Clube de Diretores Lojistas. Eram pouco mais de 20 associados, que se reuniam para conversar e jantar. Não havia necessariamente uma prestação de serviço por parte da instituição. Contudo, nascia aí a associação que viria a se tornar uma das mais importantes da história da cidade.

Foi a partir dos anos 1970 que a CDL tornou-se Câmara de Dirigentes Lojistas e passou a se envolver mais no contexto político e econômico de Itajaí. “A partir de 1978, mais ou menos, é que a CDL passou de um clube de jantares para uma câmara que realmente estava integrada com a política da cidade”, lembra o ex-presidente Reinaldo Lourenço Inácio.

Nessa década já eram cerca de 30 associados, todos lojistas do centro da cidade. Nos bairros simplesmente não havia comércios, tudo girava em torno do Centro e principalmente da rua Hercílio Luz.

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Ao longo dessas cinco décadas de história, 24 presidentes passaram pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí. Todos contribuíram dedicando tempo e conhecimento para comandar a entidade. Conheça os ex-presidentes da CDL e saiba um pouco do legado deixado por alguns deles:

O dono do Comercial Willerding SA, uma loja de utilidades domésticas em Itajaí, foi quem primeiro encampou a verdadeira batalha de presidir a Câmara de Dirigentes Lojistas na cidade. Julio Willerding Neto fazia parte da diretora da Associação Comercial da cidade quando a instituição recebeu a visita de membros da CDL de Florianópolis.

“Eles fundaram a CDL de Itajaí e então me convidaram para ser presidente”, recorda. Na ocasião, Frederico de Souza assumiu como vice. “Ele (Frederico), eu e o Francisco Coelho, da Irmãos Coelho, corremos atrás do pessoal para se associar. Olha, foi um trabalho para arrumar. Mas também há 50 anos...”, comenta rindo.

A sede foi montada no edifício Dona Dora, onde era também a sede da Associação Comercial. Poucos serviços eram oferecidos na época, admite seu Julio. “Muito tempo depois é que foi fundada a sede nova ali na Lauro Muller, estive na inauguração”.

Julio Willerding Neto deixou Itajaí em 1974. Atuou nos bastidores da política estadual, hoje mora em Florianópolis e é servidor público aposentado. Os filhos seguiram rumos distintos aos do pai, um é jornalista, outro engenheiro agrônomo e o terceiro deixou as aulas de matemática para se tornar humorista.

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Nascido em Itajaí, Reinaldo Lourenço Inácio foi um dos presidentes mais influentes da CDL. Isso porque antes mesmo de assumir a presidência da entidade, já atuava como diretor, tendo sido, inclusive, diretor do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Durante 35 anos ele teve a Loja do Vale, de móveis e eletros, e a Loja do Vale Náutica. Um dos legados deixados na CDL foi a implantação de campanhas para valorizar o comércio de Itajaí.

“Eu fiz 16 campanhas e todos os presidentes que me sucederam fizeram. Isso ajuda principalmente o comércio pequeno. As grandes redes surgiam com carros como prêmios e os pequenos não tinham essa condição, então a CDL entrava para suprir essa carência de dar prêmios para quem comprasse também nas lojas pequenas. Não que os grandes não pudessem entrar, mas era para os pequenos poderem dizer ‘compre aqui na minha loja eu também estou dando um carro’.”

O empresário lembra que isso ajudou bastante o comércio da cidade, já que o munícipe tinha o costume de fazer compras em cidades da região. Aposentado do comércio, atualmente Reinaldo Lourenço Inácio se dedica à consultoria empresarial.

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A primeira Drogaria Catarinense em Itajaí foi aberta por Heinz Porthun, no ano de 1958. Engajado com o público e com os demais comerciantes, o gerente da farmácia foi sempre atuante na CDL. Assumiu o cargo de presidente em 1984, mas ocupou outras cadeiras na diretoria até se aposentar. O comerciante destaca a influência que a entidade tem, chegando a eleger um prefeito e sempre participando de decisões importantes para a cidade.

Heinz também lembra com saudade da equipe que formava a CDL dos anos 1980 e dos encontros que o empresariado participava. “Viajávamos muito para convenções de outras CDLs e os empresários das próprias cidades que nos recebiam. Nós não ficávamos em hotel. Era uma turma muito boa”.

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Os anos de 1985 e 1986 foram significativos para Itajaí, pois as ruas ganharam mais brilho e cor. A gestão de Mário César Sandri marcou o início do hoje consagrado Natal Luz e também a valorização de artistas locais. Com o slogan “Valorize nosso comércio, invista em Itajaí”, todos os esforços do então presidente eram para evitar a evasão para comércios vizinhos.

Inspirado na decoração natalina da Suíça, onde as ruas eram tomadas de luzes, Sandri conseguiu o aval do poder público (governo Arnaldo Schmitt) e mobilizou o empresariado itajaiense para criar o próprio natal europeu. “Ficou a coisa mais linda, nunca vi uma coisa tão linda na minha cidade. O Natal mais lindo que Itajaí viu até hoje!”, lembra Sandri.

Além da decoração que serviu como chamariz para aquecer as vendas, a gestão de Sandri também promoveu a pintura de 20 painéis em muros da cidade. Foram escolhidos artistas locais e paredões que antes não tinham vida para receberem pinceladas criativas. “Essa ação teve um impacto muito grande e valorizou os nossos artistas”.

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Marcílio Gonçalves faz parte de uma parcela pequena entre os presidentes que passaram pela CDL que não eram donos de lojas. Assim como o antecessor, Heinz Porthun, e o sucessor, Tadeu Calomeno, era gerente de uma grande rede quando presidiu a entidade. Lembra com orgulho a obra deixada.

“Nós fizemos o terceiro piso da sede, onde ficava a churrasqueira. Toda aquela parte social”, diz.

Natural de Nova Trento, registrado em Blumenau, Marcílio trabalhou 32 anos da empresa paranaense de eletrodomésticos Hermes Macedo. Foi em Blumenau que o convidaram para chefiar a loja que seria aberta em Itajaí, para onde se mudou aos 27 anos.

Depois, foi transferido para Tubarão também como chefe de loja e retornou para Itajaí como gerente.

Agora, com 80 anos completados em novembro, Marcílio Gonçalves permanece morador de Itajaí.

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“A CDL não é um prédio, a CDL são pessoas que contribuem com o desenvolvimento da cidade”. Esta é a melhor definição da entidade para Paulo Roberto Sada Graf, presidente na década de 1990, cuja família foi fundadora do Giorama Shopping. A empresa manteve as portas abertas por quase 50 anos e Graf se orgulha ao dizer que as atividades foram encerradas sem nenhuma ação trabalhista no histórico. “Tivemos mais de 10 mil funcionários ao longo do tempo. Nosso modelo de gestão sempre foi do diálogo e não da briga”.

Essa gestão pacificadora também foi levada à CDL. Graf conta que o melhor da câmara, assim como a vida no comércio, é o contato com as pessoas. “As pessoas são importantes na vida da gente. Com cada pessoa que passa aprendemos alguma coisa e ela aprende alguma coisa com a gente”, comenta.

Além de aproximar as pessoas, outro feito importante iniciado por Graf foi o incentivo à criação de novas CDLs na região. Até aquela época, todas as consultas ao SPC e Serasa dos municípios da Amfri eram feitas em Itajaí. Esse volume de informações que precisava ser processado gerava uma sobrecarga dos funcionários. O trabalho era feito via telefone e manualmente, consultando fichas de papel.

Com o surgimento dos primeiros computadores, Graf deu continuidade à informatização da câmara. O primeiro computador foi comprado um ano antes de sua gestão e o sonho era, aos poucos, eliminar as fichas e facilitar o atendimento. Duas décadas depois, virou completamente realidade e hoje é até estranho pensar que as consultas eram feitas todas no papel.

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Uma gestão pacífica, com liderança firme e em harmonia com os poderes municipais. É assim que Liberato Schoepping define sua passagem pela CDL no ano de 1992. Conhecido por sempre primar pela amizade, tanto entre os diretores da CDL quanto com a clientela, Liberato se orgulha do período em que esteve à frente da câmara.

“O consumidor é a parte que movimenta todas as operações da cidade e todo o comércio. Manter um bom relacionamento sempre foi algo que busquei desenvolver”, conta. As festas promovidas pela câmara também são lembradas com saudades, pois nesses momentos os vínculos de todos os associados eram fortalecidos.

Liberato espera que todas as gestões da CDL mantenham sempre como premissa a harmonia e os relacionamentos saudáveis.

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Um dos criadores da primeira associada da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí foi também fundador da câmara. Francisco Coelho foi presidente da entidade em 1993, ano em que a CDL adquiriu seu principal produto, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

“Foi o principal serviço oferecido e desenvolveu o comércio de Itajaí. O pessoal saia muito para comprar em Blumenau, que apesar de não ter SPC, já tinha lojas que vendiam a prazo. Com o SPC em Itajaí os lojistas tiveram confiança para passar a vender a prazo também”.

Além desse desafio, a gestão de Tico Coelho, como é conhecido, foi bastante tranquila. “Naquela época era mais fácil de lidar. Quando assumi a presidência da CDL foi tudo muito bem”, recorda ele, que aos 80 anos permanece no comando da loja Irmãos Coelho com mais dois irmãos.

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Vários foram os feitos de José Dada à frente da CDL. No entanto, a descentralização da câmara sem dúvida foi o mais importante deles. Durante sua gestão é que foram criados os sete núcleos da CDL que permanecem até hoje. Com isso, o comércio dos bairros passou a ser mais assistido pela instituição.

“Nós notamos que o comércio não se restringia só ao Centro, mas também aos bairros. Foi uma década muito importante para o São Vicente, assim como Cordeiros, Cidade Nova, e rua Indaial, no São Judas. Por conta disso foi feito um trabalho de desenvolvimento para essas localidades”, lembra.

Hoje a CDL mantém núcleos no Centro, Fazenda, São Vicente, São João, São Judas, Cordeiros e Vila Operária. Com essa divisão, os associados podem fazer suas reivindicações diretamente para a respectiva diretoria. Isso facilita também o suporte que a entidade dá aos lojistas.

Além disso, foi durante a gestão de José Dada que a CDL adquiriu um terreno para ampliar a sede.

Aos 67 anos, o ex-presidente dedica-se atualmente a suas duas lojas, Móveis São Vicente, uma no bairro de mesmo nome e uma em Cordeiros.

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Administrador nato, o atual presidente da CDL, Hamilton Luis Sedrez, deixará como legado contas em dia e a profissionalização que a instituição apresenta atualmente. À frente da câmara por duas gestões consecutivas, Sedrez começou a se envolver com as questões ligadas à entidade em 2001.

Era gerente da DPaschoal quando o então presidente, Beto Graf, convidou-o a fazer parte de diretoria.

Em 2012 surgiu o convite para se tornar presidente, o que ocorreu no ano seguinte. Na ocasião, Hamilton Sedrez permanecia no quadro de funcionários da DPaschoal, o que fez com que fizesse parte da lista enxuta de presidentes que não eram proprietários das empresas que comandavam.

Os dois mandatos consecutivos foram marcados pela profissionalização da CDL. “Como venho de uma empresa com 3 mil funcionários, que trabalha com ferramentas e técnicas de gestão, eu trouxe muitas ferramentas e apliquei na CDL. A câmara sempre foi muito dependente do presidente e eu deixei uma CDL que independe. O presidente que assumir em 2017 vai ter um papel muito mais representativo que operativo. Essa foi a grande mudança nesses quatro anos”.

Outro ponto forte da gestão de Sedrez e que vai favorecer o próximo presidente é a questão orçamentária.

Nesses quatro anos a câmara saiu de um cenário deficitário para superavitário. “Para isso, algumas medidas foram necessárias, como redução das despesas.

Investíamos R$ 10 mil por mês em mídia e tivemos de cancelar. Fui escrachado, mas era necessário porque isso estava nos gerando um prejuízo operacional.

Assim, conseguimos reduzir gastos sem demitir”, explica.

O aumento do número de associados também contribuiu economicamente para a entidade. “Antes nós tínhamos 900 associados e agora são 1,1 mil. Entraram 200 associados que contribuíram para esse equilíbrio”.

No próximo ano, Hamilton Sedrez deixa a presidência. Com isso pretende se dedicar mais ao atual negócio, a Itajaí Vistorias, às atividades físicas e aos estudos, atualmente cursa Direito. Um legado que se encerra somente com boas recordações. “O crescimento pessoal e profissional é muito grande. É um trabalho voluntário, mas ao mesmo tempo a gente recebe muito em troca. Participa de palestras com grandes nomes, conhece pessoas excelentes, enfim, é muito gratificante”.

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ontinuidade e otimismo. Essas serão as vertentes da frente de trabalho da CDL no ano que vem. O diretor do Senac Itajaí, Laerson Batista da Costa foi eleito presidente para o biênio 2017-2018 em reunião realizada em novembro deste ano.

Com um histórico educacional, é de se esperar que a nova gestão seja marcada por ferramentas que profissionalizem o associado e os funcionários da câmara. “É fundamental a base da qualificação daqueles que estão lá junto ao associado, isso é uma constante, foi muito bem implantado pelo Hamilton. Por isso a continuação desse trabalho é tão importante para uma boa gestão”, disse.

Otimista de quem em 2017 a economia se recupere, o novo presidente diz crer em incremento vindo do turismo. “Isso vai trazer dados financeiros melhores para a cidade, vai começar a girar essa roda que é necessária para o dia a dia do lojista. Nosso interesse é estar junto ao lojista verificando se ele precisa lubrificar um pouco essa roda, pois a CDL tem o lubrificante para isso”.

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Presidentes Diretoria 2015 / 2016

Fábio Coellho, Benício de Medeiros, José Dada Marinete Kasper, Alfonso Debatin Laerson Batista da Costa, Paulo Roberto Sada Graf Liberato Schoepping, Hamilton Luís Sedrez Ronaldo de Oliveira, Marinez Benevidez e Charles Seeberg

Diretoria 2017 / 2018

Neila Oldoniz, Benício de Medeiros, Fábio Coellho José Dada, Alfonso Debatin, Marinete Kasper Bento Ferrari, Laerson Batista da Costa Paulo Roberto Sada Graf, Marinez Benevidez Mário da Silva, Charles Seeberg

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e a CDL é uma entidade que carrega a solidez de 50 anos de história, imagine então sua primeira loja associada. Quando a câmara foi fundada a loja Irmãos Coelho tinha quase sete anos de existência. Aliás, os irmãos Francisco, Afonso e Manoel Coelho ajudaram a fundar a Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí.

Nascidos em Navegantes, que na época fazia parte de Itajaí, os irmãos cresceram no comércio. A mãe tinha uma loja de secos e molhados e no dia 15 de novembro de 1959 foi inaugurada a Irmãos Coelho da Hercílio Luz, em Itajaí. Maneca, o mais novo dos três, tinha 21 anos na ocasião.

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O comércio surgiu voltado ao vestuário masculino, dois anos mais tarde passou a vender roupas e calçados também femininos. Ao longo dos anos a Irmãos Coelho chegou a vender brinquedos e até tecidos. Os irmãos foram adquirindo terrenos onde hoje ainda funciona a loja, voltada apenas para o vestuário, e sob o comando atual de José de Alcântara Coelho, Francisco e Maneca.

A intenção dos irmãos ao ajudar a fundar a CDL era justamente poder usar do Serviço de Proteção ao Crédito. “Naquela época não havia uma regulamentação sobre como podiam ocorrer as cobranças, por isso para nós era muito interessante ter o SPC, que usamos até hoje”, comenta Maneca.

Para que o comércio da cidade prosperasse, os irmãos se envolveram também na fundação da Associação Empresarial, do Centro Lojas e do Sindicato do Comércio Varejista. “Também somos sócios fundadores do Itamirim Clube de Campo, afinal precisamos nos divertir”, lembra sorrindo.

Uma curiosidade é que a ficha de inscrição da Irmãos Coelho na CDL é a de número 2 e não número 1, como deveria ser. Isso porque a ficha número 1 foi usada como teste e acabou invalidada.

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uando a câmara foi fundada a relojoaria e ótica Labes já existia há outros mais de 50 anos.

Com sede na rua Hercílio Luz, a Labes é a loja mais antiga de Itajaí. Por isso sua história também se mescla à da Câmara de Dirigentes Lojistas. No ano da fundação a joalheria era administrada por Edison Labes e Otto Labes.

Na ocasião a empresa já funcionava na rua Hercilio Luz. O que pouca gente sabe, contudo é que a joalheria

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abriu inicialmente na rua Pedro Ferreira, em 1914, onde se manteve até 1947. Naquele ano, sob a direção de Epifânia e Alfredo Labes, o endereço mudou.

Recentemente a estrutura foi toda reformada e modernizada, mas alguns costumes permanecem. Um deles é o de dispor dos serviços oferecidos pela CDL, como cursos e palestras.

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RUA HEITOR LIBERATO, 2177 - SÃO JUDAS

(47) 3349-4380

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MILÉSIMA ASSOCIADA

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CDL cresceu em número e em qualidade de atendimento nos últimos anos. Tanto que a câmara passou a despertar interesse não apenas dos comércios tradicionais, mas também de outros prestadores de serviços. É o caso da associada número mil, Benta Ferreira, proprietária do Centro Estético Be Ferreira. Ela conta que usufrui das facilidades da câmera e reconhece que os eventos da CDL auxiliam no aperfeiçoamento da equipe.

A Be Ferreira fica no bairro São João e completou dois anos de atendimento. A clínica trabalha com o conceito de estética personal e oferece serviços completos para todo o corpo.

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legado deixado pela CDL nesses 50 anos vai além de campanhas, cursos, palestras. A câmara também é detentora de um patrimônio humano inigualável.

Além de associados, diretores e ex-diretores, muitos funcionários ajudaram a construir essa história.

Gente como a Sirlei Matos da Silva Rodrigues, 40 anos, que trabalha há uma década na CDL. Do departamento comercial, praticamente não para dentro da sede, mas lembra as novas tecnologias fizeram o trabalho evoluir muito nesses anos.

Anderson Rodrigo de Souza é lembrado como patrimônio da CDL. Com 30 anos atualmente, ele trabalha desde os 15 na câmara, onde começou como office boy. “Eu já havia trabalhado um ano na Celesc, depois entrei na CDL como estagiário e não saí mais. Foi praticamente a única empresa da minha vida”.

De office boy, Anderson passou ao atendimento telemarketing e hoje trabalha no suporte. Estudante de Administração, conta que a CDL foi sua principal escola. Tanto que chegou por algumas vezes a pensar em se aventurar no comércio e só não o fez por medo de arriscar. Perguntado se vai se aposentar na CDL ele apenas sorri e diz que todos fazem esse mesmo questionamento.

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Sirlei Rodrigues (à esquerda) tem 10 anos de CDL Anderson de Souza (à esquerda) começou a trabalhar na câmara aos 15 anos

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A Associação Empresarial de Itajaí (ACII) tem uma história que se funde em diversas ocasiões com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Existimos por bandeiras semelhantes e lutamos pelos interesses dos nossos associados e da comunidade em geral. É muito importante que as entidades caminhem juntas, assim fortalecemos o associativismo e nossas ações têm ainda mais êxito. Parabenizamos a CDL pelos seus 50 anos e desejamos sucesso a esta entidade, que desenvolve um trabalho tão fundamental para a classe lojista de toda Itajaí e região.

Eclésio da Silva presidente da ACII

”

O diretor do SPC, Bonaldo Oliveira; o presidente da CDL, Hamilton Sedrez; o presidente da ACII, Eclésio da Silva; e o presidente do Observatório Social de Itajaí, Paulo Sabatke Filho, em campanha pela redução do número de vereadores na cidade

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Os associados parabenizam a CDL pelos 50 anos

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Opinião

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A CDL Itajaí é uma prova de que a união dos lojistas é fundamental para o desenvolvimento do setor, fortalecimento do comércio e geração de emprego e renda. Nos últimos 50 anos a CDL contribuiu de forma significativa para o crescimento da cidade promovendo a inovação, a competitividade e a profissionalização do setor. O consumidor itajaiense ganha pela qualidade dos serviços e produtos e os dirigentes lojistas pelo amparo e segurança que a entidade proporciona. Parabéns, CDL! Que os próximos 50 anos continuem sendo de pujança e crescimento.

Jandir Bellini prefeito de Itajaí

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Credibilidade

SPC: a guinada da CDL

omo já dito anteriormente, quando a CDL foi criada o comércio de Itajaí era pequeno, girava em torno exclusivamente da Hercílio Luz, sendo pequeno o número de lojistas. “Era realmente um clube onde nos reuníamos, jogávamos conversa fora e depois íamos jantar”, lembra o ex-presidente Reinaldo Lourenço Inácio.

A situação de fato começou a mudar em 1974 com a aquisição do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Na época, o sistema pertencia à Associação Comercial. “Poucos comércios faziam consultas de crédito”, explica Reinado Lourenço.

Completamente diferente do que é hoje, o SPC mantinha fichas manuscritas com os nomes dos inadimplentes. Assim, sempre que era necessário fazer uma consulta, funcionárias da CDL procuravam manualmente entre as fichas o nome do comprador para verificar se estava ou não negativado.

Isso sem falar que as consultas podiam ser feitas por telefone, mas na época conseguir uma linha

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Informatização acelerou o processo de consulta ao SPC

Credibilidade telefônica era muito difícil. Poucos comércios tinham telefone fixo e assim alguém da loja corria até a CDL com o nome do comprador anotado em um papel para fazer a consulta diretamente no balcão da câmara.

Mais tarde, com o crescimento do comércio o serviço se expandiu enormemente, passando a ser o principal serviço oferecido ao lojista. “Daí em diante o número de associados cresceu muito”, explica o gerente executivo da CDL, Robson Cordeiro.

Veio então a informatização e o procedimento ficou ainda mais facilitado devido a agilidade das consultas.

Baixa do SPC

Mas a modernidade trouxe novamente um avanço chamado cartão de crédito que fez o SPC sofrer uma expressiva baixa. “Em 2009 o SPC fazia 40 mil consultas ao mês, em 2014 passamos a 18 mil consultas, menos da metade”, conta o presidente da CDL, Hamilton Sedrez. Inevitavelmente, caiu a receita da CDL via consulta de crédito e a instituição se viu obrigada a oferecer outros serviços. “Mesmo assim, o SPC nunca vai acabar. Sempre tem aquele pequeno comércio, a imobiliária que vai locar um apartamento e precisa consultar se o cliente é negativado, enfim”.

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Expansão

FIM DO CREDIÁRIO, COMEÇO DE NOVAS

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om a popularização dos cartões de crédito no mercado, os antigos “crediários” foram sendo extintos aos poucos das lojas. Terceirizar a tarefa de cobrança resultou em uma dor de cabeça a menos aos lojistas. A CDL, até então focada no SPC, precisou buscar outras formas de manter os associados e a arrecadação. Assim, começou o investimento em produtos que possam ser oferecidos ao associado.

“Buscamos novos tipos de associados e entramos para o desenvolvimento de pessoas. Hoje a CDL treina muita gente e os cursos também deixam um percentual para a entidade. Mudamos a maneira de ver o negócio. Invés de esperar apenas o dinheiro das consultas entrar, promovemos palestras. Coube a mim fazer isso e que bom que eu consegui”, afirma o atual presidente Hamilton Sedrez.

Confira alguns dos serviços que foram criados para ampliar a abrangência da CDL de Itajaí:

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Cartão convênio

Um dos objetivos da CDL é facilitar a vida dos lojistas. Firmar parcerias estratégicas, como a realizada com a Personal Card, faz parte dos desafios da instituição. Com o apoio da Personal, os lojistas podem oferecer aos funcionários todos os benefícios dos Cartões CDL Convênio, Alimentação, Refeição, Combustível e Premium.

Os cartões com a bandeira Personal são aceitos em ampla rede credenciada de supermercados, farmácias, restaurantes, postos de combustíveis, óticas e papelarias oferecendo ainda mais vantagens aos colaboradores das empresas filiadas à CDL Itajaí.

Convênio com a Unisagres

Pensando sempre na qualificação do time do comércio itajaiense, no ano em que completou 50 anos, a CDL firmou um convênio de grande impacto com a Universidade Corporativa Dom Henrique de Sagres (UniSagres). O objetivo é oportunizar o acesso a profissionais altamente qualificados, promover discussões sobre temas atuais e aprimorar habilidades dos associados.

A parceria foi marcada pelo ciclo de palestras que já trouxe nomes como Mailson da Nobrega e Mario Sergio Cortella.

Para o ano de 2017, muitas novidades também serão anunciadas. Os eventos são abertos para o público em geral, mas apenas as empresas associadas têm descontos exclusivos.

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Palestras

Além de ser uma fonte de estímulo para continuar trabalhando bem, palestras são excelentes meios de aperfeiçoamento de equipe.

Com diferentes abordagens relacionadas ao tema vendas, a CDL promove e apoia a realização deste tipo de evento. Os associados têm a oportunidade de expandir o conhecimento, ampliar a visão do mundo e do mercado e retornar ao posto de trabalho com uma bagagem reforçada.

Um dos momentos marcantes foi com o palestrante Fábio Fiorini, especialista em branding. Outro ponto alto foi a palestra do filósofo e educador Mário Sérgio Cortella (fotos), que lotou o auditório.

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Expansão Cursos

Colaboradores capacitados são mais motivados, proativos e rentáveis para as empresas.

Todos os anos a CDL investe em cursos voltados às demandas do comércio e contribui para a profissionalização do setor. Entre as opções já ofertadas estão Workshop SPC, Contratação e Formação de Equipes, Liderança e Desenvolvimento de Equipes, Fluxo de Caixa Avançado, Desenvolvimento Gerencial e Liderança, Técnicas e Práticas de Vendas, Estratégias de Cobrança e Gestão Persuasiva.

Os cursos variam anualmente de acordo com as necessidades do mercado e são ministrados por profissionais da Unisagres e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL).

Whats CDL

O WhatsApp se tornou muito mais que um aplicativo para troca de mensagens: é um novo canal de relacionamento com a CDL. Com ele, assuntos importantes podem ser tratados com todos os associados de forma efetiva.

A câmara dispõe de número próprio para envio de dicas sobre técnicas para aumentar as vendas, informar em primeira mão sobre negociações e oportunidades exclusivas, bem como novos benefícios e convênios. Informações sobre palestras, congressos, seminários, treinamentos para equipes e campanhas da CDL também são anunciados pelo aplicativo de celular. É fácil e grátis, basta enviar o CNPJ e o nome da empresa para o número (47) 9 9208-7530.

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INTERVENÇÕES

POLÍTICAS

F

oi justamente entre as décadas de 1970 e 1980 que a CDL passou a ter expressão política em Itajaí, junto da Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

As entidades passaram a ser consultadas pelo executivo municipal para ações importantes, o que perdurou ao longo dos demais anos.

“Acho que quase tudo o que foi feito na cidade a partir daí foi com auxilio da CDL. Depois a prefeitura passou a nos ver com outros olhos, qualquer coisa que precisasse erámos consulados assim como a ACII”, lembra Reinaldo Lourenço Inácio.

Para a construção do píer turístico, inaugurado em setembro de 2000, a câmara foi consultada, assim como para a implantação de bancas de artesanato nas imediações do terminal de cruzeiros, que vieram depois.

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O envolvimento político inevitavelmente está bastante relacionado à economia do município e assim, as questões passaram a caminhar praticamente juntas. “Numa época em que o Porto esteve bem estagnado a CDL participou ativamente para trazer novos armadores para Itajaí”, lembra.

O ex-presidente Paulo Roberto Sada Graf lembra ainda que a CDL já teve vereador eleito, como foi o caso de Frederico Olíndio Souza, e secretários municipais. Além disso, mantém representantes nas mais diversas comissões da prefeitura.

“O comércio é o maior empregador do município e a nossa representatividade é muito efetiva e real. Estamos em contato direto com a população e tentamos auxiliar em diferentes pleitos”, comenta Graf.

Em questões mais atuais, a CDL tem atuado buscando esclarecimentos e se posicionando de acordo com o interesse do associado. É o caso da luta pela redução da taxa de lixo, redução do número de vereadores na Câmara de Itajaí, entre outras questões.

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A evolução tecnológica O

s sistemas e equipamentos utilizados pela Câmara de Dirigentes Lojistas também evoluíram muito com o passar desses 50 anos.

A sede da CDL ainda guarda algumas relíquias como máquinas de escrever, usadas para tarefas administrativas e preenchimento de fichas, máquinas para cheque e equipamentos de consulta direta ao SPC. Os modem que ficavam diretamente nas empresas e outros instalados na CDL garantiam o acesso às consultas ao SPC quando não havia internet. Além das máquinas de preenchimento de cheques, havia também outro equipamento que verificava a validade e autenticidade dos cheques, bastava inserir a folha no leitor. Com o tempo e o uso cada vez menor de cheques esses equipamentos caíram no esquecimento.

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Outra curiosidade é que havia também um aparelho de telefone específico que continha todos os dados do SPC. Assim, os estabelecimentos conseguiam fazer consultas sem precisar falar com as atendentes. O equipamento era muito utilizado em motéis, para manter a identidade dos clientes sob sigilo.

O próprio SPC também sofreu por mudanças ao longo dos anos. Inicialmente, o sistema se chamava Seproc passou por uma atualização e então passou a ser chamado SPC. O sistema é vinculado à Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas.

Hoje o SPC está mais prático e acessível com apenas um clique. Com o aplicativo para o celular, o lojista pode consultar o cadastro do cliente de forma rápida, prática e segura, sem precisar de intermediários

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INTERVENÇÕES

ECONÔMICAS A

s campanhas para que o itajaiense prestigiasse o comércio da cidade surgiram com a gestão de Reinaldo Lourenço Inácio. O incentivo ocorria por meio de premiação e com o passar dos anos praticamente todos os demais presidentes adotaram a promoção. Campanhas com o mesmo mote também foram vinculadas na televisão, jornais e rádios.

“O itajaiense sempre comprou muito em Brusque, por exemplo. Com a ajuda da prefeitura a CDL começou a fazer promoções e campanhas para que o povo comprasse em Itajaí. A prefeitura participava com doação de prêmios. O Arnaldo Schmidt, então prefeito, era muito bairrista, gostava de se envolver nisso”, conta Reinaldo Lourenço.

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Viva ItajaĂ­ sorteio e entrega novembro de 1995

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Entrega dos prêmios da Campanha Viva o Comércio de Itajaí em fevereiro de 1997

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Com o passar dos anos, os prêmios foram enobrecidos e as campanhas de divulgação profissionalizadas. Para 2016, uma agência de comunicação foi contratada para montar todas as peças publicitárias para divulgação em mídias impressas, digitais, na televisão e também no rádio. Com um comércio tão rico e diversificado, o sorteio de um Honda HRV 0km no ano de comemoração aos 50 anos da CDL, é uma isca para levar a população às compras nas lojas itajaienses.

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Outro grande investimento para valorização do comércio local foi o Natal Luz. Inspirado na decoração europeia, a gestão de Mário César Sandri (1985-1986) mobilizou o empresariado local para decorar toda a Hercílio Luz. Foram mais de 30 mil lâmpadas penduradas naquele primeiro ano. O centro da cidade virou atração turística e desde então as vendas natalinas são sempre um sucesso. Com a descentralização, o comércio dos bairros também passou a ser prestigiado com a decoração.

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Decoração de Natal 1999

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DATAS

IMPORTANTES PARA O

COMÉRCIO A

ssim como o Natal, outras épocas do ano fazem parte do calendário de datas expressivas para o comércio. Tais como: Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia dos Namorados e, especialmente Dia das Mães. O segundo domingo de maio é considerado o segundo Natal para muitos comerciantes.

Por isso, anualmente a CDL também promove promoções e campanhas pensando nessas datas. Neste ano, por exemplo, os dias que antecederam o Dia das Mães contaram com uma programação variada de atrações preparadas para as mulheres. Foram ações de saúde e beleza que ocorreram até a véspera de Dia das Mães, enquanto as lojas permaneciam abertas.

Para os associados, por muitos anos a câmara promoveu jantares para celebrar as boas vendas dos Dias dos Pais e das Mães. Atualmente, todos os eventos temáticos foram concentrados em uma grande festa de final de ano. Sempre em dezembro, a entidade realiza um evento exclusivo para confraternizar com todos os associados e autoridades.

Além disso, a cada dois anos a celebração coincide com o jantar de posse da nova diretoria. Neste ano, em especial, o jantar será ainda mais significativo: englobará a festa anual, a posse da nova diretoria e ainda o jantar de 50 anos da CDL. Um dia histórico!

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Sede

A casa do lojista Os primeiros encontros da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí aconteciam no edifício Dona Dora, na rua Hercílio Luz. Na época, a entidade se chamava Clube dos Dirigentes Lojistas. Quando o grupo ainda pequeno comprou o sistema SPC, alugou uma sala na Galeria Rio do Ouro. Somente em meados de 1970 é a diretoria investiu em uma sede própria, na rua Lauro Muller, onde fica atualmente. A construção, contudo, ocorreu em etapas.

No terreno adquiro havia uma antiga casa que deu lugar ao prédio da CDL. A primeira parte foi inaugurada em 30 de maio de 1981, depois veio a ampliação em dezembro de 1988 e na sequência a compra do terreno ao lado para a construção de um anexo com salas comerciais.

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Novas rotas

DESCENTRALIZAÇÃO DA

C

ENTIDADE

omo em toda cidade, o comércio de Itajaí cresceu primeiramente em torno do Centro. O surgimento de lojas na rua Hercílio Luz fez aumentar os comércios também nas adjacências e logo a região central da cidade foi tomada pelos mais variados segmentos. Mas isso mudou com o passar dos anos e logo os bairros despertaram para a vocação lojista.

Ex-presidentes recordam que há cerca de 20 anos as ruas Indaial, que vai do São João ao Dom Bosco, e Estefano José Vanolli, no São Vicente, tinham pouquíssimas lojas. Hoje, contudo, as regiões são verdadeiros centros comerciais, como ocorre também em outros bairros.

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Novas rotas Diante dessa nova demanda a CDL criou, na gestão do presidente José Dada, as coordenadorias regionais. Justamente para melhor atender o associado que está nos bairros e dar conta de atender suas reinvindicações. Nasceram assim as coordenadorias do São Vicente; Cidade Nova; Cordeiros; Fazenda; São João e Barra do Rio; além de Vila Operária, São Judas e Dom Bosco.

Coordenadora do bairro São Vicente, Neila Oldoni diz que o mais importante com a mudança foi a instalação de iluminação de Natal também nas principais ruas comerciais dos bairros a partir da descentralização. “A iluminação de Natal faz muita diferença para o nosso movimento no fim do ano”.

Outro aspecto positivo é o acesso facilitado do associado à diretoria da CDL. “Muitas vezes um comerciante não consegue contato com determinada pessoa na câmara, então vem aqui e fala diretamente comigo”, conta Neila que está em constantes contatos com a prefeitura cobrando soluções para a ponte Tancredo Neves. O desabamento da ponte eliminou a principal ligação entre os bairros São Vicente e Cordeiros, fazendo o faturamento cair no São Vicente. “Na rua vereador Airton de Souza, por exemplo, todos os comércios fecharam”.

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Encontros

PROMOVENDO

NETWORKING I

niciado em maio de 2015, o projeto Noites de Negócios tem como finalidade fidelizar associados e criar uma rede de negócios e difusão de ideias entre eles. São jantares bimestrais com a participação de 80 a 100 associados sempre.

Na ocasião, são entregues os certificados aos novos associados, como forma de inseri-los no grupo. O projeto iniciou em maio de 2015, sob o comando do gerente executivo da CDL, Robson Fiamoncini Cordeiro. “É uma aproximação muito interessante para o associado”, comenta Robson lembrando que já presenciou inúmeros negócios sendo fechados nos encontros. “Já houve casos de vendas de carros entre associados, nesses encontros, implante dentários, uma série de coisas”.

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SETORES QUE

IMPULSIONAM O

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pós um 2016 de retração em muitos setores, as estimativas para a economia em 2017 são positivas. Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) informaram recentemente que a projeção de crescimento da economia brasileira em 2017 passou de 1,1% para 1,2%. A boa notícia já está sendo aguardada pela diretoria e associados da CDL. Alguns setores devem ajudar a impulsionar o comércio de produtos e serviços de Itajaí já a partir deste fim de ano. É o caso do turismo, setor que espera nova alta na temporada de verão, como ocorreu na estação passada. O dólar em alta e o real desvalorizado favorecem a visita de estrangeiros e brasileiros a Santa Catarina.

Turistas vindos principalmente da Argentina, Chile e Uruguai lotaram as praias da região na última temporada. Na hotelaria, o aumento do número de visitantes foi percebido antes mesmo do Natal. A média de ocupação variou entre 80% e 100%.

Além de muitos visitantes terem optado por Itajaí, os que se hospedaram nas cidades da região também visitaram o município para compras. Conforme o levantamento do governo estadual, entre os 4 milhões de visitantes da última temporada, 65% escolheram as cidades e praias das regiões Costa Verde e Mar e Grande Florianópolis. →

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Vale lembrar que a economia de Itajaí permanece como uma das maiores de Santa Catarina. Chegou a ser a primeira do Estado em 2014, voltando ao segundo lugar em seguida. Um dos motivos para estar entre os municípios mais ricos do Estado, é justamente o Porto, que atualmente passa por dificuldades, mas cujas questões já estão sendo tratadas junto ao governo federal.

A retomada da prosperidade no porto é um dos assuntos aos quais a CDL permanece atenta justamente por envolver a economia de toda a cidade. Dessa forma, com expectativas sempre otimistas por parte da diretoria e auxiliando o associado para tornar os cenários favoráveis, a entidade acredita que a economia de Itajaí permaneça pulsante pelos próximos 50 anos.

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