Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
Jornal
Família Paroquial Especial de Natal Dezembro/2016
Natal: momento da família
1
2
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
Final de ano
Dezembro é tempo de festa e de pensar na vida Por Kie Kume*
D
e modo muito simples, podemos dizer que as empresas, ao fazerem o balanço do ano, procuram mostrar a seus acionistas ou proprietários se houve equilíbrio entre receitas e despesas e se houve lucro. Em meio às festas de final de ano – um período precioso de descanso, reflexão e convivência mais intensa em família –, devemos reservar algum tempo para pensar na vida e fazer um balanço do quanto conseguimos avançar em nossos projetos e na realização de nossos sonhos – o que fiz, onde acertei, onde errei, o que conquistei, o que preciso mudar. Também é hora de olhar com mais atenção para as pessoas que nos cercam, de nos preocupar mais com os outros, renovando relacionamentos, reconstruindo sonhos. Em um de seus muitos best sellers, Think Big, Pense Grande, o autor japonês Ryuho Okawa recomenda que cada um dê uma boa olhada em si mesmo. “Para que nasci? O que vim fazer nesta vida? Olhe seus dons, sua personalidade, suas qualidades. Relembre o que fez e como viveu os anos que se passaram até o presente momento. A partir daí poderá descobrir a missão e vocação que se encontra nas profundezas de seu coração”, colocando-as a serviço da família, da comunidade, do país. “É muito difícil tentar dedicar a vida ao trabalho se você não sabe qual é sua vocação divina” diz Okawa em Trabalho e Amor, recém-lançado no Brasil. “Se um indivíduo sente o desejo de fazer um trabalho que beneficie o mundo, então não pode se dar ao luxo de ignorar as necessidades e exigências dos outros. O desejo de satisfazer os outros, o espírito de servir ao próximo são forças im-
portantes que irão imbuir seu trabalho com a energia do amor. O amor pode ser encontrado na atenção aos detalhes e também na sabedoria de não perder de vista as necessidades dos outros.” Nosso balanço de vida deve começar pela família, onde nasce e se alimenta a verdadeira felicidade. Primeiramente, precisamos avaliar como estamos nos relacionando com as pessoas mais próximas de nós. Se estamos num casamento ou num relacionamento sério, é fundamental checar o que cada um está fazendo para solidificar esse amor. Há comportamentos que deveriam ser banidos, por estarem manchando e enfraquecendo a relação de fidelidade entre os dois. Quando há filhos, daí a responsabilidade com que se deve fazer esse balanço é ainda maior. Nossa missão como pais está sendo cumprida? Há acompanhamento, diálogo,
Expediente Diretor: Carlos Bittencourt | direcao@bteditora.com.br Diagramação: Solange Alves solange@bteditora.com.br Departamento Comercial: (47) 3344.8600 O Jornal Família Paroquial - Especial de Natal - é uma publicação da empresa Letras Editora Ltda. (ME), com sede na Rua Anita Garibaldi, 425 Centro – Itajaí –SC. CNPJ: 03.334.705/0001-33 Telefone: (47) 3344.8600
Circulação: Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes e região. Fale conosco: direcao@bteditora.com.br
convivência? No papel de filhos, também é importante avaliar como estamos nos relacionando com nossos pais. Nesta época de aceleradas mudanças, são mais frequentes os desentendimentos e mais difícil a convivência entre gerações. Por isso, é fundamental sermos mais compreensivos e tolerantes, sempre abertos ao diálogo. Dezembro é um mês muito oportuno para refletir sobre a dimensão do amor em nossa família. É hora de regar essa flor com gestos de carinho e, se for o caso, com pedidos de perdão. Nunca é tarde para recomeçar. Por conta dos vestibulares, também é um bom momento para muitos jovens avaliarem como anda evoluindo sua formação, como foi a dedicação aos estudos durante o ano. É importante ter a consciência de que, além de buscar a formação acadêmica e profissional para o trabalho, é preciso se dedicar
à construção do próprio caráter, necessário à realização da vocação divina que carregamos. Bons livros devem ser companheiros permanentes nessa caminhada. “Quanto mais a compreensão da pessoa se aprofunda, mais ela tem o desejo de aprender”, diz Ryuho Okawa, incentivando os jovens a desenvolverem todo o seu potencial humano. “Os jovens possuem muitas qualidades louváveis, mas penso que, de todas elas, a melhor é sua capacidade de idealizar. Essa capacidade permite ver as coisas de maneira mais positiva e faz com que a pessoa defina suas metas com possibilidades infinitas. Quando um jovem é incapaz de nutrir ideias, então podemos dizer que é uma pessoa velha, enquanto uma pessoa de 40, 50, ou mesmo 60 ou 70 anos, cujo espírito é ainda fresco e não perdeu seus ideais, pode ser considerada alguém que ainda tem a juventude nas mãos”, diz o autor em Trabalho e Amor. Que neste final de ano, nos empenhemos em refletir como anda nossa vida e sobre o que é preciso mudar, seja na família, nas relações pessoais, na escola ou no trabalho. Que o espírito do Natal aqueça nossos corações e renove nossas esperanças. Se não aproveitarmos nossa capacidade de criar ideais, esses ideais irão murchando dentro de nós. Boas festas!
* Kie Kume é um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.100 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas. (www.irhpress.com.br)
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
3
4 dicas para uma noite feliz Natal é um momento da família e oportunidade para acabar com as brigas
O
Natal é uma data que envolve muita emoção, uma espécie de magia que nos contagia, mesmo dias antes da data. É nesse clima que a famílias se reúnem, e confraternizam. Para aproveitar ao máximo esse momento, o master coach sênior e presidente do Intituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques, sugere que quem realiza a festa de Natal em sua casa deve convidar todos os parentes, até mesmo quem nào está se dando muito bem. Segundo ele, um discurso antes da Ceia, com palavras positivas, pode contribuir. “ Um discurso é sempre bem-vindo, uma oração, bonitas palavras são importantes para celebrar a data. Se há algum conflito familiar, faça das suas palavras combustível para que reflitam sobre a discórdia e sobre a importância da vida em família. Além de convidar todos os parentes, ele sugere que haja uma integração para que todos se sintam responsáveis pela
Confira as dicas: • Convide todos os seus familiares: se você se dispôs a organizar uma festa de natal, é importante convidar todos os familiares, àqueles que possuem mais convivência. Não deixe de convidar aqueles que estão brigados, pode ser um ótimo momento para fazerem as pazes. • Peça contribuições: sugira que cada um leve um prato e que cheguem mais cedo para ajudar na decoração, o que acha? Assim cada um se sentirá responsável pela festa. • Não foque nos presentes: com a crise que o país tem enfrentado talvez os presentes não estejam acessíveis a todos, algumas pessoas podem ficar incomodadas e deixarem de ir a reunião por não terem condições de compra. Então deixe claro que a presença é mais importante que o presente. Você também pode organizar um amigo secreto, onde cada um leva um presente e o sorteio acontece ali mesmo, durante a festa.
festa. Então, cada um pode trazer um prato e um amigo secreto também pode ser organizado. “No mais, evite bebidas em excesso, aproveite bem a visita de seus familiares, tome cuida-
do com as brincadeiras de mal gosto, evite falar de trabalho e de acontecimentos negativos. É momento de relaxar, celebrar e projetar um novo ano cheio de conquistas”, ressalta.•
• Mantenha um clima harmônico: nem todos nossos familiares se dão bem, e há ainda aqueles que estão brigados, mantenha a discrição sobre o relacionamento de ambos e evite que aconteçam conflitos. É momento de relaxar.
4
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
Já é dezembro! E o que fizemos o ano todo? Daniele Vilela Leite (*)
J
á parou para pensar na correria de nossos dias? Temos que ir para o trabalho, levar os filhos para a escola, depois academia, consultas médicas, reuniões de trabalho, reuniões escolares, planilhas, cálculos, atividades domésticas, encontros com famílias, amigos. Passamos dias, semanas, meses, correndo e enfim, dezembro chegou! Já é quase Natal! E aí você pensa: meu Deus, onde eu estava durante os outros 11 meses do ano? Estávamos exercendo nosso trabalho da melhor forma possível, sempre realizando as tarefas com dedicação e qualidade. Estávamos passando em consultas médicas, realizando exames, fazendo atividades físicas, pensando em nossa saúde e em nosso bem estar. Estávamos cuidando dos filhos, educando-os da melhor forma possível e participando ativamente de suas vidinhas. Isso sem falar no acompanhamento da vida escolar dos nossos pequenos: tarefas, maquetes, reunião de pais. Estávamos também organizando planilhas e controlando os gastos mensais para que, dentro do possível, nossa vida financeira esteja em ordem! Ah, ainda tem as atividades domésticas: limpar, passar, cozinhar, organizar gavetas e armários. E claro, estávamos na companhia de nossos amigos, seja num barzinho, churrasco, ou mesmo recebendo-os em casa, em um momento de descontração, seja para uma boa conversa, ou para desabafar, chorar ou compartilhar boas noticias. Todos esses afazeres tomam nosso tempo e, querendo ou não, acabamos por nos tornar escravos do relógio! Dramático pensar assim? Não, não é! É realidade.
Nosso tempo é cronometrado. Temos hora para deixar o filho na escola, hora para entrar no trabalho, para ir ao médico, almoçar, buscar as crianças, leva-los ao judô, capoeira, inglês, aulas particulares. Isso, falando de tempo, “hora”, daquele que podemos cronometrar. Mas não podemos esquecer que por traz de cada atividade, cada trabalho realizado, cada momento vivido, precisamos também lidar com nossas emoções: ansiedade, angústia, nervoso, estresse, alegria, decepção. Esses sentimentos nos tomam um tempo danado, além de nos consumir emocionalmente! Você pode até pensar que estou “exagerando” e se perguntar: o que eu quero dizer com tudo isso? Quero dizer que o tempo passa, você querendo ou não! Quero dizer que o tempo vai passar, se você ficar em casa sem fazer nada ou não souber aproveitar o seu dia de uma forma melhor. Lembre-se: não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Então aproveite cada minuto do seu dia! Nas atividades que realizar, não esqueça de acrescentar prazer, amor, carinho e dedicação. Realize seu trabalho da melhor forma. Como diz o filósofo, professor e escritor Mario Sérgio Cortella, “Faça o seu melhor na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda”. Exerça seu trabalho com qualidade. Pense nas pessoas que trabalham a sua volta e que dependem do seu trabalho para realizar o deles. Seja facilitador! Nas reuniões, procure ser prático e objetivo, assim conseguimos atingir melhores resultados. Enquanto leva seus filhos à escola, diga o quanto aprecia a presença deles e quão importantes são em sua vida! Vá ao médico regularmente e faça os exames por ele solicitados, assim você aumenta a chance
de manter sua saúde em dia. As atividades domésticas são cansativas e desgastantes, mas é tão prazeroso cozinhar para as pessoas que gostamos! Capriche no tempero! E quando eles vestirem aquela roupa limpinha, perfumada, percebem que teve carinho na hora de lavar e passar. E os amigos? Estar com os amigos é sempre muito bom! Podemos dividir nossas alegrias, jogar conversa fora, dar risadas, mas também compartilhar tristezas e angústias. Os amigos são essenciais em nossas vidas. Devemos valorizá-los, pois são preciosidades. Aproveite as festividades para estar com a família e amigos. Ligue para aqueles que a tempo não vê. Diga-os o quanto são importantes e que fazem a diferença em sua vida! Desfrute de bons momentos com seus filhos, seja em casa, no cinema, num parque municipal. Priorize a qualidade no tempo em que estiverem juntos. Viva de forma que quando lembrar os bons momentos você possa sorrir e sentir vontade de voltar no tempo, e quando se lembrar das tristezas e decepções, perceba como foi válido o aprendizado, o amadurecimento e como conseguiu evoluir com tal situação. Valorize a simplicidade! Lembrando a citação do livro O Pequeno Príncipe, “o essencial é invisível aos olhos”. Viva intensamente! Um sorriso no rosto faz toda diferença! Boas Festas! •
* Daniele Vilela Leite é Orientadora Educacional na empresa Planeta Educação; Formada em Serviço Social pela Univap, com larga experiência em trabalhos relacionados à Educação. Contato:daniele.leite@vitaebrasil.com.br
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
5
Por que guirlanda na porta? Ela tem origem em eventos pagãos e hoje é um sinal de boas-vindas
A
coroa que enfeita portas de muitos lares, assim como outros símbolos de Natal, não tem uma origem muito clara. A guirlanda, segundo o escritor americano Frederick J. haskins, em seu livro “Answer to Questions”, aponta que ela remonta aos costumes pagãos de adornar prédios em festividades que ocorriam no mesmo tempo no qual hoje é celebrado o Natal. As guirlandas, ao longo da história, foram utilizadas como enfeites em celebrações religiosas, às vítimas sacrificadas aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, como enfeite funeral e muitos outros eventos pagãos. Hoje, colocar uma guirlanda na porta de casa é uma forma de desejar aos visitantes boas-vindas. No antigo Egito, elas foram muito usadas sendo um símbolo de proteção e eram colocadas nas portas de templos e também usadas como adornos de cabeça em festividades religiosas. Segundo alguns pesquisadores, na Roma Antiga ela também era usada. Um ramo de plantas enrolado em forma de coroa e fixado na porta da casa tinha o significado de saúde para todos. Na Idade
Média, a guirlanda também foi muito usada, mas durante o ano inteiro, sendo um símbolo de boas-vindas. O adorno também tinha o brasão da família e buscava ainda proteção contra bruxas e demônios. O teólogo e escritor brasileiro, Israel José Nery, em seu livro “O Natal e seus símbolos”, destaca que com o cristianismo, o adorno ganhou um significado ligado a Jesus. A forma circular sem começo e fim simbolizaria que o amor de Cristo nunca termina. As fitas vermelhas, na versão mais tradicional, significaria o sangue de Cristo derramado pela humanidade. A coroa também é usada no período do Advento, as quatro semanas que antecedem o Natal. A palavra Advento é de origem latina e significa chegada, vinda. É o tempo de preparação para o Natal, a chegada de Jesus. Para muitos, essa é uma época de renovar os sentimentos, deixar para trás as tristezas, colocar as coisas em ordem, arrumar e limpar a casa. Há relatos de que o Advento começou a ser celebrado em várias partes do mundo, entre os séculos 4º e 7º. Mas a primeira referência ao tempo de Advento vem da Espanha, quando no ano de 380 o Sínodo
de Saragossa determinou uma preparação de três semanas para a Epifania, data que lembra a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Geralmente feitas com ramos de pinheiro e decoradas com fitas vermelhas, elas possuem quatro velas, que vão sendo acesas, uma a uma, a cada domingo do Advento. A origem dessas coroas vem de
uma tradição pagã europeia. Conta-se que, na escuridão do inverno, ao redor de folhas eram acesas velas que simbolizavam o “fogo do deus sol” com a esperança de que sua luz e seu calor voltassem. E para evangelizar as pessoas, os primeiros missionários aproveitaram a tradição, dando novo significado a esse costume antigo incorporando-o ao Natal.•
6
Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
De onde vêm as luzinhas? Na Alemanha, velas foram as precursoras. Nos EUA, elas foram inventadas
A
s luzinhas que dão um colorido todo especial para as árvores de Natal, e até mesmo casas e jardins, teve origem na região mineradora de Erzgebirge, no leste da Alemanha - pelo menos para os alemães. Quando tinham que ir para casa, em meio a uma tempestade de neve nas noites escuras nos dias que antecediam o Natal, os mineiros contavam com a ajuda de moradores, que colocavam velas por trás das janelas para mostrar o caminho. A tradição dos arcos decorados com velas ainda ilumina toda a região nesta época do ano. Os moradores do Erzgebirge sobreviveram à primeira crise da mineração em 1650, com a fabricação artesanal de figuras de madeira, criando assim uma nova tradição. Sempre na segunda semana do Advento ocorre o Festival de Luzes de Schneeberg, que inclui um mercado de Natal com os tradicionais artesanatos, concertos e diversas possibilidades para conhecer melhor as tradições dos mineiros. É possível realizar uma visita guiada pela histórica mina Weisser Hirsch (Cervo Branco). O “Mettenschicht” é uma antiga tradição dos mineiros. O nome se refere ao último turno de trabalho antes do Natal, quando, ao final, uma missa natalina é celebrada. Muitos locais do Erzgebirge oferecem essa cerimônia aos turistas, em minas desativadas. Elas incluem ceia, música e passeios guiados.
Não coloque fogo na casa Os alemães souberam transformar a tradição dos mineradores em atração turística, mas muito antes disso as luzes de Natal começaram a enfeitar pinheiros nos Estados Unidos. Não eram propriamente lâmpadas. As pessoas usavam velas, mesmo sabendo que corriam risco de colocar fogo na casa, o que não era raro de acontecer. Thomas Edison foi o primeiro a utilizar luzes elétricas na decoração, isto em 1880. Tendo criado as lâmpadas incandencentes, ele resolveu pendurar algumas ao redor do seu laboratório no Parque Menlo para chamar a atenção de quem passava pela ferrovia nos dias que antecediam o Natal. Mas foi em 1882 que o inventor Edward Hibberd Johnson, que na época era o vice-presidente de Edison Electric Light Company, criou um conjunto com 80 lâmpadas incandescentes vermelhas, brancas e azuis para um pinheiro. Johnson exibiu esta nova invenção em seu salão na Quinta Avenida em Nova York no dia 22 de dezembro 1882, o que fez daquela data a noite de abertura para a iluminação da árvore de Natal com lâmpadas elétricas. Quando passaram a ser comercializadas, as luzes de Natal costumavam vir em uma caixa de madeira com todas as coisas necessárias para a instalação - as bases, fio, e as lâmpadas. O fato de seguradoras pararem de pagar por danos causados em residências queimadas pelo uso de velas também ajudou a invenção de Johnson a deslanchar. Depois dele, várias empresas entraram no mercado e as lâmpadas ganharam novos formatos. Com a evolução da tecnologia, elas foram ficando menores até chegarem no que se tem hoje. No Brasil, os chamados pisca-pisca se popularizaram depois que iniciaram as importações da China. Hoje, não decoram apenas pinheiros, mas casas, jardins e ruas inteiras.•
Jornal FamĂlia Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
7
8
Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Atenção com os brinquedos Produtos infantis são os maiores responsáveis por acidentes de consumo
A
s compras de Natal exigem certos cui dados por parte do consumidor, ainda mais quando o presenteado é uma criança. Os produtos infantis, segundo dados do do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), computados de 2006 a 2015, respondem por cerca de 13% das ocorrências relatadas por consumidores. E na lista dos produtos para este segmento os brinquedos são os maiores responsáveis pelos acidentes de consumo, configurado quando um produto ou serviço prestado provoca dano ao consumidor, quando utilizado ou manuseado de acordo com as instruções de uso do fornecedor. Desde 1992, a certificação de brinquedos é compulsória no Brasil. Os produtos vendidos no país, sejam nacionais ou importados, cujo público-alvo são crianças de até 14 anos, devem conter o selo da conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro. A exigência dá ao consumidor a segurança de que o produto foi avaliado em diversos itens de segurança nos laboratórios acreditados pelo Inmetro. Os testes incluem itens como impacto e queda, no caso de risco de formar pontas cortantes e agudas; mordida, quando o brinquedo tem partes pequenas que podem ser levadas à boca; composição química – se tem metais nocivos à saúde; inflamabilidade, quando há risco de combustão em contato com o fogo; e ruído, no caso dos níveis sonoros acima dos limites estabelecidos pela legislação.
Cuidados • No ato da compra, exigir o selo de identificação da conformidade ou selo de certificação do Inmetro. Ele demonstra que o produto atente a requisitos de segurança. • Não comprar produtos no comércio informal. Esses produtos, geralmente mais baratos, na quase totalidade dos casos são, irregulares, falsificados e, apenas como exemplo, podem conter substâncias tóxicas na sua composição. • Exija sempre a nota fiscal do estabelecimento onde comprou para que haja responsabilidade social em caso de acidente ou defeito no produto. • Antes de entregá-los às crianças, leia atentamente as instruções de uso, que orientam quanto ao uso seguro do produto. Cuidados especiais devem ser observados na retirada das embalagens, que podem ter grampos metálicos, papéis com tintas inadequadas, entre outros. • Particularmente para brinquedos, deve ser dada atenção à faixa etária recomendada para o produto. Peças pequenas são muito perigosas se usadas por crianças com idades inadequadas. Cabe total atenção nos lares onde existam crianças com diferentes faixas etárias.
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
9
Quando é hora da verdade? Saiba como agir quando crianças questionam se Papai Noel existe mesmo
A
noite parecia longa, o sono demorava para vir e uma certa ansiedade aguardando a manhã de Natal para ver o presente no pinheiro na sala dominaram a infância de muitas pessoas, hoje adultas. O Papai Noel vinha durante a madrugada para deixar o presente escolhido. E ainda hoje vem na casa de muitas crianças que se comportaram bem durante o ano. A fantasia, explica a psicóloga e especialista em saúde mental, Marilia Giacobbo Trevizan, representa muito mais do que um velhinho de vermelho e barba branca que entrega presentes. “A infância é um período de sonhos e fantasias, e a história do Papai Noel talvez seja uma das mais gostosas e esperadas. A magia do Natal quando agregada a noção de empatia, solidariedade e amor transforma a experiência em uma linda vivência de partilha, criatividade e amor. A fantasia é o primeiro passo para transformar um desejo em realidade, e a fase de encantamento produz resultados positivos no desenvolvimento infantil, estimula a criatividade, prolifera o amor e principalmente a vinculação entre as pessoas envolvidas”, argumenta.
Mas chega o momento em que a criança começa a ficar na dúvida sobre a real existência do Papai Noel. Ele existe mesmo ou são seus pais que acordam durante a madrugada para colocar o presente no pinheiro? Quando o momento do questionameto chega, explica Marilia, os pais devem avaliar se a hora da verdade chegou mesmo ou se dá para esticá-la por mais um tempo aproveitando todos os encantos do mistério. Cada criança, detalha Marilia, possui um desenvolvimento a seu tempo, mas em média por volta dos seis ou sete anos iniciam os questionamentos sobre a existência ou não do Papai Noel. Quando esse momento chega, os pais devem conversar com a criança seguindo alguns passos e aproveitando o momento para estreitar laços. “A conversa com os filhos sempre deve ser baseada no amor e na escuta sincera dos pais. Quando questionados, devem perguntar o que o filho acha sobre isso e entender em que fase ele está e se está pronto para dar o próximo passo ou ainda pode permanecer mais um tempo vivenciando essa linda fantasia. Os pais não
devem mentir para os seus filhos e podem propor que descubram juntos, que possam verificar nos próximos Natais e assim viver mais uma grande aventura, percebendo que cada descoberta torna os pais mais próximos de seus filhos. Juntos e aliados podem aproveitar e entender a importância do bom velhinho”, argumenta. Vivenciar esse momento de fantasia na
infância traz benefícios para as crianças na vida adulta, segundo destaca Marilia: “Quando a criança passa por essa fase de fantasia de maneira harmoniosa e gostosa, acreditando que os sonhos são possíveis de se tornarem realidade, de acreditar no desejo tornam-se adultos mais esperançosos, com mais fé na vida, com mais vontade e ação para tornar os desejos realidade”, enfatiza.•
10 Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Assim nasceu “Noite Feliz” Letra da canção foi escrita em alemão por um padre na Áustria em 1816
E
la é a música mais conhecida e tocada no mundo na época de Natal. Na versão brasileira, “Noite Feliz” já foi traduzida para centenas de línguas. A letra original foi escrita em alemão na Áustria pelo padre Joseph Mohr. Já a melodia é de autoria do professor e músico Franz Xaver Gruber. A história do surgimento da canção é controversa. O poema em homenagem ao nascimento de Jesus teria sido escrito em 1816 por Joseph. No Natal de 1818, ele teria procurado Franz para compor a melodia. Algumas fontes apontam que o órgão da pequena Igreja São Nicolau da vila austríaca de Oberndorf estaria estragado e Joseph precisava de alguém que tocasse algum instrumento. A execução ocorreria na Missa do Galo. Originalmente, a canção foi composta para violão e flauta. Um arranjo vocal por Joseph surgiu em 1820. Novos arranjos por Franz vieram pouco antes de sua morte (1863). Em 1845, o primeiro arranjo para orquestra aparece, e em 1855, um novo arranjo para órgão se vê. Em 1900, a música já era mundialmente conhecida. A igreja de São Nicolau não existe mais. Foi demolida no começo do século XX por sofrer com constantes alagamentos, estando perto do rio Salzach. Em seu lugar, foi construída por volta de 19201930, num lugar 800 metros mais alto que o anterior, a Capela Memorial da Noite Silenciosa (Stille-Nacht-Gedächtniskapelle), que, apesar de acolher só 20 pessoas, recebe no fim do ano cerca de 7 mil peregrinos para a missa de Natal, e outros quase 2 mil turistas. O nome original da canção, que foi considerada um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011, é “Stille Nacht, heilige Nacht”. Em alemão, “Stille Nacht”, na verdade significa “Noite silenciosa”. O nome foi mantido pelo inglês “Silent Night”, mas em outros idiomas foi adaptado, como no português.
Joseph Mohr e Franz Xaver Gruber
Letra de “Noite Feliz” Noite feliz, noite feliz Ó senhor, Deus de amor Pobrezinho nasceu em Belém Eis na lapa, Jesus nosso bem Dorme em paz, ó Jesus Dorme em paz, ó Jesus Noite feliz, noite feliz Eis que no ar vem cantar Aos pastores os anjos dos céus Anunciando a chegada de Deus De Jesus, Salvador! De Jesus, Salvador! Noite feliz, noite feliz Ó senhor, Deus de amor Pobrezinho nasceu em Belém Eis na lapa, Jesus nosso bem Dorme em paz, ó Jesus Dorme em paz, ó Jesus Noite feliz, noite feliz Eis que no ar vem cantar Aos pastores os anjos dos céus Anunciando a chegada de Deus De Jesus, Salvador! De Jesus, Salvador!
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
11
Roni Sanches cria presépio com fotos de bebês Encenado por bebês e crianças, fotógrafo registra nascimento de Jesus em cenário especial
O
fotógrafo Roni Sanches, especializado em fotografia de recém-nascidos, bebês e crianças, acaba de lançar uma galeria de imagens especial para o Natal. Bebês e crianças encenam o cenário presépio infantil para comemorar o Natal e o nascimento de Jesus. O cenário foi criado pela artista plástica Adriana Sanches, que também tem formação em enfermagem e prepara adequadamente o posicionamento das crianças, além de ser responsável pela elaboração dos acessórios e figurinos utiliza-
dos. Todas as produções do fotógrafo são realizadas em ambiente climatizado, levando em conta, principalmente, o conforto e segurança dos bebês. Um dos fotógrafos brasileiros mais requisitados para fotos de recém-nascidos e de gestantes. Roni Sanches mantém em seu estúdio, em São Paulo, sets especiais para cada faixa etária, além de profissional de enfermagem capacitada para manipular os recém-nascidos. Mais sobre o trabalho de Roni Sanches no site: www.ronisanches. com•
12 Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Festa de Natal no Asilo Dom Bosco
N
o próximo dia 22 de dezembro, a partir das 14 horas, o Asilo Dom Bosco promoverá uma grande festa de natal para todos os idosos residentes, com a presença do Papai Noel que entregará os presentes que cada um deles pediu através de uma campanha realizada através das redes sociais, além de um café da tarde muito saboroso, música boa e muita alegria. O Asilo Dom Bosco, com esses projetos de melhoria de vida em todos os aspectos, incentiva o convívio familiar e comunitário do idoso, prezando pela auto-estima e o apreço pela vida, com direito a receber apoio para desenvolverem suas potencialidades dentro de suas próprias limitações,
além de assegurar seus direitos como cidadãos integrantes de uma sociedade. Atualmente residem em torno de 80 idosos na instituição, os quais contam com atendimento de uma equipe multiprofissional, na qual conta com médico, enfermeiras, técnicos de enfermagem, nutricionista, assistentes social, fisioterapeutas e psicóloga, além dos demais funcionários fundamentais para um bom funcionamento (equipe administrativa, de cozinha, limpeza, manutenção e portaria). Os profissionais buscam desenvolver atividades que estimulam a autonomia, promovendo momentos de lazer com atividades recreativas e culturais, além de atividades cotidianas para prevenir e coibir
qualquer tipo de violência e discriminação contra o idoso residente. Você conhece o Asilo Dom Bosco e como ele sobrevive? O Asilo Dom Bosco foi fundado em 17 de março de 1936. Na época algumas pessoas da sociedade civil reuniram-se com o objetivo de abrigar crianças abandonadas e pessoas com deficiência. A partir de 1965, a instituição assumiu a identidade de asilo, atendendo exclusivamente idosos. Tornou-se uma organização não governamental, modalidade asilar, com atendimento de alta-complexidade conforme preconiza o SUAS - Sistema Único de Assistência Social. Tem por finalidade prestar serviço integral á pessoa idosa com
idade igual ou superior a sessenta anos. A instituição possui sede própria. Atualmente o envelhecimento da população é um fenômeno cada vez mais presente que acarreta uma série de alterações na organização familiar, influenciando o desenvolvimento da sociedade, motivando uma necessária readaptação de políticas ligadas à saúde e segurança, visando a proteção da pessoa idosa, permitindo um envelhecimento saudável e em condições dignas. A atenção e cuidado ao idoso nas instituições de longa permanência é uma necessidade marcante e nítida na realidade do envelhecimento no Brasil. Esta modalidade de proteção preenche a lacuna
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
aberta pela impossibilidade da família atender as necessidades dos idosos. O Asilo Dom Bosco é um espaço exclusivo e apropriado para a convivência desse grupo populacional. Ele oportuniza um ambiente de sociabilidade a fim de propiciar ao idoso o desenvolvimento de suas potencialidades e consequentemente a melhora na sua qualidade de vida, sendo um de seus objetivos ofertar aos idosos algo muito além de uma instituição, e sim um lar. Para tal, são utilizadas diferentes estratégias, desde a busca por um espaço acolhedor, com profissionais capacitados para realizar o atendimento da pessoa idosa, qualidade nos serviços prestados, assim como iniciativa nas pequenas situações do dia a dia, como decoração e realização de festividades em datas comemorativas, a busca ativa da participação dos familiares e da comunidade em suas vidas, a inserção externa de idosos na sociedade, assim como a busca continua em conceder aos idosos características
13
familiares daquele que outrora ele considerava seu lar (ex. porta retrato nos quartos, busca por preferência de alimentos, realizar atividades que eram de seu cotidiano). O Asilo Dom Bosco atualmente é mantido por verba recebida pela Prefeitura de Itajaí através de um chamamento público para serviços de alta complexibilidade, assim como de algumas vagas particulares e doações. E se pensar numa casa com 80 pessoas, o uso diário de materiais é muito alto, e para que se possa dar continuidade a este trabalho com tamanha excelência é necessário ajuda externa através de doações, podendo ser desde alimentos não perecíveis (arroz, macarrão feijão, óleo, café, leite integral, etc), como matérias de higiene e limpeza (sabão em pó, detergente, hidratante, shampoo, sabonete, etc), fraldas geriátricas (o uso diária de fraldas por dia gira em torno de 300 fraldas), e muito amor e carinho através de visitas!•
14 Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Uma ceia boa para a saúde Basta preparar pratos menos calóricos e evitar alimentos industrializados
A
s festas de fim de ano são sempre um convite apetitoso para deixar a dieta saudável e balanceada de lado para abusar das preparações servidas nas ceias de Natal e Réveillon. Fugir à regra dos cardápios típicos dessa época do ano, recheados de alimentos calóricos, bebidas alcoólicas, doces e guloseimas, é quase impossível. Para quem está procurando um cardápio que foge ao habitual para celebrar as festas com os amigos e familiares, a gerente de nutrição do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, Rosana Perim Costa, destaca que substituir ingredientes ou preparações mais calóricos por alimentos ricos em fibras, vitaminas e sais minerais auxiliam na digestão e no controle do diabetes, hipertensão e colesterol . Já o gastroenterologista do HCor, André Siqueira Matheus, salienta que as ceias com uma grande quantidade de carnes gordurosas, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, pratos e saladas feitas à base de muitos condimentos também causam problemas mais imediatos para quem exagera, como azia, má-digestão e até quadros de intoxição. “Por isso, o primeiro passo para evitar problemas estomacais é ter cautela e provar de cada item da mesa em menores quantidades”, diz. Dormir logo depois da ceia também deve ser evitado, já que prejudica a digestão.
Dicas da nutricionista • Abuse das saladas: elas devem ocupar metade de seu prato. Evite os molhos prontos para temperá-las e dê preferência ao azeite de oliva, limão, molho vinagre e de iogurte. • Não exagere nos assados: peru, tender e pernil tem a cara das festas de fim de ano e não podem ficar fora do cardápio neste período. Porém, é preciso conter os exageros. Caso queira comer um pouco mais, uma boa dica de carne magra e saudável para as festas é o lombo de porco. Outra dica importante é evitar diferentes tipos de carne ao mesmo tempo. Se houver mais de uma opção, procure escolher apenas uma. • Modere nos acompanhamentos: arroz, batata, farofa ou massas, se consumidos com moderação, são boas opções de acompanhamento. • Prefira frutas frescas às secas e cristalizadas: para a sobremesa, as frutas frescas, como melão, melancia, uva, pêssego, figo, cereja e ameixa são sempre as melhores opções. Afinal, têm poucas calorias e fornecem diversos nutrientes. Evite consumir uma grande quantidade de frutas nas versões secas e cristalizadas, pois elas contêm o dobro de calorias. Se não resistir aos doces, consuma uma porção pequena. • Brinde com moderação: na hora do brinde, lembre-se que as bebidas alcóolicas contêm muitas calorias. Não exagere e alterne o consumo com água.
Dica do médico
• Durante a ceia, é melhor evitar bebidas alcoólicas em excesso, já que elas são ricas em calorias e também prejudicam o processo digestivo e agridem estômago e intestino. Caso opte por consumi-las em maior quantidade, a sugestão do médico do HCor é tomar um copo de água para cada copo de bebida alcoólica. Isso evita a desidratação, a ressaca e eventuais sensações de mal-estar. “Se beber um pouco mais, jamais tome remédios ou tente provocar vômito, caso não se sinta bem. Água e repouso são as melhores alternativas. Se a situação ficar mais séria, o aconselhável é procurar ajuda médica em um pronto socorro”, recomenda o gastroenterologista.•
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
15
Três drinks fáceis de fazer Boas opções com e sem álcool para recepcionar convidados neste Natal
Drinks são uma ótima opção, ao lado de petiscos, para recepcionar convidados neste Natal até a hora da Ceia. O sommelier Ronaldo Silva ensina três opções.
Drink não alcoólico com groselha Ingredientes • 2 doses de suco de pêssego • 2 doses de suco de laranja • 1 colher de sobremesa de açúcar • 1 a 2 doses de groselha - suficiente
para enfeitar o fundo do copo • Gelo a gosto Modo de Preparo - Coloque todos os ingredientes na coqueteleira - exceto a groselha - e bata. Sirva sem gelo. Despeje a groselha - não muito rápido - para dar o efeito no fundo.
Sangria (Ponche Frisante) Ingredientes • 2 maçãs sem casca cortadas em cubinho • 12 uvas sem caroço cortadas ao meio • 4 nectarinas sem casca cortadas em
pedacinhos • 1 garrafa de vinho rosado frisante • 2 xícaras (chá) de suco de abacaxi ou uva Modo de preparo - Misture tudo e deixe na geladeira por uma hora antes de servir.
Drink com vinho (Kir) Ingredientes: • 1 garrafa de vinho branco, de preferência Chardonay ou Sauvignon Blanc (Pode ser utilizado outros vinhos brancos, mais frutados e doces como o Riesling por exemplo, mas cuidado para o coquetel não ficar muito enjoativo) • Licor de Cassis Modo de Preparo - Em uma taça coloque três quartos de vinho branco gelado e um quarto de Licor de Cassis sobre ele. Kir é um coquetel francês, que pode se preparado ao seu gosto.
16 Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Fique atento com seu pet Alguns alimentos podem até matar se forem ingeridos em grande quantidade
O
fim de ano está aí e, com ele, as tão aguardadas ceias de Natal e Ano Novo. Ao trazer pratos principais e sobremesas de encher os olhos, tais refeições deixam humanos e pets com água na boca. Porém, é preciso lembrar que nem todos os alimentos que consumimos neste período do ano podem ser oferecidos aos nossos bichinhos de estimação. “Diferentes tipos de legumes, carnes e sobremesas podem causar sérios problemas de saúde aos pets e até levá-los a óbito”, explica a veterinária Michelle Caroline Claviço de Jesus, da Petz. Durante as festas, a tarefa de vigiar os bichos de estimação com a casa cheia é sempre mais difícil. Mesmo assim, Michelle recomenda que a família fique atenta e também procure avisar os convidados para que não deem comida aos mascotes da residência em hipótese alguma. Segundo ela, alguns cuidados são necessários para evitar
surpresas desagradáveis. Ao perceber que as pessoas estão comendo, muitos pets ficam ao redor da mesa e começam a chorar com aquela carinha de que quer ser alimentado. Quando não têm informação, as visitas ou os próprios donos não resistem ao charme e dão de comer a ele sem o cuidado de saber se podem ingerir aquele alimento. Condimentos, coberturas e molhos industrializados são prejudiciais ao organismo dos animais porque os ingredientes são bastante tóxicos para o organismo de cães e gatos. Segundo Michelle é preciso ter cuidado até onde deixar alimentos, pois os pets são espertos e podem pegar sem que ninguém veja. Chocolate, por exemplo, se ingerido em grande quantidade causa intoxicação e pode até matar. Confira ao lado algumas dicas do que pode e não pode ser dado a eles durante as festas.
O que pode e não pode Alimentos Permitidos • Chester ou peru – As partes magras da carne, como o peito, são permitidas. As demais podem causar vomito e diarreia devido concentração de gordura. • Presunto – São permitidos desde que sem gordura e tempero. Também precisam ser dados em pequenas quantidades, já que esse tipo de alimento concentra grandes quantidades de sódio e conservantes. • Arroz – Somente sem tempero e porções pequenas. • Frutas e legumes – Banana, batata doce, abóbora, cenoura, brócolis e maçã são permitidos. Tudo em pedaços pequenos e puros.
Alimentos proibidos • Salpicão – Esse tipo de mistura é denso demais para o estômago dos pets. Além disso, quase sempre, inclui maionese e uva passa – que são terminantemente proibidos. • Farofa – Nem pensar! Trata-se de um alimento rico em sal e gordura oxidada. É um veneno para os pets. • Molhos – São fortes demais para o estômago dos animais e podem até causar pancreatite. • Rabanada – Pets estão proibidos de comer frituras. • Panetone – Além de conter uva passa, a massa e as outras frutas cristalizadas presentes nesse tipo de alimento têm muito açúcar. • Chocotone – Tudo o que contém chocolate é proibido, já que o alimento tem teobromina em sua composição. Essa substância causa intoxicação e, caso seja ingerida em grande quantidade, pode até levar a óbito. • Nozes – Também estão proibidas, mas é preciso atenção redobrada com as macadâmias. Elas são tóxicas para os cães e podem causar alergia em alguns deles; • Uva e uvas passas – Podem causar falência dos rins.
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
17
Presente dia 6 de dezembro? Muitos europeus comemoraram nesta data o Dia de São Nicolau
E
m muitos países da Europa, 6 de dezembro é o dia de receber presentes. Esta data marca a morte de São Nicolau, o padroeiro das crianças. Nascido na Turquia, na cidade de Demre, antigamente conhecida como Myra, Nicolau é personagem de diversas lendas. Ele teria sido ordenado bispo aos 19 anos de idade e toda sua riqueza teria sido doada aos pobres. Certo dia, ele teria ajudado um pai que não podia casar suas filhas porque lhes faltava um dote. Durante três noites seguidas, Nicolau jogou pepitas de ouro nos quartos das garotas, até que elas conseguiram bons casamentos. Com o passar do tempo, as pepitas teriam se transformado em maçãs de ouro. São Nicolau é visto como um salvador e padroeiro ou, até mesmo, como um protetor contra os perigos do mar. Por esse motivo, em muitas cidades costeiras na Europa ainda se encontram igrejas que levam seu nome. Diferentemente do que se imagina, este ícone de bondade é considerado pelo catolicismo o verdadeiro Papai Noel. Sem barriga rechonchuda nem roupa
vermelha ou botas pretas, o bom velhinho de natais passados era alto, esbelto, vestia um tipo de batina branca e usava mitra, comuns aos bispos de sua época. Há 75 anos, o atual gordinho de roupas vermelhas tem disputado lugar do velhinho de vestes brancas. Tudo começou em 1931, quando a Coca-Cola lançou uma propaganda com a nova versão de Santa Claus, como é chamado em inglês. O cartunista americano Thomas Nast foi o criador do atual Papai Noel. Segundo a tradição, São Nicolau deixa doces e guloseimas nas botas das crianças que se comportaram bem durante o ano. Algumas famílias chegam a contratar “Nikolaus”, na Alemanha, para este dia, que também é muito festejado nas escolas. Na vizinha Holanda, o bom velhinho é chamado Sinterklaas. Ele vem em roupas de bispo e seu ajudante, Zwarte Piet, normalmente é uma pessoa branca pintada de preto. Em vez de cholocates, as crianças que não se comportaram bem, apanham com uma vara. Na Alemanha, o ajudante de São Ni-
colau chama-se Knecht Ruprecht (o criado Ruprecht); na Suíça, o ajudante do Samichlaus é chamado de Schmutzli; e na Áustria, Krampus - veja matéria na página 10. Com suas varas, correntes e chicotes, eles são o oposto da figura generosa e simpática do bom velhinho. Sua origem remonta ao final da Idade Média, quando panfletos com “comedores de criancinhas” advertiam para a importância da religiosidade e do temor a Deus. As comemorações de São Nicolau, com algumas variações, também acontecem em regiões da Inglaterra, Áustria, França, Indonésia, Suíça e Polônia, entre outros países.•
18 Especial de Natal
CAÇA PALAVRAS Encontre no quadro ao lado as palavras listadas abaixo. Elas podem estar na horizontal ou vertical. 1 - Estrela 2 - Papai 3 - Presente 4 - Brinquedo 5 - Alegria 6 - Pinheiro 7 - Vela 8 - Guirlanda 9 - Peru 10 - Natal
PARA COLORIR
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
ENCONTRE OS 7 ERROS
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
19
12 leis da gratidão pouco conhecidas (que vão mudar sua vida)
1 2 3
Quanto mais você está em um estado de gratidão, mais vai atrair coisas pelas quais ser grato • Seja grato pelo que você tem, e vai acabar tendo mais. • Foque sobre o que você não tem, e nunca terá o suficiente. Ser feliz nem sempre vai te fazer grato, mas ser grato sempre vai te fazer feliz • É quase impossível apreciar um momento sinceramente e olhar severamente ao mesmo tempo. • Ser feliz agora não significa que você não deseja mais, significa que você é grato pelo que tem e paciente para o que ainda está por vir. Gratidão fomenta o verdadeiro perdão, que é quando você pode sinceramente dizer: “Obrigado por essa experiência.” • Não faz sentido condenar ou lamentar uma lição de vida importante. • Gratidão traz um sentido para o ontem, paz para o presente, e cria uma visão positiva para o amanhã.
4
5
Você nunca precisa mais do que tem em um dado momento • Tem sido dito que a mais elevada forma de oração é dar graças. Em vez de orar “para” as coisas, dê graças por aquilo que você já tem. • Quando a vida lhe dá toda a razão de ser negativo, pense em uma boa razão para ser positivo. Há sempre algo pelo qual ser grato. A gratidão inclui tudo • Dias bons dão-lhe felicidade e dias ruins dão-lhe sabedoria. Ambos são essenciais. • Porque todas as coisas têm contribuído para o seu avanço, você deve incluir todas as coisas em sua gratidão. Isto é especialmente verdadeiro em seus relacionamentos. Nós nos encontramos com pessoas comuns em nossas vidas; mas se você lhes der uma chance, todas elas têm algo importante para lhe ensinar.
6 7
O que você tem para ser grato no presente, muda • Seja grato por tudo que você tem agora, porque nunca sabe o que acontecerá em seguida. O que você tem acabará por ser o que você tinha. • A vida muda a cada dia, e suas bênçãos irão gradualmente mudar junto com ela
A mente grata nunca toma coisas como garantidas • O que separa privilégio de benefício é a gratidão. • A circunstância (ou pessoa) que você toma por garantida hoje pode vir a ser a única da qual você precise amanhã.
20 Especial de Natal
8 9
Enquanto você expressa sua gratidão, não deve esquecer que a maior valorização não é simplesmente proferir palavras, mas vivê-las diariamente • O que mais importa não é o que você diz, mas como você vive. • Não basta dizer que, mostre. Não basta prometer, prove.
Gratidão inclui retribuição • Na agitação da vida cotidiana, quase não percebemos que recebemos muito mais do que damos, e a vida não pode ser rica sem essa gratidão. • É tão fácil superestimar a importância de nossas próprias conquistas em comparação com o que temos com o auxílio de outros.
10 11 12
A maior homenagem às pessoas e circunstâncias que você perdeu não é tristeza, mas a gratidão • Só porque alguma coisa não durou para sempre, não significa que não foi o maior presente que se possa imaginar. • Seja grato porque seus caminhos se cruzaram e por ter tido a oportunidade de experimentar algo maravilhoso.
Para ser verdadeiramente grato, você deve estar realmente presente • Conte as bênçãos em sua vida, e comece com a respiração você está realizando agora. • Muitas vezes esquecemos que o maior milagre não é andar sobre a água; o maior milagre é caminhar sobre a terra verde, habitando profundamente no momento presente, apreciando-o e sentindo-se completamente vivo.
Abandonar o controle multiplica o potencial de gratidão • Às vezes, investimos muita força para tentarmos controlar cada aspecto de nossas vidas que completamente nos perdemos no caminho. • Aprenda a deixar ir, relaxar um pouco e pegar o caminho que a vida leva até você às vezes. Tente algo novo, seja destemido, mas acima de tudo, faça o seu melhor e fique bem com isso. Abandonar expectativas desnecessárias permite que você realmente experimente o inesperado. E as maiores alegrias na vida são muitas vezes as surpresas inesperadas e oportunidades que você nunca preveu. Pelo o que você é grato hoje? Como a gratidão afeta a sua vida? Deixe um comentário abaixo e compartilhe seus pensamentos!
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
21
Livros infantis que são perfeitos para o Natal... E para depois dele também Obras vão muito além da temática Papai-Noel; são livros que divertem e instigam
A
Ática e a Caramelo apresentam uma seleção de livros infantis ideal para presentear a criançada nessa época de fim de ano. As histórias, adaptadas por autores e ilustradores premiados, como Tatiana Belinky e Laura Michell, exploram o conceito de pluralidade, coragem, soliderariedade, superação e amizade. Enjoy! Natal é tempo de reunir a família e os amigos para celebrar e partilhar. E só mesmo um velho sovina e rabugento como Ebenezer Scrooge para não gostar dessa data tão especial. Mas, quando ele recebe a visita de três espíritos natalinos dispostos a confrontá-lo com o resultado de suas ações, tudo pode mudar...Publicado pela primeira vez na Inglaterra em 1843, este clássico conto de Natal, de Charles Dickens, chega agora ao público brasileiro recontado por Tatiana Belinky e com primorosas ilustrações de Laura Michell.
Cercado por árvores altas e esplendorosas em meio à floresta, um pinheirinho passa o tempo todo sonhando em crescer e ser tão majestoso quanto suas companheiras. Ao saber que muitas delas eram derrubadas para virarem árvores de Natal, este passa a ser o seu maior desejo. Mas, quando ele finalmente se realiza, o pinheirinho acaba aprendendo uma inesperada lição. Publicado pela primeira vez na Dinamarca em 1844, este clássico conto de Natal, de Hans Christian Andersen, chega agora ao público brasileiro recontado por Tatiana Belinky e com primorosas ilustrações de Claudia Degliuomini.
Título: Uma canção de Natal Autor: Charles Dickens Adaptação: Tatiana Belinky Editora: Caramelo Idade: 5 a 9 anos
Título: O pinheirinho de Natal Autor: Hans Christian Andersen Adaptação: Tatiana Belinky Editora: Caramelo Idade: 5 a 9 anos
22 Especial de Natal
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Todo mundo conhece a história dos três Reis magos. Mas poucos ouviram falar da saga de Artaban, o quarto Rei mago, que não conseguiu se juntar ao grupo por ter parado para ajudar um doente. Título: O maior dos presentes Adaptação: Susan Summers Editora: Ática Idade: 8 a 9 anos
Pelo olhar sempre curioso e bem-humorado de Pomelo, vemos um apanhado de palavras apresentadas ao lado de seus respectivos opostos. Desde os pares clássicos, como “aberto” e “fechado”, “longe” e “perto”, e “alto” e “baixo”, passando por alguns sutis, como “efêmero” e “eterno”, e outros surpreendentes como “sonho” e “realidade”, “nítido” e “turvo” e até mesmo “tudo” e “nada”. Uma maneira divertida de apresentar aos pequenos a relação de oposição entre conceitos que muitas vezes eles já conhecem, mas que ainda não identificam com clareza. Título: Pomelo e os opostos Autora: Ramona Badescu | Editora: Caramelo
Um dia de chuva pode deixar qualquer um chateado... Mas não o cãozinho Patabulle! Quando a chuva começa a cair, suas botas vermelhas se agitam e ficam loucas para passear. Assim que ele as calça e pega seu guarda-chuva, a diversão é pular de poça em poça! Mas é preciso ter cuidado, pois essas botas malucas podem levá-lo para qualquer lado... Título: Patabulle e suas botas vermelhas Autora: Juliette Vallery Editora: Caramelo Idade: 5 anos
É só abrir o livro e atar as capas para ver surgir uma linda casa de dois andares com vários cômodos: quarto, sala, cozinha, banheiro e até um lindo jardim! O livro inclui uma bonequinha Ninoca de braços móveis e peças destacáveis para deixar as brincadeiras mais divertidas e interativas. Ele traz também um livreto com a ratinha e seus amigos convidando o leitor para participar de muitas atividades. A casinha de brincar da Ninoca traz um livrinho com frases curtas e fáceis que sugere atividades que estimulam a curiosidade e a atenção. Título: A casinha de brincar da Ninoca Autora: Lucy Cousins Editora: Ática | Idade: 5 anos
Este é o maior livro da ratinha Ninoca já publicado. Ele traz mais de 300 palavras e possui 25 abas-surpresa, para ensinar às crianças os nomes de animais, meios de transporte, roupas, ferramentas, utensílios domésticos, brinquedos... Seguindo as adoráveis ilustrações em tons vibrantes de Lucy Cousins, as crianças ampliam o vocabulário e se divertem ao mesmo tempo. Título: O grande livro de palavras da Ninoca Autora: Lucy Cousins Editora: Ática | Idade: 5 anos
Jornal Família Paroquial | Dezembro/2016
Especial de Natal
23
Bom atendimento é tudo Equipes de vendas precisam ser treinadas para facilitar a vida do consumidor
C
ompras de última hora já fazem parte da cultura do brasileiro e só um mau atendimento consegue superar o estresse de se deparar com uma loja cheia e filas. Quando um cliente sai de casa disposto a comprar algo, ele espera receber o melhor pelo dinheiro que irá gastar. O atendimento, neste caso, pode ser decisivo. O comerciante, segundo consultores do Sebrae passam em treinamentos, deve dar uma atenção especial a este quesito, mesmo em época de grande movimento e com uma equipe de vendas reduzida, já que as vagas temporárias desse ano foram reduzidas em função das incertezas da economia. Com uma equipe menor, então, é preciso se superar. O consumidor nunca deve
Confira algumas dicas • Ambiente - O local precisa ser agradável, composto
sair da empresa com a impressão de que foi mal atendido. Isso porque uma pessoa pode contar sua experiência negativa (ou positiva) a diversas outras, que contarão a outras, e assim por diante. A função de atender jamais pode se mostrar rotineira. É um erro sério definir o atendimento ao cliente como trabalho de rotina. Esse pensamento acaba reduzindo a importância dessa função e inibindo a
capacidade criativa de quem o executa. A rotineirização da tarefa atendimento é prejudicial para o funcionário e, logo, para a empresa, pois o cliente seria apenas mais um no meio de toda uma gama de consumidores. Ao contrário, todo cliente exige um tratamento diferenciado, pois cada um tem necessidades diferentes. O importante é fazê-lo se sentir especial. Veja na tabela ao lado algumas dicas.
por uma decoração leve, iluminação e climatização adequadas. • Disposição do atendente - Assim que o cliente entre na loja, os atendentes devem esboçar um sorriso, demonstrar cortesia e se colocar à disposição para auxiliá-lo na compra. • Conhecimento - Os atendentes precisam dominar as informações sobre os produtos colocados à venda. Sempre que possível, os atendentes devem questionar os clientes sobre suas preferências sobre determinado produto. • Saber ouvir - O atendente deve ouvir as necessidades e as opiniões dos clientes sobre os produtos. • Condições de pagamento - As opções de pagamento oferecidas podem cativar o cliente. Este é o momento adequado para informar o cliente sobre a política de promoções da loja. • Despedida - Independente do valor deixado no ponto de venda, após efetuar o pagamento, o atendente deve conduzir o cliente até a saída e agradecer a sua visita. Com o bom atendimento há grande chance de o consumidor indicar a loja para parentes, amigos e conhecidos. Fonte: Sebrae
24 Especial de Natal
Jornal FamĂlia Paroquial | Dezembro/2016