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Indústria catarinense é a terceira que mais gerou vagas formais de emprego no país em 2022 Análise do Observatório FIESC mostra que a indústria do estado abriu 21.089 vagas nos quatro primeiros meses de 2022. O resultado coloca o estado na terceira melhor colocação do país
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indústria catarinense gerou 21.089 novos postos formais de trabalho nos quatro primeiros meses de 2022, resultado que coloca o estado na terceira melhor colocação do país, conforme análise do Observatório FIESC. Atrás apenas de São Paulo (48.526) e Rio Grande do Sul (30.653), a indústria catarinense registra saldo positivo no ano, apesar do resultado de abril, quando houve fechamento de 884 vagas. Os dados fazem parte do Novo Caged e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No mesmo período, Santa Catarina registrou a abertura de 66.922 novas vagas. O resultado é puxado pelo setor de Serviços, que colaborou com a geração de 34.192 postos de trabalho, seguido pela Indústria (21.089) e Construção (11.277). O resultado também coloca o estado como o terceiro na criação de emprego no país em 2022. O setor de Confecção de Artigos de Vestuário e Acessórios liderou na Indústria geral no período, com 14 • Edição JUNHO 2022 • Economia&Negócios
a criação de 5.022 novas vagas formais. O segmento de Fabricação de Produtos em Madeira aparece na segunda posição, com 2.302 postos de trabalho, seguido pela Fabricação de Produtos Alimentícios (1.719) e Fabricação de Produtos de metal (1.240). Na Construção, o segmento de Construção de Edifícios lidera, com abertura de 6.179 novos postos de trabalho formais. O resultado reflete o desempenho dos setores da indústria catarinense no Comércio Exterior. No primeiro quadrimestre do ano, as exportações de Santa Catarina registraram crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 3,6 bilhões de vendas para outros países. Entre os principais produtos comercializados, despontam as carnes de aves e suínas (26,4%), Madeira serrada, Compensada, Móveis e Obras de carpintaria para construções (13,0%), Motores elétricos (5,9%) e Partes de motor (4,5%).