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Navegantes, cresce no caminho certo!

Navegantes é uma próspera cidade de Santa Catarina, com mais de 85 mil habitantes, geograficamente privilegiada por seus mais de 11 km contínuos de praia, situada à margem esquerda do Rio Itajaí-açu, o maior rio da vertente leste do Estado de Santa Catarina. Fato que lhe possibilitou a instalação de um dos terminais portuários tecnologicamente mais bem aparelhados do Brasil.

Dispõe de vias de transporte para todo o território nacional, por estar ligada a duas rodovias federais (BR 101 e BR 470), e ter em seu território o Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder.

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O município foi emancipado de Itajaí em 1962, sendo, portanto, uma cidade ainda bastante jovem. Mas a história de sua formação remonta às últimas décadas de 1700. Pelos registros dos pesquisadores Édson d`Ávila e Didymea Lazzaris de Oliveira, sabe-se que "o lado esquerdo do Rio Grande de Itajaí, ou a outra banda do rio Itajaí, foi o território que se estabeleceu o primeiro homem branco no Vale do Itajaí".

Hoje, a cidade encontra-se como o maior centro pesqueiro do Estado e o 3º da América Latina, além de destacar-se pela forte indústria naval. Quando chegar a Navegantes, o visitante poderá conhecer inúmeros atrativos culturais, religiosos, de aventura, de gastronomia típica, de sol e mar, além de eventos e compras.

Privilegiada pela natureza, a cidade de Navegantes nasceu voltada para o mar e logo foi colonizada por açorianos. Conta com um povo hospitaleiro e ostenta um dos mais belos balneários de Santa Catarina, com inúmeros pontos turísticos. Destaque para o Farol da Barra, com a entrada e saída de navios diariamente, o Aeroporto, e suas praias, que durante a temporada, recebem veranistas e turistas de todos os locais do país e até do exterior. O Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes recebe a visita de milhares de fiéis durante o ano. O carnaval atrai um número incontável de foliões pelo brilho, pela animação e pelo luxo. Para impulsionar ainda mais o desenvolvimento turístico e econômico, o poder público municipal vem investindo em obras de infra-estrutura e embelezamento da cidade.

Navegantes é a cidade que mais cresce em Santa Catarina

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou Navegantes como a economia que mais cresce em todo o estado, pois, o Produto Interno Bruto (PIB) municipal cresceu 22,5% em 2019 e alcançou R$ 4.68 bilhões, fazendo o município ultrapassar São Francisco do Sul e se tornar a 14ª maior economia de Santa Catarina. Já o PIB per capita, que é o valor total do PIB dividido pelo número de habitantes, chegou a R$ 57.504,74 ao ano. Com o excelente resultado, Navegantes avançou 10 posições no ranking estadual, passando de 29º para 19º município com mais riquezas por habitante. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Receita de Navegantes, Rodrigo Silveira, faz um comparativo para se ter uma noção os números. Na mesma pesquisa, os dados apontam que enquanto Navegantes cresceu 22,5%, Araquari subiu 16,9%, Joinville 12,1%, Concórdia 11% e Itajaí 10,7%. Ele ressalta que o IBGE consolida os dados apenas dois anos depois do fechamento do ano e que os números comprovam a ascensão econômica de Navegantes. Rodrigo acredita que o crescimento da economia virá ainda mais forte quando forem divulgados os dados de 2021, uma vez que as receitas provenientes de ISS e ICMS vêm avançando num ritmo consistente. “Os dados apresentados pelo IBGE são categóricos e demonstram que Navegantes se tornou um grande polo de desenvolvimento. A cidade sobe patamares ano após ano no PIB, no PIB per capita e na geração de empregos. E o mais importante é que nos resultados há uma clara aceleração no emprego formal, demonstrando que seguimos batendo recorde de crescimento. Isto gera mais desenvolvimento e qualidade de vida a todos”, finaliza o secretário.

Os dados apresentados pelo IBGE são categóricos e demonstram que Navegantes se tornou um grande polo de desenvolvimento. 

Navegantes está entre as cidades mais rápidas do país para abertura de empresas

O Boletim elaborado pelo Ministério da Economia, aponta que Navegantes se tornou o oitavo município mais ágil do Brasil para abrir empresas. Segundo o levantamento, que avaliou o primeiro quadrimestre de 2022, o tempo médio para a abertura de empresas em Navegantes foi de 5 horas e 36 minutos. Em Santa Catarina, o município é o quinto mais ágil, atrás de Xaxim (o mais rápido do país), Mafra, Criciúma e Brusque. O tempo médio do município também é superior ao índice nacional, que é de um dia e 16 horas. O resultado positivo se dá graças às diversas ações da administração municipal para a desburocratização do serviço público, incluindo a alteração do Decreto nº 103/2021, que simplificou procedimentos como a inscrição no Cadastro Econômico Fiscal, a emissão de licença de funcioPrefeito de Navegantes, Liba Fronza

namento, apresentação de documentação somente na fase de alvará, isenção de alvará para as empresas MEIs com atividades consideradas de baixo risco, entre outros. A simplificação do atendimento ao cidadão faz parte do trabalho de integração entre Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Receita, Secretaria de Planejamento Urbano, Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) e Vigilância Sanitária.

área. No mesmo período, em 2022, esse número disparou para 237 novas oportunidades, um crescimento de 211,84%. No comparativo entre o primeiro quadrimestre de 2021 e 2022, o estoque de empregos obteve crescimento de 31,58%. Hoje, são 1150 empregos formais no setor. No ano passado, eram 874. O prefeito Liba Fronza credita parte do desempenho às ações de desburocratização feitas no município. "O mercado imobiliário descobriu Navegantes, tornando a cidade a nova fronteira de investimentos do litoral norte. Há um crescimento expressivo na construção civil da cidade, motivado pelo ganho de confiança recente por conta das ações da administração municipal, o que vem atraindo novos empreendimentos e gerando empregos", pontua o Chefe do Executivo. Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Receita, Rodrigo Silveira, o setor da construção civil "tende a continuar o crescimento forte com o novo Plano Diretor, que está em andamento, e com os investimentos em infraestrutura que estão ocorrendo".

Navegantes tem aumento de 211% em novos empregos na construção civil

Em um ano, Navegantes registrou um salto de mais de 200% em novos empregos na construção civil. É o que aponta levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência. Entre janeiro e abril de 2021, Navegantes obteve 76 novos empregos na

Parabéns,

Navegantes!

Navegantes é um lugar de belas paisagens, cultura, personagens e oportunidades. Existe aqui um propósito maior, onde a estratégia compartilhada, a exposição de novas ideias, a integração e o diálogo abrem caminhos para o desenvolvimento sustentável. E, nesse rumo, a iniciativa privada tem um papel fundamental junto à comunidade ao desenvolver alternativas para a criação de emprego e renda e, consequentemente, o crescimento efetivo e equilibrado, contribuindo, assim, com as questões sociais e as grandes transformações. O planejamento e a visão de futuro devem estar conectados com a missão de encontrar oportunidades e soluções que também tenham impacto no presente, propor mudanças, fixar bases consistentes que habilitem os gestores a inovar e a ousar. É momento de comemorarmos a representativa marca de 60 anos, as conquistas da comunidade ao longo deste tempo e também de reflexão. É de se desejar que o ambiente solidário e receptivo de cada esquina, que a história das pessoas que aqui vivem e que estruturaram este lugar, assim como as boas lembranças, se perpetuem. É de se esperar que o futuro esteja relacionado à tradição, à memória e a capacidade de também aprender com os erros. Mas, sobretudo, é de se esperar que tenhamos a capacidade de nos projetar à frente, de propor soluções originais para novos problemas, de criar novas formas de interação, e de ser protagonista do desenvolvimento sustentável da cidade. Navegantes, que a força e determinação da sua gente continue sendo preponderante e oriente a configuração do espaço urbano, do desenvolvimento econômico, das questões ambientais e sociais. E, assim, estaremos prontos para os desafios da cidade no futuro, mais sustentável, integrada, priorizando a inclusão e a qualidade de vida. Pertencer a esta cidade, reconhecer os seus encantos e ter a oportunidade de contribuir para torná-la cada vez melhor é um privilégio

Osmari de Castilho Ribas

Navegantes tem festival gastronômico com pratos de R$ 29,90, R$ 49,90 e R$ 69,90

Durante todo o mês de agosto, acontece a segunda edição do Roteiro Gastronômico de Inverno de Navegantes. Serão 17 estabelecimentos participantes, com pratos feitos exclusivamente para o festival, a três preços especiais: R$ 29,90, R$ 49,90 e R$ 69,90. O evento é uma realização da Secretaria de Turismo, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e a Associação de Bares, Restaurantes e Hotéis de Navegantes (ABRHON), e faz parte das celebrações do mês de aniversário de 60 anos de Navegantes.

População de Navegantes cresce 41% em 11 anos

Navegantes contabiliza 85.734 habitantes, segundo estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última sexta-feira (27). Isto representa um aumento de 41,58% na população navegantina em 11 anos, em comparação com os números do Censo 2010, quando haviam 60.556 pessoas residindo no município. Desta forma, Navegantes se mantém como o quarto município mais populoso da região da Foz do Rio Itajaí (Amfri), atrás somente de Itajaí, Balneário Camboriú e Camboriú. Além disso, Navegantes saltou da 20ª para a 16ª colocação na lista das maiores cidades do estado, em comparação com os dados do Censo 2010. Santa Catarina conta agora com 7.338.473 habitantes (aumento de 17,44% na população) e o Brasil chegou a 213.317.639 (crescimento populacional de 11,84%).

DUE DILIGENCE E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A SEGURANÇA JURÍDICA DAS TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Épossível observar que o mercado imobiliário vem passando por importantes inovações, tais como, a possibilidade de assinatura eletrônica de contratos. Contudo, independentemente do avanço tecnológico, algumas coisas não mudam, sendo certo afirmar que os cuidados básicos que devem ser adotados nas operações imobiliárias, mediante a aferição da (in)existência de débitos e/ou ações, envolvendo, tanto o imóvel, quanto os seus respectivos proprietários trata-se de uma delas. Daí reside a importância da denominada e pouco valorizada “Due Diligence Imobiliária”, bem assim o indispensável papel do(a) advogado(a) especialista em direito imobiliário na prestação de serviços dessa natureza, em favor da pessoa física ou jurídica que planeja concretizar um negócio jurídico imobiliário com maior segurança. A “Due Diligence Imobiliária” apresenta o condão de minimizar os riscos envolvidos na operação imobiliária, prevenindo litígios, inclusive, eventual perda da propriedade, em decorrência de dívidas ou reconhecimento de fraude contra credores ou à execução. Adotar-se-á a operação de compra e venda de imóveis como exemplo, haja vista consistir na operação imobiliária mais conhecida e comumente realizada na sociedade. Nessa hipótese, tem-se que o principal risco está presente, para aquele que compra um imóvel e disponibiliza seus recursos financeiros na operação. Isto porque, o comprador precisa não somente investigar atentamente o imóvel, cuja aquisição pretende, mas também a figura do proprietário e vendedor. A razão para tanto é simples: evitar a perda da propriedade, dos recursos financeiros investidos e, por via de consequência, do tempo despendido na celebração de um negócio jurídico imobiliário arriscado e que poderá não resultar no retorno inicialmente esperado. A primeira cautela a ser adotada é avaliar se quem vende é, de fato, o proprietário do imóvel, isto porque, conforme se sabe, no ordenamento jurídico brasileiro, em se tratando de bem imóvel, apenas é considerado proprietário aquele que consta na sua matrícula, de sorte que a existência do contrato de compra e venda e/ou a lavratura de escritura pública, junto ao Tabelionato de Notas, por si só, não conferem ao comprador o direito de propriedade, sem que haja o efetivo registro do título translativo na matrícula, junto ao Ofício de Registro de Imóveis competente, nos termos do art. 1.245 do Código Civil Brasileiro. O fato é que, apenas a análise da matrícula imobiliária atualizada permitirá identificar a quem pertence a propriedade do bem imóvel. Aliás, a matrícula imobiliária atualizada representa o principal documento, a ser avaliado nas operações imobiliárias, eis que esta não apenas evidencia o titular do direito de propriedade, como demonstra a (in)existência de hipotecas, ônus, gravames e penhoras que possam recair sobre o bem, permitindo identificar, ainda, a (in)existência de ações judiciais averbadas, sem contar outras situações que podem ser constatadas, por intermédio da análise do assento imobiliário. Além disso, analisar cuidadosamente a figura do vendedor, mediante a obtenção das certidões de débitos e ações, envolvendo a sua pessoa, também se faz imprescindível para o fechamento do negócio jurídico imobiliário, isto porque, as dívidas e débitos de responsabilidade deste, em especial, aqueles de natureza tributária, podem recair sobre o imóvel e resultar na perda da propriedade. Assim sendo, resta claro que a “Due Diligence Imobiliária” realizada pelo(a) advogado(a) especialista em direito imobiliário permitirá com que o interessado na celebração de um negócio jurídico, tendo por objeto bem imóvel esteja ciente de todos os riscos envolvidos na transação, para que decida, de forma consciente, se está disposto ou não a assumi-los.

Michelle Pivatto Pereira

OAB/SC 43.742 Graduada na Universidade do Vale do Itajaí Pós Graduada em Direito Imobiliário e Direito Civil

Com remuneração média de R$ 4,7 mil, sobram oportunidades na área de tecnologia

Análise do Observatório FIESC mostra que mercado está aquecido, mas esbarra na falta de qualificação; formações focadas no setor podem ajudar a suprir a demanda crescente

Setor de tecnologia da informação é um dos que mais têm vagas. Foto: Arquivo/Softplan

Oportunidades não faltam para os chamados ‘profissionais STEM’, ou seja, aqueles que atuam em áreas como ciência de dados, tecnologia, informática, engenharias e matemática. Mesmo com salários atrativos - a remuneração média inicial é superior a R$ 4,7 mil, duas vezes e meia maior do que as demais ocupações, segundo análise do Observatório FIESC - é difícil contratar profissionais nestas áreas porque falta qualificação. O setor de tecnologia da informação é um dos que mais têm vagas e, preencher esses postos de trabalho, tem sido desafiador para as mais de 17 mil empresas. Mapeamento de vagas da ACATE realizado em 2021 estima que mais de 16 mil vagas serão demandadas por empresas de tecnologia de SC até 2023. “Em faturamento, o setor de tecnologia de Santa Catarina é o 6º maior do país, o que comprova a relevância do estado no ambiente tecnológico. Há um vasto campo de atuação e formar profissionais nestas áreas é fundamental para assegurar nossa capacidade de inovar e de competir”, frisa o diretor-regional do SENAI, Fabrizio Machado Pereira. Cursos vêm sendo oferecidos pelo SENAI para superar essa barreira, inclusive com capacitação a distância, ampliando o acesso ao ensino superior em todo o país. “Somos protagonistas de um projeto ambicioso e comprometido com a ampliação do acesso à graduação no país por meio da plataforma UniSENAI Digital. Desenvolvemos formações customizadas para atender à crescente demanda por profissionais na indústria”, acrescenta Pereira. Em Santa Catarina, são oferecidos três cursos: análise e desenvolvimento de sistemas, ciência de dados e inteligência artificial e sistemas para internet. “Inicialmente, os cursos terão foco no setor de TIC, entretanto vamos expandir a oferta de cursos para outras áreas do conhecimento de forma gradativa”, adianta o gerente do campus Florianópolis do Centro Universitário do SENAI, Fabricio Bittencourt. As inscrições para estas formações seguem até sexta-feira, dia 29. A UniSENAI.Digital reunirá cursos de graduação e pós-graduação para quem busca um ensino flexível com metodologias inovadoras, currículo atualizado com as demandas do mercado e excelência acadêmica. Nas graduações, as aulas são on-line e as avaliações presenciais, nos polos dos estados. Já as pós-graduações são 100% on-line, com a possibilidade de imersões presenciais.

Há um vasto campo de atuação e formar profissionais nestas áreas é fundamental para assegurar nossa capacidade de inovar e de competir”. 

Atividade econômica catarinense cresce acima da média nacional em maio

Análise do Observatório FIESC mostra que o indicador apurado pelo Banco Central ficou acima da média nacional, que registrou retração de 0,1%

OÍndice de Atividade Econômica (IBC) de Santa Catarina apresentou um crescimento de 0,8% em maio na comparação com abril, na série sem efeitos sazonais. Conforme análise do Observatório FIESC, o indicador apurado pelo Banco Central ficou acima da média nacional, que registrou retração de 0,1%. No acumulado em 12 meses, Santa Catarina registrou 3,1% de expansão contra 2,7% do índice nacional. Já no acumulado do ano, o estado apresentou crescimento de 1,2%. “A economia catarinense vem recuperando o ritmo de crescimento, com bons indicadores na geração de emprego e no comércio exterior. A indústria tem um papel fundamental nesse processo, ao estimular as atividades também nos demais setores econômicos”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. A indústria catarinense apresentou, em maio, uma expansão maior do que a média nacional, com crescimento de 1,6% frente a abril, na série com ajuste sazonal. Esse resultado representa a segunda expansão consecutiva na produção industrial do estado. No acumulado do ano, no entanto, a Indústria ainda aponta recuo na produção em Santa Catarina e na média brasileira, impactado pelo ambiente internacional.

Turismo em Santa Catarina retoma o nível pré-pandemia De acordo com análise do Observatório FIESC, o setor de Serviços segue orientando a expansão da atividade econômica em 2022 no Brasil e em Santa Catarina, incentivado pelo maior consumo das famílias. “Mesmo em um cenário de inflação alta persistente e perda do poder de compra da população, o atual ciclo econômico favorece o setor de Serviços, que se beneficia com a normalização da economia”, avalia a economista do Observatório FIESC, Mariana Correia Guedes. Em Santa Catarina, um destaque é o setor de Atividades turísticas, que desde abril recuperou o nível de atividade pré-pandemia e registrou expansão de 44,8% no acumulado do ano de janeiro a maio.

Inovação e tecnologia em novas plataformas logísticas

Com o slogan “Novas Conexões Logísticas”, a edição de 2022 da Logistique será realizada em Joinville dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções da Expoville

Com a temática “inovação”, a edição deste ano da Logistique – Novas conexões logísticas segue em constante transformação e vem totalmente remodelada, de forma a atender a nova realidade do mercado logístico. Hoje o evento é considerado a maior e mais importante feira de logística e transporte intermodal do Sul do Brasil e a expectativa de público para este ano é de 15 mil pessoas. O diretor da Logistique relata que além da tradicional feira [que reúne empresas prestadoras de serviços para os mais diversos elos das cadeias da logística, comércio exterior e transporte intermodal de cargas], neste ano a Logistique vai abrir espaço para a apresentação de inovações em logística. Entre os temas que integram a primeira edição do “Logistique Inovation”, que será realizado em paralelo a feira, estão blockchain, gerenciamento de estoque, cadeia de suprimentos, entregas urbanas, soluções de rastreamento, transporte, entre outros temas de relevância para o setor. “Agora somos uma plataforma que une negócios e network com o uso dos meios físicos e digitais. Com isso a feira fica ainda mais abrangente e completa”, comenta Rinaldi. “Para isso, incorporamos novos segmentos na exposição [cadeia do frio, infraestrutura imobiliária e logística e segurança cibernética] e a cadeia de suprimentos, além dos setores já existentes: logística, transporte multimodal de cargas e intralogística”, destaca a diretora executiva, Karine Marmitt. Segundo a executiva, serão três serão três dias dedicados a palestras, painéis, cases, pitchs de apresentações e discussões relacionadas ao processo criativo, tecnologia e inovação.

Multimodalidade Importantes nomes ligados ao transporte multimodal participam da edição deste ano da Logistique. São portos, concessionários de terminais aeroportuários e terminais de carga aérea e as principais transportadoras rodoviárias de cargas, que levarão sua expertise para a Logistique. Além dos nomes ligados diretamente ao transporte, a feira deve reunir neste ano desenvolvedores de soluções para a cadeia logística em seus mais diversos aspectos. São produtos e serviços que envolvem desde os equipamentos mais simples até soluções completas personalizadas door to door. “O ecossistema da cadeia de logística e de suprimentos passou sob muita pressão e transformação, criando um cenário no qual as empresas precisam ser mais ágeis, visíveis e eficientes. Esse é o objetivo da Logistique: fornecer ajuda aos clientes para resolver essa ampla gama de desafios”, arremata Karine Marmitt.

Internacionalização A GCCA Brasil, braço brasileiro da Global Cold Chain Alliance, realiza durante a edição deste ano da Logistique – Novas conexões logísticas, o Cold Conection. O evento acontece no segundo dia feira deve reunir empresários e profissionais ligados a cadeia logística do frio. Na pauta o panorama do setor de armazenagem frigorífica no Brasil e o papel da GCCA na logística do frio. O objetivo da entidade com esse evento é elencar pontos importantes da indústria com relação a logística de cargas refrigeradas para, posteriormente, serem discutidos e trabalhados pela associação. A Global Cold Chain Alliance é uma associação internacional com sede nos Estados Unidos e mais de 3 mil companhias de 88 países dos cinco continentes associadas.

Falta ou alto custo de insumos afeta 22 de 25 setores industriais analisados, diz CNI

Pandemia, guerra e lockdowns na China têm mantido a dificuldade no acesso a matériasprimas, no topo do ranking dos principais problemas da indústria de transformação, há oito trimestres seguidos

Aindústria de transformação registra, há oito trimestres seguidos, a falta ou o alto custo de insumos e matérias-primas como principal problema. Entre abril e junho deste ano, o cenário se repetiu e voltou a interferir na produção de 22 de 25 setores industriais pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), de acordo com a Nota Econômica 23, documento que explora os principais problemas enfrentados pela indústria, com o desdobramento setorial. Veja o documento na íntegra: No segundo trimestre deste ano, 71,7% das indústrias no setor de Impressão e Reprodução alegaram que a dificuldade com insumos foi o principal problema. No setor de Produtos de Limpeza, Perfumaria e Higiene Pessoal, 70% colocaram a falta ou o alto custo dos insumos em primeiro lugar na lista. Essa dificuldade prejudicou 69,8% das indústrias de Veículos automotores, 68,3% dos Calçados e suas partes, 66% das indústrias de Bebidas, 63,3% de Produtos de borracha e 62,5% dos Farmoquímicos e farmacêuticos. A economista da CNI Paula Verlangeiro explica que, aproximadamente, metade da produção industrial é consumida como insumo pela própria indústria, assim, a falta ou alto custo de insumos se dissemina por toda a cadeia de produção, seja com aumento de preços ou redução da produção, até chegar ao consumidor. As causas são, explica Paula Verlangeiro, a crise provocada pela pandemia do Covid-19, a guerra entre Rússia e Ucrânia e os severos lockdowns na China. Os dois últimos fatores atrasaram a normalização das cadeias de insumos globais, que ainda não haviam se recuperado totalmente dos choques causados pela pandemia. Assim, além dificultarem a recuperação da produção industrial, também contribuíram para pressionar mais os preços e aumentar a inflação global. A expectativa, segundo pesquisa da CNI com empresários, é de normalização apenas em 2023. “Diante disso, as principais consequências são dificuldades em recuperar - ou manter - a produção, o aumento dos preços de insumos e dos custos nas cadeias de produção, além dos aumentos nos preços dos bens de consumo e a maior pressão sobre a inflação”, explica a economista.

Madeira, Farmoquímicos, Têxteis e Calçados registram as maiores altas entre o 1º e 2º tri

Na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2022, os setores que registraram maiores altas na preocupação com a falta ou alto preço da matéria-prima foram: Madeira (8 p.p.), Farmoquímicos e farmacêuticos (7,5 p.p.), Têxteis (6,0 p.p.) e Calçados e suas partes (5,8 p.p.). Para esses setores, há maior dificuldade no rearranjo dos insumos.

Alta da SELIC: 16 dos 25 dos setores analisados consideram a alta dos juros um dos cinco principais problemas

No cenário de inflação elevada, o principal remédio do Bando Central é elevar a taxa básica de juros, Selic, com impacto em todas as taxas de juros do país, como as cobradas nos empréstimos, nos financiamentos e em aplicações financeiras. Em menos de um ano e meio, a Selic passou de 2,00% para 13,25%, alta considerada excessiva pelo setor industrial, que pode provocar efeitos negativos sobre a produção, o consumo e o emprego. Esse aumento explica o porquê de a preocupação com a taxa de juros estar ganhando relevância há cinco trimestres e voltar ao topo dos problemas depois de mais de seis anos sendo pouco assinalada pelos empresários industriais. No ranking dos setores, 16 dos 25 setores industriais situam os juros entre os cinco principais problemas enfrentados. Os setores Produtos diversos e Veículos automotores elencaram essa questão na segunda posição do ranking. Os setores de Alimentos, Madeira, Máquinas e equipamentos, Máquina e materiais elétricos, Metalurgia, Têxteis e Vestuário e acessórios consideraram que esse item ocupa o terceiro lugar.

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