Edição nº 158 | ABRIL/2013 - ISSN - 1981-6170
A montadora BMW é um dos exemplos de empresas que escolheram o Estado para construir um parque fabril. Mas muitas outras seguem o mesmo caminho, alicerçadas na certeza de que Santa Catarina, pela sua localização geográfica, seu complexo portuário e os investimentos feitos em infraestrutura, em breve se tornará uma potência líder no Brasil com padrão internacional.
EDITORIAL
Santa Catarina das belezas naturais, da infraestrutura e da economia robusta
ANO 15 EDIÇÃO Nº 158 ABRIL 2013 Editora Bittencourt Rua Jorge Matos, 15 | Centro | Itajaí | Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600 Diretor Carlos Bittencourt direcao@bteditora.com.br Jornalista responsável: Leonardo Thomé – DRT SC 04607 JP jornalismo@revistaportuaria.com.br Diagramação: Solange Alves solange@bteditora.com.br Contato Comercial Rosane Piardi - 47 8405.8776 comercial@revistaportuaria.com.br Impressão Impressul Indústria Gráfica Elogios, críticas ou sugestões direcao@bteditora.com.br Para assinar: Valor anual: R$ 150,00 Foto de Capa: Divulgação A Revista Portuária não se responsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores. www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria
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U
ma edição especial para falar sobre as potencialidades de Santa Catarina. Que não são poucas nem pequenas. A Revista Portuária ouviu políticos, conversou com empresários, visitou companhias e terminais portuários, debruçou-se sobre números e dados estatísticos de instituições públicas e privadas. Tudo para entender, avaliar e dissecar o momento socioeconômico do Estado. Antes das respostas, a pergunta: por que investir em Santa Catarina? Uma questão que certamente contempla mais de uma resposta. A começar por sua localização privilegiada, sendo o meio do caminho entre a bonança industrial da região Sudeste do Brasil e as riquezas do agronegócio de Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Quase tudo passa por Santa Catarina e seu litoral recortado por belas praias, forte atividade turística e vida noturna fervilhante. Pode-se dizer ainda que as belezas naturais de Santa Catarina são motivos para investidores despejarem dinheiro no Estado, afinal, de que adianta estabilidade financeira sem qualidade de vida? Com um parque industrial variado, tendo o agronegócio no Oeste, a indústria de transformação e automobilística no Norte, o carvão e a cerâmica no Sul, o têxtil no Vale do Itajaí, a produção de maçãs na
Serra, a construção civil e a indústria naval no Leste, Santa Catarina atrai pessoas, tendências, novidades e investimentos por ter essa versatilidade de mercados e opções para quem deseja crescer e prosperar. Prosperidade que fica escancarada nos cinco terminais portuários do Estado. Imbituba, no Sul; Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Itapoá, no Norte. Portões de entrada e saída de mercadorias, os portos catarinenses são reconhecidos pela eficiência e segurança na operação portuária. Desde a abertura dos portos brasileiros por Dom João VI, em 1808, muita coisa mudou na atividade e, nesse contexto; em Santa Catarina, mudou para melhor. O primeiro Porto Privado do país, a Portonave, trouxe competitividade para o setor, bem como o também privado Porto de Itapoá. São tantas áreas, tantos nichos, que esta edição da Revista Portuária, através de uma entrevista exclusiva com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Paulo Bornhausen, de extensas reportagens sobre a economia de uma forma geral e a construção civil especificamente, tenta responder a pergunta do primeiro parágrafo: por que investir em Santa Catarina? Porque é o melhor lugar no Brasil para se encontrar oportunidades, qualidade de vida, trabalho, sossego, crescimento e novos horizontes.
O Estado passou a ser a sétima maior economia do Brasil. Santa Catarina apresentou ainda um crescimento nominal de 17,47% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, em relação ao ano de 2009
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OS TRILHOS DA EXPANSÃO Ferrovia do Frango deve ser licitada até o final de 2013
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
SC é o 6º no ranking de competitividade dos estados brasileiros O estudo foi apresentado em novembro de 2012 pelo Centro de Liderança Pública em São Paulo. O Estado foi o único da região a ganhar uma posição.
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PORTOS DO BRASIL
Construção Civil: mercado de primeiro mundo no Litoral Norte de Santa Catarina Se a verticalização na região norte de Santa Catarina é um caminho sem volta, o fato da economia dos municípios ganhar - e muito com os arranha-céus que surgem diariamente se faz notável em diferentes aspectos.
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Obras do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí devem começar em junho
www.revistaportuaria.com.br Revista Portuária também está na web com informações exclusivas Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publicação, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acontece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é encaminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: jornalismo@revistaportuaria.com.br 6 • Abril 2013 • Economia&Negócios
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SANTA CATARINA tem o sétimo maior PIB do Brasil
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ÍNDICE 28 34
ENTREVISTA
Paulinho Bornhausen
A política está no seu sangue
D A inovação tecnológica de Santa Catarina é um dos focos do trabalho do secretário
escendente de uma das mais tradicionais famílias catarinenses, os Konder Bornhausen, Paulo Roberto Barreto Bornhausen (PSD), ou Paulinho, como é carinhosamente chamado em Santa Catarina, sempre se destacou por ser um político inovador e moderno. Advogado por formação e político por opção, Paulinho foi Deputado Estadual de 1999 a 2003. Antes, entre 1995 e 1999, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Depois, vieram mais duas legislaturas de Deputado Federal. Em 2011, quando Raimundo Colombo (PSD) assumiu o governo catarinense, Paulinho passou a comandar a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável, uma das pastas mais importantes para o crescimento econômico de Santa Catarina. Conhecedor das necessidades do estado, das nuances do mercado e de detalhes específicos de cada região catarinense, Paulinho percorre o mundo atrás de investimentos e novos negócios para Santa Catarina. Portanto, ninguém melhor do que ele para explicar o atual momento da economia catarinense e ainda expor para o resto do país o que faz de Santa Catarina a menina dos olhos de empresários, investidores e de pessoas em busca de qualidade de vida e Economia&Negócios • Abril 2013 • 7
ENTREVISTA
progresso. Nas próximas páginas, você vai conferir uma entrevista exclusiva da Revista Portuária com o secretário de Estado Paulo Bornhausen. Revista Portuária – Por que o empresário deve escolher investir em Santa Catarina? Paulo Bornhausen – A melhor resposta a essa pergunta é a vinda da BMW para o nosso estado. Estamos vivendo um momento histórico. Em poucos momentos da história do nosso estado tivemos algo semelhante. Na linha da história de Santa Catarina, a vinda da BMW só é comparável ao nascimento da indústria têxtil, no Vale do Itajaí, e da agroindústria, no Oeste. É a Nova Economia catarinense nascendo com a joia da coroa, de um setor importantíssimo para a economia mundial e que, com certeza absoluta, é um farol para outros investimentos que vão ser feitos aqui, de outros setores estratégicos que o Estado já definiu como importantes, como área
Paulinho Bornhausen
de energia, óleo, gás e fontes alternativas, por exemplo. Definimos, ainda, como áreas estratégicas os setores aeroespacial, aeronáutico, automotivo (claro), de defesa, fármacos e biofármacos. Juntamente com a questão educacional, Santa Catarina vai se transformar numa potência líder no Brasil e com padrão internacional. Esse é o projeto de um governo que está olhando para frente. Revista Portuária – O que o Governo do Estado tem feito para atrair novos investimentos? Paulinho - Para as grandes empresas, grandes indústrias catarinenses e que buscam Santa Catarina pelas suas vantagens comparativas em relação a outras unidades da federação, temos o Prodec. Em 2012, 24 empresas receberam o benefício – postergação do ICMS ainda a ser gerado – ao assumirem o compromisso de expandirem os postos de trabalho no Estado.
GOVERNO DO ESTADO E BMW TRATAM DE DETALHES PARA INSTALAÇÃO DE UNIDADE DA MONTADORA EM SC
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Jovem, Paulinho sempre esteve atento às necessidades e vontades do povo catarinense.
O investimento foi de mais de 2 bilhões e 300 milhões, com a geração de perto de cinco mil novos empregos. Além disso, o governador Raimundo Colombo criou um programa especial, dentro do PróEmprego, para atração de novas e grandes empresas nos setores de automotivo, aeroespacial, aeronáutico e de defesa – áreas estratégicas para a consolidação da visão de futuro da Nova Economia. A primeira empresa a se inscrever nesse programa foi a BMW. O programa é aberto para empresas catarinenses e de fora do estado e do país. Revista Portuária – Quais setores da economia catarinense que mais se destacam atualmente? Paulinho - A economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na
ENTREVISTA
Capital. A indústria de base tecnológica além de estar presente na Grande Florianópolis também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville. No Estado estão situadas importantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e outras no mundo. Santa Catarina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas etc); blocos e cabeçotes para motor; matrizes para cerâmica; embarcações rebocadoras; óxido, hidróxido e carbonato (todos de magnésio); tubos de PVC, conexões e acessórios; produtos de EPS (isopor); compressores de ar a pistão; fitas elásticas; motores, geradores e transformadores elétricos e a maior recicladora de PET da América Latina. Possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo. Este panorama é da Fiesc. Eu acrescentaria nele, como áreas estratégicas para o desenvolvimento da Nova Economia catarinense, os setores de fármacos – temos um polo de Saúde em Itajaí onde já estão instaladas as maiores indústrias farmacêuticas do mundo – e de biofármacos, para o qual vamos inaugurar um laboratório Pré-
“Santa Catarina vai se transformar numa potência líder no Brasil e com padrão internacional. Esse é o projeto de um governo que está olhando para frente” 10 • Abril 2013 • Economia&Negócios
REUNIÕES, VIAGENS E MUITO TRABALHO ESSA TEM SIDO A TÔNICA DO TRABALHO DE PAULINHO NA SECRETARIA Clínico em padrões internacionais, no Sapiens Parque, em Florianópolis. É nessa área da fronteira do conhecimento, que estamos direcionando os esforços do governo do estado. Definimos a implantação de 11 Distritos de Inovação no Estado: Florianópolis (Sapiens Parque); Itajaí; Blumenau; São Bento do Sul; Joinville; Chapecó; Criciúma; Jaraguá do Sul; Joaçaba; Tubarão; e Lages. Solidificamos a Rede Catarinense de Inovação, criando, definitivamente a consciência de Inovação no Estado. Para este ano de 2013, a meta é construir as sedes dos Distritos de Inovação de Blumenau; Jaraguá do Sul; Itajaí; Florianópolis; São Bento do Sul; Joinville; e Chapecó. Aqui, a fronteira do conhecimento. A BMW é o símbolo dessa fronteira. O Inova coordenou a equipe do governo do Estado que desenvolveu o projeto BMW em Santa Catarina.
Revista Portuária – O que projetar para os próximos anos na indústria e na atividade portuária catarinense? Paulinho - Como eu já disse, a indústria deve crescer nos setores da Nova Economia catarinense, todos focados na inovação, tanto na tecnológica quanto na de gestão. Quanto à atividade portuária, o governador Raimundo Colombo está priorizando a logística, já que o nosso complexo portuário já é um dos mais eficientes e eficazes do país. Revista Portuária – Como você avalia o aumento dos negócios na Indústria da Construção Naval em Santa Catarina? Paulinho - É uma evolução natural em um estado que, repito, tem um dos mais modernos e destravados complexos portuários. É uma vocação que o governador Colombo está sabiamente fortalecendo. E nós já estamos sendo visitados por grandes empresas in-
Paulinho Bornhausen
ternacionais do setor para se instalarem aqui. Revista Portuária – A economia catarinense sempre se baseou significativamente na atividade portuária. O Estado já se recuperou ou arranjou formas de compensar os empresários a alíquota do ICMS na tão falada “guerra dos portos”? Paulinho - A “compensação”
vem na forma de investimentos na área, para ampliarmos nossas vantagens comparativas. E, no caso específico, a principal delas é a logística. O Estado está investindo fortemente nos acessos aos portos, para aumentar ainda mais a facilidade que já existe hoje de circulação de mercadoria. E, com a BMW, vamos ter aqui a linha “roll on roll of”, o que vai incrementar mais ainda nossas importações e exportações.
NATURAL DE BLUMENAU, PAULINHO SEMPRE MANTEVE PROXIMIDADE COM ITAJAÍ E A POLÍTICA LOCAL
“Por determinação do governador Colombo, vamos investir forte para sermos grandes fornecedores da indústria do pré-sal.”
Revista Portuária - E como foi recebido o projeto da MP 595 na esfera do Governo Estadual? Paulinho - Com cautela. O governador Raimundo Colombo e o senador Luiz Henrique da Silveira estão acompanhando todo o processo da MP dos Portos, de forma a que Santa Catarina não seja prejudicada. Revista Portuária – O Litoral de Santa Catarina é conhecido por suas belezas naturais. Recentemente o Estado também está aproveitando esse potencial para organizar eventos náuticos internacionais, exemplo da Volvo Ocean Race. O que está sendo feito para fomentar ainda mais a atividade náutica no Estado? Paulinho - A Volvo Ocean Race, que já confirmou Itajaí na
Em Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - Florianópolis
Economia&Negócios • Abril 2013 • 11
ENTREVISTA
Paulinho Bornhausen
NA UNIVERSIDADE, NA VOLVO OCEAN RACE, NA CHEGADA DA BMW AO ESTADO
sua próxima edição, já trouxe benefícios econômicos diretos para o setor náutico, com a construção da marina em Itajaí. Mas, vamos avançar. Vamos incluir o desenvolvimento náutico, a indústria e o turismo, nas áreas estratégicas que definimos dentro da Nova Economia catarinense.
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Revista Portuária – Você acha que Itajaí pode se tornar nos próximos anos uma cidade referência no mundo náutico esportivo? Por quê? Paulinho - Ela já é. E isso foi confirmado com a vinda da Volvo Ocean Race. Já somos referência na indústria de lanchas e iates. Revista Portuária – E a explo-
ração de petróleo e gás na camada do pré-sal, como isso vem interferindo na economia do Estado? Paulinho - Este é outro setor que está merecendo a nossa atenção. Por determinação do governador Colombo, vamos investir forte para sermos grandes fornecedores da indústria do présal. Ela não é movida apenas pela extração. Existe toda uma cadeia produtiva na qual temos todas as condições de nos inserir. E vamos fazer isso. Revista Portuária – Como você analisa a questão dos royalties do petróleo? Santa Catarina ainda não é beneficiada com isso, mesmo dando suporte às operações em alto-mar. Você acha que isso vai mudar? Se mudar, como seria a melhor forma de investir esse “bônus”? Paulinho - Vamos esperar para ver como vai ficar, realmente, a questão da distribuição dos royalties do petróleo. Temos direito de ser beneficiados pela partilha. Se isso acontecer, os recursos vão ser investidos na infraestrutura do estado, notadamente na logística de nosso complexo portuário. Mas, também em educação e saúde, por ordem expressa do governador Raimundo Colombo. Mas, temos que esperar. A decisão agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) e nós sempre acreditamos que a Justiça saberá tomar a melhor decisão para país.
Uma empresa genuinamente Brasileira com escritórios localizados em pontos estratégicos para atender as necessidades logísticas dos clientes em qualquer porto ou aeroporto brasileiro de acordo com as exigências e demanda do mercado atual. Acompanhando o desenvolvimento global e principalmente brasileiro, a Tradelog investe constantemente em pessoal e tecnologia para aprimorar e ter capacidade intelectual para oferecer alternativas e soluções aos seus clientes. Formada por profissionais qualificados em cada área de atuação, conseguimos ter amplo conhecimento em todas as etapas de cada processo e prezamos pelo atendimento prestado com comprometimento e transparência , o que nos torna referencia entre empresas do setor. Temos experiência comprovada e excelente movimentação de carga de/para o Brazil com ênfase
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ESPECIAL SANTACATARINA
SANTA CATARINA tem o sétimo maior PIB do Brasil
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Santa Catarina possui um importante parque industrial e ocupa posição de destaque no Brasil. A indústria de transformação é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. O PIB catarinense é o sétimo no ranking nacional e o estado está entre os primeiros do Brasil em qualidade de vida.
anta Catarina tem o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, que somou R$ 152,48 bilhões em 2010 (último dado disponível). O Estado passou a ser a sétima maior economia do Brasil. Santa Catarina apresentou ainda um crescimento nominal de 17,47% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, em relação ao ano de 2009, segundo dados divulgados e repassados em novembro de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com valor estimado em R$ 152,5 bilhões, Santa Catarina representou 4,04% do PIB brasileiro em 2010, que teve o valor de R$ 3,77 trilhões, enquanto em 2009 o PIB catarinense apresentou valor de R$ 129,8 bilhões. O crescimento foi acima da média nacional, que em 2010 foi de 3,7% em relação a 2009. O PIB per capita do Estado foi estimado em R$ 24,398 mil, sendo o maior da Região Sul e o quarto maior do Brasil. O setor secundário participa com 34,1%, o terciário com 59,2% e o primário com 6,7%. Dentro do setor secundário, a participação da indústria de transformação é de 22,5% e a da construção civil é de 5,7%, segundo dados do IBGE. Santa Catarina é o segundo estado com maior participação da indústria de transformação no PIB. O estado tem também a liderança do ranking dos estados com melhor qualidade de vida. A economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital. Embora haja essa concentração por região, muitos municípios estão desenvolvendo vocações
PIB CATARINENSE
2010 R$ 3,77 trilhões 2009 R$ 129,8 bilhões Economia&Negócios • Abril 2013 • 17
ESPECIAL SANTACATARINA PRINCIPAIS POLOS CATARINENSES NO SUL :: Cerâmico ::Carvão ::Vestuário ::Descartáveis plásticos OESTE ::Alimentar ::Móveis VALE DO ITAJAÍ ::Têxtil ::Vestuário ::Naval ::Cristal NORTE ::Metalurgia ::Máquinas e equipamentos ::Material elétrico ::Autopeças ::Plástico ::Confecções ::Mobiliário SERRANA ::Madeireiro CAPITAL ::Tecnológico
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diferenciadas, fortalecendo vários segmentos de atividade. A indústria de base tecnológica, além de estar presente na Grande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville. No Estado estão situadas importantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e outras no mundo todo. Santa Catarina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas etc); blocos e cabeçotes para motor; matrizes para cerâmica; embarcações rebocadoras; óxido, hidróxido e carbonato (todos de magnésio); tubos de PVC, conexões e acessórios; produtos de EPS (isopor); compressores de ar a pistão; fitas elásticas; motores, geradores e transformadores elétricos e a maior recicladora de PET da América Latina. Além disso, possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo. Santa Catarina é líder nacional nos produtos citados acima e na fabricação de cerâmica para revestimento; tubos de aço com costura até sete polegadas; sistemas de exaustão para OEM de veículos comerciais; equipamentos laser para uso industrial e é o maior produtor de suínos, pescados e industrializados de carnes (derivados de frango,
Iolita Cunha
suínos e bovinos) do Brasil. Ocupa o segundo lugar no ranking nacional em isoladores de porcelana para energia elétrica; silos armazenadores e secadores de cereais; caixas acústicas e amplificadas; chapéus; esmaltes para cerâmica e produtos descartáveis de plástico (copos, pratos etc). De janeiro a dezembro de 2012, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 8,9 bilhões, cerca de R$ 20 bilhões. Os valores exportados por Santa Catarina apresentaram leve aumento em sua participação na balança brasileira, de 3,5% para 3,7%, e mantiveram Santa Catarina na 10ª posição entre as unidades da federação que mais exportam, na comparação entre 2012 e 2011. A indústria alimentícia manteve-se como principal atividade exportadora de Santa Catarina em
Fernando Simões
Pata da Cobra
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CAIU
2012. No setor, enquanto a exportação de carne de suínos aumentou 8,5%, totalizando US$ 519 milhões, os produtos de carne e miudezas de frango tiveram queda de 0,95%. A redução da venda desses produtos, os principais da pauta de exportação catarinense, representando US$ 2,2 bilhões, quase 25% do valor exportado, interferiu nos resultados do estado em comparação a 2011. Outros setores catarinenses que se destacaram nas exportações de 2012 foram fumo, com US$ 931,4 milhões, alta de 7,5%, motocompressores herméticos, com US$ 504,3 milhões, alta de 7,1%, e madeiras, com US$ 192,2 milhões, aumento de 9%. Por outro lado, tiveram queda os setores de móveis, com -5,4%, e produtos como blocos de cilindros e cabeçotes para motor diesel, com -3 %. Os Estados Unidos se mantiveram como principal comprador dos produtos catarinenses, o que rendeu US$ 1,017 bilhões, alta de 2,6%. A novidade é a Argentina, que passou a ocupar a segunda posição entre os principais destinos de produtos catarinenses, mesmo com uma queda de 10,2% nos valores embarcados. Outro destaque é a China, que apresentou alta de 36% e pulou da quinta para a terceira posição no ranking dos países que mais compram do Estado.
ÁREA PORTUÁRIA FORTE
47,1% Taxa de pobreza extrema 59,6% Taxa de pobreza absoluta
O Estado possui uma forte estrutura portuária, por onde escoa grande parte da produção: portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá. O porto de Laguna atua voltado à pesca.
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O setor de Produtos Alimentícios e Bebidas será o responsável pela maior fatia de investimentos em 2013 e também no triênio. Só este ano serão R$ 756,3 milhões em investimentos. Até 2014, serão R$ 1,4 bilhão.
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A segunda atividade que mais vai investir nos próximos dois anos é a de Celulose, Papel e Produtos de Papel, com R$ 722 milhões.
QUALIDADE DE VIDA De acordo com os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 1995 e 2008 (ano do último dado disponível), 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta, o que permitiu que a taxa nacional de pobreza caísse 33,6%, passando de 43,4% para 28,8%. No caso da taxa de pobreza extrema o IPEA aponta para a existência de um contingente de 13 milhões e 100 mil brasileiros; redução de 10,5%, entre 1995 a 2008. É na região Sul que estão os melhores números de combate a desigualdade social. A taxa de pobreza absoluta caiu 47,1% e a taxa de pobreza extrema caiu 59,6%. Economia&Negócios • Abril 2013 • 19
ESPECIAL SANTACATARINA
Glauco José Côrte
Os estados que apresentaram maior redução acumulada na taxa de pobreza absoluta entre 1995 e 2008 foram: Santa Catarina na liderança com redução de 61,4%, Paraná 52,2% e Goiás 47,3%. O Estado também possui a maior expectativa de vida do país (76 anos, igual à do Distrito Federal) e a segunda menor taxa de analfabetismo das pessoas acima de 15 anos - com 4,1%, abaixo apenas dos 3,5% registrados pelo Distrito Federal. Sétimo Estado em arrecadação de receitas federais e detentor da quinta maior frota de caminhões do país, Santa Catarina também possui 51 empresas autorizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a utilizarem
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Apesar da crise, o industrial catarinense continua apostando, o que traduz o otimismo do setor com relação a investimentos futuros.
os benefícios fiscais da Lei de Informática (9% das organizações autorizadas no Brasil).
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA EM 2013 A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) aponta que o ano de 2013 começou bem, estimulado pelo mercado interno. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, destaca os dados da sondagem industrial realizada pela entidade em janeiro de 2013, mostrando perspectivas melhores para os próximos seis meses em relação à pesquisa de dezembro de 2012. O levantamento, com participação de 114 indústrias, mostra que as expectativas são de aumento da quantidade exportada e de incremento da demanda de produtos no mercado interno, das compras de matérias-primas e do número de empregados. “O ano será um pouco melhor do que 2012”, afirmou Côrte, para quem a capacidade de investimentos do governo, o controle da inflação, a taxa de juros e a geração de empregos, fundamental para a manutenção do consumo, serão determinantes do nível de crescimento da economia. “Temos dois cenários. O normal seria um crescimento de 3%. O melhor, uma alta de 4%, caso o governo retome o nível de investimentos públicos, que tem sido baixo nos últimos anos”, afirmou o presidente da FIESC, lembrando também do efeito retardado das medidas de estímulo à economia tomadas em 2012. Para o triênio 2012/2014, a previsão de investimento no Estado ultrapassa os R$ 3 bilhões, tendo em vista que os valores anunciados por algumas indústrias ainda não foram definidos para os anos de 2013 e 2014. Para o presidente da Federação, Glauco José Côrte, nem mesmo a crise na Europa e o baixo crescimento dos Estados Unidos tiram o otimismo dos industriários do Estado. “Apesar da crise, o industrial catarinense continua apostando, o que traduz o otimismo do
ESPECIAL SANTACATARINA DIVULGAÇÃO
As indústrias catarinenses planejam investimentos de
R$ 3,6 bilhões até 2014 Que serão responsáveis pela geração de
17,1 mil novos empregos
12,5 mil só em Santa Catarina.
Deste total,
R$ 1,9 bilhão, cerca de 55%, está sendo
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ou será aplicado já este ano. Os dados foram divulgados pela pesquisa Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense, lançada em 2012 pela Federação das Indústrias (Fiesc) com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
setor com relação a investimentos futuros”, afirmou Côrte. Ele acredita que o crescimento nos investimentos feitos pelas indústrias atingem também outras áreas do Estado. “Saúde e educação sentem diretamente esse impacto. Se o trabalhador está bem empregado, ele tem condições de cuidar bem de sua saúde. Já na educação, se22 • Abril 2013 • Economia&Negócios
RONALDO SILVA JR
De janeiro a dezembro de 2012, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 8,9 bilhões, cerca de R$ 20 bilhões.
gundo observamos em nossa pesquisa, 33% das respostas sobre quais as finalidades dos investimentos a serem realizados de 2012 a 2014, mostram o interesse do industriário em qualificar seu pessoal através de treinamento e aperfeiçoamento.”, garante.
EMPREGO E RENDA Os investimentos previstos pela indústria catarinense para o triênio 2012/2014 vão gerar 17 mil empregos, sendo 12 mil em Santa Catarina e sete mil fora do Estado. O maior número de postos de trabalho será gerado pelo setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. As vagas serão criadas com a aplicação dos R$ 3,6 bilhões de investimentos que o setor planeja até 2014. Esse valor, quando se concretizar, será maior, pois quando o levantamento foi realizado muitas empresas ainda não tinham programado os valores para o próximo biênio.
“Um investimento desta ordem vai impulsionar o crescimento da economia de Santa Catarina. Apesar da conjuntura de crise e de baixo crescimento do PIB, o industrial do Estado mantém os investimentos como sinal de confiança na economia. Os investimentos gerarão empregos que vão irrigar a economia, permitindo um crescimento sustentável. O que dá sustentabilidade ao crescimento são os investimentos”, acrescenta Côrte. As principais fontes dos recursos para os novos investimentos serão 39% de capital próprio, 33% de bancos de fomento, 13% de bancos privados nacionais e 10% bancos de fomento via bancos privados nacionais. A intenção das indústrias é aumentar a captação em bancos de fomento. Em 2011 as empresas captaram, nestas instituições, 19% dos recursos. Agora preveem captar 33%. Economia&Negócios • Abril 2013 • 23
ESPECIAL SANTACATARINA O QUE OS INDUSTRIAIS CATARINENSES QUEREM:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 10 14 12 13 15 16 17 Redução da alíquota interna de ICMS para 12%, inclusive energia elétrica
Redução da alíquota do ICMS para a indústria do vestuário
Ampliação do prazo de recolhimento do ICMS e parâmetros do Prodec
Redução do ICMS nas compras de insumos para produtos alimentícios
Permitir tal qual acontece no estado de São Paulo, o diferimento do ICMS na compra de insumos produzidos por empresas instaladas no estado de Santa Catarina
Desoneração dos impostos (PIS/Cofins/ICMS) nos investimentos devidamente cadastrados no Finame
Redução de carga tributária sobre a folha de pagamento (encargos trabalhistas)
Redução das taxas de juros para capital de giro e investimentos, mediante o compromisso de melhora das condições ambientais no trabalho
Redução do ICMS sobre móveis produzidos e comercializados em Santa Catarina
Desoneração da aquisição de equipamentos
Unificar os impostos
Transferência de ICMS entre empresa interdependente
Redução nas alíquotas dos impostos
Não onerar a importação de insumos, somente de produtos finais
Implementação de benefício para as empresas que passam por dificuldades e se encontram em recuperação judicial, durante esse período de crise
Incentivar as indústrias que já estão aqui instaladas, eliminando a colcha de retalhos de incentivos que só fazem desequilibrar a concorrência no mercado
Desburocratizar e racionalizar os tributos.
24 • Abril 2013 • Economia&Negócios
INFORME PUBLICITÁRIO B&M recebe prêmio internacional
N
o início de março deste ano, aconteceu em Bangkok, na Tailândia, a 15th WCA Annual Conference, que reuniu ao longo de uma semana, mais de 2.400 participantes de mais de 70 países. A B&M participou com grande destaque levando quatro pessoas para a conferência, além de contar com um stand de exibição próprio. Com isso, conseguiu grande interação com agentes de todo o mundo, buscando aprimorar suas parcerias e serviços, e assim poder oferecer um serviço de excelência aos seus clientes. Os participantes do evento puderam votar naquela empresa que acre-
26 • Abril 2013 • Economia&Negócios
ditam ter sido a melhor no ano que passou, e este ano, novamente, a B&M foi premiada como Latin America Best Partner 2012 em votação feita entre os membros da WCA Inter Global. Além disso, a B&M ficou também no top 3 em votação efetuada pelos membros da WCA First. Segundo o diretor comercial da B&M, Alexandre Bini, “esta é a quinta vez que a B&M recebe um prêmio internacional, fato que nos enche de orgulho, e demonstra que estamos no caminho certo, no que diz respeito a qualidade de nossos serviços e posicionamento de mercado”. •
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
SC é o 6º no ranking de competitividade dos estados brasileiros Santa Catarina subiu do 7º para o 6º lugar na segunda edição do Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros 2012. O estudo foi apresentado em novembro de 2012 pelo Centro de Liderança Pública em São Paulo. O Estado foi o único da região a ganhar uma posição. Paraná e Rio Grande do Sul mantiveram as posições do ano passado, 5º e 4º lugares respectivamente.
O
estudo avalia anualmente o ambiente de negócios e a competitividade dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A maioria dos estados brasileiros elevou a qualidade dos serviços de telecomunicações e aumentou o foco na sustentabilidade por meio de legislações que visam reduzir emissões e incrementar o uso de energias renováveis entre 2011 e 2012. Por outro lado, continuam encarando desafios para superar os 28 • Abril 2013 • Economia&Negócios
pesados encargos administrativos, processos burocráticos, infraestrutura deficitária e problemas na educação. “Os objetivos do ranking são estimular o debate sobre os fatores que afetam os negócios e promover melhorias nos programas e políticas públicas que possam criar economias estaduais mais produtivas. O estudo pode contribuir inclusive para atração de investimentos internacionais pelos estados, uma vez que o Brasil continua bastante atrativo para os
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Norberto Cidade
Os objetivos do ranking são estimular o debate sobre os fatores que afetam os negócios e promover melhorias nos programas e políticas públicas que possam criar economias estaduais mais produtivas.
investidores estrangeiros”, afirma Luiz Felipe d´Avila, presidente do Centro de Liderança Pública. A instituição patrocina o estudo, realizado pelo grupo inglês Economist Intelligence Unit. O ranking, lançado em 2011, abrange 26 indicadores divididos em oito categorias: ambiente político, ambiente econômico, regime tributário e regulatório, políticas para investimentos estrangeiros, recursos humanos, infraestrutura, inovação e sustentabilidade. Baseados nestes critérios, os estados recebem uma pontuação de 0 a 100
CONTRAPONTOS Oportunidades para atrair investimentos estrangeiros e o ambiente político estável são as principais forças dos estados brasileiros. De acordo com o diagnóstico, apesar da desaceleração econômica, o Brasil continua atraente para investimentos. Embora os estados do Sul e do Sudeste se destaquem neste quesito, os do Norte e Nordeste estão no radar dos investidores estrangeiros, o Centro-Oeste também pode se beneficiar por conta da expansão do mercado consumidor pelo aumento de renda gerada com exportações agrícolas. “Neste item, verificamos que diversos estados criaram agências de promoção de investimentos para ajudá-los a atrair uma parcela maior de capital estrangeiro”, afirma Robert Wood, pesquisador do Economist Intelligence Unit. O ambiente político estável, por sua vez, coloca o país em situação confortável comparado a outros membros do BRIC, o bloco de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Por outro lado, os estados em geral precisam simplificar os sistemas fiscais e reduzir a burocracia para melhorar as condições gerais do ambiente de negócios. A infraestrutura continua representando um gargalo. No entanto, o estudo aponta que os estados poderão se beneficiar do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), se Economia&Negócios • Abril 2013 • 29
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DIVULGAÇÃO
defenderem as prioridades locais. Alianças com programas federais, educadores e universidades poderão contribuir para ganhos de produtividade, formação de mãode-obra e inovação, já que a educação é outro ponto sensível identificado.
Ranking abrange 26 indicadores divididos em oito categorias:
Ranking
2011
2012
1º
SP
SP
RJ
RJ
MG
MG
4º
RS
RS
5º
PR
PR
6º
DF
SC
7º
SC
DF
8º
ES
ES
9º
MS
BA
10º
AM/BA
AM/MS
11º
GO
GO/MT
12º
PE
PE
13º
MT/SE
CE
14º
CE
SE
15º
AL
PA
16º
PB
PB
17º
RO
RO
18º
TO
AL
19º
PA
RN
20º
RR
TO
21º
RN
AC
22º
MA
RR
22º
AC
MA
24º
AP
PI
25º
PI
AP
30 • Abril 2013 • Economia&Negócios
Ambiente Regime
econômico
tributário e
regulatório Políticas
para
investimentos estrangeiros Recursos
humanos
Infraestrutura Inovação DIVULGAÇÃO
2º 3º
Ambiente político
Sustentabilidade
INFORME PUBLICITÁRIO O Mercado Bilateral Brasil - China
O
Jonas de Souza OAB-SC 34034
Desta forma, sugerimos aos investidores, empresários e importadores que desejam entrar neste rentável nicho comercial, que façam seus negócios de forma cautelosa
32 • Abril 2013 • Economia&Negócios
mercado que se formou nos últimos anos, entre Brasil e China, vem crescendo a taxas impressionantes. Os empresários que decidiram investir na importação de matérias primas ou bens acabados, tem se saído com excelente performance face a concorrência. Apesar do grande número de oportunidades e aparente facilidade, o comércio internacional sinobrasileiro oferece uma série de riscos aos investidores, principalmente aos que iniciam, mas atingindo também aos que já possuem experiência em nacionalizar mercadorias. Os problemas vão desde os mais abrangentes como a cultura gramatical e linguística, até os mais específicos, como as restrições legais e eventuais práticas de defesa comercial, como as taxações antidumping, que frequentemente frustram contratos já iniciados, gerando grande dor de cabeça e, por vezes, graves prejuízos ao importador. Muitos casos de compras que não chegam, cargas extraviadas, cargas apreendidas, produtos danificados, produtos que não possuem a qualidade oferecida, tudo isso está acontecendo em números gigantescos, porque faltaram os cuidados necessários e assessoramento técnico, para que se evitem os transtornos e os prejuízos que negócios podem causar, às vezes com o perdimento total da carga.
Um importador que está iniciando nesta seara deve buscar primeiramente se assessorar com quem já tem experiência, pois as vantagens financeiras realmente são muito atrativas, mas é preciso planejamento e investimento em segurança jurídica, para que somente após tomadas certas cautelas, possa se fazer o desembolso financeiro. São incontáveis os casos de investidores brasileiros que perderam grandes quantias em sistemas simples de fraude, como dos famigerados fakestands das grandes exposições, em especial da Ásia World Expo, ou feira de Cantão, maior feira comercial da Ásia e reduto dos novos e inexperientes investidores nacionais, esses stands aparentam ser de empresas idôneas, mas os expositores não passam de aproveitadores e lesam os incautos iniciantes. Desta forma, sugerimos aos investidores, empresários e importadores que desejam entrar neste rentável nicho comercial, que façam seus negócios de forma cautelosa, mas que saibam que é um novo e grande mundo de oportunidades onde novas e sólidas companhias estão se formando, porque os preços dos produtos são realmente atrativos e a qualidade está melhorando a cada dia, tradicionais indústrias de produtos brasileiros apenas aplicam a sua marca, mas os produtos tem origem na manufatura chinesa.•
Villa Serena da construtora Embraed - outro sinônimo da grandeza da construção civil
DIVULGAÇÃO
PARA O ALTO
34 • Abril 2013 • Economia&Negócios
D
E AVANTE Construção Civil:
mercado de primeiro mundo no Litoral Norte de Santa Catarina Se a verticalização na região norte de Santa Catarina é um caminho sem volta, o fato da economia dos municípios ganhar - e muito - com os arranha-céus que surgem diariamente se faz notável em diferentes aspectos.
esde o construtor, passando por quem vende os imóveis, os compra e mora ou trabalha neles. Isso fica claro nos números, que sobem ano após ano e fazem a construção civil avançar sobre a economia da cidade. Ao caminhar pelas ruas de Balneário Camboriú ou Itajaí, você certamente verá dezenas, quiçá centenas de prédios em construção. Diariamente, espigões verticais surgem nos dois municípios, especialmente em Balneário, a capital catarinense da construção civil. Itajaí, por outro lado, ao se consolidar como a segunda maior economia do Estado, vê o setor dar um salto nos últimos anos. Um salto de qualidade que alça a região a outro patamar, no qual as duas cidades estão conseguindo se desvencilhar de atividades que antes representavam quase a totalidade da economia de ambas: o turismo em Balneário e a atividade portuária em Itajaí. Muito desta evolução está calcada no arrojo de jovens empresários como Rodrigo Wippel, 33 anos, um dos proprietários da Prime Brasil Construtora, empresa fundada em 2006, em Balneário Camboriú. Ele aponta a região, nisso está incluso Itajaí, Navegantes, Camboriú e Itapema, como um centro de negócios no setor de empreendimentos de alto padrão, mas também populares e voltados para a classe média. Com isso, a riqueza gerada pelo setor se espalha por toda a economia da cidade. “A construção civil é um negócio que cresce com ajuda de outros, como a gastronomia, as festas, os portos da região, o turismo, o Vale Europeu... São os setores da economia se completando”, resume Rodrigo. Economia&Negócios • Abril 2013 • 35
DIVULGAÇÃO
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Marina Beach Towers: o único prédio com marina na América do Sul
Carlos Humberto Metzner Silva, dono da Construtora Silva Packer e que desde o final de 2012 está à frente do Sindicato da Construção Civil de Balneário Camboriú (Sinduscon), estima que, anualmente, são entregues 70 prédios em Balneário Camboriú. Os valores de venda dos apartamentos, segundo ele, batem na casa dos R$ 2 bilhões e 500 mil. Mas esse não é o valor do Produto Interno Bru-
70 prédios entregues por ano em Balneário Camboriú A cada ano são entregues de 1400 a 1800 apartamentos Rendimento médio dos imóveis ao ano: 20% de valorização Apenas em canteiros de obras são empregados 6.000 pessoas em Balneário
36 • Abril 2013 • Economia&Negócios
to (PIB) da construção civil na cidade, esclarece Carlos. Ele afirma ser difícil precisar esse valor, entretanto, se ouve falar em 30% da economia do município. Carlos admite a dificuldade em fazer esse cálculo, porém, observa que a construção civil é uma atividade que trabalha com um horizonte de prazos mais longos, onde as obras contratadas hoje, e as concluídas ontem, garantem o crescimento vigoroso do PIB do setor no ano corrente e nos seguintes. “Nunca foi levantado o PIB da atividade. Não é fácil, a gente não sabe, porque a gente faz levantamento de obras, tipos de apartamentos, mas o valor de venda das unidades é mais difícil de apurar. Muitas vezes, a pessoa não quer passar, tem receio de revelar valores”, explica Carlos, dizendo que a soma dos negócios das construtoras, a atividade imobiliária crescente -
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O RETORNO DO INVESTIMENTO É GARANTIDO As belezas naturais de Balneário Camboriú são um atrativo para quem resolve investir em imóveis na cidade. Entretanto, outro motivo tem feito pessoas de todo o Brasil aquecerem ainda
40 • Abril 2013 • Economia&Negócios
Preço médio do metro quadrado em Balneário Camboriú: R$ 4.000, podendo chegar a R$ 20.000 em alguns locais da Avenida Atlântica
Valor de venda por ano em Balneário: R$ 2 bilhões e 500 mil
Preço médio do metro quadrado em Itajaí: entre R$ 3,5 e 5 mil no Centro e Fazenda, podendo chegar há mais de R$ 10.000 na Praia Brava
mais o mercado da construção civil no Litoral Norte de Santa Catarina: o retorno do investimento. Um panorama de investimentos feito pela construtora FG Empreendimentos fomentou e reuniu o que de melhor existe na cidade para o investidor. Foi feita uma simulação de investimentos em diferentes opções. Os apartamentos de Balneário mais
que dobraram de valor e foram, disparado, os vencedores. Mais que euro, dólar, ouro, poupança, ações da Petrobrás, tesouro direto, Ibovespa, CBD, qualquer outro investimento.
OS MAIS ALTOS Para os investimentos terem retorno garantido, é necessário ino-
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com os aposentados de alta renda cada vez mais comprando imóveis na cidade - e o desenvolvimento econômico da região, fazem o setor crescer de forma constante. O número de edifícios em construção no município soma uma metragem total de 2.500.000,00 de m², o que dá algo em torno de 170 prédios em construção. Construções que empregam apenas em canteiros de obras cerca de 6.000 pessoas diretamente, sem falar no que circunda a atividade. “Fora o administrativo, o departamento pessoal, as contabilidades, toda uma gama que envolve o setor e emprega outras milhares de pessoas de forma indireta”, destaca Carlos, citando ainda as lojas de materiais elétricos, móveis e ferramentas hidráulicas como geradores de empregos indiretos.
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As belezas naturais de Balneário Camboriú são um atrativo para quem resolve investir em imóveis na cidade
var, construindo assim alguns dos edifícios mais cobiçados do Brasil. Que unam altura – símbolo de poder e prestígio – e luxo. Com duas torres de 46 andares, o Villa Serena, da Embraed, por exemplo, tem apenas cinco metros a menos que o famoso Edifício Itália, atualmente o segundo maior arranha-céu do Brasil. E o Alameda Jardins, da FG, será apenas 20 centímetros menor que o líder atual do ranking, o Mirante do Vale do Anhangabaú. Mas, se contados só os prédios puramente residenciais, eles serão em breve os mais altos do Brasil.
SHARON STONE Diretor comercial da FG Empreendimentos, Antônio Carlos Roncaglio, o Toninho, foi um dos profissionais que esteve junto da atriz Sharon Stone quando de uma de suas
42 • Abril 2013 • Economia&Negócios
passagens por Balneário Camboriú, em fins de 2012, para divulgar e gravar uma campanha comercial de mais um empreendimento da FG, o luxuoso Ocean Palace. A estrela de Hollywood representa muito da sofisticação e desejo que os empreendimentos geram. “Nossa empresa tem como característica a paixão pelo que faz – o olhar cuidadoso para garantir que cada detalhe seja perfeito, a sofisticação das construções e ambientes. Cada empreendimento é uma joia. E ninguém melhor para representar tudo isso que Sharon Stone. Pra nós, é um orgulho e uma satisfação imensa e tê-la fazendo parte da nossa história”.
TODOS GANHAM No centro de Balneário Camboriú, o preço médio do metro
Fernando Vargas
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quadrado é R$ 4.000. Dependendo do local, na Avenida Atlântica, por exemplo, esse valor pode ultrapassar os R$ 20 mil. São somas vultosas que fazem toda a economia da cidade ganhar. O dinheiro vindo de fora, gasto por gente que busca um destino agradável para viver ou passar férias, fica e fortalece a economia local. “Viemos morar aqui por causa da qualidade de vida, das opções de lazer e por estar perto de tudo, da praia e de cidades grandes também”, revela Ari Silveira, do alto de seus 90 anos, os últimos 25 vivendo em Balneário ao lado dos netos. Como seu Ari, boa parte do público consumidor das atuais obras é exigente por mais qualida-
Em 2010, data do último levantamento do Sinduscon acerca de estatísticas da construção civil em Balneário, a cidade tinha 233 obras/terrenos, sendo: 146 obras de edifícios residenciais, 73 terrenos com tapume, 04 edifícios comerciais e 10 obras paradas. A cada ano são entregues de 1.400 a 1.800 apartamentos. Os preços, nos grandes empreendimentos, vão de R$ 750 mil por um lote a R$ 15 milhões por um apartamento de frente para o mar. Quanto maior for o preço de um imóvel, mais essa valorização respinga no município. “Os imóveis voltados para pessoas de alto poder aquisitivo valorizam a cidade. O investimento tem retorno garantido, pois há duas décadas os imóveis têm rendido Os imóveis voltados para pessoas de alto poder aquisitivo 20% ao ano”, diz o valorizam a cidade. O investimento tem retorno garantido, empresário Milton pois há duas décadas os imóveis têm rendido 20% ao ano Gilmar da Silveira, Milton Gilmar da Silveira, delegado do Conselho delegado do ConRegional de Corretores de Imóveis de Balneário Camboriú selho Regional de Corretores de Imóde de vida. Dessa forma, a cidade veis de Balneário Camboriú (Creci) ganha em infraestrutura, serviços e proprietário da imobiliária Milton e empregos. Com esse tripé, ocor- Imóveis. re o efeito cascata que atrai outros Com mais de dois mil edifísegmentos empresariais. “A vertica- cios, Balneário Camboriú terá, em lização dá visibilidade para a cida- breve, o maior arranha-céu do Brade e atrai empresas para investir na sil, com 66 andares. Ele está sendo região, o que contribui para a aber- construído pela construtora FG Emtura de novas vagas de emprego em preendimentos e se chamará Infinioutros setores”, expõe o arquiteto e ty Coast. Como se não bastasse, a urbanista Helvys Vermiani, que tra- cidade ganhará o único prédio com balha na secretaria de Planejamen- marina na América do Sul, o Marito do município. na Beach Towers, empreendimento
44 • Abril 2013 • Economia&Negócios
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da Construtora Mendes Sibara que oferecerá serviço completo de marina numa área de 3,5 mil m², com 16 vagas molhadas e um pátio de manobras de 2 mil m². Essa inovação é celebrada por empresários do setor, que enxergam nas cidades do Vale do Itajaí, como Blumenau e Joinville, muitos dos potenciais compradores dos empreendimentos a serem lançados. “A construção civil em Balneário vende unidades para todo o Brasil, mas principalmente para os três estados do Sul. Aqui em Santa Catarina, cidades como Itajaí, Blumenau e Joinville são as campeãs no número de compradores”, relata o empresário Carlos Humberto Silva.
Segunda economia do Estado, Itajaí também se consolida como área fértil para a construção civil
E
m Itajaí, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 700% nos últimos 10 anos, segundo o IBGE. Com bastante oferta de terrenos disponíveis, diferente da vizinha Balneário, a cidade tem atraído dezenas de investimentos na construção civil. Basta uma rápida caminhada pelas ruas centrais do município ou pela Praia Brava, que você verá dezenas de edificações sendo erguidas na cidade. Itajaí cresce impulsionada pelo complexo portuário e seus reflexos recalcitram de forma positiva no comércio, serviços e, principalmente, na construção civil. O empresário José Carlos Santos Leal, presidente do Sinduscon de Itajaí, afirma que a atividade vem crescendo bastante na cidade e, em 2013, acredita que os negócios vão crescer entre 4% e 5%. Leal conta que 2012 foi um ano de lançamentos no município e, sendo assim, os próximos meses devem ser intensos nos canteiros de obras, o que gera uma expectativa de crescimento um pouco maior do que os 7% de 2012 em relação ao ano anterior. “Os negócios na construção civil 48 • Abril 2013 • Economia&Negócios
vão continuar evoluindo esse ano. O ritmo de crescimento vai ser bom. Além dos lançamentos, nós já estávamos crescendo sobre uma base elevada, o que dificulta manter o padrão de crescimento. Mesmo assim, a expectativa é a melhor possível para os próximos anos”, entende Leal. Paulo Praun, secretário de Urbanismo de Itajaí, conta que na cidade existem atualmente 1.700.000,00 m² de área construída. Número que tem se mantido estável nos últimos anos, expõe o secretário. Paulo não sabe dizer o que as construtoras estão movimentando de dinheiro nas obras, nem quantas obras estão em andamento no município. Isso, porém, não esconde uma realidade que é visível, de acordo com Praun. “A construção civil influencia na economia, mas não temos números exatos da atividade porque algumas obras começam e param. Então, é difícil, mas também sabemos que não é pouco dinheiro, pois a Praia Brava, por exemplo, é um local onde os empreendimentos são na maioria de alto padrão”, comenta.
CONSTRUÇÃOCIVIL
Praia Brava: investimentos de alto
C
padrão conferem nova cara à região
onhecida por sua beleza paradisíaca, a Praia Brava, em Itajaí, também está se destacando no surgimento de empreendimentos de alto padrão, voltados para o lazer e para os negócios. Grandes empreendimentos comerciais e residenciais vêm alterando a paisagem da região e dando ainda mais opções para quem deseja investir ou morar numa das regiões que mais cresce economicamente no Brasil. Na Praia Brava, a construtora Procave Incorporadora se destaca com o residencial Brava Home, ousado projeto arquitetônico que conceitua tudo o que é importante na vida, como a amizade, a família e a proximidade com a natureza. Algumas unidades do Brava Home já foram entregues. Perto dali, não menos estiloso e glamoroso, está o Brava
DIVULGAÇÃO
Beach, residencial que é fruto de um consórcio de construtoras e onde algumas celebridades, como Neymar, já adquiriram apartamento. A previsão de entrega do Brava Beach é para 2014. Na região, também se destacam empreendimentos das construtoras Taroii Investiment Group e DMJ Empreendimentos Imobiliários, entre outras construtoras de renome. Já a Rodovia Osvaldo Reis, que liga Balneário Camboriú a Itajaí, se destaca com o primeiro complexo multiuso de Santa Catarina, que leva a assinatura do Grupo Riviera e integra área residencial, comercial e hotelaria e também está localizado na Praia Brava. O Riviera Concept, que está com a obra em andamento, inaugura uma nova geração de produtos imobiliários em Santa Catarina, com base na tendência urbana
mundial que é integrar espaços. “O raciocínio é o melhor de todos os mundos em um só lugar. Esse conceito multiuso já está presente em muitos produtos que usamos no dia a dia, como o smartphone, por exemplo. A ideia é integrar serviços em um produto imobiliário, facilitando a vida das pessoas e otimizando o tempo, que é um dos maiores luxos da vida moderna”, aponta o presidente da empresa, Evandro Dal Molin. Com Valor Geral de Vendas (VGV) previsto de R$ 180 milhões, o projeto está sendo construído na Praia Brava, um endereço conhecido pelos seus atrativos naturais e que já conta com outros empreendimentos do grupo: o sofisticado condomínio horizontal Porto Riviera e o Riviera Business, projeto lançado em 2010 e tem 95% das suas unidades comercializadas.
Economia&Negócios • Abril 2013 • 49
DIVULGAÇÃO
CONSTRUÇÃOCIVIL
OS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
no segmento médio. Questionado sobre a forma como o setor imobiSócio-Diretor da Max Imó- liário está lidando com a suposta veis, que tem sede em Itajaí e fi- supervalorização dos imóveis em Balneário Camboriú, Diego entenlial em Balneário Camboriú, Diego de que não há uma supervalorizaRauber afirma que o crescimento ção, mas sim um aumento de oferimobiliário em Itajaí se dá em todos tas no segmento de alto luxo, o que os segmentos, desde os imóveis podiminui a velocidade das vendas. pulares até os de alto padrão, tan“Algumas empresas estão diversito comerciais quanto residenciais. ficando investimentos, buscando construir em áreas destinadas ao segmento As vendas estão muito aquecidas em Itajaí, em todos os médio em Balneário”, segmentos. O preço médio de venda na cidade é maior do que avalia o empresário. Ao fim da conem Balneário Camboriú, mas com menor número de negócios versa, Diego observa Diego Rauber, Sócio-Diretor da Max Imóveis que o crescimento da construção civil em “As vendas estão muito aquecidas Itajaí acontece pela grande deem Itajaí, em todos os segmentos. manda por imóveis, resultado do O preço médio de venda na cidade crescimento econômico e popué maior do que em Balneário Cam- lacional da cidade. Os bairros de boriú, mas com menor número de maior valorização, segundo o emnegócios”, relata Diego. presário, são o Centro, Fazenda e a Em Balneário Camboriú, Praia Brava. “Porém, há demanda aposta Diego, a expectativa é de para todos os tipos de empreencrescimento mais diversificado, dimentos e localização”, pondera com aumento de empreendimentos Diego. 50 • Abril 2013 • Economia&Negócios
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COMPLEXOPORTUÁRIO
Ronaldo Silva Jr
ITAJAÍ E AS CIDADES QUE ABRIGAM O COMPLEXO PORTUÁRIO E MOVIMENTAM A ECONOMIA DA REGIÃO E DO ESTADO
D
uas cidades relativamente pequenas que têm uma economia de cidade grande. Impulsionadas pela atividade portuária, Navegantes e Itajaí tiveram os maiores índices de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2009 para 2010. Localizados na foz do Rio Itajaí-Açu, os dois municípios têm uma população fixa de 248.314 habitantes – 62.187 habitantes e 186.127 habitantes (IBGE 2010), respectivamente. Em Navegantes, a soma das riquezas saltou de R$ 912,03 milhões, em 2009, para 52 • Abril 2013 • Economia&Negócios
R$ 1,39 bilhão no ano seguinte, um incremento de 53,5%. Já o PIB de Itajaí cresceu 39,9% no período, passando de R$ 10,88 bilhões para R$ 15,23 bilhões. Se analisada apenas a realidade de Itajaí, o município tem o segundo maior PIB de Santa Catarina e PIB per capita de R$ 63.170,75 (IBGE 2009) e a taxa de desemprego mais baixa de Santa Catarina, de 1,08 (IBGE 2010), enquanto a média estadual é de 7,9. Já o último Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apurado foi de 0,849 (PNUD/2000).
DIVULGAÇÃO
NAVEGANTES Localização, investimentos, infraestrutura e segurança:
fatores que sustentam o crescimento do Complexo Portuário do Itajaí Estrategicamente localizado em um dos principais entroncamentos rodoviários do Sul do Brasil, distante poucos quilômetros das rodovias BR-101 e BR-470, hoje o Complexo Portuário do Itajaí-Açu ocupa a segunda posição no ranking brasileiro de movimentação de contêineres e opera mais de um milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés). Sua posição geográfica o coloca no centro da Região Sul, englobando, no raio de 600 quilômetros, as capitais de Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, além de importantes municípios desses quatro estados, que congrega 46% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Característica que transforma o Complexo em um centro concentrador e distribuidor de cargas, o que possibilita o atendimento dos mercados exportadores e importadores de quase todos os estados brasileiros. As infraestruturas aquaviária e terrestre são também diferenciais do Complexo Portuário do Itajaí. Formado pelo Porto Público e APM Terminals Itajaí, na marEconomia&Negócios • Abril 2013 • 53
COMPLEXOPORTUÁRIO
PRINCIPAIS PRODUTOS MOVIMENTADOS As principais cargas operadas no Complexo Portuário do Itajaí são os congelados, com ênfase para as aves.
54 • Abril 2013 • Economia&Negócios
Números do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu
Capacidade de movimentação (carga geral e contêineres) 2,0 milhões de TEUs/ano
Calado atual do complexo O Complexo Portuário do Itajaí opera com 14,5 metros de profundidade no canal externo e 14 metros no canal interno e bacia de evolução. Número de berços de atracação 11 berços, sendo quatro no Porto Público e APM Terminals Itajaí, três na Portonave S/A Terminal Portuário Navegantes e quatro nos demais terminais instalados a montante. Tipos de navios que operam (tamanho, capacidade) Navios full containers com 300 metros de comprimento e 48 metros de boca e com 304 de comprimento com 40 de boca. Dani Bonifácio
gem direita, mais Portonave S/A Terminal Portuário Navegantes, na esquerda. O Porto Organizado conta ainda com outros terminais instalados a montante. O calado é de 14 metros e as atuais condições possibilitam operações com navios de até 305 metros de comprimento, com 45 de boca. No entanto, a construção de nova bacia de evolução, em fase de projeto, possibilitará que Itajaí receba navios com até 340 metros. “Com a nova bacia de evolução, estaremos operando em condições de igualdade com grandes portos do mundo”, acrescenta o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior. Além das áreas primárias do porto e seus terminais, o Complexo Portuário do Rio Itajaí opera com uma rede completa de apoio logístico, formada pelos terminais portuários e retroportuários, portos secos, empresas de apoio logístico e outras prestadoras de serviço que garantem excelentes condições operacionais, como destaca o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas. “A região fornece toda a estrutura necessária para que o complexo opere cada vez mais e melhor”.
COMPLEXOPORTUÁRIO
Investimentos previstos / investimentos feitos nos últimos anos no Porto de Itajaí:
Ronaldo Silva Jr
Os investimentos na infraestrutura terrestre e aquaviária do Porto de Itajaí poderão atingir a marca dos R$ 600 milhões entre os anos de 2011 e 2015. As obras previstas constam no plano plurianual de investimentos do Porto de Itajaí, que prevê a injeção de recursos da União e também provenientes de Parcerias Público Privadas. Os principais são: R$ 114 milhões de reais em obras de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4, em recursos do PAC 2, já licitados; e R$ 130 milhões na nova bacia de evolução. A obra está na fase de elaboração dos projetos executivos. Construção do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí, com investimento de R$ 26 milhões pela iniciativa privada, já licitada e com previsão de início das obras neste mês de abril de 2013, num projeto que vai revitalizar toda a região do Saco da Fazenda.
:: EXECUTADOS DE 2009 ATÉ 2012: Reconstrução dos berços 2 e 3 do Porto de Itajaí, com investimento de R$ 267.910.241,85, custeadas pelo Governo Federal, através da SEP – Secretaria de Portos da Presidência da República, mais R$ 14 milhões aplicados em dragagem de restabelecimento do calado, em recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal. Obras de ampliação Terminal de Cruzeiros, com investimentos de R$ 3,1 milhões, em recursos próprios. Urbanização de área para instalação do Centro Comercial Portuário, totalizando 32.652,58 metros quadrados, com investimentos próprios de R$ 5 milhões. Dragagem de aprofundamento do calado do Complexo Portuário do Itajaí, com investimentos da União na obra, em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), integrando o Programa Nacional de Dragagem (PND), no total de R$ 55 milhões. 56 • Abril 2013 • Economia&Negócios
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TRILHOS DA EXPANSÃO OS
Ferrovia do Frango deve ser licitada até o final de 2013
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utoridades catarinenses deram a largada à mobilização pela construção de ferrovias no Estado. Até o final deste ano, a União planeja licitar as obras para a construção de quatro estradas de ferro em Santa Catarina. O objetivo é que as obras comecem em 2014, de acordo com o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. A EPL é uma estatal que está cuidando dos projetos de expansão ferroviária no país. As prioridades ferroviárias para Santa Catarina são quatro: a ferrovia Litorânea entre Imbituba (SC) e Paranaguá (PR); a Norte-Sul ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande (RS) e passando por Chapecó (SC); Ferrovia Maracaju (MS) a Mafra (SC), com corredor ferroviário até os Portos de São Francisco (SC) e Itapoá (SC), além de Paranaguá (PR) via binário ferroviário; e a ferrovia da Integração, também conhecida como ferrovia do Frango, ligando o Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí (SC). O projeto da ferrovia do Frango, ligando o Oeste ao Leste do Estado, segundo Bernardo Figueiredo, vai criar uma importante espinha dorsal para a exportação dos produtos da agroindústria local. “O traçado será construído em consenso. O Estado de Santa CaDIVULGAÇÃO
Economia&Negócios • Abril 2013 • 59
TRILHOS DA EXPANSÃO OS
tarina é que vai definir. Está nas mãos do Estado. Será o melhor para o desenvolvimento de Santa Catarina. E temos urgência, porque estamos atrasados” afirmou o presidente da EPL. O presidente da Coopercentral Aurora Alimentos e vice-presidente de agronegócio da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Mário Lanznaster, entende que existe, agora, uma clara e consistente vontade política para a execução dos projetos ferroviários em Santa Catarina. Lanznaster defende como prioritárias a ferrovia Norte-Sul, ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande (RS) passando por Chapecó (SC) e a ferrovia da Integração, também conhecida como ferrovia do Frango, ligando o Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí (SC). O dirigente ficou animado com o recente anúncio do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), segundo o qual, o governo trabalha para começar a obra da Ferrovia da Integração em 2014. Lanznaster enumera as vantagens das ferrovias. “As ferrovias gerarão renda para a economia de Santa Catarina, eliminarão a evasão fiscal e aumentarão a arrecadação de tributos, pela facilidade de controle e de informatização dos processos”, expõe, dizendo que os ganhos sociais também serão expressivos, já que ferrovias têm menos riscos de acidentes.
Fotos: Antonio Carlos Mafalda
Governador Raimundo Colombo falou a empresários, autoridades e políticos catarinenses
Santa Catarina começa a acelerar a implantação de ferrovias no Estado
ESSENCIAIS E ESQUECIDAS Importantes para o desenvolvimento de cidades, estados e nações, as ferrovias há muito tempo foram esquecidas pela iniciativa privada e pelos órgãos públicos no Brasil. “Há setenta anos que não se investe em ferrovias e o prejuízo por esse erro é muito grande”, afirmou o governador Raimundo Colombo. “Um sistema logístico eficiente é um diferencial competitivo importante. Estudo da Fundação Dom Cabral indica que as empresas brasileiras comprometem, em média, 13,1% de sua receita bruta com custos logísticos. O Brasil apresenta um custo logístico de aproximadamente 12% do PIB, enquanto nos EUA este custo é de 8%”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. “Comparando-se os custos logísticos e o PIB destes dois países, a pesquisa conclui que o Brasil, ao não ter o mesmo desempenho dos Estados Unidos, perde US$ 83,2 bilhões por ano”, completou Côrte. Segundo dados apresentados pela Fiesc, 58% da carga que circula pelo Brasil vai de transporte rodoviário e 25% por meio das ferrovias. Em Santa Catari60 • Abril 2013 • Economia&Negócios
O encontro aconteceu no dia 15 de março
O encontro tratou da construção de quatro linhas ferroviarias no Estado
TRILHOS DA EXPANSÃO OS
DIVULGAÇÃO
na, 76% das cargas são feitas por meio de caminhão. “O Brasil perde 80 bilhões de dólares por ano ao aproveitar pouco essa forma de transporte”, destacou o presidente da Fiesc.
COMPROMISSOS
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O presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo trabalha para começar a obra da Ferrovia da Integração no próximo ano. “Queremos que o projeto da ligação Oeste ao Porto de Itajaí seja licitado até o final de 2013 para começar a obra em 2014. Para ter essa agilidade, a presidenta (Dilma) trouxe para o programa ferroviário um modelo de concessão, que é aberto. Vamos acabar com o monopólio. Estamos construindo um sistema novo. A gente tem um trabalho intenso pela frente. Contem com a determinação do governo federal para começar a construir o mais rápido possível”, declarou Figueiredo. Conforme o presidente da EPL, com base em levanPresidente da tamentos entregues ao governo federal por entidades emCoopercentral presariais, o país precisa de R$ 400 bilhões (pode chegar Aurora a R$ 500 bi) de investimentos para suprir a falta de invesAlimentos e timentos em infraestrutura. “Esse é nosso passivo. Passavice-presidente de agronegócio mos muitos anos sem fazer investimentos de relevância. da Federação Vamos sair da fase do diagnóstico e da constatação para das Indústrias uma ação efetiva de superação dos problemas. Teremos de Santa R$ 200 bilhões de investimento nos próximos cinco anos. Catarina, Mário É uma mudança fundamental no ritmo de investimentos, Lanznaster mas ainda é a metade do que precisamos”, disse ele. 62 • Abril 2013 • Economia&Negócios
INFORME PUBLICITÁRIO VMLOG: ENCURTANDO DISTÂNCIAS, AGILIZANDO DEMANDAS. Francisco Vady Nozar Mello Filho Diretor Comercial VMLOG
Em um novo tempo UMA NOVA MANEIRA DE TRABALHAR. Lembrando que a companhia estará presente na Intermodal, em São Paulo, de 2 a 4 de abril.
A
empresa familiar VMLOG LOGÍSTICA INTERNACIONAL LTDA é sinônimo de qualidade na prestação de serviços dentro do seguimento de Transporte de Cargas Internacional. “As necessidades geram mudanças e em face à dinâmica do mercado a VMLOG recria concepção e conceitos que respondem pelas exigências no campo das relações com os clientes na área de transporte de cargas e desenvolve técnicas arrojadas para conseguir eficiência, agilidade e confiança”. Vady Mello – Presidente. A VMLOG na busca constante de prestar os melhores serviços de logística no transporte de cargas: marítima, aérea, rodoviária e ferroviária, não mede esforços para, de forma personalizada, atender os seus clientes, fornecedores e parceiros. Para alcançar esses objetivos, possui excelente quadro de funcionários com larga experiência na atividade, bem como equipamentos modernos e ferramentas adequadas para tal fim. O Diretor Comercial da VMLOG, Francisco Vady Nozar Mello Filho (Chico), 42 anos, reforça que a VMLOG Logística Internacional tem como missão ser ágil, eficiente e transparente nos seus negócios de maneira que a
confiança seja uma constante no seu relacionamento comercial. Para isso, continuamente, procura no mercado as melhores condições negociais para oferecer aqueles que com ela buscam a excelência nos serviços e o lucro, objetivo final de todas as empresas. A sua área de atuação se estende aos cinco continentes, tanto na exportação como na importação de produtos e commodities. Para dar mais segurança aos seus clientes, a VMLOG está filiada a importantes NETWORKS mundiais que são formadas atualmente por mais de 300 diferentes empresas do segmento, operando em mais de 500 escritórios localizados estrategicamente nos pontos mais importantes do planeta, para buscar um serviço de qualidade aos seus clientes. A eficiência e a qualidade dos serviços ocorrem se aqueles que o executam fazem-no conscientes da importância desses na construção dos objetivos sociais de ambas as partes contratantes. Assim, a VMLOG, ciente de suas responsabilidades, conscientizou sua equipe, do menor ao mais elevado cargo, de que todos são importantes e necessários na execução dos serviços que por ela são realizados. Economia&Negócios • Abril 2013 • 63
PORTOS
DO BRASIL
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AGILIDADE Governo do Paraná investe em segurança para a área portuária O governador do Paraná, Beto Richa, autorizou no dia 14 de março a contratação de serviços de inspeção de cargas e de contêineres através de sistemas de scanner, construção de muros e a substituição de grades e portões em todas as áreas de acesso controlada da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Estas medidas irão promover maior controle do acesso de cargas e das pessoas que entram e saem do complexo portuário. Com a autorização do governado do Estado, a Appa dará início aos processos licitatórios. “É um grande investimento que o Paraná faz em segurança. Nossas fronteiras estarão recebendo rígido controle de tudo que entra e sai do nosso Estado. É importante ressaltar que é dever do Estado evitar que - junto com as riquezas que passam por aqui – sejam transportadas cargas ilícitas como drogas e contrabando”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Sobre a inspeção de cargas, Dividino explica que os serviços serão feitos por empresa especializada em locação e prestação de serviço de operação e manutenção de equipamentos como grandes scanners que ficarão à disposição da Receita e da Policia Federal. No contrato, estarão inclusas a infraestrutura e a instalação física, infraestrutura elétrica e 64 • Abril 2013 • Economia&Negócios
lógica, bem como a operação do sistema por pessoas habilitadas ao manuseio de sistemas desta natureza.
Agilidade Estes sistemas deverão trazer agilidade no desembaraço e liberação das cargas. Será escaneado um contêiner por vez e as imagens em tempo real serão disponibilizadas aos técnicos da Receita e da Policia Federal. Todos os equipamentos e serviços serão executados de acordo com as especificações técnicas estabelecidas pela Receita Federal do Brasil (RFB) - Portaria nº 3.518 de 30 de setembro de 2011. Sobre a construção de muros e a substituição de grades e portões em todas as áreas de acesso controladas da Appa, o superintendente afirma que também será um investimento importante para manter a segurança das cargas e, principalmente, das pessoas que trabalham no Porto. “Depois de quase 30 anos, faremos novos investimentos nas fronteiras físicas do Porto. Serão substituídas grades e portões na região da Faixa, Edifício Sede, Silo Vertical e áreas retro-portuárias (de retaguarda) estabelecendo as fronteiras das áreas controladas de acordo com as normas de segurança internacional”, finaliza Dividino. •
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PORTOS
DO BRASIL
Dois supernavios atracam no Porto Itapoá em operação inédita em Santa Catarina Alberto Machado/Divulgação Porto Itapoá
Os navios MSC Maureen, de 301 metros de comprimento, e Maersk Lota, de 299 metros, dividiram o cais do Porto Itapoá nesta semana. A operação foi considerada inédita em portos de Santa Catarina, pois apenas o Porto Itapoá pode receber simultaneamente dois navios de 300 metros, devido à profundidade natural da Baía da Babi-
tonga - 14,5 metros no canal de acesso e 16 metros no cais. Na ocasião, ambos os navios entraram com calados de 12 metros. Além disso, a bacia de evolução do local também apresenta condições favoráveis para manobrar navios deste porte, proporcionando segurança marítima, produtividade e alta performance. •
Novo porta-contêineres brasileiro faz sua primeira escala no Porto Itapoá O Porto Itapoá recebeu pela primeira vez, no início de março, o novíssimo navio “Sebastião Caboto”, que passará a fazer escalas semanais no terminal. O porta-contêineres é o primeiro de uma série de quatro navios idênticos que serão empregados pela Aliança Navegação e Logística em seu serviço de cabotagem no Brasil. Os outros três navios serão incorporados à frota da empresa no decorrer de 2013, em um investimento de mais de R$ 450 milhões. Com uma capacidade nominal de 3.800 TEUs e 500 tomadas para contêineres refrigerados, o Sebastião Caboto é equipado com a mais moderna tec-
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nologia para a segurança da tripulação e da carga, e também para a redução do consumo de combustível. Como resultado, possue menores índices de emissão de gases de efeito estufa por tonelada transportada, aumentando ainda mais os benefícios ambientais do modal em relação ao transporte rodoviário. A cabotagem é uma alternativa viável ao Brasil, muito dependente do modal rodoviário. Em média, o transporte marítimo é 15% mais barato do que o rodoviário, com a vantagem de ser mais seguro, causar menor impacto na infraestrutura rodoviária e ser mais amigável com o meio ambiente. •
PORTOS
DO BRASIL
Porto do Rio Grande conclui obras no cais da hidroviária A Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) concluiu as obras na Hidroviária de Rio Grande, sendo o cais liberado na tarde do dia 12 de março, quando as lanchas para São José do Norte puderam retornar ao seu ponto de embarque e desembarque de passageiros. Após terem sido detectadas fugas de sedimentos na parede do cais no final de janeiro, o que provocou que o piso do mesmo cedesse, a equipe da SUPRG coordenada pela Diretoria de Infraestrutura, realizou escavação no local para diagnosticar e corrigir o problema. Por 42 dias, com materiais e recursos da SUPRG, oito servidores trabalharam na colocação de uma laje de concreto, visando prevenir novas fugas e reforçar o cais, reconstruíram o contrapiso e instalaram novo cabeço para atracação das lanchas. O investimento total da obra foi em torno de R$ 97 mil. •
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PORTOS
DO BRASIL
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A TODO VAPOR Reconstrução do berço 1 da APM Terminals Itajaí está com quase 50% da estrutura concluída
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APM Terminals, empresa arrendatária de dois berços no Porto de Itajaí, está com 40% das estacas e quase 50% da estrutura pré-moldada concluídas na obra de reconstrução do berço 1. A estrutura do terminal - avariada por conta da enchente que atingiu o Vale do Itajaí no segundo semestre de 2011 - será entregue em setembro deste ano, e a proteção de fundo, dois meses depois. Segundo o superintendente da APM Terminals Itajaí, Ricardo Arten, os trabalhos de reconstrução estão a todo o vapor e dentro da margem de cronograma estipulado. O berço 1 foi parcialmente destruído pela força da correnteza do Rio Itajaí-Açu, que provocou forte erosão e expôs as estruturas do cais. “Com a estrutura recuperada, teremos mais uma opção de atracação de navios, seguindo os mesmos padrões de qualidade com que já operamos a movimentação de contêineres no porto”, comenta Ricardo Arten. Junto com a reconstrução do berço 1, a APM Terminals Itajaí faz um investimento extra de proteção do cais no fundo do rio para que o mesmo resista à eventos excepcionais como as correntezas da enchente de 2011. Esta obra de reforço, semelhante a um colchão de proteção, será concluída em novembro, com o objetivo de evitar a erosão e a exposição das estruturas do cais em situações semelhantes no futuro. •
PORTOS
DO BRASIL
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OLHANDO PARA FRENTE Porto de Imbituba, um novo tempo no Terminal do Sul do Estado Fundamental para o maior desenvolvimento econômico do Sul de Santa Catarina, o Porto de Imbituba trocou de mãos. Por convênio de delegação (DOU nº 231 de 30/11/2012), em dezembro de 2012, a administração do Porto de Imbituba foi delegada ao Estado de Santa Catarina, por intermédio da empresa SCPar Porto de Imbituba S.A. O atual administrador do Porto de Imbituba, Luis Rogério Pupo Gonçalves, mostra plena convicção de que o Porto vai se tornar um dos agentes diretos do desenvolvimento da região, afinal é um porto com grande potencial de crescimento e com uma das melhores condições naturais do país.
Movimentação em 2012 O porto movimentou 2.055.612 toneladas, acumuladas no período entre janeiro e dezembro de 2012, perfazendo uma média mensal de 171.301 toneladas. No mesmo período, registrou-se a atracação
de 205 embarcações (169 navios de longo curso, 27 de cabotagem e 9 de passageiros).
Estrutura do Terminal Berços 1 e 2: 660 metros de cais acostável devidamente iluminados para operações noturnas, com instalações especiais para graneis líquidos, conge-lados, carga geral e contêineres (Tecon Imbituba-Santos Brasil) com capacidade de movimentação anual de 450.000 TEUs e área total de 207.000 m². No berço 1: existe instalação de câmaras frigoríficas para exportação de mercadorias congeladas. Berço 3: 245m de comprimento e com instalações especiais para movimentação de graneis sólidos. Armazenagem: A área total para armazenagem dos produtos disponibilizada é de 318.991 m². •
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PORTOS
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Movimentação de grãos no Porto de São Francisco aumentou 65% em relação ao primeiro bimestre de 2012
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Os dois primeiros meses de 2013 foram ótimos para o Porto de São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina. O Terminal teve um aumento de 65% no embarque de grãos na comparação com os dois primeiros meses de 2012. De acordo com o diretor de Logística do Porto, Arnaldo S.Thiago, em janeiro e fevereiro do ano passado foram movimentadas 648.438.000 toneladas de grãos. Já em 2013, no mesmo período, o Terminal movimentou 1.069.571.000 toneladas de grãos, principalmente a soja. “2013 está sendo bem melhor do que o ano que passou, pois alcançar uma movimentação 65% maior do que a do ano anterior não é fácil”, avalia Arnaldo. Ele lembra que, em março, os carregamentos de soja esfriaram um pouco por conta das fortes chuvas que castigaram Santa Catarina no terceiro mês do ano. No dia 21 de março, 12 navios estavam ao largo da Baia da Babitonga, esperando a melhora no tempo para ingressar no Porto. “Em Santos e Paranaguá, eles
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estão vivendo o mesmo problema, já que as chuvas têm castigado o Sul e o Sudeste do Brasil”, observa Arnaldo, dizendo que os meses de abril e maio são os mais fortes no embarque da soja.
TESC
Em março de 2013, o TESC fez o maior embarque de grãos em contêiner do País numa só escala, com 137 contêineres estufados com soja no navio Sunny Oasis com destino a Port Kelang (Malásia) e Kaoshiung (Taiwan e China). Para este ano, a expectativa é que os embarques cheguem a 180 mil toneladas de soja no primeiro semestre e milho a partir do segundo semestre. “A operação em conjunto promove a exportação rápida, evita filas para descargas, diminui o risco de sobrestadia nos armazéns e oferece uma distribuição organizada do produto gerando um fluxo contínuo do processo”, esclarece Cláudio Flores, gerente comercial. •
PORTOS
DO BRASIL
Receita da Portonave cresce 10% em 2012
Embora o cenário internacional tenha sido desfavorável, a Portonave registrou crescimento de 10% na receita líquida em 2012 72 • Abril 2013 • Economia&Negócios
21% do mercado. O crescimento da companhia foi impulsionado pelo maior volume de movimentação das exportações e também pela expansão de receitas com serviços como armazenamento, estocagem de contêineres e scanner. A produtividade média da Portonave foi de 68 movimentos por hora (mph) nos 12 meses de 2012, chegando a atingir 115 mph no período.
Movimentação cresceu 13,7%
A Portonave completou 5 anos de operação e movimentou 620.026 TEUs em 2012, contra 545.158 TEUs de 2011 – um crescimento de 13,7%. O município de Navegantes arrecadou com o crescimento da Portonave mais de R$ 6 milhões em Imposto Sobre Serviço (ISS) ano passado. Um dos destaques de 2012 foi a movimentação de carga reefer (contêineres de carga refrigerada), que aumentou 24,5%. As exportações também tiveram resultado positivo, crescendo 19,5% no período. O principal produto exportado foi carne congelada, seguido por madeira e tabaco.
Terminal conquista prêmios em 2012 O ano de 2012 rendeu algumas premiações para a Portonave. A empresa conquistou o prêmio Expressão da Ecologia, da Revista Expressão, concedido a empresas e iniciativas que se destacam na área ambiental. Na área de responsabilidade social, o Terminal recebeu o título de Empresa Cidadã - ADVBSC e foi premiado com o Certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Em reconhecimento a melhoria contínua da gestão da companhia, a Portonave recebeu o Prêmio Catarinense de Excelência, do Movimento Catarinense para Excelência (MCE). Ano passado ainda, o Terminal foi finalista das premiações internacionais Containerisation International Awards 2012, e Lloyd’s List Global Awards 2012, na categoria “operador de terminal do ano” e “operador portuário”, respectivamente. Um reconhecimento importante porque competiu com terminais de todo o mundo.
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O ano de 2012 foi marcado por mudanças importantes na condução da economia. O Governo Federal adotou medidas na tentativa de blindar o país contra os efeitos da desaceleração da economia na Europa, nos Estados Unidos e na China, os principais parceiros comerciais do Brasil. Embora o cenário internacional tenha sido desfavorável, a Portonave registrou crescimento de 10% na receita líquida em 2012. O Terminal Portuário de Navegantes divulgou, no dia 22 de março, o balanço financeiro do ano passado. A Companhia alcançou a cifra de R$ 381,2 milhões de receita líquida. De acordo com o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, a empresa segue registrando ganhos em volume e receita em virtude da excelência dos serviços prestados, mesmo com a desaceleração da economia e a concorrência com outros terminais do Estado. A Portonave é hoje o Terminal que mais movimenta cargas em Santa Catarina, respondendo por 44% do mercado do Estado. Na região sul, a Portonave representa
PORTOS
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Complexo do Itajaí terá a draga Rondo de forma permanente pelos próximos cinco anos
DO BRASIL
Draga Rondo vai executar serviços no Complexo do Itajaí a partir de abril Uma nova draga adquirida pela empresa Triunfo – vencedora do processo licitatório para a contratação de serviços de manutenção e restabelecimento das profundidades de 14,5 metros no canal externo e 14 metros no canal interno e bacia de evoluções do Complexo Portuário do Itajaí – deve chegar à cidade na primeira quinzena de abril e vai intensificar os trabalhos que estão em execução. Denominado Rondo, o equipamento tem 83 metros de comprimento e porte bruto de 3855 toneladas. “Os serviços vão garantir que navios operem maiores volumes de cargas em nosso porto e garantirá ganho de produtividade para os armadores que escalam no Complexo”, explica o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior. A contratação da dragagem permanente, pelos próximos cinco anos, também é uma necessidade para o porto, que por estar instalado em uma foz de rio, sofre constantemente com o acúmulo de sedimentos que são depositados pela ação natural da correnteza do rio. O deslocamento da draga pode ser acompanhado em tempo real pelo site http://www.marinetraffic.com/ ais/pt/shipdetails.aspx?MMSI=209254000.
Rua: Gil Stein Ferreira, 100 | 7º andar | sala 703 | Itajaí | SC | Fone: 55 47 3344.5852 | Fax: 55 47 3349.8701
Economia&Negócios • Abril 2013 • 73
NO ANIVERSÁRIO Obras do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí devem começar em junho Quando Itajaí estiver completando 153 anos, no dia 15 de junho, as obras da futura Marina do Saco da Fazenda estarão a pleno vapor e podem ser o melhor presente do ano para a cidade. 74 • Abril 2013 • Economia&Negócios
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Consórcio KL Viseu, de Joinville, formado pelas empresas Karlos Gabriel Lemos ME. e a Construtora Viseu Ltda., que venceu a licitação para construir e explorar o Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí (Marina do Saco da Fazenda), está finalizando a elaboração dos projetos de engenharia e as ações complementares - como a parte elétrica e hidráulica -, para entregar a documentação ao Porto de Itajaí. Em seguida, o Porto e o consórcio entrarão com o pedido de licença ambiental da obra junto ao Ibama. A expectativa é que as obras comecem em junho. De acordo com o Porto de Itajaí, depois da licença ambiental, será feito o trabalho de dragagem no Saco da Fazenda, o que deve começar no próximo mês de maio. Esse trabalho antecederá o início das obras estruturais do Complexo Náutico e Ambiental, mas depois do primeiro mês a dragagem ocorrerá em paralelo às obras estruturais, garante o diretor Administrativo Financeiro da autarquia, Alexandre Antônio dos Santos. “Em maio devemos começar a dragagem. As obras no complexo, contudo, devem começar no mês
de aniversário de Itajaí, em junho. Antes, precisamos dar entrada no pedido de licença e aguardar a liberação, que demora em média 50 dias”, relata Alexandre. Após a dragagem, que pode levar até quatro meses para ser concluída, a empresa tem 18 meses para entregar a obra completa. Karlos Gabriel Lemos, representante do consórcio, afirma que para a Regata Transatlântica Jacques Vabre, que aportará em Itajaí em novembro, algumas vagas molhadas já podem estar disponíveis para as embarcações. Karlos ressalta que o complexo não será uma marina tradicional. “Não pretendemos construir uma marina nos moldes tradicionais, mas sim um porto esportivo, no qual a comunidade possa ter acesso e usufruir de áreas comuns”, diz. No total serão investidos R$ 38,5 milhões na Baía Afonso Wippel, em uma área disponível de 10,33 mil m² em terra e 120,9 mil m² de espelho d´água. São ainda mais 12,39 mil m² para aterro hidráulico. O projeto prevê 854 vagas para embarcações, sendo 126 secas e 731 molhadas. O prazo de concessão é de 25 anos, prorrogável por igual período.
No total serão investidos R$ 38,5 milhões na Baía Afonso Wippel, em uma área disponível de 10,33 mil m² em terra e 120,9 mil m² de espelho d´água.
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Economia&Negócios • Abril 2013 • 75
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POLO NÁUTICO Em novembro, mais uma regata internacional vai aportar em Itajaí
Como na Volvo Ocean Race, os franceses do Groupama participam da Jacques Vabre 76 • Abril 2013 • Economia&Negócios
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epois dos suecos da Volvo Ocean Race, os franceses da Jacques Vabre. Depois do sucesso da maior competição náutica do mundo, a ânsia por sediar agora uma das mais famosas e tradicionais regatas do planeta. Diferente da Volvo Ocean Race, a Regata Transat Jacques Vabre terá veleiros de tamanhos variando entre 40 e 60 pés, deverá ter mais de 45 barcos, e fará a travessia entre Europa e América do Sul. E o bom é saber que Itajaí está mais do que credenciada para o evento. Representantes da Jacques Vabre que visitaram a cidade em janeiro foram unânimes em afirmar que a infraestrutura disponível no município tem plenas condições de atender às exigências da organização. “Tudo está muito bem encaminhado e a estrutura é muito boa. O que precisamos agora são de ajustes para que possamos atracar o maior número de veleiros”, disse Manfred Ramspacher, da direção esportiva da Transat Jacques Vabre.
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Veleiros, helicópteros, gente de todos os lugares do mundo
Já Serge Viviand, representante da direção técnica, lembrou que, se Itajaí teve condições de receber uma parada Volvo Ocean Race, está apta a realizar a Jacques Vabre. “Apresentamos o case Volvo Ocean Race Itajaí aos franceses. Nessa reunião colocamos outros assuntos em pauta como a realização de uma feira náutica, além de definirmos os critérios para as atrações artísticas, culturais e de entretenimento”, explicou João Luiz Demantova, da organização local.
Itajaí está confirmada na nova edição da Volvo Ocean Race Em janeiro, a cidade catarinense foi confirmada como um dos portos de parada da edição 2014/2015 da Volvo Ocean Race. Os barcos devem largar de Alicante, na Espanha, em outubro de 2014, seguem para Recife, em Pernambuco, local da primeira parada da re-
gata. Em seguida rumam para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e para Sanya, na China. Depois chegam a Auckland, na Nova Zelândia, e cruzam novamente os Oceanos Pacífico e Atlântico para aportar em Itajaí, em março/abril de 2015.
A regata com 45 barcos Criada em 1993, a Jacques Vabre era conhecida como a A Rota do Café, pois largava da França e chegava em Cartagena, na Colômbia. Ao longo dos anos, o percurso se modificou e, entre 2001 e 2007, o porto de chegada foi Salvador, na Bahia. Depois, mudou para Puerto Limon, na Costa Rica. A 11ª edição da prova, em 2013, terá um percurso de 5.395 milhas náuticas (10 mil quilômetros) e sairá da cidade francesa de Le Havre em 3 de novembro e chegará a Itajaí 18 dias depois. Mais de 45 embarcações participam da disputa, que tem 20 anos de tradição na vela oceânica. Quatro classes participam da travessia: Mod70, Imoca60, Class40 e Classe Multi 50. Vale destacar que a Transat Jacques Vabre é um evento ecoresponsável. As emissões de CO2 são compensadas por operações de reflorestamento nas florestas tropicais. A organização da Jacques Vabre está a cargo do município, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, do governo do Estado e por um Comitê Central Organizador formado por representantes de diversos segmentos da sociedade. A parada brasileira da Jacques Vabre ocorrerá de 21 de novembro a 2 de dezembro. Até lá, representantes da regata devem voltar a Santa Catarina pelo menos mais duas vezes. Economia&Negócios • Abril 2013 • 77
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VOLTA AO MUNDO
Veleiro dos Schürmann que sairá de Itajaí será construído com aço da ArcelorMittal Um projeto ousado, arriscado e com a cara de seus idealizadores: os Schürmann. Família de amantes do mar que, no dia 24 de novembro de 2013, embarcará para mais uma volta ao mundo a bordo de um veleiro. O nome do projeto chama-se Expedição Oriente, e vai levar a família de velejadores a navegar durante dois anos por rotas atribuídas aos chineses ao redor do planeta. Para algo tão grandioso, nada melhor do que unir a experiência de quem vai guiar a embarcação com a qualidade de quem produz o aço que servirá de base do veleiro. Essa será a terceira volta ao mundo da Família Shürmann. O veleiro Kat será construído com 85 toneladas de aço doadas pela ArcelorMittal Brasil, maior produtora de aços longos e planos da América Latina e que possui unidade em São Francisco do Sul (SC) - a ArcelorMittal Vega. A inovação e a sustentabilidade do projeto uniram empresa e velejadores. As chapas de aço de alta resistência, certificadas por classificadora naval reconhecida internacionalmente, produzidas na ArcelorMit78 • Abril 2013 • Economia&Negócios
tal Tubarão e os arames para solda fornecidos pela Belgo Bekaert Arames - joint-venture da ArcelorMittal Brasil com o grupo belga Bekaert – garantem a reciclabilidade da estrutura do veleiro. O material será fornecido em diferentes espessuras (de 3,2 a 12,7 mm) e larguras (1.500 e 1.800mm). Sua produção incorpora características diferenciadas, como alta resistência e baixa liga (HSLA), requisitos de ensaios mecânicos especiais (charpy) e ensaio de tração, que permitirão à embarcação navegar em águas geladas. O fornecimento atesta a versatilidade e a relevância do produto, capaz de ser usado na indústria naval, civil, automobilística e em várias outras aplicações. As bobinas de aço são aplainadas e cortadas em um centro de serviço credenciado pela ArcelorMittal. Em seguida, as chapas são enviadas, juntamente com os arames de solda, para um estaleiro em Santa Catarina para construção da embarcação. A partida dos Shürmann será da Avenida Beira-Rio, em Itajaí, numa festa que deve atrair milhares de espectadores.
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Confiança do empresário cai
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Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 57,1 pontos em março, um ponto inferior ao de fevereiro e 1,5 ponto menor que o do mesmo mês em 2012. Foi o sétimo mês consecutivo em que a confiança do empresário oscilou em torno dos 57,3 pontos. A informação é da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “As oscilações dos últimos meses mostram que os empresários ainda não estão seguros com relação à retomada do crescimento da indústria”, afirma o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. O levantamento foi feito entre 1º e 13 de março. Foram consultadas 2.257 empresas, das quais 814 pequenas, 889 médias e 554 de grande porte.
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Ministro defende mudanças na gestão para aumentar capacidade dos portos brasileiros
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ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, disse recentemente que as mudanças introduzidas pela Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos, são fundamentais para aumentar a capacidade dos portos brasileiros e atender ao crescimento da demanda de exportação e importação do país. Segundo ele, a capacidade dos portos é 370 milhões de toneladas, e em 2015 a movimentação será 373 milhões de toneladas. “Se não tivermos investimentos expressivos, não vamos ter condições de fazer as movimentações necessárias de acordo com os parâmetros internacionais já em 2015”, disse o ministro, em audiência pública da comissão mista que analisa a MP dos Portos. A MP altera o marco regulatório do setor permitindo a abertura de mais terminais privados e centralizando na SEP a responsabilidade pelo planejamento do sistema portuário. “Anteriormente, cada porto fazia seu planejamento sem olhar para o país como um todo, isso estava complicando o planejamento global do país. Com a MP, o porto vai continuar fazendo o seu planejamento, mas vai ser aprovado pela SEP”, explicou Cristino.
O ministro ressaltou o papel da Comissão Nacional de Autoridade dos Portos (Conaportos), que irá integrar as atividades da Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal nos terminais marítimos. “Isso é muito importante para diminuir drasticamente a burocracia na área portuária”, disse o ministro. O diretor-geral substituto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Pedro Brito, destacou que a MP tem como objetivo estabelecer maior competição entre os portos e melhorar a eficiência da gestão portuária. “A lógica da nossa discussão é o porto como elo fundamental de uma cadeia logística. A produtividade e competitividade da nossa economia depende da nossa logística”. Segundo ele, os principais gargalos do setor portuário brasileiro são os acessos terrestres, o excesso de burocracia, a falta de autonomia das autoridades portuárias e a falta de gestão profissionalizada. Para Roberto Dantas, diretor de planejamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a questão portuária é estratégica para o crescimento da economia interna e para dar condições para o escoamento dos produtos no mercado internacional. “O comércio exterior brasileiro passa necessariamente pela melhor eficiência dos portos brasileiros. É inevitável que, se desejamos ter um comercio exterior competitivo, a eficiência do setor portuário acompanhe o ritmo”, disse. Fonte: Agência Brasil
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Aprovação do governo Dilma A baixa taxa de desemprego, o foco nas políticas sociais e o carisma pessoal da presidente Dilma Rousseff melhoraram a percepção dos brasileiros em relação ao governo. Em março, a avaliação do governo Dilma Rousseff bateu recorde de aprovação, com 63% da população considerando a administração federal ótima ou boa, maior percentual desde o início do governo. A informação é da primeira pesquisa CNI-Ibope do ano, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Embora dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, a aprovação do governo se mantém na casa de 62% pela terceira vez consecutiva.
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Coluna Mercado ÃO
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Campo
França estreitará relações com o agronegócio catarinense O faturamento da indústria de materiais de construção apresentou queda de 4,8% em fevereiro na comparação com janeiro. Com relação a fevereiro de 2012, houve ligeiro declínio: 0,7%. No acumulado do ano, no entanto, o faturamento aumentou 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). A estimativa de crescimento do setor em 2013 é 4,5%, segundo a Abramat. No entanto, a previsão é baseada na manutenção da política de estímulo ao consumo das famílias e da manutenção dos níveis de emprego e renda. A entidade ressalta que, além disso, a estimativa só será efetivada se houver medidas de estímulos como a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados e o aumento dos investimentos em infraestrutura, como as previstas nas concessões de rodovias, portos e aeroportos.
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Materiais de construção
O incremento dos negócios bilaterais Brasil-França na área de grãos foi o tema principal de uma reunião que o cônsul econômico em São Paulo da Embaixada da França no Brasil, Stéphane Mousset, manteve com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, em Florianópolis, no mês de março. O interesse francês concentra-se em torno da produção de grãos, especialmente soja, além de carnes e vinho. Pedrozo resumiu o atual quadro da produção de grãos em Santa Catarina. Disse que o estado e o Brasil vivem um bom momento. “Faz muito tempo que os produtores não passavam por um período tão favorável”, assinalou. Por isso, ele prevê supersafra em
2013. Destacou o investimento do setor em tecnologia para aumentar a produção e diminuir custos. Pedrozo disse que os produtores já conseguiram comercializar a safra que vão plantar. O Cônsul francês quis saber o tamanho das propriedades em Santa Catarina. Pedrozo expôs que a maioria é formada por pequenas propriedades. O presidente explicou que no setor de grãos, a produção de milho é insuficiente para abastecer o gigantesco parque agroindustrial barriga-verde e Santa Catarina é obrigada a comprar boa parte do insumo em outros Estados ou no exterior. Quanto à soja, o presidente da FAESC disse que o estado produz o que consume e não há problemas de demanda represada.
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POSITIVO Santa Catarina cria mais de 15 mil empregos em fevereiro
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Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que em fevereiro de 2013 foram criados 15.072 empregos com carteira assinada em Santa Catarina. A informação consta do estudo realizado pelo setor de Informação e Análise do Mercado de Trabalho que é vinculado à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST). O aumento de 0,79% no número de empregos formais foi o maior tanto na região Sul (0,67%) quanto no Brasil. De acordo com o estudo, Santa Catarina ocupou o quarto lugar do ranking nacional de geração de postos formais de trabalho e o terceiro lugar em termos de expansão relativa do emprego, atrás apenas de Goiás e Mato Grosso. “Apesar do cenário nacional desfavorável, Santa Catarina continua com bom desem-
penho devido à diversidade de setores econômicos que existem num espaço geográfico relativamente pequeno”, destaca o diretor de Trabalho, Emprego e Renda da SST, Edilson Godinho. O resultado positivo na geração de empregos no Estado pode ser explicado pelo bom desempenho dos setores da indústria (+9.842) e da administração pública (+3.589 postos) com cerca de 90% das vagas do Estado. No caso da Indústria, a geração de vagas foi verificada em todos os segmentos, com as maiores expansões nos ramos têxtil e vestuarista (+2.714), indústria mecânica (+1.364) e indústria de borracha e fumo (+1.193). Esta última obteve o maior crescimento relativo (+6,4%) dentre os segmentos da Indústria, seguida pela indústria de material de transporte (+2,4%) e pela indústria mecânica e de calçados (ambas com 2,3% de crescimento).
NEGATIVO
Caem vendas de carros importados ÃO
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A quantidade de carros importados vendidos no país em fevereiro totalizou 7,18 mil unidades, 31,1% a menos do que o registrado no mesmo mês do ano passado e 16,7% inferior à quantidade comercializada em janeiro de 2013. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). No acumulado do primeiro bimestre, foram vendidas 15,8 mil unidades, redução de 27,5% ante igual período de 2012. “As cotas do Inovar-Auto [ Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores] aos veículos importados, que isentam os 30 pontos percentuais até o teto máximo de 4,8 mil unidades por ano deverão mostrar resultados mais favoráveis aos importadores, a partir de suas utilizações neste primeiro trimestre do ano”, avaliou Padovan. Economia&Negócios • Abril 2013 • 83
84 • Abril 2013 • Economia&Negócios
Coluna Mercado BNDES e o crescimento O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que os dados disponíveis até a primeira quinzena de março estão mantendo uma “tendência forte” de desembolsos do banco. Para ele, isso leva à percepção de que o primeiro trimestre do ano será de recuperação dos investimentos, “com uma contribuição importante para a recuperação do crescimento da economia”. Coutinho confirmou que a tendência observada na metade de março é continuidade do ritmo “firme” de expansão dos desembolsos registrada no primeiro bimestre do ano, que atingiu 39% em relação ao mesmo período do ano passado. Ele não duvida que haverá uma retomada da indústria ao longo de 2013. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial cresceu 2,5% em janeiro. “No mês de janeiro, houve um aumento forte [da indústria]. Em fevereiro, há uma certa oscilação. Mas a nossa expectativa é recuperação do crescimento da indústria ao longo do ano de 2013”.
Nova classe C impulsiona vendas de medicamentos As vendas de medicamentos no Brasil deverão crescer, em média, entre 15% e 20% este ano sobre a receita de R$ 49,6 bilhões registrada no ano passado, disse o diretor executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), Geraldo Monteiro. O aumento das vendas em relação a 2011 alcançou 15,8%. Monteiro destacou que a ascensão das classes sociais D e E à classe C e a elevação da renda do trabalhador brasileiro foram fatores que impulsionaram o setor. “Com certeza absoluta. O cidadão, com mais renda vai ao consumo, principalmente dessas classes D e E que até então eram mais baixas. Isso tem contribuído bastante para o consumo”. Segundo ele, essa fatia da população passou a investir mais em saúde. “E por conta disso,
os medicamentos também estão dentro dos produtos ligados à saúde”. A carga tributária é, segundo Geraldo Monteiro, o principal entrave para um maior desenvolvimento do setor, porque acaba refletindo nos custos que são repassados ao consumidor. Ele reivindicou do governo a diminuição da carga tributária que incide sobre o setor de medicamentos, hoje da ordem de 33,9%. Além disso, o setor paga obrigações acessórias, que representam 1,8% do faturamento das empresas com ganhos até R$ 100 milhões, informou o diretor. “A redução da carga é benéfica não só para o setor, mas para a sociedade, porque cada vez que a carga tributária é reduzida, isso vai refletir direto no preço final do produto. Isso beneficia o consumidor”, completou.
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Economia&Negócios • Abril 2013 • 85
Coluna Mercado
EVENTO Embraed promove campanha Top de Vendas Bruno Machado/Embraed
Bruno Machado/Embraed
Da esquerda para a direita: O presidente da Embraed, Rogério Rosa, acompanhado pela diretora executiva da Embraed, Adriana Amorim, e o palestrante do evento, Dr. Lair Ribeiro.
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Embraed Empreendimentos realizou, no dia 19 de março, a terceira etapa da campanha Top de Vendas. O evento foi realizado no Centro de Eventos do Infinity Blue Resort & Spa, empresa do Grupo Embraed, e contou com a presença de mais de 900 corretores imobiliários. Como anfitriões do evento, estiveram o presidente do Grupo Embraed Rogério Rosa, a diretora executiva Adriana Amorim, o gerente de vendas Adilson Kremer e demais integrantes da equipe de marketing e vendas. Na oportunidade, o renomado médico cardiologista e nutrólogo Lair Ribeiro, reconhecido internacionalmente, ministrou a palestra “Uma venda não ocorre por acaso: é simples, mas não é fácil”. Além de ser autor de 36 livros – entre eles, 15 best sellers – o especialista ministra conferências e workshops sobre desenvolvimento pessoal e profissional e atua em vários países. O cerimonialista do evento foi o jornalista e apresentador Mario Motta. Durante sua explanação Lair Ribeiro falou sobre as várias estratégias para se atingir uma venda eficaz. No ramo imobiliário, por exemplo, o ministrante destacou que o desempenho profissional depende muito do relacionamento do vendedor. “Não adianta você ser um grande técnico em apresentar um apartamento, se você não tiver um bom relacionamento. Você precisa gostar de gente”, apontou. “O poder de um vendedor se caracteriza pelo valor da conversa que ele tem com um possível cliente e não se mede pela venda em si, segundo o conceito de aprendizagem contínua”, explicou. •
Coluna Mercado
Sea Trade Miami
ra receber pa a at id nd ca é a in ar at C Santa turismo do mundo em 2014 a maior feira de de reu-
da Sea Trade Durante a realização idos, Santa Catarina Miami, nos Estados Un idatura para receber confirmou sua pré-cand retaria de Estado de a feira em 2014. A Sec orte, Santur e as preTurismo, Cultura e Esp Belo e São Francisco feituras de Itajaí, Porto evento. do Sul participaram do principais exTrata-se de uma das dutos e serviços da posições voltada a pro cruzeiros marítimos, indústria para atender s e compradores. reunindo fornecedore cial turístico e todo “Mostramos nosso poten ão sendo feitos para os investimentos que est o atendimento ao seaprimorar ainda mais ou a diretora de Polítor de cruzeiros”, afirm er, Elisa Wippes. ticas Integradas do Laz
rticipou A comitiva também pa de companhias que niões com executivos Brasil. Já a Prefeitura já possuem linhas no l esteve reunida com de São Francisco do Su ribbean e da Carnidiretores da Royal Ca que possuem outras val Cruises, empresas po e que estão sencompanhias em seu gru ter escalas no munido prospectados para cípio.
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Investimento
BMW vai investir cerca de R$ 1 bilhão em Santa Catarina
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James Tavares SECOM
Seguem a pleno vapor as etapas de negociações para a instalação da unidade fabril da BMW em Santa Catarina. Em encontro com representantes do governo estadual, a montadora alemã, através do diretor do projeto da BMW no Brasil, Gerald Degen, apresentou como será o processo de construção da fábrica no município de Araquari, Norte do Estado. Na primeira fase da montadora, de acordo com o diretor do projeto, será construído o centro administrativo, restaurante, linha de montagem, logística da empresa e cabine de pintura. “Será uma linha de montagem completa que deve estar pronta em setembro de 2014. Serão produzidas 15 mil peças diferentes, isso para um carro só. Garantimos que a qualidade dos veículos será idêntica aos produzidos pela fábrica na Alemanha”, afirmou Gerald Degen. O executivo informou que a primeira unidade da montadora alemã na América Latina terá um investimento de cerca de R$ 1 bilhão. As instalações devem gerar aproximadamente mil empregos diretos à medida em que forem avançando as etapas da instalação e do crescimento da marca BMW no mercado brasileiro. “A BMW não vem apenas para produzir carros, mas também para investir em programas sociais, educacionais e tecnologia de ponta”, salientou.
Governo do Estado e BMW tratam de detalhes para instalação de unidade da montadora em SC
O governador Raimundo Colombo destacou que o encontro entre a BMW e o governo foi importante para definir o plano de trabalho e as ações que serão executadas nos próximos meses. “Conhecemos o projeto e conversamos sobre os detalhes da terraplenagem, das ações de infraestrutura e o contrato com a empresa. Estamos chegando na fase final para o início das obras”, explicou o governador. •
INFORME PUBLICITÁRIO Excelência e Inovação em uma só marca
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ntendendo os alicerces para se alcançar a auspiciosa EXCELÊNCIA, a SAAM tem trabalhado diuturnamente (no sentido lato da expressão) nos últimos 19 anos para que nossa marca seja reconhecida como EXCELENTE em seus padrões e níveis de serviço. Evidentemente essa busca tem provocado batalhas, eventualmente inglórias, contudo em todo o tempo se persistiu no intuito de REALIZAR ALÉM DO QUE SE ESPERA DE UM PRESTADOR DE SERVIÇO. EXCELÊNCIA!! Por conceito é “a característica do que é excelente; em que há excelência; que possui um teor mais elevado. Grau máximo de bondade, qualidade ou perfeição. Forma de tratamento conferida às pessoas que pertencem ao mais alto nível de uma hierarquia social, que ocupam posições ou funções de nível nobre, político, diplomático, eclesiástico ou profissional relevantes. Por excelência. No mais alto grau; sobretudo” Substantivo perseguido pelas maiores e melhores companhias do mundo, se torna cada dia mais desafiador conquistar a insígnia de EXCELÊNCIA diante da dinâmica econômica contemporânea e dos padrões voláteis de profissionalismo que se impõe aos processos comerciais. Com isso é plausível conceber
que não é possível alcançá-la em definitivo, pois as nuances do conceito sofrem infinitas variações temporais e culturais. Diante disso, como fazer para buscar merecer tal chancela? DEDICAÇÃO incondicional e INTELIGÊNCIA estratégica certamente são estradas importantes de serem trilhadas, por onde não há atalhos, portanto precisam ser caminhadas integralmente. Com bandeira de origem Chilena, a SAAM aportou no Brasil em 1994 estabelecendo mais uma filial internacional no Continente Americano, hoje contando com unidades instaladas em 12 países das Américas. No Brasil a SAAM desenvolveu know-how em Operação Portuária, Agenciamento Marítimo, Depot de Contêineres Vazios, Terminal de Contêineres Cheios Reefer e Dry, Armazém de Carga Dry e Transporte de Contêineres. A companhia conta atualmente com cerca de 200 colaboradores distribuídos em três unidades Depot no Brasil, dentre eles, o maior depot da América Latina com seus quase 200.000 m2 de área exclusivamente dedicados a operações de Armadores e Leasings, visando atender as duas margens do Porto de Santos, localizado na cidade de Cubatão/SP, e
duas unidades em Santa Catarina, localizados nas cidades de Itajaí e Navegantes, perfazendo um total de 130.000 m2, atuando como apoio às atividades do 2º maior porto brasileiro em movimentação de contêineres, o Porto de Itajaí. As filiais de Cubatão e Navegantes foram construídas nos últimos sete anos, resultado de investimentos importantes, o que demonstra o compromisso da SAAM com o alto nível de serviço aos seus clientes, e essa certamente é uma história que está apenas nos primeiros capítulos, pois novos projetos estarão em breve saindo das planilhas de estudos técnicos e se materializando de inúmeras formas pelo Brasil. Atrelado às ações de Depot desenvolvemos em todas as filiais também Operações de Transporte de Contêineres, flanco da companhia que em dois anos e meio tem crescido com indicadores atraentes. Além destas operações já em pleno funcionamento, o Departamento de Negócios da SAAM pesquisa e estuda o mercado, prospectando onde o conhecimento pode ser aplicado producentemente, ampliando nosso share operacional, fortalecendo economicamente a companhia e disponibilizando ao mercado um padrão singular de Gestão e Operação. •
Departamento Comercial – SAAM Brasil comercial@saam.com.br | www.facebook.com/brasil.saam Economia&Negócios • Abril 2013 • 89
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VS TRANSPORTES: MAIS DE 10 ANOS NO MERCADO COM SERVIÇOS DE QUALIDADE
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VS Transportes iniciou suas atividades em Janeiro de 2000, onde foi pioneira no serviço de movimentação de containeres cheios e vazios no Porto de Itajaí. Com o passar dos anos, a empresa procurou novos segmentos de mercado, onde concretizou diversas parcerias iniciando e se especializando no transporte de container cheio, carga solta, produtos químicos e linha branca para todo o país.
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Prestar serviços de alta qualidade no setor é um desafio constante, exige espírito empreendedor com atenção às mudanças do mercado, aos novos modelos de gestão e as tecnologias aplicadas no segmento. A mais de dez anos no mercado, a VS Transportes possui uma equipe qualificada e em constante treinamento. Proporcionamos preços acessíveis ao mercado atual, utilizando-se de grandes parcerias para oferecer um diferencial competitivo. VS Transportes atua no mercado de transportes de contêineres e
distribuição de cargas em geral para todas as regiões do Brasil, com um maior fluxo nas regiões do Vale do Itajaí, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, e agora também está contribuindo com a construção do estádio Mané Garrincha em Brasília - DF, firmando uma grande parceria no transporte de toda a estrutura, retirada no porto de Itajaí. Recentemente a VS inaugurou sua nova unidade, uma filial em São Paulo, com objetivo de facilitar os transportes, além dos custos benefícios para sua empresa.•