Resultados da Sistematização PDA

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Julian Perez e Daniela Oliveira Dezembro de 2010


Coleta de informações: Oficinas

de sistematização e entrevistadas com famílias

Quadro 1: Técnicas utilizadas na oficina de sistematização Técnicas

Participantes

Linha do Tempo

Equipe de sistematização

Desenho do Fluxograma de comercialização

Técnicos da equipe local Sócios do grupo/associação

Diagrama de Venn (mapeamento das entidades parceiras e sua importância no processo).

ECOTERRA: Região do Alto Uruguai/RS, 3 e 4 de agosto AGROFLOR: Bom Jardim/PE, 18, 19 e 20 de agosto ASSEMA: Médio Mearin/MA, 27, 28 e 29 de setembro


ECOTERRA/RS

ASSEMA/MA

AGROFLOR/PE


ECOTERRA RS Alto Uruguai

AGROFLOR PE Médio Capibaribe, Agreste

ASSEMA MA Médio Mearim

Municípios

5 municípios

Bom Jardim Como Unidade Gestora do P1MC: 13 municípios

6 municípios

Associações (número)

4 associações

1 associação

5 associações

Fundação

Junho de 2001

Outubro de 1999

1989

Estado Região

Número de famílias

51

67

460 associados 45 associações e 63 comunidades tradicionais em 22 áreas de assentamentos: em torno de 3.500 famílias assessoradas

Famílias que comercializam pela entidade

32

45

460

R$ 700-750,00/mês

COOPALJ R$ 858,00/mês

Valores aproximados de comercialização/mês

Principais produtos comercializados

Acreditação/Certificação

R$ 750,00/família

Frutas e verduras em geral 20 ton/mês

Frutas, verduras e derivados do leite

Óleo de babaçú: 15 ton/ mês Sabonete: 05 mil unid/mês Pastas, blocos, envelopes de papel reciclado + fibras de babaçu: 2 mil unid/mês Torta de babaçu: 06 tone/mês Mesocarpo: 800 Kg /mês Compota de manga: 08 caixas /mês Licor de jenipapo: 06 caixas/mês

Rede Ecovida de Agroecologia

Não há exigências do mercado consumidor

IBD – mercado de orgânicos UNICAF – Comércio Justo


ECOTERRA: Associação Regional de Cooperação e Agroecologia 

Origina-se a partir de grupos de agricultores ecologistas (desde 1989), assessorados pelo CETAP

Necessidade de uma organização para a comercialização de produtos agroecológicos.

Objetivo: facilitar e viabilizar a comercialização de produtos agroecológicos

AGROFLOR: Associação dos Agricultores/as Agroecológicos de Bom Jardim 

Experiências em SAF´s, assessoria do Centro Sabiá e parceria do STR de Bom Jardim.

Atividades de capacitação, criação do Grupo de Difusores Agroflorestais, iniciativas de comercialização através de Feiras Agroecológicas em Recife.

Fundação de uma associação de agricultores/as agroecológicos/as com objetivo de fortalecer o grupo inicial de agricultores/as, assim como a proposta agroecológica no município.

ASSEMA: Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão 

Contexto de luta pelo livre acesso as áreas de babaçu e de mobilizações camponesas pelo acesso a terra (implantação de assentamentos de reforma agrária).

Iniciativa de lideranças sindicais dos municípios de Esperantinópolis, Lima Campos, São Luiz Gonzaga do Maranhão e Lago do Junco, com objetivo de assessoria técnica, jurídica, econômica e política às famílias de trabalhadores rurais, em especial às famílias assentadas e às famílias quebradeiras de coco babaçu.


2001

2003

2005

2006

Criação da ECOTERRA em Erexim

A ECOTERRA assume a comercialização na feira da COONALTER em Passo Fundo

Abertura de novos espaços de comercialização em bairros de Erexim em parceria com moradores urbanos (Bonato, Progresso, Piovesan)

Início das rotas do Circuito Sul de Comercialização

Criação do Núcleo Alto Uruguai da REDE ECOVIDA

Comercialização em pequenos supermercados em Passo Fundo

Início da feira em Erexim

Abertura do Ponto Fixo em Erexim

Entrega de sacolas de produtos ecológicos

1º projeto CONAB/PAA

2007

2º projeto CONAB/PAA

ECOTERRA repassa gestão do Circuito Sul para uma família da cooperativa

2010

Primeira operação com a alimentação escolar (Três Arroios)


Fluxograma: canais e estrutura de comercialização ECOTERRA. EVENTOS COMUNITÁRIOS

RESTAURANTES

Espaço fixo para vendas, balanças, balcões, freezer, etc 2 funcionários

PONTO FIXO EM EREXIM CONSUMIDORES

VENDAS NA UP

FEIRAS PR/SC MERENDA PR/SC CIRCUITO SUL DE COMERCIALIZAÇÃO

PAA PR/SC RESTAURANTES ESTRADAS

PRODUÇÃO

COLHEITA

CLASSIFICAÇÃO SECAGEM BENEFICIAMENTO EMBALAGEM

ECOTERRA EREXIM Recepção e controle da qualidade

LOJAS PR/SC/SP/RJ

CONSUMIDORES FEIRA EM PASSO FUNDO

RESTAURANTES

FEIRAS

ENTREGA RESIDÊNCIAS ITATIBA DO SUL ESTRUTURA: GALPÃO CAIXAS BALANÇAS

P.A.A.

FAMÍLIAS CARENTES EREXIM

MERENDA ESCOLAR

PAA

REDE DE MERCADOS EM PASSO FUNDO

FEIRA EM EREXIM ESTRUTURA: CAMINHÃO CAMINHONETE BALANÇAS ESTRUTURA PARA FEIRAS

LAZZARETI

CONSUMIDORES

CONSUMIDORES

CONSUMIDORES RESTAURANTES

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

PONTO ECOLÓGICO EM PASSO FUNDO

ALUNOS

CONSUMIDORES RESTAURANTES

EVENTOS

PÚBLICO EM GERAL

ESTRUTURA: CAMINHÃO CAMINHONETE BALANÇAS ESTRUTURA PARA FEIRAS


1997

2001

2003

2009

2010

Feira da Boa Viagem/Recife

Feira de Bom Jardim

Início das vendas para CONAB/PAA

Merenda Escolar

•Fundação da feira de Umarí •Criação do Espaço Agroecológico das Graças/Recife


Fluxograma: canais de comercialização e estrutura AGROFLOR. DAS GRAÇAS Transporte em caminhonetes (TOYOTA) alugadas pelas famílias (2-3 famílias por transporte) PRODUÇÃO

BOA VIAGEM EM RECIFE FEIRAS 25 famílias nas feiras Demais repassam produtos Total = 45 famílias

CORDEIRO (em planejamento)

ALDEIA

EM CAMARAGIBE

COLHEITA

SELEÇÃO/LAVA GEM/EMBALAG EM

REGISTRO

Barracas montadas pelos feirantes e guaradas em salas alugadas pelas famílias Seguranças nas feiras, remunerados pelos feirantes

TRANSPORTE

5 ESCOLAS

CONAB/PAA 25 famílias ATRAVESSADOR

2 CRECHES

FEIRA LIVRE 1 HOSPITAL LEGENDA:

FEIRA LIVRE

EM BOM JARDIM

Equipamentos e meios de transporte utilizados na comercialização

EM OROBÉ CALÇADÃO/ALPEND RE DAS RESIDÊNCIAS

Canais de venda através da ECOTERRA

Transporte em caminhonetes (TOYOTA) alugadas pelas famílias (2-3 famílias por transporte)

Entregas realizadas pela prefeitura

Vendas individuais em FEIRAS LIVRES

Vendas individuais para atravessadores


1989 1990 1991

Fundação ASSEMA Fundação AMTR: Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais Início das discussões a respeito da comercialização no âmbito da ASSEMA Fundação COOPALJI: Cooperativa de Pequenos Produtores Agroextrativistas do Lago do Junco/MA COOPALJ assume a gerencia e controle de 7 cantinas em povoados onde residem os sócios. Fundação COOPAESP: Cooperativa de Pequenos Produtores Agroextrativistas de Esperantinópolis/MA Comercialização de amêndoas de babaçu, arroz, carvão e mandioca pela COOPAESP Início do processamento da amêndoa de babaçu: óleo e mesocarpo Primeiros contatos com saboeiras da região Primeiros contatos com certificadora IBD

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

Contato com Body Shop na Inglaterra Primeira venda para Body Shop (Inglaterra), através de uma refinadora de óleo da Holanda Ampliação do mercado Visitas comerciais de importadores de óleos para cosméticos Vendas para AVEDA Corporation Certificação IBD Início da comercialização mesocarpo. Até 2000 as vendas somente ocorrem para fora do semi-árido: Estruturação das vendas e definição de nome, logomarca da ASSEMA e grupos Início da produção e comercialização do sabonete de óleo de babaçu – AMTR Início da produção do papel reciclado para embalagem dos sabonetes. Somente sob pedido.


Reativação dos trabalhos no grupo de Santana: geléias e compotas. 2000

COOPALJ inicia vendas de babaçu (ração animal) nas comunidades da região e em outras do semiárido Abertura da loja em São Luiz – Embaixada do babaçu Livre. Fundação da Cooperativa do Babaçu Livre: Central de comercialização Início da produção do licor de Jenipabo 

Busca de melhorias na gestão e de sustentabilidade nas vendas

Manutenção nos mercados já alcançados

Melhor estruturação/reformas das agroindústrias mesocarpo e sabonete

Primeiros contatos com Natura Vendas de mesocarpo para o PAA 2003 2004 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Contrato de fornecimento com Natura Comercialização de óleo de babaçu para Mundo Solidário, na Itália. Primeiras vendas de licor de Jenipabo através da ASSEMA Redução vendas Natura devido a problemas técnicos e a indefinição da questão dos direitos sociais Associação dos Jovens Rurais inicia produção de biojoias Vendas jóias: feiras e alguns pedidos para Inglaterra Dificuldade: equipamentos ainda inadequados Retorno contrato Natura Mudanças nos rótulos Ampliação contrato com Natura Contratos com alimentação escolar/PNAE: produtos agropecuários Inclusão da amêndoa de babaçu no Programa Biodiversidade/PGPM: R$ 1,45/kg (R$ 0,30 passa a ser pago pelo estado, já que o preço pago pela cooperativa é R$ 1,15/kg) Novos rótulos


Fluxograma: canais de comercialização e estrutura Mulheres de Santana/ASSEMA: – DOCES DE MANGA E JENIPAPO. Reuniões Locais/município

Feiras e eventos regionais Na sede da ASSEMA PRODUÇÃO

COLHEITA (em grupo)

CLASSIFICAÇÃO SECAGEM BENEFICIAMENTO EMBALAGEM

FABRICAÇÃO EM AGROINDUSTRIA COLETIVA NA COMUNIDADE

ESTRUTURA: Agroindústria do grupo Doação Action Aid e MMA/Brasil

COMERCIALIZAÇÃO

Na fábrica

Para as cantinas da COOPAESC

Lojas em Brasília Rede Cerrado

LEGENDA:

MEIOS DE TRANSPORTE Equipamentos e meios de transporte utilizados na comercialização Canais de venda através da ASSEMA

Grupo não possui transporte próprio: • Carros da ASSEMA • Pagam moto táxi para envio de produtos para feiras e eventos • Caronas


Fluxograma: canais de comercialização e estrutura COOPALJ: ÓLEO E TORTA DE BABAÇU. 10 Exportações: Sob contratos

EXTRAÇÃO de Babaçu

QUEBRA de Babaçu

20 Saboeiras da região Médio Mearin: sem contratos Comercialização amêndoas nas cantinas da COOPALJ: troca por produto ou R$

TRANSPORTE para fábrica PESAGEM E ESTOCAGEM

EXTRAÇÃO

ÓLEO DE BABAÇU: Decantação Filtragem Armazenamento

30 Saboeiras em São Paulo e Manaus: sem contratos

40 Fábrica de sabonete AMTR

LEGENDA:

Equipamentos e meios de transporte utilizados na comercialização Canais de venda através da ASSEMA

ESTRUTURA: 7 Cantinas: prédio, balanças, prateleiras, balcões, freezer, depósito de mercadorias, área para recepção das amêndoas Agroindústria COOPALJ

TORTA DE BABAÇU - alimentação animal Comercialização nas cantinas da ASSEMA

Comercialização direto na fábrica

TRANSPORTE • 2 caminhões COOPALJ que recolhe amêndoas nas cantinas • 1 caminhão contratado que transporta óleo até porto em Fortaleza (exportação)

Europa: Inglaterra - Body Shop Itália: Mundo Solidário

EUA: Aveda Corporation


Fluxograma: canais de comercialização e estrutura AMTR: SABONETE DE BABAÇU

Representantes em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Manaus

Feiras e eventos Comercialização através da ASSEMA ESTOCAGEM do óleo

PRODUÇÃO DO SABONETE: Mistura para massa Formas Corte Análise Limpeza Embalagem Rotulagem Armazenamento

ANÁLISE do óleo

ESTRUTURA: Fábrica de sabonetes

Lojas no Centro Histórico de São Luiz Central do Cerrado: Brasília COOPAESC

Visitas Comercialização na fábrica Cantinas

Comunidade Feiras e eventos

LEGENDA: Equipamentos e meios de transporte utilizados na comercialização

Canais de venda através da ASSEMA

TRANSPORTE • Grupo não tem transporte próprio • Uso transporte da COOPALJ • Aluguel de transporte • Carona com técnicos da ASSEMA



Valores comercializados na ECOTERRA (total do grupo/mĂŞs)


Geração de renda e volumes comercializados na ECOTERRA Valor Volume Volume Ano/ Comercializado/ Comercializado/ Comercializado/ 32 famílias ano (R$) mês (R$) mês/família (R$)

2005 2006 2009 2010

148.884,00 295.308,00 278.664,00 268.272,00

12.407,00 24.609,00 23.222,00 22.356,00

387,72 769,03 725,69 698,63

Geração de renda e volumes comercializados na AGROFLOR em 2007 Local das Feiras

Graças (Recife) Boa Viagem (Recife) Bom Jardim

Valor Comercializado Tempo N0 de /ano (R$) em Funcion Famílias amento

Volume Comercializ ado/mês/fam ília (R$)

Média Mensal do Salário Mínimo Vigente (%)

10

7

60.170,88

5.014,24

716,32

189%

7

6

54.478,08

4.539,84

756,64

199%

5

4

10.038,72

836,56

209,14

55%

O Salário Mínimo vigente no período era de R$ 380,00. Fonte: Centro Sabiá, 1997. [1]

Volume Comercializ ado/mês (R$)


Valores comercializados (R$) Grupo de Santana/ASSEMA, 2008 e 2009 Produtos

2008

2009

Compotas de abacaxi

40,5

Compotas de manga

208,0

336,0

GelĂŠias

16,0

190,0

1.157,5

0,0

580,0

1.044,0

0,0

0,0

Abacaxi - frutas Licor Mudas Frutas in natura Total (R$)

292,0 2.002,0

1.862,0


Valores comercializados (R$) COOPALJ/ASSEMA, 2008 e 2009 COOPALJ Óleo de babaçu

2008

2009

662.557,10

1.066.153,69

Torta de babaçu Borra Babaçu Feijão Frete

22.465,87 934,65 60,10 43.226,00

4.469.271,00 3.299,60 51.787,00

923,60 3.488,30

1.728,80 3.550,65

327.343,87 1.065.019,49

455.709,14 1.626.921,59

Carvão Mel Propriedade Vendas cantinas Total (R$)


ASSEMA-COPALJ

ASSEMA-Grupo de Mulheres de Santana

AGROFLORBoa Viagem

ECOTERRA

158 famílias

15 mulheres

6 famílias

32 famílias

Ano

2008

2009

2008

2009

2007

2009

Total (R$)

1.065.019

1.626.921

2.002,00

1.862,00

54.478,08

278.664,00

Família/ano (R$)

6.740,62

10.296,96

133,00

124,00

9.079,66

8.708,25

Família/mês (R$)

651,66

858

-

-

756,64

725,6875






Dificuldades relacionadas ao processo de comercialização na AGROFLOR. Beneficiamento de produtos em estruturas inadequadas

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2007 2008 2009 2010

Transporte de produtos: custo elevado (grande distância entre as comunidades)

Baixo retorno para as famílias devido aos custos transporte

Pouca divulgação e baixa demanda de produtos nas feiras

Famílias mais recentes sem condições de investimentos iniciais pra comercialização: caixas, balanças, local adequado, gastos com transporte, etc... Dificuldades com as prefeituras para instalação/liberação dos locais para as feiras em Recife Proibição para circulação das caminhonetes transportadoras de produtos para as feiras em Recife

Precariedade das estradas de acesso às comunidades

Precariedade das estruturas das feiras em Recife e Camaragibe CONAB/PAA: atraso na liberação dos projetos


Dificuldades relacionadas ao processo de comercialização na ECOTERRA.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Pressão da vigilância sanitária e apreensão de produtos na feira de Erexim

Redução nas vendas devido à retirada de produtos pela vigilância sanitária

Prefeitura de Erexim quer devolução do terreno onde a feira e o ponto fixo estão localizados

Redução do número de consumidores: local da feira é destinado para um estacionamento

Precariedade estrutura do PF em Erexim

Transporte de produtos: custo elevado (grande distância entre as comunidades)

Acúmulo de prejuízo/altos custos comercialização

Custo elevado torna o circuito Sul inviável para a família que assume

Entregas de sacolas tornam-se inviável devido aos custos de comercialização

Custo elevado e falta de estrutura na feira de Passo Fundo

Desvio de recursos por parte de funcionário

Calotes compradores - pequenos supermercados

CONAB/PAA: atraso projetos

Custo elevado torna o circuito Sul inviável


Dificuldades relacionadas ao processo de comercialização na ASSEMA


Relação com governos e políticas públicas ECOTERRA/RS. Nível federação

Descrição

Prefeitura Erexim

Municipal

Disputas em relação ao terreno

Prefeitura 3 Arroios

Municipal

Apoio no transporte de produtos

Vigilância sanitária

Estadual

Retirada de produtos das feiras

Política/Programa

RS Rural - PAMPA

Estadual

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Caminhão e equipamentos para comercialização

PAA

Federal

Doação Simultânea

ATER-MDA

Federal

Formação

PNAE

Federal

Fornecimento para alimentação escolar


Relação com governos e políticas públicas AGROFLOR Política/Progra Nível ma federação

Descrição

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Resistência em liberar Prefeitura Recife Municipal espaço e licença para a instalação das feiras Liberação dos locais e Prefeitura Recife Municipal licença para as feiras Proibição do Prefeitura Recife Municipal transporte alternativo Liberação para Prefeitura Recife Municipal transporte alternativo Prefeitura Bom Apoio no transporte de Municipal Jardim produtos para feiras Apoio no transporte de Prefeitura Bom produtos para PAA (da Municipal Jardim AGROFLOR até as entidades) Equipamentos e PRÓ RURAL Estadual insumos CONAB/PAA

Federal

Doação Simultânea

ATER-MDA

Federal

Formação/capacitação

PNAE

Federal

Fornecimento para merenda escolar


Relação com governos e políticas públicas estabelecidas pela ASSEMA. Política/Programa

Nível federação

Descrição

Grupo Santana MDA

Federal

MMA MDS

Federal Federal

Recursos para instalação de viveiros e abertura de poços de água na comunidade Recursos para aquisição de equipamentos para agroindústria Recursos para aquisição de equipamentos para agroindústria

Municipal

Fornecimento de energia elétrica e de água potável não abrange todas as famílias do município. Estes dois representam problemas para a agroindústria do grupo Má conservação das estradas Não execução do PNAE

Federal

Recursos para aquisição de equipamentos para agroindústria

Estadual

Reforma e ampliação da fábrica

MAPA – PGPM para produtos da sóciobiodiversidade

Federal

Em tratativas e dependendo do acesso as DAPs

MAPA/PAA MEC/PNAE

Federal Federal

Comercialização de mesocarpo de babaçu Fornecimento de alimentos para alimentação escolar: em tratativas

Relação com prefeitura municipal AMTR MMA PRODIM Programa estadual de combate à fome e à pobreza rural. Parceria Governo Estado/Banco Mundial COOPAL


Sugestões de políticas públicas/atuação dos governos. Agosto, 2010




AGROFLOR Atividades na Família

Família 1

Família 2

Homens Mulheres Filhos Filhas

Homens Mulheres Filhos Filhas

Atividades domésticas

***

***

--

*

*

***

*

--

Cuidado com filhos Produção Auto-consumo Venda

* *** *** ***

** *** *** ***

--* **

--* --

*** *** --

-*** ***

** *** **

----

Comercialização

***

***

***

***

--

***

***

--

Colheita

***

*

--

--

*

***

***

--

Preparação dos produtos Transporte/entrega

** ***

*** ***

---

---

* **

*** ***

** **

---

Negociação

***

**

--

--

**

**

**

--

Renda Outros

***

***

-

***

*

**

*

-


ECOTERRA Homens

Mulheres

Filhos

Filhas

***

*

*

Cuidado com filhos

***

***

Produção no geral lavouras, hortas, frutas...

***

***

*

***

*

Venda

***

**

Comercialização

***

**

Colheita

***

***

**

*

*

***

*

*

Transporte/entrega

***

Negociação

***

Controle da renda

***

**

*

*

Atividades Atividades domésticas(limpeza, alimentação, comida...)

Auto-consumo/Alimentos

Preparação dos produtos



SÍNTESE DAS DIFICULDADES DE COMERCIALIZAÇÃO Custos de comercialização elevados

Devido aos custos de transporte, inviabilizando comercialização em alguns casos/famílias

Transporte

Grupos sem meios de transportes próprios, dependendo de terceirização

Grandes distâncias entre famílias/comunidades Distância das feiras/pontos de venda

Dificuldade de acesso ás comunidades/precariedades das estradas Feiras

Dificuldades na negociação e liberação de local adequado para as feiras Precariedade nas estruturas das feiras Baixa demanda de produtos nas feiras

PAA

Atrasos na liberação dos projetos

PNAE

Dificuldades em negociar com prefeituras/dificuldades políticas Falta de informação, de saber-fazer nas prefeituras municipais. No caso da ASSEMA, dificuldades de acessar as DAPs

Vigilância Sanitária ECOTERRA

Problemas com a vigilância sanitária têm sido recorrentes e tem causado prejuízos e dificuldades significativos.

ASSEMA

Apesar de não haver impedimentos nas vendas o grupo tem encontrado dificuldades em registrar os produtos, (a) a estrutura inadequada (b) desconhecimento dos procedimentos de registro por parte dos órgãos responsáveis pelos registros.

Vendas no atacado

Grupos não possuem estrutura para comercialização no atacado (pessoas liberadas...)

Certificação

ASSEMA: custo elevado e pouco adequado a realidade das famílias


Dimensão

Demanda

Assistência Técnica e Extensão Rural

- Programas de formação e capacitação para estímulo ao ingresso de novas famílias aos processos de comercialização estabelecidos e abertura de novos espaços/estratégias; - Apoio à programas de organizações locais de ATER (1,3) - Fomento à processos de formação em gestão, beneficiamento da produção, elaboração de projetos, etc(1,3)

Logística e Estrutura de comercialização

- Cessão e financiamento de infra-estrutura e insumos para processamento mínimo de produtos (limpeza, seleção, embalagem, ...); - Capital de giro para aquisição de insumos necessário à comercialização e para garantia de pagamentos regulares aos agricultores (1,2);

Transporte

- Subsídios ao transporte de produtos, pela dispersão das unidades de produção e pelos volumes ainda pequenos; - Viabilização da aquisição de veículos (1,3); - Melhoria de condições estruturais para o transporte, principalmente estradas rurais (2,3);

Vigilância sanitária

- Adequação da legislação à realidade de unidades de produção familiares (1,3); - Viabilização de estruturas adequadas à legislação (1,3);

Operacionalização de projetos

- Desburocratização no acesso aos recursos públicos para projetos de ATER. - Redução de burocracia na elaboração de projetos e prestação de contas para o mercado institucional (1,2);

1 – ECOTERRA

2 – AGROFLOR

3 – ASSEMA


Dimensão

ECOTERRA – Rio Grande do Sul

Assistência Técnica e Extensão Rural

- Fomento à processos de formação em gestão, beneficiamento da produção, elaboração de projetos, etc;

Logística e Estrutura de comercialização

- Viabilização estruturas para espaços de venda (barracas, estruturas fixas, pontos de venda, ...);

Transporte

- Facilitação de estruturas de comunicação (internet, rádios, etc...)

Vigilância sanitária

Operacionalizaçã o de projetos

AGROFLOR Pernambuco

ASSEMA - Maranhão

- Abertura de espaços de comercialização direto do agricultor nos municípios; - Viabilização de equipamentos e estrutura mínimas especificamente para o estímulo ao ingresso de novas famílias; Abertura de espaços de comercialização direto do agricultor nos municípios; - Viabilização de equipamentos e estrutura mínimas especificamente para o estímulo ao ingresso de novas famílias; -

- Viabilização estruturas de comercialização, como centrais e recursos humanos para tal;

- Garantia da legalização da circulação das Toyotas - Viabilização de recursos humanos especializados para elaboração de projetos e tramitação de processos de regularização.

- Desburocratização no acesso aos recursos públicos para projetos de ATER.

- Aprovação da Lei do “Babaçu Livre”










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