1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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O Trabalho Humanitário em Emergências Internacionais e de Desenvolvimento Humano
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30 anos por uma Ação Humanitária Global
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• Missão: A ORGANIZAÇÃO AMI ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL PORTUGUESA
ACOM
Levar ajuda humanitária e promover o desenvolvimento humano, tendo em conta os DH e os ODM, nas áreas da saúde, social e ambiental, em qualquer parte do mundo, independentemente de raça, política, religião, filosofia ou posição social, olhando para qualquer pessoa como um ser único, insubstituível, digno de atenção e cuidado.
• Visão: Atenuar as desigualdades e o sofrimento no mundo, tendo o Homem no centro das suas preocupações. Criar um mundo mais sustentável, mais harmonioso, mais inclusivo, menos intolerante, menos indiferente, menos violento.
•Princípios e Valores: Humanidade | Independência Imparcialidade | Neutralidade Fraternidade – Verdade – Solidariedade – Frontalidade – Tolerância – Transparência – Equidade – Respeito
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Por uma ação humanitária global
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INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
A AMI NO MUNDO
BRASIL ONG: ACOM Áreas: Saúde
ZIMBABUÉ ONG: Gokwe Diocese Áreas: Agricultura /Serviço Social
MALÁSIA ONG: Dignity for Children Áreas: Educação
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Na intervenção Internacional: •Emergência – Ação Humanitária •Desenvolvimento •PIPOL 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
MISSÕES EMERGÊNCIA / AÇÃO HUMANITÁRIA CONTEXTO Catástrofes naturais Conflitos armados
COM O OBJETIVO Aliviar o sofrimento das vítimas Garantir a sua subsistência
Proteger os seus direitos fundamentais Defender a sua dignidade Contribuir para diminuir o processo de desestruturação socioeconómica da comunidade e prepará-la para enfrentar possíveis /novos desastres
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INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
MISSÕES EMERGÊNCIA / AÇÃO HUMANITÁRIA COMO Ajuda Imediata: AMI como implementador e executor de projetos e envio de meios humanos e materiais Coordenação direta com as autoridades locais e com o Sistema Cluster ATUALMENTE
Itália (Lampeduzs) e Grécia (Kos e Lesbos), Crise Regufiados, setembro 2015 Nepal, Terramoto, abril 2015
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INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
MISSÕES DESENVOLVIMENTO CONTEXTO Problemas sociais e económicos de origem complexa COM O OBJETIVO Combater as dificuldades de forma sustentável e duradoura, através de um esforço conjunto de países COMO AMI como implementador e executor de projetos e envio de meios humanos e materiais Intervenções de anos ou décadas e os projetos são preparados com meses de antecedência Elaboração de protocolos com as autoridades locais
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INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
MISSÕES DESENVOLVIMENTO ATUALMENTE Guiné-Bissau Projeto Saúde Materno-Infantil em Quinara 2014-2016 - Saúde
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INTERVENÇÃO INTERNACIONAL
AMI
PIPOL PROJETOS INTERNACIONAIS EM PARCERIA COM ORGANIZAÇÕES LOCAIS O QUE SÃO Parcerias com ONG locais de Países em Desenvolvimento CONTEXTO Permite atuar em diferentes áreas a custos inferiores Fortalece o papel e o trabalho das ONG locais COMO AMI financia e desempenha o papel de consultor ONG local desenha, implementa e executa os projetos
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Diferença entre Missões de Desevolvimento & PIPOL
Missões de Desenvolvimento
PIPOL
AMI como promotora e executora de projetos em Países em Desenvolvimento. Implica: elaboração de projeto; procura de financiadores institucionais; envio de recursos humanos e materiais
AMI como financiadora e consultora de pequenos projetos, com o objetivo de capacitar organizações locais de Países em Desenvolvimento
Ligados essencialmente à área da saúde
Ligados à área de especialização dos parceiros, tais como: a saúde, a educação, a produção agrícola, entre outras
Intervenção por tempo variado
As parcerias são estabelecidas por períodos de 1 a 3 anos renováveis
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A AMI NO MUNDO
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CONCEITUAÇÃO AÇÃO HUMANITÁRIA E COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
Ação Humanitária / Emergência
Cooperação para o Desenvolvimento
Resposta imediata às consequência de desastres naturais ou humanos, crises complexas e surtos epidêmicos
Resposta contínua a problemas sociais e econômicos complexos
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Ação Humanitária
Vs
Cooperação para o Desenvolvimento
Em resposta a:
Em resposta a:
Catástrofes naturais
Problemas Sociais e Económicos de origem complexa
Conflitos armados Com o objetivo de:
Com o objetivo de:
Aliviar o sofrimento das vítimas
Combater as dificuldades de forma sustentável e duradoura, através de um esforço conjunto de países desenvolvidos e países em desenvolvimento.
Garantir a sua subsistência Proteger os seus direitos fundamentais Defender a sua dignidade Contribuir para diminuir o processo de desestruturação socioeconómica da comunidade e prepará-la para enfrentar possíveis desastres
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Ação Humanitária
Vs
Cooperação para o Desenvolvimento
Como:
Como:
Ajuda imediata / Intervenções de semanas, meses ou 1 ano.
Intervenções de anos ou décadas / Os projectos são preparados com meses de antecedência.
Pretende assegurar necessidades básicas e restabelecer as condições que existiam antes da crise.
Pretende contribuir para condições de vida melhores do que aquelas existentes antes da intervenção.
Pode ou não haver uma coordenação directa com as autoridades locais, em função do cenário e da capacidade de resposta dessas autoridades / Coordenação pelo Sistema Cluster.
Requer a elaboração de protocolos com as autoridades locais, nomeadamente com o Ministério que tutela a área de intervenção da ONG.
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Ação Humanitária Vs Assistência Humanitária
Ação Humanitária: Acções de assistência, protecção e “advocacia” levadas a cabo numa base imparcial de resposta a necessidades humanas resultantes de emergências políticas complexas e perigos naturais (ALNAP).
Assistência Humanitária: Ajuda que procura salvar vidas e aliviar o sofrimento de uma população afectada numa crise. A assistência humanitária tem de ser prestada em concordância com os princípios de humanidade, imparcialidade e neutralidade.
Resolução de Assembleia Geral 46/182 - OCHA
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Princípios Humanitários Estatutos do Movimento Internacional da Cruz Vermelha
Projecto Esfera
Príncipios éticos e operativos (Conferência Internacional da Cruz Vermelha em Viena, 1965)
Código de Conduta relativo ao socorro em casos de desastre para o Movimento CV/CV
Estatutos das ONG (incluindo AMI)
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Princípios Humanitários
Humanidade
Imparcialidade
Neutralidade
Independência
Acesso humanitário a populações afetadas Aliviar o sofrimento humano e salvar vidas
Equitativamente, sem qualquer tipo de discriminação
Sem tomar qualquer partido de partes em conflito
Sem sofrer qualquer influência externa à organização
Escudos de segurança aos trabalhadores humanitários Todos os Voluntários são orientados segundo estes princípios. É com base neles que criam o espaço humanitário e só nestas condições podem cooperar com outras entidades. 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Humanidade Proporcionar um tratamento respeituoso com a dignidade humana, orientado a aliviar o sofrimento causado pelos conflitos e desastres. O objectivo da AH é proteger a vida e a saúde e garantir o respeito por todos os seres humanos.
Neutralidade Os actores humanitários não devem tomar partido nas hostilidades e nas controvérsias de ordem política, racial ou ideológica.
Imparcialidade
Independência
A acção humanitária debe levar-se a cabo em função das necessidades, priorizando os casos mais urgentes e sem fazer distinções com base na nacionalidade, raça, sexo, religião ou posição política.
As organizações humanitárias desempenham as suas funções com base nas suas próprias decisões, independemente de condicionamentos políticos, económicos, militares ou outros, quer nos seus países de origem, quer nos países onde actuam.
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Boas Práticas Humanitárias Prevenir ou aliviar o sofrimento humano Ser proporcional às necessidades Ser imparcial e independente Respeitar a diversidade, os direitos e dignidade das pessoas afectadas Ser responsável perante os financiadores e para os beneficiários
Ser flexível e adequada ao contexto Facilitar a participação dos grupos afectados Promover a redução da vulnerabilidade futura Promover a auto-confiança e capacidade de resposta local
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Predominância das catástrofes naturais por tipo (1994-2013)
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Ações Internacionais
Catástrofes Naturais
Crises Complexas
Ação Humanitária
Catástrofes Humanas
Surtos Epidémicos
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As alterações climáticas são hoje um dos grandes problemas e desafios no campo humanitário, em paralelo com as guerras, a pobreza e a fome, e influenciando-as e potenciando-as.
Emergências Complexas
Segunda a OCHA, é “uma crise humanitária num país, região ou sociedade onde há total ou considerável quebra da autoridade resultante de conflito interno ou externo, e que requer uma resposta internacional que vai além do mandato ou capacidade de qualquer agência em isolado e/ ou programa da ONU já implementado no país.
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Refugiados Vs Deslocados internos
São pessoas deslocadas dentro de seu próprio país, mesmo se fugiram por razões semelhantes às dos refugiados (conflito armado, violência generalizada, violações de direitos humanos). Legalmente os deslocados internos permanecem sob a proteção do seu próprio governo, ainda que este possa ser a causa da fuga. Como cidadãos, elas mantêm todos os seus Convenção de Refugiados de 1951 direitos e são protegidos pelo direito dos DH E DIH. ACNUR 32 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs É alguém que “temendo ser perseguido por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontra fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse país.”
ACNUR / UNHCR: Mandatado para conduzir e coordenar acções internacionais para protecção dos refugiados e busca de soluções duradouras para os seus problemas, no país que os acolhe ou no regresso ao seu país. Apesar de não estar previsto no seu mandato original, o ACNUR dá cada vez mais apoio aos deslocados internos em situação de conflito, devido às suas competências em deslocamento e integrado na abordagem cluster da ONU, ao nível da supervisão das necessidades de protecção e abrigo dos IDPs e na coordenação e gestão dos campos. OIM /IOM: Mandatada para acompanhar os desafios da gestão das migrações e, através destas, encorajar o desenvolvimento social e económico. Trata das questões relacionadas com os deslocados internos na sequência de catástrofes naturais, nomeadamente através do sistema cluster.
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OS ATORES DA AÇÃO HUMANITÁRIA 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Cada Estado tem antes de mais e acima de tudo, a responsabilidade de cuidar das vítimas em emergências
ocorridas no seu território, iniciando, organizando, coordenando e implementando assistência humanitária.
UN General Assembly Resolution 46/182 of 19 December 1991
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Sem coordenação
Duplicação de serviços em determinadas zonas Negligência sobre outras zonas
Zona afectada
Zona de eleição para intervenção
Pop 150.000 1 ONG Pop 5.000 17 ONG
Paquistão, 2005 Terramoto The Johns Hopkins and the International Federation of Red Cross and Red Crescent Societies - Public health guide for emergencies, 2ªed, 2008.
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2005 – Revisão da Resposta Humanitária
Lacunas prolongadas reconhecidas como o baixo nível de preparação das organizações
Ligações e coordenação errática e limitada entre os atores principais (UN, Cruz Vermelha)
Políticas inconsistentes ao nível dos doadores
Representatividade insuficiente do organismo de coordenação (IASC)
Necessidade de reforma sobre o sector humanitário
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Financiamento da Ação Humanitária
Parcerias Sistema de coordenadores humanitários
Abordagem Cluster
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Abordagem Cluster
Mecanismo que visa a identificação de falhas na resposta e a melhoria da qualidade da acção humanitária, com a identificação de 11 sectores de intervenção, em emergências humanitárias, designando a cada um uma liderança estratégica coordenado por um comitê inter-agência.
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IASC – Inter Agency Standing Comitee Setembro de 2005 - Reforma Humanitária
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Reforma Humanitária – Abordagem Cluster
Nível Global Desenvolvimento da capacidade técnica e da preparação na resposta a emergências humanitária: •Definição de politicas e standards •Construção de capacidade de resposta internacional, regional, nacional e
local – Formação e preparação de sistemas de resposta •Apoio operacional – Preparação para emergências, planeamento, acesso a apoio técnico, mobilização de recursos
Nível Nacional Fortalecimento da resposta humanitária através da exigência de elevados padrões de previsibilidade, responsabilidade e parcerias em todos os sectores ou áreas de actividade.
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Coordenação de Campos e Gestão de Campos
Abrigo
C. Provocada pelo Homem
OIM
ACNUR
PNUD
Recuperação rápida
Educação
Catástrofe Natural
UNICEF e Save the Children Catástrofe Natural
C. Provocada pelo Homem
Federação Internacional da Cruz Vermelha
ACNUR
Telecomunicações de Emergência Segurança Alimentar Saúde
Protecção
PAM e FAO
Água , Saneamento e Higiene
OMS
Nutrição
PAM
UNICEF
Logística
UNICEF
PAM
ACNUR
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AÇÃO HUMANITÁRIA Informação, Coordenação, Profissionalismo, Responsabilização…
https://www.humanitarianresponse.info/
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AÇÃO HUMANITÁRIA Informação, Coordenação, Profissionalismo, Responsabilização… Em2005 é feita uma avaliação do sistema da Ação Humanitária onde é realçada a necessidade de se implementar alterações na estruturação e coordenação da resposta a emergências. É inicialmente criado pelas Nações Unidas um sistema de 9 clusters. Este sistema consiste no agrupamento das Agências das Nações Unidas, ONG e Organizações Internacionais por áreas de intervenção e serviços prestados. Para cada cluster foi definida uma agência que lidera e coordena o cluster. Em 2009 o sistema de 11 clusters foi oficialmente implementado em Timor Leste.
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AÇÃO HUMANITÁRIA Informação, Coordenação, Profissionalismo, Responsabilização…
Cluster no Haiti 2010
Cluster Filipinas 2013
Cluster Indonésia 2009
Cluster Filipinas 2013
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AÇÃO HUMANITÁRIA O sistema de cluster nas Filipinas – novembro 2013
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INTERVENÇÃO EM CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Como é que uma organização define a sua intervenção?
Resposta a que problema? Qual é o cenário / contexto? Que recursos há no local (humanos e materiais; nacionais e internacionais)? De que recursos dispõe a organização? (humanos e materiais)?
Qual é o seu know-how?
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Do que precisam as ONG para intervir em emergência? Capacidade financeira Capacidade organizacional e logística Dispositivos internos de alerta e planos de evacuação Meios de comunicação adequados Conhecimento da natureza dos conflitos e dos seus efeitos
devastadores
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Ativação da Célula de Emergência (AMI) A célula de emergência é composta por elementos: - Administração da AMI – tomada de decisão
- Departamento Internacional – planeamento e gestão da missão - Departamento Logística – preparação e envio de materiais para a missão
- Departamento Contabilidade – gestão contabilística, preparação de orçamentos, etc. - Departamento Eventos e Sensibilização & Comunicação - campanhas de emergência, divulgação nos meios de comunicação - Departamento Marketing – Angariação de fundos junto de empresas 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Periodicidade das reuniões (antes da ida para o terreno e durante a missão) Depois de reunidas todas as informações sobre a crise e ponderada a pertinência da
intervenção da AMI e a sua capacidade financeira, é tomada a decisão de avançar para o terreno 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Fases da Missão de Emergência
1ª Fase – Informação e Decisão (até 24h) 2ª Fase – Instalação no terreno (até 72h) 3ª Fase – Trabalho de terreno (6 meses)
4ª Fase – Reabilitação (até 1 ano)
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Um exemplo da 3ª Fase Tipos de Intervenção da AMI na 3ª Fase – Trabalho de terreno (primeiros 6 meses)
Intervenção em campos de deslocados / refugiados
Clínica Móvel
(assistência médica, educação para a saúde, gestão de campos)
(em campos de deslocados / refugiados; em comunidades)
Assistência Médica, Formação e Educação para a Saúde em Infraestruturas de saúde (ao nível hospitalar ou ao nível dos centros de saúde)
Intervenções de combate a epidemias como a cólera ou o dengue (em hospital de campanha em apoio a um hospital; integrado na estrutura do hospital; deteção e referenciação de casos)
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AÇÃO HUMANITÁRIA: AJUDA DE EMERGÊNCIA, NEPAL Implementado em parceria com a AMI e Friends’Society (parceiro local da Índia) no Nepal em maio 2015
O sismo de 25 de abril 2015 provocou mais de 8.000 mortos e 19.000 feridos. Após levantamento de necessidades, a AMI e a FSSS atuaram em 9 aldeias do distrito de Sindhupalchok, onde prestaram apoio a 6.500 pessoas durante 15 dias. Resultado final: 1.100 refeições distribuídas por dia 1.000 cobertores e utensílios de cozinha para a famílias 46 kg de medicamentos aos técnicos de saúde locais 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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AÇÃO HUMANITÁRIA: EDUCAÇÃO ECOLÓGICA E PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES, HAITI Projeto do parceiro REFRAKA, implementado com financiamento da AMI , em 2011 Objetivo Geral: Contribuir para a sensibilização, motivação, consciencialização da sociedade haitiana para a tomada de posição e salvaguarda ativa do ambiente
Objetivos Específicos: Sensibilizar a população para a necessidade de se proteger durante a estação dos ciclones. Remediar às más práticas ambientais Resultado final: 27 rádios comunitárias 750 mil ouvintes
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SAÚDE EM EMERGÊNCIA 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Consequências dos desastres sobre os serviços de saúde
Movimentos populacionais
Danos nas infraestruturas de saúde
Necessidade acrescida de cuidados de saúde Epidemias
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Planeamento dos serviços de saúde de emergência
Estabelecer standards
Definir a estratégia para prestação de serviços de saúde Definir o nível de cuidado de saúde a ser prestado Identificar serviços de saúde prioritários e temporalidade da sua necessidade
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CONDUTA, SEGURANÇA E COMUNICAÇÃO 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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A (in)segurança do pessoal humanitário 191 grandes ataques contra pessoal humanitário, com 329 vítimas (121 mortos, 88 feridos e 120 raptados) em 27 países em 2014 Destes 297 eram locais e 32 internacionais
Maior Incidência de ataques entre 1997 - 2014
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Código de Conduta e Plano de Segurança
Segurança Ativa Segurança Passiva
Insegurança = Vulnerabilidade ao risco possível
Estratégia de proteção: como nos preparamos e reagimos em caso de emergência, como um acidente, evacuação médica ou a necessidade de um plano de contingência face a uma situação de instabilidade política? Estratégia de comunicação e visibilidade: como preparamos e realizamos a transmissão de informação e da imagem? O mandato da Organização deve ser claro para os parceiros locais, os beneficiários, as autoridades locais, a comunidade que recebe bem como para todas as possíveis partes interessadas. 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Por que comunicar a missão de emergência?
Visibilidade
Angariação de fundos Transparência
Segurança
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A visibilidade das pessoas e dos recursos Em Portugal / Sede
No terreno
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Regras de visibilidade Sempre que existe um financiamento institucional, verificar se o financiador tem regras próprias e um guia de visibilidade. A visibilidade é uma obrigação contratual e tem uma rubrica no orçamento.
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Regras de visibilidade Comunicação Operacional
Parte do conteúdo operacional do projecto. Exemplos: - Campanhas de Educação para a Saúde - Brochuras sobre formações e workshops - Anúncios de rádio para alertar os beneficiários para algo - T-shirts com mensagem aos beneficiários
Comunicação Institucional
Destaca as questões humanitárias e o papel do actor humanitário e do financiador. Exemplos: - Publicação que explica o papel da Comissão Europeia enquanto doador - Filme de interesse humanitário
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A relação da ONG com a Comunicação Social no terreno
O tempo é vital! Tudo tem que ser rápido, imediato, nomeadamente a informação. A maior parte de nós exige ser atualizado ao minuto, ao segundo.
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O FINANCIAMENTO DA AÇÃO HUMANITÁRIA 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Quem financia a ajuda de emergência? Para onde vai essa ajuda?
Como se processa o financiamento? Quanto se gasta em ação humanitária? 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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Guiné-Bissau Missão de Desenvolvimento Projeto AMI & UNICEF
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Em 2015 tive o convite para trabalhar na Guiné-Bissau por 3 meses num projeto de saneamento em parceira com o UNICEF - no combate as doenças diarreicas e na prevenção do Ebola.
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As doenças diarreicas matam indiscriminadamente crianças de 0 à 5 anos. A Guiné-Bissau é um dos países com maior índice de morte infantil por esta causa.
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A Guiné-Bissau também faz parte do cinturão para não deixar espalhar o Ebola. Uma doença terrível que a principal transmissão é feita direta pelos fluidos líquidos corpóreos das pessoas. Que mesmo com os anúncios internacionais da eliminação da doença, ainda ouvimos casos isolados.
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Este projeto faz parte de ações mundiais de desenvolvimento de saúde, água, higiene e saneamento. E o meu trabalho foi para a área de saneamento para a erradicação da defecação a céu aberto. Isto é, fazer com que as pessoas não defequem ou não façam mais cocô no mato, na água, na praia, ao céu aberto.
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Para se ter uma ideia, existem no mundo mais de 2 bilhões e meio de pessoas sem saneamento básico e 1 bilhão de pessoas defecam ao céu aberto – na África, na Ásia, na América do Sul, inclusive no Brasil. E com isso proliferando inúmeras doenças através dos desejos.
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Na Guiné-Bissau fiz trabalhos de investigação, levantamento de dados, conscientização sobre saneamento, construção de latrinas e construção de estação de lavagens de mãos nas escolas.
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Mas no meu caso, imaginar que uma criança sobreviveu por causa do meu trabalho, já valeu a pena ter ido à Guiné-Bissau. Aliás, lá, me tornei o “branco do cocô”. Num país negro, ser branco é diferente. E ainda ser do cocô, é mais diferente ainda.
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Sempre o bem pelo bem 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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OBRIGADO! 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para ONGs
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