ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OPERADORES LOGÍSTICOS WWW.ABOLBRASIL.ORG.BR
COMO F SUCESSO
OPERADORES LOGÍSTICOS FATORES CRÍTICOS DE O PARA O ANO DE 2016 Escrito por: Cesar Meireles | Produzido por: Donovan Herbster
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ara um país que dispõe de incalculável potencial, vêse em recessão provocada ao longo dos últimos anos, fechando 2015 com PIB na casa dos 3,5% negativos, irá requerer, inexoravelmente, hercúleos esforços e exercícios de gestão para o ano de 2016. Com a 5ª maior extensão territorial do planeta, o Brasil tem área superior a 8,5 milhões de
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Km2 e população acima de 204,5 milhões de habitantes, com forte concentração litorânea, em até 300 km, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. Diferentemente dos EUA, que dispõe de uma matriz de transportes bem equilibrada com 43% no modal ferroviário, 32% no rodoviário e 25% no aquaviário, o Brasil tem elevada dependência do modal rodoviário, com 67%, enquanto que, apenas
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18% da sua matriz dispõe de infraestrutura ferroviária, 11% no modal aquaviário, e 4% distribuídos nos demais, entre estes o duto e o aeroviário. O preocupante é que no início dos anos 2000 vínhamos trabalhando com certo êxito a inversão da matriz de transportes, sugerindo estarmos, há dez anos, direcionados sob uma correta estratégia de infraestrutura dos
transportes. Dispondo de mais de 8 mil Km de litoral e rios navegáveis com reais possibilidades de integração da hinterlândia, não é crível que a navegação de cabotagem e hidroviária interior do país, não tenham forte participação na matriz de transportes de carga brasileira. O Brasil, que no início do século XX tinha uma ferrovia em ramp-up, hoje w w w. a b o l b r a s i l . o r g . b r
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luta, arduamente, para tê-la como indutor de crescimento sustentável para o país. Mesmo sob uma matriz rodoviarista, o Brasil dispõe de baixa densidade de rodovias (Km de rodovia por Km2 de área territorial). Enquanto dispomos de 185,7 Km de rodovia por 1.000 Km2 6
de área territorial, os EUA dispõe de 3,6 vezes mais, a Índia de 5,4 vezes, a França 9,8 e o Japão 17,1 vezes mais do que o Brasil. O pior é que dos 1,7 milhões de Km de rodovias existentes no país, apenas 11% delas são pavimentadas. Diante de cenário tão desafiador, dado que muitos desses fatores
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demandam vontade política para romperem anos de inércia, cabe ao setor privado efetivamente protagonizar o desenvolvimento econômico do país. Aqui entra a presença fundamental dos operadores logísticos (3PLs). Estudos recentes do Instituto Brasileiro de Logística e Supply
Chain (ILOS) mostram que gastamos, em 2014, algo como 11,7% do PIB com custos domésticos logísticos, contra 8,7% nos EUA. Esse estudo identificou que em 2014 tivemos um gasto logístico naquele ano, de R$694 bilhões (US$176 bilhões). De acordo com a última edição w w w. a b o l b r a s i l . o r g . b r
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do Third-Party Logistics Study, o fator de redução do custo logístico gerado pela atuação dos operadores logísticos no mundo foi de 15% em uma média geral. Considerando o anacronismo e os gargalos de infraestrutura, e empecilhos legais e burocráticos, os operadores logísticos brasileiros, segundo estimativas da Fundação Dom Cabral (FDC), tem capacidade de gerar um fator de redução de custos logísticos na ordem de 9,9%. Como vimos, o gasto total com logística no Brasil gira em torno de R$694 bilhões. Caso o ganho de eficiência gerado pelos operadores logísticos não tivesse sido absorvido, esse custo seria 9,9% maior, elevando-o a R$762,7 bilhões (US$193 bilhões). Logo, o valor gerado pelos operadores logísticos através da redução do custo logístico representou um montante de R$ 68,7 bilhões. Isso equivale a ganhos equivalentes a US$17 bilhões anuais, significando, de modo objetivo, redução do tão pesado Custo Brasil. Dado o cenário desenhado, são os operadores logísticos, 8
com seus capacitados talentos, através da inovação tecnológica, gestão customizada de projetos, gerenciamento de risco e aplicação adequada de recursos, que fazem a diferença na implantação e gestão das operações logísticas nos vários setores e cadeias produtivas onde atuam. Advogamos, contudo, que
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Informação da Companhia NOME
ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos INDÚSTRIA
Logística SEDE
São Paulo - Brasil FUNDAÇÃO
Julho de 2012 NÚMERO DE ASSOCIADOS
Diretor Executivo da ABOL, Cesar Meireles
fundamentalmente é necessária a atuação simétrica, convergente, entre operadores logísticos e embarcadores, com transparência dos elementos contratuais, para que se construa e gerencie níveis de serviços (SLAs) exequíveis e consistentes, capazes de mostrarem com clareza, onde as oportunidades de redução de custo e risco podem garantir maior competitividade e previsibilidade nas operações.
Congrega as 20 maiores empresas de operação logística do mercado brasileiro PESSOAS CHAVES
Presidente: Gennaro Oddone Diretor Executivo: Cesar Meireles
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