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SETEMBRO 2014
TOP 10
UM NOVO CONCEITO NA DECORAÇÃO CORPORATIVA
TECNOLOGIA PREVENIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO
A DINÂMICA DE UM
Empreendedor
PAIXÃO PELO QUE FAZ!
C A R TA D A E D I T O R A
CONTRIBUIDORES
Paulo Crepaldi É Diretor Executivo e sócio do Grupo Resulta de Pesquisa e Consultoria e da Brimberg Associados. Com mais de sete anos de experiência como Behavior Designer, Paulo foi treinado em Liderança e Gestão de Pessoas pela equipe do Dr. Paul Hersey da Universidade de Ohio.
Anders Norinder Atuando como CEO da iZettle no Brasil, Anders é sueco, porém, durante os últimos 18 anos tem trabalhado em outros países, passando pela presidência da Volvo América Latina. Atualmente também é Vice-Presidente da Câmara de Comércio Sueco-Brasileira.
Ricardo Silva Publicitário e empresário com mais de 25 anos de experiência em marketing esportivo, com trabalhos realizados para os cinco continentes, participando de cases mundiais, atendendo veículos de mídia, agências e grandes empresas globais.
Odair Behnke Gerente de marketing na HBSIS Soluções em TI, bacharel em Sistemas de Informação, certificado PMP e atualmente cursando MBA em Marketing. Atua há sete anos no desenvolvimento, manutenção e gestão de produtos de software na área de gestão da saúde.
Empreendendo Nessa edição trazemos assuntos corriqueiros, mas sempre muito importantes, principalmente na rotina e na indústria corporativa. Por exemplo, você está pronto para ser um jovem empreendedor? Muitas vezes nos perguntamos o que é preciso para tirarmos aquelas ideias mirabolantes do papel e, enfim, colocar em prática aquilo que sempre sonhamos. Às vezes é preciso aquele empurrãozinho para começar a galgar o seu lugar no mercado e ultrapssar as barreiras do desafio de se tornar dono do seu próprio negócio. E falando de negócios, aproveite para dar uma olhada nas dicas de decoração corporativa que trazemos no Top 10 desse mês e, quem sabe, não aproveitar para pegar umas sugestões para o seu futuro escritório. Nessa edição você vai ler também como a tecnologia pode auxiliar em ações de medicina preventiva e reduzir custos de empresas e pessoas. As soluções inovadoras aliadas aos programas do setor de saúde, estão provando que os procedimentos garantem uma maior assertividade e, o investimento neste tipo de ação, pode evitar um colapso na saúde suplementar. Boa leitura,
Flávia Brancato Editora flavia.brancato@wdmgroup.com 3
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CONTEÚDO
Precon Engenharia
SEÇÕES
6 Tecnologia
Tecnologia na saúde 14 Finanças
Pagamentos móveis
20 Marketing
30 Liderança
Marketing Esportivo
Jovens Desafios
130 NAMCOR
38 Top 10
Dicas de decoração corporativa
PERFIL CORPORATIVO CONSTRUÇÃO 50 Precon Engenharia
FABRICAÇÃO 64 FAE Tecnologia
LOGÍSTICA 74 ID Logistics
SAÚDE 86 Cremer
114 Smart Grid Fórum Latin America 2014
ALIMENTOS E BEBIDAS 122 ABIEC
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FAE Tecnologia
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Hospital Moinhos de Vento
96 Hospital Moinhos de Vento
ENERGIA 108 ABCE
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ABCE
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Cremer
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ID Logistics
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TECNOLOGIA
TEC
É mel em
CNOLOGIA NA SAUDE
lhor prevenir: como a tecnologia auxilia m ações de medicina preventiva e reduz custos de empresas e pessoas ESCRITO POR ODAI R BEH N KE G E R E N T E D E M A R K E T I N G D A H B S I S S O LU Ç Õ E S E M T I 7
TECNOLOGIA
V
ocê já parou para pensar em como a sua vida se tornou mais corrida nos últimos anos? Da rotina conturbada no trabalho ao trânsito caótico, nem sempre os cuidados com a saúde estão na nossa lista de prioridades. Pode parecer controverso, mas é neste cenário que o índice de longevidade dos brasileiros está crescendo: a c subiu de 74 anos em 2011 para 74,6 em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E com ela aumentam também os casos de doenças crônicas.
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Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), 50,7 milhões de brasileiros já recorrem aos planos de saúde em busca de um atendimento de qualidade. Este aumento não traz, necessariamente, um quadro positivo para a saúde suplementar, se levarmos em conta a taxa de sinistralidade (que é o resultado da divisão entre o valor das despesas das operadoras e o valor total da receita dos planos) do último ano, que chegou a 85,69%, conforme levantamento da ANS. E é aí que a Tecnologia da Informação (TI) assume um importante papel, trazendo soluções que garantem maior assertividade e novos caminhos quando se fala em healthcare. Programas de medicina preventiva já são uma realidade e mostram que é necessário investir neste tipo de ação para evitar um colapso na saúde suplementar. Soluções que auxiliam ações neste sentido, monitorando os índices dos beneficiários, apontando melhorias nos processos e mensurando os resultados são fundamentais. O HB. Prever, por exemplo, foi criado pela HBSIS, empresa
catarinense de TI, com este propósito e já monitora cerca de 2 milhões de vidas em todo o país. Com ele, todas as ações relacionadas à medicina preventiva das operadoras de planos de saúde podem ser gerenciadas de forma assertiva. Através da análise dos perfis epidemiológicos da população monitorada, é possível definir as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e riscos, baseadas em indicadores de resultado.
Dentro da própria HBSIS, o HB. Prever já aponta a redução de faltas relacionadas a problemas de saúde, aumento da produtividade e hábitos mais saudáveis. Afinal, a tecnologia não deve trazer apenas resultados para as corporações, mas também para quem, diariamente, vive situações que comprometem a qualidade de vida, seja estresse ou falta de orientações para uma rotina com mais saúde. Elenco abaixo quatro dos principais 9
TECNOLOGIA
pontos que considero fundamental para quem planeja oferecer um serviço de medicina preventiva em sua empresa ou para operadoras que buscam resultados eficientes neste segmento. Planejamento é fundamental: conheça o perfil de saúde e os hábitos de vidas da população que deseja que participe dos programas. A partir destas informações, molde 10
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os programas de acordo com as necessidades desta população. Ferramentas voltadas para o setor auxiliam no dia a dia de trabalho, já que foram pensadas e desenvolvidas exclusivamente para estas ações. Iniciar programas de medicina preventiva sem o devido planejamento é um passo para o fracasso. Soluções de gestão fazem toda a diferença e é muito mais fácil iniciar qualquer
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programa quando elas já estão implantadas, do que ter que rever toda a estratégia posteriormente. Cada caso é diferente: elencar em grupos de risco as vidas monitoradas facilita a avaliação das ações. Um atendimento personalizado, assim como em outros setores, também faz a diferença quando falamos de saúde suplementar. Com cadastros
atualizados, histórico em mãos e ações pré configuradas no sistema, o trabalho se torna mais rápido e o participante do programa percebe que é parte importante da empresa e não apenas mais um número. Foco na saúde e não na doença: investir em tecnologia para a saúde suplementar implica também em mudar o foco. Tratamentos de saúde, principalmente quando falamos em 11
TECNOLOGIA
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operadoras, demandam investimento e muitas vezes prejuízos para as instituições e pacientes. As taxas de sinistralidade e o crescente número de atendimentos via planos de saúde estão aí para nos provar. A solução certa: na saúde, a tecnologia não pode ser vista apenas como um paliativo ou saída para tratamento de alta complexidade. Ela pode e deve ser aplicada muito antes disso, como instrumento de auxílio na prevenção e conscientização dos indivíduos. Por isso, invista em um software que se proponha a ir além do registro dos programas. Ao desenvolvermos o HB. Prever, por exemplo, levamos em consideração as
reais necessidades das operadoras: mensurar os resultados das ações e escolher novos caminhos. Estamos falando não só de soluções, softwares e TI, mas de uma mudança de cultura, que precisa ser implantada e incentivada, seja em empresas privadas ou instituições com foco em healthcare. A tecnologia se mostra aí uma grande aliada no processo, pois prova através de dados concretos que é muito mais interessante investir em prevenção do que em tratamento. Porque, afinal, quem acaba pagando a conta somos todos nós. Ou você ainda acredita que tratar é melhor do que prevenir?
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FINANÇAS
DOS
AS FORÇAS PROPULSORAS PAGAMENTOS MÓVEIS ESCRITO POR AN DERS NORI N DER, C E O DA I Z ETTLE N O B RAS I L
PAGAR
FINANÇAS
O
s pagamentos móveis, que permitem compras presenciais com cartão usando smartphones e tablets, estão abrindo novas estradas para o comércio e para o setor de serviços em todo o mundo desde o início desta década. No Brasil, o mercado começa a se pavimentar beneficiado pelo aumento na penetração destes dispositivos móveis. Em 2013, pela primeira vez, a venda de smartphones ultrapassou a de celulares comuns, com 35 milhões de unidades vendidas só naquele ano, de acordo a pesquisa anual do IDC (International Data Corporation). Ainda assim, a adoção dos leitores de cartão para pagamento móvel segue em rotas e estágios diferentes em várias partes do mundo. Enquanto por aqui estamos entrando em um ano de consolidação e de regulamentações, o que deve acelerar o amadurecimento do mercado, ainda nos encontramos longe da realidade de países superdesenvolvidos, como a Suécia, e um pouco à frente de nações em desenvolvimento, como o nosso colega latino, o México. Além da penetração da telefonia 16
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móvel, outro importante fator que impacta no desenvolvimento desse setor é a capacidade de banda larga da região. O pagamento móvel depende destes serviços para efetuar as transações, por isso o investimento nessa área é um grande nivelador. Na Suécia, país onde quase não se usa mais dinheiro vivo - 70% das transações do varejo são feitas via cartões de crédito -, 93% da população tem acesso à Internet. Até
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mesmo moradores de rua vinculados a uma associação denominada Situation Stockholm vendem jornais e aceitam doações com um smartphone e um leitor de cartões. Enquanto isso, México e Brasil ainda estão bem no início da jornada, com 38,5% e 47% de penetração de banda larga, respectivamente. Os mexicanos, no entanto, se posicionam à frente do Brasil no que se refere ao número de smartphones
por cidadão. Segundo o levantamento Our World Planet, contratado pelo Google, 37% dos habitantes no México usam smartphone. Já no Brasil, apenas 24% da população tem acesso a esses aparelhos. Mas o fator crucial para a multiplicação dos leitores de cartão pelo mundo foi mesmo a necessidade de profissionais autônomos e pequenos empreendedores desatendidos pelas grandes redes de cartões. O preço do equipamento, a mensalidade, as taxas por transação e a burocracia envolvida tornam as máquinas convencionais praticamente inacessíveis a uma parcela considerável da economia, afinal, cerca de 90% das empresas no mundo são pequenas e médias. No Brasil, por exemplo, somente os Microempreendedores Individuais (MEI), com renda de até R$ 60 mil por ano, somavam 3,3 milhões em 2013. A velocidade com que este segmento será incluído no universo do pagamento móvel depende ainda do aspecto cultural. Afinal, o costume de usar cartões nas transações faz a diferença. Na Suécia, existem 21,3 milhões de cartões em circulação e 17
FINANÇAS
Pagamentos Móveis
PROCESSANDO
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50 terminais POS (pontos de vendas com cartão) para cada mil habitantes, No Brasil, onde existem mais de 705 milhões de cartões emitidos, a relação é de 22 terminais para cada mil moradores. No México, os números são mais modestos: 125 milhões de cartões e apenas seis POS por mil habitantes. Colocando em perspectiva nossos avanços e desafios no que se refere aos pagamentos móveis, temos boas razões para acreditar que o Brasil está no curso certo. O otimismo
é justificável: o acesso à Internet móvel e aos smartphones e tablets só cresce no País; o mercado está aquecido com novos entrantes locais e internacionais e é latente a evolução na regulamentação do Banco Central para arranjos de pagamentos. Sem buscar competir com qualquer outra nação, o Brasil precisa apenas lutar contra suas próprias fraquezas estruturais para ver esta estrada se abrir de maneira robusta e democrática, mais rápido do que se imagina. 19
MARKETING
A EVOLUÇÃO E O IMPORTANTE PAPEL DO MARKETING ESPORTIVO E S C R I T O P O R R I C A R D O S I LV A , CEO SSTU DIO MARKETI NG & ENTRETEN I M ENTO
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MARKETING
Q
UANDO EU FUI convidado pela Business Review Brasil para escrever um artigo sobre marketing, acreditei ser a oportunidade de dividir com os leitores um pouco da história do marketing esportivo no Brasil e no mundo, hoje tão em evidência com a realização da Copa no Mundo de Futebol - que terminou recentemente e com a atenção mundial voltando-se para as Olimpíadas Rio 2016 que acontece em pouco menos de dois anos. Iniciei minha trajetória acidentalmente nesta área nos anos “80” onde esta denominação Marketing Esportivo - praticamente não existia e o patrocínio de eventos, era visto como pai-trocínio. Em uma definição mais clara, era simplesmente pela paixão pelo esporte, onde eu já percebia que havia sinergia entre as marcas de produtos com este segmento. Meu primeiro negócio no marketing esportivo foi conseguir com um querido amigo Alfio Lagnado, que na época havia lançado a Hang Loose (marca de surfwear - hoje referência como administrador das suas empresas neste segmento de 22
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mercado - a SURF CO), para que ele patrocinasse o time feminino de vôlei da faculdade - mais precisamente as camisas da equipe. Pouco tempo depois, com mais colegas da faculdade, participamos da realização do primeiro campeonato de surf universitário realizado na praia do Pernambuco na cidade do Guarujá - que foi patrocinado pela marca Milo, achocolatado da Nestlé (que saiu do mercado nacional no inicio
F E AT U R E A R T I C L E S H O R T E N E D H E A D L I N E
dos anos 90 e retornou a pedidos dos consumidores no ano passado). O resultado foi que ambos os “clientes” ficaram satisfeitos com os produtos entregues. Por essas e outras, já tinha a certeza que outros projetos iriam ser realizados. Cabe uma nota aqui. Como mencionei, a paixão pelo esporte já era mais forte, onde nós, os amigos, fizemos juntos um planejamento detalhado, definimos o orçamento/
budget, recebemos a quantia necessária para a realização do evento de surf e, esquecemos de um fator básico, a nossa remuneração... Já no mercado profissional, uma das empresas pioneiras e até hoje referência no cenário nacional e mundial é a Koch Tavares, liderada pelo Luís Felipe Tavares, (com quem eu tive o prazer de trabalhar por quase 15 anos) que caminhava a passos largos, reunindo uma equipe única 23
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de profissionais, promovendo um boom de lançamentos de eventos no mercado de inovações, na entrega da exposição das marcas aos formatos das promoções, apresentando ao mercado um grande leque de opções que atendiam a todos os targets. Este trabalho permitiu que as empresas e suas marcas experimentassem outras estratégias do que as disponibilizadas pelas agências de propaganda da época, de poder ir além da tradicional compra de espaço de veiculação nas mídias existentes, que na ocasião eram apenas as TVs, rádios, jornais e revistas. As emissoras de TV perceberam rapidamente o potencial do Marketing Esportivo, a oportunidade de atrair novos púbicos e de fidelizar os já existentes, onde a Televisão Bandeirantes tornava-se a cara do esporte, com transmissão dos mais variados eventos esportivos, do vôlei indoor ao basquete; do boxe ao futsal; da sinuca ao automobilismo; da natação ao futebol, liderados pelo saudoso Luciano do Valle que infelizmente nos deixou as vésperas do inicio da Copa do Mundo deste ano.
Com o sucesso de público nos eventos esportivos, os novos patrocinadores – empresas que sentiam in loco que a estratégia e a decisão de investir no esporte como ferramenta de comunicação e promoção – perceberam a oportunidade na geração de resultados palpáveis. Assim, ainda nos anos 70, a Rede Globo cria um programa diário, exibido de segunda a sábado: o Globo Esporte. Não muito tempo depois, as outras emissoras abrem ainda mais espaço nas suas grades de programação como a extinta Rede Manchete, Record e TV Gazeta. Como aqui mencionei, a Koch Tavares já escrevia a sua história no cenário nacional e internacional com 25
MARKETING
competência e resultados (tudo isto sem a internet ou computadores), com eventos diferenciados, como campeonatos internacionais de tênis, hipismo, golfe e vôlei de praia que, depois de passar pelo litoral paulista, mudou-se para sua nova casa, a praia de Ipanema no Rio de Janeiro, alcançando uma visibilidade ainda maior, com grande sucesso de público e de cobertura da mídia nacional e internacional. Neste momento, as transmissões recebiam um cuidado ainda maior, com mais câmeras, novos formatos 26
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de cobertura, com matérias com conteúdo mais profundo e técnico, uma entrega ainda não vista que agradava aos clientes e ao seu público consumidor. As empresas mais abertas a buscar novos formatos de interação com seu público, percebem o valor do evento esportivo como uma ação promocional de grande impacto, ampliando a percepção das marcas, de grande visibilidade, onde o cliente esta mais aberto em um momento com forte carga emocional, destacando-se aqui algumas das
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empresas como: a General Motors, C&A/ACE, Britsh Airways, Coca-Cola, Rainha e Hollywood. Cabe destacar que esta evolução não aconteceria se os dirigentes das diversas modalidades esportivas não tivessem tido a sensibilidade de perceber que ocorria uma mudança, e que esta levaria ao crescimento do número de praticantes do esporte que fossem por lazer ou por competição, posicionando-os em um novo patamar. Chegamos aos anos 90. Que me perdoem os outros dirigentes, mas vou mencionar neste momento o Dr. Carlos Arthur Nuzman (que através
Carlos Arthur Nuzman
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deste reconhecimento, os outros dirigentes esportivos que atuam com profissionalismo sintam-se mencionados), que vem colhendo o fruto do trabalho realizado à frente da Confederação Brasileira de Vôlei, onde o Brasil chega as finais da Olimpíada de Los Angeles, do desenvolvimento do vôlei de praia como esporte de competição e olímpico, depois à frente do Comitê Olímpico Brasileiro, com detaque para os Jogos Pan e Parapan-americanos Rio 2007, e agora com a realização pela primeira vez dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 na América do Sul. Hoje, as agências de propaganda rendem-se cada vez mais ao Marketing Esportivo como um dos eficazes veículos de comunicação que, associados aos valores da marca e do esporte e/ou atleta patrocinado, permitem uma interação diferenciada entre o produto e o cliente. A ampliação da facilidade de acesso aos veículos de comunicação através da internet, da quantidade de mídias sociais disponíveis e das suas abrangências, bem como a sua velocidade e capilaridade
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e posicionamento, incluíram definitivamente o Marketing Esportivo nas estratégias de comunicação das empresas. Vamos aguardar o que as marcas patrocinadoras ou não dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e suas equipes de comunicação, marketing e promoção, estarão desenvolvendo para aproveitar este momento único que o Brasil vive, que é o de sediar na sequência os dois maiores eventos esportivos do planeta.
Espero em um futuro próximo poder estar dividindo novamente com vocês um pouco mais deste universo que é o Marketing Esportivo, e poder dar continuidade a este breve resumo da história deste segmento de mercado em nosso país, bem como cases e estratégias adotadas pelas marcas que buscam ampliar sua percepção e reconhecimento junto ao seus consumidores. Até breve. 29
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JOVEM PAIXテグ... UMA COISA CHAMADA
EMPREENDEDORISMO!
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LIDERANÇA
P
ra começar a falar sobre esse tema quero que reflitam na seguinte frase de autor desconhecido: “Empreendedorismo é viver alguns anos de sua vida, como a maioria das pessoas não vão, para que você possa passar o resto de sua vida como a maioria das pessoas não conseguem.” Você está pronto para ser um jovem empreendedor? Estou falando sobre o desejo de criar algo para si mesmo, esculpir o seu próprio espaço no mundo! Então responda às seguintes perguntas... 1. Você só pensa nisso, dia e noite? 2. Você está mais do que motivado e muito determinado? 3. Você aceita críticas como incentivo e transforma em motivação? Se você respondeu que sim para todas, está pronto para ler o restante desse artigo. Caso contrário, você também precisa ler para entender o que é ser Jovem Empreendedor e 32
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como poderá galgar o seu lugar no mercado. Hoje, mais do que o significado encontrado no Wikipédia que é: desenvolver, processar e iniciar um modelo de negócio ou uma outra organização, empreendedorismo é o tema mais recorrente dos últimos e para os próximos anos. Para se ter uma ideia, a palavra empreendedorismo em uma simples
busca no Google gera mais de quatro milhões de resultados. A minha própria definição sobre o assunto é que o empreendedor é todo aquele que se compromete com inovações e visão de negócios com o intuito de transformá-las em bens econômicos. Com isso em mente, pare e pense um pouco. Você provavelmente já foi um empreendedor em alguma fase da
sua vida. Além disso, a quantidade de graduações oferecidas por instituições, universidades e dos sites de fomento ao empreendedorismo estão aumentando a cada dia. Encontra-se de tudo, desde dicas a palestras, cursos, artigos como esse, entre outros. Pode parecer difícil, mas existem pessoas que querem que você se torne empreendedor! 33
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Peter Cashmore, Mashable Para falar com vocês sobre o assunto tive que refletir e estudar um pouco, entender a importância, como e porque surgiram/surgirão Jovens Empreendedores. A história é simples e você a está vivendo. Tudo começa com a enorme dificuldade da Geração X (nascidos nos anos 70 até o início dos anos 80) em crescer nas áreas corporativas. Isso porque 34
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Mark Zuckerberg, Fac os Baby Boomers (nascidos entre 1943 e 1964) não se aposentaram tão cedo quanto se esperava, resultando nos Jovens Empreendedores da Geração do Milênio (nascidos após os anos 80 até meados de 90), a minha geração. Destaque para grandes empreendedores como os aclamados Mark Zuckerberg (Facebook), Peter Cashmore (Mashable) e Blake Ross
cebook
Blake Ross, Mozilla Firefox
(Mozilla Firefox), esses tiveram que pensar diferente e gerar sobretudo a sua própria receita de maneira inovadora. Conclusão: Sucesso! Em estudo recente realizado pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor 2013), 27% da população brasileira entre 18 e 64 anos possuem intenções de se tornar empreendedor, mas quase 39% tem medo do
fracasso. Se existe o medo, o que é preciso para ser um Jovem empreendedor no Brasil? Se você acha que basta apenas ultrapassar os desafios e a burocracia de um país que ainda não o vê como patrimônio, você não está enganado. Mas não seria surpresa dizer que PAIXÃO é o que transformará um Jovem 35
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Empreendedor comum em um Empreendedor realizado. É preciso muito AMOR, já ensinavam para os Baby Boomers a banda de rock britânica Beatles, All You Need Is Love. Sim, muita paixão e amor, isso mantem vivo os jovens empreendedores de sucesso e o manterá durante todos os dias de empreendedorismo. Eles podem até ser associados ao inexperiente, mas ninguém poderá culpá-los da sua enorme motivação e determinação de ser bem sucedido, a qualquer preço. O empresário Abílio Diniz em palestra durante o Congresso Global do Empreendedorismo completa a minha lista com a frase, “A chave está na aprendizagem.” Concordo com o que ele disse, o que precisamos pensar é se as escolas e universidades estão preparadas! Já sentimos o gosto dessa geração jovem empreendedora em nosso dia-a-dia e sabemos que contribuem a mudar a maneira do mundo agir. Seria esse então o passo de uma nação que poderá reverter seu cenário econômico? Nas últimas conversas que tive com alguns jovens empreendedores,
inclusive grandes amigos, todos me faziam a mesma pergunta; como poderiam ser “levados a sério” em um mundo na qual não os dava tal credibilidade? Pensando no assunto pontuei quatro importantes quesitos para um Jovem Empreendedor ser “levado a sério”: 1. Tenha sempre um plano (escrito se possível); 2. Se comprometa com a sua paixão; 3. Encontre um mentor; 4. Procure maneiras de manter sempre baixo custo. Uma coisa é verdade: o mundo precisa de Jovens Empreendedores. Eles criam empregos, aumentam o padrão de vida, estreiam novas tecnologias na sociedade e mantêm a concorrência viva no mercado de trabalho. Estamos todos confiando em vocês, sabemos que começar um negócio é difícil mas acreditamos que o Jovem Empreendedor é essencial em nossas vidas.
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Dicas de decoração corporativa Escrito por: Alexandre Magalhães
Não há dúvidas de que a decoração está muito presente em nosso dia-a-dia. Ela diz um pouco sobre nós, seja em nossa casa ou no escritório. Mas você sabe de onde veio o conceito de moda em cima deste setor? O naturalista Charles Darwin foi quem criou a primeira cadeira de escritório moderna, quando colocou rodas em sua cadeira para obter mais agilidade. O ambiente empresarial também precisa acompanhar as transformações e tendências do momento. A decoração corporativa ganhou espaço no segmento da arquitetura, no
qual projetos são realizados para oferecer beleza, funcionalidade, produtividade e conforto aos colaboradores. Não importa se a decoração é feita para um escritório de empresa ou um home-office. Pois o fator mais relevante é a organização, já que é o que mais interfere na produtividade do profissional. O planejamento exige atenção a alguns detalhes que muitas vezes passam despercebidos. Afinal, o que é importante? Confira a seguir 10 dicas de decoração para o ambiente corporativo:
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Modelo
Em primeiro lugar, escolha o modelo de seu escritório. Ele será tradicional, clean, irreverente ou contemporâneo?
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Flexibilidade
Todo o escritório deve ser ergonômico. Portanto, organize a mobília para obter flexibilidade com o espaço. Muitas mudanças podem ocorrer, como, por exemplo, a expansão ou redução da equipe.
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Móveis
Basicamente, o mobiliário é composto por: mesa(s), cadeira(s), armários, gavetas, prateleiras e divisórias. Os formatos redondos são uma boa pedida para reuniões e pequenos ambientes. Já os formatos em L facilitam a execução de diferentes funções e o trabalho em equipe.
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Estética
A estética do ambiente corporativo também é importante. Pois a imagem transmitida por intermédio da decoração reflete a imagem da empresa. Invista em cores e texturas claras na hora da pintura, pois são bonitas, clássicas e sucintas. Ex: Tom pastel.
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Iluminação
Você deverá aproveitar ao máximo a iluminação natural do meio ambiente e recorrer adequadamente à artificial. O cansaço visual afeta o rendimento dos trabalhadores, portanto, é importante estudar a localização correta e o tipo de lâmpada que melhor se adequa ao escritório.
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Harmonia e composição
Pense na harmonia e na composição do ambiente.
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Essas duas categorias devem “conversar”, transmitindo aos usuários do local a sensação de bem-estar. Equilíbrio é a palavrachave para esta ocasião.
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Áreas externas
Atualmente, as organizações solicitam a inclusão de áreas externas no ambiente corporativo.
Essa tendência começou por grandes companhias no Vale do Silício, com o objetivo de trazer mais proximidade na hora de lidar com um cliente.
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Copa
Separe a รกrea onde ficarรก a copa. Este espaรงo deve ser destinado aos funcionรกrios durante intervalos para almoรงo e lanche.
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Organização
Defina um local para cada item do escritório. Quando alguém precisar de alguma coisa irá diretamente ao local reservado. Isso traz mais agilidade e organização.
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Segmentação
Quanto mais segmentado o escritório melhor. Ou seja, sedimentar um espaço para cada setor na empresa faz com que o ambiente fique mais organizado. Portanto, tudo se restringe à organização!
Escrito por: Alexandre Magalhães www.mlmagalhaes.com.br 46
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Precon Engenharia: Soluções em pré-fabricados e habitações industrializadas Sucesso na industrialização do setor habitacional, empresa investe no mercado de incorporação imobiliária Escrito por: Flávia Brancato | Produzido por: Sergio Ambrosino 51
PRECON ENGENHARIA
H
á cinco décadas desenvolvendo soluções construtivas em estruturas pré-fabricadas de concreto para obras complexas e dos mais diferentes tipos, como infraestrutura, galpões logísticos, edifícios comerciais e industriais, obras especiais para mineração e para o segmento de óleo e gás, além do segmento habitacional, a Precon Engenharia está sempre um passo à frente quando o assunto é construção. A combinação entre inovação, industrialização e sustentabilidade coloca a empresa como uma das principais do setor, contando sempre com o acompanhamento de todo o processo que envolve os pré-fabricados, desde a concepção até a utilização da obra. A Precon Engenharia faz parte do Grupo Precon que é formado também pelas empresas: Precon Material de Construção - indústria produtora de materiais de construção; e a BTS Properties que atua no desenvolvimento de imóveis comerciais para locação, principalmente em operações de build-to-suit. No seu ramo, a empresa é líder regional no segmento de pré-
Obra Ville Lisboa, Lagoa Santa, MG
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CONSTRUÇÃO
Pessoas Chaves Precon Engenharia
Gestão Bruno Dias - Presidente do Conselho de Administração Marcelo Miranda - CEO da Precon Engenharia Antônio Cabral - Diretor Comercial
Espessador da Vale, Itabirito, MG
fabricados de concreto e referência no mercado de incorporação imobiliária industrializada e sustentável, com importantes obras espalhadas pelo Brasil, principalmente na região sudeste. De acordo com Marcelo Monteiro de Miranda, CEO da Precon Engenharia, “Somos responsáveis pelo estudo da melhor solução técnica, pela elaboração do projeto estrutural executivo, fabricação das peças em indústria com alto padrão de qualidade, transporte para o local da obra e execução da montagem das peças, com equipe especializada e treinada sob rigorosos procedimentos de segurança”. Dentre outras vantagens, a utilização de materiais com tal qualidade não só viabiliza obras mais limpas e sustentáveis, mas reduz significativamente o prazo da construção, proporcionando o retorno mais rápido do investimento devido à rápida entrega.
Marcelo Diniz - Diretor Comercial Adjunto Isnar Maia - Diretor de Engenharia André Massote - Diretor de Incorporação Guilherme Lima Diretor Administrativo Financeiro Felipe Bernardes Diretor Comercial Mairon Goulart - Diretor de Operações
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C O M PA N Y N A M E
Sistema Habitacional Precon
SISTEMA HABITACIONAL PRECON
Ainda recente, porém com atuações de sucesso e com grande expectativa, há cerca de quatro anos a empresa explora a industrialização da construção voltado ao setor habitacional, atuando no mercado de incorporacao imobiliaria. Confirmando essa nova fase, o sistema, com tecnologia própria da empresa e patenteado como Sistema Habitacional Precon (SHP), virou case da Fundação Dom Cabral (FDC) por ser um marco na construção industrializada e sustentável de moradias populares no país. A notoriedade da Precon Engenharia ganha ainda mais destaque sendo a primeira empresa brasileira a construir um empreendimento 54
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SECTOR
no modelo Minha Casa Minha Vida (MCMV) a obter o Selo Azul de Sustentabilidade da Caixa Econômica Federal – certificado este que avalia os empreendimentos com rígidos critérios de sustentabilidade. Baseado na indústria automobilística e no conceito de montadora, Miranda explica o diferencial, “produzimos os prédios em plantas industriais e montamos no canteiro de obras. Esse sistema inovador e industrializado tem como pilar fortes características sustentáveis, gerando 81% menos resíduos que a construção habitacional convencional”. O executivo ainda completa, “Uma marca registrada da empresa é a tradição em sempre entregar as obras no prazo e com qualidade, sendo w w w. p r e c o n e n g e n h a r i a . c o m . b r
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Estruturas prĂŠ-fabricadas Precon Engenharia GalpĂŁo industrial, etapa de montagem
Estruturas prĂŠ-fabricadas de concreto Precon Engenharia Sistema Construtivo
PRECON ENGENHARIA
CONSTRUÇÃO
uma das poucas empresas do país a ter o nível 3 de certificação de qualidade da ABCIC (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto)”. Para tanto, esta unidade está em plena operação e já representa 50% do faturamento da Precon Engenharia. O sistema já possui excelente performance prática que condiz com os importantes prêmios de inovação e sustentabilidade recebidos nos primeiros anos de desenvolvimento, tais como: o prêmio Eco de Sustentabilidade, da Câmara Americana de Comércio, edição 2012 e 2013; o prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade, concebido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção; e o relevante prêmio Ethos 2013 no quesito de casos sustentáveis, onde o próprio Marcelo foi quem apresentou o case no World Forum Lille - Economia Responsável realizado na França, no ano passado. O MERCADO EM EXPANSÃO
“É fato que a industrialização da construção é um caminho sem volta para a construção civil brasileira”, comenta Miranda, referindo-se ao constante crescimento no segmento de estruturas pré-fabricadas. É fato também que esses materiais permitem mais agilidade e conveniência para o construtor, o que faz uma grande diferença levando em consideração a escassez de mão de obra qualificada que acaba induzindo o aumento dos custos e a incerteza dos prazos. Com base nos fatos, o CEO tem boas perpectivas e diz em tom de promessa, “Cada vez mais, a construção tem buscado alternativas e soluções industrializadas para estruturas de grandes obras, sejam de investimento privado ou público. Como o país precisa continuar a investir muito em infraestrutura para poder crescer, as
“É fato que a industrialização da construção é um caminho sem volta para a construção civil brasileira” – Marcelo Monteiro de Miranda, CEO da Precon Engenharia w w w. p r e c o n e n g e n h a r i a . c o m . b r
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CONSTRUÇÃO
perspectivas para o setor são bem positivas”. Referindo-se especificamente às habitações de baixa renda, Miranda também esclarece fatores relevantes sobre o déficit habitacional, que complementa a demanda. “Nos próximos 15 anos, ainda teremos o cenário de bônus demográfico no país. O que quer dizer que a população economicamente ativa superará a soma de crianças e idosos e, consequentemente, mais gente entrará na população economicamente ativa, aumentando a demanda por habitação”, explica. Além do mais, “o percentual no PIB do crédito imobiliário brasileiro ainda é pequeno se comparado a outros países, e o governo precisa continuar tendo a política habitacional com pilar em função do grande déficit”, complementa.
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PRECON ENGENHARIA
“A empresa busca atrair colaboradores que tenham alinhamento com seu propósito, com seu DNA de inovação, de industrialização, de sustentabilidade” – Marcelo Monteiro de Miranda, CEO da Precon Engenharia
Fábrica Sistema Habitacional Precon, Pedro Leopoldo, MG
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Para tanto, a estratégia da Precon Engenharia está baseada na diferenciação e no uso, cada vez maior, do seu grande know how de desenvolvimento de estruturas eficientes, atendendo às necessidades dos clientes, através da viabilização de diversos tipos de projetos, além de buscar diferentes alternativas para as estruturas de concreto. GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO
Contando com comitês de gestão e um conselho de administração com membros independentes, a Precon Engenharia investe forte tanto em seus sistemas de gestão, como em uma auditoria qualificada de suas demonstrações financeiras, por exemplo. Prova de que está no caminho certo, em 2012 a empresa participou do fórum de abertura de capitais apresentando seus cases para o mercado financeiro, onde a Bovespa, junto com o Finep, realizam anualmente o evento que convidam três empresas médias com governança de destaque e com inovação no negócio. Outro elemento destacado por Miranda quanto ao sucesso da empresa, principalmente relacionado com a gestão dos negócios, é o compromisso com os colaboradores em todos os sentidos. “A empresa busca atrair colaboradores que tenham alinhamento com seu propósito, com seu DNA de inovação, de industrialização, de sustentabilidade. E sempre com o alinhamento de gerar resultados com pessoas felizes. Isso está no que falamos e também no que fazemos
CONSTRUÇÃO
Ville Bruxelas, Ville Bellagio e Ville Barcelona I Betim - MG, Sistema Habitacional Precon
no dia a dia”, destaca o CEO. E ainda mais como fator importante de administração, a empresa investe constantemente em treinamentos, cursos, programa de formação, entre outros. GRATIFICAÇÃO E INVESTIMENTOS
Com o respaldo de 20 anos de pesquisa e desenvolvimento, o Sistema Construtivo da Precon engenharia foi aprovado tecnicamente pelo Ministério das Cidades comprovando sua eficiência e o reconhecimento da inovação e industrialização desenvolvida pela empresa. Ainda como referência em construção industrializada e sustentável, a FDC escreveu um estudo de caso “Solução Habitacional Precon – inovação, industrialização e sustentabilidade”, comparando o sistema da Precon com a construção tradicional. O Grupo Precon de forma corporativa tem feito também muitas ações de responsabilidade social. Coerente com seus valores “Parceria e w w w. p r e c o n e n g e n h a r i a . c o m . b r
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PRECON ENGENHARIA
Obra para Fiat Automóveis S.A., etapa de montagem, Betim - MG
Relacionamento” e “Crescimento Sustentável”, a Precon tem atuação pautada por incentivos a ações culturais, sociais e de educação ambiental, especialmente nas comunidades onde mantém suas unidades, onde é realizada uma série de iniciativas que refletem seu compromisso e a responsabilidade com um mundo melhor. Segmentando o foco de investimentos em três áreas principais, a Precon Engenharia busca sempre continuar se dedicando em inovações e soluções industrializadas para a construção, sempre buscando características sustentáveis. O primeiro foco é voltado para ampliação e modernização do parque fabril, com novos equipamentos e ampliação de capacidade produtiva. Depois os investimentos que inclui desenvolvimento de pessoas, sistemas e processos de governança. Por fim, o foco para o crescimento contínuo de inovações, em processos de pesquisa e expansão de novos sistemas construtivos ou melhorias 62
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CONSTRUÇÃO
Informação da Companhia INDÚSTRIA
Construção Civil SEDE
Belo Horizonte, MG FUNDAÇÃO
1963 FUNCIONÁRIOS
1.000 colaboradores PRODUTOS /
dos já estabelecidos. De acordo com as previsões, Miranda admite que nos próximos três anos “haverá investimentos entre 20 e 25 milhões voltados ao desenvolvimento de novas tecnologias e soluções”. Contudo, esses investimentos são a base que permitirá a continuação do crescimento da Precon Engenharia, seja na sua atual área de atuação, seja em novos mercados. Para finalizar, Miranda completa, “visando continuar seu crescimento de forma sustentável, é importante para a empresa a parceria com novos investidores para financiar seus novos ciclos de crescimento”.
SERVIÇOS
Estruturas préfabricadas de concreto como pilares, vigas, lajes, painéis, tesouras, terças, telhas W; Incorporação imobiliária industrializada e sustentável.
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FAE Tecnologia:
Soluções na medição de água Renovando e inovando, empresa busca soluções focada em resultados e na valorização de pessoas Escrito por Flávia Brancato Produzido por Jaroslav Pribyl
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FA E T E C N O L O G I A
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uando foi fundada, em 13 de setembro de 1967, o objetivo principal da FAE Tecnologia era atender o mercado brasileiro através da venda de medidores de energia mecânicos. Contudo, durante os mais de 40 anos de operações, a empresa diversificou seu portfólio e atualmente fabrica, entre outros produtos, parafusos, secadores de cabelo, aspiradores portáteis, disjuntores, tesouras e conectores elétricos. Empenhada na constante evolução e em busca da satisfação total de seus clientes, em 2000, a FAE também expandiu sua expertise e desenvolveu sua primeira linha de hidrômetros, inserindo-se no ramo de medição de água, dando início a uma nova etapa. Com os novos medidores e hidrômetros, a FAE Tecnologia conquistou importantes clientes e uma veloz penetração no novo mercado. Constantemente acompanhando as exigências do mercado e sempre
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HIDRÔMETROS DE QUALIDADE
Linhas de Produtos Residenciais Unijato alfa mnf
à frente no quesito tecnologia, a empresa, que hoje possui um parque fabril com uma enorme capacidade produtiva e equipado com tecnologia de ponta, passou a desenvolver linhas de medidores eletrônicos que, atualmente, são reconhecidos como referência, pela sua funcionalidade e durabilidade. Referência em seu segmento, a companhia se destaca como uma das maiores empresas do setor, respeitada no mercado como sinônimo de qualidade e modernidade, com produtos espalhados tanto pelo Brasil afora, como em outras partes do mundo. Qualidade A constante procura por qualidade proporciona excelentes resultados para a empresa, gerando diferenciais mensuráveis para os clientes e para a
Os hidrômetros unijatos alfa mnf foram desenvolvidos para a medição de água potável em residências ou economias de baixo consumo, ideal para combater perdas, por possuir baixo início de funcionamento e uma reduzida perda de carga.
comprimento 115 mm
comprimento 165 mm
comprimento 190 mm
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Volumétrico omega mvf 1,5m3
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sociedade. Certificada ISO 9001/2008 pela DQS, a FAE Tecnologia garante o controle absoluto de seus processos internos e assegura a qualidade através da rastreabilidade e repetibilidade de seus produtos. A FAE também é uma das poucas empresas da categoria certificada como Posto de Auto Verificação (PAV: ACE14) pelo INMETRO, atendendo a portaria nº 066/05 do INMETRO. Agora, o próximo objetivo é a conquista da ISO 14001 - norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvida com objetivo de criar o
equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental; com o comprometimento de toda a organização. Ainda preocupada em cumprir as políticas de qualidade, a FAE Tecnologia fundamenta-se em alguns princípios básicom como a satisfação dos clientes; capacitação das pessoas; melhoria contínua do seu sistema de gestão; Parcerias com fornecedores e clientes, entre outros. Tendo a inovação e a flexibilidade como alguns de seus valores, além de contribuir para o uso legal e racional dos recursos hídricos, a empresa está sempre em busca de soluções em tecnologia e controle do uso de água. Por fim, a
Volumétrico omega mvf 2,5m3
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S OE FA L ETTERCONLO L O G I A
visão da FAE Tecnologia é ser reconhecida como uma empresa provedora de soluções, sócio e ambientalmente responsável. Parque industrial Vindo de um forte processo de crescimento e expansão, para atender a demanda do mercado e estratégias de expansão da base de clientes, hoje o grupo possui capacidade de fabricação anual de 1.440.000 hidrômetros, incluindo equipamentos residenciais, comerciais e industriais. Para garantir a qualidade e repetibilidade metrológica dos seus hidrômetros, a FAE Tecnologia realiza verificações visuais, dimensionais e funcionais nos principais componentes dos seus produtos em todas as etapas do processo de fabricação. Todos os componentes são inspecionados visual e dimensionalmente no ato do recebimento,
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HIDRÔMETROS DE QUALIDADE
obedecendo a um critério de amostragem, possuindo um NQA compreendido entre 0,65 e 2,5, que está em total concordância com a NBR 5426/1985. Além disso, todos os processos de fabricação de hidrômetros estão padronizados e certificados segundo os critérios descritos na NBR ISO 9001/2008, onde todos os colaboradores são devidamente treinados e habilitados para produzir com o máximo de qualidade. As peças e subconjuntos são submetidos a testes de verificação e ensaios ao longo do processo produtivo, garantindo seu funcionamento em qualquer uma das suas vazões de trabalho. Após a finalização da montagem, o lote dos medidores produzidos passa por uma inspeção final por amostragem, na qual suas características de qualidade são verificadas como, por exemplo, se sua precisão de leitura está de acordo com todos os procedimentos metrológicos exigidos pelo INMETRO. Todos os hidrômetros produzidos pela FAE estão enquadrados na NBR NM 212/1999 e RTM 246/2000 INMETRO. A FAE possui atualmente em seu processo produtivo, modernas células de montagem e equipamentos de alta tecnologia, dentre os quais podemos citar: sistema de fundição em coquilha, jateamento em granalha de aço, usinagem em transfers CNC de última geração, pantógrafos CNC, bancadas de estanqueidade e acoplamento magnético; bancadas de verificação volumétricas
Linhas de Produtos Média Capacidade Multijato delta
O delta mtf média vazão é oferecido em diversas versões:
3,5 m3
5 m3
10 m3
15 m3
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FA E T E C N O L O G I A
Os hidrômetros beta MWN são ide
com coletores de dados RF, bancadas de verificação eletrônica, bancada para macromedidores com diâmetros até 150mm, etc. Produtos e Serviços Com um extenso portfólio de produtos, a empresa é dedicada a soluções no controle do uso de água, e inclui dentro da sua linha de produção, hidrômetros de média e grande capacidade, podendo atender qualquer tamanho de construção. Um exemplo dos equipamento residenciais são os hidrômetros unijatos alfa mnf, que foram desenvolvidos para a medição de água potável em residências ou economias de baixo consumo, ideal para combater perdas, por possuir baixo início de funcionamento e uma reduzida perda de carga. Já os de média capacidade - fruto de uma parceria entre a FAE 72
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HIDRÔMETROS DE QUALIDADE
Informação da Companhia INDÚSTRIA
Fabricação SEDE
Fortaleza, Ceará FUNDAÇÃO
1967 PRODUTOS/ SERVIÇOS
eais para consumidores com perfil de consumo alto
Tecnologia e Arad Ltda.- os hidrômetros multijato de média vazão delta mtf, são equipamentos reconhecidos como um dos melhores medidores do mundo. Com o objetivo de complementar o portfólio e dar mais precisão a medição, a FAE trouxe para o Brasil os desenvolvidos para a medição de água potável em condomínios, comércio, empresas e outras economias de médio consumo. Assim, após 40 anos de presença no mercado de medidores de energia elétrica, a empresa hoje dedica seus esforços e tecnologia nas soluções de medição de água.
hidrômetros residenciais, comericais e industriais de média e grande capacidade G E S TÃ O
Erinaldo Santos, Diretor Comercial
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ID Logistics
investe em novas parcerias e expansão internacional Desenvolvendo soluções logísticas com padrão de excelência e um modelo de sucesso Escrito por: Flávia Brancato | Produzido por: Taybele Piven
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ID LOGISTICS
C
om a proposta de desenvolver uma logística inteligente, combinando os benefícios de uma sólida estrutura, tecnologia de ponta, eficiência operacional e inovação, o grupo ID Logistics desenvolve e implementa soluções logísticas sustentáveis sob medida para o mundo inteiro. Operando em 14 países, a empresa conta com 170 centros operacionais e emprega mais de 13 mil funcionários. A ascensão do grupo iniciou-se logo após o lançamento na França de serviços destinados à armazenagem e distribuição de produtos em geral, com a abertura de sua primeira filial em Taiwan no final de 2001. Dali em diante, o sucesso e a expansão das implantações não pararam mais, incluindo clientes líderes do mercado em países como Brasil, China e Espanha – trazendo novas parcerias a cada ano de operação.
Armazém Geral de Jaguariúna e frota da ID Logistics
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L O G Í S T I C A A D A P TA D A
Pessoa Chave
Nicolas Derouin Diretor Geral da ID Logistics no Brasil
Serviço de entrega em domicílio
Expansão Internacional e novos serviços A importância do crescimento global não é apenas relacionada ao número de novos parceiros, mas do plano estratégico do grupo em relação a ampliação das atividades, especialmente no que diz respeito à distribuição especializada. O Brasil, por exemplo, está entre os primeiros países no desenvolvimento internacional da ID Logistics e hoje é considerada a maior subsidiária do grupo, tanto em termos de receita, como em força de trabalho. Contribuindo também para todo esse esforço, o Diretor Geral da ID Logistics no Brasil, Nicolas Derouin, destaca, “Principalmente nesses últimos dois anos, o grupo tem se concentrado
“Vamos continuar com a nossa estratégia de crescimento que inclui aquisições direcionadas e um foco cada vez maior na expansão internacional” – Nicolas Derouin
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Carregamento paletizado no Armazém Geral de Jaguariúna
em novos contratos e parceiras fortes e duradouras com soluções customizadas para responder o escopo específico dos projetos que estamos envolvidos. A ideia geral é montar as filiais em mercados atrativos se tivermos uma demanda de um parceiro nosso.” Outra ação importante foi a abertura de 25% do capital em 2012, onde o grupo reforçou sua estrutura financeira, com a entrada na bolsa de valores NYSE Euronext. Segundo Derouin, “Isso ajudou a empresa em diversas formas, não apenas em termos de gestão e comunicação estratégica mas também na diversificação de negócios, viabilizando ainda mais a realização de aquisições externas. 78
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Dentre tantas novas aquisições, principalmente de 2012 para cá, sem dúvida a compra da CEPL foi um dos fatores mais relevantes para a empresa. “Em 2012 o nosso faturamento foi em torno de 565 milhões de euros. Depois da aquisição da CEPL – que aconteceu no meio do ano passado - fechamos 2013 com um crescimento de 31.4%, atingindo 800 milhões de euros, explica Derouin. Ainda de acordo com o executivo, a expectativa para 2014 é que o faturamento da ID Logistics deve chegar ao patamar de 900 milhões de euros, levando em consideração o crescimento orgânico e a contabilização dos resultados anuais do grupo. No ano passado, outra nova parceria importante foi o contrato com a w w w. i d - l o g i s t i c s . c o m / b r
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Diante desse cenário, ganha força a contratação de consultorias especializadas em gestão dos benefícios para implantação do GIS - Gestão Integrada da Saúde, que tem sido uma grande saída para os Gestores de RH e Financeiros. A VICTORY, por exemplo, é uma dessas consultorias, capaz de indicar soluções para redução de custos. Após uma análise de como o benefício é utilizado pelos funcionários, ações importantíssimas são propostas para mitigar a elevação de sinistros no plano de saúde. Um exemplo de sucesso da GESTÃO INTEGRADA DA SAÚDE é a da empresa ID LOGISTICS, multinacional francesa, que adotou para seus funcionários um Programa Na foto, Vera e a equipe de Qualidade de Vida Victory.
de Qualidade de Vida bastante efetivo com atuação em vários programas de saúde, iniciando com o mapeamento do perfil de saúde e apresentação estratégica para a alta
liderança, identificando, assim, hábitos e estilo de vida para ações de promoção e prevenção na empresa. Notadamente, as empresas de logística têm como característica a pulverização dos funcionários em várias filiais pela abrangência operacional. Com isso, o desafio do RH é bem maior para
A ÚNICA FORMA DE REDUZIR OS CUSTOS COM PLANOS DE SAÚDE É MANTER OS FUNCIONÁRIOS SAUDÁVEIS! A equipe mu ltid i s c i p l i n a r d a V i c to r y está pronta par a atu a r fo r te me n te a tr a v és de Programas de Saúde no ambiente corporativo.
montar equipe multidisciplinar e garantir a saúde de todos. A VICTORY trouxe a solução: Uma equipe de profissionais da saúde coloca a “mão na massa!”, como diz Vera. Composta por médicos, enfermeiros de gestão, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogas e assistentes sociais, o time trabalha para atingir as metas de redução de custos médicos, através da bandeira da prevenção e promoção à saúde.
“O mundo corporativo precisa entender que se queremos ter maior produtividade, menor absenteísmo e presenteísmo, uma equipe motivada e feliz, tem que investir na prevenção e promoção da saúde no ambiente da empresa”. Com esta frase, VERA BEJATTO, Presidente da VICTORY CONSULTORIA, uma das mais importantes e qualificadas empresas de gestão integrada de saúde, afirma que não existe outra fórmula de manter controlados os custos dos planos de saúde. A consolidação no setor de saúde suplementar e o crescente número de prestadoras desse serviço com dificuldades financeiras, diminuíram as opções de planos de saúde ofertados. Além disso, não adianta apenas trocar de plano de saúde, porque se houver um problema na carteira, ele será repassado para a outra operadora e na renovação do contrato haverá aumento de preços novamente.
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ID LOGISTICS
L O G Í S T I C A A D A P TA D A
Colaboradores da ID Logistics atuando na organização do CD
Nivea. Entrando na indústria de cosméticos, a ID criou uma nova plataforma com equipamentos especializados, scanners integrados, e softwares que evitam as operações manuais. “Esse tipo de investimento nos ajuda a eliminar o risco de erros, reduz o prazo de entrega e otimiza custos. Tudo é monitorado automaticamente e os resultados são formidáveis”, comemora Derouin. O teor do negócio Desde sua criação, a ID Logistics desenvolve serviços de logística, seguindo um padrão de excelência e um modelo de sucesso. Tendo como atividade principal o fornecimento de serviços de logística e otimização de supply chain para grandes players da indústria e do setor de distribuição, a proposta principal é trabalhar com
“A ideia geral é montar as filiais em cada país para atender primeiro as necessidades específicas daquele mercado e depois desenvolver novos projetos” – Diretor Geral da ID Logistics no Brasil, Nicolas Derouin
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ID LOGISTICS
“No geral, o nosso faturamento fica dividido assim: 41% varejo, 27% indústria, 26% unit picking e 6% e-commerce” – Diretor Geral da ID Logistics no Brasil, Nicolas Derouin
Equipe de Engenheiros de Segurança
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soluções de armazenagem, serviços de valor agregado e gestão de transporte. Tendo como referência a importância da operação logística, antes vista como um “mal necessário”, com a demanda, tornou-se progressivamente uma ferramenta de criação de valor que diferencia a atuação da empresa. Os setores de atividades da ID Logistics cobrem uma boa parte das indústrias. Se colocarmos a distribuição do faturamento por segmento de atividade, o setor alimentício (secos) e o de bens de consumo são os principais, que correspondem por 20% e 18%, respectivamente. Como a logística contratual tem particularidades setoriais, a empresa integra seu posicionamento atuando fortemente na distribuição em larga escala também em mercados como eletroeletrônicos, farmácia e perfumaria, têxtil e e-commerce. “No geral, o nosso faturamento fica dividido assim: 41% varejo, 27% indústria, 26% unit picking e 6% e-commerce”, explica Derouin. Derouin lembra ainda sobre o evolução da empresa nesse sentido. “A ID começou com uma forte expertise no varejo convencional, diversificando para o varejo especializado - como é o caso de materiais esportivos e de construção - e mantendo o vínculo natural entre as indústrias, caracterizando o posicionamento da ID no mercado”.
L O G Í S T I C A A D A P TA D A
Visão geral do CD de Varejo e Construção Civil sob gestão da ID Logistics
Qualidade e tradição A garantia de evolução dos processos e de ganhos de qualidade e de produtividade também está entre as vantagens competitivas da empresa. Os sistemas de informação ainda agregam recursos internos de alto nível, reativos e especializados por tipo de atividade, gerando um resultado ainda mais profissional. Alguns exemplos de equipamentos utilizados nas operações, incluem o uso de empilhador inteligente em operações de armazenamento e o desenvolvimento de ferramentas específicas para gerenciar o transporte entre as diversas cadeias de suprimentos. w w w. i d - l o g i s t i c s . c o m / b r
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ID LOGISTICS
Fachada filial Jundiaí
A solução de unit picking é outro serviço que atende às necessidades tanto dos fabricantes quanto dos varejistas. De um modo geral, enquanto o ponto de venda sempre foi o principal canal de distribuição, hoje com o crescimento e o boom do e-commerce, foi mais do que necessário a empresa entrar com um novo formato na organização logística. “Adaptamos toda a estrutura de unit picking, criamos uma unidade de negócios e-commerce e um formato novo de distribuição”, explica Derouin. O gerenciamento do transporte de seus clientes é outra operação de destaque das soluções da ID Logistics. O sistema de TI incorporado nas operações possibilita o rastreamento e a eficiência durante todo o processo de entrega - incluindo a Gestão de Sistemas de Transporte 84
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Informação da Companhia INDÚSTRIA Logística SEDE Cavaillon (France) e Barueri, SP (Brasil) FUNDAÇÃO 2001 (Grupo) e 2002 (Brasil) FUNCIONÁRIOS 13.000 (Grupo) e 3.700 (Brasil) PRODUTOS / SERVIÇOS
(TMS) - para os mais de 1 milhão de encomendas entregues por ano. Dando continuidade ao excelente crescimento, o foco da ID Logistics está concentrado em concluir a integração com a CEPL e consolidar ainda mais o posicionamento da empresa em todos os setores. Com os ventos soprando a favor, Nicolas Derouin admite, “Vamos continuar com a nossa estratégia de crescimento que inclui aquisições direcionadas e um foco cada vez maior na expansão internacional”.
Especializado em contrato logístico, presente nos segmentos de varejo, indústria e-commerce, cosméticos e automotivo G E S TÃ O Eric Hemar, CEO Christopher Satin, COO Nicolas Derouin, Diretor Geral no Brasil
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C posic pa
Cremer foca em cionamento como arceira estratégica Empresa líder do mercado em linhas de produtos descartáveis para saúde investe em inovação, desenvolvimento de produtos, aquisições e parcerias Escrito por: Tania Franco Produzido por: Taybele Piven
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CREMER
M
arca forte e de reputação sólida, capacidade de distribuição direta em nível nacional e estrutura de desenvolvimento de produtos interna e através de parceiras. Além de agregar todos esses requisitos em sua atuação no mercado brasileiro de produtos descartáveis para a saúde e exportar para mais de dez países, a Cremer – empresa sediada em Blumenau, Santa Catarina – se foca em um novo desafio. “Buscamos nos tornar cada vez mais um provedor de soluções na linha de produtos descartáveis para saúde e ter um portfólio mais completo, entender os negócios dos nossos clientes e ajudá-los na melhoria dos seus negócios. Buscamos um posicionamento não somente como uma empresa que vende produtos, mas como um parceiro estratégico”, detalha o Diretor-Presidente, Leonardo de Almeida Byrro. De acordo com o executivo, para alcançar esse objetivo a empresa trabalha arduamente em novas aquisições, desenvolvimento de
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INOVAÇÃO NA CREMER
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CREMER novos produtos internos, investimentos nas fábricas, abertura de novos centros de distribuição e investimento em funcionários qualificados. O setor de produtos descartáveis para a saúde inclui produtos têxteis e adesivos, seringas e agulhas, luvas cirúrgicas, produtos saneantes e eletrônicos, entre outros. Nesse mercado, a atuação da Cremer engloba três grandes divisões. A maior delas, responsável por 60% da receita da companhia, é a de fornecimento de produtos descartáveis para hospitais, clínicas e laboratórios em âmbito nacional. A segunda divisão, que totaliza 25% do faturamento, é a chamada de Varejo ou Consumo. Nela, os produtos Cremer são vendidos para o consumidor final em farmácias e supermercados também em todo o Brasil. O terceiro segmento de negócio, responsável por 13% da receita da empresa, é direcionado à distribuição de produtos e odontológicos. Através de sua rede de distribuição, a Cremer fornece para cerca de 40 mil clientes e profissionais por todo o país. Para essa ampla atuação, a Cremer dispõe de seis fábricas concentradas em Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, além de Centros de Distribuição que vão desde Fortaleza até
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INOVAÇÃO NA CREMER
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CREMER
Linha Cremer Primeiros Socorros
INOVAÇÃO NA CREMER
Blumenau. Em meados de 2008 iniciou-se uma mudança acionária na companhia e a Cremer passou para uma nova gestão. A companhia já possuía participação alta de mercado e posição de liderança no segmento de atuação. Segundo o Diretor-Presidente, a empresa enxergou a necessidade de crescer através de inovação, aplicar formas de diferenciação de seus produtos, agregar novas categorias de produtos ao seu portfólio e ter foco orientado ao mercado. “Há cinco anos, promovemos dentro da Cremer essa transformação, para que se torne cada vez mais uma empresa com foco no mercado, em que vendas, marketing, inovação e desenvolvimento de produtos sejam, cada vez mais, carros-chefes da companhia”, completa. Inovação passou a ser aplicada fortemente nas operações da Cremer. “Ao trazer inovação dentro das suas operações você acaba, de alguma forma, desotimizando um pouco os processos que são contínuos, gera algum tipo de desconforto. O nosso desafio é como trazer inovação para os nossos produtos e para o mercado, mas manter eficiência e produtividade nos níveis exigidos dentro da empresa”, detalha. Além da
Zig-Zag de Algodão Cremer
Curativos Cremer Advanced
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CREMER
Linha Completa Produtos Cremer e Topz
estrutura robusta de operações, a Cremer investe constantemente em modernização de máquinas, sistemas e processos. Somente nos últimos cinco anos, R$ 100 milhões foram investidos em melhorias. Como parte da nova visão estratégica de crescimento, três empresas que produziam itens não fabricados pela Cremer foram adquiridas entre 2011 e 2013. “A aquisição é uma forma de crescer nosso portfólio de produtos e de desenvolver parcerias com empresas muitas vezes de outros países”, destaca Leonardo de Almeida Byrro. Através da parceria, a Cremer utiliza seu sistema de distribuição, e sua presença nacional, para introduzir esses produtos no Brasil. Um dos resultados positivos dessas aquisições, foi a entrada da Cremer em um segmento no qual não atuava anteriormente – produtos plásticos descartáveis para saúde – através das parcerias com as empresas Embramed e Psimon. “Fizemos essas aquisições 94
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em 2011 e 2012. Graças à nossa estrutura, estamos conseguindo dar uma velocidade de crescimento a essa linha de produtos muito maior do que essas empresas conseguiam isoladamente”, comenta. Atualmente, a plataforma de produtos plásticos é a que mais apresenta crescimento na empresa. Em 2013, o faturamento desse segmento cresceu 25%. Outra medida inovadora foi a conclusão de parcerias internacionais. A companhia americana DeRoyal, parceira desde 2013, fabrica – com a marca Cremer – produtos plásticos com soluções de tecnologia que não existem no Brasil e a Cremer, por sua vez, comercializa esses itens em todo território nacional. Outra parceira, a Ansell, é fabricante de luvas especiais cirúrgicas. “Fechamos a parceria em 2014 e vamos trazer a linha de produtos dessa empresa global para o mercado brasileiro”, explica Byrro. Todas as inovações implementadas na Cremer vem se somar ao atributo maior da marca – a qualidade de produtos reconhecida e valorizada pelos consumidores, conforme detalha o diretor-presidente: “Temos controle muito rígido nos nossos processos industriais e de operação, um controle de qualidade muito forte, certificações e boas práticas de fabricação que muitas vezes vão além do exigido por órgãos públicos, licitações ou hospitais privados”.
Informação da Companhia NOME
Cremer S.A. INDÚSTRIA
Saúde SEDE
Blumenau, Santa Catarina FUNDAÇÃO
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Produtos voltados para as áreas de primeiros socorros, cirurgia, tratamento, higiene e bem-estar. Líderes nos mercados de compressas de gaze, compressas cirúrgicas, ataduras gessadas, esparadrapos, algodão hidrófilo, fralda de pano, equipos e sondas.
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Hospital Moinhos de Vento
inaugura obras
Do total de 14 obras do projeto de expansão da instituição, nove já foram concluídas Escrito por Tania Franco | Produzido por Taybele Piven
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Hospital Moinhos de Vento, renomado conglomerado de saúde localizado em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, inaugura obras de seu plano de expansão. O projeto, iniciado em 2009, tem término previsto para o ano de 2015. Do investimento, que corresponde a aproximadamente R$ 320 milhões, R$ 100 milhões foram alocados somente no Projeto Social que inclui o Hospital Restinga e Extremo-Sul. O plano de expansão inclui a ampliação de áreas já existentes e a criação de novos espaços e deve gerar cerca de 900 empregos diretos. COMPLEXO RESTINGA E EXTREMO-SUL Inaugurado no dia 1º de julho, o Hospital Restinga e Extremo-Sul começou sua operação de maneira gradual com o Pronto Atendimento, que tem capacidade para atender até 13.000 pacientes adultos e pediátricos ao mês. Além dos 25 leitos do Pronto Atendimento, foram disponibilizados 62 leitos para os pacientes que necessitam de
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Crédito foto Itamar Aguiar
Crédito foto Itamar Aguiar
Inauguração oficial do Hospital Restinga e Extremo-Sul
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H O S P I TA L M O I N H O S D E V E N T O internação. Nesta primeira etapa de abertura, o Hospital conta com 250 colaboradores para atender uma comunidade equivalente a 110 mil habitantes de seis bairros de Porto Alegre: Restinga, Lageado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol. No primeiro mês de funcionamento, foram realizados 8.300 atendimentos na UPA Hospitalar, sendo 65% adultos e 35% pediátricos. Cerca de 1300 exames de imagem foram realizados, entre raios-x e tomografias. Quando o Hospital estiver em pleno funcionamento, previsto para 2015, deverá contar também com mais leitos, chegando a um total de 121 leitos de internação e 48 leitos de passagem. Além disso, contará com: • Centro de Especialidades, um espaço destinado ao atendimento ambulatorial de especialidades médicas, multiprofissionais e
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Fachada da emergência do Hospital Restinga e Extremo-Sul
odontológicas, com 20 consultórios. • Unidade de Diagnóstico para atender as demandas do hospital e das Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família da região da Restinga e Extremo-Sul. • Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico e CTI Adulto • Escola de Gestão em Saúde, responsável pela formação e qualificação de recursos humanos. ECO-EFICIÊNCIA A palavra de ordem da construção do Hospital Restinga e Extremo-Sul é sustentabilidade. O prédio conta com climatização central, sensores de iluminação, dimmers, reaproveitando da água da chuva e uso de placas solares para geração de água quente. Gerador e nobreaks permitirão o fornecimento contínuo de energia para as áreas emergenciais e rotas de fuga de incêndio. Um moderno sistema de informação integrará os dados w w w. h o s p i t a l m o i n h o s . o r g . b r
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Sala de medicação
Diálise oferece segurança e privacidade
Grand Rounds abrem espaço para as discussões clínicas aprofundadas 102
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dos pacientes atendidos nos postos de saúde, nos consultórios e no Hospital. O Complexo, construído em parceria com o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, faz parte do projeto Sistema Regional de Saúde que engloba os bairros de Restinga, Lami, Lageado, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol. Com a construção do Hospital, aproximadamente 110 mil habitantes - pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da Restinga e do Extremo-Sul - serão beneficiados. AS OUTRAS OBRAS Nove, de um total de 14 obras do projeto de expansão do Hospital Moinhos de Vento, já foram concluídas. Entre elas, destacam-se
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Unidade de internação do Hospital Restinga e Extremo-Sul
Maternidade Helda Gerdau Johannpeter; Centro de Tratamento Intensivo Neonatal, Centros de Traumatologia e Ortopedia, Neurologia e Neurocirurgia; Unidade de Endoscopia e de Diálise; Centro Cirúrgico; além da Unidade de Internação A1 e de Emergência. “Dos atuais 473 leitos - para internações e de apoio - iremos agregar em nossa estrutura mais 130 leitos. Somados aos 169 leitos do Hospital Restinga e Extremo-Sul, a Associação Hospitalar Moinhos de Vento terá 772 leitos”, detalha Fernando Andreatta Torelly, Superintendente Executivo do Hospital Moinhos de Vento. A ampliação do Centro Cirúrgico atende aos padrões de cirurgia segura e às metas internacionais de segurança do paciente. Foram instalados monitores específicos para
“Dos atuais 473 leitos - para internações e de apoio - iremos agregar em nossa estrutura mais 130 leitos. Somados aos 169 leitos do Hospital Restinga e Extremo-Sul, a Associação Hospitalar Moinhos de Vento terá 772 leitos” – Fernando Andreatta Torelly, Superintendente Executivo
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H O S P I TA L M O I N H O S D E V E N T O check-list e time-out nas salas de cirurgia e dispensários eletrônicos de medicamentos nas salas de recuperação. A área conta com cinco novas salas de cirurgia (17 no total), 12 novos leitos de recuperação (no total, 43) e seis leitos de observação, além de consultórios de avaliação précirúrgica. A Unidade de Diálise que funciona desde setembro de 2013, ampliou o número de leitos para pacientes com insuficiência renal crônica de 14 para 22. Através das máquinas de diálise, conectadas a computadores, o monitoramento é feito em tempo real. A unidade também possui quatro máquinas de Hemodiafiltração - tecnologia mais moderna, oferecida com exclusividade no Rio Grande do Sul. Para atender às metas do mapa estratégico 2013-2016, a
Unidade de Diálise, tecnologia a serviço da excelência médico-assistencial 104
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Dispensários eletrônicos aumentam ainda mais o controle sobre a administração de medicamentos
Superintendência Assistencial desenvolve projetos para a qualificação do serviço de Enfermagem, como a preparação para o Magnet Recognition Program, um sistema de certificação baseado em indicadores de qualidade e padrões de boas práticas de enfermagem da American Nurses Association (ANA) e no Scope and Standards for Nurse Administrators. PARCERIA INTERNACIONAL Desde agosto de 2013 o Hospital Moinhos de Vento mantém uma parceria com a instituição americana Johns Hopkins Medicine International. O acordo - que tem duração inicial de 10 anos - promove o intercâmbio das melhores práticas em assistência, pesquisa, educação e gestão. Uma das principais ações do primeiro ano de afiliação é a promoção de Grand Rounds, palestras na qual são abordadas as w w w. h o s p i t a l m o i n h o s . o r g . b r
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Afiliação à Johns Hopkins Medicine International foi assinada em agosto, no Hos
práticas ao dia a dia da medicina. Também através do acordo, será implementado no Hospital Moinhos de Vento o Comprehensive Unitbased Safety Program (CUSP), método inovador de segurança do paciente e enfermagem criado pela Johns Hopkins. Além disso, as instituições trabalham em conjunto para estabelecer um Centro de Pesquisa de especialidades clínicas como neurologia e neurocirurgia, cardiologia e oncologia. “O Hospital Moinhos de Vento definiu sua nova visão: ser um hospital reconhecido internacionalmente pela excelência na prática médico-assistencial e pela geração do conhecimento e da inovação, integrado por uma equipe que trabalha com alto desempenho”, comenta o executivo. 106
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Informação da companhia INDÚSTRIA
Saúde SEDE
Porto Alegre FUNDAÇÃO
1927 PRODUTOS/ SERVIÇOS
spital Moinhos de Vento
“Para manter nosso elevado padrão de qualidade médico-assistencial - reconhecido tanto nacional quanto internacionalmente -, reestruturamos nossa área médica e promovemos ainda mais a sinergia dos profissionais do corpo clínico com a Instituição”, complementa. O Hospital Moinhos de Vento é a primeira instituição hospitalar no Brasil a afiliar-se à Johns Hopkins Medicine Internacional (JHI).
Hospital geral com ênfase em Cardiologia, Maternoinfantil, Neurologia e Neurocirurgia, Oncologia, Ortopedia e Traumatologia G E S TÃ O
Presidente: José Adroaldo Oppermann Superintendente Executivo: Fernando Andreatta Torelly
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ABCE:
Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica Mais antiga e tradicional associação de energia elétrica
Escrito por: Alexei Macorin Vivan | Produzido por: Danilo Stefanelli 109
ABCE
A
Carlos Ribeiro, XIX Simpósio Jurídico
Alexei Vivan, XIX Simpósio Jurídico
Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica – ABCE, mais antiga e tradicional associação do setor elétrico, com 78 anos, é a única a reunir concessionários de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Seus associados são os maiores grupos empresariais estatais e privados do setor elétrico. Composta pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração, presidido por Carlos Ribeiro, e pela Diretoria Executiva, presidida por Alexei Vivan. Possui 3 comitês (Jurídicoregulatório, Meio-ambiente e Tributário). Além da representação institucional, desenvolve atividade de educação continuada, com cursos e seminários sobre o setor elétrico. Destacam-se o Simpósio Jurídico do Setor Elétrico, que está em sua 20ª edição, o curso sobre Fundamentos da Energia Elétrica para Não-engenheiros, o Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico – ENALTESSE e o curso de Contabilidade do Setor Elétrico para Não-contadores, ambos com a 1ª edição prevista para ocorrer em 2014, além do curso anual sobre Aspectos Físicos e de Regulamentação do Setor Elétrico. A ABCE
“O impacto de uma hidrelétrica é menor do que o de qualquer outra fonte, se considerado seu potencial de geração” – Alexei Macorin Vivan, Diretor Presidente da ABCE 110
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promove há 34 anos a entrega da Medalha Eloy Chaves, que premia as empresas de grande, médio e pequeno porte do setor elétrico que se destacam na prevenção e redução de acidentes. O Brasil possui a maior bacia hidrográfica do mundo e o maior potencial de geração hidrelétrica. Mais de 90% da geração de energia elétrica brasileira provem de usinas hidrelétricas. A ABCE tem atuação na busca de soluções
PRÊMIO ELOY CHAVES Criado em 1980 pela ABCE para premiar empresas de energia elétrica de todo o Brasil
Foi devido a sua valorização do trabalhador, patrimônio maior das empresas, que o nome de Eloy Chaves (1875-1964) foi escolhido para denominar a comenda. O político e empresário do setor elétrico foi um pioneiro da seguridade social devido a chamada Lei Eloy Chaves, de1923, que favorecia os trabalhadores da malha ferroviária paulista e seria a base do Instituto Nacional de Previdência Social INPS.
Medalha Eloy Chaves w w w. a b c e . o r g . b r
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ABCE
Livro de 70 anos da ABCE
para o complexo cenário do setor elétrico brasileiro, com falta de chuvas, baixo nível dos reservatórios e reduzida geração de energia hidrelétrica, que tem obrigado à utilização da geração de energia termoelétrica, mais cara. A ABCE também teve forte atuação nas discussões perante o Congresso Nacional durante o processo de conversão da Medida Provisória 579 na Lei nº 12.783/2013, que definiu novas regras para a renovação das concessões de energia elétrica e para a venda de energia entre os mercados cativo e livre. Uma das grandes conquistas da ABCE no referido processo foi a aceitação de o Governo Federal indenizar ativos das concessionárias de transmissão de energia elétrica construídos anteriormente a maio de 2000, que ainda não foi paga. Segundo Alexei Vivan, advogado especializado em energia, “a ABCE defende todas as fontes de geração de energia elétrica, especialmente as usinas de geração hidrelétrica com grandes reservatórios de água, em razão do potencial 112
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de geração das usinas, fonte limpa, renovável, mais barata, que permitem reservar água para períodos de estiagem, favorecem as hidrovias, o controle das cheias, a irrigação e conferem segurança ao sistema elétrico.” Vivan reconhece que toda fonte de geração de energia causa impacto ambiental, mas “o impacto de uma hidrelétrica é menor do que o de qualquer outra fonte, se considerado seu potencial de geração”. A ABCE preside atualmente o Fórum do Meio Ambiente do Setor Elétrico – FMASE, principal ambiente de discussão e interlocução com o Governo Federal e o Congresso Nacional das questões de meio-ambiente e sustentabilidade social relacionadas à energia. A ABCE defende ainda premissas para destravar os investimentos no setor, que são a segurança jurídica, a estabilidade das regras, o respeito aos contratos e ao equilíbrio econômico-financeiro deles, o sinal adequado de preços e a previsibilidade de tramitação dos processos de licenciamento ambiental. “O Governo brasileiro tem buscado a modicidade tarifária, que beneficia a população e favorece a competividade da indústria nacional. Contudo, é preciso cuidado com o tênue equilíbrio entre modicidade tarifária e segurança/disponibilidade energética. A busca pela tarifa barata não pode ser tal a ponto de desestimular investimentos, por não conferir ao empreendimento de energia retorno que compense correr os riscos do negócio e investir”, arremata Alexei Vivan.
Informação da Associação INDÚSTRIA
Energia Elétrica S E D E P R I N C I PA L
São Paulo FUNDAÇÃO
03/04/1936 NÚMERO DE ASSOCIADOS
26 empresas e grupos de empresas G E S TÃ O
Presidente do Conselho de Administração: Carlos Ribeiro Diretor Presidente: Alexei Macorin Vivan
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VII Smart Grid:
F贸rum Latin America 2014 9 a 11 de Setembro de 2014 Escrito por: Cyro Boccuzzi | Produzido por: Danilo Stefanelli
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VII SMART GRID FÓRUM 2014
P Claudio Tadeu Correa Leite, Gerente de Marketing de Soluções, Membro da Iniciativa Smart Grid, CPqD
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ara fornecer subsídios aos profissionais que atuam no mercado de energia da América Latina (concessionárias, grandes consumidores e produtores de energia, governos, agências reguladoras, fabricantes de equipamentos, provedores de sistemas e soluções de medição, controle, automação e entidades de desenvolvimento de P&D) para encontrarem soluções empresariais integradas e definitivas na busca do uso eficiente de energia e a busca de financiamento apropriado, a ECOee e a RPM Brasil promovem, em sua 7ª edição, o evento SMART GRID FÓRUM 2014 - VII Fórum Latino - Americano de Smart Grid, nos dias 9, 10 e 11 de setembro de 2014, no Club Transatlântico, na Chácara Santo Antônio, em São Paulo, SP Brasil.
ENERGIA
Pessoa Chave
Cyro Boccuzzi Presidente do Fórum Latino-Americano de Smart Grid
O tema desta edição será “As empresas de energia do futuro: de fornecedoras exclusivas a ofertantes de serviços em um mercado competitivo”. O objetivo maior do evento é o de monitorar o progresso tecnológico mundial na área de smart grid, sintetizar resultados obtidos e articular ações para criar condições de implementação de tecnologias. Essa articulação envolve mobilização dos provedores de solução, empresas de energia, agentes de regulação e de política governamental, agentes financeiros, consumidores e da sociedade em geral. O SMART GRID FÓRUM 2014 contará com um Fórum, nos dias 9 e 10 de setembro, e um Workshop Internacional, no dia 11 de setembro, sobre “Tecnologias de Medição Inteligente”, além de uma Exposição de acesso livre aos inscritos, convidados e público em geral.
Organizadores
www.ecoee.com.br
www.rpmbrasil.com.br
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O resultado da edição de 2013 foi altamente positivo, tendo alcançado a expressiva participação de 12 patrocinadoras, 41 palestrantes brasileiros, 16 palestrantes internacionais, 36 entidades apoiadoras e mais de 500 visitantes, o que demonstra o grande interesse e necessidade de articulação e desenvolvimento nessa área no Brasil e em toda a América Latina. As novas tecnologias que compõe as redes inteligentes de energia já estão de forma silenciosa e com grande velocidade tomando lugar no dia a dia das empresas de energia do Brasil. Todas as empresas, sem exceção, estão realizando ou considerando realizar investimentos significativos e crescentes em automação de redes, TI e Telecom. A razão disso é que a despeito das recentes dificuldades por que passa o setor elétrico brasileiro, ninguém mais discute a necessidade da busca de atualização tecnológica que proporcione menores custos operacionais, maior eficiência e melhor serviço, pois as tarifas já atingiram um patamar insustentávelmente baixo para continuar a ser subsidiado pelo governo ou por empréstimos lastreados por aumentos futuros do custo de energia. w w w. s m a r t g r i d . c o m . b r
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VII SMART GRID FÓRUM 2014
PAT R O C I N A D O R E S D O E V E N T O
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Com a perspectiva inevitável do aumento das tarifas nos próximos anos, as novas tecnologias passam a ser um diferencial competitivo fundamental e é na crise onde surgem as oportunidades e a recriação dos novos modelos. Da mesma forma, ninguém duvida que a busca pelo uso eficiente de energia e pela geração distribuída deverão aumentar significativamente, deslocando o mercado cativo das empresas e trazendo novas oportunidades de ofertas de serviços de valor agregado a custos cada vez mais competitivos. O Tema deste ano é a transformação radical do modelo de negócios que as novas tecnologias e este novo ambiente de negócios já estão proporcionando e a necessidade da adequação da regulação e estratégia dos diferentes atores envolvidos. Atente para o temário do evento e o nível dos palestrantes que estarão presentes. O Fórum Latino-Americano de Smart Grid agradece o apoio das empresas e entidades que tem prestado ao Fórum nestes 7 anos e convidar a todos para participarem desta edição, que particularmente irá focar mais na criação de soluções e de novos modelos de negócios necessários para a recriação do setor. O Evento estará, também pela primeira vez, sendo realizado no Clube Transatlântico.
Informação do Evento NOME
Fórum LatinoAmericano de Smart Grid INDÚSTRIA
Energia SEDE
Rua Pamplona, 1465 cj. 43, São Paulo FUNDAÇÃO
2008 NÚMERO DE PA R T I C I PA N T E S
64 PESSOAS CHAVES
Presidente: Cyro Vicente Boccuzzi
Veja maiores detalhes no site www.smartgrid.com.br w w w. s m a r t g r i d . c o m . b r
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IndĂşstr
Par confiabilida
ABIEC:
Associação Brasileira das rias Exportadoras de Carne
ra 2014, ABIEC reforça conceitos de sanidade e ade para promover a carne brasileira no exterior Escrito e produzido por: ABIEC e CDN
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ABIEC País aposta na manutenção do status sanitário e abertura de mercados para atingir US$ 8 bi em exportações
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“A indústria exportadora de carne nacional tem uma base muito sólida para bater novos recordes na exportação em 2014” – Antônio Jorge Camardelli, Presidente da ABIEC
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Com um crescimento de 288% nas exportações em menos de 10 anos, o Brasil seguiu na liderança do ranking mundial de exportações de carne bovina em 2013. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), criada em 1979 e que agrega hoje 26 empresas do setor no país, responsáveis por 95% da carne negociada para mercados internacionais, teve participação ativa na promoção dos produtos. A ABIEC aponta com fatores fundamentais para o sucesso do setor as garantias sanitárias que o país e a indústria oferecem, a competitividade e crescente eficiência na produção pecuária e a qualidade final do produto. “A indústria exportadora de carne nacional tem uma base muito sólida para bater novos recordes na exportação em 2014. Temos uma evolução contínua do nosso status sanitário, ampliação do share nos principais mercados e negociações sendo finalizadas com mercados onde existem restrições ao produto brasileiro e inclusão de novos mercados na nossa lista de compradores”, explica o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli. Em 2013, o Brasil bateu recorde de exportações de carne bovina ao fechar o ano com um faturamento de US$ 6,6 bilhões – um
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Pessoas Chaves
Antônio Jorge Camardelli Presidente da ABIEC
crescimento de 13,9% na comparação com 2012. “Além deste resultado expressivo, também tivemos outras conquistas importantes, como o lançamento do lacre eletrônico, tecnologia que possibilita a redução do tempo gasto com trâmites burocráticos na liberação de cargas em nosso país”, explica o diretor executivo da ABIEC, Fernando Sampaio. A expectativa da ABIEC é que os primeiros resultados comerciais desta
Fernando Sampaio Diretor Executivo da ABIEC
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ABIEC
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tecnologia sejam percebidos ainda em 2014. Além disso, a Associação também prevê um ano bastante ativo no quesito sustentabilidade, que vem ganhando cada vez mais relevância e representatividade no agronegócio brasileiro. “Temos uma agenda importante a ser desenvolvida neste ano, incluindo parcerias com o Governo Federal e com o Ministério Público, no sentido de dar mais competitividade à pecuária e apoiar o produtor”, afirma Sampaio. HISTÓRIA A ABIEC nasceu como uma resposta à baixa participação do Brasil no comércio mundial da carne no final da década de 70, reprimido por uma série de exigências e protecionismos nos mercados mais relevantes da época. A criação da associação possibilitou ainda que os frigoríficos desenvolvessem um canal direto com as entidades governamentais nacionais e organismos internacionais, maior proteção aos interesses do w w w. a b i e c . c o m . b r
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ABIEC
“Temos uma agenda importante a ser desenvolvida neste ano, incluindo parcerias com o Governo Federal e com o Ministério Público, no sentido de dar mais competitividade à pecuária e apoiar o produtor” – Fernando Sampaio, Diretor executivo da ABIEC 128
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setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais. “Há cerca de uma década a carne bovina brasileira não estava na pauta dos assuntos discutidos nos fóruns internacionais, atingindo resultados de vendas próximos da marca de US$ 500 milhões por ano. Hoje, ficamos muito orgulhosos de saber que conseguimos mudar esta realidade, aumentando em mais de 13 vezes o valor das exportações”, conta Camardelli.
Informação da Associação INDÚSTRIA
Alimentos SEDE
São Paulo, SP FUNDAÇÃO
A ABIEC EM NÚMEROS: Resultados de exportação de carne bovina entre janeiro e dezembro de 2013
1979 NÚMERO DE ASSOCIADOS
• Faturamento: US$ 6,6 bilhões • Total de toneladas: 1,5 milhão • Maiores compradores: »» Hong Kong »» Rússia »» União Europeia »» Venezuela
26 empresas PESSOAS CHAVES
Presidente: Antônio Jorge Camardelli Diretor Executivo: Fernando Sampaio
Balanço da Pecuária no Brasil • • • • •
171 milhões de hectares de pasto 1,2 cabeças de gado por hectare Rebanho total de 212 milhões de cabeças 40,4 milhões de cabeças abatidas Aproximadamente 20% da carne produzida no Brasil é exportada
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