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ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL RESULTADOS E CONCLUSÕES
Portugal
®
Índice 1. APRESENTAÇÃO “Aumenta a lacuna entre a aspiração habitacional dos portugueses e a realidade” Ricardo Sousa - CEO CENTURY 21 Portugal
2. HABITAÇÃO ATUAL
ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL - CENTURY 21 Portugal
Tipo de imóvel | Habitantes da casa | Casa durante o confinamento | Satisfação com o alojamento em confinamento | Necessidades não atendidas
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3. NECESSIDADES E MUDANÇA DE HABITAÇÃO - ANTES E DEPOIS DO CONFINAMENTO Mudança de casa | Razões | Importância dos aspectos relacionados com a casa e na zona envolvente (serviços, espaços verdes, entre outros) | Zona habitacional | Mudança de zona | Tipo de casa | Metros quadrados | Número de quartos | Número de casas de banho | Recursos da casa nova | Tipo de propriedade | Valor máximo da renda/prestação da hipoteca | Encontraram o que procuravam? | Compraram/arrendaram? | Motivos porque não compraram/arrendaram
4. CONCLUSÕES 5. FICHA TÉCNICA
AUMENTA A LACUNA ENTRE A ASPIRAÇÃO HABITACIONAL DOS PORTUGUESES E A REALIDADE
ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL - CENTURY 21 Portugal
A situação originada pela COVID-19 está a criar um contexto histórico sem precedentes, a nível global. Uma vez que continuamos imersos nesta pandemia, ainda é muito cedo para determinar o seu impacto total, mas a realidade é que este novo cenário que enfrentamos tem levado muitos portugueses a repensar o que pretendem da sua habitação, no futuro. Casas maiores, com terraços, espaço para teletrabalho e edifícios com amplas áreas comuns para as crianças brincarem são as características mais repetidas. Mas será que os portugueses estão em condições de poderem mudar de casa, ou este é mais um sentimento aspiracional? Para responder a esta e outras questões, a Century 21 Portugal realizou um estudo para interpretar as necessidades de habitação das famílias portuguesas.
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O período de confinamento trouxe uma mudança na percepção dos portugueses sobre a sua casa atual. O teletrabalho, as aulas virtuais e o facto de se passar muito mais tempo em casa, levaram à valorização de alguns aspetos, ao mesmo tempo que revelaram uma série de deficiências, na habitação. De acordo com este estudo, mais de seis em cada 10 entrevistados sentiram falta de alguma coisa nas suas habitações durante o confinamento, sobretudo, que fosse uma casa unifamiliar com jardim. Os terraços, um local especial para teletrabalho ou um espaço onde as crianças pudessem brincar foram as principais necessidades não
observadas em casa, durante o confinamento. Em suma, o aumento da utilização do domicílio evidenciou a necessidade de mais espaço, onde cada membro da família pudesse ter o seu próprio ambiente. São precisamente essas evidências e novas necessidades que estimularam 45% dos entrevistados a assumirem que pretendem mudar de casa. No entanto, a realidade é que o perfil do comprador atual é o mesmo de antes da pandemia. O poder de compra dos portugueses manteve-se, ou foi mesmo depreciado pela situação económica e laboral gerada pela pandemia. Por isso, a lacuna que já existia entre as expectativas e os desejos na hora de procurar uma casa, e o que a sua
capacidade financeira realmente permite pagar, aumentou dramaticamente. Verifica-se que uma elevada percentagem de população está interessada em mudar de habitação, mas o processo de procura revela uma oferta exígua e as soluções habitacionais que existem não correspondem às suas expectativas. Realmente, existe procura e também oportunidades de mercado, o que não existe é uma oferta de imóveis ajustada aos critérios das famílias portuguesas, para que possam aceder à habitação de que realmente necessitam. Neste sentido, é imprescindível que
RICARDO SOUSA
C E O C E N T U RY 2 1 Po r tu ga l
todos nós, enquanto profissionais do setor imobiliário, tenhamos capacidade de adaptação rápida às novas dinâmicas do mercado e às necessidades e condicionantes dos consumidores nacionais. Não podemos cair no erro de confundir perceções com mudanças reais e permanentes no comportamento da população. Continuam a faltar soluções habitacionais de custo acessível, que integrem casas mais completas e mais ajustadas à procura efetiva, e à realidade económica tão difícil que estamos a atravessar.
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HABITAÇÃO ATUAL
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Tipo de imóvel | Habitantes da casa | Casa durante o confinamento | Satisfação com o alojamento em confinamento | Necessidades não atendidas
TIPO DE IMÓVEL
HABITANTES DA CASA
A sua residência habitual… (Resposta única)| Base: 445
Com quem vive atualmente na sua residência? (Resposta múltipla)| Base: 445
72% Habitação própria
24%
Arrendada
63%
4%
Cônjuge/Namorado(a)
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Outra
5
CASA DURANTE O CONFINAMENTO Em que residência /domicílio passou o seu confinamento? (Resposta única)| Base: 445
No meu local de residência habitual
28%
Outros familiares
35%
Com crianças
9% Sozinho
2%
Outros (amigos, estudantes)
Na minha segundacasa
95%
2% 3% Na casa de um familiar/amigo
Mais de 7 em cada 10 (72%) possuem habitação própria. A maioria dos portugueses vive em casal (63%) e outros 63% vivem com crianças ou outros familiares. Quase todos os inquiridos (95%) passaram o confinamento na sua residência habitual.
SATISFAÇÃO COM O ALOJAMENTO EM CONFINAMENTO
Que grau de satisfação de 1 a 10 daria à casa onde passou o seu confinamento? (Escala 1-10) | Base 445
NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS
O que mais lhe faltou durante o seu confinamento no que diz respeito ao seu alojamento? (Resposta múltipla - Máx. 5 respostas) | Base: 445
30%
Ter uma casa unifamiliar com um jardim
20%
Ter um terraço/varanda
18%
Ter um lugar especial para teletrabalho
8,3
Ter um lugar especial onde pudesse praticar os meus passatempos
Classificação média
13% 12%
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Ter um espaço onde as crianças pudessem brincar
6
1% 1
2
1%
2%
3%
7%
3
4
5
6
7%
11% 7
42%
24% 19% 8
9
32%
10
51%
O grau médio de satisfação com a casa onde os portugueses passaram o confinamento é de 8,3 em 10. Contudo, mais de 6 em cada 10 (65%) identificaram necessidades novas face à habitação durante o confinamento. Os portugueses assinalaram a vontade de ter uma casa unifamiliar com jardim (30%), com terraço (20%) e um lugar especial para teletrabalho (18%). Não obstante, 35% dos inquiridos não assinalaram falhas na habitação onde passaram o confinamento.
9%
Ter mais espaço no meu quarto Ter mais espaço na sala
8%
Ter uma cozinha maior
8% 7%
Ter mais salas Ter um espaço onde as crianças pudessem estudar Ter uma vista do exterior Outros NADA
4% 3% 4% 35%
NOVAS NECESSIDADES E MUDANÇA DE HABITAÇÃO
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ANTES E DEPOIS DO CONFINAMENTO
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Mudança de casa | Razões | Importância dos aspectos relacionados com a casa e zona envolvente (serviços, espaços verdes, entre outros) | Zona habitacional | Mudança de zona | Tipo de casa | Metros quadrados | Número de quartos | Número de casas de banho | Recursos da casa nova | Tipo de propriedade | Valor máximo da renda/prestação da hipoteca | Encontraram o que procuravam? | Compraram/arrendaram? | Motivos porque não compraram/arrendaram
MUDANÇA DE CASA
RAZÕES MUDANÇA DE CASA
Estas necessidades fizeram-no pensar em mudar de casa? (Resposta única) | Base: 445
Porque mudaria de casa? (Resposta múltipla – Máx 5 respostas) Base Se considerou mudar ou gostaria de mudar
Eu gostaria de mudar, mas não tenho capacidade financeira
A casa em que vivo tornou-se demasiado pequena para mim
29%
Preciso de uma casa com mais espaço para as crianças (estudar, brincar) Procuro uma casa numa zona mais calma
Sim, estava a planear mudar-me antes da pandemia Não estava a planear mudar mas, depois da experiência do confinamento, estou a considerar uma mudança
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Eu gostaria de mudar, mas o trabalho de comprar, vender, mudar... desencoraja-me
8
Estou à procura de uma casa numa zona de campo
11%
45% 3%
SE CONSIDEROU MUDAR
Procuro uma habitação que tenha aquecimento/ar condicionado, elevador... Preciso de uma casa com condições para teletrabalhar Por causa do trabalho (distância, deslocação) Preciso de uma casa mais económica Procuro uma zona com serviços mais acessíveis
5%
Já não preciso de estar no centro da cidade, procuro uma casa numa cidade mais pequena ou…
5%
(centros de saúde, supermercados, meios de transporte, entre outros)
2%
Estou à procura de uma casa num centro urbano Não estou a pensar em mudar. Sou feliz na casa em que vivo Não vou mudar, mas pretendo fazer algumas reformas para tornar a minha casa mais adequada ao que preciso agora
43%
Estou à procura de uma casa numa zona de praia Procuro uma casa perto dos meus filhos/família Gostaria de me mudar para a minha segunda casa ou casa de férias
12%
25% 21% 14% 11% 9% 8% 6% 6%
A casa em que vivo tornou-se demasiado grande para mim Outros
4% 4% 4% 3% 2% 28%
Mais de 2 em cada 5 (45%) gostariam de mudar de casa: 29% gostariam de mudar, mas não têm capacidade económica, 11% planearam mudar de casa antes do confinamento, 3% não tinham planeado mas após o confinamento consideraram uma mudança de habitação e 2% gostariam de mudar mas sentem-se desencorajados com o processo de comprar, vender e pela mudança. As principais razões para considerarem a mudança de casa são a constatação de que se tornou demasiado pequena (25%), precisam de mais espaço para as crianças (21%), procuram uma casa numa zona mais calma (14%) e 11% afirmaram procurar uma casa no campo. Contudo, 43% dos inquiridos sentem-se satisfeitos com a casa onde vivem.
IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS RELACIONADOS COM A CASA Qual foi a importância destes ASPECTOS DA CASA para si? (Escala 1-10) | Base: 445
ANTES DO CONFINAMENTO
DEPOIS DO CONFINAMENTO MÉDIA
MÉDIA
8,9
9,2
Preço
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+0,3 -
8,0
8,2
+0,2
Eficiência energética/sustentabilidade…
7,9
8,0
+0,1
Garagem/estacionamento
7,9
8,0
+0,1
Superfície da casa (m2)
9
8,7
8,7
Qualidade de construção
Dif. Depois - Antes
Terraço
7,3
7,4
+0,1
Jardim
7,3
7,5
+0,2
Arrecadação
7,1
7,4
+0,3
Aquecimento/ar condicionado
6,7
7,0 6,5
6,3
Nova construção
+0,3 +0,2
6,1
6,1
-
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
5,8
6,0
+0,2
Domótica
5,6
5,6
-
Em segunda mão
5,3
5,7
+0,4
Elevador
Piscina
4,0
4,3
+0,3
O factor mais importante é o valor da casa. Antes do confinamento, o preço tinha uma ponderação de 8,9 em 10 e depois do confinamento a sensibilidade ao indicador preço aumenta 0,3 para os 9,2 em 10. O segundo aspecto mais importante é a qualidade de construção (8,7/10 em ambos os momentos), a superfície da casa (8,0/10 vs 8,2/10), eficiência energética/sustentabilidade ambiental e garagem/estacionamento e (7,9/10 vs 8,0/10 ambas). Após o confinamento, a casa em segunda mão regista uma subida de 0,4 pontos, enquanto elementos como arrecadação, aquecimento/ar condicionado e piscina também sobem 0,3 pontos e são os aspectos que ganharam maior importância.
IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS RELACIONADOS NA ZONA ENVOLVENTE Qual foi a importância destes ASPECTOS na zona envolvente (serviços, espaços verdes,..) da casa para si? (Escala 1-10) | Base: 445
ANTES DO CONFINAMENTO
DEPOIS DO CONFINAMENTO MÉDIA
8,3
Zona sossegada e silenciosa
Proximidade a parques e zonas verdes
7,6
Proximidade aos transportes públicos
7,6
Vizinhança
7,5
+0,1
7,7
-0,1
7,8
+0,2
7,6 7,8
+0,3
7,3
7,4
+0,1
Proximidade a hospitais e centros de saúde
7,1
7,4
+0,3
Proximidade aos meus filhos/família
7,0
7,4
+0,4
Situada na mesma área onde vivo atualmente
6,9
Proximidade do trabalho ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL - CENTURY 21 Portugal
8,4
7,8
Proximidade a supermercados/lojas
10
MÉDIA
Dif. Depois - Antes
Proximidade a zonas de restauração
5,9
7,2 6,3
+0,3 +0,4
Tanto antes como depois do confinamento, os aspectos mais importantes na zona envolvente da casa são: estar numa zona sossegada e silenciosa (8,3/10 antes e 8,4/10 depois), a proximidade de supermercados e lojas (7,8/10 antes e 7,7/10 depois), a proximidade a parques e zonas verdes (7,6/10 vs 7,8/10), a proximidade aos transportes públicos (7,6/10 ambos) e a vizinhança (7,5/10 vs 7,8/10). Depois do confinamento, a proximidade aos filhos ou família e zonas de restauração são os aspectos que ganharam mais importância e ambos sobem 0,4 pontos.
TABELA RESUMO
Antes e depois do CONFINAMENTO | Base 445
ANTES DO CONFINAMENTO
DEPOIS DO CONFINAMENTO
ZONA HABITACIONAL
Dif. Depois - Antes
Na mesma em que estou agora
53%
53%
-
Mudaria para outra zona
19%
21%
+2
Não me importo com a área, desde que se ajuste à minha capacidade económica
15%
13%
-2
Não me interessa a zona, desde que a casa e o bairro tenham os serviços básicos de que preciso
13%
13%
-
Moradia de um piso
39%
39%
-
Apartamento/ apartamento em edifício
29%
29%
-
Moradia com dois ou mais andares
15%
15%
-
Não me interessa o tipo de habitação desde que seja uma casa de um andar
7%
8%
+1
Moradia geminada com dois ou mais andares
5%
4%
-1
Moradia geminada de um piso
3%
3%
-
Estúdio ou sótão
1%
1%
-
Outros
1%
1%
-
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TIPO DE CASA
11
Depois do confinamento, a preferência de localização aumenta ligeiramente para uma casa numa zona diferente da atual (+2 pontos). Por outro lado, a moradia de um piso é o tipo de habitação mais desejado (39% antes e depois da pandemia).
TABELA RESUMO
Antes e depois do CONFINAMENTO | Base 445
ANTES DO CONFINAMENTO
DEPOIS DO CONFINAMENTO
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NÚMERO DE QUARTOS
12
ANTES DO CONFINAMENTO Dif. Depois - Antes
DEPOIS DO CONFINAMENTO
METROS QUADRADOS
Dif. Depois - Antes
1 quarto
4%
5%
+1
Menos de 50 m2
1%
1%
-
2 quartos
31%
29%
-2
De 51 a 75 m2
6%
6%
-
3 quartos
51%
49%
-2
De 76 a 100 m2
18%
16%
-2
4 quartos
13%
16%
+3
De 101 a 125 m2
21%
21%
-
Mais de 4 quartos
1%
1%
-
De 126 a 150 m2
19%
18%
-1
Média quartos
2,8
2,8
-
De 151 a 200 m2
16%
19%
+3
De 201 a 250 m2
10%
9%
-1
De 251 a 300 m2
5%
6%
+1
Mais de 300 m2
4%
4%
-
146 m2
149 m2
+3
NÚMERO DE CASAS DE BANHO 1 WC
13%
12%
-1
2 WC
60%
58%
-2
3 WC
22%
23%
+1
4 WC
4%
6%
+2
Mais de 4 WC
1%
1%
-
Média WC
2,2
2,3
-
Média m2
Depois do confinamento, a preferência por uma casa de 151 a 200 m2 sobe 3 pontos, em linha com o aumento de área média da habitação que antes do confinamento se fixava nos 146m2 e depois do confinamento cresce para os 149m2. Aumenta também 3 pontos o interesse por casas de quatro quartos e casas com quatro wc sobem 2 pontos. Por outro lado, mais de metade dos inquiridos estão interessados em habitações com 2 casas de banho (60% antes e 58% depois).
NOVAS NECESSIDADES E MUDANÇA DE HABITAÇÃO RECURSOS DA NOVA CASA
Que outras características procura na sua nova casa? (Resposta múltipla) | Base: 445
TIPO DE PROPRIEDADE | RAZÕES
Prefere que a sua nova casa seja... (Resposta única) | Base: 445
Arrendada
30%
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Ter espaço/condições para teletrabalho
13
28%
Que o edifício tenha amplos espaços comuns
29%
Ter espaço para as crianças brincarem
17%
Que a urbanização tenha uma área desportiva
21%
Nenhum destes
Habitação própria
11%
89%
Porquê?
Porquê?
(Resposta única) | Base preferem arrendada
(Resposta única) | Base preferem habitação própria
57%
59% Porque é um investimento de futuro
Porque de momento não tenho capacidade financeira para investir numa compra
21% Porque é uma herança que posso deixar aos meus filhos
13% 19%
Outros
11% Porque me permite ter mais mobilidade
Porque ainda não decidi onde quero viver permanentemente
11% Outros
9% Porque é a forma de construir um lar
O facto de ter espaço ou condições para teletrabalho (30%), ter espaço para as crianças brincarem (29%) e o edifício ter amplos espaços comuns (28%) são as principais características que os inquiridos procuram na sua nova casa. Por outro lado, quase 9 em cada 10 (89%) preferem ser proprietários de uma casa, principalmente porque acreditam que se trata de um investimento no futuro (59%).
NOVAS NECESSIDADES E MUDANÇA DE HABITAÇÃO VALOR MÁXIMO DA RENDA/PRESTAÇÃO DA HIPOTECA
Qual seria o montante máximo de hipoteca ou renda que estaria disposto a pagar por mês? (Resposta única) | Base: 445
75% 5%
7%
Menos de 101€
De 101 a 200€
22%
25%
De 201 a 300€
De 301 a 400€
17%
11%
5%
3%
1%
2%
De 401 a 500€
De 501 a 600€
De 601 a 700€
De 701 a 800€
De 801 a 900€
De 901 a 1000€
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ENCONTRARAM O QUE PROCURAVAM
14
Encontrou a casa que procurava? (Resposta única) | Base: 445
16% Sim
21% Ainda estou à procura
17% Perdi o interesse e não vou procurar
MOTIVOS PARA NÃO COMPRAREM / ARRENDAREM
E comprou/arrendou? (Resposta única) | A base encontrou o que procurava
96%
0%
De 1001 a A partir de 1250€ 1251€
COMPRARAM / ARRENDARAM
46% Ainda não comecei a procurar
1%
Porquê? (Resposta única) | Base não compraram / arrendaram
4%
Não compraram/arrendaram
Está para além das minhas possibilidades financeiras
100%
SIM
301 a 400 euros (25%) e 201 a 300 euros por mês (22%) são os montantes que mais pessoas estariam dispostas a pagar em hipoteca ou arrendamento. Por outro lado, 46% ainda não começaram a procurar uma casa, enquanto 16% já encontraram a casa que procuravam. Entre aqueles que a encontraram, 96% indicam que compraram ou arrendaram a casa. O principal motivo apontado por quem não adquiriu ou arrendou casa é o facto da habitação pretendida estar para além das suas possibilidades financeiras.
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CONCLUSÕES
15
ALTERAÇÕES DE PERCEPÇÃO ANTES E DEPOIS DO CONFINAMENTO ☑ 95% dos inquiridos passaram o confinamento na sua residência habitual. ☑ O grau de satisfação com a habitação em que passaram o confinamento é elevado (8,3 em 10). ☑ Durante o confinamento, 30% sentiram falta de uma casa unifamiliar com jardim, terraço e com espaço para teletrabalho. ☑ As novas necessidades sentidas no confinamento levaram 45% dos inquiridos a ponderar uma mudança de habitação.
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☑ Depois do confinamento, aumenta a preferência por casas com áreas entre os 151 a 200 m2.
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☑ O facto de ter espaço ou condições para teletrabalho (30%), ter espaço para as crianças brincarem (29%) e o edifício ter amplos espaços comuns (28%) são as principais características que os inquiridos procuram na sua nova casa. ☑ Se tivessem de procurar uma nova casa, mais de metade (53%) fá-lo-ia na mesma zona da sua atual casa, tanto antes como depois do confinamento. ☑ Dos que se mudariam para outro local, uma zona periférica do centro da cidade é a localização preferida (35% antes e 31% depois do confinamento), seguida pelo centro da cidade (24% antes e depois). ☑ Antes do confinamento, apenas 17% procurava morar fora da cidade, depois do confinamento já 20% dos inquiridos indicaram que mudariam para fora da cidade.
ANTES DO CONFINAMENTO
☑ O preço (8,9/10) era o aspecto mais importante, seguido pela qualidade de construção (8,7/10), a superfície da casa (8,0/10), eficiência energética/sustentabilidade ambiental e garagem/estacionamento (7,9/10 ambos). ☑ Em relação à envolvente da habitação, que a casa se localizasse em zona calma e sossegada (8,3/10), a proximidade de supermercados (7, 8/10), parques e zonas verdes e transportes públicos (7,6/10 ambos) e da vizinhança (7,5/10) foram os aspectos mais relevantes. ☑ 53% prefeririam uma casa na mesma área de sua casa atual, enquanto apenas 19% mudariam para outra área; principalmente para uma zona periférica do centro (35%) e para o centro da cidade (24%).
ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL - CENTURY 21 Portugal
☑ O tipo de casa preferido é a moradia de um piso (39%), seguida do apartamento (29%) e a moradia com dois ou mais andares (15%).
17
☑ Antes do confinamento, as moradias preferidas tinham em média 146 m2, com 2,8 quartos e 2,2 casas de banho.
DEPOIS DO CONFINAMENTO
ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL - CENTURY 21 Portugal
☑ Os aspectos mais relevantes da casa continuam a ser o preço (9,2/10), a qualidade da construção (8,7/10), a superfície da casa (8,2/10), eficiência energética/sustentabilidade ambiental e garagem/estacionamento (8,0/10 ambos). Após o confinamento, a preferência por casas em segunda mão sobe 0,4 pontos. Preço, arrecadaçao, aquecimento/ar condicionado e piscina (+0,3 pontos os quatro) são os aspectos que ganharam mais importância.
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☑ Em relação à zona envolvente as características mais valorizadas são zona calma e sossegada (8,4/10), proximidade de parques e zonas verdes e da vizinhança (7,8/10 ambos), proximidade de supermercados (7,7/10) e transportes públicos (7,6/10). Além disso, a proximidade aos filhos/família e a de zonas de restauração são os aspectos que ganharam mais importância (+0,4 pontos ambos).
☑ É mantida a preferência por uma casa que se encontra na mesma zona da casa atual (53%), enquanto 21% assumem que mudariam de zona. A moradia de um piso é o tipo de habitação mais desejado (39%), e não há praticamente nenhuma diferença entre antes e depois nesta variável. ☑ Após o confinamento, a procura por casas maiores aumenta (média de 149 m2 depois vs média de 146 m2 antes do confinamento), com 2,8 quartos e 2,3 casas de banho, em média.
O que lhe faltou em sua casa durante o confinamento?
30%
CASA UNIFAMILIAR COM JARDIM
20%
COM TERRAÇO/VARANDA
18%
UM LUGAR ESPECIAL PARA TELETRABALHO
45%
GOSTARIAM DE MUDAR DE CASA, PORQUE...
A casa é demasiado pequena para mim Preciso de uma casa com mais espaço para as crianças Procuro uma casa numa zona mais calma
25% 21% 14%
89%
PREFEREM SER PROPRIETÁRIOS DE UMA CASA
Acreditam que se trata de um investimento no futuro (59%)
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FICHA TÉCNICA
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METODOLOGIA Pesquisa quantitativa administrada online sequencial.
SITUAÇÃO DE EMPREGO
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO:
ANTES DA PANDEMIA
SITUAÇÃO ACTUAL
73% 70%
Empregado
AMOSTRA:
Homem
Mulher
População geral 18-65 anos Portugal.
TAMANHO DA AMOSTRA:
Trabalho por conta própria DE 18 A 34 ANOS
DE 35 A 44 ANOS
27%
35%
DE 45 A 54 ANOS
28%
DE 55 A 65 ANOS
Desempregado
10%
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N total = 450 (Erro de amostra, + 4,7% al 95% de confiança).
20
CAMPO:
Outubro: De 2 a 8 de outubro de 2020. Janeiro: De 7 a 12 de janeiro de 2021.
NÍVEL DE ESTUDOS: Superiores Médio Sem estudos/ estudos básicos
52% 45% 3%
Sustentador secundário Outros
3% 3%
Reformado/ pré-reforma
3% 3%
50% 30% 20%
7% 11%
Não trabalha nem está em situação de desemprego
PAPEL EM CASA: Principal sustentador
12% 11%
Desempregado de longa duração (mais de 2 anos)
2% 2%
PERFIL DA AMOSTRA SEXO:
AMOSTRA GEOGRÁFICA: Dados de população equilibrados
RENDIMENTO MENSAL: 1.500€ ou menos Entre 1.501 e 3.000€ Mais de 3.000€
50%
40% 50% 10%
50%
Casado/a Solteiro/a União de facto Divorciado/a Separado/a
ESTUDO SOBRE O IMPACTO DA COVID-19 NOS CRITÉRIOS DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL - CENTURY 21 Portugal
Viúvo/a
21
FILHOS A VIVER EM CASA: 50% Sem filhos
IDADE DOS FILHOS A VIVER EM CASA:
50% Com filhos
Menos de 10 anos Entre 10 e 17 anos 18 anos ou mais
40%
ESTADO CIVIL:
46% 35% 39%
Área metropolitana do Porto
2%
44% 31% 15% 8% 1%
Açores
3%
47%
Área metropolitana de Lisboa
Madeira
8%
Algarve
1%
TIPO DE POPULAÇÃO (HABITANTES): GRANDE CIDADE
(250.000 a 500.000)
CIDADE MÉDIA
(100.000 - 250.000)
PEQUENA CIDADE
(50.000 - 100.000)
48% 28% 14%
VILA
7%
ALDEIA
3%
(25.000 - 50.000) (<25.000)
TRABALHO DE CAMPO:
Estudo realizado em conformidade com as normas AENOR UNE – ISO 20252 de Pesquisa de Mercado
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