EM BUSCA DA MINHA ESSÊNCIA Autor: Pe. Pedro de Almeida Cunha
Baseado no Livro “Escritos de um Andarilho” Pe. Pedro de Almeida Cunha 1999. Edição Própria DIREITOS RESERVADOS
Nesta cidade de mistérios, durante o pouco tempo que dormi, tive um sonho que agora preciso decifrar, ou melhor, ver se foi mesmo um sonho ou uma mensagem que tenho de seguir. Sonhei com um mapa da cidade, tenho a sensação
que se encontrar o tal mapa vou encontrar um meio para sair daqui, ou quem sabe achar a solução para o meu problema. Vou procurar onde fica a Biblioteca, talvez lá eu possa encontrar o tal mapa. Mas no meu sonho Ele estava gravado em mármore como num monumento; bom, aqui parado é que não posso ficar”. Aquele foi um dia cansativo, o sol sobre a cidade parecia opaco e sem brilho, nuvens pesadas
pairavam continuamente sobre a cidade e sobre mim. Procurei a biblioteca por todos os lados e nada achei, agora enquanto lhe escrevo olho pro infinito meio escuro, meio azulado desta cidade sem fim... espere, o que é aquilo ali? Não pode ser, mas é, é o tal monumento em mármore que vi em meu sonho esta noite, é ele, tem que ser... Aproximei‐me do monumento, era maravilhoso, talhado em detalhes vislumbrantes, uma obra de arte perfeita, era tão estupendo que logo pensei deve ser a obra de arte mais bela do mundo e se a obra está aqui o artista também poderá estar escondido em algum lugar por aqui. Tomei uma distância estratégica do monumento para avistar o todo e melhor contemplá‐lo. Sobre ele um raio de luz brilhante repousava, parecia ser o único lugar daquela cidade realmente iluminado. Realmente é uma obra extraordinária. “Bem, agora que achei o monumento, preciso descobrir o significado de tudo isso, pois afinal meu sonho não deve ter sido um sonho apenas.”
Minuciosamente fui observando cada parte daquele monumento: “Meu Deus!!! Esta cidade é muito mais do que aquilo que já vi, há uma cidade por descobrir.” O monumento era mesmo o mapa da cidade e nele estava uma revelação esplêndida: a cidade estava edificada em três patamares distintos e que se comunicavam entre si. Num primeiro patamar, estava descrito uma maravilhosa arquitetura, simétrica, exata, prédios, arranha céu, casas luxuosas. No segundo patamar, este onde estou, há de tudo um pouco, mas há um riacho que atravessa toda a cidade que eu ainda não tinha visto. O mais impressionante, há um patamar submerso; abaixo destes dois patamares ainda há um terceiro submerso; pelo mapa, por aquilo que posso ver é o patamar mais bonito,
tudo aqui descrito parece harmonioso, limpo, puro, tudo no seu devido lugar. Que coisa esplendorosa!!! Eu tenho que visitar estes lugares, descobrir estes patamares, deve ser algo incrível. Rabisquei rapidamente um esboço do mapa e parti para descobrir o que ele indicava. Ao chegar na parte alta da cidade fiquei estupefato dei de cara com uma réplica igualzinha da cidade perfeita por onde havia passado, só que agora estava vazia, não tinha ninguém, corri para o mirante onde estive com o meu anfitrião na cidade perfeita e fui ver se realmente era uma cópia da cidade ou se eu estava apenas delirando. Qual não foi minha surpresa quando cheguei ao mirante e pude ver; realmente é a mesma cidade, tudo aqui é igual à cidade perfeita, não há nenhuma diferença. Do mirante onde estava, ergui um pouco mais o meu corpo e pude ver lá embaixo o segundo patamar da cidade, aquele onde eu estava, outra surpresa sem tamanho. Fiquei mais uma vez assombrado com o que eu via, na verdade o segundo patamar era também uma cópia perfeita da cidade dos sentimentos por onde eu passei, aquela onde as pessoas tinham feridas enormes,
não havia dúvida, lá estava a hospedaria onde fiquei, lá estava a fonte, tudo era totalmente igual, só não tinha visto o riacho que atravessa a cidade.
Pensei comigo mesmo: “Este pavimento é mesmo um lugar extraordinário, olha só que beleza aquele riacho.” Que sensação gostosa me veio naquele momento. Só não consegui ver a cidade submersa, não havia indicação no mapa de como chegar a ela e daqui nada vejo a não ser uma pequenina montanha ou melhor, a pontinha de uma montanha que emerge do fundo do lago onde o riacho, que atravessa a cidade, deságua, na verdade parece mais um iceberg que uma montanha, mas não dá pra ver bem ao certo o que é.
“Bom depois vejo isso, agora que já descobri tudo isso tenho que decidir o que fazer. O que quer dizer tudo isso? Por que este lugar? O que devo fazer? Ir embora? Ficar e procurar aqueles que são a razão do meu estar aqui? O que fazer?” Naquela hora ocorreu‐me uma idéia: vou até o Edifício do conhecimento, quem sabe lá eu possa encontrar uma resposta. Desci do meu mirante e corri até o tal edifício, ao chegar lá tudo era moderno, atual, parecia um filme de ficção, só que era bem real. Tudo era computadorizado, não tinha reparado quando estive no lugarejo pela primeira vez, que tudo era tão moderno assim. Logo que entrei, uma voz que parecia vir do meio da sala falou‐me:
Este é o Edifício do Conhecimento, neste complexo encontra‐se interligado os edifícios da Liberdade e da Vontade, em que podemos ajudá‐ lo? Me aproximei do lugar de onde parecia surgir aquela voz, e disse: Preciso tomar uma decisão! No mesmo instante se ergueu a minha frente um tremendo artefato que parecia um imenso computador. A voz rapidamente me disse, CUIDADO!!! Afaste‐se, esta é a INDECISÃO, ela sempre surge em momentos como este, tome
todo cuidado ela pode causar o enfraquecimento quase total da faculdade que você tem de escolher, de decidir. Ela aparece, em geral, por causa de acontecimentos traumatizantes que deixam medo do fracasso, medo de se enganar, medo do que os outros vão pensar, deixam insegurança... Olhe a sua esquerda lá está a sala da Autonomia. Todas as decisões precisam ser tomadas para levar a Autonomia. Lá você vai encontrar os diferentes caminhos para chegar a Autonomia. O primeiro deles demonstra a necessária dependência do aprendizado; nem sempre pode‐ se saber por si mesmo o que é bom e o que não é para ser si mesmo e ser feliz. O segundo caminho mostra que de repente, tomando mais consciência das próprias riquezas se entra então na contra dependência e se diz: faço o que quero, como quero, da maneira que quero. É também uma contra dependência em relação a leis exteriores e a pessoas que representam essas leis. Esse caminho é um caminho que não se consegue evitar. Mas os que aí chegam conseguem agir de acordo com uma voz interior que indica para eles o que os faz crescer, o que os faz viver desamarrados, sem nada que os impeça de viverem a liberdade. Mas veja que coisa interessante: os que aí chegam são capazes de levar em conta todos os elementos
do problema que estão vivendo; são capazes de levar em conta as opiniões dos outros, os pontos de vista diferentes, as situações, as necessidades, as condições materiais sem deixarem de decidir por si mesmos e de acordo com aquela voz interior da qual já lhe falei. Passando por esta sala vá imediatamente para o Edifício da Vontade, e cuidado não se deixe levar pelos desvios da indecisão. Neste edifício você encontrará a possibilidade de mobilizar e canalizar suas energias para concretizar a decisão que terá de tomar; lá você aprenderá que é preciso evitar dois excessos: forçar a vontade ou entrar na sua atonia, isto é, uma vontade anêmica que não age por si mesma. Eu fiquei parado, e até pasmado, pois só fui ali para conhecer e de fato aprendi muito, mas já que estava ali pensei: “Vou aproveitar e ver que decisão vou tomar quanto à minha vida; se fico aqui ou se vou para outro lugar.” Enquanto pensava, ouvi a voz outra vez me dizer: ‐ Este é o seu desejo? Quer saber como encaminhar a sua vida daqui para frente? Parecia que aquela voz havia lido o meu pensamento. Respondi: ‐ Sim, é isso mesmo, como sabe? A voz respondeu‐me meio rindo: ‐ Eu sei de muitas coisas... Então criei coragem e falei:
‐ Então responda‐me o que devo fazer de minha vida, que decisão devo tomar? Um diálogo longo iniciou‐se naquele instante. ‐ Sente‐se, disse‐me a voz. ‐ Não tenha pressa. Diga‐me quais são as suas possibilidades? ‐ Bom eu posso sair daqui e procurar o que busco em outro lugar, ou posso ficar aqui e descobrir mais desta cidade. ‐ Pense... pense... por que deseja partir? Por que deseja ficar? ‐ Não sei, não sei o que pensar, estou confuso... ‐ Então vá antes ao Edifício da Liberdade, lá você encontrará a resposta que procura... ‐ Mas se aqui é o Edifício do conhecimento é aqui que devo decidir, não acha? ‐ Você quer tomar uma decisão sem a liberdade? Toda decisão implica em se ser livre para se decidi coerentemente. Você quer tomar uma decisão sem a sua liberdade? ‐ Não! ‐ Então vá até lá e procure as respostas que busca. Saí do edifício do conhecimento meio decepcionado, pois queria logo a resposta para a minha questão. Mas enquanto caminhava para o edifício da Liberdade, fui lembrando que na minha vida muitas vezes eu fiz isso, procurei respostas imediatas, sem me preocupar em
conhecer todas as possibilidades, sem levar em conta o conjunto do meu problema... Demorei para chegar até o tal edifício, mesmo sendo ali do lado parecia uma distância interminável, mas finalmente cheguei. Ao entrar. Uma voz idêntica àquela do edifício do conhecimento me perguntou: ‐ O que deseja ? Logo respondi: ‐ Quero saber que decisão devo tomar, se fico aqui nesta cidade ou se devo partir? A voz sem pensar me respondeu imediatamente: ‐ Por que quer ficar? Por que quer partir? Respondi meio sem jeito: ‐ Não sei! É isso o que quero saber. A voz intrépida me disse: ‐ Para lhe dar a decisão, preciso que saiba por que quer, não há verdadeira decisão sem as respostas para estes porquês. Tudo o que sabemos por saber passa depressa, mas o que sabemos em vista de uma busca concreta, fica para sempre em nós. Eu lhe aconselho que vá até a sala da autonomia e pense um pouco nos seus porquês, antes de tomar sua decisão.
Mais uma vez me decepcionei e saí dali com a cabeça baixa, parecia um imbecil, sem ter o conhecimento, sem saber meus porquês, fui assim mesmo até a tal sala da autonomia, aliás foi o que aquela voz já me tinha dito para fazer quando apareceu aquela máquina da indecisão me assustando no meio da sala. Nem te conto o que me aconteceu quando lá cheguei... assim que entrei a tal voz outra vez logo me disse: ‐ Você tem capacidade para empreender o caminho que deseja encontrar? Me senti um trapo e desabafei: ‐ Olha aqui dona voz, que eu nem sei como se chama ou quem é, eu estou desde a manhã querendo apenas tomar uma decisão e você fica me jogando daqui pra lá e de lá pra cá. Se aqui é a sala da autonomia isso quer dizer que é aqui que posso tomar a minha decisão, certo? Ela mansamente me falou: ‐ Não, aqui eu sou apenas uma instância que tenta lhe libertar de todas as amarras, mas na verdade é no edifício da vontade que você encontrará todas as forças e energias, para você tomar as suas decisões, você precisa ver se tem capacidades e se é livre para tomar tal decisão. Logo interrompi a tal voz da autonomia: ‐ Já sei, a senhora vai me mandar para o edifício da vontade e de lá vou ver as minhas capacidades
depois vou ter que voltar para o edifício do conhecimento e então ... A voz me respondeu sorridente: ‐ Então você terá encontrado os elementos necessários para tomar a sua decisão. Foi dito e feito, saí dali, voltei ao edifício do Conhecimento, quando estava com tudo em mãos e quando já não havia mais edifício nenhuma para procurar a tal voz me disse com segurança e firmeza:
‐ Sua decisão implicará uma mudança total na sua vida e na vida de muitas outras pessoas, sua decisão poderá alterar o curso do universo, eu lhe
aconselho a procurar a terra das riquezas profundas, lá é o lugar onde você realmente encontrará condições para tomar sua decisão. Eu já estava cansado, decepcionado de tanto procurar e ser mandado de um lugar para outro. Então disse: ‐ Eu não vou mais para lugar nenhum, eu nem queria tomar uma decisão, só queria visitar a casa das Decisões, mas como precisava de uma decisão para entrar lá, eu disse que queria tomar essa decisão... Mais uma vez interrompido pela voz, ela me disse: ‐ Você é livre, pode fazer o que quiser, se desejar fique, se preferir parta, se quiser vá até o lugar que te indiquei, se não, fique aqui mesmo na superfície, não se perturbe, se você sente‐se perturbado é porque não sabe ao certo que caminho tomar, por isso não posso lhe ajudar a livremente, tomar a sua decisão. Eu respondi já quase chorando: ‐ Mas eu não sei onde fica esta tal terra das riquezas profundas, estou cansado, com fome, será que não entende? Foi então que aquela voz decidida, forte e ao mesmo tempo suave me falou como nunca tinha a ouvido: ‐ Pare, ouça o mais profundo de você mesmo, esvazie‐se de tudo o que está agitado aí dentro,
deixe‐se habitar por uma realidade maior do que tudo o que já sentiu até hoje, ultrapasse a névoa da cidade dos sentimentos que lhe cobre ainda, deseje sinceramente curar‐se de todas as feridas que viu abrir‐se em você quando passou por lá, ajude‐se... queira encontrar a cidade das riquezas profundas: Eu lhe darei um presente que lhe ajudará a encontrar esta terra. Vá até a beira do lago lá encontrará um pequeno rancho que fiz para você, as chaves estão na porta, é seu, sempre foi seu, ocupe‐o e use‐o livremente. Agora vá. Aquela voz por um instante me acalmou, afinal foi a primeira resposta que obtive e o primeiro presente que recebi desde que cheguei aqui. Saí correndo e fui até a beira do lago, como ela me disse encontrei o rancho e a chave na porta, a
varanda do rancho dava para o lago de onde
emergia aquela espécie de iceberg, ali parei em frente ao lago e com as chaves na mão me dei conta que o chaveiro era de pura prata e nele havia uma inscrição em letras de ouro: “rancho da vontade” lembrei‐me das palavras da voz no edifício do conhecimento: “... é seu, sempre foi seu...” naquele instante me invadiu uma sensação de imensa esperança quando percebi que de fato foi a vontade de descobrir o remédio para minha doença que me trouxe até aqui, foi sempre a
minha vontade, eu sempre quis muito ser curado e naquela hora me invadiu uma tal determinação em achar a terra das riquezas profundas que vi crescer à minha frente aquela montanha encantada, que quando cheguei era apenas a ponta de um pequeno iceberg e agora se levantava diante de meus olhos como uma grande montanha que passava a ocupar todo o lago a minha frente, ela emergia como que do fundo do lago e ia ocupando sempre mais toda a sua extensão. Ao mesmo tempo dentro de mim parecia acontecer a mesma coisa, algo em mim emergia, das minhas profundezas, uma força, uma certeza inabalável, uma alegria, algo profundo jamais experimentado, não havia voz, não havia nada; diante daquela montanha belíssima só sentia paz, uma paz muito profunda, um gosto por tudo o que estava ao meu redor. Foi ali, naquele instante extraordinário, que me veio a resposta para a minha decisão; já me sentia feliz diante do caminho percorrido, mas precisava encontrar a terra das riquezas profundas. Naquele instante maravilhoso uma voz me perguntou: ‐ Você está a procura da terra das riquezas profundas? Você está bem próximo a ela. Entre no interior da montanha.
Feliz de estar no caminho certo me precipitei em direção à montanha. Quando aí entrei fiquei vislumbrando:
o exterior parecia um castelo. O interior era como um Templo Sagrado, cheio de esplendor. As paredes eram todas revestidas de pedras preciosas de toda a espécie, as colunas eram de ouro puro, as portas da mais pura prata craveja
de pérolas; as salas eram belíssimas, nos jardins se escutavam os ruídos das grandes águas; nesses jardins podia‐se contemplar árvores das mais belas espécies. Um sopro de vida vindo do alto penetrava todo aquele lugar; essas árvores eram carregadas de frutos. Do meio do Templo uma voz se fez ouvir que me levou para um lugar muito profundo em mim, e a voz dizia: ‐ Nesta profundidade está o teu Templo Sagrado; estas riquezas, e outras mais, também estão em você, é sua identidade profunda. Nesta profundidade estão seus pontos de apoio, verdadeiras colunas que sustentam o edifício. Nesta profundidade está quem você é, no melhor de você mesmo. Você encontra neste lugar das riquezas profundas algo que sente ser maior do que qualquer outra realidade, um ABSOLUTO que dá sentido á sua vida... Veja como você é maravilhoso! Mas sua beleza, suas riquezas ainda estão encobertas pela montanha da dúvida, da imagem negativa de você mesmo, de seus limites, da dependência dos outros... Lembre‐se que os obstáculos que você encontra para atualizar este coração de si mesmo podem ocasionar feridas profundas e a famosa doença da alma, sua doença.
Você conhece agora o caminho para curar da “doença da alma” e encontrar uma felicidade profunda, uma realização gratificante. Diante de tudo isso foi como se de repente eu abrisse os olhos e já estava na varanda do meu rancho a olhar de fora aquela linda montanha, decidi: vou ficar! Mas logo lembrei dos edifícios por onde havia passado e me questionei: sei porque devo ficar? Logo percebi dentro de mim: quero morar aqui, me curar ou morrer aqui, quero reconstruir esse lugar, quero que seja diferente daqueles lugares por onde passei. Em mim algo dizia que eu tinha
condições para isso, forças, disposição, capacidades. Minha liberdade, minha autonomia eram totais, pensei em todas as pessoas que podiam chegar nesta cidade e fazê‐la uma cidade cheia de vida e feliz, uma cidade perfeita, uma
cidade de sentimentos, uma cidade de harmonia, convivência, uma cidade de paz. Tomei minha decisão e assim que tomei minha decisão ouvi lá no alto da cidade perfeita o estouro de fogos de artifícios e as vozes que antes me falaram rirem alegres e gritarem festejando a decisão que eu acabava de tomar. As águas do riacho que cortavam a cidade nunca pareceram tão límpidas e tranqüilas, tudo havia criado grande harmonia em todos os lugares. Eu tive a certeza de que havia tomado a decisão mais certa; quanta vida encontrei aí! Mas ainda havia algo a procurar, embora me sentisse tão bem naquele instante, sabia que algo em mim ainda estava doente e precisava achar as três pessoas que eu procurava, minha missão ainda não estava completa. Como vê, até aqui vivi uma experiência extraordinária. Mas ainda há muito por fazer, e eu vou continuar, pois em toda esta trajetória percebi que a vida é um movimento contínuo que tende continuamente a ultrapassar‐se e que parar com esse movimento para frente é morrer!
Pois é,... Esta foi a experiência do seu colega andarilho, muitos anos atrás, mas hoje, é você que está fazendo o seu caminho. Por isso eu lhe pergunto: Em que este escrito do andarilho mexeu com você? A que ele lhe convida? Como você se sente agora? Neste edifício de sua vida o que você está experimentando após esta leitura?
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