Revista
ISSN 2357-7371 Revista Informativa trimestral do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas da UFRR | Ano 2 - nº 3
GRUPO DE LEITURA Departamento de Economia realiza discussão sobre obras do Autor Celso Furtado
RESENHAS TÉCNICAS
VENEZUELA - Alunos visitam a Hidrelétrica Simón Bolívar e o Parque Cachamay
PROJETO RESGATE Acadêmicos participam de capacitação em Matemática
CADECON promove talk show
Riscos da Pirataria
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Normas para publicação A Revista Informativa do CADECON publicará, de início, resenhas técnicas de alunos e professores que realizam trabalhos no Centro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA Reitora Gioconda Santos e Souza Martínez Vice-Reitor Reginaldo Gomes de Oliveira
EDITORA DA UFRR Diretor da EDUFRR: Cezário Paulino B. de Queiroz
Os trabalhos completos deverão ser encaminhados ao Conselho Editorial do Informativo do CADECON em CD e impresso (duas cópias) contendo no máximo quatro mil caracteres. Os textos devem conter informações sobre a formação acadêmica, titulação e vinculação institucional do autor. As citações bibliográficas no texto e a respectiva referência bibliográfica deverão estar de acordo com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Conselho Editorial
CONSELHO EDITORIAL Alexander Sibajev Ana Lia Farias Vale Avery Milton V. de Carvalho Cássio Sanguini Sérgio Fábio Luíz Wankler Felipe Kern Moreira Guido Nunes Lopes Gustavo Vargas Cohen Luis Felipe Paes de Almeida Marisa Barbosa Araújo Rileuda de Sena Rebouças Rodrigo Schutz Rodrigues Teresa Cristina E. dos Anjos
CONSELHO EDITORIAL MEMBROS: Editora da Universidade Federal de Roraima Campus do Paricarana - Av. Cap. Ene Garcez, 2413, Aeroporto CEP.: 69.310-000 Boa Vista - RR - Brasil Fone: + 55.95.3621-3111 e-mail: editora@ufrr.br / editoraufrr@gmail.com A Editora da UFRR é filiada à:
Ana Zuleide Barroso da Silva Fabricio Queiroz de Macedo Francisco Raimundo Souza Romanul de Souza Bispo Saturnino Moraes Ferreira
Expediente Fotos e colaborador: Jorge Luiz Dias Pinheiro Júnior Jornalista responsável: Sueda dos Santos Marinho Projeto gráfico e diagramação: Marcos Borges
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Editorial Chegamos na terceira edição da Revista Informativa do Cadecon. Alcançamos muitos leitores dentro e fora da comunidade Universitária e o nosso objetivo é agregar valor ao processo de comunicação entre o meio acadêmico e seu público alvo externo: empresários, comunidade acadêmica e população em geral. Para este terceiro número trouxemos uma novidade especial, a Coluna intitulada Conexão Empresarial, em que realizamos entrevistas com empreendedores de sucesso. Para estrear a coluna realizamos uma entrevista com a Empresária Jussara Silveira. E convidamos o professor de Matemática Hewerton Alves Martins para um divertido Bate –Papo. Trouxemos também três resenhas técnicas: Transporte Rodoviário de Cargas: Aspectos Econômicos e Logísticos; Autonomia e dependência fiscal dos municípios roraimenses (2002-2011); Agricultura na Amazônia e sua relação com o desmatamento: Uma análise a partir dos Censos Deográficos e Agropecuários de 1996 e 2006. Você vai conferir ainda as colunas: Dica do Professor, Acontecendo e Cliques do Cadecon. Participe da nossa próxima edição enviando sua resenha técnica para o email: cadecon@ufrr.br. Boa Leitura!
Conselho Editorial
Fale com CADECON Comentários, sugestões e informações: cadecon@ ufrr.br Endereço: UFRR Universidade Federal de Roraima Bloco II, Campus Paricarana: Av. Cap. Ene Garcez, nº 2413. Bairro Aeroporto. CEP: 69310-000 Boa Vista / RR.
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Sumário Pág 04 – Grupo de leitura discute livro: Formação Econômica do Brasil Pág 04 – Alunos do Cadecon promovem Natal solidário Pág 05 – Capa – CADECON promove talk show sobre riscos da pirataria Pág 05 – I Ofi cina Pedagógica discute técnicas de ensino e aprendizagem Pág 06 – Incubadora Tecnológica recebe prêmio Professor Samuel Benchimol ACONTECEDENDO Pág 07 – UFRR promove Curso Responsabilidade Socioambiental Pág07 - CADECON realiza curso de capacitação em Matemática Pág 07 -Professora inicia curso de doutorado na Universidade do Amazonas Pag 08 - NEAN se instala no CADECON Pág 08 – CADECON realiza Workshop em Planejamento e Gestão de Periódicos Pág 09 - Diretora do CADECON participa de Seminário no Amapá Pág 09- Regimento Interno do CADECON é aprovado Pág 09 – Artista plástico expõe Obras Pág 10- Alunos visitam a Hidrelétrica Simón Bolívar e o Parque Cachamay na Venezuela Pág 11 – Conselho do CADECON aprova renovações de prazos para conclusões de doutorados de professores Pág 11- CADECON recebe novos computadores da Coordenação de Patrimônio da UFRR DICA DO PROFESSOR Pág 12 - Pesquisa, Livro e Filme Pág 13 - Pesquisa, Livro e Filme Pág 14 – Pesquisa, Livro e Filme Pág15 – Conexão Empresarial - Entrevista com a Empresária Jussara Barbosa da Silveira Pg 15 - Calouros do CADECON são recepcionados na UFRR Pág 16 a 19 – RESENHAS TÉCNICAS Pág 20- BATE PAPO com professor Heverton e Coluna Clicks no CADECON Pág 22 – Diretores de Centros firmam parceria para realização de Seminário Pág 22 - CADECON promove Encontro contra a Corrupção Pág 22 – Agradecimentos Pág 23 – Conheça o QR CODE do CADECON
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Grupo de leitura discute livro: Formação Econômica do Brasil O Departamento de Economia do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas iniciou no dia 22 de novembro de 2013, as atividades do Grupo de Leitura referente às obras de Celso Furtado. Estiveram presentes aos encontros os alunos: Cledson da Silva Farias, Sergio Xavier, Emilio Bernardo, Edécio Marques de Souza dos curso de Economia e Relações Internacionais e os professores: Yuri Cesar de Lima e Silva, Romanul de Souza Bispo e Dorcilio Erick Cícero de Souza. Objetivo da atividade é desenvolver a leitura e estimular a análise de dados. O grupo funciona da seguinte forma, os leitores lêem um capítulo, e após cada leitura o grupo se reúne para discutir o assunto referente aquele capítulo lido. Para o idealizador do grupo, professor MSc. Yuri Cesár de Lima e Silva, a participação dos alunos nestes
encontros auxilia no desenvolvimento de debates e também evoluindo para o acúmulo de conhecimento. “É uma leitura que te dá possibilidades, é um momento de tentar entender, o que o autor quer dizer nas entrelinhas. O legal da dinâmica é que acabamos retornado aos capítulos, pois um assunto puxa o outro e assim nos aprofundamos nosso conhecimento”, afirmou o professor. Em março deste ano o Grupo voltou a se reunir. Agora os encontros ocorrerão todas as quintas-feiras no Auditório do Cadecon, das 20h às 21:30h. O grupo é aberto a toda comunidade acadêmica.
Quatro instituições foram beneficiadas pela Campanha A campanha “ Natal Solidário” coordenada pela professora Georgia Patrícia da Silva, juntamente com alunos da disciplina elementos da formação empreendedora e formação e evolução da ciência da administração, do curso de Administração da Universidade Federal de Roraima (UFRR), fez a diferença para quatro Instituições beneficentes da Capital. Somente com a Ação foram arrecadados 108 cestas de alimentos, 3.000 peças de roupas, 100 pares de sapatos e 1.000 brinquedos. Os acadêmicos distribuíram os materiais ontem na instituição. Para a casa de Timóteo, ONG que está localizada no bairro Nova Cidade e atende cerca de 150 famílias em situação de vulnerabilidade, foram doados 500 brinquedos, 30 cestas de alimento e mil peças de roupas. Na Associação Grupo de Mães Anjos da Luz localizada no bairro Cauamé, que assiste crianças com deficiência e suas famílias foram deixadas mais 30 cestas básicas, mil peças de roupas e a outra metade dos brinquedos. Para a estudante Cíntia Vasconcelos, a campanha serviu para dar exemplo de responsabilidade social e cidadania, além de despertar o espírito de solidariedade entre os
acadêmicos. “Foi maravilhoso ver o rostinho das crianças ao receberem os brinquedos, sensação de dever cumprido e satisfação em poder ajudar de alguma forma fazer o natal delas mais feliz”, disse, As outras instituições as quais receberam as doações foram a Liga Roraimense de Combate ao Câncer (LRCC), localizada no bairro Aparecida, onde foram doadas mil peças de roupas femininas e 25 cestas. E também para a Igreja Adventista, localizada no bairro Conjunto Cidadão onde foram doadas 15 cestas de alimentos. A escolha das Instituições foi realizada através de uma pesquisa feita pelos alunos e professores do CADECON, onde ficou comprovado a credibilidade de cada Instituição e a importância do trabalho que desenvolvem para a comunidade local.
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C A PA
CADECON promove talk show sobre riscos da pirataria A Direção do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas (CADECON), promoveu no dia 21 de novembro, no bloco II da Universidade Federal de Roraima, um Talk Show intitulado: Riscos e Prejuízos da Pirataria. O evento faz parte da Campanha Educativa promovida pela Receita Federal “ Boa Vista no combate a Pirataria”. O objetivo da ação foi fazer com que a comunidade universitária tome consciência de que Pirataria é crime. No ano passado em Roraima mais de 37 mil peças pirateadas foram recolhidas pela Receita Federal. Cerca de 180 estudantes da UFRR, juntamente com acadêmicos da Faculdade Catedral participaram do evento. Para Ana Zuleide Barroso diretora do Centro de Ciências Administrativa e Econômica, é a oportunidade de levar os jovens a refletirem sobre a questão dos direitos autorais e também terem conhecimento de que quem compra produtos piratas pode também estar sujeito a responder pelo crime de receptação. “Os jovens costumam baixar músicas, copiar filmes e fazer copias de livros por completo e acham que não estão cometendo crime nenhum. Por isso achamos importante fazer esse momento de debate entre os estudantes e analistas tributários da Receita , para que tirem dúvidas e se informem sobre essa prática”, disse Ana Zuleide.
O estudante de administração Roberto dos Santos, disse ter o costume de baixar programas pelo computador. “Baixo diariamente programas no meu computador, mais não sabia que era crime. Agora passarei a ter mais cuidado”, afirmou. Os estudantes que participaram do evento receberam uma cartilha bem humorada sobre o contrabando e a pirataria no Brasil.
Durante o Talk Show, foram debatidos assuntos como o contrabando e o descaminho de mercadorias que é a entrada de mercadorias no país sem o recolhimento de impostos. Entre as dúvidas mais frequentes dos estudantes, constavam a questão da cópia de programas de computador e de DVDs.
Segundo pesquisas apresentadas pelo setor produtivo e pelo Conselho Nacional de Combate a Pirataria, o Brasil deixa de gerar algo em torno de 2 milhões de empregos formais ao ano, devido a comercialização de produtos pirateados. Pirataria é crime e quem promove está sujeito às punições previstas no Código Penal Brasileiro, que podem chegar a pegar até quatro anos de prisão.
I Oficina Pedagógica
apresentar técnicas de ensino-aprendizagem e estimular a auto-avaliação dos professores.
O corpo docente do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas, participou no dia 16 de outubro da I Oficina Pedagógica. O evento teve como finalidade proporcionar espaço para reflexão da prática docente diária. Além de
O curso contou com a participação dos professores da área de Administração, Ciências Contábeis, Economia e Secretariado Executivo. Na oportunidade, oficinas e uma palestra foram ministradas pela prof.ª e coordenadora de Área de Pedagogia no Programa de Bolsas de Iniciação à Docência da UFRR Leuda Evangelista de Oliveira, juntamente com o prof. do Centro de Educação (CEDUC), Pedro Augusto Hercks Menin. O objetivo do evento foi desenvolver competências técnicas e comportamentais enquanto profissionais da educação.
discute técnicas de ensino e aprendizagem
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Incubadora Tecnológica recebe prêmio Professor Samuel Benchimol Em novembro do ano passado, ocorreu a sessão solene de outorga dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente Edição 2013, que, homenageou o Ano Internacional da Cooperação pelas Águas das Nações Unidas e a Semana Global de Empreendedorismo. O evento foi realizado na cidade de Boa Vista, em Roraima, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER). Um dos agraciados pelo prêmio, foi o projeto da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Econômicos Solidários- ITCPES/UFRR: formação em economia cooperativa e solidária para superação da pobreza em Roraima, de responsabilidade do Professor Emerson Clayton Arantes. Os Prêmios objetivam promover a reflexão sobre as perspectivas econômicas, tecnológicas, ambientais, sociais e de empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, bem como fomentar a interação permanente entre os setores governamentais, empresariais, acadêmicos e sociais da Região. A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Econômicos Solidários- ITCPES foi a 2º colocada, na categoria de suporte ao desenvolvimento regional. Em primeiro lugar ficou o projeto de “Cultivo de Cogumelos Comestíveis e Medicinais: Uma Estratégia Bioeconômica e Socioambiental para a Amazônia nos Próximos Anos”, de Ceci Sales Campos, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) do Amazônas. Para o professor Emerson Clayton Arantes, o prêmio significou o reconhecimento de vários anos de trabalho da equipe que acredita numa economia justa, solidária,
social e cooperativa, que busca a inclusão social, a formação , a valorização do trabalho e a geração de renda. Entre os trabalhos em desenvolvimento atualmente pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares de Empreendimentos Solidários da UFRR, destacamse: Promovendo a Sustentabilidade e a cidadaniaProext-2013, UFPA- CFES – Norte: parceria com UFRR, formação em economia solidária. Além de auxiliar cinco núcleos de Economia Solidária na cidade de Boa Vista, são eles: CPC – Santa Tereza, Mulheres do Cauamé, Mulheres Aliança, Associação Feras da Amazônia e CPC – Jóquei Clube, e o Projeto EDU3s, apoiado pela Petrobrás “Educação Sustentável, Sinérgica E Social Em Projetos De Assentamentos no Estado De Roraima. Também busca incubar um dos empreendimentos no Projeto de Assentamento Nova Amazônia, município de Boa Vista e no Projeto de Assentamento Anauá, município de Rorainópolis. oficinas de incubação. Para a professora Drª Ana Zuleide Barroso, diretora do CADECON, a premiação reforça a importância do trabalho que é desenvolvido em Roraima pela Incubadora de Economia Solidária. “ Este prêmio é fruto de muito trabalho e dedicação do professor Emerson e sua equipe. Parabéns!”, destacou. O Professor Emerson Arantes e sua equipe esperam realizar novos projetos em 2014 entre eles : a Implantação das formações nos municípios de Roraima em Economia Solidária e Cooperativa. A Implantação do Proninc, Programa Nacional de Incubadora, fortalecimentos de novos empreendimentos de economia solidária, projeto a ser apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
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ACONTECENDO
UFRR promove
Curso de Responsabilidade Socioambiental
Universidade Federal de Roraima (UFRR) em parceria com o Instituto Federal de Roraima (IFRR) e Faculdade Estácio de Atual realizaram o curso Realidades e Desafios à Responsabilidade Socioambiental na Amazônia Setentrional e no Sul do Brasil. A programação foi realizada no auditório Alexandre Borges, bloco I da UFRR. O curso teve carga horária de 30h com certificação pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Extensão (PRAE). As programações foram direcionadas para o público acadêmico, docentes e profissionais envolvidos nas áreas de Responsabilidade Social e Ambiental. A intenção do evento foi promover uma reflexão sobre o tema que
possam contribuir futuramente para o desenvolvimento de demandas, sobre a responsabilidade de diferentes organizações e da sociedade sobre aspectos sociais, e ambientais que derivaram destas questões principais.
organizações, entre temas discutidos destacaram-se biodiversidade e energia nos ecossistemas e reflexões sobre o contexto regional. As aulas foram ministradas por meio de aulas expositivas, estudo de caso e seminários.
As atividades têm o intuito de promover a troca de conhecimento entre duas regiões que apesar de distantes geograficamente, se tornam próximas quando o assunto é problemas ambientais e sociais. Para Marialva Tomio, especialista em Ensino Superior e Planejamento pela Universidade Regional de Blumenau, que foi convidada a ministrar o curso, o evento é propício para troca de experiências.
Conforme a diretora do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas (CADECON), Ana Zuleide Barroso a iniciativa do curso foi desenvolver uma parceria Interinstitucional entre as Universidades. “Estamos desenvolvendo essa parceria com a Universidade Regional de Blumenau (FURB) há quatro anos, e tem contribuído para avanços no setor de pesquisas acadêmicas, na formação de uma visão mais crítica no tocante de demandas que envolvem as duas regiões”, afirmou.
“Foi um momento em que discutimos problemas que assolam o setor agrícola, de mineração e áreas urbanas, promover a reflexão e discutir alternativas sustentáveis de produção. Esse encontro é importante para o desenvolvimento de pesquisas na área”, disse. Os estudos foram acerca de responsabilidade socioambiental nas
Um exemplo simples de responsabilidade socioambiental é a impressão de documentos que pode ser substituída pela digitalização do documento em PDF e enviados ao cliente por e-mail reduz o custo em papéis, tonners e afins.
CADECON realiza curso de capacitação em matemática
Professora do CADECON inicia curso de doutorado no Amazonas
O Centro de Ciências Administrativas e Econômicas Cadecon, juntamente com o Departamento de Administração e Economia iniciaram no dia 31 de março março deste ano, o curso de extensão em matemática por meio do Projeto Resgate. O objetivo do curso é capacitar os acadêmicos da Universidade Federal de Roraima a desenvolver e compreender pensamento ligados a matemática básica. As aulas foram ministradas por professores da disciplina de matemática dos cursos de Administração e Economia, e conta com a carga horária de 68horas. Foram disponibilizadas 30 vagas e as aulas seguem até 27 de julho.
Em janeiro deste ano a professora Meire Joisy Almeida, iniciou uma nova jornada em sua vida acadêmica. A docente que atualmente ministra aulas no curso de Administração foi aceita no curso de doutorado na Universidade do Amazonas. Além da ilustre professora se dedicar as atividades do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas, agora também se empenhará aos estudos sobre empreendimentos desenvolvidos de forma coletiva. Meire Joisy, que participa do Projeto Incubadora juntamente com os professores Emerson Clayton Arantes , Anderson Paiva e Cleide Evangelista, foi agraciada com uma bolsa da CNPQ, para participar de uma pesquisa sobre Economia Solidária em Roraima. A pesquisa será voltada para cinco empreendimentos, que são administrados de forma coletiva em Boa Vista, entre eles estão um projeto de agricultura familiar desenvolvido no PA Nova Amazônia, Projeto Arte Vidas entre outros. De acordo com a professora Meire Joisy, a pesquisa visa levantar grupos que conseguem coletivamente desenvolver uma atividade que gera renda e traz desenvolvimento econômico a partir da capacidade de produção.
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NEAN passa a funcionar no CADECON Centro de Ciências Administrativas e Econômicas, recebeu mais um parceiro para auxiliar no desenvolvimento de pesquisas. O NEAN passou a fazer parte do CADECON em março. Criando ano passado, o Núcleo visa firmar parcerias com o objetivo de estimular linhas de pesquisa no meio Acadêmico. Atualmente o NEAN desenvolve linhas de pesquisa ligadas aos cursos de relações internacionais, relações públicas, e desenvolvimento regional. “Estamos buscando parceria com o Tribunal de Justiça de Roraima, para um curso de especialização do poder judiciário e provavelmente no segundo
semestre de 2014 estaremos com este curso aberto. Temos o projeto para desenvolvimento de um mestrado em relações públicas pela universidade juntamente com o CADECON”, afirmou o coordenador científico do NEAN, Luis Cláudio de Jesus Silva. Para 2014, o Núcleo pretende realizar uma reforma em seu regimento interno, captar alunos de cursos de fora da universidade para participar de pesquisas, afim de que ocorra troca de conhecimentos. Além disso, o núcleo pretende dar continuidade às pesquisas ligadas a levantamento de dados, e as que envolvem relações fronteiriças.
CADECON realiza Workshop em Planejamento e Gestão de Periódicos O Centro de Ciências Administrativas e Econômicas (CADECON), realizou no dia 26 de fevereiro deste ano, o Workshop intitulado: “ Planejamento e Gestão de Periódicos” . O objetivo do curso foi oferecer subsídios para que doentes interessados em criar uma revista, consigam planejar e gerir um periódico com padrão de excelência dentro dos parâmetros internacionais e, inclusive, estabelecidos pela Capes. A aulas foram ministradas pelo Professor do Departamento de
Geografia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) Rafael da Silva Oliveira. Segundo Oliveira, um dos aspectos mais importantes no momento da produção textual que os autores precisam ter cuidado é em relação às etapas fundamentais que estruturam um artigo científico, a saber: título condizente com a discussão, introdução, metodologia, resultados e discussões, e conclusões.
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Diretora do CADECON participa de Seminário no Amapá Em novembro do ano passado a diretora do Centro de Ciências Administrativas e Ecônomicas (CADECON ) da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Dra. Ana Zuleide Barroso participou do I Seminário Temático do OBFRON ( Observatório das Fronteiras) realizado na Universidade Federal do Amapá ( UNIFAP). No evento foi discutido questões ligadas às relações internacionais do Platô das Guianas em áreas fronteiriças num cenário de globalização e articulação física dos territórios e estados sul-americanos. O propósito da Ação foi estabelecer debates sobre o Observatório não apenas na área docente, mais também no meio acadêmico local, regional e internacional. Contribuindo assim para a disseminação dos debates sobre o tema, além de aprimorar o networking entre os colaboradores, comunidade acadêmica e público interessado. Durante a realização do Seminário várias mesas redondas foram realizadas. Entre elas duas foram mediadas pela professora Drª Ana Zuleide, uma tratava sobre “
Investigações do OBFRON” e a outra sobre “ Experiências fronteiriças brasileiras”. Para a professora esses debates estimulam estudos mais aprofundados sobre as dinâmicas econômicas e sociais nas áreas transfronteiriças. “ Essas relações entre os países do Platô das Guinas estão em discussão numa escala global. E essas ações de articulação sobre o assunto buscam ampliar e melhorar a circulação de mercados de produtos, inclusão social e proteção ambiental”, disse. Questões territoriais e de exploração de mercado entre estados e países de fronteira sempre foram alvo de discussões desde História Contemporânea. Uma dos casos mais conhecidos foi entre a França e o Brasil, em que foi questionado mutuamente a área de extensão da fronteira pertencia o Amapá. A UNIFAP criou o seminário justamente como meio para oportunizar e aprofundar bem como estimular os processos tecno-científicos na própria universidade, no Brasil e no Mundo.
Regimento Interno
do CADECON é aprovado O Regimento Interno do Centro de Ciências Administrativa e Econômicas foi aprovado no dia 31 de novembro do ano passado. O regimento foi criado para organizar o funcionamento do Centro. Conforme o professor de administração Saturnino Ferreira, um regimento é importante para qualquer departamento, pois auxilia os acadêmicos e os técnicos administrativos em como proceder. Além disso, contribui para a construção do projeto pedagógico dos cursos, norteando por exemplo quantas disciplinas vão compor a grade de casa curso. “O regimento funciona como regras que um determinado grupo precisa seguir e cumprir para que o andamento daquilo que o regimento se refere não saia de dentro dos padrões estabelecidos. Não podemos garantir que haja maior eficiência, pois mesmo que esteja tudo adequadamente definido, não quer dizer que garanta que tudo sairá bem. Mas temos que definir as ferramentas mais adequadas, para que em ocorrendo um desvio qualquer, você possa rapidamente promover a ação corretiva”, explicou Ferreira.
Artista plástico expõe obras O artista plástico, escultor e pintor Isaias Miliano, em novembro do ano passado expôs suas obras no hall do CADECON. O mesmo utiliza matéria prima de refugos de marcenarias e serralherias e os reaproveita para criação de obras com temas de grafismos indígenas e rupestres da região. Milano entalha em baixo relevo suas peças. Mais obras e publicações estão disponíveis no link: www.facebook.com/GAIAAMAZON?ref=ts&fref=ts
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Alunos visitam a Hidrelétrica Simón Bolívar e o Parque Cachamay na Venezuela Em novembro do ano passado os acadêmicos do curso de Administração do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas (CADECON) da Universidade Federal de Roraima realizaram mais uma visita técnica, desta vez o destino escolhido foi a Hidrelétrica de Guri (Central Hidrelétrica Simón Bolívar) e ao Parque Cachamay, ambos em Puerto Ordaz, na Venezuela. A viagem ocorreu sob a orientação dos professores Carlos Augustos Matos de Carvalho e Jussara Rocha de Sonis. Participaram das atividades 25 alunos de diferentes cursos. O objetivo da viagem foi possibilitar aos acadêmicos uma análise in loco do ambiente externo, fazendo com que observassem a aplicação dos temas abordados em sala de aula, sobre as peculiaridades da segunda maior hidrelétrica do mundo, depois da central de Itaipú localizada entre Brasil e Paraguai. As Visitas Técnicas propiciaram estudos das disciplinas Logística Integrada e Elementos da Gestão Ambiental, ministradas pelos professores Carlos Augusto Matos de Carvalho e Jussara Rocha de Sonis, respectivamente, ambos do curso de administração. Os visitantes tiveram a oportunidade
de assistir um filme das etapas da construção da represa e do processo de geração de energia. Também receberam informações da logística das redes de transmissão e linhas de distribuição, além da dos trabalhos de manutenção preventiva, preditiva e corretiva. Aspectos acerca de impactos ambientais e ações mitigadoras, sobretudo para a preservação de espécies nativas da fauna e flora do entorno, também foram explicitados. A Central Hidroelétrica “Simon Bolivar”, também conhecida como a represa de Guri, encontra-se localizada no rio Caroní, a 100 km da desembocadura do rio Orinoco. Sua construção iniciou-se em 1963. A primeira etapa foi concluída em 1978 e a segunda, em 1986. O paredão de concreto tem um comprimento de 1.500 metros e uma altura de 180 metros. Conta com um escoadouro de três canais, que permite a saída do excesso de água na época das chuvas (maio a outubro). As duas salas de máquinas contam com 10 unidades geradora cada uma. O lago artificial que se formou é o segundo maior da Venezuela, depois do Lago de Maracaibo, com uma superfície de 3.919 km quadrados, extensão maior que a do estado de Carabobo. Nesse lago se pratica a
pesca do “pavón” e o lugar oferece boas atividades de lazer. Para o professor Carlos Augusto Carvalho a viagem possibilita ao acadêmico uma experiência extra curricular única. “ Quando o acadêmico vivência a prática do que foi estudado em sala, ele agrega mais conhecimento”, afirmou. O Parque Cachamay também fez parte do roteiro da viagem. O Parque está localizado no perímetro urbano da cidade de Puerto Ordaz, tem 52 hectares de superfície e uma queda com 800 metros de extensão de águas rápidas, formando cascatas na parte baixa do rio Caroní. Além de uma vegetação nativa exuberante, o que propiciou aos visitantes uma apreciação teórico-prática sobre o aproveitamento dos recursos naturais como geração de emprego e renda, a utilização dos espaços do parque para lazer e esporte e a relação da população circunvizinha com aquele ambiente. A viagem contou com a colaboração dos professores Luis Cláudio de Jesus Silva, Armando Lopes Dias da Fé Júnior, Marta Margareth Braid Melo, Yuri Cesar de Lima. Além da Diretora do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas, Profª. Dr.ª Ana Zuleide Barroso da Silva.
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Conselho do CADECON aprova renovações de prazos de doutorados O Conselho do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas da UFRR, aprovou durante última reunião Ordinária realizada no dia 18 de dezembro três pedidos de prorrogação de prazos para conclusões de doutorados. Outras novidades foram aprovadas para 2014, como a relotação do professor Carlos Vicente Joaquim ao Departamento de Contabilidade e nova eleição para coordenador do curso de Administração dentre outras. Das 14 pautas colocadas em discussão, nove foram aprovadas. Além das já citadas, os conselheiros aprovaram a realização do Projeto de Extensão : Seminário Internacional de Combate á Corrupção, a proposta do Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis. Além da alteração de carga horária
dos professores Carlos Augusto Matos de Carvalho e Antônio José Leite Albuquerque, passando de 20h para 40h. Para a diretora do CADECON, professora Dra. Ana Zuleide Barroso, a reunião foi benéfica tanto para o corpo docente quanto para os discente. No decorrer da reunião ainda foi abonado o Plano de Capacitação do Departamento de Economia, a solicitação da professora Meire Joisy Almeida pra cursar o doutorado e a proposta do projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis.
Coordenação de Patrimônio entrega novos computadores para salas de professores do CADECON O CADECON recebeu, na manhã do dia 09 de janeiro, computadores para as salas de professores. A entrega foi realizada pela equipe da Coordenação de Patrimônio. Além disso, foram entregues 45 kits contendo mesas, armários e cadeiras, contemplando 15 salas. Para a diretora do CADECON, professora doutora Ana Zuleide Barroso, os kits dão suporte aos professores para o desenvolvimento das atividades. “É importante que os profissionais tenham uma infraestrutura boa, que auxilie nas aplicações dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula e fora dela. Com a disponibilidade desses novos equipamentos, os professores terão mais apoio para desenvolver as aulas”, agradeceu.
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DICA DO PROFESSOR Os professores Yuri Cesár (Economia), Gétulio Cruz (Economia), Luis Cláudio de Jesus Silva (Administração), e a diretora do CADECON Ana Zuleide sugerem dicas para os leitores desta edição.
Dicas de Leitura – Formação Econômica do Brasil Autor: Celso Furtado Formação Econômica do Brasil é um dos mais importantes documentos da historiografia brasileira contemporânea. Mais de meio século depois da sua primeira edição é considerado um clássico indispensável na vida de qualquer cientista social que procura na história econômica uma fonte de interpretação para os problemas da realidade. O livro Formação Econômica do Brasil combina de forma brilhantea análise keynesianacom a apreciação das estruturas históricas do Brasil. Assim, Celso Furtado conseguiu realizar uma rica análise da dinâmica das estruturas do capitalismo brasileiro, evidenciando que a lógica do processo histórico do nosso país sempre nos levou a estruturas subdesenvolvidas com grande concentração de renda. A tese do subdesenvolvimento brasileiro, presente no livro, perpassa pela constante condição de dominação imposta pelas nações desenvolvidas ao nosso país, desde a época dos portugueses, assim como pela necessidade da classe dominante brasileira em reproduzir os padrões de consumo desses países centrais. O que distingue Formação Econômica do Brasil das outras obras da historiografia brasileira é o fato de Celso Furtado ter teorizado sobre o presente e o futuro, mesmo em um livro de história. Enfim, ao ler esse grande clássico, vocês estarão se dedicando a uma leitura que os deixarão prontos para agir! Esse sempre foi o pensamento de Celso Furtado. Boa leitura!
Dicas de Leitura – O silêncio das montanhas Autor: Khaled Hosseini O Silêncio das montanhas Khaled Hosseini conta a história de dois irmãos Pari e Abdullah que separados na infância, eles passam a vida sentindo a ausência um do outro. Uma trama de amor, traição, solidariedade, egoísmo, relações familiares e sobre como as escolhas de cada um influenciam gerações. Nesta jornada, como o autor diz através de um de seus personagens. “O tempo é como um encantamento. A gente nunca tem o quanto imagina”.
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Dicas de Leitura – 1808,1822, 1899 Autor: Laurentino Gomes Toda a trilogia escrita por Laurentino Gomes é fascinante, pois ele consegue narrar de forma peculiar os acontecimentos que marcaram a história do Brasil. A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas e escravidão, formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil. O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar, de forma acessível, a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, 1808 é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira. Em 1822, Nesta nova aventura pela História, Laurentino Gomes, conduz o leitor por uma jornada pela Independência do Brasil. Resultado de três anos de pesquisas e composta por 22 capítulos intercalados por ilustrações de fatos e personagens da época, a obra cobre um período de quatorze anos, entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador Pedro I. “Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822”, explica o autor. “A Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos”. Nas últimas semanas de 1889, a tripulação de um navio de guerra brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital de Ceilão (atual Siri Lanka), foi pega de surpresa pelas notícias alarmantes que chegavam do outro lado do mundo. O Brasil havia se tornado uma república. O império brasileiro, até então tido como a mais sólida, estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de quinze de novembro. O austero e admirado imperador Pedro II, um dos homens mais cultos da época, que ocupara o trono por quase meio século, fora obrigado a sair do país junto com toda a família imperial. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso, os destinos do novo regime estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do imperador deposto. Essas e outras histórias surpreendentes estão 1889, o premiado escritor Laurentino Gomes. A obra, que trata da Proclamação da República, fecha uma trilogia iniciada com 1808, sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com 1822, sobre a Independência do Brasil.
Filme: LINCOLN O filme Lincoln conta a história do 16º presidente dos Estados Unidos, durante o final de seu mandato, em uma época sangrenta. Em uma nação dividida pela guerra e por fortes ventos de mudança, o presidente Lincoln percorre um caminho de difíceis ações, a fim de terminar a guerra, unir o país e abolir a escravidão. Com coragem moral e força para obter sucesso, suas escolhas nesse período crucial mudam o destino das gerações que ainda estão por vir. LINCOLN é um filme em que Steven Spielberg recebeu doze indicações ao Oscar em 2012.
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Livro: Sonho Grande Autor: Cristine Corrrea O livro SONHO GRANDE, é o livro de estreia da jornalista Cristiane Correa. Cristiane com uma narrativa bastante envolvente consegue prender o leitor pelas aventuras de um trio de economistas brasileiros que, inicialmente atuando no mercado financeiro no Brasil, conseguiu erguer uma das maiores fortunas do planeta. A obra pontua a trajetória de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, desde os anos 1970 com compra da Corretora Garantia, depois elevada a banco de investimentos, passando pela mudança de rumos da economia nos anos 1990, que obrigou o trio a assumir a função de empresários atuantes em diversos setores, do comércio varejista com a aquisição das Lojas Americanas, passando pela Cervejaria Brahma e depois Cervejaria Antarctica – criando a AMBEV, entre outras tantas empresas e setores do comércio. O Brasil ficou pequeno para o trio de empresários e ao aventurarem-se pelo exterior adquiriram a Cervejaria Nacional do Paraguai e a Argentina Quilmes, incorporaram a cervejaria belga Interbrew – fabricante das marcas Stella Artois e Beck´s – e a aquisição de três dos grandes ícones americanos, a rede mundial de lanchonetes Burger King, a marca de alimentos Heinz e a cervejaria Anheusr-Busch – dona da marca Budweiser – criando a AB InBev, a maior cervejaria do mundo. Os próximos alvos do trio podem ser a Pepsico ou a Coca-Cola. Porém, o maior destaque do livro está nos ensinamentos do triunvirato de economistas aos empreendedores e administradores. A chave do sucesso, ou “toque de Midas” dos protagonistas está na capacidade de construir empresas duradouras ancoradas num estilo de gestão empresarial voltado para um criterioso processo de seleção de pessoal, valorização meritocrática, foco em metas e resultados e na distribuição de recompensas pelo sistema de partnership ou bônus. A distribuição de recompensas pelos resultados criou e tem criado no Brasil e no mundo centenas de milionários. No sistema capitalista não tem espaço para inocentes. O acúmulo de capitais que permitiu o sucesso inicial do triunvirato foi a especulação financeira num momento de crise mundial evidenciada no Brasil pelo descontrole inflacionário. A observação crítica não apaga o brilho conquistado pelos economistas, ex-banqueiros. Por fim, a leitura da obra é uma boa reflexão tanto para acadêmicos de economia e administração quanto para os profissionais da área e demais empreendedores.
UFRR promove Fórum sobre Responsabilidade Social Corporativa O Departamento de Administração da UFRR promoveu no dia 9 de junho, no CADECON, o Fórum Permanente de Administração, com a temática Responsabilidade Social Corporativa. O evento foi realizado pelos discentes do curso de Administração das disciplinas de Responsabilidade Social Corporativa, ministrada pela Professora Jussara Rocha de Sonis. Também tem a participação do curso de Administração, Agronomia, Economia, Engenharia Civil, Contabilidade e Secretariado. O Fórum foi composto por mesa redonda e painéis. O presidente da Associação Agroecológica Hortivida fez,
ainda, demonstração de compostagem de biofertilizante aeróbico. Também durante o Fórum Permanente de Administração, foram expostos painéis elaborados pelos alunos dos cursos de Administração e Agronomia da UFRR. Os temas escolhidos foram: Primavera Silenciosa; Combate Alternativo de Pragas; Adubação Alternativa de Plantas; Conferência de Basiléia; Resíduos da Construção Civil; Política Nacional de Resíduos Sólidos; Sequestro e Créditos de Carbono.
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CONEXÃO EMPRESARIAL
ENTREVISTA Jussara Barbosa da Silveira Psicóloga e Empresária
Nossa entrevistada especial, que inaugura esta nova coluna, é a empresária Jussara Barbosa da Silveira, proprietária da loja Kopenhagen. Conheça um pouco da história dessa empreendedora.
O que fazia antes de ter seu próprio negócio? Trabalhava como psicóloga/ psicopedagoga em consultório particular como ainda continuo fazendo. Atualmente divido meu horário entre o consultório e a loja.
Como surgiu a ideia de montar o próprio empreendimento? Já era um desejo antigo. Sempre fui apaixonada por lojas de chá e cafeteria e decidi pela Kopenhagen em razão de conhecer o produto. Sempre gostei da marca, do ambiente acolhedor e atraente da loja, do café e do chocolate, que formam uma combinação inigualável. Investi nessa marca líder de mercado, com a certeza de retorno financeiro razoável.
Conte-nos como foi no início? Foi muito difícil, porque além de aprender a parte operacional da loja, precisei aprender a como administrá-la, tive ainda que promover algumas melhorias estruturais da loja.
Hoje qual a análise que faz da sua empresa?
Vejo atualmente que minha empresa está mais próxima do que almejo. Quero transformála num lugar agradável para encontrar os amigos, levar a família para saborear o café, as bebidas de chocolate e para degustar os deliciosos cookies e chocolates que a loja dispõe, enfim, que as pessoas possam desfrutar de um ambiente agradável, intimista e com uma equipe treinada para oferecer um ótimo atendimento.
Quais os projetos para 2014? Continuar a investir na loja, primando pela qualidade dos produtos e melhor atendimento aos clientes.
Que recado você deixa para as mulheres que sonham em abrir seu próprio negocio? Para as mulheres que sonham em ter seu próprio negócio, sugiro que comecem, coloquem em ação seus projetos senão, não deixarão de ser projetos. É preciso estar atenta a oportunidades e investir nas suas potencialidades e isso requer sacrifícios e determinação.
Calouros do CADECON são recepcionados na UFRR Aconteceu no dia 25 de março, no auditório professor Alexandre Borges, a recepção dos calouros dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e Secretariado Executivo do semestre 2014.1. O evento contou com a presença da reitora da UFRR, Gionconda Martinez, pró–reitor de Ensino Graduação, Fábio Luís Wankler, diretora do Departamento de Controle e Registros Acadêmico (Derca), Acácia Duarte, a Diretora do CADECON, professora doutora Ana Zuleide Barroso, além de professores e alunos.
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a localização de atividades agrícolas em área circunvizinha à cidade, o que constituiu embasamento para os posteriores estudos de localização industrial e a influência dos custos de transporte, do fator mão-deobra, das forças aglomerativas (ou desaglomerativas) ou puramente econômicas.
RESENHA
TÉCNICA 1 –Transporte Rodoviário de Cargas: Aspectos Econômicos e Logísticos Carlos Augusto Matos de Carvalho* Aqui estão resumidos alguns aspectos abordados pela dissertação intitulada “Análise estrutural do setor de transporte rodoviário de cargas do município de Boa Vista”, estudo esse baseado nos modelos de Bowersox (1989 e Gilmour) (1999), bem como no espectro do setor e do comportamento econômico quanto às dimensões: a. Características das organizações; b. Estratégia e complexidade logística; c. Formalização da função logística; d. Monitoramento do desempenho; e. Utilização de ferramentas tecnológicas e 6. Capacitação em processo: Flexibilidade e Performance. A escolha da localização do empreendimento logístico também é pauta para discussão, principalmente no tocante à formalização e à competitividade. Basicamente, duas formas de distribuição são praticadas: a distribuição direta de carga própria¹ e a distribuição terceirizada². Esta última é o objeto deste ensaio, sobretudo por não se ter conhecimento de estudos desenvolvidos na área de transporte de carga de Roraima sob esse prisma. Estima-se que o movimento de cargas através do modal rodoviário no Brasil corresponda a 60% (sessenta por cento) do total transportado na economia3. Roraima, basicamente importador, sofre os percalços da dificuldade do abastecimento de insumos do pequeno setor produtivo e de gêneros de necessidades básicas da população. A inexistência de rede ferroviária, o alto custo de transporte aéreo e a precariedade do único “porto fluvial” na cidade de Caracaraí, distante de Boa Vista em 135 km, só agrava o problema, restando ao modal rodoviário, com pouco mais de 20% de suas rodovias pavimentadas, a maior incumbência de afluxo (abastecimento) e refluxo (escoamento) de mercadorias, apesar das não menores limitações dos operadores logísticos.
As teorias de localização procuram respostas quanto ao melhor lugar para produzir com racionalidade (ou com a eficiência máxima) e como se distribuem esses recursos produtivos e a população consumidora nesse espaço. A localização ótima das empresas seria aquela que minimizasse custos de transportes em virtude de estar próxima à fonte de matéria-prima ou do mercado consumidor mais relevante. Atualmente, a preocupação é saber por que as empresas se instalam em certas localidades. Variáveis como bem-estar, segurança, efervescências culturais e perspectivas econômicas futuras, por exemplo, extrapolam a teoria da localização da atividade econômica, evidenciando a discussão regional e até pessoal, podendo interferir na decisão. Na concepção de Freitas (2006), pelo posicionamento geoeconômico regional, o Pólo Produtivo de Roraima transformou a cidade de Boa Vista em polarizadora da produção espraiando-se no setor de transportes para portos nacionais (Manaus e Itacoatiara, no Brasil), também Georgetown (na Guiana), Puerto Ordaz e Puerto La Cruz (ambos na Venezuela). As empresas logísticas perceberam essa tendência, ao instalarem suas filiais na capital de Roraima há alguns anos, segundo relatos dos gestores entrevistados, que ora recebe maior atenção em decorrência das criações das Zonas de Livre Comércio – ALCs de Boa Vista e Bonfim e da Zona de Processamento de Exportação de Boa Vista, ainda que sem perspectivas alvissareiras no curto prazo. Para Roraima, segundo o Programa Calha Norte as Áreas Estratégicas delimitadas e os respectivos Pólos Urbanos considerados mais relevantes ao processo de ocupação demográfica e econômica são: 1) Boa Vista (área: 5.712 Km²; população: 200.383; PIB: US$ 910.683 mil; PIB per capita: US$ 4.545), polarizada pela cidade de Boa Vista, capital do Estado; 2) Norte Roraimense (área: 89.157 Km²; população: 46.219; PIB: US$ 35.527 mil; PIB per capita: US$ 852), polarizada pelo município de Pacaraima; 3) Nordeste Roraimense (área: 30.921 Km²; população: 29.837; PIB: US$ 18.099 mil; PIB per capita: US$ 671), polarizada pelo município de Bonfim;
Ressalta-se também que as grandes distâncias, as péssimas condições da malha viária, a comunicação deficiente, a limitação de alternativas de usos de outros modais de transportes, a falta de políticas governamentais céleres de integração regional e a escassez de produtos para o transporte de refluxo de cargas aumentam as incertezas do segmento. Tudo desestimula maiores inversões em tecnologias de capacidade4.
4) Sudoeste Roraimense: (área: 81.369 Km²; população: 31.679; PIB US$ 28.685 mil; PIB per capita: US$ 1.236), polarizada pelo município de Caracaraí; 5) Sudeste Roraimense: (área: 17.957 Km²; população: 16.094; PIB: US$ 15.075 mil; PIB per capita: US$ 1.028), polarizada pelo município de São João da Baliza (CALHA NORTE (2002) apud CARVALHO, 2008, p. 10-11).
O esforço logístico deve ter como resultado o atendimento que, competitivamente, supere em disponibilidade, em entregas no prazo, em comunicação e em serviço pós-venda, as expectativas dos clientes. A função logística, portanto, tem como responsabilidades gerenciar essas tecnologias de capacidade em relação ao comportamento da demanda5 e reduzir as situações de excesso ou a falta de capacidade (incertezas), conforme assinala Figueiredo (2001), sem as quais provocam um custo alto aos serviços logísticos. Os custos operacionais encarecem os valores de fretes e, consequentemente, faz com que haja um acréscimo no custo de vida de Boa Vista. Em parte porque os caminhões que abastecem o município, invariavelmente, retornam sem carga ou demoram por consegui-la. Buscou-se, sobretudo, demonstrar os aspectos qualitativos e quantitativos referentes a frotas, a mão-de-obra, a armazéns, a equipamentos de manuseio e de movimentação utilizados, a recursos financeiros investidos, a parcerias empreendidas, dentre outros, das oito empresas pesquisadas, caracterizando os respectivos estágios de desenvolvimento logísticos, com base nas avaliações de gaps existentes entre si.
Depreende-se que a opção pela instalação de unidades de negócios logísticos em Boa Vista, não tem resposta satisfatória nas abordagens atuais de localização, contudo desperta curiosidade, requerendo investigações mais acuradas principalmente sobre a combinação de regiões menos produtivas e a atividades de operadores logísticos, sob o aspecto de viabilidade do negócio. CONSIDERAÇÕES Restou comprovada a relevância do modelo quanto à propensão de que empresas com maior desenvolvimento da organização logística tendem a possuir maior flexibilidade estratégica e operacional, notadamente para o transporte terceirizado, na redução de custos e, por conseguinte, na definição de preços. Daí decorrendo maior competitividade.
¹ A unidade produtora é responsável pela venda e distribuição.
LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Segundo Souza (2009), a teoria da localização é o mais velho ramo da Economia Regional: ela enfatiza o papel dos custos de transportes. A teoria clássica de localização, inicialmente, procurava compreender
² A empresa produtora contrata uma empresa de transportes de cargas, de acordo com a malha logística determinada para os produtos específicos. ³ Ver http://www.tigerlog.com.br/logistica/curiosidades_rodoviario.asp. 4
Armazéns, frota de caminhões, capacitação de pessoal e equipamentos de movimentação.
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Variabilidade, sazonalidade e expectativa dos clientes.
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As estratégias e complexidades logísticas de cada uma das empresas pesquisadas são distintas, embora alguns aspectos tenham coincidido. Como esses operadores logísticos ainda realizam apenas o trabalho operacional da atividade espera-se uma crescente especialização, tendendo a assumirem mais responsabilidades, direcionando-as, cada vez mais, para as decisões estratégicas. A possibilidade de criação de cooperativas ou de parceiras que permitam o transporte de produtos com veículos com carga completa, competitivamente, com base em roteirização, poderia vislumbrar uma modalidade sustentável para algumas comunidades rurais, produtoras de gêneros alimentícios básicos e, concomitantemente, a grupos de pequenos operadores logísticos, por exemplo.
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No que diz respeito à receita orçamentária municipal per capita, nota-se que houve uma suave redução nos três primeiros anos. Entretanto, nos anos seguintes ocorreu uma recuperação significativa, de forma que em 2011 a receita orçamentária municipal em Roraima foi de R$ 1.576,30. Tabela 1 – Receita orçamentária municipal per capita (em R$ de 2012)
A literatura, no entanto, não dispõe de referências sobre estratégias logísticas no setor terceirizado de transporte de cargas, cabendo a indicação da necessidade de estudos de aplicação ou adaptação de estratégias apropriadas de outros campos de negócios, principalmente quanto a variáveis operacionais: custo, qualidade, serviço e flexibilidade. REFERÊNCIAS BOWERSOX, D. J. et alli. Leading edge logistics: competitive position for the 1999`s. Oak Book, II, Council of Logistical Management, 1989. BRASIL. Ministério da Defesa, Exército Brasileiro: Departamento de Engenharia e Construção e Centro de Excelência em Engenharia de Transportes. Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT, volume 1. Brasília, 2007. FIGUEIREDO, K. F. Gestão da capacidade e da demanda em serviços logísticos (1ª parte). Revista Tecnologística, 2001. FREITAS, Aimberê e PORTUGAL, Licínio da Silva (Orgs.). Estudos de Transportes e Logística na Amazônia. Manaus: Novo Tempo, 2006. GILMOUR, P. Benchmarking supply chain operations. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, vol. 29, nº 4, 1999.pp. 259-266. SOUZA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento Regional. São Paulo: Atlas, 2009. ________, Nali de Jesus de. Economia regional: conceito e fundamentos teóricos. Disponível em: http://www.nalijsouza.web.br.com/teoria_econ_ reg.pdf. Acesso em 22 de maio de 2009.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do FINBRA Deflator: IPCA, ano base 2012 Nota: (*) Municípios que não informaram os dados até a data da extração do banco de dados ou tiveram os dados excluídos devido a lançamentos discrepantes.
As participações das receitas correntes nos anos analisados são bastante expressivas, com valores percentuais mínimos de 69,9 no ano de 2002, e máximo de 97,4 no ano de 2007. As fontes principais das receitas são as transferências correntes, em que as participações percentuais são em média de 76,7%. As transferências intergovernamentais consistem nos recursos recebidos do FMP, SUS, ICMS, FUNDEF/FUNDEB, transferências de Convênios e outras. Enquanto que a arrecadação tributária apresentou valores percentuais médios de 7,8%, principalmente provenientes da arrecadação do ISSQN e IPTU. Tabela 2 – Composição da Receita Orçamentária dos municípios roraimenses (em %)
http://www.tigerlog.com.br/logistic/curiosidades_rodoviario.asp. Acesso em 27 de agosto de 2009. * Administrador. Professor da UFRR e Coordenador Prótempore do Curso de Administração.
RESENHA
TÉCNICA 2 - Autonomia e dependência fiscal dos municípios roraimenses (2002-2011) Elzani Garcia dos Santos¹ Andrei de Lima e Silva² O sistema brasileiro de partilha dos recursos fiscais acirra intensos debates entre os entes federativos, avigorados na esfera municipal pela frágil base tributária que dispõe para arrecadar seus próprios recursos. Neste sentido, este trabalho trata da composição das receitas públicas dos municípios roraimenses nos anos de 2002 a 2011.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do FINBRA Nota: Alguns municípios foram excluídos da base de dados ou não apresentaram as informações, conforme explicitado em nota (*) da Tabela 1.
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Os repasses do FPM chegam a ser mais de 60% dos recursos transferidos para Boa Vista. Em alguns anos (2008 e 2011), a porcentagem desses recursos ficou abaixo de 25%. Este fato foi ocasionado devido a alguns fatores, a saber: i) a crise internacional de 2008, que afetou negativamente as receitas municipais. ii) a ampliação do percentual de retenção do FUNDEB, cuja perda atingiu cerca de 1,9% para os municípios. Com estes dois primeiros fatores, a perda de repasse do FPM para o município chegou a 8,5%. iii) outro fator que causou grande impacto negativo para a receita municipal de Boa Vista (em 2007) foi à redução de seus coeficientes de participação causadas pelas estimativas populacionais realizadas pelo IBGE (SOUZA; ARANTES, 2012). Boa Vista é o município com menor dependência fiscal. Dispõe da maior base tributária, apresentando em 2010: 80% dos domicílios urbanos do estado; participação de mais de 84% do setor de serviços no valor adicionado bruto; e uma maior dinâmica econômica em relação aos demais municípios. O município em tela apresenta uma dependência de 81,8% de recursos provenientes de transferências fiscais. Os demais municípios apresentam dependência entre 89,1% (Amajarí) e 96,6% (Uiramutã).
próprias nos mesmos 50%, teria uma elevação nas suas receitas totais de 45%. Além disso, o aumento da arrecadação própria pode gerar um desprestígio do governante frente aos seus eleitores. Os municípios menores são considerados os mais dependentes financeiramente de recursos de transferências, tendo na sua maioria, percentual elevado de áreas rurais. Diante do exposto, verifica-se a elevada importância das transferências intergovernamentais para as finanças públicas municipais em Roraima e que a cobrança dos tributos municipais resulta em uma arrecadação muito pouco expressiva para os municípios roraimenses. REFERÊNCIAS ARVATE, P. R.; BIDERMAN, C. Economia do Setor Público no Brasil. 6. ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2004. BRASIL. Finanças do Brasil (FINBRA) - Dados Contábeis dos Municípios. (2002 a 2011). Ministério da Fazenda. Secretária do Tesouro Nacional. Disponível em: < http://www.secretaria.fazenda.gov. br >. Acesso em 20 ago. 2013. GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. Finanças Públicas: 4. Ed. Teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. IBGE. Índice nacional de preços ao consumidor amplo – IPCA 20022011. In: IBGE. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 11 dez. 2013. ______. Produto Interno Bruto a preços correntes dos municípios valor adicionado bruto da agropecuária, indústria e serviços a preços correntes. Disponível em http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 de out. de 2013. ______. Censo demográfico: Características principais da população e domicílios dos municípios. In: IBGE. Disponível em: http://www.ibge. gov.br/estadosat. Acesso em 25 de out. de 2013.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do FINBRA Nota: Alguns municípios foram excluídos da base de dados ou não apresentaram as informações, conforme explicitado em nota (*) da Tabela 1.
O gráfico 2 evidencia o reduzido peso da arrecadação tributária municipal, em que Boa Vista tem 11,3% de suas receitas provenientes da arrecadação de seus próprios tributos, enquanto Uiramutã apenas 2,1%.
______. Pesquisa de informações básicas municipais. In: IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estatisticas/economia. Acesso em 25 de out. de 2013. SOUZA A.L.R.S.; ARANTES E.C. FPM: Importância, Dependência e o Impacto das Reduções para o Município de Boa Vista-RR: uma análise do período de 2001 a 2011. Revista de Administração de Roraima, Boa Vista, v. 12, ed. 2, p. 51-69, 2º Sem, 2012.
RESENHA
TÉCNICA
3 - AGRICULTURA NA AMAZÔNIA E SUA RELAÇÃO COM O DESMATAMENTO: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS CENSOS DEMOGRÁFICOS E AGROPECUÁRIOS DE 1996 E 2006 Fonte: Elaboração própria com base nos dados do FINBRA Nota: Alguns municípios foram excluídos da base de dados ou não apresentaram as informações, conforme explicitado em nota (*) da Tabela 1.
Estas informações sugerem que o esforço para barganhar recursos a mais de transferências causa um impacto maior no orçamento destes municípios que o esforço em elevar a arrecadação tributária própria. Se, por exemplo, um município tem 10% das suas receitas oriundas da arrecadação própria, e se esforça para ampliar suas arrecadações em 50%, significa que o retorno nas receitas totais será de apenas 5%. Por outro lado, um município que apresenta 90% de suas receitas compostas por arrecadação tributária própria, ao elevar suas receitas tributárias
Bispo, Lorenna Grasielle Silva* Uma Introdução ao Tema A agricultura praticada há séculos por todas as nações compreendese pela sua funcionalidade nas relações sociais e ambientais, a qual inclusive é a base econômica da formação das sociedades. Em “A Riqueza das Nações”, Adam Smith trata as relações sociais classificando-as em quatro estágios de desenvolvimento econômico e social (SMITH, 2003; CAMPOS, 1997).
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A agricultura tradicional é baseada em estruturas de pequena produção rural, utilização de mão de obra familiar e empregabilidade de máquinas e equipamentos rudimentares, já a agricultura moderna passa a emergir no Brasil após os anos 70, pelo elevado poder de escala na sua produção, emprego de mão de obra assalariada, uso de máquinas modernas e financiamento bancário (CAMPOS, 1997). Tratando da expansão da agricultura moderna na Amazônia, os responsáveis pelo processo de colonização no Sul do Brasil, começaram a migrar para área deste bioma, refletindo dessa forma, o modelo exportador já trabalhado em sua região de origem (ALVES, 2008 e BECKER, 2004). O processo de desmatamento na Amazônia esta associado tanto a expansão das áreas já abertas, quanto ao aparecimento de novas frentes de ocupação na região. As principais causas do desmatamento na Amazônia são a pecuária, atividade madeireira, agricultura de pequenos e grandes portes, projetos hidrelétricos e minerometalúrgicos, construção de estradas e crescimento urbano, sendo difícil avaliar ou estimar a contribuição isolada de cada umas dessas causas (FEARNSIDE, 1989). Definiu-se o problema da pesquisa com a pergunta: Os impactos ambientais causados pela atividade de agricultura na Amazônia contribuem de maneira significativa para o desmatamento e seus efeitos? Para responder a pergunta, delineou-se alguns objetivos 1) importância e influência da agricultura no processo de desmatamento na região amazônica; 2) o processo de agricultura e desenvolvimento dos sistemas agrícolas; 3) o processo de desenvolvimento da Amazônia a partir da ocupação da agricultura; 4) a expansão do processo de desmatamento e sua relação com a agricultura e 5) a influência da agricultura no aumento do processo de desmatamento. O trabalho justificou-se pelo: 1) desmatamento da Amazônia ser tema de discussão nas mídias e no meio acadêmico; 2) compreensão da temática sob a ótica econômica e 3) formação de conhecimento concentrado nas áreas de agronomia, economia, geografia, ecologia e engenharia ambiental. Como metodologia, apoiou-se: 1) Descrição do tipo de pesquisa a ser feita; 2) Identifi cação do método de abordagem e de procedimento e 3) técnicas de coleta de dados. Ressaltou-se a pesquisa descritiva, combinada com a bibliográfica, além dos métodos quantitativo e analítico. Foram feitas tabelas e gráfi cos, a partir de dados do IBGE e INPE . Para efeitos deste ensaio, apresentamos apenas os dados descritivos. ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSAO DOS RESULTADOS O Censo Agropecuário de 2006 revelou que houve um aumento em relação ao Censo de 1995/96 quanto ao número de grandes propriedades em poder de poucos. No entanto, o IBGE apontou que uma maior concentração de terras não se torna necessariamente negativo, isso mostra que a mesma estava sendo explorada por indivíduos com capital para investir no setor. No caso do desmatamento para a abertura de novas áreas para a produção agrícola, o INPE, divulgou os dados sobre a redução do desmatamento na Amazônia e estados como Mato Grosso e Pará apresentaram níveis de desmatamento extremamente elevados em comparação com outros estados da Amazônia Legal. Embora as taxas destes estados em relação ao PIB econômico sejam significativas para a balança comercial, os mesmos ultrapassam os índices estabelecidos para as áreas que podem ser desmatadas para produção, caso das grandes monoculturas produzidas pelo Mato Grosso e a extração ilegal da madeira no estado do Pará. Com uma variação percentual em relação à redução de desmatamento para os períodos estudados, observou-se que o Tocantins foi o que mais reduziu esses índices (61,24%), seguido por Mato Grosso (33,78%) e Maranhão (36,48 %). Apesar dos estados amazônicos mostrarem uma queda no seu desmatamento, fazendo uma comparação com o número de estabelecimentos e Área de grupos agrícolas por estabelecimentos de área total entre 1996 e 2006, os dados mostram que o estado do Pará, além de ocupar o primeiro lugar em níveis de desmatamento para os anos de 1996 e 2006, ocupa também a sétima posição na percentagem de redução. Isto implica dizer que os setores econômicos do Pará ainda estão usando o estoque de matérias-primas vegetais da região.
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Dados da Amazônia Legal, mostram que os estados de Roraima e Amapá apresentaram índices acima de 50% relacionados com o crescimento populacional, o que deduz se tratar de estados relativamente novos, criados a partir da Constituição de 1988, e que apresentam várias oportunidades de empregos públicos e todas as possibilidades econômicas decorrentes desta condição. O Acre, por sua vez, apresenta percentual de aumento de 40% muito próximo ao do Amazonas com 38%, explicado pela busca de empregos no setor formal. No caso da população total em comparação entre os estados amazônicos, houve uma variação apenas de 27,89% entre o período de 1996 e 2006, devido ao menor crescimento em outros estados, como Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. A Utilização da Terra em Hectares, apresenta uma correlação entre os dados de uso e o dos estados de expansão agrícola. Na lavoura os estados do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso e Pará apresentaram taxas de plantio de mais de 2 milhões de hectares em 2006 em comparação com o período anterior, justificado principalmente por grandes plantações de soja, milho e cana-de-açúcar. Em outros estados, o aumento também foi significativo. No entanto, não são superiores a 1 milhão de hectares. Quanto a questão das Pastagens, os estados de Roraima e Amapá, apresentaram taxas abaixo de 1 milhão de hectares de plantação para 2006, inclusive com uma diminuição significativa em Roraima, em comparação ao período de 1996. Quanto às pessoas empregadas na Área Rural no período 1996-2006, houve uma redução nos índices da população rural, sendo significativa no estado do Maranhão, que ultrapassou os 300 mil habitantes. Em percentual relativo, os estados do Maranhão, Mato Grosso e Pará foram aqueles que tiveram população mais concentrada no campo. Conclui-se que quando há uma expansão das áreas utilizadas para o plantio e uma forma de modernização da expansão agrícola, há uma redução do pessoal ocupado por conta da elevação das cultivares e tecnologia de máquinas. Uma comparação entre as pessoas ocupadas na área rural da Amazônia entre os anos de 1996 e 2006 indica uma redução do emprego nesses estados, exceto no Acre e Mato Grosso, que apresentam suas particularidades frente a este movimento. Uma redução na demografia rural deve-se principalmente pela mecanização do trabalho agrícola, apoiado pelo financiamento do Governo Federal para as grandes máquinas que ocupam menos mão de obra no processo de operação. Como levantou-se no princípio desse trabalho, houve uma redução nos índices populacionais em 2006 em comparação com o ano de 1996. Assim, o aumento da população na área rural da Amazônia não pode ser responsável pelo desmatamento e pela abertura de estabelecimentos autônomos. REFERÊNCIAS ALVES, Eliseu. Agricultura itinerante ou moderna na Região Amazônica? http:// ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/80687/1/Agriculture-itinerante-oumoderna.pdf, Carta da Agricultura. Acessado em 10 de dezembro de 2013. BECKER, bertha k. Amazonia: Geopolítica na virada do III milênio. Editora Geramond, Rio de Janeiro, 2004. CAMPOS, índio. Fronteira e Campesinato no Trópico Úmido. Perspectivas do Desenvolvimento Sustentável: Uma Contribuição para a Amazônia. Universidade Federal do Pará. Belém, 1997. FEARNSIDE Philip M. Desmatamento na Amazônia: dinâmica, impactos e controle vol. 36(3) 2006: 395 – 400 disponível em: http://www.scielo.br/pdf/aa/ v36n3/v36n3a18.pdf acessado no dia 12 de setembro de 2013. IBGE, Istituto Brsileiro de Geografia e Estatistica. Censo Demográfico disponivel em www.ibge.gov.br acesso em 16 de novembo de 2013. INPE, Instituto de pesquisas espaciais. Acessado em 22 de novembro de 2013.
disponivel em http://www.inpe.br/.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. 2ª ed. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1983.
* Graduanda do Curso de Bacharelado em Ciências Econômicas – 2014.1, CADECON/UFRR.
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Revista Informativa trimestral do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas da UFRR | Ano 2 - nº 3
BATEPAPO Nesta edição convidamos o professor de Matemática e Estatística da UFRR, Hewerton Alves Martins, o mais novo integrante da equipe do CADECON, para um bate-papo. Acompanhem! Como está sendo a experiência de lecionar na UFRR? Espetacular! Estou encantado e super animado com esta nova etapa em minha vida. Leciono desde os 19 anos de idade. Já tive experiências no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Pré-Vestibular e Concursos, mas nada se compara a lecionar para UFRR. Temos uma equipe extraordinária e acolhedora em nosso Centro. Todos os dias é um novo aprendizado e aproveito para agradecer a Ana Zuleide, Emerson, Jaqueline, Geórgia e Josiane pelas dicas e conselhos que me passam constantemente. Qual metodologia utiliza em sala de aula? Procuro conhecer um pouquinho da vida de cada um dos meus alunos. Diante disto, faço um relatório sobre os mesmos e desta forma eu tenho um diagnóstico da turma. Com o diagnóstico feito, procuro trabalhar além da teoria, demonstrações e muita resolução de exercícios. Temos também aulas no horário oposto para reforçar ainda mais o conteúdo ministrado e sanar as dúvidas que possam existir no decorrer da semana. Como o Projeto Resgate pode auxiliar os acadêmicos no aprendizado? É um projeto de grande importância para o nosso Centro. Os nossos discentes possuem uma grande dificuldade para interpretar situações problemas assim como desenvolver questões relacionadas à álgebra. Com este projeto iremos nivelar o conhecimento dos nossos alunos, resultando assim num melhor aprendizado e aprofundamento do conteúdo programático. A essência do Projeto Resgate é mostrar para a sociedade que somos uma instituição reflexiva, onde o professor passa a ser um educador. Quais as expectativas para o ano de 2014? As melhores possíveis. O desafio de lecionar para o curso de Administração proporciona momentos surreais devido a minha experiência com pré-vestibular. Existe um paralelo interessante entre lecionar na UFRR e lecionar para cursinho. O desafio de um cursinho é colocar o aluno na faculdade. Já no curso de Administração da UFRR, o nosso maior desafio é colocar excelentes administradores no mercado de trabalho. Ao ingressar neste projeto eu concordei em levar o melhor conhecimento possível de Matemática, Estatística e Financeira aos nossos administradores. Desafio como este, faz com que eu dedique e estude cada vez mais, proporcionando aos nossos alunos um momento ímpar em sala de aula e conquistando a confiança deles. Com o Projeto Resgate, e outros que serão desenvolvidos pelo nosso Centro e departamento, os nossos discentes terão experiências incríveis e aprenderão cada vez mais com tudo que será oferecido a eles. Deixe uma mensagem para os alunos de Administração Aproveito este espaço para dizer aos meus alunos que nunca desistam de seus sonhos. A realização deles é algo inexplicável e gratificante. A dedicação e empenho para a realização destes sonhos só dependem de vocês. Estudem não apenas 4 horas por dia, mas se necessário for, 16 horas por dia.
Aniversariantes do mês de dezembro-2013
o n S E U Q I L
C
N O C E D A C
Aniversariantes do mês de setembro-2013
Aniversariantes do mês de janeiro-2014
Aniversariantes do mês de outubro-2013
Aniversariantes do mês de fevereiro-2014
Aniversariantes do mês de novembro-2013
Aniversariantes do mês de março-2014
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Revista Informativa trimestral do Centro de Ciências Administrativas e Econômicas da UFRR | Ano 2 - nº 3
CADECON promove Encontro contra a Corrupção Diretores de Centros firmam parceria para realização de Seminário
AGRADECIMENTOS
A reunião realizada no CADECON, no dia 30 de dezembro do ano passado, definiu a realização do seminário Comunicação, Inovação e Mercado na Amazônia, a ser realizado em parceria entre CADECON, CCLA e NIT em 2014.
“Agradecemos o envio do informativo desse Centro de Ciências Administrativas e Econômicas (Cadecon), aproveito o ensejo para parabenizá-la pela qualidade e conteúdo.” Gen. Bda. Jose Luís Jaborandy Rodrigues Comandante da 1ª Brigada de Infantaria e Selva
O CADECON promoveu no dia 09 de dezembro de 2013 no Centro Amazônico de Fronteira, o Encontro Roraima Área Livre de Corrupção. O movimento contou com a presença de autoridades, instituições ligadas a justiça e sociedade civil. A temática do encontro foi discutir o combate aos elementos da corrupção. O encontro realizado em Roraima foi promovido por meio do Observatório Social de Boa Vista, que tem como linha de atuação a educação para cidadania. O foco de trabalho foi discutir formas de produzir campanhas estratégicas para despertar nas pessoas a consciência cidadã, resgatando valores e atitudes que compõem o senso coletivo de moralidade, civismo e cidadania para construção de um Brasil mais justo.
“Queremos agradecer pelo envio de 10 exemplares da Revista Trimenstral, do Centro de Ciências Administrativa e Econômicas da UFRR. É do interesse do IEL manter-se atualizado com as informações do CADECON. Colocamo-nos a disposição para parcerias”. Lídia Coelho Tavares Superintendente do IELL/RR
O prédio do CADECON passou recentemente por uma pintura, e considerando o ambiente como patrimônio público, pedimos aos estudantes que preservem o local evitando colocar os pés nas paredes. Afinal a conservação do patrimônio público não é apenas uma questão de cidadania, é uma questão educação e cultura!
Campus Paricarana: Av. Cap. Ene Garcez, nยบ 2413 - Boa Vista | Roraima