nº 158
acontece_ Aproveite os
exclusivo_os 18 anos da Special Dog, a empresa que tornou-se modelo de gestão e de cidadania •p6
foto: Flavia Rocha | 360
eventos culturais, esportivos e ambientais programados para a região. •p9
Março 2019 ANO 14
is! t á Gr
As águas do planeta e da região são celebradas Caderno 360 Gostoso de ler . Circulação Mensal: 6 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo •Timburi Pontos Rodoviários: • Cia da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Cyber Café • RodoServ • RodoStar • Varanda do Suco Versão On line: issuu.com/caderno360 facebook/caderno360
Criado para conscientizar todos os povos e governos sobre a importância da preservação, recuperação e tratamento das águas do planeta, o Dia Mundial das Águas foi criado pela ONU – Organização das Nações Unidas – em 21 de fevereiro de 1993 para ser celebrado no dia 22 de março. A cada ano, um tema é indicado para conduzir ações e debates destacando o significado da água para a vida na Terra. Na mesma data, a ONU lançou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que determina entre suas normas alerta que a água faz parte do patrimônio do planeta; que os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados; que o equilíbrio e o futuro do planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos; que a água não é somente herança de nossos predecessores, mas é um empréstimo aos nossos sucessores; que a água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode escassear em qualquer lugar do mundo; que a água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada; que o uso da água implica respeito à lei; que a gestão da água impõe um equilíbrio entre sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social; que planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. O Brasil é signatário das premissas de defesa da água criadas pela ONU e, portanto, todos nós, brasileiros, podemos e devemos agir em defesa de qualquer ação que sobreponha interesses privados aos interesses cºoletivos de preservação de cursos de águas correntes, limpas e originais. Fonte: dados sobre o Dia Munidal das Águas obtidos em envolverde.cartacapital.com.br
concurso Sua foto na capa do 360
autor: Celso Boni • Cachoeira da Estrada do Funil - Piraju/SP
foto 11/12
2 • agroecologia
fotos: Flávia Rocha | 360
* chef e ativista, apresentadora de programas “Vida Mais Bela” e “Bela Cozinha” (canal GNT) e possui do “Canal da Bela” (Youtube), líder do projeto “Bela Infância” de alimentação infantil, conselheira do Instituto ATÁ, do chef Alex Atala, e da ONG Gastromotiva. *
Mulheres são destaque no Fru.to 2019 Donas de estilos e convicções capazes de fazer a diferença no mundo, as mulheres que estiveram expondo suas lutas, experiências e visões sobre os alimentos levaram o público a pensar melhor e antever novas perspectivas para o setor e para as comunidades.
As mulheres foram responsáveis por boa parte da programação do Fru.to 2019 – Diálogos do Alimento, seminário anual promovido pelo Instituto Atá, criado pelo chef Alex Atala, uma das pessoas mais importantes do país segundo a imprensa internacional. Com muito a dizer e aa mostrar, tanto nas palestras, quanto nas mesas de debate, mulheres engajadas, trabalhadoras e em grande atividade provaram que a questão do alimento lhes com* Shi Yan, fazendeira e criadora da primeira pete não apenas na condução de uma co- Comunidade que Sustenta a Agricultura (CNA), zinha, mas na luta por políticas públicas, diretora executiva da Shared Harvest * na criação de práticas sustentáveis de produção e na busca de soluções para garantir que o mundo caminhe por um modo mais humano e eficaz de produzir e consumir alimentos.
* Jera Tenondé Porã, ativista da Liderança Guarani Mbya das Terras Indígenassituadas em Parelheiros, sul de São Paulo capital *
* Bel Coelho, chef e proprietária do restaurante Clandestino: defesa da agricultura familiar e valorização dos produtos orgânicos *
* Chido Govera, fazendeira, ativista, criadora “Future of Hope” e pioneira na conversão de resíduos de café em cogumelos (Zimbábue) *
* Vânia Antoniolli, produtora de soja, milho e feijão em Goiás, membro do Grupo Agricultura Sustentável e da Agricultura Sintrópica *
* Soledad Barruti, jornalista e escritora especializada em gastronomia e na indústria de alimentos. Autora de “Mal Comidos” (Argentina) *
* Paola Carosela, chef e proprietária do Arturito, apresentadora do Masterchef Brasil e ativista em defesa de alimentos saudáveis *
Na cozinha, no campo, no comércio, em movimentos, na mídia, nos debates políticos, em organizações não governamentais, as mulheres deram seu recado e revelaram atitudes capazes de causar mudançasefetivas. Com uma capacidade exemplar de expor suas ideias, as chefs e proprietárias de seus próprios restaurantes Bel Coellho, Manu Buffara e Paola Carosella mostraram um elevado nível de consciência sobre a necessidade de mudanças no controle de produção de alimentos, minimizando o uso de agrotóximos, assim como na questão do desperdício, um grave problema tanto no Brasil quanto no mundo todo. Foi também uma mulher que esteve representou o maior centro de distribuição de hortifrutis do país, Anita Gutierrez, chefe de qualidade do Ceagesp e especialista em Demografia e Saúde Pública. O setor produtivo também teve suas representantes levando o público a rever seus conceitos, como na criação de sistemas de vendas ancoradas no consumo, caso de Shiun Yan, que veio da China para falar do sistema CSA (Consumidor Sustenta a Agricultura), e de Vânia Antoniolli, que mostrou a todos como está produzindo soja em grande escala economizando o que gastava em agrotóxicos aou migrara para a agrigultura sintrópica junto com os demais membros da GAS (Grupo de Agricultura Sustentável). Elas não foram as únicas, como se pode checar no site fru.to. As mulheres também deixaram claro que o engajamento faz parte das suas rotinas, transformando-se, muitas vezes, em sua principal atividade, como mostram a nutricionista, apresentadora e também escritora Bela Gil, que discutiu no Fru.to deste ano a questão da merenda diante do depoimento tocante deAriane Fachinetto, a jovam de apenas 17 anos que, como ela também milita pela qualidade da mereda escolar. Essa preocupação também foi a tônica da principal atração internacional do evento, Alice Waters, chef, escritora e ativista condecorada pelo governo norte-americado por seu trabalho relativo à alimentação. Foram as mulheres, sem dúvida, as mais ovacionadas durante o Fru.to 2019. Especialmente quando se tratou da exposição de garra, discernimento e visão de mulheres de culturas tribais. Sem perder o vínculo com sua cultura original, elas deixaram o público entusiasmado com suas análises, questões e posicionamentos na busca por um
cenário mais eficiente tanto na produção, quanto na distribuição dos alimentos nas comunidades onde vivem, onde atuam e em todo o mundo. Foram muitos os depoimentos de resultados concretos gerados a partir de iniciativas femininas. Mostrando que lugar de mulher não é só na cozinha, mas onde ela julgar importante.
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3 • editorial
Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião. William Shakespeare
AceitaAção
Quanto mais difícil admitir um erro, uma situação, a realidade, os fatos, maior a bravura de uma pessoa. É preciso coragem para encarar a todos quando se equivoca. E a consequência costuma ser uma boa dose de afago ao ego, pois isso costuma gerar admiração, além do alívio do perdão. Rever posturas, trocar condutas, mudar a rota, exigem também a coragem de abandonar convicções e esperanças, além de, muitas vezes, implicar ter que encarar novos riscos. E enfrentar desafios imprevistos. O nosso país passa por um momento em que a cada dia a maioria dos eleitores é bombardeada com fatos e atos bastante constrangedores para quem quis um Brasil melhor a qualquer preço. Mesmo que isso significasse colocar no topo do governo pessoas sabidamente desqualificadas e desinteressadas daquilo que mais precisamos para nos mantermos competitivos e em sintonia com os grandes centros do planeta: um bom e eficiente plano de governo. Após três meses, nada que se aproveite foi feito, senão uma série de trapalhadas, tanto na formação de equipes, quando na tomada de decisões. As manifestações do mais elevado representante brasileiro causam constrangimento nacional e expõem o Brasil e seu povo ao ridículo internacional, alimentando a imprensa de todo o planeta de atos e discursos que evidenciam a falta de noção daquilo que se alcançou. O que será do nosso país, ainda não sabemos. Mas muitos já admitem, corajosamente, o erro. E rever nossas escolhas sempre pode nos trazer aquela almejada luz no final do túnel. Esta edição traz, por coincidência, um ótimo exemplo de como vale a pena reavaliar caminhos e mudar de ideia quando as coisas não saem como planejado, como vemos na reportagem sobre os 18 anos da empresa mais admirada em toda a região, um case de negócios
e gestão que merece ser conhecido e estudado: a Special Dog, que aparece nas páginas centrais deste periódico.
Jó 12 vs 12
Ora ação!
Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento.
Foi com uma capacidade exemplar de rever seus planos e mudar suas escolhas que a empresa foi criada e revelou-se capaz de superar – e muito – as expectativas de seus gestores. A edição também traz à tona o Dia Mundial das Águas, que estampa nossa capa para nos lembrar da necessidade urgente de mudarmos nossa maneira de desfrutar das benesses proporcionadas pela mãe natureza. E de que devemos aceitar a importância de preservarmos o que restou de água limpa e corrente no lugar onde vivemos. Seja no consumo diário, seja preservando rios e mares, a postura de defesa é imperativa, tanto para os cidadãos comuns, quanto para todos os governos. A aceitação de um novo olhar deve contemplar também o universo feminino, que apesar de todas as lutas e conquistas, ainda sofre diante das diversas formas de submissão e opressão masculina, que vitimam mulheres do salário menor à execução letal. A resiliência e força femininas, a inteligência, coragem de ousadia das mulheres aparecemais uma reportagem sobre o seminário Fru.to – Diálogos do Alimento – realizado no início de 2019, veja em AgroecologiA. Veja também as receitas do mês, escolhidas pelo prazer gustativo e pela facilidade de produção, em gAStronoMiA. E aproveite as peripécias do nosso Pingo, em MENINADA, e as dicas da nossa AgenDA, onde ganham destaque fatos e eventos programados na região. Boa leitura! Flávia Manfrin editora 360 • 360@caderno360.com.br
e xpediente O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 6 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade e Fernanda Lira. Ilustrador: Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. • Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 — centro — 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • F/WHATS: 14 99653.6463. Cartas/publicidade: 360@caderno360.com. br _ 360_nº158_março 2019
*José Mário Rochade Andrade
de vista
Queimadas
Minha filha fez uma viagem à Chapada dos Veadeiros no Cerrado brasileiro, um desses lugares maravilhosos do nosso país. Enviou um vídeo do Candombá, a planta do fogo, típica do Cerrado. Seu caule libera uma seiva que entra facilmente em combustão e suas flores dependem desse fogo para florir, pois suas sementes nascem em estado de dormência e precisam de temperaturas acima de 100° C para germinarem. Em um incêndio que destruiu uma plantação em Valência, na Espanha, para surpresa geral, os ciprestes mediterrâneos continuavam em pé após a destruição de 20.000 hectares de floresta e verificou-se que eles resistem às queimadas. Após combaterem as queimadas que acontecem de tempos em tempos nas Sequoias, as
árvores gigantes da Califórnia, nos Estados Unidos, essas Sequoias começaram a minguar. Assim descobriram que as queimadas são essenciais para a sua vitalidade e sobrevivência. É clássica a mitologia sobre a Fênix, a ave lendária que renasce das próprias cinzas, como uma amizade verdadeira que, mesmo que um dia se queime, renasce ainda mais forte.
imagem: Google
4 • ponto
Lembro-me de um batizado em que o sacerdote pediu para que todos acendessem uma vela, pois a chama é o símbolo da vida, da vida que estava sendo batizada naquele dia. Um dos símbolos dos tempos atuais é o que se chama de destruição criadora, a mostrar que o capitalismo está em constante transformação e que a destruição é essencial para a criação.
Obviamente nem tudo resiste às queimadas, nem tudo renasce das cinzas e nem tudo necessita ser destruído para que exista uma nova criação, mas é um bom exercício para pensar e entender que nosso mundo, nossa vida, nossos sonhos exigem novas páginas, desenhos e que a razão procure e trilhe novos caminhos,
enxergue e aceite as diversidades, mas com amor, pois é isso que nos ensina e pede a Natureza da qual fazemos parte e que amamos e que é mutante e sempre nos surpreende a cada nova descoberta. *médico santa-cruzense radicado em Campinas
Dengue: a vergonha paulista Eu consigo até entender que quando você vive no interior é comum não se importar com a água que fca no prato da planta, no fundo da garrafa, empoçada num cantinho ali, outro ali, que isso não chame a atenção nem faça diferença. Afinal, viva a natureza! Mas, há quantos anos as autoridades públicas de saúde estão pedindo pra que a população evite essas situações para que a dengue possa ser controlada ou até mesmo erradicada? Que parte da história as pessoas ainda não entenderam? Dá pra aceitar mais de 40 casos numa cidade de 45 mil habitantes, como Santa Cruz do Rio Pardo? Ou mais de 3 mil casos numa cidade de mais de 300 mil habitantes, como Bauru? Ou, ainda pior: que o Estado de São Paulo tenha registrado um aumento de aumento de 2.124% de casos nas primeiras 11 semanas de 2019 (no país o aumento foi de 264%) e que seja responsável por 30% dos óbitos da doença em 2019?
Essa situação vergonhosa para o Estado mais rico e desenvolvido do Brasil é responsabilidade de cada morador que não está fazendo a sua parte. Que não adotou uma nova maneira de cuidar da água acumulada na sua casa. Não é culpa dos governos. É culpa sua, do seu vizinho, de cada um. Vale alertar que essa situação atrapalha todo mundo. Porque onera o sistema público de saúde, que tem que gastar dinheiro tentando consicentizar as pessoas – algo que parece mais difícil do que controlar a proliferação do mosquito – e também gastar dinheiro e tempo tratando pacientes com a doença enquanto podiam estar concentrando esforços . Sinceramente, não tem outra explicação para a crescente proliferação da dengue senão a falta de vergonha na cara. Sim, falta de vergonha de agir de maneira irresponsável e ignorante, de quem sabe que está contribuindo
para um problema e simplesmente não se importa. Qual a soluação? Multar as pessoas com 30% de seus rendimentos? Porque se for 100,00 também não vai adiantar nada. Ou cobrar pelo tratamento? Será que somente sentindo no bolso as pessoas vão agir? Ou os governos devem conter inestimentos em
* Fernanda Lira
cidades onde a dengue esteja presente e os casos aumentando? Tirar programas sociais, subsídios turísticos, cancelar festas de peão? Terá que haver castigo para que as pessoas tomem providências? Precisa chegar a que ponto para todos, sem exceção, mudem sua atitude e sejam menos indiferentes e mais responsáveis? Pronto, falei! *jornalista paulistana que adora o interior
5 • gastronomia
Bolo e Batata Bons Bocados
Odila Alves Pereira Pelogia faz esse delicioso Bolo de Chocolate e Coco. Ela contou que adora cozinhar e por isso fez concurso para ser merendeira municipal. Alocada no CRAS Estação, unidade de assistência social que funciona naquele bairro de Santa Cruz do Rio Pardo, ela trabalha feliz fazendo algo que gosta. O resultado está
aí para comprovar. Um bolo delicioso e bem fácil de fazer (e ainda mais fácil de comer), que não leva nem leite, nem água! Para completar a seção, trazemos uma receita criada do outro lado do Oceano Atlântico, num país europeu, a Suécia. Foi no restaurante que lhe emprestou o nome que a Batara Hasselback popularizouse mundialmente. Uma receita muito fácil e versátil, que permite variações de temperos, acompanhamentos e até mesmo da batata, que pode ser a tradicional ou a batata doce. Testamos e aprovamos!
Bolo de Chocolate & Coco receita de Odila Alves Pereira Pelogia _Ingredientes bolo: • 4 colheres sopa de margarina • 4 ovos • 1,5 xícara de açúcar • 2 xícaras de farinha de trigo • 1 xícara de chocolate em pó (ou 2 se for usar achocolatado) • 100g de coco ralado • 1 colher bem cheia de fermento em pó • 4 gotas de essência de baunilha _Preparo: Separe a gema das claras. Bata as claras em neve e reserve. Em outra vasilha, bata o açúcar com a margarina até virar um creme, depois vá acrescentando as gemas aos poucos. Bata bem e então acrescente a farinha, o choco-
late, o coco e a baunilha. Finalmente, acrescente as claras em neve, misture e por último coloque o fermento. Asse em forno pré aquecido a 180º. _Ingredientes cobertura: • 1 lata de leite condensado • 3 colheres de chocolate em pó • 4 colheres de manteiga • coco ralado ou granulado para enfeitar _Preparo: Numa panela misture o leite condensado, a manteiga e o chocolate em pó. Mexa até dar uma engrossada. Se quiser, pode adicionar um pouco de leite, fica muito bom. Despeje sobre o bolo e decore com coco ralado e granulados.
Batata Hasselback receita recriada da internet _Ingredientes • batatas graúdas • azeite • alhos inteiros • especiarias secas (alecrim, curry, orégano, noz moscada, gengibre, açafrão, colorau, ervas finas, alho em pó... faça a sua mistura) • sal grosso ou flor de sal • salsinha picadinha • raspas de casca de limão _Preparo: Lave bem as batatas. Não é preciso descascar. Coloque numa panela com água fervendo e sal por 10 minutos. Escorra e mergulhe numa vasilha com água bem gelada para dar um choque térmico. Seque as batatas e coloque uma a uma sobre uma tábua para fatiar. Coloque o cabo de uma colher de pau ou um rachi (palito japonês) de cada lado da batata. Isso permitirá que você faça fatias bem finas ( 1 a 2 mm) sem cortar até o final, pois elas devem permanecer inteiras (não fatie as pontas). Depois, espalhe o sal entre as fatias com cuidado e sem exagero. Isso ajudará a abrir um pouco as fatias para que o tempero seco se espalhe melhor. Pulverize cada batata com as es-
foto: Flávia Rocha | 360
foto: Flávia Rocha | 360
Flávia Manfrin
peciarias secas. Coloque as batatas e o alho (com casca) num refratário bem untado com azeite. Regue as batas com um fio de azeite. Leve para assar em forno a 200º por uns 30 minutos ou até elas ficarem douradas e crocantes. Quando tirar do forno regue as batatas com o azeite que ficou no refratário. Finalize polvilhando a salsinha e as raspas de limão. Sirva com carnes, saladas ou pura. Também vai bem acompanhada de maionese caseira. *Obs.: Use os temperos de seu gosto, pode usar queijos e até molhos. Ou apenas o sal, alegrim e manteiga. Também vale a pena fazer com batata doce.
6 • negócios
Special Dog faz 18 anos com muito a comemorar
Empresa de maiore destaque em Santa Cruz do Rio Pardo, onde está sediada, e no mercado pet food, onde figura entre as quatro maiores em volume de vendas, a Special Dog, é um fenômeno que acaba de completar 18 anos.
Os números impressionam em sua jovem trajetória. São quase mil colaboradores na sede que abriga a administração, laboratórios, quatro fábricas e o setor de logística, um de seus diferenciais de mercado ao lado da alta qualdiade de toda a sua linha de produtos. São 15 mil toneladas por mês de alimentos para cães e gatos, num total de 50 itens distribuídos em milhares de pontos de vendas de 7 estados brasileiros e 10 países. • Como conseguiram criar uma empresa tão diferenciada? • Quais foram os momentos mais marcantes até agora? • Vocês previam tanto sucesso? Essas questões nortearam a conversa que traz respostas rica em detalhes e em ensinamentos. Em linhas gerais, a Special Dog é fruto de resiliência, ou seja, da capacidade de se reinventar e seguir em frente, de coragem para mudar de rumo quando as coisas não saem como o esperado, de aprendizado constante e de muito trabalho. Veja como foi essa história. 1985: O mercado de meio arroz. A história da Special Dog remonta dessa época, quando a Cerealista Manfrin, empresa de origem cafeeira criada por Natal Manfrin, depois adquirida por três filhos, que migraram para o setor de arroz e gado, foi dividida em três e passou a atuar no mercado de meio arroz. “Isso começou com meu pai. Comprávamos meio arroz na cidade e região e vendíamos para a cervejaria Brahma de Agudos. Depois passamos a vender para a Antarctica de Marília. Isso foi se expandindo em termos de região de compra e de venda, seguindo para unidades das duas cervejarias, como Ribeirão Preto, Jacareí, São Paulo e Rio de Janeiro. Começamos a comprar de pequenas cerealistas daqui e fomos expandindo a compra para o Paraná e Minas Gerais. Isso nos deu volume. Também fazíamos uma seleção desse meio arroz e o que era maior, o arroz 3/4, era revendido para as arrozeiras. Só que fazia muito volume, dava muito trabalho, mas o ganho era pouco.” 1987: A fábrica de farinha de arroz. Meu irmão estava indo viajar e minha cu-
fotos: Flavia Manfrin | 360
Além crescimento constante e do estilo de gestão que a tem colocado entre as melhores empregadoras do país , a empresa é sinônimo de alta qualidade em todos os setores: produção, produto final, logística, empregabilidade, remuneração e cidadania.
Em 2017, a empresa faturou R$ 600 milhões, tornando-se a maior arrecada-dora de ICMS do município. Desse total, somente o lucro didivido entre seus colaboradores chegou a R$ 7 milhões.
As práticas de qualidade e cidadania somam altos investimentos e uma atuação efetiva em apoio à comunidade, incluindo meio ambiente, educação, cultura, esportes e assistência social.
Muita gente pergunta como uma empresa familiar do interior conseguiu chegar a tão longe em tão pouco tempo. Quem responde é Erik Manfrim, sócio-fundador e diretor da Special Dog.
nhada comprou uma papinha da Nestlé para levar para um dos meus sobrinhos. Ele viu no rótulo que um dos ingredientes era farinha de arroz. Resolvemos ligar na Nestlé e por sorte eles tinham apenas três fornecedores e um deles estava sendo descredenciado. Então, um engenheiro de desenvolvimneto deles veio nos visitar. Ele disse que seria possível desenvolvermos uma fábrica de farinha e nos tornarmos fornecedores da Nestlé porque isso ia de encontro ao que ele precisa. Para completar, nós o levamos para almoçar na casa dos meus pais. Minha mãe o achou parecido com um padrinho de casamento do meu pai. Então descobrimos que o tio dele era amigo do meu avô.”
produzir a farinha para a Nestlé e, depois, também para a Mococa.”
var a fábrica. Foi uma grande frustração. Mas foi o melhor que podia nos acontecer.”
1994: As cervejarias deixam de comprar arroz e a infruífera fábrica de glicose. “As cervejarias nos chamaram para informar que em cerca de quatro meses deixariam de comprar nosso arroz. Como eu comprava muito meio arroz para mandar para elas, desse volume nós tirávamos a matéria-prima para a farinha por um preço baixo. Então iríamos esse baixo custo. Eles explicaram que iam substituir o arroz por um xarope feito de amido. Perguntamos se dava para fazer o xarope de arroz. E a resposta foi que devia ser possível. Resolvemos então fazer uma fábrica de xarope de arroz. Fomos atrás de químicos e outros profissionais para montar a fábrica. Nesse período, avaliamos que estávamos nas mãos das cervejarias há um bom tempo. É na Nestlé, quando havia férias coletivas, deixavam de comprar. Tínhamos garantia de recebimento, mas não de compra. É bom você ter um cliente grande, mas é bom você atender o varejo.”
1999: A empresa se reinventa. “Depois da frustração com a fábrica de glicose e do fim do comércio com as cervejarias, como tínhamos uma grande rede de fornecedores de meio arroz, fomos atrás de novos compradores para vender o volume que não era usado na fábrica de farinha. Foi aí que começamos a atender o mercado de pet food, que comprava quirera de arroz. Começamos também a trazer os produtos desses fabricantes para os distribuidores, já que nossos caminhões levavam a quirera, mas voltavam vazios. Foi aí que um desses distribuidores nos disse: ‘por que vocês não montam uma fábrica pequena para fazer 100 toneladas/mês de produto para cães?’ Ele explicou que havia um novo nicho, de produtos mais baratos, e que ele não estava conseguindo atender a esse mercado porque a marca que ele representava não tinha produto barato. Resolvemos então criar uma fábrica alimentos para cães, mas foi por necessidade, não por empreendedorismo. Tivemos a coragem de empreender, mas fomos movidos por uma necessidade.”
• A pequena estrutura da fábrica: “A estrutura da cerealista não dava para abrigar uma fábrica de farinha. Então resolvemos fazer na chácara, onde hoje temos nosso parque industrial. Fizemos um barracão no meio do pasto e criamos uma pequena fábrica, de 120m2. Meu irmão Mario desenvolveu um esterilizador próprio porque não tínhamos como comprar equipamentos importados. Compramos moinhos, transformador, tudo usado. Apesar de simples, a fábrica foi um divisor de águas para o nosso negócio. Entramos na hora certa, porque a Nestlé queria um novo fornecedor. Além disso, fomos tendo que fazer as coisas segundo as exigências de qualdiade de órgãos certificadores que eram adotados pela Nestlé. Vinham auditores avaliar tudo. Passamos a trabalhar seguindo esses padrões para que todos incorporassem. Com a fábrica, nosso negócio incluía a venda de meio arroz e quirera para as cervejarias, o arroz 3/4 para as cerealistas daqui e passamos a usar o meio arroz para
“Resolvemos então fazer uma fábrica de xarope de glicose de arroz para vender para o varejo da indústria alimentícia. Nesse tempo, tudo que entrava na empresa ou da nossa fazenda era investido na montagem dessa fábrica. Foram três anos de investimento. Quando a fábrica ficou pronta, levamos mais uns 30 meses tentando tirar uma glicose de qualidade para atender o varejo. Mas não conseguimos chegar a um produto com a qualidade que esperávamos. Isso nos trouxe uma grande dificuldade, pois éramos quatro famílias dependendo do negócio. Então, depois de quase cinco anos de investimento, decidimos parar. Foi preciso demitir pessoas e desati-
• Formação constante. Mesmo em meio a essa dificuldade, Erik se preocupou em investir em sua formação, já que era o administrativo da empresa. “Fiz uma faculdade que não exigia muito, entrei com 17 anos, não aproveitei também. Então resolvi fazer um MBA em Gestão de Negócios na USP. Era 1997, e lembro que peguei uma apostila de matemática financeira e estudei, para não chegar lá sem saber pelo menos isso. Naquela época ninguém falava em MBA.” (Master Business Administration, um título de aprimoramento profissional
fotos: acervo Special Dog
obtido em universidades diferenciadas). “Durante o MBA, tive que estudar um livro do Philip Kotler, considerado até hoje o Papa do Marketing. É um livro grosso. E eu li e fiz um resumo de 45 páginas para que meus irmãos se informassem do assunto também. Isso me ajudou muito a absorver tudo aquilo.” “Quando começamos a fabricar a ração, comecei a participar dos eventos da HSM, que eram seminários e workshops de qualificação empresarial. Assisti a grandes pensadores do mercado pessoalmente. Eu realmente estudei. Estudo até hoje para me manter atualizado, menos do que gostaria, mas leio sempre algo do que possa ampliar minha visão. E uma vez por ano faço pelo menos dois dias de imersão em eventos desse tipo. Hoje em dia está ainda mais fácil. Tudo que você procura você acha na internet, até mesmo palestras. Está tudo acessível, de graça, na hora que você quiser. Tem tanta coisa que é preciso até filtrar.”
À esquerda, Mario e Erik Manfrim comemoram o *prêmio de Melhor Empresa para Trabalhar. Acima colaborador mostra as novas embalagens da marca *
• A montagem da fábrica. “Resolvemos fazer a fábrica de ração, mas não tínhamos dinheiro. Fomos atrás de uma empresa que faria toda a fábrica. E no meio do processo ela passou a ter dificuldades financeiras. Deixou de pagar os funcionários. Tivemos que pagar diretamente para esses profissionais para terminarem a nossa fábrica. Quando ficou pronta, ela tinha defeitos. Por exemplo: o secador não funcionava direito. E sem sanar os defeitos, não conseguíamos soltar o produto. Fomos corrigindo, até que em janeiro de 2001 conseguimos finalmente soltar a primeira produção e no dia 7 de fevereiro seguiu a primeira entrega. Uma carga de três toneladas.”
2001: Nasce a Special Dog. “No primeiro mês vendemos 29 toneladas de produto (hoje a empresa produz 15 mil toneladas/ mês). Foi um momento de esperança, pois estávamos numa situação financeira delicada depois de ter investido tanto tempo nas fábrica de glicose e também na fábrica de ração.
2002: Estabilidade e crescimento. “Quase dois anos depois, já tínhamos conseguido quitar todos os nossos compromissos. E passamos para a fase do crescimento. Mas não imaginávamos alcançar o volume que produzimos hoje. Naquela época já víamos um horizonte melhor, mas ainda era a farinha de arroz o nosso principal negócio. A produção dos alimentos para pets foi crescendo sob as mesmas premissas de qualidade que a Nestlé exigia na fábrica de farinha. E isso ajudou bastante.
• A criação da marca. “Acho que a força da marca está mais na criação do logo, com o cachorrinho, do que no próprio nome, que foi escolhido entre mais de 30 marcas que pesquisamos junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).” 2018: O Trabalho trouxe o sucesso. Em apenas 18 anos, a Special Dog tem hoje a maior arrecadação de ICMS do município e fatura mais de R$ 600 milhões por ano. “Isso não foi planejado, mas trabalhado. Fomos crescendo progressivamente,
sem ter um grande momento de vendas. Fomos fazendo e atendendo o mercado. Chegamos a ter que produzir fora em alguns momentos, para completar a produção, mas não houve um momento de grande impacto. Hoje temos quatro fábricas funcionando aqui, onde começamos.” • Ofertas de compra. O empresário admite que é bastante procurado por grupos interessados em comprar a empresa, mas garante que a Special Dog não está à venda. “Todo mês alguém quer vir aqui fazer uma proposta. E são recebidos, porque faz bem para a nossa auto estima, mas isso não faz parte dos nossos planos. Por mais que os valores impressionem, temos aqui quase mil pessoas com as quais nos importamos, conhecemos sua história de vida, suas necessidades. Ajudamos quando precisam de algo, como em questões de saúde, vibramos quando conseguem comprar a casa própria. Nosso compromisso inclui essas pessoas que trabalham conosco. O ano de 2018 não foi fácil, nossa margem de lucro diminuiu, mas temos que pensar a longo
fotos: acervo Special Dog
* A evolução da empresa desde a criação da fábrica aos dias atuais. De 29 toneladas/mês em 2002, a 15 mil toneladas/mês em 2019. Abaixo colaboradores trabalham satisfeitos * prazo e temos um compromisso com a cidade, com as pessoas que trabalham aqui.” • Foco na competência. Reconhecida – e premiada – como uma das melhores empresas do país para se trabalhar, a Special Dog faz do seu RH um diferencial de negócio. “Não é uma ação estratégica, faz parte da nossa visão de mundo. As pessoas que trabalham aqui são mesmo o nosso maior patrimônio e temos com elas um compromisso muito grande. Nossa meta é aumentar a competência de cada um e coletiva. Nos profissionalizamos muito nos últimos anos. Tanto trazendo pessoas qualificadas como qualificando as pessoas que já estavam aqui. Conforme vamos crescendo e ganhando mercado, somos mais exigidos por órgão certificadores e reguladores. Então temos que nos tornar cada vez mais competentes. Temos que corresponder às demandas de eficiência. Temos que vender cada vez mais e fazer com cada vez menos. Queremos uma empresa de gente exercendo o papel que lhe cabe com competência. Havendo competência, teremos pessoas engajadas e felizes.” • Mercado e concorrência. Emtre as maiores empresas do setor no país, a Special Dog trabalha com metas contínuas de crescimento e expansão de mercado, tanto no país como no exterior. “Vamos continuar investindo em nichos e em novos produtos. Hoje temos cerca de 50 itens em
nosso portifólio, com alimentos e petiscos para cães e gatos. Vamos lançar uma linha wet, de alimentos úmidos. E continuar a diversificação. A expansão de mercado vai seguir uma ordem progressiva.” “Sobre a concorrência, faz parte de qualquer empreendimento, sempre vai existir. Nós enfrentamos a concorrência cuidando do nosso negócio, dos custos, da competitividade, da competência, do profissionalismo da equipe de vendas. O mercado reconhece quando você tem uma postura ética, quando você realmente age conforme seus compromissos e valores. Aqui temos essa prática da qualidade. O que não chega dentro dos padrões exigidos, é devolvido. E o mercado reconhece nosso compromisso com produtos de alta qualidade. Toda a nossa linha segue esses preceitos.” • Mercado internacional. Com tanto mercado a explorar no Brasil, por que exportar é importante? “Eu diria, por que não exportar? Os produtos são os mesmos, mas as exigências de exportação são maiores, mais rigorosas. Então se o seu produto é exportado significa que ele tem uma qualidade padrão exportação, isso aumenta a segurança do consumidor. Exportar também promove um amadurecimento na empresa. Nossa operação de exportação é muito pequena se comparadada à nossa venda interna, mas é algo que deve ser feito. É um caminho a mais e temos conse-
guido crescer também. Hoje estamos exportando para 10 países. • Sustentabilidade e cidadania. Como a Special Dog consegue fazer tantas ações de responsabildiade social e crescer implantando práticas ambientais? “Quando você assume por escrito um compromisso tem que cumprir. A questão ambiental faz parte de nossos valores. E foi incorporada como tal. Temos um departamento para
cuidar disso. A parte humanitária, de ações de educação, cultura, esporte e assistência social também sempre fez parte da nossa rotina. E foi crescendo na mesma proporção da empresa. Queremos retribuir os frutos que estamos colhendo não apenas com nossos colaboradores, mas com nossa comunidade. Fomos talhados no trabalho. É natural que tenhamos disposição para trabalhar também em benefício de causas importantes e dos menos favorecidos.”
9 • acontece
I até 31/3_8h às 12h e das 13h às 17h: Exposição Hot Wheels 50 anos – Coleção Oswaldo Evangelista Moreira. Museu Municipal Anita Ferreira de Maria. I até 31/3_8h às 17h: Mostra Fotográfica Avaré, 157 anos. Saguão Paço Municipal. I até 31/3_8h às 17h: Exposição Avaré em Traços & Cores, de Flávio de Oliveira. Poupatempo. I até 31/3_8h às 17h:Exposição Acervo Confota. Sala Herculano Pires. Biblioteca Mun. Prof. Francisco R. dos Santos. I até 31/3_8h às 17h:Exposição Desenhos Cultura gEEK – de Josias Laranjeira da gama. Centro Cultural Esther Pires Novaes. I até 31/3_8h às 17h: Exposição “Fotos do Mercado Municipal”. Casa do Cidadão I até 30/4_8h às 12h e das 13h às 17h: Exposição guerra Fria – de Marcus do Carmo. Cartazes, documentos, fotografias, revistas e peças curiosas sobre o período de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados unidos e a extinta união Soviética, entre 1945 a 1991. Museu Anita Ferreira De Maria. info: 14999040073. I 29/3_08h às 17h: 3ºEdição “gostou? é seu!”. Biblioteca Municipal Prof. Francisco Rodrigues dos Santos. I 30/3_14h às 19h: Projeto Museu Vivo – Visitação Livre. Museu do Automóvel. 30/3_19h30 às 22h: Projeto Viva o Largo são João. I 31/3_16h às 21h30: Circuito sEsC de Artes. Atividades artísticas para todas as idades promovidas por grande caRavana de artistas do Brasil e do mundo. Programação: J Circo_ POIN & Circo – POIN
BOTUCATU I 08/04_20h: Concerto de gala da Orquestra sinfônica Municipal de Botucatu. Regência do Maestro Fernando Ortiz de villate. Solista Convidada: Marina Caputo. Teatro Municipal de Botucatu. gRáTis!
I 13/4_18h: 1º Festival sertanejo de santa Cruz do Rio Pardo, em comemoração a semana Zilo e Zalo, com apresentações das duplas Renato Cruz e Vinicius, Jovino e Jovane, Pedro e Yuri, Martins Carreiro e Paulistinha, José Donizeti e Morguetinho e encerramento com a cantora Bruna Viola.Recinto de Exposições José Rosso. Entrada: 1kg de alimento não perecível.
foto: laudio Higa._divulgação
AVARÉ
sANTA CRUZ
foto: pesquisa Google
CULTURA
(SP) e Cia Suno (SP). A Cia. Cabelo de Maria reúne a Pequena Orquestra interativa (POiN) com a Cia suno em um espetáculo de música, circo e interação com o público. J Música_Mango Mambo (Brasil, Argentina e México). Banda de música latina criada pelo multi-instrumentista Maximiliano Martínez. J Dança_Lords of Krump.O grupo tem um trabalho de pesquisa sobre o krump, estilo de dança surgido em Los Angeles nos anos 1990. J Tecnologias e Artes_ Pinball Analógico e Minibanquetas, de Roberto stelzer. J Oficina fabricação digital na montagem de uma banqueta. J Teatro_ sanfona Velha do Fole Furado. ComCris Miguel & Danilo Tomic utilizando teatro de bonecos e música ao vivo para contar a história de Severino do Xaxado, neto de cangaceiros, medroso e encantado pela sanfona que vai ao Rio de Janeiro com o sonho de ser um músico de sucesso. J Literatura_ Universo HQ – Tg3 Design e Conteúdo e Coletivo Rodas de Leitura. Atividade criada a partir de carrinho de carga, do qual saem livros, bancos, espreguiçadeiras, tapetes e sinalização do espaço. J Cinema_ Cinema em Realidade Virtual –Parceria com a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O público é convidado a experimentar a tecnologia imersiva que vem abrindo possibilidades de linguagens de cinema e novas formas de contar histórias. gRáTis!
ESPORTES AVARÉ
Quarto de Milha). Compe-tições dos criadores do Quarto de Milha. Parque Fernando Cruz Pimentel, no recinto da Emapa.
Í 07/4_10h: 2° Torneio de Futsal Feminino. Homenagem ao professor Mário Arca. Categoria sub-20, com participação de 10 cidades da região. Ginásio de Esportes do Instituto Federal de Avaré (IFSP).
Í 27/4_8h: Campeonato Paulista de Karatê. Etapa da classificatória 21019. Cerca de 300 atletas de todo o Estado participam do torneio em todas as categorias, a partir dos 5 anos de idade, masculino e feminino. O público é convidado a contribuir Í 8 a 14/04: Congresso com doação de alimento não 2019 da ABQM (Associação Bra- perecível. Ginásio Municipal Kim sileira de Criadores de Cavalo Negrão. gRáTis!
/ • drops Avaré_ Doação Solidária Tranformar o desperdçio em benefício social. Com essa temática, o Fundo Social de Solidariedade de Avaré promove ação junto à população para doar móveis e eletrodomésticos sem uso e em bom estado que possam ser repassados para famílias carentes. Quem quiser contribuir Info: 14 3731-2658. Avaré_ cultural LGBTQ Artistas da comunidade LGBTQ+ ganham espaço no calendário municipal da cidade. A Secretaria de Cultura propõe um projeto em conjunto no mês de junho, que envolverá diversas formas arte. Interessados devem entrar em contato pelo telefone 14 3732.5057 ou pelo e-mail: cultura@avare.sp.gov.br Avaré_ Restaurante no Camping Foi inaugurado o restaurante do Camping Municipal de às margens da Represa de Jurumirim. O local construído pelo município funciona diariamente com diferentes serviços, incluindo mini rodízio de carnes aos domingos. FONTE: SECOM | AvARé
Botucatu_ Ações Ambientais A cidade plantou 5 vezes mais árvores urbanas, chegando a quase 17 mil mudas em 2018. O lançamento do Disque Árvore, é uma das razões para esse resultado. A coleta de materiais recicláveis também aumentou, saltando para 684 toneladas em 2018, três vezes mais do que em 2017, quando foram coletadas 240 toneladas. Foram arrecadadas ainda 100 kg de pilhas, 14 toneladas de lixo eletrônico e 102 mil pneus. informações sobre descarte/coleta: 14 3811-1533/1544. FONTE: SECRETARIA MuNICIPAL DO vERDE | BOTuCATu
10 • literatura
Reprodução de crônicas do livro Contos e Causos, de Wilson Gonçalves, cujo centenário é comemorado em 2019, originalmente publicadas no jornal Debate
A Missa das Dez Ele mecânico, ferreiro, eletricista, encanador e que tais. Criado na crença de Deus, casado, frequentador de boteco, mas de igreja também. Chegado numa cana e à saída frequente da oficina, para tomar um “aço”, justificava-a como compra de cigarros: era um pretexto perante aos fregueses e à mulher, quando esta vinha dar guarda. Por falar na sua mulher, em que pesem suas magníficas virtudes, era uma fera. Marcava o marido no pé, sob pressão, não lhe dava espaço. Comparecia ao local de trabalho todos os dias, em horários diversos, para ver se o bicho estava concentrado ou fora, sob a grosseira desculpa de comprar cigarros. A esposa, sempre que chegava perto do marido, disfarçadamente, procurava perceber-lhe o “bafo”. Quando este cheirava a fundo de engenho, ela pegava o homem pelo pé, perturbava-o no último, às vezes até perto de estranhos: Qual você não tem vergonha! Mora no Bragado, enchendo a cara. O serviço, às favas, os fregueses reclamando, uma lástima. Eu não aguento mais: estou descoroçoada, desanimada. O fim disso está na cara. Vai dar Marília e ambulância da prefeitura a serviço do povo. Ele, velhaco, fazia ouvidos moucos. Saía para escanteio. Livrava-se da mulher, ganhava no papo, verdadeiro Kissinger tupiniquim. Com todos esses percalços, aborrecimentos, encheções de saco, o casal vivia razoavelmente bem, na paz do Senhor e com a ajuda e vigilância Deste.
Uma coisa, porém, a mulher não perdoava: faltar à missa das dez, aos domingos. Isso nunca. Religião é religião. Um domingo, o marido sai de casa às oito, como quem ia terminar um serviço, e só aparece às 10, com a cara mais cheia que a Jurumirim em tempo de chuva. Dava a nítida ideia que havia participado da IV Festa da Pinga, em Timburi. A mulher não aguenta e solta a tropa: A estas horas, a missa já iniciada e você fedendo a pinga, cambaleando, soluçando. É o máximo. Já para o quarto. Pegue a roupa sobre a cama e vista-a e para a igreja!A igreja, ouviu, seu gambá! Espero você lá! O bichão, que não tinha vocação para domador, submisso, vestiu a roupa às pressas e partiu para a igreja, pegando a missa em movimento. Tão logo entrou, procurou a esposa, ajoelhou-se junto dela e puxou uma reza sentida, hinos sacros, olhar contrito, mas procurando na nave do tempo um deus estranho ao local: Baco. Mas olhando dos lados, alguns fieis riram dele ou para ele, o que lhe provocara um certo mal estar. Continuou, todavia, firme, ora rezando, ora cantando, provocando a sensibilidade artística de São Gregório. Ao final da missa, quando o cura profere as palavras “ite missa est”(sou Lefrevista), nosso amigo sai ressabiado. Algumas pessoas perseguem-no, ainda sorridentes e intrigadas.
Os 100 anos do Professor Para à saída da igreja e interpela um amigo: – Oh! Zé, por que diabo vocês riram tanto de mim? Por acaso sou algum palhaço? Venho à igreja para me purificar e acabo me carregando de pecados! Olha lá que não sou acumulador que vai à carga. – Não é Pedrinho. É que você, de certo trocou a roupa apressadamente e, ao fazê-lo, vestiu a camisa ao contrário, ficando ambos os bolsos nas costas. Num, você traz o maço de cigarros, no outro, talões de loteca e uma chave de fenda. Daí o motivo de tanta hilariedade.
11 • meninada
P i n g o
Nem vem que não tem
Alvinho jogava bola com o primo e Pingo corria pra lá e pra cá batendo na bola com o focinho e eram 3 jogando. Chuta pra cá, chuta pra lá e, num chute errado, a bola foi parar perto de 2 meninos maiores. Um deles pegou a bola e, ao invés de devolver, olhava procurando alguma coisa até que perguntou ao outro menino: “Essa não é a marca da bola que você perdeu?” “Sim, sim, é essa marca mesmo, essa bola é minha” e, perguntaram: “Onde foi que você achou essa bola, menino?”
Alvinho que é um menino esperto e já conhecia esse golpe olhou para o Pingo e disse firme: “Pega a bola”. Pingo rosnou, mostrou os dentes e fez aquela cara de bravo pronto pra atacar.
arte: Sabato Visconti | 360
Os meninos se assustaram, ficaram com medo, largaram a bola e saíram correndo. “Há muita gente honesta nesse mundo, mas, vez por outra você irá encontrar gente malandra querendo te enganar”, ensinou o pai do Alvinho tempos atrás. E saíram os 3 felizes, voltando a jogar bola, orgulhosos porque botaram a malandragem pra correr!
Ache 10 frutas brasileiras
abacaxi – araçá – cacau – caju – cambuci – goiaba – jabuticaba – maracujá – pitanga – uvaia
J C I C E R I O A U
L A R A Ç A O I Z L
O M B E N A C A S M
P B O U E I B A Ç A
M U P I T A N G A R
E C F O C I U O E A
T I U A C A C I R C
D G X R A V I A U U
I I C A J U E B B J
F L H N S B D A E A