IS ÁT GR
meninada_ Paola
arte: Clara Basseto
cresceu. Agora quer assumir sua porção repórter, deixando o espaço da capa para chamar atenção para sua criação editorial ilustrada por Clara Basseto
77 ANO VII
•p.18
julho 2012
PIRAju salva seu trecho intacto do Paranapanema
Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição em 25 municípios _Águas de Santa Bárbara • Assis • Agudos • Areiópolis Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira
Mobilização comunitária e leis municipais foram suficientes para que uma cidade pequena, como PIraju fosse capaz de preservar seu patrimônio natunatural. Um excelente exemplo para todas as cidades do interior.
César • Espírito Santo do Turvo • Fartura Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos Palmital • Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí • Timburi
Estação Kafé • Orquidário Restaurante Café Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco
www.caderno360.com.br
foto: Flavia Rocha | 360
Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal
comportamento_ O Rock’ Roll mostra sua força no cenário cultural, social e até mesmo econômico de Santa Cruz do RIo Pardo. Veja matéria especial. •p.10
gastronomia_
agenda_ O Festival de Música de Ourinhos acontece este mês em grande estilo. Na noite de abertura, show do artista pernambucano Antonio Nóbrega. Imperdivel!!!
foto: pesquisa Google
foto: Flavia Rocha | 360
Direto do litoral, o santista Fabio Burzichelli nos oferece uma receita e ensina a cozinhar com sabor e beleza. Aprenda e surpreenda!
•p.12
•p.16
índice 2_ editorial _ oração 3_ gastronomia 4_ ponto de vista 5_ agro_gente 6_ gente 8_ onde ir 8_ bem viver 10_meio ambiente 10 12_comportamento 12_ 16_cultura 16_ 17_agenda cultural 17_ 18_meninada 18_
Fugir do óbvio, inverter o provável pode ser uma ótima saída
Subversão. Não essa palavra não me remete diretamente à época da ditadura, quando nasci e cresci um pouco. Antes disso, ela faz pensar na troca de funções e valores, de qualquer natureza. Ou seja, antes de mais nada a vejo como um sinônimo de liberdade, ousadia, diversão. Pra ficar num assunto frívolo, gosto de subverter a moda, por exemplo. Como não gosto de conjuntinhos, prefiro subvertê-los ao máximo, casando-os com outras peças, quanto menos previsível melhor. Claro que avalio o resultado. Caso não funcione, que tal subverter meu estilo moderno deixando aflorar o clássico? E por aí vai..
A subversão pode ser vista em muitos empreendimentos, realizações. A própria estrutura editorial do 360 é subversiva. Afinal, subvertemos o conceito de ficar na notícia do pior, das mazelas, das denúncias, dos revanchismos. Isso fica a cargo da imprensa tradicional. A subversão muitas vezes é coletiva. E quando bem fundamentada e organizada, especialmente se for bem intencionada, pode nos trazer boas surpresas, novidades e perspectivas inéditas. Também vejo a subversão quando a ordem natural das coisas nos leva a algo inusitado. Como acontece com a produção cultural contemporânea de Santa Cruz do Rio Pardo, cidade onde o 360 está ancorado (sem perder de vista sua ótica de navegar por outros mares). Nosso porto seguro, por assim dizer.
A julgar pelo que prevalece já há algumas décadas na mídia e na cultura de massa que tornou-se arraigada por estas bandas, assim como pelos hábitos, trabalhos e dia-a-dia da maioria da população de todas as idades que vivem nas pequenas cidades do interior com vasta extensão rural, como é o nosso caso, seria natural que fosse no universo sertanejo que a cidade espelhasse com mais veemência seus talentos, tanto em qualidade
como em quantidade. E não é.
Na segunda década do século 21, cercados de uma natureza escaldante, jovens e maduros, por assim dizer, da cidade mostram que é no rock and roll – o velho ritmo que revolucionou conceitos e comportamentos a partir de meados do século passado (originalmente nos Estados Unidos) e que menos remete ao gingado e ao ritmo brasileiro – que Santa Cruz desenvolve sua cultura. E de um jeito muito positivo, vale dizer. Tanto que é o tema principal desta edição, que também aparece subvertida em suas seções e paginações, como o leitor poderá notar.
Para completar, nossa capa aparece subvertida. Paola cresceu e decidiu que agora se dedica exclusivamente à reportagem da seção meninada, como aqui já fora anunciado, deixando de ilustrar com sua carinha de menina sapeca assuntos de cada edição. Boa leitura, oh yeah!
Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360 | 360@caderno360.com.br
Paola em foto de 2008, ilustrando gastronomia, e em 2011, defendendo o meio ambiente
A subversão também se percebe nos olhares de nossos colunistas, que nos brindaram com textos muito leves e instigantes nesse mês de férias e de dias frios. Dias que, ao contrário do que se possa pensar, podem ser deliciosamente aproveitados nas pequenas cidades do interior, onde todos se encasulam diante da menor adversidade climática, tão quente e fresco costuma ser, mas onde é sempre muito bom de se estar. A qualquer hora do dia e da noite.
Ora, Ação! e xpediente
fotos: Flavia Rocha | 360
2 • editorial
c orreio Prezada Flávia e equipe: Parabenizo pela excelente matéria sobre o uso das notas fiscais da edição 76. É um dinheiro muito grande que pode ser usado pelas entidades, como acontece na Santa Casa e também na APAE. É importante esta divulgação feita pelo 360, para que as pessoas saibam sobre a possibilidade de ajudar nossas entidades sociais. Parabéns Mauricio R. Araujo/ SCRPardo
Pedro 1 Vs: 2
“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.”
360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, Matheus Teixeira ‹ assistente de produção›, Elaine Regina de Moraes ‹seperação›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Fernanda Lira, Tom Coelho e Tiago Cachoni. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto, Sabato Visconti e Wellington Ciardulo. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publi-cação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_14 9653.6463 • Redação: 360@caderno360.com.br • Publicidade/Assina-turas: comercial@caderno360.com.br • 360 digital: www.caderno360.com.br |julho_2012
3 • gastronomia
DElíCIA vinda da beira mar Flávia Manfrin
Burzichelli. Ele conta que herdou o gosto pela culinária ao observar a mãe, Vera, minha madrinha. Herdou também a grande simpatia do pai, Siney, pois foi com muita boa vontade que nos passou uma das receitas que ele faz e todos que provam pedem bis. Espero que ele vire figurinha carimbada desta página. Só temos a ganhar com isso, eu e os leitores!
Moranga recheada de carne ao molho
foto:acervo pessoal
foto:acervo pessoal
receita de Fábio Burzichelli
Ingredientes: • 1 moranga de 2,5 kg • 1 cebola picada • 4 colheres de sopa de salsinha • 2 tomates picados • 1 dente alho
• ½ xícara de azeite • 1 lata molho de tomate • 2,0 kg de Carne (acém ou paleta) • 2 xícaras de queijo cremoso (tipo Catupiry) • 100 g de champignon
Preparo: Em uma panela de pressão coloque a carne e sal a gosto. Cozinhe por 25 min. Depois desfiar a carne e reservar. lave a Moranga e corte a tampa. Com uma colher retire as sementes. Coloque a moranga numa assadeira e leve ao forno 160 Graus, por 35 min. Em outra panela coloque o azeite, o alho e a cebola e o tomate deixe dourar. Adicione o champignon em fatias o molho de tomate, a carne desfiada e metade do queijo cremoso. Mexa bem e deixe apurar. Acerte o sal, coloque a salsinha e reserve. Na moranga ainda quente, adicione o queijo cremoso e espalhe bem. Coloque o molho de tomate com a carne dentro da moranga. Coloque a tampa na Moranga e leve ao forno por mais 20 min. Dica: Quando for se servir pegará a abóbora com a carne.
Chocolate quente temperado receita de Flávia Manfrin Ingredientes • 1 copo de leite integral ou desnatado natural (saquinho) • 1 colher de café de mel • canela em pó a gosto • gengibre em pó a gosto • 2 colheres de cacau ou chocolate em pó • algumas folhinhas de hortelà • 1 dose de licou de chocolate ou amarula Ou 1/2 dose de cognaque ou whisky
foto: Flavia Rocha | 360
A receita deste mês traz uma emoção especial ao 360, pois veio de longe, da cidade de Santos, onde viveram meus padrinhos de batismo com os quais infelizmente pouco pude conviver. Sabia do talento da família para a culinária, mas foi numa rede social que passei a observar as criações muito bem fotografadas de um contemporâneo meu, Fábio
Preparo: Aqueça o leite até ferver e coloque no liquidificados adicionando os outros ingredientes. Bata bem e sirva em caneca polvinhando canela para enfietar. Também fica gostoso sem o cacau ou chocolate em pó.
• ponto de vista
Pra quem assiste novela, e estamos falando de um contingente excepcional de brasileiros – entre os quais me incluo – 2012 pode ser um marco. Finalmente, depois de muitas histórias mal construídas e de conteúdo duvidoso ocupando o horário nobre da TV, a Globo mantém no ar a brilhante Avenida Brasil. Quer pelos diálogos inteligentes, pela recorrente teia de dramas e seus desfechos, pela capacidade de alias drama a humor com muita competência, pelo nível e conteúdo dos dramas apresentados, a novela é uma delícia que está atraindo até os mais bissextos dos telespectadores. Um fato que chama a atenção é o nível dos erros e dos acertos. Nada que possamos tomar como um grande mau exemplo, como vinha ocorrendo nas últimas tramas, que acabavam valorizando demais atitudes e escolhas que não são nem um pouco indicadas para que as pessoas possam viver felizes da vida, de modo admirável. Também o politicamente correto que vinha aparecendo em campanhas
* Tom Coelho
FINAL MENTE
arte: Wladimir Oliveira jr.i | 360
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* Fernanda Lira
chatas enfiadas na trama não aparecem. Pelo menos não de maneira como eram as aulas de “Moral e Cívica” do colégio, onde buscava-se passar valores do bem de maneira muito pouco atraente. Para completar, ainda, digo ainda porque elas ficam cada vez mais intensas ao longo das tramas, sem exagero no merchandising, que não viram aqueles diálogos contrangedores para toda a classe artística e que o público detesta. Sem contar algo que, felizmente, é comum em todas as tramas, mas acaba rendendo ainda mais quando a história é boa e muito bem dirigida, com um visiual literalmente cinematográfico: o talento de muitos atores brasileiros, iniciantes e veteranos.
Como nem tudo é perfeito, uma pena a trilha sonora. É compreensível que haja temas do universo brega e de baixa qualidade (seja do pagode, do forró, funk ou seja lá o ritmo), mas a predominância maciça de música ruim, a começar pelo tema de abertura é lamentável. Especialmente porque a Globo sempre manteve um nível inverso em suas trilhas, sempre mantidas em maioria por novos e consagrados talentos nacionais (e interna-
DIFERENCIAÇÃO
Dia destes solicitei um café expresso numa loja Fran’s Café e fiquei surpreso ao recebê-lo acompanhado de um elegante copo contendo água mineral gasosa e de um folheto explicando tratar-se de uma tradição italiana: a água com gás aguça as papilas enaltecendo o sabor do café que será sorvido. E todo este cuidado pelo mesmo preço de um expresso tradicional... Lembrei-me de um conceito aprendido no curso de Economia chamado concorrência monopolística, segundo o qual uma empresa que atue dentro de um mercado altamente concorrencial pode se destacar mediante a diferenciação de seu produto ou serviço, tornando-se única, exclusiva, desejada no coração e na mente do consumidor, possibilitando-a exercer um autêntico monopólio. À luz deste conceito, passei a observar
como estamos o tempo todo praticando a concorrência monopolística em nossas vidas. Da vitória do espermatozóide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e estilo, supera todos os demais concorrentes, à oportunidade de emprego sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo. A partir do conceito de diferenciação, passei a compreender o porquê de deixar mais reais por um pão de queijo no Fran’s Café (é porque quero o mimo) ou aceitar ser expropriado pelo preço cobrado por uma pipoca e um refrigerante num cinema (é porque quero a comodidade). O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de diferenciação quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro
cionais). Seria ótimo que, em meio a a tantas novidades da era digital, pudéssemos escolher a trilha e poder assistir ao mesmo folhetim ao som do que há de melhor no samba, no forró… em todos or ritmos nacionais. Assim como é o audio dos DVDs, onde você escolhe o idioma.
* jornalista paulistana que adora o interior | felira@caderno360.com.br
“Quando todos pensam igual é porque ninguém está pensando.” _ _Walter Lippman
para a garota adentrá-lo, torna o cavalheiro admirado. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores, pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende. Mas, no jogo da diferenciação, fique claro que não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica
(ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. Os produtos apresentam as mesmas características, os profissionais detém os mesmos MBA’s. A única diferenciação efetivamente sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas, aspecto que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.
* Empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante formado em Economia pela USP, Publicidade pela ESPM, com especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos: tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.
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• agronegócio
Queimadas podem ser EVITADAS
*Adriana Righetti | especial para o Caderno 360
Os incêndios florestais queimam milhões de acres de floresta por ano, em todo o mundo, sendo provocados por diversos fatores e causando danos irreparáveis na natureza.
Outro fator comum que desencadeia incêndios é a ação descuidada do homem, que insiste em jogar bitucas de cigarros pelas janelas dos veículos. Porém, os vidros deixados ou jogados nas matas também podem gerar um incêndio, pois refletem a luz solar de modo intensificado, como uma lente de aumento.
$ • gente
Incêncio próximo à mata cilar coloca em risco áreas preservadas e se alastra facilmente
foto: pesquisa Google
Eles diferem das queimadas, que é uma prática comum no Brasil dos agricultores, que queimam a vegetação do local que pretendem cultivar, para limpar o solo sem precisar investir dinheiro para isso. Porém, mesmo que elas sejam controladas, além de empobrecer o solo, sempre há o risco desse fogo se estender até as matas próximas, dando início assim, a um incêndio florestal.
Campings ditos selvagens, ou seja, feitos em locais impróprios, também são um grande fator. Fogueiras, velas, fósforos, de novo o cigarro, tudo isso pode gerar um incêndio de proporções assustadoras, pois nesta época do ano o fogo se alastra rapidamente, devido ao fato da vegetação estar muito seca.
| fotos: Flavia Rocha
A r r a i á do S S S e ba s ti ã o D i v er s ã o d o b em (Sta. Cruz)
Há também as causas naturais, geralmente em cerrados. Entretanto, esse é mais raro e se ocorre, é o próprio ciclo da natureza.
Por isso, devemos tomar todas as precauções para evitarmos uma tragédia. São pequenas ações que fazem uma diferença enorme, pois quando uma floresta fica em chamas, põe em risco de extinção animais e plantas, endêmicas ou não, atinge as nascentes, queima as matas ciliares, sem falar nas diversas espécies que morrem e no sofrimento e na dor delas. Quando um incêndio começa, é muito difícil controlá-lo, pois sempre se alastra para lugares de difícil acesso. Além disso, quero colocar uma reflexão sobre
a informação que recebemos: será que a mídia não podia ser mais clara e intensa na divulgação das causas? Ambientalistas e ONGs podem fazer mais trabalhos de conscientização nas cidades, o exército também pode ajudar a combater esses incêndios e as prefeituras devem munir a Defesa Civil com equipamentos adequados, entre eles as bombas costais e os abafadores. Geralmente quem apaga é a própria população, pondo em risco sua vida. Vamos fazer nossa parte, ajudar a informar pessoas, divulgar as causas, pois está totalmente e absolutamente em nossas mãos evitar que isso aconteça.
6
• gente
C o r i nt h i a n s C a m p eã o d a L i b e rt a d o re s d a A m é r i c a ! Valeu Timão! Merecido!!!
Fotos: Flávia Rocha | 360
Veja mais fotos na fun page do Caderno 360 no Face Book!
(Sta. Cruz)
Onde IR! d i c a s q u e v a l e m a p e n a n a r e g i ã o 3 6 0 cinemas avaré: 14 3732.5058 Piraju: Piraju: 14 3351.1555 Ourinhos:14 Ourinhos: 3325.1266 s.cruz: 14 3373.2910 cafeterias AvAré estação café_Salgados, doces, sucos e cafés. 2ª_sab. após 10h, dom após 19h. F: 14 3731.2828 OurinhOS estação Baguete_Salgados, sucos e cafés. Todo dia 6h30_22h | F: 3325.4124 Dona ica café_ Cafés, doces e salgados. Todo dia 8h-19h. | F: 14 3326.3498 STA. Cruz sabor da fazenda_ Bom cardápio e ambiente gostoso. 2ª a 6ª : 8h_18h | sab: 9h_15h | F:14 3372.3871 restaurantes BernArdinO Donana_Peixes, risotos, massas. 3ª/sab: 18h_ 22h dom: 12h_15h |
F: 14 3346.1888 OurinhOS al faiat_Cozinha diferenciada. Boa carta de vinhos F: 14 3326-9700 Hikariya_ Comida japonesa no jantar e almoço variado. 2ª- sab. 19h_0h| F.: 14 3322.7553 La Parrilla_ Comida argentina. 3ª/sab:11h_16h |19h dom: 11h _16h. F.: 14 3324.9075 Le Lui_Ambiente e cardápio sofisticados | 3ª- sab: 11h30 e 18h30 | dom. 11h30. F.: 14 3326.3762 PirAju Pirabar_ Almoço e casa noturna à beira do Paranapanema. 3ª a dom. |F: 14 3351.4387 taças e cachaças_ Cachaças, petiscos, pratos. Atendimento nota 10! 2ª_6ª: 18h | sab/dom: 10h F: 14 3351.0811 torre de Pisa_ Pizzaria com forno a lenha. Chopp e porções. 3ª a dom. _19h
F: 14 3351.2684 STA. BárBArA nossa chácara_Buffet de prratos quentes e saladas . Ligue antes de ir. Local bucólico dentro da cidade. 5ª a dom. | F: 14 3765.1545 STA. Cruz Pizzaria alcatéia_Pizzas crocantes, massas e carnes à beira da piscina. 3ª-dom. 19h _23h. F: 14 3372.2731 torre de Pisa_ Pizzas, chopp e porções diversas. F: 14 3372.8860 rancho do Peixe_ Cozinha caseira caprichada. 2ª/dom. 8h30_14h30_ 2ª/sab. 17h30_ 0h. | F: 14 3372.4828 S. PedrO dO TurvO restaurante rosinha_ deliciosa comida caseira. 2ª a sáb: 11h30 às 15h | F: 14 3377.141 Bares PirAju adrenalina’s_ Tilápia no
alho deliciosa. 2ª a sab. após 17h |F: 14 3351.3370 BernArdinO Quintal do romão_Bar com som ao vivo, vale visitar.. 6a.s e sab. 23h_4h F.: 14 91328035 STA. Cruz Bar da neusa (Bairro de sodrélia)_ Todo dia 8h_ 20h ou até o último cliente. Sinuca e salgados. Bar do celsão (Bairro dos andrades)_ drinks, assados, porções. Almoço aos dom. (a confirmar), 2º sáb. mês festa de rock. 22h
às 4h | F: 14 9697.2224 casa da esfiha_Mais de 70 opções entre esfihas salgadas e doces. Fogazzas. | F: 14 3372.2915 nina Lanches_Tradição em lanches. Todo dia 18h_0h | F: 14 3372.6555 frutaria do Baiano_ Frutas selecionadas. r. Mal. Bittencourt c/ r. Benjamin Constant 8h_ 23h. sorveteria união_ Sorvete artesanal e com ingredientes naturais. Todo dia 9h_23h | F: 14 3372.3644
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8 • bem
viver
Eu DANçO sim, e daí? Flávia Manfrin | editora 360
José Mário Rocha de Andrade*
timidar, depois do 40? Ora pois! Nessa fase da vida já sei que não devo satisfacões a ninguém, aliás. Dançar é algo absolutamente inofensivo e que nada interfere na vida alheia. Quem fica parado no meio da pista é que é o estorvo, o sem noção. Estamos entendidos? Muito bem, não é mesmo sir Mick Jagger?
Patrulha à longevidade – Depois dos 80 a coisa piora. Não suba essa escada sozinha, não tome friagem, não chute a bola para a Boneca (a border collie que bota a casa pra ferver), leve o agasalho, não atravesse a rua sozinha, não dirija, cuidado com a panela, com o fogão… bradam filhões para seus
PÂNICO da última hora
Meu pai chega do trabalho cansado do trabalho, senta no sofá, toma uma cerveja, conversa sobre futebol. Eu chego da escola cansado de escola, vou para a TV, computador, escutar música, pensar nas meninas... Não bastassem as aulas da escola, há as aulas de inglês, aulas de natação, futebol, lição de casa.
O mundo transformou-se em um suceder de aulas. Minha mãe, maravilhosa que é, é também um poço de quereres: quer que eu estude mais do que gosto, seja mais limpo do que quero, mais refinado à mesa do que sou, mais organizado do que posso, e ainda insiste para eu estudar todo dia um pouco. Tento explicar que isso é uma utopia sem charme, sem chance, sem a menor graça. Meu corpo rejeita essa rotina insossa, fica entediado. Com tantas obrigações a quebrar a rotina das coisas gostosas e preguiçosas do dia a dia, quando há uma prova difícil à frente, vou enrolando, adiando para estudar, deixo acumular um pouco de desarrumação inte-
rior, uma bagunça que se agita e pede pra sair, até que chega o estímulo definitivo e eu mergulho nos estudos: o pânico da última hora. Um dia escutei meu pai citar um filósofo: “é preciso ter caos e frenesi para dar a luz a uma estrela cadente”. Imaginei o que seria o oposto e dei de cara com uma vida metódica, vivida nos horários de uma agenda. Dos outros não sei, procurar não procuro, mas quando chega esse pânico da última hora que dilata as pupilas, acelera o coração, há um despertar dos sentidos, da inteligência, da integração corpo e mente. Há o caos, um turbilhão, uma gestação. Um frenesi? Ainda que não venha à luz uma estrela cadente, foi esse bendito e desassossegado pânico da última hora que evitou que eu fosse reprovado na escola algumas vezes.
*médico santa-cruzense radicado em Campinas | zemario@caderno360.com.br
ARTE:PESQUISA GOOGLE
Não passe dos 40. Ou você terá que ouvir muitas críticas por fazer as coisas que sempre fez na vida. Dançar é uma delas. Salvo sejam aquelas danças de salão, a dois, tudo é "proibido” para os quarentões em diante. Como se ao se jogar numa pista você não estivesse em seu juízo perfeito. Uma grande bobagem. Afinal, como assim? Vão querer me julgar, criticar, coibir, in-
pais ou avós, ralhando com eles como se fossem crianças. Ah, gelado, pimenta, açúcar, carne com gordura. Bebidas alcoólicas? Nã-nã-não! pontuam os filhos que, naturalmente, querem zelar pela saúde e pela integridade física e mental de seus pais, mas lhes enchem os “pacová”, admitiria um bom avô . Como diria o Dr. Paulo, que cuida do meu pai e de muitos longevos por aí, não devemos extrapolar
com os mais velhos. Não devemos cercear sua liberdade, mas respeitar com zelo. A medida é a cautela. Olho nos velhos, mas nada de exageros, afinal a vida é deles. Zelo sem controle, por assim dizer. Quanto aos que ainda não requerem esses cuidados e insistem em curtir a vida usando jeans e camisetas e jogando-se numa pista de dança, aprenda com eles. Dançar é algo maravilhoso e pra vida inteira. É brincadeira do corpo envolvido em som e espaço. Uma coisa de criança, aquela que nunca deve morrer enquanto a gente é vivo.
10 • meio
ambiente
PIRAju impede novas barragens no Paranapanema *Fernando Franco | especial para o Caderno 360
Licenciamento ambiental foi arquivado por conta das leis municipais que protegem o rio
A Companhia Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), através da Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA, arquivou o pedido de licenciamento ambiental para a construção de mais uma usina hidrelétrica no último trecho de calha original do rio Paranapanema, localizado na Estância Turística de Piraju.
tais para que o prefeito Francisco Rodrigues (PP), o popular “Chico Pipoca”, se declarasse contrário à construção da usina, enviando ofício a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e fazendo pronunciamento histórico na imprensa local.
foto: Flavia Rocha | 360
A negativa, segundo documentos oficiais publicados na internet, se deu por conta da incompatibilidade do projeto da Pequena Central Hidrelétrica – PCH Piraju II – e a leis municipais que impedem a construção de novas usinas em território pirajuense – Lei de Tombamento, Plano Diretor, Lei do Interregno, Lei Orgânica, Lei que criou o Sistema Municipal de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural e lei de criação de “Parque Natural do Dourado”, uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, com fulcro em lei federal que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Trecho original e preservado do rio Paranapanema salvo da destruição, em PIraju
Tais impedimentos legais, aliados à manifestação da população e das Organizações Não Governamentais (ONGs) em atos pú-
blicos e redes sociais, contra o barramento do rio e à destruição das últimas corredeiras do Paranapanema, foram fundamen-
Por outro lado, a Câmara de Vereadores também se mostrou avessa ao empreendimento, assinando por unanimidade documento contrário ao barramento e tendo os vereadores Luciano Louzada (PMDB), Denilton Bergamini (PP) e Valberto Zanatta
foto: Movimento Chega de usina em Piraju
A comunidade de Piraju se mobiliza e se vale das leis municipais para e vitar destruição de trecho original do Paranapanema
(PSDB) à frente do Legislativo local contra o assédio da EC Brasil.
Luta é contínua – Apesar do arquivamento do projeto, a Organização Ambiental Teyque’-pe’ – OAT ingressou com processo no âmbito do Ministério Público Federal (MPF) para a definitiva exclusão do trecho tombado do rio Paranapanema do inventário hidroenergético nacional, fornecendo a segurança jurídica necessária para que a Estância Turística de Piraju, em parceria com a iniciativa privada, realize investimentos significativos para o desenvolvimento do turismo valorizando o leito original do rio com esportes náuticos, tri-
lhas ecológicas, turismo de observação de aves e animais silvestres e outras formas de turismo sustentável.
Como a Bacia Hidrográfica do Alto e Médio Paranapanema está em área considerada de preservação ambiental, nada mais justo e benéfico para os recursos naturais que os administradores públicos, respeitando a vontade da população, incentivem a instalação de indústrias não poluentes e de projetos sustentáveis, que possam favorecer o desenvolvimento econômico regional integrado, gerando renda e empregos com justiça social, sem comprometer patrimônios ambientais existentes.
Leis de preservação – Assim como o rio Paranapanema, o glorioso rio Pardo, com sua beleza cênica inigualável, matas ciliares preservadas e cachoeiras incríveis, vem sofrendo o assédio e a ameaça de barramento de suas corredeiras para dar lugar a usinas hidrelétricas que vão deixar um rastro de destruição irreversível.
A população de Santa Cruz, os agricultores que terão suas terras inundadas, podem e devem tombar o rio Pardo como patrimônio ambiental e cultural de seu povo, preservando para as futuras gerações o legado histórico de suas águas pardas e vivas.
No caso do rio Paranapanema, foi a vitória do bom senso, da ética, da verdade, da justiça e da luta dos “barrigas amarelas” e do Movimento Chega de usina em Piraju. No caso do rio Pardo, não é justo destruir as cachoeiras Niágara, Figueira Branca e Santana e colocar debaixo d´água a identidade cultural do povo santacruzense.
*Biólogo e presidente da Organização Ambiental Teyque’-pe’ – OAT www.chegadeusina.com.br executivaoat@gmail.com
12 • comportamento
AQuI é terra de rock bebê principais pontos de eventos da cidade e cidades da região.
Com menos de 50 mil habitantes e com a maior parte de seu território ocupada pela agropecuária, Santa Cruz do Rio Pardo vem se destacando culturalmente como celeiro de um ritmo nada rural ou interiorano: o rock’roll. Sob a liderança de um trupo de aficcionados pelo ritmo que revolucionou os costumes, gente que já passou dos 30 e até dos 40 anos, o movimento do “metal” na cidade em nada lembra a rebeldia, anarquia e irreverência características dos anos que levaram o rock ao extremo, embalando eventos e discursos de paz, amor e muita liberação. Ao contrário, o movimento é tão organizado que o grupo tem até um nome – G7 – e é composto por representantes das bandas mais antigas da cidade, algumas com mais de 20 anos de estrada. O cenário onde esse movimento se organiza e se expande
foto: Flavia Rocha | 360
Como um gênero urbano tornouse- vertente cultural preponderante numa pequena cidade do interior
Criada dentro do Bar do Celsão, a banda Dona Tequila se apresenta com regularidade em diversas casas de shows da região e eventos da cidade
não poderia ser mais propício a uma pequena cidade do interior: um galpão rústico situado próximo à cidade, mas em plena zona rural. Para lá rumam centenas de jovens de todas as idades – menores só entram acompanhados dos pais, muitos destes frequentadores assíduos da casa – em busca de música de boa qualidade, de
uma noite composta por dois shows de rock sempre muito bem organizados, com uma infra-estrutura capaz de garantir ordem e respeito. É ali que bandas antigas da cidade, assim como as que vão se formando em escolas de música ou por grupos de amigos, se apresentam e partem para uma agenda de shows que inclui os
Também bandas das cidades vizinhas têm encontrado na casa – o famoso Bar do Celsão (do Cersão ou rural, fica à vontade do freguês) um local para vibrar seus instrumentos e um público sempre disposto a gostar (salvo se tocarem mal), dançar e ir ao delírio (dentro dos limites provincianos, claro). É o caso da Cavalo Morto, banda de Bauru, com mais de 20 anos de estrada, que se apresenta em toda a região e não poupa elogios a Sta. Cruz desde que veio pela primeira vez tocar no “Cersão”. “Não imaginava um lugar assim. Quando vc chega pra passar o som parece ultra rústico, que nao vai mudar, mas qdo a galera enche e pira no som, a casa ganha uma magia especial”, dis Alan Breslau, vocalista da banda que tornou-se habitué da casa e foi a principal atração do Rock in Rio Pardo, que acontece na cidade há anos com apoio da prefeitura, através da secretaria de cultura. Idealizado e organizado por músicos que frequentam o bar, o evento é realizado em lugar público e se abre para que as bandas da cidade e da região possam se apresentar. “Em Santa
fotos: Flavia Rocha | 360
Cruz há uma vibe muito boa. Uma hospitalidade e respeito pelo trabalho da banda e uma a troca de energia com o público que é demais”, garante Alan.
Agenda garantida – Enquanto para o rock’roll a solidificação do Bar do Celsão significou um oásis para o público que quer ir além da cultura de massa que impera no interior, pautada no sertanejo e no pagode de gostos duvidosos, para o grupo trouxe a garantia de ter sempre onde ir na cidade. Depois de Celso, que foi o primeiro a permitir que bandas se apresentassem no seu bar, quando ainda ficava na cidade (e por isso viu-se obrigado a mudar para o campo em razão da intolerância de vizinhos), outras casas que promovem shows na cidade passaram a dar espaço às bandas roqueiras com assiduidade. É o caso do Barrica, principal bar de Santa Cruz, e do Icaiçara
A No Fate em show no Rock in Rio Pardo. Acima, Celso Andrade, dono do bar, e Marcelo Zanette, doG7, trabalham em noite de festa
Vale ressaltar, que o pessoal que se vale do gênero tão bem estabelecido em Santa Cruz é também fiel frequentadora do Bar do Celsão, que tornou-se referência regional. “Isso só foi possível com a ajuda do G7”, diz Celso que, quando consegue dar uma escapada, segue com a turma para shows roqueiros da região e até da capital. Essa diversidade de bandas, festas e locais também é fruto da visão do grupo que promove o gênero na cidade. Ciente de que tudo que é demais enjoa, eles optaram por realizar apenas uma festa por mês. “Em meus anos de buteco, percebi que todos os bares lotavam no começo, mas depois de algum tempo ficava queimado, enjoava. fotos: Flavia Rocha | 360
Fruto de união e amizade – Essa troca é sentida por todos que se apresentam nos palcos santa-cruzenses e pelo público, que cresceu e tornou-se ainda mais fiel desde a criação do G7, em 2009. A ideia partiu de um dos fregueses do Bar do Celsão há décadas e amante do rock’roll, Marco Antonio de Almeida Mello, “Marcão da Stoke”. Depois de criar objetos para decorar a casa que por anos funcionou em frente ao clube da cidade e mudou-se para o sítio onde o proprietário Celso Andrade se dedica à atividades agrícola, ele propôs a criação de um clube que organizasse festas com bandas ao vivo e promovesse a vertente roqueira na cidade. “Propus a cada um car-
afirma Marcão destacando que, apesar de bem organizado, o grupo trabalha na base da amizade, sem ninguém se sobressair ao outro. Tudo é discutido, votado, decidido.
Graças ao G7 o B ar do Celsão recebe bandas veteranas da região, como a Cavalo Morto, à direita, e artistas consagrados garantem uma canja, como o guitarrista Rafael Bittencourt, do grupo Angra, que ministrou workshop na Studio Musical
gos específicos, como a Andréia (Laudácio) para o financeiro, que é o ramo dela, e um membro de cada banda da época: o Marquinho (Saad), que cuida da contratação das bandas, o Vanio (de Marqui), da No Fate, o Jorge (Salaro), da Dona Tequila, o Queijão (Edson Suzuki) e o Marcelo (Zanette), que não poderia ficar de fora”, explica Marcão, destacando que todos realizam tarefas para que as festas sejam de primeira qualidade. Isso significa participar de reuniões, sempre regadas à boa culinária do dono do bar, cuidar da limpeza da casa em dia de festa, trabalhar na portaria, no bar e na produção e administrar os recebimentos e pagamentos. “Não visamos lucro. A parte que cabe ao G7 é aplicada em melhorias no bar, em equipamentos e na contratação das bandas”,
Clube. Nos últimos anos, eles têm contratado as bandas que fazem sucesso no bar rural do bairro dos Andrade, onde a festa ocorre no segundo sábado do mês.
Além da porteira – O sucesso dos eventos roqueiros e o respeito à qualidade das bandas de Santa Cruz também já pode ser visto na região, num movimento de mão dupla. Por um lado, a região “exporta” suas bandas para o bar rural, de outro, aproveita o sucesso das bandas da casa para promover eventos, contando com um público fiel para seus eventos. É o que ocorre em Bernardino de Campos, no Quintal do Romão, e em Ourinhos, em shows organizados pela turma do moto clube e outros promotores culturais, em diversos endereços da cidade.
Nós queremos fazer festas rock and roll por décadas”, garante Marcão, acrescentando que, quando alguém quiser deixar o grupo outro membro sera indicado. “De preferência de outra banda, para sempre continuar a ideia”, completa.
Reflexo no comércio – Um dos maiores entusiastas grupo, Marcos Saad, que incorpora o vocalista do Matanza no palco, levando o povo ao delírio, o movimento do rock cresce em progressão geométrica, ou seja, muito rápido e assumindo proporções cada vez maiores. “Culturalmente é muito interessante, pois atrás do trabalho de sete pessoas, até mais, vem 500, 700, 1.500…
Ancorada no rock 'roll, a noite beneficente do Ica idealizada por João Marcelo, congregou bandas como a Mafagafos. Elas abriram mão do cachê em benefício do Lar da Criança. Sócios e convidados também contribuiram pagando ingressos. Ação de cidadania embalada pelos acordes de guitarras, baixos e baterias
que curtem o rock e não deixarão isso morrer”, diz. “Há uma moçada fazendo aulas de canto, violão, guirarra, bateria, se expressando da maneira deles, mas tomando postura”, avalia Marquinho.
A opinião do integrante do G7 é comprovada quando o assunto chega a Luciano Pimentel, o Barry, baterista da Landau 69, que tem agenda garantida de shows em bares e festas particulares de Santa Cruz e região, inclusive em Bauru, grande cidade onde existem muitas bandas. Há um ano ele abandonou de vez o mercado de informática para abrir em Santa Cruz uma escola de música, a Studio Musical, em parceria com Rodrigo Donato, músico de Chavantes que mantém há anos uma unidade dessa escola em Ourinhos. Segundo Barry, os resultados do empreendimento superaram as expectativas e 70% dos alunos querem tocar rock, o que prova que além de cultura o gênero promove negócios na cidade. “Não é só para aprender o instrumento que eles vêm à escola, mas também para conhecer gente para montar uma banda de rock and roll”, conta o baterista que por anos promoveu e ajudou a organizar o Rock in Rio Pardo, evento do calendário cultural da cidade.
Meio de vida – Outro empresário que tem se valido do rock para ver seu negócio crescer é Jefferson Cardoso, o Jé, baixista da No Fate. Dono de uma badalada loja de moda jovem e acessórios para skatistas, ele tem ampliado espaço para produtos endereçados aos roqueiros, além de ser ponto de venda oficial de ingressos antecipados das festas do Bar do Celsão (que esgotam todos os meses), do Quintal do Romão, de Bernardino, e até do Icaiçara, como aconteceu com a festa de Rock Beneficente que o clube promoveu – congregando quatro bandas que tocaram de graça para cerca de 500 pessoas pagantes, com 100% da renda revertida para uma entidade de assistência a menores da cidade.
Segundo o empresário, a venda de camisetas de bandas e acessórios, entre colares, braceletes e canecas, vem contribuindo cada vez mais para faturamento da loja. Tanto que ele pretende criar um espaço próprio para o gênero. “O rock atrai
público e gosto muito de trabalhar com isso”, afirma Jé, que é de família de artistas e já experimentou ou-tros gêneros musicais. “Tocar numa banda de rock é uma vibração diferente, gosto de alguns outros estilos, mas nada se compara ao rock”, diverte-se o dono da pontocom@moda.
Ambiente familiar – A integração e amizade entre integrantes de diversas bandas, formadas por adolescentes ou quarentões com anos de estrada é outro ponto que garante estabilidade e permanência ao movimento do rock santacruzense. E, mais uma vez, essa demonstração fica evidente no reduto do bar rural, que abre todos os dias, basta ter clientes. Ali, Celsão recebe a todos – desde que respeitem a casa, sob pena de expulsão – como um bar onde há boa bebida, boa música (com direito a DVD e um telão quando não há shows) e ótimos petiscos, o que é praxe num bar de qualidade. A diferença que um cliente desconhecido irá notar é o clima de festa de amigos que rola na casa, inclusive durante a semana. Com churrasqueira a gás pronta para “queimar uma carne”, o local é frequentado por famílias inteiras, inclusive vovós e netinhos recém nascidos, o que agrega ao movimento cultural da cidade um caráter extremamente familiar e seguro, que todos podem frequentar.
Também é comum acontecerem jams sessions reunindo músicos profissionais e amadores da cidade e região. Nessas ocasiões, a turma do bar se junta e garante
que a noite se estenda até a madrugada, num ambiente diferente e repleto de gente que vai chegando conforme o evento começa a repercutir na cidade, inclusive durante a semana.
Novos rumos – Segundo pudemos apurar com vários entrevistados, o rock como expressão singular em Santa Cruz veio para ficar e quer estar em todo lugar. Foi a pedido de sócios, por exemplo, que o Icaiçara Clube passou a promover festas com bandas roqueiras com frequência, agradando não só os que adoram rock, mas quem quer boa música,gente bonita e diversificada, clima de festa e descontração. Tanto que a ideia do evento de rock beneficente partiu do próprio presidente do clube, João Marcelo Santos. “Tenho proximidade com pessoas das bandas e eles toparam abrir mão do cachê para ajudarmos o Lar da Criança, que receberá R$ 5 mil da venda dos ingressos”, conta, lembrando que até os sócios, geralmente isento de pagamento de entradas, contribuiram para o sucesso do evento. Segundo ele, mais noites beneficentes, trazendo outros gêneros, serão realizadas pelo clube. Outra casa que abriu suas portas para o rock é o Barrica, que traz na programação, geralmente, aos sábados, bandas da cidade e da região. Uma delas, a Mafagafos foi criada pela casa e é um dos maiores sucessos da cidade, inclusive no Bar do Celsão. “Estudávamos juntos, tocávamos em outras bandas que acabaram e nos juntamos para
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Atualmente, os irmãos Jorge e Gustavo Salaro, da Dona Tequila, capitaneiam o evento, sempre com a ajuda dos amigos roqueiros. Depois de verem o evento cair em descaso, perdendo até seu ponto de realização, a pista de skate da cidade, eles
viram uma oportunidade de retomar sua realização. Isso aconteceu graças a um estágio que Gustavo fez na secretaria de cultura, em 2011. “Eu gosto para caramba de rock e curtia demais os antigos Rock in Rio Pardo's, então dei a ideia de organizar e a secretaria nos apoiou”, conta o baterista e estudante de filosofia que está à frente da edição de 2012, que acontece este mês. Naturalmente, a ajuda do G7 e a presença maciça do público e amigos do Bar do Celsão vão garantir o sucesso do evento.
O Bar do Celsão lotado de gente disposta a passar a madrugada ouvindo rock'roll da melhor qualidade. Ao lado o bluseiro Fred Sun Walk se apresenta em show especial da casa, mostrando entusiasmo, dando a oportunidade a músicos da cidade de participar da apresentação que agradou em cheio ao público presente
fotos: Flavia Rocha | 360
O nosso belo rock rural
Marquinho Saad e Marcão da Stoke, com a família. Dedicação profissional a ação que contribui para o desenvolvimento cultural e econômico da cidade
ensaiar músicas que gostávamos até que surgiu a oportunidade de fazer um show no Barrica e resolvemos encarar”, conta Lucas Simão, vocalista da banda que agrada a gregos e troianos, por assim dizer, o que inclui os jovens sertanejos, a garotada emergente e os velhos ouvintes do “metal”, como gostam de dizer os roqueiros das antigas. Desde o primeiro show, há cerca de dois anos, a banda explodiu, tendo uma agenda digna veteranos, inclusive quando o assunto é cachê.
Hobby remunerado – Geralmente formadas por jovens e adultos que estudam ou já têm uma profissão, as bandas roqueiras locais também colhem os frutos da expansão do rock na cidade. Antes, viviam sem ter onde tocar, ensaiar ou apresentarse. Com o advento das festas garantidas no Bar do Celsão, elas conquistaram a confiança de outras casas, que reconhecem, inclusive, o profissionalismo e a qualidade do som que cada uma faz. A No Fate, mais antiga do grupo, seguida da Dona Tequila, Landau 69 e Mafagafos formam o time principal, como se fossem a primeira divisão do futebol ou o Grupo 1 do carnaval. Isso não impede que haja uma troca sistemática entre eles e também abertura para o convívio com outras bandas que se organizam e acabam encontrando apoio daqueles que já têm passagem garantida pelas casas da cidade.
Em termos financeiros, se antes elas tocavam de graça nas festas rurais, hoje recebem pelas apresentações valores que permitem melhorar seus equipamentos e suas performances. A mudança surpreendeu os veteranos, que sempre tocaram por paixão. “O sonho de todo muleque é ter uma banda e tocar em bares, clube… mas nunca esperamos nada”, revela Vânio de Marqui, o Vaninho, vocalista da No Fate e artista gráfico que faz os cartazes das festas do Bar do Celsão. Nos últimos anos, ele se organizou para atender a uma demanda regular de shows na cidade e região. “É um hobby que nos paga, não poderia ser melhor”, descontrai o vocalista que é referência para a galera mais jovem. A julgar pela organização, pelo público cativo e pela estrutura que se estabeleceu na cidade para abrigar o gênero musical que nunca vai acabar ou envelhecer, Santa Cruz ainda vai ficar conhecida em distantes paradas pela vocação e competência com que trata o rock and roll. O que permite afimar: “Aqui é terra de rock bebê, oh yeah!”
Barry, da Studio Musical e da Landau 69: opção pela música no lazer e no trabalho
Há tempos eu queria escrever uma coluna sobre a efervescência musical, especificamente a roqueira, de Santa Cruz do Rio Pardo. Após ser desafiado pela minha querida editora, aceitei a empreitada. Não é fácil condensar em poucas linhas algo que me é tão caro e do qual faço parte. Aos 17 anos, em 2002, já fissurado por música, formei com meus melhores amigos a banda Landau69, sem pretensão nenhuma. Uma década depois, estamos em nosso melhor momento, levando o nome de Santa Cruz por toda a região. Nesse tempo todo, fizemos muitos parceiros nesse meio, a destacar os veteranos do No Fate, a quase contemporânea Dona Tequila, a rapaziada do Mafagafos e os grandes amigos do Black Tie. A união entre as bandas é um ponto fundamental para a construção da cena: há uma troca de influências, um ciclo que vai se realimentando e gerando mais e
*Tiago Cachoni
mais adeptos. Hoje é possível notar uma novíssima geração formando novas bandas, tendo esse pessoal acima como referência, mas buscando um caminho próprio. Não é fácil, no entanto, rezar na cartilha de um estilo cada vez mais relegado, excluído da mídia, sem uma renovação de massa (pelo menos nacionalmente). As gerações vão crescendo cada vez menos acostumadas a essa música que tanto me fascina. É um trabalho de formiga, e que vem dando frutos. O histórico Bar do Cersão vem mostrando há anos a verve roqueira santa-cruzense. E a coisa só cresce: a cada mês uma festa mais estruturada que a anterior, com uma média de público superando 500 pessoas. Não esqueçamos: estamos em Santa Cruz, e trata-se de uma casa de rock localizada literalmente no meio do mato. Cansei de ver gente de inúmeros lugares (capital inclusa) louvando este bar tão peculiar e espe-
cial. Aqui o trabalho é de arregimentação: um lugar roqueiro, com um público já formado, trazendo mais gente para dentro dele. Não menos importante, contudo, é a tarefa de formar um público cativo em casas mais tradicionais, como o Barrica e o Ica, e até em locais públicos, no caso do belíssimo projeto Coreto Encanto. Não podemos ser autossuficientes, é necessário espalhar nosso som. A conta-gotas, temos mostrado que existe todo um mundo riquíssimo e maravilhoso por trás do que o rádio e a TV nos impõe goela abaixo diariamente. Moro em Marília, cidade com 250 mil habitantes, e posso dizer que, musicalmente, encontro mais diversão na pequena e saudosa Santa Cruz! *vocalista, ama rock e amendoim, e está sempre "remando contra a corrente, só pra exercitar"
No ICA tem programação para todas as idades e todos os estilos. Participe!
16 • educação
Festival de Música de Ourinhos traz o melhor da música à região
Como acontece todos os anos, o festival adota um patrono, que é homenageado com uma série de ações realizadas antes e durante o evento em muitos pontos da cidade além do Teatro Municipal e da Escola Municipal de Música, como escolas, praças e bares. A integração com a rede pública de educação e a abertura de toda a comunidade para os dias de música em Ourinhos garante à criatividade dos organizadores uma programação cada vez mais diversificada e rica do ponto de vista do aproveitamento do tema e do desenvolvimento cultural.
Pixinguinha dá o tom – Este ano, o homenageado é o músico e compositor
Pixinguinha, imortalizado com muitas composições, entre elas a popularíssima Carinhoso. Para trazer a obra desse grande gênio da MPB para o público, entre ouvintes e participantes dos cursos, workshops e apresentações, os organizadores trataram, como é tradição, de trazer ótimos profissionais, a maioria com presença entre as aulas e as apresentações. No total serão 41 cursos, numa programação que inclui muitos shows oficiais e improvisados em “canjas” já agendadas, além de documentários.
Acima, Antonio Nóbrega, que fará a noite de abertura. Abaixo, à esquerda, Maurício Carrilho, músico convidado, e Jairo Cavalvanti artista da casa
Noite de abertura – Como também é tradição do FMO, a abertura do evento terá um convidado muito especial, de grande reconhecimento. A atração deste ano é o músico pernambucano Antonio Nóbrega, reconhecido por uma interpretação e produção musical bastante original e admirável.
A programação inclui apresentações imperdíveis, a participação de Maurício Carrilho como músico convidado e de Jairo Cavalcanti como artista da casa. O encerramento, também muito aguardado, traz a Banda Municipal de Laranjal Paulista sob a regências de Fúlvio Scarme. Info: www.ourinhosfestivaldemusica.com.br
fotos: divulgação FMO
Está prestes a começar o maior evento musical do oeste paulista, seguramente um dos principais de todo o Estado de São Paulo. Em sua 12ª edição, o Festival de Música de Ourinhos (FMO), que acontece de 15 a 21/7, é hoje um aguardado evento que reúne músicos de todo o país, amadores e profissionais, formados e estudantes, em busca de aprendizado, aprimoramento e mergulho na música brasileira e no virtuosismo de instrumentos da música clássica e popular.
foto: pesquisa Google
Em sua 12ª edição o Festival de Música de Ourinhos homenageia o músico Pixinguinha e traz à região cursos de diversos campos da música e excelente programação musical oficial e de improviso
Entre as ações prévias ao FMO, atividades escolares com alunos da rede pública e apresentações em escolas, bares e instituições. Abaixo, estudantes acompanham a aparesentação da Banda do PRojeto Guri
17 • agenda
cultural
agenda cultural julhO Muita música.MuiTOS riTMOS. do rock ao forró, passando pelo virtuosismo erudito, clássico, popular... a música aquece as noites do inverno caipira. O destaque é o Festival e Música de Ourinhos e sua programação abrangente e imperdível. Assim como a descontração de festas julinas e dos eventos roqueiros que botam pra quebrar o oeste paulista. Vá e comprove! Nota da Redação: por questões de produção e emergência, a agenda deste mês foi feita de flyers das festas e eventos de julho, que aparecem em meios aos patroniadores do 360
Div ulgue s eu e v e n t o a q u i ! M an d e o s d ad o s c o m p le t o s p a ra : a g e n d a @ c a d e r n o 3 6 0 . c o m . b r
arte: Sabato Visconti | 360
18 • meninada
P I N G O
MO MU NI C A R SEM F A L A R O C
A TV mostrava um povo que se comunica pelo assobio. Um assobiava daqui, outro dali e eles iam se entendendo. Alvinho lembrou-se dos índios comunicando-se por sinais de fumaça, espiões enviando mensagens por reflexos de espelho, dos italianos, famosos por
“falarem com as mãos”, lembrouse ainda da telepatia, pessoas que se comunicam pelo pensamento. Nesse exato momento Pingo latiu 3 vezes, levantou as orelhas, balançou o rabo, seus olhos brilharam, sua respiração tornou-se mais forte, quase ofegante e
! s a i r Fé
As tão esperadas férias chegaram! Ter férias sempre é bom, quero dizer, bom não, é sempre ótimo!!!!
Alvinho ficou com a sensação de que seus pelos brilhavam mais. Foi a vez de Alvinho arregalar os olhos, fazer cara de espanto, engolir seco com a pulga atrás da orelha: “Será que há alguém aqui lendo meus pensamentos?”
R e d a çã o : P a ol a P e g o re r M a n f r i m | A r t e: Cl a r a E l i za Ba s s e to
Para os amantes de praia meus pêsames, porque com esse frio… …mas o frio não atrapalha com tanta empolgação. Curtir os momentos sem ter de se preocupar com os compromissos, as tarefas da escola, em estudar para
as provas, isso é só no mês que vem. Nas férias tudo pode. Bem, quase tudo… Eu nessas férias vou fazer muita coisa… 1º do rm ir , 2º de sc a n sa r, 3º c o me r Vocês devem estar pensando: “Nossa como ela é animada! Calma gente. É mentira. Eu pretendo fazer muita coisa este mês, como sair com os amigos, assistir fifillmes, ir ver os parentes,sair, andar e, obvio, ler o 360. Mas isso é o que eu vou fazer. Já vocês é outra história… Então é isso galera. Aproveitem muito, muito as férias para depois voltar com tudo para a escola, para os compromissos, para as tarefas… (ai gente até me dói escrever isso) e também para ir com tudo nas provas!!! Bjo galerinha. Paol a