VICTOR COSTA - 40 Anos de Pintura

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Victor Costa

40 ANOS DE PINTURA



Victor Costa

40 ANOS DE PINTURA

EMOÇÕES #7 “FUGAS, REFUGAS, REFUGIADOS, REFÚGIOS”


FICHA TÉCNICA CATÁLOGO

EXPOSIÇÃO

TÍTULO: VICTOR COSTA - 40 ANOS DE PINTURA EMOÇÕES #7 – FUGAS, REFUGAS, REFUGIADOS, REFÚGIOS.

TÍTULO: VICTOR COSTA - 40 ANOS DE PINTURA EMOÇÕES #7 – FUGAS, REFUGAS, REFUGIADOS, REFÚGIOS.

PROPRIEDADE E EDIÇÃO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ DEPARTAMENTO DE CULTURA

ORGANIZAÇÃO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ DEPARTAMENTO DE CULTURA CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS

COORDENAÇÃO MARGARIDA PERROLAS COORDENAÇÃO EDITORIAL ANABELA BENTO FOTOGRAFIAS LAUREN MAGANETE TEXTOS CARLOS CARRANCA MIGUEL VIEIRA DUQUE VICTOR COSTA CAPA AUTORETRATO

COORDENAÇÃO MARGARIDA PERROLAS ANABELA BENTO CURADORIA M. VIEIRA DUQUE APOIO TÉCNICO EUCLIDES DOMINGUES JOSÉ DIAS PEDRO PINTO RUI SANTOS TERESA VILLALOBOS DIVULGAÇÃO GABINETE DE PROTOCOLO E COMUNICAÇÃO

DESIGN GRÁFICO RUI SANTOS ISBN: 978-989-8903-34-1

Alguns textos não obedecem ao acordo ortográfico de 1990.


O Centro de Artes e Espetáculos (CAE) atinge, em junho de 2020, a maioridade e, à semelhança de qualquer cidadão, foram-lhe atribuídos, à nascença, desígnios e deveres. O dever de promover a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural, e o dever de preservar, defender e valorizar o património cultural. Ao longo destes dezoitos anos, passaram pelas salas do CAE exposições de inúmeros artistas plásticos, representativas das mais variadas correntes artísticas mas também de diversas sensibilidades, saber, talento autodidático, muitas vezes sem “rótulo”. No contexto deste aniversário, Victor Costa, por muitos considerado um dos expoentes máximos do Cubismo em Portugal e autor de incursões artísticas pelo Realismo Espontâneo, traz-nos uma exposição, por meio da qual nos presenteia com o seu habitual cubismo, denominado frequentemente por abstração emocional. “Victor Costa - 40 Anos de Pintura Emoções #7 Fugas, Refugas, Refugiados, Refúgios” é, de

acordo com o artista plástico, uma exposição que pretende levar-nos a perceber que a frase de René Decartes “Penso, logo existo” é um erro. Para Victor Costa, a pintura não é para ser vista é para ser sentida, ou seja, “Penso, logo sinto”. As telas, com que o artista nos brinda, apresentam múltiplos tons, uma forte inclinação geométrica e figuras humanas distintas que nos permitem imaginar espaços, lugares e histórias de vida. Sem dúvida, que, para além das superfícies pintadas, podemos vislumbrar sentimentos, vivências que permitem cruzar a arte com a vida e alargar a nossa experiência humana. A pintura existe para transformar, para nos impelir a sentir e a questionar a nossa humanidade. É, deste modo, para o Município da Figueira da Foz, uma honra poder acolher, no Centro de Artes Espetáculos, “Victor Costa - 40 Anos de Pintura Emoções #7 - Fugas, Refugas, Refugiados, Refúgios”, uma exposição que exalta a um olhar interior profundo e que, temos a certeza, será do agrado dos figueirenses e de todos quantos a visitarem.

O Presidente da Câmara Municipal

CARLOS MONTEIRO



Um dia alguém perguntou a Unamuno por que não apreciava um determinado escritor, ao que ele respondeu: - É que não sabe indignar-se. Pascal, por sua vez, armava ser uma alegria pegarmos num autor e encontrar um Homem. E foi, salvo erro, Dostoievsky, quem disse valer mais um erro pessoal que uma verdade copiada. O facto de nos encontrarmos perante uma obra pictórica e um tema que não nasceram para cumprir uma estética, mas para cumprir a vida, conduzem-nos a estas três ideias: arriscando o erro, resistindo ao insuportável – decorativo, tentando expor ideias com humanidade de pensamento como factor de união. Ser de hoje é ser de si próprio, é buscar a paz onde existe a guerra, o conito, mudar de opinião sempre que se sinta violentado, partindo das suas mais íntimas convicções. Nas telas de Victor Costa, em especial nestas

que procuram a humanidade perseguida dos refugiados, encontramos força, vertebralidade, vigor – beleza. Mas todas estas características estão moralmente comprometidas – sombras humanas que tornam ainda mais chocantes à claridade violenta da morte. Nestes quadros (...) o que transparece é a procura do profundo e do fecundo, o que torna ainda mais real o sofrimento daqueles que se não resignam, obrigados pelas circunstâncias a lutar contra tudo e contra todos. O que está representado nestes quadros é, pois, uma linguagem, como a própria razão, linguagem interior – um produto social de sangue e espírito que ganha consciência de si através dos outros, pelo aprofundamento da sua verdadeira carne – uma expressão da brutal violência global, feita arte, ética, cultura, vida e morte. Monte Estoril, 11 Maio 2017 Carlos Carranca



As orações fúnebres são as minhas fórmulas. Apago e espero quem me apagará. Nenhum desvio no meu fumo e nos meus sortilégios. Assim vivo na memória do ar. Descubro uma cadência e um timbre para a nossa época (época que se esfarela como a areia e se solda como o metal, época de nuvens chamadas rebanhos, de placas de zinco chamadas cérebros, época de submissão e de miragens, de marionetes e de espantalhos, época do instante glutão, época de uma queda sem fundo). Adonis*, in Salmo

A Arte comunica! Dialoga! Convoca! Desassossega… Nesta exposição, numa poética pictórica, Victor Costa constrói a mensagem que reecte a Arte como a entendo hoje, de um experencialismo latente, onde o objecto interage com um público e o interroga… desassossegando-o e convocandoo à Vida do Hoje. Numa corrente abstracta e gurativa, são contadas diásporas de gente anónima. Medos e anseios por telas cobertas por óleos ou acrílicos, em pinceladas soltas ou contidas, comedidas,

onde a fraternidade das matérias resgatam tramas de sonho e desilusão, de anseio e medo, de esperança e desilusão. De resto: painéis compostos por múltiplas telas… continuação ou fosso… fronteiras… barreiras… percursos… físicos e/ou mentais… rejeição versus aceitação ou morte… vida adiada… mas tão-só mitigação do Hoje transmitida pela Pintura. Fantoches… somos… ou não! Distensão do Nós no Eu, em Si!

O abismo ensinou-me que não podemos compreender um problema a não ser por intermédio de um outro problema e através dele, como se o homem não avançasse indo do obscuro para a luz, como é hábito pensar, mas dirigindo-se para uma outra espécie de obscuro, menos espesso. Essa diferença entre duas obscuridades, chamamos-lhe luz. Felizmente para o homem e para a poesia, não existe claridade suciente para apagar o obscuro no homem e nas coisas. Se a claridade se tornasse senhora do mundo, a vida seria alterada, e a poesia desfeita. Adonis*, in Seis Notas do Lado do Vento

J. M. Vieira Duque *Pseudónimo de Ali Ahmad Said Esber, poeta sírio exilado em Paris e líder do movimento modernista na literatura árabe, galardoado com o Prémio Goethe. Poemas retirados da antologia poética O Arco-Íris do Instante, selecção e tradução de Nuno Júdice.


Fuga de Alepo 2018 Óleo s/ tela 120 x 500 cm


Olhar «Fuga de Alepo» em cinco telas, deve obrigar-nos a uma abordagem estética, metódica e emocionalmente caustica. O centro do trabalho é o princípio de tudo. Guerra, caos, sofrimento, demagogia, barbaridade, terror - fuga! As duas telas intermédias são a construção metafórica das «refugas». Orientada ou desorientadamente precipitam-se fugas sobre fugas, perdendo-se a noção do espaço e da forma, dilui-se a brutalidade do real e o caos torna-se surreal, suporta-se e quase nos permite a abstração. As duas telas periféricas de tão abstratas quanto

Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016

a nossa capacidade de abstração nos permite, permitem-nos olhá-las com emoção estética. Conseguimos até isolá-las do contexto e olhá-las com satisfação, tranquilizam-nos até. Abstraímo-nos de tal forma que a morte se tornou prazer! Estranhamente, ou talvez não, todos nós, governantes e governados, somos confrontados com a notícia e a imagem brutal, chocamo-nos! No minuto seguinte, pensamos e conversamos, criticamos e … abstraímo-nos, mergulhamos de imediato na nossa realidade mesquinha e fácil, abstraímo-nos e ao reabrir os olhos, ... apenas resgatámos o abstrato!


Fugas I 2018 AcrĂ­lico s/ tela 100 x 400 cm


Olhar «Fugas I» em cinco telas, permite-nos antes de mais racionalizar as emoções. O centro do trabalho é o ponto de partida para uma nova abordagem ao tema refugiados. Gente que foge da guerra, gente que foge da morte, gente que procura paz, gente que quer sobreviver. À procura de ajuda, em fuga! As duas telas intermédias são a construção metafórica das reações externas aos «refugas». O mundo inteiro reage, é preciso ajudar, é urgente dar uma nova oportunidade aos refugiados. Da tela central para as seguintes, com os refugiados que saltam o arame farpado, com cada um que foge, foge um anjo, foge um monstro, foge alguém que ninguém conhece nem quer conhecer. O medo é obvio. O terror assalta-nos o dia a dia e misturam-se os medos e o terror e quase nos permitimos à abstração,

como forma de fugirmos também! As duas telas periféricas de tão abstratas quanto a nossa capacidade de abstração nos permite, permitem-nos olhá-las com emoção estética. Conseguimos até isolá-las do contexto e olhá-las com satisfação, tranquilizam-nos até. Abstraímo-nos de tal forma que a morte e a sorte se confundem e persistem e deixam-nos a ilusão do abstrato, do medo e do belo! Estranhamente, ou talvez não, todos nós, governantes e governados, somos confrontados com a notícia e a imagem brutal, chocamo-nos! No minuto seguinte, pensamos e conversamos, criticamos e … abstraímo-nos, mergulhamos de imediato na nossa realidade mesquinha e fácil, abstraímo-nos e ao reabrir os olhos, ... apenas resgatámos o abstrato!

Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016


Fugas II 2018 AcrĂ­lico s/ tela 100 x 400 cm


Olhar «Fugas II» em cinco telas, sugere-nos uma abordagem repleta de emoções. O centro do trabalho é o ponto de partida para reetir o tema “refugiados” ... Gente que morre na guerra, gente que foge da guerra, gente que foge da morte, gente que quer sobreviver. Gente em fuga! As duas telas intermédias são a construção metafórica da reação dos refugiados enquanto tal, em contacto com a morte. Avançam quase fantasmas vivos, num caminho desconhecido para lá dali. Tudo o que for para além da morte é libertação! Da tela central para as seguintes, conjugamos as duas vertentes do caminho, no topo o nascer dum novo dia, sempre com esperança. Lateralmente, um caminho vivendo a morte de forma instintiva, como meio de sobrevivência.

As duas telas periféricas de tão abstratas quanto a nossa capacidade de abstração nos permite, permitem-nos, olhá-las com emoção estética. Conseguimos até isolá-las do contexto e olhá-las com satisfação, são a tranquilidade. Abstraímo-nos de tal forma que a morte e o destino e a sorte se confundem e persistem e deixam-nos a ilusão do abstrato, da vida e do belo! Estranhamente, ou talvez não, todos nós, governantes e governados, somos confrontados com a notícia e a imagem brutal, chocamo-nos! No minuto seguinte, pensamos e conversamos, criticamos e … abstraímo-nos, mergulhamos de imediato na nossa realidade mesquinha e fácil, abstraímo-nos e ao reabrir os olhos, ... apenas resgatámos o abstrato!

Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016


Olhar «Fugas IV» em três telas, é o desao diferente e quase minimalista. O centro do trabalho é o ponto de partida para reetir o tema “refugiados” ... Gente perplexa, ausente e presente que vela os mortos e suspende a fuga! Fugas dramáticas que deixam a vida e a morte para trás, nada mais lhes resta. Fugas sistemáticas e repetidas, fugas de identidade, fugas de realidade, fugas de sonhos e até de esperança. Os fantasmas estão sempre ali, porque ali cou tudo! Haverá saída? Haverá saída para a morte?!

Fugas IV 2018 Acrílico s/ tela 30 x 70 cm

Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 1/7/2016


Olhar «Refúgio I» em três telas, é um desao óbvio. O centro do trabalho é o ponto de partida para reetir o tema “refugiados/refúgios”... Gente em rutura com a vida, consigo mesmo e com o mundo! Fugas repetidas, fugas sob sangue, fugas sob lágrimas de um sofrimento atroz. Sangue! A morte é omnipresente em cenários dantescos de vida real.

Explosões, suicídios libertadores, caos generalizado, terror coletivo! A morte sobrepõe-se de forma intensa e denitiva, num sofrimento sistemático. Refugiados onde? Em que refúgios? A menina, demasiado só, ainda tem forças para suportar tudo sobre os seus ombros e num assomo de coragem denitiva, tapa os olhos da sua boneca para a proteger da vida, refugiandose na sua proteção...

Refúgios 2019 Acrílico s/ MDF 50 x 84 cm

Victor Costa, “Fugas Refugas Refúgios Refugiados e Nós” 7/3/2019


Auto Retrato 2009 AcrĂ­lico s/ tela 150 x 100 cm


Marina de Vilamoura 1995 Ă“leo s/ tela 55 x 45 cm

Milagres 2007 AcrĂ­lico s/ tela 160 x 180 cm


Caminhos de Santiago 2009

Paixão 2011

Acrílico s/ tela 80 x 60 cm

Óleo s/ tela 100 x 80 cm


Paisagem com Gente 2019 Óleo s/ tela 110 x 200 cm

1º de Maio 1974 2012 Acrílico s/ tela 120 x 88 cm


Pedaços de Mim 2011 Acrílico s/ tela 100 x 150 cm

Depois da Chuva #3 2018 Óleo s/ tela 90 x 33 cm


Cr7 O Horizonte 2015 Acrílico s/ tela 150 x 150 cm

Cr7 Imprensa 2015 Técnica mista 150 x 150 cm


Atração Fatal 2015 Acrílico s/ tela 150 x 150 cm

Reexos dum tempo 2019 Óleo s/ tela 70 x 70 cm


Selva Urbana 2019 Óleo s/ tela 75 x 95 cm

Coimbra 2019 #1 2019 Óleo s/ tela 70 x 100 cm


Jardins dum Mar Eterno 2018 Ă“leo s/ tela 120 x 305 cm


Eco #1 Apocalipse 2019 Acrílico s/ tela 80 x 120 cm

Eco #2 Catastrofe 2019 Acrílico s/ tela 100 x 100 cm


Do Vinho e Espumante 2019

O Festim de Baco 2019

Acrílico s/ tela 200 x 120 cm

Acrílico e Vinho 140 x 100 cm


O Nosso Caminho 2010 AcrĂ­lico s/ tela 150 x 300 cm

Natureza Morta 2009 AcrĂ­lico s/ tela 204 x 147 cm



NOTA BIOGRÁFICA Natural de Coimbra cresceu em Almalaguês, onde cedo despertou para a pintura. Pintor autodidata, marcado pelo fascínio da caricatura e das aguarelas, começou a encarar as artes plásticas como forma de expressão em 1980. Desenvolve e participa regularmente em Workshops de Pintura, de Musicoterapia e Arte, em Encontros de Carácter Pedagógico e Cientíco e em Manifestações Artísticas Públicas. No seu Atelier de Pintura, recebe regularmente alunos do ensino pré-escolar e básico, de diversas unidades escolares da região centro, com quem desenvolve ações pedagógicas orientadas para a estimulação da criatividade. Membro do Movimento Artístico de Coimbra, da MAGENTA, da Associação Arte à Vista, da AAAGPAssociação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa, do CNAP-Clube Nacional de Artes Plásticas e Membro Fundador da AFAP-FORVM de Artes Plásticas. Foi de 2011 a 2016 Comissario de Arte do Recordatório Rainha Santa/Alfredo Bastos, em Coimbra. Foi nomeado, em janeiro de 2013, Académico Correspondente da Federação Brasileira dos Académicos de Ciências, Letras, Artes. Tem participado em várias exposições, nacionais e internacionais, individuais e coletivas: Sérvia, Polónia, Holanda, França, Espanha, Itália, Bélgica, Brasil e Portugal. Está, também, representado em coleções públicas e privadas na Europa; na América do Norte, Central e de Sul; na Africa e na Ásia. De norte a sul do país, tem diversas obras de Arte Pública: Painéis Cerâmicos - Olival das Alminhas, Souselas Painel Cerâmico - Auditório Municipal Freixo de Espada à Cinta Painéis Cerâmicos - Fontanário, Ribeiro de Vilela Painéis Cerâmicos - Fontanário, Rio de Galinhas Painéis Cerâmicos - Fonte do Calvo, Almalaguês Painel de Acrílico s/ vinil - Teto Capela Cemitério do Vale, Almalaguês Painéis Cerâmicos - Escola Básica de Freixo de Espada à Cinta Painel Cerâmico - Casa do Pintor - Almalaguês Prémios: 3º Prémio, Concurso Mundial Abstração/Arte Experimental 2015, International Artist, EUA; 1º Prémio na Art Battle, PAC2015 - Figueira da Foz, Portugal; 1º Prémio Concurso Nacional FIGUEIRARTES2018 O Pescador, Figueira da Foz, 2018, Portugal; 2º Prémio Concurso Nacional FIGUEIRARTES2017 Amália e o Fado, Figueira da Foz, 2017, Portugal;

1º Prémio no Concurso de Pintura ao Vivo Comemorativo dos 15 Anos da Biblioteca Municipal de Mira, 2011, Portugal; 1º Prémio de Pintura ao Vivo no Concurso Aberto do Museu Etnográco da Praia de Mira, 2011, Portugal; 1º Prémio no Concurso de Pintura ao Vivo Comemorativo dos 16 Anos da Biblioteca Municipal de Mira, 2012, Portugal; 1º Prémio de Pintura no Concurso Aberto Comemorativo dos 95 Anos do Club de Ténis da Figueira da Foz, 2012, Portugal; Prémio Internacional «Pincel de Ouro» atribuído pela FEBACLA Federação Brasileira dos Académicos das Artes, Ciências e Letras, 07/07/2013; Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Arte «Peixeira da Figueira da Foz 2014», AAAGP, Portugal; Silbermedal to Artist—International Art Exhibition, Casa do Paço 2014, Portugal; Silbermadal to Artist—International Art Exibithion, Casino la Coruña, 2014, Espanha.




Nesta exposição, numa poética pictórica, Victor Costa constrói a mensagem que reflecte a Arte como a entendo hoje, de um experiencialismo latente, onde o objecto interage com um público e o interroga… desassossegando-o e convocando-o à Vida do Hoje. Numa corrente abstracta e figurativa, são contadas diásporas de gente anónima. Medos e anseios por telas cobertas por óleos ou acrílicos, em pinceladas soltas ou contidas, comedidas, onde a fraternidade das matérias resgatam tramas de sonho e desilusão, de anseio e medo, de esperança e desilusão. Miguel Vieira Duque


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