CR 50 Anos em Arte

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50 anos em arte

Centro de Artes e Espectรกculos | 13 de outubro 2018 - 13 de janeiro 2019


50 anos em arte



50 anos em arte Centro de Artes e Espectรกculos | 13 de outubro 2018 - 13 de janeiro 2019


FICHA TÉCNICA

Exposição CR 50 Anos em Arte Propriedade e Edição Município da Figueira da Foz Organização Câmara Municipal da Figueira da Foz Divisão de Cultura - Centro de Artes e Espectáculos Coordenação Margarida Perrolas Anabela Bento Textos Conceição Ruivo Chuva Vasco Anselmo Simões António Menano

Os textos que integram este catálogo não obedecem à Norma Ortográfica - A.O. 90

Apoio Técnico Euclides Domingues José Dias Design Gráco João Ricardo Rui Santos Impressão OffSetArte - Artes Gráficas, Lda. Divulgação Pedro Pinto Tiragem 300 ex. outubro 2018 Depósito Legal 44555

ISBN 978-989-8903-30-3


Textos



Conceição Ruivo, Poesia sobre tela

Conceição Ruivo já nos habituou à qualidade da sua arte, desde logo a de se dar, inteira na sua criatividade, em cada trabalho, seja ele puramente artístico ou de partilha e colaboração com a comunidade que a viu nascer, a Figueira da Foz e o mundo. Senhora de uma curiosidade enérgica, alimentou o seu talento natural estudando Desenho, Pintura, Tapeçaria e Bordados Tradicionais Portugueses, Artes Decorativas, Artes Gráficas, Artes dos Tecidos, Artes Plásticas e Design. Dedicou-se fundamentalmente à pintura (óleo e acrílico sobre tela), mas o seu espírito inquieto diversas vezes a levou até universos distintos, das artes gráficas à tapeçaria, da escultura têxtil à cerâmica, azulejo e arte pública monumental. A sua natureza sociável tem-nos dado o privilégio de, mais do que apreciar os frutos da sua arte, poder aprender com eles e com ela, com a arte e com a criadora. Essa dimensão comunitária de Conceição Ruivo é a cor extra(ordinária) que a artista faz questão de colocar na sua paleta de vida, e por isso dá aulas de Arte na Universidade Sénior, da Associação “Viver em Alegria”, na Figueira da Foz, ajudando a nascer novos talentos, novas vocações, renovados entusiasmos, os mesmos que vai despertando em escolas, juntas de freguesia, lares e instituições várias onde, invariavelmente, deixa um cheiro a tintas, a vida e a afeto. Consciente do seu valor e mérito, a Câmara Municipal da Figueira da Foz atribuiu a Conceição Ruivo, em 2014 e por unanimidade, a Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada, como forma de a distinguir e prestar público apreço pelo enorme contributo que deu com o seu talento e com o seu trabalho para a dignificação da cultura da Figueira da Foz. Agora, com esta exposição, é a Artista que nos distingue com uma mostra da sua obra mais relevante, uma obra que, como frisa Chuva Vasco no prefácio, é sobretudo «honesta», consigo, connosco e com o mundo que Conceição Ruivo vê com olhos treinados mas nunca cansados, e onde parece ter o dom de descobrir, sempre, um pouco mais de poesia. Encontremo-la juntos.

O Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz

João Ataíde


A Artista e a Vida Nascida em terras da Figueira Crescida entre gente de bem Amada e amando Construindo um mundo De cores fortes Colocando na tela O que à alma inspira Como quem tece a teia Fascinante que é a vida A minha Vida A nossa Vida!

Conceição Ruivo | Outubro de 2018


Conceição Ruivo | Entre a realidade e emoção A objectividade das obras de Conceição Ruivo defendem a espontaneidade genuína do seu quotidiano, e das suas vivências, procurando as regras a partir de instintos honestos. É acima de tudo uma obra honesta, que medeia entre a Arte Naïf e a Arte Singular, sem recorrer especificamente a este ou aqueloutro autor para fundar a sua estrutura, antes pelo contrário, faz uso de uma gramática que oscila entre a pintura, a tapeçaria, as colagens, revivendo a expressividade do momento e a poesia da coisa. Coisa coisificada que, segundo as causas aristotélicas, propõe a intrinsecidade do objecto num normativo próprio, em que o prazer autotélico nos diz que o objectivo ou o valor da experiência estética está em si mesma, e que por essa razão, não está ao serviço de um tempo outro. A obra de Conceição Ruivo permanece fora dos códigos tradicionais da pintura, pois verifica-se que as perspectivas, e as dimensões são colocadas em questão, as cores são intensas, e ganham vida, simultaneamente técnica e artística. Ela está inequivocamente longe de uma arte pueril, a sua formação superior em belas-artes, veio permitir-lhe oscilar entre realidade e sonho, convidando o espectador à fuga terrivelmente poética como uma viagem fora do tempo. O que melhor a define é seguramente o modo de que faz uso para transpor os seus sentimentos, as suas emoções, uma espécie de introspecção sob forma de pintura ou de mixed media claramente impregnadas de mensagens que faz passar ou, em algumas circunstâncias, simplesmente incita a interrogar. Sempre atenta à história da arte, projecta em si todas as dúvidas que dela advém, criando obras por vezes taxonomicamente inclassificáveis, fruto da diversidade expressiva do seu trabalho. Quem frui as suas obras, entra num universo onde o humano e os sentimentos são o centro das atenções. A artista, num ímpeto expressivo tenta passar mensagens ou simplesmente questionar. Aluna de grandes mestres, como Heitor Chichorro, Lagoa Henriques e Dorita de Castel-Branco, veio a explorar uma dimensão popular de reconhecimento público, onde as leis não são respeitadas, evoluindo de acordo com o gosto e o interesse de cada conjuntura, mas sempre situado à margem das grandes correntes artísticas, ou tendências escolásticas. A sua obra, espontânea, directa e afastada de qualquer doutrina estética e académica é fundamentalmente marcada por regionalismos temáticos, enraizados no folclore e na sua história, que é concomitantemente uma história de todos.

Chuva Vasco | Setembro de 2018


versos de poucos títulos para tantos talentos ou o C de conceição

a coisa acontecida em abnegados

existe sempre um mundo a des

comprometidos com a vida de todos nós

cobrir

(II)

se a policromia das cores

as telas têm uma arte

a ausência das nuvens

própria desassombrada

mas não do sol

mente reais

o artista todo inteiro e sempre

a criação modelar e módulo

a caminho a musa e as ninfa

de outros ensinamentos tecnicos

o fervor de ser génio

e aladinas tentativas mágicas do cosmos

ou coelhinho a sair da cartola azul

à universalidade terrena

- a terra por de mais pintada

a força deliciada da colheita

como o espinho e a flor

a brotar em sementes inovadoras

o cântico do futuro próximo

doação e milagre

a tela a tinta o embrião

a cada pincelada

o claro escuro o ocre

como se o admira dor

plasmadas na estrela de contar

fosse a cena admirada ao espelho

e um só infinito a acabar

maravilhado da criatividade

se a cada pincelada nova

(III)

com a conceição (ruivo)

basta nos uma pancada a

e a colheita surreal bem real

penas teatral o assombro

o sonho maus destinos património

para ver a arte da conceição (ruivo)

o segredo a atirar se aos céus

numa girandola de brilhantes

os sorrisos húmidos

ou na grandeza frugal

cinquenta anos de beleza

e de todos os mortais a criarem se paraísos

do sonho nas águas do mondego

a arte uma luz outra

no abraço de uma ceifeira

que nem pirilampo a perseguir

ou num pesca dor de mar à vista

se pelo templo dos tempos

o nosso mar desejo único anselmo simões


Conceição Ruivo, ruiva genuína, artista insatisfeita

Há quem esteja no mundo, quem ande pelo mundo, quem procure o mundo. E o mundo é, são os mares, os sons, a terra, as texturas, o salto, a fuga, a busca, tanta coisa a dizer, o concreto, as cores. A Conceição Ruivo ou se entende, ou parece estar no limite do aceitável, pelos ditos normais, correntes, vulgares, respeitáveis cidadãos de alguidares de baixo, ou de cima, tanto faz. Não foi em vão que no seu 16º cromossoma, 11 C 1R, apareceu uma mutação - O ser ruivo. Quem mergulha em águas desconhecidas, ou encontra lamas infectas, algas coloridas, peixes bizarros, ou, no limite, as ruínas da Atlântida. A Conceição anda há anos a mergulhar. Começou em poças de água da terra onde nasceu, e foi viajando por águas de todo o lado. E, como não podia deixar de ser, veio a pintura, e a tapeçaria, e o azulejo, e o painel, o «patchwork». São paisagens que funcionam na sua procura de dimensões menos vulgares, buscadas e encontradas, com defeitos, com virtudes, mas com sinceridade. E as guitarras, e as flores, e as redes (por lá escondem-se sereias), e a Figueira, e retractos às vezes a fugirem para paragens distintas. E há a escrita, memorialista, catártica, (um dia destes vamos ver os poemas eróticos), e a obra pública, em paredes de escolas, no Paião, em Buarcos, por esses cimentos e cal que esperavam as cores alegres da Conceição. Os rasgos abrem caminhos, por vezes não serão bem esses, mas bem aventurados os que não temem rasgar o bolorento, adormecido quotidiano que envolve o universo entorpecedor que vai estandardizando as vilas e cidades do que já foi maior, de queixos duros e cérebros plastificados. António Augusto Menano


Pintura


Natureza morta | Ă“leo sobre madeira 40 x 30 cm 1971 Premiado


Paixão | Óleo sobre madeira 50 x 40 cm 1972


E o amor aconteceu | Ă“leo sobre madeira 60 x 50 cm cm 1975


S/ tĂ­tulo | Ă“leo sobre madeira 25 x 71 cm 1977


o sol embarca num abraço à nossa fome alegria aqui esperança acolá o peixe a vencer a distância entre o pão e a beleza a paz da nossa temperança Anselmo Simões

Acrílico sobre tela 65 x 140 cm 1999


uma girandola de cores suaves o encontro onde as palavras se escondem para brilhar na agonia das tristezas mĂłveis Anselmo SimĂľes

AcrĂ­lico sobre tela 80 x 100 cm


Extenso areal dourado | Técnica mista 100 x 52 cm 2006


Veleiro | AcrĂ­lico sobre tela 80 x 70 cm 2010


a beleza harmoniosa dos barcos uma corrente de saudade atracada às areias dos nossos futuros a incerteza do pão Anselmo Simões

Pintura em seda 100 x 80 cm 2002 Coleção do Museu Municipal Santos Rocha INV. Nº 13 - G - 007


Tempestade Violeta | AcrĂ­lico sobre tela 80 x 100 cm 2009


as fúrias das águas e a força do Homem à proa de um grande barco um grande mestre ao homem na grandeza infinita da acção Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 100 x 100 cm 2018


Pescadores na doca antiga | TĂŠcnica mista


As costureira ruivas | Técnica mista Coleção da Junta de Freguesia do Paião


O alfaiate e a costureira | AcrĂ­lico sobre tela 60 x 80 cm 2008


a grandeza das nossas humildades guardem se todas as sementes para o dia das sombras o sol a tomar o freio do espetĂĄculo das estrelas virgens Anselmo SimĂľes

Ă“leo sobre tela 80 x 100 cm 2018


O Farol e a Ponte A luz que nos ilumina Oferece-nos o caminho Palmilhando a ponte Para a margem de lá Conceição Ruivo

Acrílico sobre tela 60 x 50 cm 2015


A visão do Pecado A serpente como que Espreitando o pecado Das femininas rendas Que alegram a nossa visão Conceição Ruivo

Acrílico sobre tela 100 x 80 cm 2017


a visĂŁo dos mundos a eternidade dos tempos paralelos o tempo e o tempo das nossas Anselmo SimĂľes

Ă“leo sobre tela 80 x 100 cm 2018


mundos paralelos entre os nossos mundos o cosmos e os homens a penas a certeza da nossa sobrevivĂŞncia Anselmo SimĂľes

Ă“leo sobre tela 80 x 100 cm 2018



As fĂşrias da vida | TĂŠcnica mista sobre tela 200 x 80 cm 2018


A manta de retalhos | AcrĂ­lico sobre tela 80 x 100 cm 2005


Portugalidade Representar Portugal Além fronteiras Com o nosso património E o nosso saber ceifeira desconhecida Anselmo Simões

Acrílico sobre tela 60 x 80 cm 2016


(...) A Primavera onde a prima vera se faz a flor da vida a acontecer a cada sementeira por colher Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 50 x 50 cm 2018 (...) O Verão tempos de calor necessário à vida ou assombros do lazer des prezados à beira mar flutuante Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 50 x 50 cm 2018


(...) O Outono a 1/2 estação dos silêncios in determinados onde se renovam os fluidos necessários às vidas necessárias Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 50 x 50 cm 2018 (...) O Inverno sombrias as viagens do tempo por acontecer nem uma ponta de neve a de pôr no nosso encantamento Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 50 x 50 cm 2018


A visão masculina | Acrílico sobre tela 50 x 60 cm 2005


Ovo-cĂŠlula-mulher | AcrĂ­lico sobre tela 50 x 60 cm 2005


homens e mulheres de mãos unidas final mente o paraíso de mãos dadas: para todas as ações as des cobertas partilhadas a caminhar por entre as águas como uma deusa Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 80 x 100 cm 2010


um encontro de vozes silenciadas entre os homens e as crianças uma ideia a desenhar se para a luz: uma paz interior acontecida Anselmo Simþes

TĂŠcnica mista sobre tela 80 x 100 cm 2010


Ao luar | AcrĂ­lico sobre tela 80 x 100 cm 2018


coimbra é uma guitarra de saudade em todos os cantos um canto de saudade a alma de todos nós Anselmo Simões

Técnica mista sobre tela 100 x 80 cm 2010

Coimbra juvenil Jovem e esbelta Qual donzela aperaltada Gozando a seus pés A frescura do Mondego Conceição Ruivo

Técnica mista sobre tela 100 x 80 cm 2011


Quando a tristeza me chega | Técnica mista 100 x 80 cm 2010

Coimbra Sóbria como o fado Exuberante como as capas dos estudantes Numa juventude eterna Conceição Ruivo

Acrílico sobre tela 100 x 80 cm 2010


No feminino I | Técnica mista 80 x 100 cm 2017

No feminino II | Técnica mista 80 x 100 cm 2017


ER 22 Embalada no teu olhar ceifeira desconhecida Fico rendida a ti pão e do sonho Mãe é assim quer seja Ruiva ou morena Conceição Ruivo

Acrílico sobre tela 100 x 80 cm 2009


ER 27 Eu quisera ser tu Num amor infinito Onde a música Embala os meus sonhos Conceição Ruivo

Acrílico sobre tela 80 x 100 cm 2014


Sardinha portuguesa | AcrĂ­lico sobre tela 80 x 100 cm 2014


Fado Hilário Em Coimbra estamos E cantamos O amor e a amizade o sonho e a liberdade Conceição Ruivo

Técnica mista sobre tela 90 x 60 cm 2009

A bicicleta do meu avô A estrada longa da vida Um caminho a percorrer A alta velocidade ou Pedalando e saboreando-a Conceição Ruivo

Acrílico sobre tela 100 x 80 cm 2017


Tapeรงaria


Fernando Pessoa A nossa grandiosidade Está em conseguirmos Oferecer ao mundo A língua portuguesa Conceição Ruivo

Tapeçaria bordada mista 130 x 130 cm 2017


Paisagem nossa vive-se a praia como um encontro mundano e tantas vezes os risos perturbam as necessidades imediatas Anselmo SimĂľes

Tapeçaria bordada sobre talagarça 200 x 120 cm 2001


Barcos à vela

Cacilhas 1840

Os tecidos ancestrais As lãs naturais Os fios entrelaçados E as redes do sustento

cacilhas ou outro lugar Num país à beira-mar Agora e sempre Sobreviver a lutar

Conceição Ruivo

Conceição Ruivo

Tapeçaria mista 70 x 90 cm 1996

Tapeçaria mista 60 x 90 cm 1996


a cruz de Cristo nos nossos corações a força de uma caravela e a par das velas a cruz de Cristo um ato de amor Anselmo Simões

Tapeçaria bordada (mista) 60 x 80 cm 1996


Barcos no Tejo A travessia de cá para lá O rio monstruoso Embala os botes artesanais Entre o estar e o navegar Conceição Ruivo

A ceifa do arroz | Tapeçaria tecida mista 70 x 90 cm 2001

Tapeçaria bordada mista 80 x 90 cm 2000


o presente e o futuro mudam se os barcos e as pontes mas o futuro dos homens depende de todos os viajantes Anselmo SimĂľes

Tapeçaria bordada sobre talagraça 90 x 60 cm 2002


Velas ao vento A beleza dos botes de madeira As velas em estopa de linho As redes tecidas com labor As cordas que me enlaçam Conceição Ruivo

Tapeçaria tecida mista 120 x 100 cm 2000

Barcos rabelos | Tapeçaria bordada mista 100 x 80 cm 2001


Picasso I Fios resistentes da teia Lãs suaves da trama Entrecruzam-se os fios E surge o belo Conceição Ruivo

Tapeçaria tecida mista 90 x 100 cm 2000

Picasso II Um grande artista Fica na história Porque a sua arte Alimenta a nossa vida Conceição Ruivo

Tapeçaria tecida mista 90 x 100 cm 2005


a mulher permeável a permeabilidade física de uma mulher no harém masculino a pertubar as visões reais Anselmo Simões

Tapeçaria bordada (mista) sobre juta 60 x 80 cm 1999

In Love Navegando por mares altos A cumplicidade Na viagem da vida Conceição Ruivo


Azulejo


PartĂ­culas | Azulejo 30 x 45 cm 2017

Sozinha ao luar | Azulejo 20 x 20 cm 2017

S / TĂ­tulo | Azulejo 60 x 45 cm 2017


É português | Azulejo 30 x 45 cm 2017

Partículas | Azulejo 60 x 45 cm


EFMR | Azulejo 60 x 75 cm 2013


Instalações


O peixe | Escultura e tapeรงaria 250 x 100 cm 2014


Caminhando feliz | Instalação 80 x 120 cm 2017


Conceição Ruivo

É figueirense. É professora, Pintora e Escritora. A fotografia faz, desde sempre, parte da sua vida. É um realismo demasiado evidente, nas zonas chamadas rurais, no caso presente, a região do sul do concelho da Figueira da Foz. A ruína do casario pode ser a consequência de um novo estilo de vida que passa pelo abandono das casas por outras casas, a vida por outras vidas, o lugar nem sempre triste e abandonado por outros lugares. A terra seca, os arbustos crescem, desfazem-se as paredes de adobos de areia, até a pedra perde o brilho natural, a telha de canudo cai, caia a varanda, as portadas, as janelas. caiem as almas. Um mundo de claro afastamento das terras natais, u m m u n d o a nt i g o a ca i r co m o a s a l m a s desaparecidas, as alegrias familiares, o pão e as próprias famílias. A vida a fazer-se mais difícil ou impossível, fotografada por um olhar atento a todos os problemas sociais, económicos e regionais e às carências das nossas populações.

Anselmo Simões

Fotograa


Leiria

Carvalhais | Figueira da Foz

Carva

Figueira da Foz

Lavos | Figueira da Foz


Figueira da Foz

Outeiro, Paião | Figueira da Foz

Outeir

Outeiro, Paião | Figueira da Foz

Lavos | Figueira da Foz


Paião | Figueira da Foz

Leiria

Paião | Figueira da Foz

Paião | Figueira da Foz


Amieira | Figueira da Foz

Portela II | Figueira da Foz

PaiĂŁo | Figueira da Foz

Gala | Figueira da Foz


CR vista pelos outros artistas


Alexandra de Basto | aguarela


a (um) sorriso da conceição artista um e terno sorriso símbolo de arte e de vida o fundo negro a des compor se à ousadia Anselmo Simões Maria Rosa Balhau | 2018

a boina cor de laranja, o sinal a cor das laranjas do meu quintal (.) a inundar a vida sem ser a enchente tardia de uma outra existência superada (livro de estreia de Conceição Ruivo) Anselmo Simões

Maria Rosa Balhau | Acrílico sobre tela 60 x 50 cm 2018


A artista A artista que sou Nas mãos Da artista Que és Conceição Ruivo Maria de Freitas | Acrílico sobre tela 20 x 20 cm 2015

Sorrir sempre Sorriso de felicidade Nas tuas mãos No teu querer No teu bem fazer Conceição Ruivo Luísa Arbiol | Óleo sobre tela 30 x 40 cm 2017


a senhora professora

conceição forever

Irónica ceifeira desconhecida mente um sorriso a desfazer Se nos olhares anfíbios De um beijo primaveril a iniciar-se

a ceifeira desconhecida do pão e do sonho a caminhar por entre as águas como uma deusa

Anselmo Simões Anselmo Simões

Carlos Pinto | Óleo sobre tela 10 x 20 cm 2011

Carmen Prado Vasquez Pinto 46 x 55 cm 2018


Ana Malta - Mulheres na arte sempre 60 x 80 cm


Biograa



CONCEIÇÃO RUIVO Nasceu na Figueira da Foz em 1954. Nesta cidade concluiu o Curso de Formação Feminina adquirindo um vasto conhecimento sobre desenho, pintura, tapeçaria e bordados tradicionais portugueses, que lhe foram transmitidos pelos seus professores Cesaltina de Jesus Bengala Carrapiço, Maria de Oliveira, Manuel Grandão Ribeiro e o afamado pintor João Heitor Chichorro. Em Lisboa, na Escola de Artes Decorativas António Arroio, cursou Artes Gráficas e Artes dos Tecidos, que terminou em 1974 e 1979, respetivamente. Em 1981 ingressou no curso de Artes Plásticas e Design, na Escola Superior de Belas Artes (E.S.B.A.L.), tendo como mestres Gisella Santti, Dorita Castel Branco, Clara Menéres e Lagoa Henriques, entre outros. Desde 1977, ano em que começou a lecionar e até à presente data, tem sido professora no ensino público das disciplinas de Trabalhos Oficinais, Artes dos Tecidos, Educação Tecnológica e Artes. Foi igualmente Coordenadora do Departamento Educação Especial, na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Dr. Pedrosa Veríssimo, no Paião, Figueira da Foz. Durante dez anos, o seu maior objetivo foi o de preparar e criar condições de empregabilidade para esta camada de jovens com comportamentos problemáticos, motivando-os para a ARTE Desde então, colabora com diversas unidades escolares, com quem desenvolve ações pedagógicas orientadas para a estimulação da criatividade, mas também sensibiliza e estimula grupos seniores de juntas de freguesia, de lares de idosos, da Universidade Sénior da Figueira da Foz. E de instituições diversas, levando-os a participar ativamente em ações de cariz artístico. A sua obra estética consagra-se principalmente à pintura (óleo e acrílico sobre tela), mas alarga-se aos domínios das artes gráficas, tapeçaria, escultura têxtil, cerâmica/azulejo e arte pública monumental. Associações e Círculos de Artes Plásticas 1992 a 1994 - Ingressa na Associação de Artistas Plásticos de Almada – IMARGEM, integrando os seus órgãos sociais. 1993 – Sócia Fundadora da Associação Artes e Ofícios do Concelho de Almada. 2002 – É admitida como membro do Clube Nacional de Artes Plásticas (C. N. A. P.) com sede em Lisboa.


2003 – É admitida como membro da Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa. É Sócia Fundadora da MAGENTA - Associação dos Artistas pela Arte na Figueira da Foz. 2004 a 2008 – Integra os órgãos sociais da MAGENTA - Associação dos Artistas pela Arte na Figueira da Foz. 2007 – É Vice-presidente da AAAGP - Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesas em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha. 2010 - Funda e Preside a AAAGP - Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesas na Figueira da Foz, Portugal. No seu percurso conta com mais de 81 Exposições Individuais, das quais se destacam: 1992 - “Almada antiga”, Biblioteca Pública de Almada. 1993 - "Miscelânea no Feminino", Junta de Freguesia de Almada. 1994 - “A minha Gente”, Edifício Panorama, Paião, Figueira da Foz. 1999 - Centro Comercial “Foz Center”, Figueira da Foz. 1999 a 2005 - Galeria do Turismo Municipal da Figueira da Foz. 2000 a 2002 – Expõe na Galeria do Centro Jovem Goltz de Carvalho, Figueira da Foz 2002 - “Matéria têxtil”, Museu Nacional do Traje, Lisboa. 2001 - Instituto Português da Juventude, Coimbra. 2004 - “Referências”, Museu Municipal Santos Rocha, Figueira da Foz. “A VER O MAR “, Junta de Freguesia de Quiaios, Figueira da Foz. “ (Com) Texturas”, Museu Municipal de Soure. 2005 - “O mar sempre...”, Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz. 2006 - “Céus Tenebrosos”, Galeria da Esplanada Silva Guimarães, Figueira da Foz. 2007 - “Cidade em Festa”, Galeria Esplanada Silva Guimarães, Figueira da Foz 2008 - Exposição de Inauguração do Complexo Funerário da Figueira da Foz. 2009 - “As minhas Tapeçarias”, Biblioteca da Câmara Municipal de Góis. 2010 - “Festival Gastronómico do Arroz”, Galeria Municipal de Montemor-o-Velho. “Colecção Cinza”, Sala de Exposicions Alexandre Boveda en a CORUÑA, Galiza, Espanha.


“ARTE & MAR”, Núcleo Museológico do Mar, Buarcos, Figueira da Foz. 2011 - “A Arte em mim”, Casa da Previdência, Galeria Mutualidade, Coimbra. “Dar é Receber”, Biblioteca Municipal de Mira. 2012 - “As minhas cores”, Galeria “O Colo da Garça”, Hotel D. Inês, Coimbra. “Fado de Coimbra”, Biblioteca Municipal da Figueira da Foz e Galeria da Livraria Bertrand, Dolce Vita, Coimbra. 2013 - “CR - 45 anos em arte” - Esteve patente na Galeria Vieira Portuense, Porto; Museu Municipal Santos Rocha, Figueira da Foz; Galeria Recordatório da Rainha Santa, Coimbra; Teatro Angrense, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores; Galeria Mutualidade, Coimbra e em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. 2014 - “Olhar Coimbra”, Galeria do RECORDATÓRIO, Santa Clara, Coimbra. “Ler nas cores de Coimbra”, Galeria da Livraria Bertrand, Dolce Vita, Coimbra. “Arte minha”, Galeria Municipal de Montemor-o-Velho. 2015 - “Letras coloridas”, Biblioteca Municipal de Montemor-o-Velho. Espaço Cultural da Sede Central do Museu do Clube Militar, Rio de Janeiro, Brasil. “Fado no Feminino”, Galeria “Bellas Arts Network”, Ney Jersey, USA. “A cor das letras”, Biblioteca Municipal da Figueira da Foz. 2016 - “Europa Brasil, uma só Arte”, Comissária pela AAAGP, Galeria Moreira D`Azevedo em Brasília. Brasil. Participou em cerca de 271 Exposições Coletivas das quais se destacam: 1968 – “Figurativo”, Escola Comercial e Industrial da Figueira da Foz. 1969 - “Paisagens”, Escola Comercial e Industrial da Figueira da Foz. 1970 - “Natureza Morta”, Escola Comercial e Industrial da Figueira da Foz. 1972 - “Luís de Camões e os Descobrimentos”, Escola Comercial e Industrial da Figueira da Foz. Seguiram-se vinte anos de exposições em vários locais, essencialmente escolas onde lecionou e em Bibliotecas, Museus, Juntas de Freguesia e outros edifícios públicos e privados. 1992 e 1993 - Festival de Artes e Ofícios, Estufa-fria, Lisboa. 1992 a 1996 - F.I.A./92 - Feira Internacional de Artesanato de Lisboa.


1992 a 2015 – Esteve presente em todos os Aniversários da IMARGEM, Galeria Municipal de Arte de Almada 1997 - V Bienal Artes Plásticas Professores da Zona Centro, Instituto da Juventude, Leiria. 1998 - “Dia Internacional da Mulher “, Galeria da Cooperativa Grão a Grão, Figueira da Foz. 1999 - Galeria de Arte da Carris, Lisboa. 2001 - MINIPRINT FINLAND 2001, Lahti Art Museum, Finlândia. 2002 - Iº Salão de Artes Plásticas C.N.A.P., Clube Nacional de Artes Plásticas, Lisboa. Inauguração do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. “AGIR”, Instituto Português da Juventude, Coimbra. 2003 – Inauguração da Sede da Cruz Vermelha Portuguesa da Figueira da Foz. VIII Encontro d`Artes na Escola Prática do Serviço de Transportes da Figueira da Foz. 2004 – “Fernando Pessoa”, Champs Elysèes, Paris, França. Iª Feira Internacional do Idoso, Figueira da Foz. Exposição de inauguração da Sede MAGENTA, Figueira da Foz. 2005 - Pintura ao vivo na Associação ACREDITAR, Coimbra. “Na Rota do Alentejo com a Magenta”, Museu Municipal da Vidigueira; Casa das Artes Mário Elias, Mértola; Centro Cultural de Portel; Casa das Artes, Alvito; Centro Cultural de Cuba; INATEL, Beja e em Campo Maior. 2006 a 2009 - Sociedade Nacional de Belas Artes, “Salão Convívio 2006”, Lisboa. Exposicion Colectiva” Navidade em Ciudad Rodrigo”, Espanha. 2007 a 2009 - Centro de Instrucción e Recreo – Villafranca de Los Barros, Badajoz, Espanha. – OROSO ARTE 2007, Galiza, Espanha. 2008 – 1ª Bienal de Artes Município de Ansião, Ansião. 14ª Exposição Internacional de Artes Plásticas, Vendas Novas. 2009 a 2011 - “O Lobo Ibérico”, Galeria Pedro Miras, Oroso, Santiago de Compostela; Casa da Cultura de Paranhos, Porto; Museu Municipal da Figueira da Foz;Turismo de Pedrógão Grande; Câmara de Pampilhosa da Serra e Centro Galego em Lisboa. 2009 - “ARTE PARA A DIGNIDADE”, Amnistia Internacional, Lisboa.


2010 a 2012 - “ItinereStellae”- Os Caminhos de Santiago, AAAGP, Portugal e Espanha. “MULLER/MULHER”, Assembleia Figueirense e Sala Alexandre Boveda, Corunha. 2011 - FIARTE – Arte Europa 2011 – Feira Internacional de Arte, Coimbra. 2012 - “Alteração temporal melódica”, Galeria de Arte Contemporânea A Kunsthalle (Hall of Art, em Inglês, Mucsarnok em húngaro), Budapeste, Hungria. “Portugal no coração” - Feira de Arte com ARTHINTHEPARK, Ontário, Canadá. 2013 - “Arte sem fronteiras”, Festas Sanjoaninas, Teatro Angrense, Ilha Terceira, Açores. 2014 - “40 Anos do 25 de Abril”, Exposição de Artes Visuais Portugal em Abril, Galeria Artur Bual, Amadora. “Encontro Ibérico de Artes Plásticas”, Oropesa,Toledo. 2014 e 2015 - Artcom International Expo, Association d’Artistes, Noruega. Inauguração da galeria “Bellas Arts Network”, New Jersey, USA. 2014 e 2015 - “Cultural Week 2014”, “Cultural Week 2015”, 1ª e 2ª edição anual da Semana Cultural Brasil Noruega, Oslo. 2014 a 2016 - “Europa Brasil, uma só arte”, AAAGP, Galeria do Forte Militar de Copacabana, Rio de Janeiro; Galeria Espaço Chatô e Galeria Moreira D`Azevedo, Brasília, Brasil. 2014 a 2018 - “Art Shopping”, Carrousel du Louvre, Paris. 2015 - “Arte Y Color”, Galeria da Associação de Escultores e Pintores de Espanha, Madrid. 2016 - Art Prize Luxembourg, Luxemburgo. 2016 e 2017 – “Pinceladas de Esperança” Pintura ao vivo e oferta da obra de 100x80 em técnica mista ao Hospital de Oncologia de Coimbra. 2017 - “Entre a Terra e o Mar”, inauguração da Galeria Municipal Tony Vitorino, Vieira de Leiria. “Roma cidade eterna”, Galeria Laboratório à Trastevere, Roma, Itália. 2018 - Coletiva da AAAGP, ARTISET, Casa da Cultura de Setúbal. “CR 50 Anos em Arte”, Sala 2, Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz. “A vida a fazer-se mais difícil”, Sala Afonso Cruz, Centro de Artes e Espectáculos. Para além das exposições em que esteve representada, comissariou outras tantas, em galerias de arte nacionais e internacionais, escolas, hospitais, associações, fundações, museus, centros


culturais, salões de artes plásticas, feiras de artes e artesanato, espaços públicos e privados. Desenvolve, ainda, regularmente Workshops de pintura (sobre tela e azulejo), de tapeçaria e de musicologia, não só em encontros de caráter pedagógico e científico, como também em manifestações artísticas de carácter público. De 2017 à presente data tem um programa semanal, na Radio FM 99.1- Foz do Mondego, intitulado “Pinceladas de Conceição Ruivo”. Edições, Ilustração e Design 2009 - Ilustração do Livro Infantil “ A FADA E A NUVEM” da autora Helena Roso. 2010 - Logotipo para a USF – Unidade da Saúde Familiar do Centro de Saúde da Guia, Pombal. Ilustração da Contracapa do livro “Nova Poesia” de autoria de Paulo Manata Fixe. 2013 - Edição de “Laranjas do meu Quintal”, pela Chiado Editora, um livro de memórias de uma adolescência vivida nos anos de 1960 no Alqueidão. Edição de “CR 45 anos em Arte”, edição de autor, livro dos 45 anos da carreira artística. 2014 - Ilustração e Prefácio do Livro de Poesia “ A Minha Poesia” da autora Helena Santos. 2015 - Integra a VI Antologia de Poesia Contemporânea, Chiado Editora, Lisboa. 2016 - Integra a 1ª Antologia de Poesia Ilustrada “A cor da minha alma”, AAAGP-Portugal. Integra a VII Antologia de Poesia Contemporânea “Entre o sono e o sonho”, Chiado Ed. 2017 - Integra “A Arte pela Escrita Dez” - Coletânea de Prosa e Poesia, Ed. Mosaico de Palavras. Integra a “Antologia de Poesia - Galeria Vieira Portuense”, Porto. I

lustração de um poema no livro de poesia “ Temporalidades”, de António Carlos Santos.

2018 - Integra a “Eclética”, Antologia da Lusofonia III, Edições Colibri. Integra a “Antologia de Poesia- Galeria Vieira Portuense”, Porto. Arte pública e obras em organismos ociais. 1997 - “ REFERÊNCIAS DE POMBAL”, Vitral ornamental, Biblioteca da Escola Secundária da Guia, Pombal. 1999 - Painel em azulejo, com a colaboração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, entrada principal da Escola Dr. Pedrosa Veríssimo, Paião, Figueira da Foz.


2002 - Painéis cerâmicos “ A LINHA DA VIDA” e “ REFERÊNCIAS DO PAIÃO”, exterior do edifício do Posto Médico do Paião, Figueira da Foz. 2003 – Painel cerâmico tridimensional “ O PRAZER DA REFEIÇÃO”, com a colaboração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, Refeitório da Escola Dr. Pedrosa Veríssimo, Paião, Figueira da Foz. 2006 – Dois painéis em azulejo “Referências do Alqueidão”, frontaria da Escola do 1º CEB do Alqueidão, Figueira da Foz 2007 - Seis painéis em azulejo “A arte da lavoura e cultivo do arroz”, Casa do Povo do Alqueidão. Duas placas toponímicas, em cerâmica, com a nomenclatura da Rua 30 de Março, Alqueidão, Figueira da Foz. Painel em azulejo, frontaria do Centro Escolar do 1º CEB do Paião, Figueira da Foz Painel em azulejo “ Reviver o passado para melhor construir o Futuro”, com a colaboração dos alunos do 4º ano do Centro Escolar do 1º CEB do Paião, frontaria do Centro de Saúde do Paião, Figueira da Foz. 2009 - Mural cerâmico “ A Monda do Arroz nos anos 60”, Alqueidão, Figueira da Foz. 2013 - Mural cerâmico “ A Monda do Arroz nos anos 60”, Praceta Ernesto Morgado, Alqueidão. Painel cerâmico “Brasão do Paião”, Rotunda de Santa Barbara, Paião, Figueira da Foz. 2015 - SOS Azulejo - Painel de azulejo, Escola 1º CEB do Serrado, Buarcos, Figueira da Foz. 2017 - Painel em azulejo “Paião e as suas tradições”, Praceta Bocage, Paião, Figueira da Foz. Cinco painéis em azulejo alusivos ao Desporto, Gimnodesportivo do Paião. Dois painéis em azulejo, entrada da E. Sec. Dr. Bernardino Machado, na Figueira da Foz. Desde 1992 que as suas obras estão presentes em Museus, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Escolas, Associações, Hospitais, espaços públicos e privados, coleções particulares nacionais e internacionais PRÉMIOS 1971 – Prémio Artes Plásticas – Exposição colectiva inter-escolas, Aveiro. 1999 - Prémio Fotografia - 2º Prémio na categoria “ Natureza “, concurso promovido pela Escola Secundária da Guia, Pombal.


2001 – Prémio Fotografia - 2º Prémio na categoria “Rostos e Pessoas” e Menção Honrosa na categoria “Tema Livre”, concurso promovido pela Casa do Povo de Alqueidão, Figueira da Foz. 2002 – Prémio Fotografia – 1º Prémio na categoria “A Matemática e a Natureza”, Escola Dr. Pedrosa Veríssimo, Paião. 2002 - Troféu de Louvor pelo GIS - Grupo Instrução e Desporto de Buarcos, Figueira da Foz. Troféu de Louvor pela Escola Prática do Serviço de Transportes da Figueira da Foz. 2003 - Medalha de Louvor da Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Figueira da Foz. 2011 - Medalha de Louvor pelos 83 anos da Freguesia de Alqueidão, Figueira da Foz. Medalha de Honra por Excelência do Regimento de Cavalaria 6 – Dragões d`Entre Douro e Minho, Braga 2012 - Prémio Criatividade com a instalação “Alteração temporal melódica”, galeria de arte contemporânea A Kunsthalle (Hall of Art, em Inglês, Mucsarnok em húngaro) em Budapeste, Hungria. 2012 - Troféu de louvor da Comunidade portuguesa em West Lorne, Ontário, Canadá, pela participação na Feira de Arte com ARTH IN THE PARK. 2014 – Troféu Best In Show (Prémio máximo) com a obra de Pintura em técnica mista “Pescadores na Doca Antiga”, no Salão do VI Intercâmbio Cultural Internacional de Artes, Casa do Paço, Figueira da Foz e Artcom Expo Internacional Association of Artists, Noruega. Medalha Prémio Criatividade com a Tapeçaria e pintura “in Love”, Casino de la Corunha, Espanha. Medalha Prémio Criatividade “Peixeira da Figueira”, com a Tapeçaria, “PEIXE”, AAAGP. Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada, como forma de distinção e de prestação de público apreço, pelo enorme contributo dado para a dignificação da Cultura na Figueira da Foz. Homenagem prestada pelo Dr. João Ataíde das Neves, na pessoa de Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 2015 - Prémio Fotografia – Medalha de Menção Honrosa, na categoria “Tema Livre”, sob o título “Pescando na Foz do Mondego”, atribuído pela Artcom Expo Internacional Association of Artists – Noruega, no 17º Salão Art-Shopping 2015, no Carrousel du Louvre, Paris. 2017 - O executivo da Junta de Freguesia de Paião, na pessoa do seu Presidente Paulo Pinto, atribuiu a distinção com a Medalha de Mérito Cultural.

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