EDIFÍCIO SAMPAIO MOREIRA - primeiro arranha-céu de São Paulo - SkyscraperCity

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Sandra Soares Quando foi inaugurado em 1924, o edifício Sampaio Moreira, no número 346 da Rua Líbero Badaró, no centro, tornou-se uma atração da cidade. Com doze andares e 50 metros altura, recebeu o título de primeiro arranha-céu de São Paulo. Até então os prédios tinham, no máximo, quatro pavimentos. Sua altura seria superada em 1929, com a construção do Martinelli (130 metro), na Avenida São João. Conta-se que, ao ver o ambicioso projeto do arquiteto Christiano Stockler das Neves, responsável pelo desenho da Estação Júlio Prestes e do Museu de Zoologia, o banqueiro José Sampaio Moreira quase desistiu de investir na obra. Mas o prédio acabaria ficando pronto, e o proprietário

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presenteou cada um de seus seis filhos com dois andares. Ainda hoje seus descendentes são donos do imóvel. È muita gente. “Há três anos, contabilizamos 132 pessoas”, afirma Guilherme Luiz Figueiredo, bisneto de Sampaio Moreira. Apesar do grande número de proprietários, os cuidados com a manutenção dessa jóia da arquitetura paulistana são poucos. A fachada foi restaurada dezessete anos atrás, mas os fundos e o interior encontram-se em frangalhos. Pedaços de viga de sustentação brotam das paredes. Em alguns pavimentos, janelas e portas quebradas deixam entrar a água da chuva. Só 53 das 180 salas do prédio estão ocupadas e apenas dois proprietários pagam com regularidade as taxas condominiais (80 reais por sala). Dos 14.000 reais gastos mensalmente com o salário dos quatro funcionários e com os serviços de manutenção, 10.000 reais vêm do aluguel das duas lojas que ocupam o térreo. Uma delas abriga um estacionamento. Na outra funciona a tradicional Mercearia Godinho, instalada ali desde a inauguração do edifício. “Muitos dos herdeiros preferem manter suas áreas fechadas à alugá-las”, diz Dario de Abreu Pereira Junior, sócio da Serplan, construtora que pertence a um dos braços da família e usa seu espaço no Sampaio Moreira como depósito de arquivos. “O aluguel, de 150 a 200 reais por sala, é muito baixo”. O síndico João Roberto de Arruda Sampaio Moreira, bisneto do fundador, afirma estar em entendimento com os primos para resolver o problema da inadimplência. “Brigo pela reforma do prédio”. Diz ele. “Com a revitalização do centro, ele tende a ser valorizado”. Atraídos pelo charme do imóvel, cinco arquitetos, há dois meses, resolveram adotá-lo. Além de ocuparem sete salas com um escritório no 11º andar, recuperaram o piso e parte da pintura original, para dar uma idéia de como era a construção. O próximo passo será organizar uma agenda de eventos culturais no local. “Vamos promover exposições de arte e peças de teatro para chamar a atenção das pessoas”, promete o arquiteto Alexandre Cafcalas. __________________ Mogi das Cruzes 1, 2, 3 São Paulo 1, 2, 3, 4, 5, 6 Rio de Janeiro 1, 2, 3, CENTRO HISTÓRICO DE SÃO SEBASTIÃO/SP Last edited by cacobianchi : April 25th, 2007 at 02:48 PM.

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