SECA E ALTA TEMPERATURA NOS CAFEZAIS BRASILEIROS: UM ESTUDO DE CASO E SUA AMPLITUDE NACIONAL Alemar Braga Rena
Brasil , Março/2014
I) PREÂMBULO Dado a grave anomalia climática atual (Janeiro/Fevereiro/Março de 2014), que ocorre em quase a totalidade das regiões produtores de café arábica no Brasil, é necessário esclarecer tanto seus efeitos na próxima colheita, que se inicia em meados de abril, como também seus efeitos na safra 2015/16. No meio acadêmico, já se considera este verão errático de 2014 como sendo a segunda maior anomalia climática na produção cafeeira brasileira, somente suplantada pela geada negra, ocorrida em 1975. Lembra-se a todos que, até dezembro de 2013, a cafeicultura brasileira de arábica, na sua maior parte, passava por desinvestimentos, devido aos baixos preços do café, muito abaixo dos custos de produção, e estimulou a muitos cafeicultores ao acentuado abandono, fortes podas e algumas erradicações de suas lavouras