UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Convênio N°023/2010
SECAGEM E RESFRIAMENTO ARTIFICIAL DE CAFÉ
Professor Adilio Flauzino de Lacerda Filho Departamento de Engenharia Agrícola Universidade Federal de Viçosa Emai: alacerda@ufv.br Telefone (31)38991872
SECAGEM DE CAFÉ MÉTODOS DE SECAGEM
1) Natural – ocorre na própria planta
2) Artificial – utiliza de uma técnica ou artifício, com a
interveniência do homem (terreiros e secadores mecânicos)
2
SECAGEM DE CAFÉ
O processo de secagem
Polpa – maior teor de água 40 % da massa
GRÃOS POLPA + CASCA
Grãos – menor teor de água 60 % da massa
3
SECAGEM DE CAFÉ
O processo de secagem
4
SECAGEM DE CAFÉ
O processo de secagem
1 – mais úmido 5 – mais seco
5
SECAGEM DE CAFÉ a secagem ocorre no interior do produto; a umidade de equilíbrio é atingida quando a quantidade de água evaporada for igual à quantidade de água condensada
6
SECAGEM DE CAFÉ Curva de secagem
U1
U2 U3 U4
t1
t2
t3
t4
7
SECAGEM NATURAL DE CAFÉ
SECAGEM NATURAL Por ser realizada na própria planta e por permitir sua exposição às condições de intempéries e à infestação por pragas e microrganismos, permite que os frutos sofram depreciações quantitativas e qualitativas, inviabilizando a sua utilização para café.. café
8
SECAGEM ARTIFICIAL DE CAFÉ CURVAS DE SECAGEM DO CAFÉ CEREJA EM TERREIRO
70
Teor de água - % bu
60 50 40 30 20
asfalto cimento
10 0 0
2
4
tijolos Chão batido 6
8
10
12
14
16
Tempo - dias 9
SECAGEM DE CAFÉ
QUALIDADE DO PRODUTO SECADO EM TERREIRO
ASFALTO
TIJOLOS
CIMENTO
TERRA
BEBIDA: duro ácido e duro verde DEFEITOS: 208 - 232 PENEIRA: 16 – 72% BEBIDA: sem condições de prova e duro verde EFEITOS: 264 PENEIRA: 16 – 74 % BEBIDA: apenas mole e duro fermentado DEFEITOS: 186 - 252 PENEIRAS: 16 – 71 a 82 % BEBIDA: sem condições de prova DEFEITOS: sem classificação PENEIRA: sem classificação
10
SECAGEM DE CAFÉ SECADOR ROTATIVO
11
SECAGEM DE CAFÉ SECADOR ROTATIVO
12
SECADOR DE BANDEJAS
Vista parcial de um secador de bandejas
Vista do sistema em teste
Automação
MOMENTO DE TESTE Temperatura
Descarga
Comandos
Curva de secagem do cafĂŠ.
Valores das temperaturas do ar ambiente, do ar de secagem, do ar de exaustĂŁo e do ar intergranular, durante o processo.
Eficiência energética do processo de secagem de café em função do teor de água.
Resultados obtidos experimentalmente no teste com o secador Variáveis Teor inicial de água, % b.u. Teor final de água, % b.u. Massa inicial, kg Massa final, kg Massa de H2O evaporada, kg Temperatura do ar ambiente, °C Temperatura do ar de secagem, °C Umidade relativa ambiente, % Umidade relativa do ar de secagem, % Temperatura do ar de exaustão, °C Vazão de ar, m³.min-1 Energia elétrica, kW.h Eficiência energética, kJ.kg-1 H2O Tempo de secagem, h Consumo de energia, kW.h.h-1
Teste 40,0 11,2 3.100,0 1.910,0 1.190,0 25,0 43,8 52,50 12,40 27,0 102,06 2.091,0 6.326,0 73,0 28,64
SECADOR DE FLUXOS CONCORRENTES
secador de fluxos concorrentes
Fonte: Santos, (2007) – Tese de doutorado
Resultados experimentais – secador de fluxos concorrentes Teste 2
Teste 3
Teste 1
Teste 2
Teste 3
3
5
7
13 Teor de Água ( % b.u.)
26 24 22 20 18 16 14 12 10
12 11 10 9
0
10
20
30
40
50
60
0
1
2
4
Ambiente
Exaustão
Ponto 4
Ponto 5
Secagem
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
50 45 40 35 30 25 20 15 10 0
5
6
Amostras (média a cada 12 sacas)
Tempo (h)
Temperatura (ºC)
Teor de Água (% b.u.)
Teste 1
10
15
20
25 Tempo (h)
30
35
40
45
50
8
9
10
Variáveis observadas na avaliação da secagem no secador intermitente, de fluxos concorrentes Variáveis
Teste 1
Teste 2
Teste 3
Teor inicial de água, % b.u.
24,1
24,1
24,5
Teor final de água, % b.u.
10,6
10,8
11,4
Temperatura inicial, °C
22,9
18,2
18,5
Temperatura final, °C
34,8
35,0
29,0
Massa específica inicial, kg m-3
413,4
424,5
410,0
Massa específica final, kg m-3
339,5
342,3
348,3
Massa inicial, kg
3.755,5
3.888,0
3.876,8
Massa final, kg
3.188,3
3.309,8
3.305,7
567,2
578,2
571,1
1) Do Produto
Massa de água evaporada, kg
Variáveis observadas na avaliação de secagem Variáveis
Teste 1
Teste 2
Teste 3
Temperatura do ar de secagem, °C
38,5
39,0
34,3
Temperatura do ar ambiente, °C
21,7
21,6
17,1
Temperatura do ar de exaustão, °C
29,2
28,2
25,9
Umidade relativa do ar de secagem, %
36,6
36,2
37,7
Umidade relativa do ar ambiente, %
66,0
64,0
69,8
Umidade relativa do ar de exaustão, %
65,1
68,0
68,2
2) Do Ar
Variáveis observadas na avaliação de secagem Variáveis
Teste 1
Teste 2
Teste 3
Vazão de ar, m3 min-1
89,2
89,1
88,6
Espessura da camada, m
0,8
0,8
0,8
Área de secagem, m2
2,87
2,87
2,87
Pressão estática, mmca
38,2
38,4
39,7
Movimentar o ar, kWh
89,0
92,5
112,0
Movimentar o grão, kWh
10,9
10,9
12,5
Aquecer o ar de secagem, kWh
356,0
369,1
393,8
Total, kWh
455,9
472,5
518,3
Duração do teste, h
44,5
45,8
54,1
Redução no teor de água, % b.u.
13,5
13,3
13,1
3) Do secador
4) De energia
5) Do desempenho
Consumo de energia elétrica e consumo específico real de energia, durante a secagem complementar, no secador de café em lotes, intermitente, de fluxos concorrentes, nos testes 1, 2 e 3, do tratamento 1
Variáveis
Teste 1
Teste 2
Teste 3
Movimentar o ar
89,0
92,5
112,0
Aquecer o ar
356,0
369,1
393,8
Movimentar o grão
10,9
10,9
12,5
Total
455,9
472,5
518,3
564,9
576,0
705,9
2.259,5
2.298,4
2.482,7
69,4
68,1
78,8
2.893,8
2.942,5
3.267,4
Consumo de energia elétrica, kWh
Eficiência energética, kJ kg-1: Movimentar o ar Aquecer o ar Movimentar o grão Total
Secador de fluxos concorrentes
sistema de secagem UTA/secador de fluxos concorrentes
29
SECAGEM COMBINADA
SECAGEM COMBINADA
31
Valores médios de tempo de secagem, massa específica e umidade dos grãos, comparativos para os dois tratamentos Secagem combinada Terreiro cimentado Tempo (h)
Massa especifica (Kg.m-3)
Umi dade (% b.u)
Terreiro híbrido
Silo secador
Massa especifica (Kg.m-3)
Massa especifica (Kg.m-3)
Tem po (h)
Umi dade (% b.u)
Tem po (h)
Umid ade (% b.u)
0
572,0±0,3
58,0±0,2
0
570,5±0,6
58,0±0,5
0
470,8±0,3
25,0±0,3
48
532,3±0,4
35,3±0,1
4
567,3±0,2
54,9±0,3
48
468,7±0,1
24,0±0,2
96
505,4±0,2
30,9±0,4
8
560,4±0,3
42,5±0,2
96
460,2±0,5
22,9±0,1
144
480,9±0,3
27,7±0,2
12
550,8±0,6
39,3±0,4
144
458,2±0,3
22,7±0,4
192
466,1±0,6
23,4±0,3
16
533,1±0,5
36,1±0,1
192
457,3±0,5
21,2±0,3
240
458,0±0,4
21,6±0,1
20
512,2±0,4
32,2±0,3
240
455,4±0,4
20,6±0,1
288
440,2±0,1
17,7±0,2
24
478,3±0,4
27,3±0,2
288
450,5±0,6
20,1±0,2
336
431,1±0,5
14,1±0,2
28
471,1±0,6
24,9±0,3
336
443,0±0,5
18,1±0,5
384
415,4±0,3
12,0±0,3
384
441,4±0,1
17,9±0,4
432
433,1±0,1
15,4±0,1
480
430,2±0,2
14,2±0,2
528
425,6±0,3
13,0±0,3
576
420,1±0,5
11,6±0,2
Comparação dos testes de qualidade de café entre as amostras dos lotes analisadas para os dois tratamentos de secagem de café em estudo Terreiro
Secagem combinada
Nº de Amostra
Classificação da bebida
Classificação por peneira
Nº de Amostra
Classificação da bebida
Classificação por peneira
1
Dura
15
1
Apenas mole
16
2
Dura
15
2
Apenas mole
17
3
Dura
16
3
Apenas mole
18
4
Dura
15
4
Dura
16
5
Riada
16
5
Apenas mole
17
6
Dura
15
6
mole
18/19
7
Dura
15
7
Apenas mole
17
8
Apenas mole
16
8
mole
17
Valores médios de tempo de secagem, massa específica e umidade dos grãos, comparativos para os dois tratamentos Secagem combinada Terreiro cimentado Tempo (h)
Massa especifica (Kg.m-3)
Umi dade (% b.u)
Terreiro híbrido
Silo secador
Massa especifica (Kg.m-3)
Massa especifica (Kg.m-3)
Tem po (h)
Umi dade (% b.u)
Tem po (h)
Umid ade (% b.u)
0
572,0±0,3
58,0±0,2
0
570,5±0,6
58,0±0,5
0
470,8±0,3
25,0±0,3
48
532,3±0,4
35,3±0,1
4
567,3±0,2
54,9±0,3
48
468,7±0,1
24,0±0,2
96
505,4±0,2
30,9±0,4
8
560,4±0,3
42,5±0,2
96
460,2±0,5
22,9±0,1
144
480,9±0,3
27,7±0,2
12
550,8±0,6
39,3±0,4
144
458,2±0,3
22,7±0,4
192
466,1±0,6
23,4±0,3
16
533,1±0,5
36,1±0,1
192
457,3±0,5
21,2±0,3
240
458,0±0,4
21,6±0,1
20
512,2±0,4
32,2±0,3
240
455,4±0,4
20,6±0,1
288
440,2±0,1
17,7±0,2
24
478,3±0,4
27,3±0,2
288
450,5±0,6
20,1±0,2
336
431,1±0,5
14,1±0,2
28
471,1±0,6
24,9±0,3
336
443,0±0,5
18,1±0,5
384
415,4±0,3
12,0±0,3
384
441,4±0,1
17,9±0,4
432
433,1±0,1
15,4±0,1
480
430,2±0,2
14,2±0,2
528
425,6±0,3
13,0±0,3
576
420,1±0,5
11,6±0,2
Comparação dos testes de qualidade de café entre as amostras dos lotes analisadas para os dois tratamentos de secagem de café em estudo Terreiro
Secagem combinada
Nº de Amostra
Classificação da bebida
Classificação por peneira
Nº de Amostra
Classificação da bebida
Classificação por peneira
1
Dura
15
1
Apenas mole
16
2
Dura
15
2
Apenas mole
17
3
Dura
16
3
Apenas mole
18
4
Dura
15
4
Dura
16
5
Riada
16
5
Apenas mole
17
6
Dura
15
6
mole
18/19
7
Dura
15
7
Apenas mole
17
8
Apenas mole
16
8
mole
17
AUTOMATIZAÇÃO DO PROCESSO
AUTOMATIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SECAGEM Características potenciais e objetivadas em um sistema controlado, de secagem: 1 – Segurança: redução do perigo de fogo ou explosão e emissão de partículas; 2 – Garantia da qualidade do produto: manutenção dos atributos desejados para a qualidade dos produtos e suas propriedades, como sabor, odor, sanidade, cor, vigor, germinação etc; 3 – Processamento ou rendimento: maximização do rendimento; 4 – Economia de energia: minimizar o custo e melhorar a eficiência; 5 – Atenuação dos distúrbios: minimizar a influencia sobre a quantidade e qualidade do produto; 6 – Estabilidade do processo de secagem: responder as oscilações decorrentes do processo de secagem do produto; e 7 – Robustez: garantir a operação normal do sistema para uma ampla faixa de pontos de operação e distúrbios. 37
Metodologia Variáveis controladas e variáveis manipuladas: Variáveis controladas: • Temperatura do ar de saída • Umidade relativa do ar de saída
Variáveis manipuladas: • Velocidade do motor do ventilador • Velocidade do motor do comprensor
38
Metodologia Uniformização da umidade da massa de grãos:
U e = A − B ⋅ {ln[− (T + C ) ⋅ ln (UR )]} Para café cereja descascado: Ue – teor de água de equilíbrio, % base seca; UR – umidade relativa do ar intergranular, decimal; T – temperatura do ar, °C; A = 35,0372 B = 6,214 C = 53,6042
39
Teor de água de equilíbrio do café cereja descascado, estimado por meio da equação de Chung & Pfost modificada (Correa et al., 2010) Umidades relativas (%) Temperaturas (°C) 10
20
30
40
50
60
70
80
90
99
10
3,9
5,9
7,5
8,9
10,3
11,8
13,5
15,7
18,8
27,4
15
3,5
5,5
7,1
8,5
9,9
11,5
13,2
15,3
18,5
27,2
20
3,1
5,1
6,7
8,2
9,6
11,1
12,8
15,0
18,2
27,0
25
2,7
4,7
6,3
7,8
9,3
10,8
12,5
14,7
18,0
26,7
30
2,3
4,4
6,0
7,5
8,9
10,5
12,2
14,4
17,7
26,5
35
1,9
4,0
5,7
7,2
8,6
10,2
12,0
14,2
17,5
26,3
40
1,6
3,7
5,4
6,9
8,4
9,9
11,7
13,9
17,2
26,2
50
1,0
3,1
4,8
6,3
7,8
9,4
11,2
13,4
16,8
25,8
60
0,4
2,6
4,3
5,8
7,3
8,9
12,0
13,0
16,4
25,5
Metodologia Sistema de controle para o secador com bomba de calor:
circuito
41
Resultados Prot贸tipo:
42
Resultados Sistema completo:
43
AJUSTE DA TEMPERATURA
44
AJUSTE DA UMIDADE
45
AJUSTES DE TEMPERATURA, UMIDADE RELATIVA E UMIDADE DE EQUILÍBRIO
46
COMPLEMENTAÇÃO DA SECAGEM EM SILOS UTILIZANDO UMA UTA
Croqui do sistema de secagem
Uniformização do teor final de água do café cereja descascado utilizando ar natural e UTA UTA - Unidade de Tratamento de Ar 1A
2A
3A
4A
5A
6A
médias
17,0
15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 inicial
09/08/2010 12/08/2010 17/08/2010 19/08/2010 23/08/2010 26/08/2010 30/08/2010 01/09/2010 08/09/2010 Coleta de dados
Silo - Aeração com ar à temperatura ambiente 1R
2R
3R
4R
5R
6R
médias
18,0 17,0
Teor de água (% b.u.)
Teor de água (% b.u)
16,0
16,0 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 inicial
09/08/2010 12/08/2010 17/08/2010 19/08/2010 23/08/2010 26/08/2010 30/08/2010 01/09/2010 08/09/2010
Coleta de dados
RESFRIAMENTO DE CAFÉ
• Durante o armazenamento de café, as interações entre fatores abióticos como temperatura, teor de água, concentração de gás, umidade relativa ambiente, tipo e condições do armazém, características do sistema de armazenagem e fatores bióticos como grãos, insetos, ácaros, fungos e bactérias fazem com que os grãos armazenados se tornem um ecossistema cuja dinâmica, dependendo dos níveis dos fatores e do grau das interações, pode levar ao processo de deterioração dos mesmos, com maior ou menor velocidade.
A redução da temperatura da massa de grãos, abaixo de 15 ºC, tem sido eficiente para minimizar sua atividade de água e, conseqüentemente, a atividade de insetos e fungos (SUN & WOODS, 1994; SUN & BYRNE, 1998).
O teor de água e a temperatura do café são importantes fatores para manutenção da qualidade dos grãos armazenados, durante longo tempo
A aplicação de técnicas que objetivam o controle de insetos, fungos e bactérias, que se reproduzem e se desenvolvem no meio, é de fundamental importância para a preservação da qualidade desses produtos (SUN & WOODS, 1997) r e s u l t a d o
café com qualidade
Recursos técnicos para preservar a qualidade do café A aeraç ção é uma té écnica muito utilizada para a prevenç ção ou soluç ção de problemas de conservaç ção dos grãos armazenados. Seus principais objetivos são: resfriar, uniformizar a temperatura, prevenir o aquecimento e o umedecimento e promover remoç ção de odores na massa de grãos (SILVA et al., 2000; NAVARRO & CALDERON, 2000). Estudos demonstram que o resfriamento pode, inicialmente, paralisar o desenvolvimento de insetos-praga e quando utilizado durante mais tempo reduzir, substancialmente, o níível de infestaç ção. Portanto, o resfriamento pode ser considerado um importante componente para a estraté égia do manejo integrado de pragas permitindo maior seletividade no uso de pesticidas (HOWE, 1965; MULLEN & ARBOGAST, 1984; FIELDS, 1992).
RESULTADOS EXPERIMENTAIS DE RESFRIAMENTO DE CAFÉ
Valores médios de teor de água (% b.u.) de grãos de café cereja descascado, armazenados em armazém convencional, à 25 e 15 oC durante 180 dias Período de armazenamento (dias)
Condições de armazenamento 15 °C
25 °C
Convencional
0
12,02
12,02
12,02
30
12,37
12,40
12,50
60
12,13*
12,77
12,80
90
11,73*
12,17*
12,50
120
11,50*
12,47*
12,67
150
11,53*
12,37*
12,60
180
11,87*
12,63
12,57
1) Valores com asterisco (*) diferem da testemunha (armazém convencional) pelo teste de Dunnett, a 5% de probabilidade. 2) A umidade para comercialização do café varia entre 10 e 12% (b.u.).
Avaliação da bebida do café realizada durante 180 dias de armazenamento nas condições de 15 oC, 25 oC e em armazém convencional Dias de armazenagem Tratamentos
0
30
60
90
120
150
180
Armazém convencional
mole
mole
dura
dura
dura
dura
dura
25 oC
mole
mole
15 oC
mole
mole
apenas mole apenas mole
apenas apenas apenas mole mole mole apenas apenas apenas mole mole mole
dura mole
Representação gráfica dos valores médios percentuais da detecção e identificação de fungos, em grãos de café com pergaminho avaliados durante 180 dias de armazenamento nas condições de armazenamento à 15 °C, 25 °C e em armazém convencional.
Acremoniun sp.
Alternaria sp.
A. flavus
A. glaucus
A. niger
A. ochraceus
A. restrictus
A. terreus
Cladosporium sp.
Fusarium sp.
Rhizopus sp.
32
24 20 16 12 8
0
30
60
90
120
Tempo de armazenamento (dias)
150
180
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
25 °C
0
armazém
4
15 °C
% de ocorrência de fungos
28
Representação gráfica dos valores médios percentuais da detecção e identificação de fungos, em grãos de café descascados avaliados durante 180 dias de armazenamento nas condições de armazenamento à 15 °C, 25 °C e em armazém convencional. Acremoniun sp.
A. glaucus
A. ochraceus
16 12 8 4
0
30
60
90
120
Tempo de armazenamento (dias)
150
180
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
15 °C
armazém
25 °C
0 15 °C
% de contaminação de fungos
20
Valores médios de condutividade elétrica (µS cm-1 g-1) de grãos de café cereja descascado, armazenados em armazém convencional, à 25 e 15 oC, durante 180 dias Período de armazenagem (dias)
Condições de armazenagem 15 oC
25 oC
Convencional
0
85,57
85,57
85,57
30
45,47
50,87
50,67
60
44,23*
57,96
77,07
90
68,07
69,73
61,60
120
80,80*
98,53
108,27
150
103,67*
198,67*
140,67
180
164,33*
181,33
178,00
Valores com asterisco (*) diferem da testemunha (armazém convencional) pelo teste de Dunnett, a 5% de probabilidade.
Valores médios de potássio lixiviado (ppm g-1) de grãos de café cereja descascado, armazenados em armazém convencional, à 25 e 15 oC, durante 180 dias Período de armazenagem (dias)
Condições de armazenagem 15 oC
25 oC
Convencional
0
53,33
53,33
53,33
30
52,37*
49,80*
56,17
60
24,40*
28,63*
36,43
90
38,40
43,33*
37,50
120
41,50*
58,90*
55,77
150
31,30*
47,73*
43,30
180
47,80*
80,00*
51,07
Valores com asterisco (*) diferem da testemunha (armazém convencional) pelo teste de Dunnett, a 5% de probabilidade.
Valores médios percentuais de matiz (adimensional) em diferentes condições de armazenamento à 15 °C, à 25 °C e em armazém convencional, durante 180 dias
25 °C
15 °C
armazém
1,46 1,45 1,44 Matiz
1,43 1,42 1,41 1,40 1,39 1,38 0
30
60
90 Tem po (dias)
120
150
180
MUITO OBRIGADO