Gaivotas no pátio

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entrada livre Rua das Gaivotas, n.º 8


O verão de 2022 vai trazer de novo a animação cultural ao pátio do Polo Cultural Gaivotas | Boavista, com concertos musicais, sessões de cinema e teatro. O programa “Gaivotas no pátio” é o regresso desta ação cultural da Câmara Municipal de Lisboa, organizada pelo Polo Cultural Gaivotas | Boavista, anteriormente apresentada como “Lusco-fusco”, e que regressa renomeada, depois de ter estado suspensa durante os tempos de pandemia. Como habitualmente, todos os eventos têm entrada livre, sujeita à lotação do pátio, com os espetáculos a chamar os residentes e todos aqueles que cruzem esta zona da cidade. Nas “Gaivotas no pátio” participam agentes culturais enquadrados no território em que o Polo se insere e utilizadores das respetivas instalações. Este ano, Os Filhos de Lumière fazem a curadoria das sessões de cinema ao ar livre, sob o lema “Das Janelas aos Caminhos. Os motivos no cinema”. A Filho Único apresenta duas propostas musicais, compostas por concerto e DJ set. Regressa também ao pátio do Polo o Teatro do Eléctrico, com o espetáculo “A Voz Humana”, a partir de um texto de Jean Cocteau, que esteve em fase de ensaio nas salas de trabalho do Polo. No programa deste ano, ainda o filme “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins, que revela o percurso do Ballet Gulbenkian, em diálogo com a história política, económica e sociocultural do país, e destacando, na dança portuguesa do século XX, criadores como João Fiadeiro, atualmente artista com estrutura residente no Polo. O Pátio está aberto, uma vez mais, ao final da tarde, para festejar a cultura em Lisboa, nestes dias de verão, numa ação direta e inspirada no território e nas gentes da vizinhança.


14 jul | qui | 19h00

julho

Concerto e DJ set | (m/6) ECE CANLI

Ece Canli é uma vocalista, música e compositora turca sediada no Porto, cuja prática artística se desenvolve em explorações dos estados liminais de corpos demonizados, narrativas contrafactuais e delinking mental, através de expressões extralinguísticas e técnicas vocais expandidas. Vox Flora, Vox Fauna é o título do seu álbum de estreia a solo, editado pela Lovers&Lollypops em 2020.

VUDUVUM VADAVÃ

Vuduvum Vadavã é o nome de DJ de Marta Ângelo, até recentemente também sediada no Porto. Fundou e continua a conduzir os Von Calhau com João Alves, um dos percursos mais celebrados nas áreas da música e artes visuais a partir do nosso país, assim como atividade regular de colaborações em canto/voz e performance, com pares como Diana Policarpo ou NU NO, entre outros.

Apresentado pela Filho Único

20 jul | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12)

A ESTRADA, de Federico Fellini | Itália | 1954 | 108 min | preto e branco Figura frágil e ingénua num mundo sem amor, Gelsomina é vendida pela mãe a Zampanò, um saltimbanco forte e bruto que a leva para trabalhar com ele na sua vida de estrada, dando-lhe um número burlesco. Quando este encontra um velho rival, o artista que dá pela alcunha de “O Louco”, a fúria do homem musculado é provocada até ao ponto de rutura. Uma parábola com notas musicais de um Charlot trágico. Aqui Fellini trocou qualquer familiaridade com o neorrealismo pela fábula poética, inspirando uma das suas mais populares personagens, Gelsomina, nascida de uma caricatura de palhaço feita pelo realizador no seu bloco de notas. Realização: Federico Fellini | Argumento: Federico Fellini, Tullio Pinelli e Ennio Flaiano | Direção de fotografia: Otello Martelli e Carlo Carlini | Montagem: Leo Catozzo | Som: R. Boggio e Aldo Calpini | Música original: Nino Rota | Produção: Dino De Laurentiis e Carlo Ponti | Interpretação: Anthony Quinn, Giulietta Masina, Richard Basehart, Aldo Silvani, Marcella Rovena e Livia Venturini

Programação: Os Filhos de Lumière


27 jul | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12)

VOU PARA CASA, de Manuel de Oliveira | Portugal | 2001 | 87 min | cor Gilbert Valence é um ator de teatro, e o seu talento e a sua carreira deram-lhe os papéis mais importantes que um ator pode desejar. Uma noite, no fim de uma representação, a tragédia irrompe na sua vida; o seu agente e velho amigo, Georges, diz-lhe que a sua mulher, a filha e o genro acabaram de falecer num acidente de viação. O tempo passa, a vida volta à normalidade. Gilbert Valence partilha agora o seu tempo entre o neto, que adora, e o teatro. Algum tempo mais tarde, o seu agente propõe-lhe um papel de protagonista num telefilme com os ingredientes em moda: droga, sexo e violência. E ele zanga-se: não teve a carreira que teve para agora aceitar comprometer-se num trabalho que lhe repugna totalmente, sob o pretexto que ganhará muito dinheiro. Mas no dia em que um realizador americano lhe propõe fazer de Ulisses, uma adaptação de Joyce, ele aceita com entusiasmo. No estúdio, com a iluminação e o décor instalados, o realizador sugere um ensaio: Gilbert Valence tem algumas hesitações, algumas falhas de memória, mas isso não é muito grave: retomarão no dia seguinte. Mas no dia seguinte, em plena rodagem, o velho ator sente o mundo escapar-se-lhe, e não consegue enfrentar a realidade. O texto foge-lhe. E ele pára e diz muito calmamente: Vou para casa... Realização: Manuel de Oliveira | Argumento: Manuel de Oliveira e Jacques Parsi | Direção de fotografia: Sabine Lancelin | Montagem: Valérie Loiseleux | Som: Henri Maikoff e JeanFrançois Auger | Guarda-Roupa: Isabel Branco | Produção: Paulo Branco | Interpretação: Adrien de Van, Andrew Wale, Antoine Chappey, Catherine Deneuve, Isabel Ruth, JeanMichel Arnold, John Malkovich, Leonor Baldaque, Leonor Silveira, Michel Piccoli, Ricardo Trêpa, Robert Dauney e Sylvie Testud

Programação: Os Filhos de Lumière

agosto 03 ago | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12) O MEDO COME A ALMA, de Rainer Werner Fassbinder | Alemanha | 1974 | 92min | cor Um romance quase acidental é aceso entre uma alemã de sessenta e poucos anos e um trabalhador migrante marroquino cerca de vinte e cinco anos mais jovem. Essas duas pessoas separadas pela idade e raça decidem abruptamente casar-se, causando um escândalo entre todos à sua volta.


O único filme de Fassbinder diretamente decalcado da obra de Sirk, mais exatamente de “All that Heaven Allows”, que Fassbinder transpõe para a Alemanha de começos dos anos 70, radicalizando a diferença de idade entre os dois amantes pelas diferenças culturais e raciais. Mas Fassbinder, evidentemente, não se limitou a transpor a história do filme de Sirk para a Alemanha do seu tempo: “não se é forçado a refazer alguma coisa simplesmente porque ela nos pareceu bela. É preciso tentar contar uma história pessoal, apoiando-se na impressão causada pelo filme”. Realização e argumento: Rainer Werner Fassbinder | Direção de fotografia: Jürgen Jürges | Montagem: Thea Eymèsz | Som: Fritz Müller-Scherz | Produção: Rainer Werner Fassbinder, Christian Hohoff e Tango-Film (München) | Interpretação: Brigitte Mira, El Hedi ben Salem, Barbara Valentin, Irm Hermann, Elma Karlowa, Anita Bucher, Gusti Kreissl, Doris Mattes, Margit Symo

Programação: Os Filhos de Lumière

10 ago | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12)

LE HORLA, de Jean-Daniel Pollet | França | 1966 | 38min | cor Um homem que vive sozinho torna-se cada vez mais preocupado por não estar sozinho. Realização: Jean-Daniel Pollet | Argumento: Jean-Daniel Pollet, baseado no conto homónimo de Guy de Maupassant | Direção de Fotografia: Jean-Jacques Rochut | Montagem: François Geissler | Som: Jean Baronnet | Produção: Laboratoires Sandoz | Interpretação: Laurent Terzieff

ZÉFIRO, de José Álvaro Morais | Portugal | 1993 | 52min | cor Zéfiro é um filme sobre Lisboa, a última das cidades mediterrâneas, condenada ao Atlântico pelo estuário vastíssimo que a separa da «outra banda». A princípio, o trajeto escolhido parece ser o dos cacilheiros, os «ferryboats» que ligam a margem norte à margem sul do Tejo, na realidade, quando chega à margem sul, o filme muda inesperadamente de registo e, enquanto nos fala dos povos que se sucederam ou coexistiram no Sul profundo de Portugal, cruza a planície do Alentejo, sobe a serra do Algarve, e desce do outro lado até ao mar, onde pára finalmente, a contragosto, como se quisesse continuar até ao Mediterrâneo. Depois volta desencantado para cima, e é já de noite quando atravessa o rio de novo. Realização: José Álvaro Morais | Argumento: José Álvaro Morais e Jorge Marecos Duarte| Direção de fotografia: Edgar Moura | Montagem: Claudio Martinez | Som: Vasco Pimentel


Música original: Carlos Azevedo | Produção: Joaquim Pinto | Interpretação: Alexandre Fernandes, André Maranha, António Antunes, António Pinto, Carlos Vargas • Jogador de Xadrez Árabe Fernando Heitor, Inês de Medeiros, Jorge Meneres Pinto, José Blanco Xil, José Emílio Calvário, José Meireles, Luís Miguel Cintra, Manuel Lobão, Marcello Urghege, Paula Guedes, Paulo Pires, Rafael Godinho, Ricardo Colares, Ricardo Monteiro, Rodrigo Monteiro e Rogério Paulo

Programação: Os Filhos de Lumière

17 ago | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12)

E A VIDA CONTINUA, de Abbas Kiarostami | Irão | 1992 | 91min | cor Após o forte terramoto de Guilan, que em 1991 devastou o Norte do Irão, um realizador e o seu filho viajam por aquela região à procura dos atores de um filme que o cineasta dirigira anos antes – “Khaneye Doust Kodjast?” (“Onde fica a casa do meu amigo?”, 1987). Durante a sua procura os dois cruzam-se com várias pessoas que, apesar de terem perdido tudo o que possuíam com o terramoto, acreditam que dias melhores virão. E a Vida Continua é um filme em tom documental que, ao mesmo tempo, procura ser um hino à sobrevivência e uma reflexão sobre o cinema, que importa os cenários reais de devastação para o grande ecrã. Realização e argumento: Abbas Kiarostami | Direção de fotografia: Homayun Payvar | Montagem: Abbas Kiarostami e Changiz Sayad| Som: Behrouz Abedini e Hassan Zahedi | Produção: Ali Reza Zarrin | Interpretação: Farhad Kheradmand, Buba Bayour, Hossein Rezai e Hocine Rifahi

Programação: Os Filhos de Lumière

24 ago | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12)

OS SALTEADORES, de Abi Feijó | Portugal | 1993 | 14min | preto e branco Dentro de um carro, numa viajem à noite ao longo da costa portuguesa, nos anos 50, ouve-se uma discussão sobre a identidade de um grupo de homens, capturados e mortos há alguns anos no decorrer do guerra civil espanhola. Três perspetivas são confrontadas num discurso que revela a face e as sensibilidades ideológicas do regime fascista português. Como se a História pudesse ser inventada ou esquecida… Realização: Abi Feijó | Animação: Lino Dias, Tânia Anaya, Clídio Nóbio, Regina Pessoa, Raquel Morais, João Pedro Gomes, Laura Carvalhosa, Maria Moreira da Silva, Zé Carlos


Pinto, Graça Gomes e Filipe Moreira da Silva | Produção: Jorge Neves

O SEGREDO DA CASA FECHADA, de Teresa Garcia | Portugal | 2017 | 30 min | Cor Lisboa, no cais junto ao rio, duas casas de construção antiga estão situadas frente a frente. Numa delas não vive ninguém, está fechada e parece há muito abandonada. Na outra vivem Ana e Matilde, duas irmãs de 9 e 7 anos. A casa fechada é quase sempre vista pelo olhar das duas irmãs. Ela parece por vezes ganhar vida e mudar conforme a hora do dia ou da noite. No fim não saberemos se essa mudança que mais ninguém parece ver é real ou uma construção deste imaginário infantil. Realização e argumento: Teresa Garcia | Direção de Fotografia: Acácio de Almeida | Montagem: Pierre Marie Goulart | Música: Inês Pereira | Produção: Joana Ferreira e C.R.I.M | Interpretação: Clara Neves e Luz Poppe

PASSEIO COM JOHNNY GUITAR, de João César Monteiro | Portugal | 1995 | 3min 30seg | Cor Vindo, sabe Deus de aonde, o senhor João de Deus regressa a casa com um estilhaço na cabeça: trata-se, sem trepanação à vista, de um fragmento da banda sonora do filme chamado Johnny Guitar. A cidade amanhece, anunciando outros passeios. Dizem que o senhor Monteiro, alter ego do senhor de Deus, já foi visto a passear com um certo Nicholas Ray. Realização e argumento: João César Monteiro | Direção de Fotografia: Dominique Chapuis | Montagem: João Grabriel Nizza | Som: Henri Maikoff | Produção: Joaquim Pinto | Interpretação: João César Monteiro e Ana Reis

MEVLEVI, de Pierre-Marie Goulet | França | 1970 | 15 min | preto e branco Cerimónia ritual de uma confraria “soufi” da Turquia: os derviches “volteadores”. Realização: Pierre-Marie Goulet | Imagem: Pierre Lhomme, Gilbert Duhalde | Montagem: Fraçoise Duéz | Produção: Films Niepce

Programação: Os Filhos de Lumière

31 ago | qua | 21h30

Cinema | No País do Cinema | (m/12) ZHALEIKA, Eliza Petkova | Bulgária e Alemanha | 2016 | 92 min | cor Lora, uma rapariga de 17 anos, confronta-se com a morte do pai. Na pequena aldeia búlgara onde o tempo parece ter parado, a sua família e os vizinhos esperam que ela se entregue à dor.


A partir de agora, segundo eles, ela tem que andar de preto, não ouvir música e participar dos vários rituais de luto. Mas Lora reage... Realização e argumento: Eliza Petkova | Direção de Fotografia: Constanze Schmitt | Montagem: Hannes Marget e Eliza Petkova | Som: Hannes Marget, Silvio Naumann e Peter Roigk | Produção: Svetoslav Draganov, Andreas Louis, Tim Oliver Schultz e Cécile TolluPolonowski | Interpretação: Anna Manolova, Snezhina Petrova, Mihail Stoyanov, Maria Klecheva, Stoyko Ivanov, Boyana Georgieva e Marton Nagy

Programação: Os Filhos de Lumière

setembro 5 set | qui | 21h30 Teatro | (M/16)

A VOZ HUMANA, de Jean Cocteau A Voz Humana é um espetáculo de teatro e um concerto de rock, que desequilibra o emblemático texto de Jean Cocteau, um monólogo em que uma mulher fala ao telefone com o seu amante, que nunca ouvimos. No dia seguinte, ele irá casar-se com outra mulher. A chamada cai algumas vezes e a conversa é interrompida nos momentos de maior vertigem. No que é uma aparente banalidade doméstica, testemunhamos um verdadeiro “mise en abîme” desta mulher abandonada pelo seu companheiro. Uma atriz, um microfone num tripé e uma guitarra. Uma voz que fala, grita, chora, geme, sussurra e esvaise. A voz canta simultaneamente o inconformismo e a resignação, a revolta, o desespero e a fragilidade, num grito abafado de uma pessoa que luta para não se afogar. Texto: Jean Cocteau Encenação: Patrícia Andrade e David Pereira Bastos Interpretação: Patrícia Andrade Música: Fernando Matias e Patrícia Andrade Sonoplastia: Fernando Matias Vídeo: Bruno Simão Desenho de Luz: Janaina Gonçalves Fotografias: Alípio Padilha Assistente de Encenação e Apoio Vocal: Rita Carolina Silva Produção e Comunicação TdE: Mafalda Simões Difusão e produção TdE: José Leite Assistente de Produção: Adriana Gonçalves Coprodução: Cine-Teatro Louletano e Teatro do Eléctrico Duração: 50 minutos

Apresentado pelo Teatro do Eléctrico


7 set | qua | 21h30

Cinema | Sessão Especial | (M/12) UM CORPO QUE DANÇA, de Marco Martins | Portugal | 2022 | 127min | cor Uma proposta para a história do corpo a partir do percurso de uma das maiores companhias de dança portuguesas do século XX. O documentário de Marco Martins caminha a par do desenvolvimento da dança em Portugal e da história política, económica e sociocultural do país. UM CORPO QUE DANÇA é a história da vivência de um novo corpo, em transformação, que se liberta do fascismo, e de uma sociedade em mudança que se abre ao mundo exterior. A partir de imagens de arquivo inéditas e entrevistas a vários criadores e bailarinos acompanhamos o trajeto de uma companhia extraordinária, através dos movimentos e das palavras dos seus protagonistas, da sua génese no início dos anos 60 até à extinção em 2005. Uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian. Um filme de Marco Martins. Produzido por Vende-se Filmes com a coprodução da RTP. Autoria e Realização: Marco Martins | Assistente de Realização: Rita Quelhas | Pesquisa de Imagem e Apoio à Realização: Lígia Resende | Pesquisa Fotográfica: Sara Coelho | Montagem: Rita Quelhas e Catarina Lino | Desenho e Misturas de Som: Miguel Martins | Correção de Cor: Mário Gaspar | Banda Sonora Original: Filipe Raposo | Argumento: Marco Martins com a colaboração de Ana Bigotte Vieira, João dos Santos Martins, Luiz Antunes e Maria José Fazenda | Arquivo Inédito: Paulo Sabino | Produção e Direitos: Marta Martins | Coordenação de Projeto: Patrícia Faria | Produtora: Filipa Reis

Apresentado pelo Polo Cultural Gaivotas | Boavista

8 set | qui | 19h00 Concerto e DJ set | (m/6) BANDA LEGUELÁ

Banda Leguelá é um grupo fundado em 2015 por Leonildo Barros, guitarrista extraordinaire dos África Negra, e o único membro da formação original que reside em Portugal há largos anos. Leonildo recrutou para a banda mais um guitarrista, um baixista, um baterista, um percussionista e dois vocalistas, numa tipologia de formação clássica análoga aos reis mor da rumba são-tomense, aos quais vão beber a principal influência musical e conduta prática. A Banda Leguelá (significa “Alegria”) teve uma gestação com tempo e temperada no impecável Bar do Rock, na Cova da Moura, onde ainda continua a tocar, e atuou várias vezes no saudoso Barriga do Avião, para os lados de Camarate.


SOUNDPRETA

O SoundPreta existe pela perceção da ausência ou pouca presença de mulheres negras atuando como DJs e promotoras em Portugal, sendo o propósito do projeto enegrecer e trazer interseccionalidade ao clubbing nacional. Os principais elementos do SoundPreta são festa, música, dança e diversão, mas também é sobre resistência e visibilidade.

Apresentado pela Filho Único

Organização Câmara Municipal de Lisboa Direção Municipal de Cultura Divisão de Ação Cultural Polo Cultural Gaivotas | Boavista

Curadoria

Filho Único Os Filhos de Lumière

Parceiros na apresentação Teatro do Eléctrico

Parceria Água no Bico

Parceiros na divulgação Junta de Freguesia da Misericórdia

Design Ana Branco | Divisão da Rede de Bibliotecas


Polo Cultural Gaivotas | Boavista É um serviço da Câmara Municipal de Lisboa, dirigido ao setor cultural, com instalações especialmente pensadas para o acolhimento de projetos de criação artística, seja nas salas de trabalho (de ensaio ou escritório), ou nas residências artísticas, vocacionadas para a acomodação temporária de artistas portugueses e estrangeiros.

Loja Lisboa Cultura É um posto de atendimento direto, para esclarecimento de temas específicos ao setor cultural da e na cidade.

+ info www.cm-lisboa.pt/polo-cultural-gaivotas-boavista facebook.com/poloculturalgaivotas 218172600 | pologaivotasboavista@cm-lisboa.pt



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