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Cuidar da água é preservar a vida
Ano II/Edição 22
Nós precisamos de 20 a 50 litros de água/dia. Mas estudos da Unesco apontam que acesso a água potável e saneamento não são uma realidade em boa parte dos países em desenvolvimento. Se tudo continuar como está, cerca de 5 bilhões de pessoas (mais de dois terços da população mundial) não contarão com saneamento adequado em 2030. O impacto na saúde é claro: quase 80% das doenças nos países em desenvolvimento estão relacionadas à água e causam 3 milhões de mortes. Cerca de 5 mil crianças morrem todos os dias de diarreia, uma em cada 17 segundos. Um em cada dez casos de doença ao redor do mundo poderia ser evitado através do melhor gerenciamento dos recursos hídricos.
Distribuição gratuita
Obras do trem geram compensação ambiental
Maíra Kiefer
Não há vida sem água: ela forma cerca de 70% de nosso corpo. À primeira vista, não precisamos nos preocupar com a falta desse recurso, já que três quartos da superfície da Terra são cobertos por ele. De acordo com a Organização das Nações Unidas, o volume de água na Terra é de cerca de 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos. Contudo, apenas 35 milhões de quilômetros cúbicos (2,5% desse total) é doce. Só que a maior parte, cerca de 70%, está na forma de gelo. Os 30% restantes podem ser encontrados sob o solo ou, em menor parte, em rios e lagos. O total de água doce disponível, porém, seria algo em torno de 200 mil quilômetros cúbicos, menos de 1% da água doce do mundo.
Jornal Mensal - Outubro/Novembro de 2011
O Brasil está em uma posição privilegiada: os aquíferos Alter do Chão e Guarani – os maiores reservatórios de água doce do planeta – estão aqui. De acordo com um relatório divulgado este ano pela Agência Nacional da Água (ANA), o País possui um alto índice urbano de cobertura de abastecimento. Por outro lado, os índices de coleta e tratamento de esgotos domésticos urbanos continuam em patamares inferiores. Além de contribuir para a incidência de doenças, isso compromete a qualidade das águas superficiais, podendo até inviabilizar o uso dos recursos hídricos. Ou seja: temos sorte, mas também grande responsabilidade.
Semana da Câmara foi marcada por grandes eventos. Confira a cobertura completa do Cidadão de Novo Hamburgo, Prêmio Vladimir Herzog, MusiCâmara e Câmara Debate. Págs.: 7 e 8
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A Trensurb deve realizar investimentos para compensar prejuízos ambientais causados pelos 9,3 km de obras da extensão do trem de São Leopoldo até Novo Hamburgo, conforme prevê a Legislação. A importância do assunto levou os vereadores a pedir explicações ao secretário de Meio Ambiente, Ubiratan Hack. Hack explicou que 3.500 mudas de árvores serão plantadas na área urbana do Município, 300 nas Nações Unidas, 2.500 no aterro da Roselândia e outras 700 nas margens do arroio Cerquinha. Após as obras de drenagem e alargamento do Luiz Rau, está prevista a retirada de mais 400 árvores, nativas e exóticas, o que, conforme o secretário, gerará compensação de outras duas mil mudas em local a ser definido. Segundo Hack, é de responsabilidade do Consórcio Nova Via, executor das obras, o plantio das árvores e o monitoramento por dois anos. "Toda muda que não sobreviver deve obrigatoriamente ser reposta." Além disso, também cabe à Trensurb a fiscalização. A Comissão de Meio Ambiente, integrada por Luiz Carlos Schenlrte, Gilberto Koch e Matias Martins está de olho no caso. Segundo Betinho, que também é líder do governo, reuniões constantes estão sendo realizadas pelo Consórcio Nova Via e a secretaria de Meio Ambiente. “Há um comprometimento de ambas as partes.” Hack alertou ainda que Novo Hamburgo possui um planejamento ambiental e que a listagem de espécies já foi passada ao órgão competente. Segundo a Comissão de Meio Ambiente, o grupo deverá realizar uma fiscalização paralela à da secretaria. “Toda a sociedade está bem atenta a esse assunto”, disse Matias.
Matias, Betinho e Carlinhos
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