Banner TFC - Museu Histórico e do Café: O Contemporâneo na Paisagem Histórica

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Nesse trabalho de final de curso o principal objetivo foi sustentado pelo interesse a enaltecer a importância do patrimônio histórico e cultural para a sociedade. Redirecionando o foco sob os aspectos da conservação, manutenção e preservação do mesmo foi, também, delineada uma relação entre museus e patrimônios dentro do território nacional porque o objeto utilizado para o projeto é o Museu Histórico e do Café de Ribeirão Preto. Uma área remanescente da antiga Fazenda Monte Alegre pertencente ao terceiro maior produtor mundial de café no auge do século XIX (Francisco Schmidt), e, atualmente inserida nas dependências do campus da Universidade de São Paulo (USP).

MUSEU HISTÓRICO E DO CAFÉ: O CONTEMPORÂNEO NA PAISAGEM HISTÓRICA

CAMILA BALLAMINUT CAVALIERI

A proposta para a requalificação do complexo em pontos evidenciados de maior fragilidade, especialmente quanto ao quesito da integração do espaço, se tornou possível através de projeto de exposição para sala na casa principal do museu, intervenção para acessibilidade, reorganização do espaço de atividade “café com chorinho” aos domingos; além do projeto de novos banheiros, lanchonete e espaço multiuso para configurarem novas funcionalidades necessárias para o espaço.

ORIENTADOR: DOMINGOS GUIMARÃES

Exposição

Uma na sala da entrada principal do Museu Histórico dedicada a retratar Francisco Schmidt e a fazenda Monte Alegre, enquanto formadores do município de Ribeirão Preto, se mostrou indispensável após a realização das pesquisas para organizar a linha do tempo que embasou este trabalho. A dificuldade ao acesso dessas informações históricas e importantes dessa parte da cidade convergiu para a diagramação de uma expografia que transmitisse à população informações sobre um dos maiores ícones do período cafeeiro remanescente no município, bem como a história de seu mantenedor mais importante.

Os caminhos criados para atender

O banheiro projetado partiu da

a locomoção de pessoas com necessidades especiais formaram um partido importante para o projeto por promover a melhor integração entre todos os espaços do museu.

referência do banheiro de Miro Rivera por causa do aspecto escultural que o arquiteto o proporcionou. Ao mesmo tempo em que a instalação se camufla na paisagem, também se destoa dos aspectos construtivos do parque em que está inserido e da vegetação circundante.

novos mobiliários

Portanto foram pensados para se implantar ao longo dos percursos e inseridos nas áreas verdes.

Portanto, de modo semelhante, a casca envoltória dessa unidade é composta por placas finas de concreto (10 cm de espessura) e diferentes alturas e larguras (2,80 m; 3,10 m; 3,40 m; e, respectivamente, 0,50 m; 0,65 m) justapostas para conceder à construção o aspecto leve, destoante e escultural.

Ao espaço onde se encontra

o

Belvedere original diversas mudanças e intervenções foram estabelecidas: Remoção do coreto construído na década de 90, para se renovar o espaço destinado a atividade do “café com chorinho”. Na parte inferior onde antes havia apenas banheiros e depósitos inutilizados o projeto conferiu

uma lanchonete com novos banheiros; sem

fechamentos, se integrando à área externa com a instalação de um deck para abrigar mesas para atenderem à lanchonete.

O espaço multiuso estruturado com abeturas em 03 faces para ser inteiramente comunicável à paisagem de toda a estrutura do Belvedere; foi pensado para atender usos variados (locação para eventos de cunho cultural, exposições de arte e lançamentos de artes regionais...)


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