Colibri

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Colibri Clothing Vegan


PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA DE ARQUITETURA E DESIGN DESENHO INSDUTRIAL | DESIGN DE MODA

CAMILA MARTA DELLANI TACIANA VIDA BERGAMO

PROJETO DE DESIGN EM MALHARIA RETILÍNEA DESENVOLVIDO COM FIOS SEM PROCEDÊNCIA ANIMAL E TINGIDO COM CORANTES NATURAIS DIRECIONADO PARA O PÚBLICO VEGANO.

CURITIBA 2016


CAMILA MARTA DELLANI TACIANA VIDA BERGAMO

PROJETO DE DESIGN EM MALHARIA RETILÍNEA DESENVOLVIDO COM FIOS SEM PROCEDÊNCIA ANIMAL E TINGIDO COM CORANTES NATURAIS DIRECIONADO PARA O PÚBLICO VEGANO.

Projeto de “Design em Malharia Retilínea”, do curso de Desenho Industrial | Design de Moda, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título como bacharel em design. Orientadora. Profª Mestra Camila Ferreira da Costa Teixeira Orientadora. Profª Mestra Lilian Veiga

CURITIBA 2016


Agradecimentos Agradecemos à todos aqueles que de forma direta ou indireta contribuiram para a realização deste projeto. Aos pais, família e amigos que disponibilizaram tempo à nossa pesquisa e nos apoiaram. Mas em especial à Irma Dellani por grande valia e simpatia na confeccção do produto final.


Dedicatória Este projeto dedica-se aqueles que lutam pela fauna e flora da nossa natureza em busca de um mundo melhor para se viver. Onde unem-se harmonia, respeito e preservação.


“Todas as vitórias ocultam uma abdicação”. Simone de Beauvoir


Sumário RESUMO.............................................................................. ABSTRACT......................................................................... INTRODUÇÃO.................................................................... JUSTIFICATIVA................................................................. PROBLEMÁTICA............................................................... OBJETIVOS......................................................................... HIPÓTESE........................................................................... MALHARIA RETILÍNEA................................................... FIBRAS TÊXTEIS............................................................... Fibras Naturais...................................................................... Fibras Químicas.................................................................... FIOS SEM PROCEDÊNCIA ANIMAL.............................. VEGETARIANISMO | VEGANISMO................................ 5.1 Vestuário Vegano........................................................... 6. ANÁLISES....................................................................... 6.1 Análise Sincrônica.......................................................... 6.2 Análise Diacrônica......................................................... 7.PESQUISA DE SEGMENTO........................................... 8.PÚBLICO – ALVO........................................................... 9.TENDÊNCIAS.................................................................. 9.1Microtendências............................................................... 9.2Macrotendências..............................................................

Lista de Figuras e Gráficos FIG. 1: FIG. 2: FIG. 3: FIG. 4: FIG. 4: FIG. 6: FIG. 7: FIG. 8: FIG. 9: FIG. 10: FIG. 11: FIG. 12: FIG. 13: FIG. 14: FIG. 15: FIG. 16: FIG. 17: FIG. 18: FIG. 19: FIG. 20: FIG. 21:

GRAF. 1: GRAF. 2: GRAF. 3: GRAF. 4: GRAF. 4: GRAF. 6: GRAF. 7: GRAF. 8: GRAF. 9: GRAF. 10: GRAF. 11: GRAF. 12: GRAF. 13: GRAF. 14: GRAF. 15: GRAF. 16: GRAF. 17: GRAF. 18: GRAF. 19: GRAF. 20: GRAF. 21:


Lista de Quadros e Tabelas FIG. 1: FIG. 2: FIG. 3: FIG. 4: FIG. 4: FIG. 6: FIG. 7: FIG. 8: FIG. 9: FIG. 10: FIG. 11: FIG. 12: FIG. 13: FIG. 14: FIG. 15: FIG. 16: FIG. 17: FIG. 18: FIG. 19: FIG. 20: FIG. 21:

Resumo

Abstract


1. Introdução


1.1 Justificativa O veganismo é um estilo de vida que tem crescido consideravelmente nos últimos anos, no entanto ainda não existe grande variedade de produtos que atendam a esse público. Contudo, novas alternativas de fibras têxteis que possuem qualidade igual ou superior as de origem animal já estão disponíveis no mercado. O vestuário vegano implica nos direitos animais para um público que ainda encontra dificuldades para se vestir devido seu modo de vida, de forma incentivar a sustentabilidade, produção e consumo ético. Portanto, faz-se necessário marcas que direcionem-se para este segmento de mercado.

1.3 Objetivo Ceral Desenvolver um projeto de design para malharia retilínea como coleção de moda vestuário baseado nos princípios veganos a fim de inserir o público dentro do segmento já existente da marca curitibana “Lafort” e instigar todos emocionalmente a conhecerem ou aderirem à causa, sem seccioná-los ou diferenciá-los.

1.2 Problemática Em um dos países que mais consome carne no mundo – foram 19,8 milhões de toneladas ingeridas em 2014, segundo a ONU – o vegetarianismo e veganismo crescem no Brasil. Devido o acesso a informação (com a Internet), surgem diversos grupos em prol do Veganismo em algumas partes do país, como exemplo o ENDA (Encontro Nacional de Direitos Animais), e etc. RIBEIRO, 2016 A cidade de Curitiba, Paraná, segundo pesquisa do IBGE, em 2012 - ano do último censo - ocupava o sexto lugar do ranking de adeptos ao vegetarianismo. CHAVES, 2012 Segundo Carolina Pompeo, 2015, o público vegano ainda encontra dificuldades para se vestir, notória seja sua contra aceitação por peças de proveniência animal. Ou seja, poucas marcas posicionam-se para este grupo alvo devido composição de matéria-prima, valores e ideologias. Entretanto, os desafios do mercado vegano não são apenas dos consumidores. Empresas e marcas que decidem aderir à filosofia também encontram problemas: além da burocracia para o lançamento de novos produtos, encontrar fornecedores adequados e conseguir rastrear a cadeia produtiva não é tarefa fácil, por esse motivo a grande maioria opta por produtos orgânicos e artesanais.

1.4 Objetivos Específicos o Eliminar o uso de matéria-prima de origem animal; o Utilizar matéria-prima 100% sintética, artificial ou natural; o Exclusividade das peças direcionadas ao público; o Promover à marca reflexões sobre o uso indevido de artefatos ou exploração animal.


1.5 Hipótese C

omo prática projetual em design de malharia retilínea, busca-se reinventar o público-alvo da marca “Lafort” através da inserção daqueles que são adeptos ao estilo de vida vegano, mas sem segmentá-los ou alterar o foco principal da marca. A empresa está no ramo da malharia retilínea há 54 anos e sabe-se que os produtos têm como matéria-prima a lã, proveniente ou não de origem animal, entretanto, não especificando se é contra ou a favor da sua exploração. Para inserir este público dentro da marca há de se fabricar peças que sejam 100% de origem sintética, artificial e/ou natural e que exibam tal princípio. Portanto, tendo como temática “Veganismo” e a problemática de construir um projeto em malharia retilínea para uma coleção de vestuário voltada para primavera/verão 2017, para um público que ainda encontra dificuldades para se vestir devido seu modo de vida, desenvolve-se uma possível solução. De acordo com os assuntos abordados, pensa-se o futuro próximo como evolução da sustentabilidade e do respeito pelos direitos dos animais, traduzindo-os para a malharia retilínea através de composição, modelagem, processos de montagem e coloração, combinados com a estação mais quente do ano. Além de seguir o princípio “Lafort” de exclusividade e qualidade unir ao produto matéria-prima 100% de origem não animal e possibilitar sua utilização mesmo em dias quentes.


2. Vegetarianismo e Veganismo


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egundo a Associação Vegetariana Portuguesa, 2013, o vegetarianismo é uma opção alimentar que exclui do cardápio todos os tipos de carne, incluindo aves, peixes e outros animais marinhos. Por sua vez, o veganismo exclui, além da carne, todos os alimentos ou quaisquer outros produtos de origem animal.

C

onforme Chaves, 2012, o vegetarianismo divide-se principalmente entre quatro grupos: Ovolactovegetarianos, que não consomem nenhum tipo de carne (nem mesmo frango, peixe ou frutos do mar), mas consomem laticínios e ovos; Os lactovegetarianos, que além de não consumirem nenhum tipo de carne, excluem também os ovos da dieta. Quase sempre este tipo de vegetarianismo está ligado a razões religiosas; Vegetarianos estritos, que não consomem nenhum tipo de carne, laticínios ou ovos em sua alimentação; e os Veganos, que por motivações éticas não consomem nada de origem animal em nenhuma área de suas vidas. Alimentação, vestuário, espetáculos ou qualquer outro tipo de atividade que envolva sofrimento.

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e acordo com a Associação Vegetariana Portuguesa, 2013, há evidências de que os vegetarianos possuem níveis sanguíneos de colesterol mais baixos do que as pessoas que comem carne, e que os veganos têm níveis ainda mais baixos, além de possuírem uma taxa total de colesterol HDL*1 melhor que os ovo-lactovegetarianos, que carnívoros e ainda daqueles que comem somente peixe.

S

egundo o site inglês da Sociedade Vegana (The Vegan Society), o veganismo teve origem a partir de 1944 quando Elsie Shrigley e Donald Watson usaram pela primeira vez a expressão ”vegan” para descrever os vegetarianos que não consumiam derivados do leite, incluindo eles mesmo e outros quatro amigos vegetarianos não lácteos. Dessa maneira fundaram a sociedade vegana (The Vegan Society – One world. Many lives. Our choice). Em meados de 1949, Leslie J. Cruz salientou que a sociedade não possuía uma definição concreta para o veganismo, e, portanto, sugeriu:

“O princípio da emancipação dos animais da exploração pelo homem”

CRUZ, J. Leslie. 1949

Definição que mais tarde fora esclarecida como “bus-

ca pelo fim do uso de animais pelo homem para alimento, matéria-prima, trabalho, caça, vivissecção, e por todos os outros usos relacionados com a exploração da vida animal pelo homem”.

*1 Colesterol HDL: (High Density Level) É o colesterol protetor. Seus índices elevados estão associados a mais baixa incidência de doenças cardiovasculares. VARELLA, Dráuzio. 2011


D E

ntretanto, segundo o site da Sociedade Vegana, proveniente da Inglaterra, esta definição sofreu uma atualização quando a mesma sociedade passou a ser uma instituição de caridade em 1979.

“Uma filosofia e modo de vida que procura excluir – na medida do possível e praticável – todas as formas de exploração e crueldade para com os animais. Desde como comida, roupa ou qualquer outra finalidade; e promove o desenvolvimento e uso de alternativas livres de animais para o benefício dos seres humanos, animais e meio ambiente. Em termos dietéticos denota a prática de dispensar todos os produtos derivados total ou parcialmente de animais”. The Vegan Society

esse modo, uma pessoa vegana não ingere qualquer alimento de origem animal, incluindo carnes de todas as cores e/ ou tipos, ou que contenham qualquer resíduo animal: leites, queijos, salsichas, ovos, mel, banha, manteiga, etc. Assim como se evita o consumo de cosméticos e/ ou medicamentos testados em animais ou que contenham sua origem na formulação. Além de não exercerem profissionalmente qualquer trabalho que envolva exploração animal, também não são a favor de atrações de entretenimento como rodeios, rinhas, circos que possuem animais, etc. Estes também não utilizam roupas confeccionadas com matéria-prima de origem animal, como couro, lã, peles e seda. CHAVES, Fabio. 2012


O

veganismo baseia-se em uma ideia da UNESC, chamada de Declaração Universal dos Direitos dos Animais, autuando então o abuso e exploração de quaisquer produtos que tenham sua origem. Com isso, não se usam materiais proveniente dos animais. No decorrer dos anos não é somente a área do vestuário vegano que está crescendo, há vários setores acompanhando esse estilo de vida, como alimentos, cosméticos, matarias-primas, produtos de limpeza, e outros.

“A minha companhia cumpre hoje um passo importante e prova a sua atenção em relação às delicadas problemáticas ligadas ao salvamento e ao respeito ao meio-ambiente e ao mundo animal” ARMANI, Giorgio. 2016

S

egundo Armani, graças ao progresso tecnológico hoje em dia não é necessário a tortura de animais para se obter couros e peles de boa qualidade, tornando essa crueldade inútil. Na Itália, a marca “Elisabetta Franchi” não usa pele animal desde 2011 e penas e plumas naturais desde 2015. Já a grife “Save the Duck”,

além de abolir pele e penas, também não utiliza couro, seda e lã, atingindo um nível “animal free”. ANSA BRASIL. 2016

Marcas como a “Tommy Hilfiger”; “Hugo Boss” e “Calvin Klein”, fazem parte da “A Liga Anti Vivissecção” (LAV),

organização a favor dos direitos dos animais. Ibidem


D

entro do âmbito do vestuário, de acordo com o site “Permanente Impermanente”, artigos em pele, couro, lã, seda, camurça, marfim ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas ou plumas) são preteridos, pois implicam o sofrimento e/ou assassinato dos animais que lhes deram origem. Portanto, aqueles que são adeptos a esta filosofia de vida fazem uso de roupas provenientes de origem natural vegetal ou então sintético artificial, pois não trazem em sua composição resíduos de exploração animal.

H

á algumas marcas e estilistas que não fazem o uso de produtos de origem animal e também alguns estilistas que estão banindo o mesmo de suas coleções. Por exemplo, Stella Mccartney é contra os métodos de se produzir moda e desde os seus 7 anos de idade não consome ou utiliza produtos provenientes dos animais. Segundo ela, seu maior desejo é encorajar seus colegas estilistas e diretores de criação a banir as peles e passar a usar o couro em menor quantidade, conscientiza-los da morte de cinquenta (50) milhões de animais em nome da moda e do tamanho do impacto que isso tem para a terra.

VEJA SP, Redação. 2011


2.1 Direito dos Animais

“Qualquer ideia que contrarie os interesses dos animais, ou seja, que os reconheça como propriedade ou como meios para nossos fins, é contrária aos Direitos Animais.” Sociedade Vegana


2.2 Malharia Retilínea M

alharia retilínea nada mais é do quê o tricô manual feito à máquina. Os tecidos de malha são fabricados a partir da interligação de laçadas que podem ser tricotadas ao longo da urdidura ou trama, proporcionando qualidade elástica. UDALE, 2009 A malharia por trama – linhas horizontais – é criada a partir de um fio que gera “carreiras”. O urdume, em contrapartida, forma “fileiras” uma vez que o fio é disposto de forma vertical. Ibidem A lã, principal matéria prima do tricô, nos protege desde os primórdios da humanidade. Havendo indícios de que as pessoas já teciam, embora usando apenas os próprios dedos, desde 1000 anos a. C.

Pinturas europeias como a que retrata a Virgem Maria tecendo, servem como evidencia para comprovação de que a tecelagem já era praticada desde o século XIV. Há outras formas de fabricação de têxteis diferentes da malha e da tecelagem, podendo ser utilizadas para produzir vários tecidos. São elas: Crochê, macramê e renda, por exemplo.

UDALE, 2009

2.3 Fibras Têxteis A

classificação das fibras e fios têxteis acontece principalmente pela divisão entre dois grandes grupos: Naturais, que são essencialmente constituídas por artefatos de origem orgânica e que, ainda, subdividem-se em: vegetais, animais e minerais. Ou químicas, que podem ser sintéticas ou artificiais.

Os tecidos são fundamentalmente feitos de fibras, sendo que cada um possui suas próprias características e qualidades.

UDALE, 2009

CHATAIGNIER, 2006 O principal fio de origem mineral é o amianto, e, quanto às fibras de origem animal temos como principais fios, a lã, o pelo e a seda.

SISSONS, 2012


A

lã é extraída da tosquia da ovelha e é o fio mais comum para produção de malhas por apresentar elasticidade natural, facilitando o processo. Os pelos são retirados de outros animais além das ovelhas, embora sejam frequentemente misturados à lã. Produzem fios de luxo, com estética única e aparência refinada. Já a seda é colhida através dos seus produtores – bichos-da-seda – e é a única fibra de filamento contínuo natural, gerando alto custo. Possui aparência elegante, suave e brilhante, mas é geralmente misturada a outras fibras para ganhar versatilidade.

SISSONS, 2012

A

s fibras químicas são formadas por macromoléculas lineares obtidas através de artifícios ou sínteses químicas. É um grupo de fibras não naturais que englobam as fibras Artificiais e Sintéticas - também conhecida como fibra manufaturada, fibra feita pelo homem, tecnofibra ou man-made-fiber. BRINO, 2012 As fibras artificiais são todas aquelas que se apresentam na natureza de forma não utilizável. O homem, através de artifícios químicos as disponibilizam para uso. Como por exemplo, a viscose, o modal, o liocel e o acetato. Ibidem Por Ricardo Brino, 2012, entende-se que as fibras sintéticas não existem na natureza e través de sínteses químicas o homem as colocam em condições de uso, ou seja, são formadas por macromoléculas “criadas” (sintetizadas), como o poliéster, a poliamida, o acrílico, o polipropileno e o elastano.

A

inda existe o couro, que é obtido a partir da retirada da pele de animais de grande porte e passa por vários processos de beneficiamento até chegar à produção das peças em si. O couro estica, mas não volta à sua forma original, ou seja, possui pouca resiliência. UDALE, 2009 Segundo Juliana Sissons, 2012, como principais fibras vegetais estão o Linho, que possui fibras longas provenientes do eucalipto, fortes, mas que possuem pouca elasticidade, tendo que ser misturada com outras fibras para facilitar a produção. E o algodão, que é a fibra mais usada no mundo – cerca de 40% da produção mundial – macio, felpudo e desenvolvido a partir da planta de espécie “Gossypium” possuindo diversas variedades. Além de forte possui alto índice de absorção e versatilidade. UDALE, 2009


2.4 Algodão

“Usado como fibra têxtil há mais de 7 mil anos”.

SENA, Taísa. 2014

A

palavra algodão deriva do arábico “qoton” ou “qutum” planta encontrada em terra consuistada. A planta de algodão, portanto, pertence a ordem natural das Malváceas e a espécie particular desta mesma ordem que dá origem a fibra do algodão chama-se“gossypium”. O algodão, por sua vez é uma fibra natural, de origem vegetal, fina e com comprimento que pode variar entre dezoito (18) e quarenta (40) milímetros (mm). Por não apresentar grandes exigências em relação ao clima ou solo, pode ser produzido praticamente em todos os continentes.

É

a fibra mais usada no mundo - cerca de 40% em escala industrial - tem aspecto branco de origem vegetal, gerada ao redor das sementes do algodoeiro, como uma espécie de pelugem. Utiliza-se como fibra têxtil há mais de sete mil (7.000) anos, e por séculos acreditou-se que era um produto do velho mundo, introduzido pelos principais exploradores. Entretanto, atualmente, cientistas afirmam -que indígenas das Américas do Norte e Sul, assim como Ásia e África já faziam uso do algodão frequentemente.

A

fibra de algodão - sigla têxtil CO - é composta por aproximadamente 90% celulose e 6% de umidade e impurezas naturais. SENA, Taísa. 2014


O

2.5 Acrílico

“O fio acrílico é considerado o melhor substítuto da lã”.

SENA, Taísa. 2014

acrílico é uma fibra química sintética, com sigla têxtil PAC, que é, basicamente, um tipo de plástico. Esta fibra é produzida por meio da polimeração em cadeia da acrilonitrila, substância (C3H3N) de grande proveito industrial, usada na produção de fibras acrílicas, plásticos, revestimentos, adesivos e etc. A DuPont, empresa americana amplamente conhecida por sua grande variedade de produtos, assim como pela sua liderança no campo da pesquisa em ciência e tecnologia, criou as primeiras fibras acrílicas em 1941, com o intuito de substituir a lã natural.

U

ma das principais qualidades do acrílico é o fato de produzir fios com volume que resultam em peças de vestuário leve, brilhante e macio, além de resistente e anti-amarrotamento. Apresenta bom caimento, não deforma, não encolhe e seca rapidamente. Podendo ser misturado com diversas fibras, principalmente com o algodão. SENA, Taísa. 2014


2.6 Corantes Naturais

Açafrão ou Cúrcuma

Casca de cebola

Colorau ou Colorífico

Marcela ou Macela

Pó de Guaraná


O

uso de corantes naturais como substituto dos corantes sintéticos é algo que vem sendo cogitado e investigado principalmente depois que se começou a falar em sutentabilidade e nas estratégias para se alcançar a mesma, sendo um exemplo destas últimas a busca por materiais de origem natural como fibras e corantes para serem empregados na produção dos têxteis.

ARAÚJO 2005 apud RODRIGUES 2013

É

corrente classificar os corantes têxteis em várias categorias de acordo com o respectivo modo de aplicação, sendo que os corantes naturais pertencem apenas a um dos seguintes grupos:

Corantes diretos – Que fixam-se dire-

tamente às fibras do tecido, em geral fibras de celulose como o algodão e o linho, sem que estas necessitem de um tratamento especial. Também podem ser usados com materiais proteicos de origem animal, como a seda e a lã, em virtude de poderem formar ligações iónicas com os resíduos carboxilato das proteínas. Poucos corantes naturais pertencem a esta categoria. Nos corantes diretos pode incluir-se um grupo particular de corantes, os corantes ácidos, os quais são aplicados num banho ácido, em virtude de possuírem grupos ionizáveis na sua constituição.

Corantes de tina – Este é um grupo especial de corantes aplicado à lã e ao algodão, mas principalmente a este último. O corante é aplicado numa forma química reduzida, incolor, chamada de forma leuco, e já depois de aplicado ao tecido é transformado na forma corada por oxidação com o oxigénio do ar ou por adição de agentes oxidantes. Nas preparações tradicionais com corantes naturais, como por exemplo o índigo, a forma leuco é obtida por putrefacção da matéria vegetal em meio levemente básico. A forma leuco é solúvel no meio aquoso básico e penetra no material a ser tingido. A oxidação com o oxigénio do ar origina a forma corada, insolúvel, que fica depositada nas fibras do material a tingir. É pelo fato de não haver uma ligação química entre o corante e a fibra que este é removido aos poucos com a lavagem sucessiva do tecido. Corantes que necessitam de mordentes – esta é uma expressão vasta que se aplica tanto a corantes que se ligam à fibra ou através de um composto orgânico (por exemplo os taninos), ou através de um sal ou hidróxido metálico.A maior parte dos corantes naturais vermelhos e amarelos estão incluídos nesta categoria.

ARAÚJO, 2007


2.7 Aplicação de Mordentes S

ão compostos usdos em conjunto com os corantes que não podem ser aplicados diretamente sobre as fibras têxteis. E são indispensáveis à indústria tintureira uma vez que muitos corantes, quando aplicados diretamente, não fixam à fibra a não ser que se aplique um mordente. ARAÚJO, 2007

A

utilização de mordentes é muito antiga. Sabe-se que as populações da Índia, da América, do Egipto, da Mesopotâmia e da Grécia antiga já usavam o alúmen como mordente. Vários compostos, ou misturas de compostos orgânicos, foram usados como mordentes.A urina foi utilizada pelos gregos e romanos no tingimento compúrpura de Tiro e com índigo. Sabe-se que os astecas também a utilizaram no tingimento com índigo. O leite de búfalo foi usado pelos hindús no tingimento com a raiz de xaja (ou ruiva indiana) e no tingimento com o vermelho da Turquia foram usados óleos vegetais, e até o azeite rançoso.

Ibidem


S

egundo Hill (1997), apud Rodrigues (2013), alguns mordentes tradicionais utilizados em tingimentos, como determinados sais de estanho e cromo, não são adequados por razões ambientais, apesar do cromo trivalente ser considerado ambientalmente aceitável, é altamente questionável devido sua toxicidade, sendo que os menos prejudiciais são o alumínio e o ferro, que também podem produzir excelentes resultados. Contudo, mordentes naturais benéficos provenientes do ácido tartárico e da harda apresentam boa interação com o algodão e a lã, sintética ou natural, alterando significativamente a intesidade da cor para melhor. ARAÚJO, 2007

O

s corantes são essenciais para a sociedade contemporânea, pois fazem parte da composição de muitos produtos utilizados por ela. Além disso, comparando os corante sintéticos, são mais utilizados, com os corantes naturais, os primeiros possuem cores mais variadas, melhor fixação, aplicação fácil, resistência à luz e a lavagem e qualidade uniforme, tudo isto por um preço mais baixo. Entretanto, possuem desvantagens, dentre elas o fato de serem poluentes. RODRIGUES, 2013

2.8 Sustentabilidade


A

inda segundo a ONU:

13MILHÕES

N

o ano de 2015 a ONU - Organização das Nações Unidas - lançou a nova agenda global 2030, onde mais de 150 líderes mundiais estiveram presentes em Nova Iorque - USA, para adotarem as novas medidas para o desenvolvimento sustentável. Esta agenda é formada por dezessete (17) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos anos, até 2030. Conheça quais são os Objetivos Globais:

de hectares de florestas estão sendo perdidos a cada o ano.

1,6 BILHÕES de

pessoas dependem das florestas para sua subsistência. Isso inclui 70 mi-

lhões de indígenas.

Florestas são o lar de mais

80%

de de todas as espécies de animais, plantas e insetos terrestres.

80% das pessoas vivendo em área rural em países em desenvolvimento dependem da medicina tradicional das plantas para ter cuidados com a saúde básica.

Das 8.300 raças animais

8% estão extintas e 22% estão sob risco de extinção. conhecidas,

2,6 BILHÕES de

pessoas dependem diretamente da agricultura, mas

52% da terra usada para

agricultura é afetada moderada ou severamente pela degradação do solo. Anualmente, devido à seca

12 milhões de hectares e desertificação,

são perdidos (23 hectares por minuto), espaço em que 20 milhões de toneladas de grãos poderiam ter crescido.

ONUBR, 2015

“Sustentabilidade é a habilidade ou capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.” PEREIRA, 2012


Vida sobre a Terra

Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas

Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e promover o acesso adequado aos recursos genéticos

Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem

Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias

Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade ao planejamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contas

Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas

Reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive por meio do aumento da capacidade das comunidades locais para buscar oportunidades de subsistência sustentável

Mobilizar recursos significativos de todas as fontes e em todos os níveis para financiar o manejo florestal sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover o manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento

Segundo a ONU, o décimo quinto (15º), objetivo global - Vida sobre a Terra - tem como propósito proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. Tópicos considerados: Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.

Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento globalmente

Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo

Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável


D

ada a constante degradação causada pela ação do homem no meio ambiente, seja ela pela extração/exploração de recursos naturais ou mudanças no ecossistema em favor do progresso, estamos tendo que lidar constantemente com grandes fenômenos naturais nunca antes presenciados pelo homem em algumas regiões do planeta. Todas as formas de se consolidar “sustentabilidade” perpassam por um agir preocupado com resultados e consequências. É cediço que o crescimento econômico é viabilizador de uma melhor qualidade de vida, mas de sua operacionalização deve ser mitigada a “necessidade” insaciável de degradar, com fulcro na busca exagerada pelo lucro. Os limites impostos à atividade econômica, assim, devem colaborar para coexistência harmônica entre desenvolvimento e bens naturais. SILVA, 2015


2.9 Curitiba 2030 A

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras aconteceu em Curitiba no ano de 2010. Esta fora promovida pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná, e reuniu especialistas internacionais em sustentabilidade para o lançamento do Projeto Curitiba 2030. ATHAYDE,2010

C

onservar espaços verdes no meio urbano é fundamental para a garantia do convívio saudável dos habitantes com sua cidade. A preocupação com a qualidade desse ambiente deverá se refletir na adoção de uma política de áreas verdes para Curitiba, buscando a utilização máxima dos benefícios ecológicos, econômicos e sociais que a vegetação incorporada ao meio urbano pode proporcionar. Um dos aspectos fundamentais da política de áreas verdes urbanas de Curitiba deverá ser a reafirmação da recreação e do lazer como fatores indispensáveis ao equilíbrio físico e mental do ser humano e ao seu desenvolvimento sempre com a visão voltada à conservação dos recursos naturais (fauna, flora, água, ar). Federação das Industias do Estado do Paraná - FIEP, 2010

S

egundo o sistema FIEP, 2010, o futuro de Curitiba está profundamente vinculado ao desenvolvimento sustentável. Em 2030, Curitiba terá elevado nível de consciência ambiental, moderniza-se em benefício da natureza, desenvolve inovações sustentáveis e é cortada por corredores de biodiversidade. Uma cidade limpa, que produz pouco lixo por habitantes e recicla tudo o que produz. Uma cidade verde ambientalmente correta que alia desenvolvimento e responsabilidade socioambiental.

A

inovação, o ambiente propício à inovação e a ética socioambiental são as bases de sustentação para os projetos de futuro da indústria e da sociedade paranaense. A partir desse entendimento, as cidades, enquanto territórios de atuação e locus para empreendedores e empreendimentos inovadores, passam a ser entendidas como unidades vitais para o desenvolvimento industrial sustentável.

Ibidem


3. Materiais e mĂŠtodos de

pesquisa


3.1 Análise Diacrônica


3.2 Análise Sincrônica


3.3 Anรกlise de Segmento


3.4 Público - alvo A

marca curitibana “Lafort” trabalha 40% da sua produção com malharia retilínea destinada para estações quentes e frias. A empresa possui quatro (4), lojas físicas em Curitiba, Paraná, mais e-commerce, interagindo diretamente com o público através de site, blog, redes sociais e catálogos. Para este projeto o perfil demográfico do segmento tem como faixa etária mulheres entre vinte (20), e trinta e cinco (35), anos que possuem estilo elegante unido à beleza e conforto. De acordo com pesquisas sobre o segmento, a proposta está direcionada a mulheres que possuem alto poder aquisitivo, ensino superior completo, em sua maioria, ocupando, em prevalência, cargos executivos no mercado de trabalho. Frequentam para lazer espaços ao ar livre, coquetéis, cafés, pequenos e grandes eventos. Estas mulheres prezam a família e têm como principais passatempos viagens, leituras, academia e outros exercícios físicos. Quanto aos animais de estimação que fazem parte do grupo familiar e sensitível do público, o primeiro lugar fica com os cães, seguido pelos gatos, e em menor quantidade, mas não menos importante, aves e animais exóticos.

65%

30%

5%


E

sta mulher está ativa quanto questões sociais e ambientais em âmbito local e global, buscando melhor qualidade de vida para si e para futuras gerações. Desejam estar sempre antenadas com tudo que acontece no mundo, inclusive a moda. Portanto, costumam consultar blogs, sites e redes sociais a fim de estarem sempre bem informadas sobre diversos aspectos. Buscam por versatilidade e exclusividade em suas peças de roupas que valorizam sua personalidade e o quão importante são.

3.4.1 Painel Semântico


3.5 Pesquisa de Tendências “Tendências são fenômenos em evolução que indicam elementos novos no sistema sócio- cultural e que no mundo real atingem a tecnologia, a arquitetura, a moda, o design, a gastronomia e assim por diante. Seu estudo e sua identificação podem se revelar importantes e necessários para um grande número de atividades”.

SIQUEIRA, Maurício. 2013


Macrotendênicas

M

Sustentabilidade

acrotendências são grandes movimentos ou correntes socioculturais estratégicas que influenciam as sociedades, a cultura, o consumo, por períodos de tempo mais longos, no mínimo 7 anos.

Veganismo E

P

rática que consiste na manutenção dos recursos ambientais mantendo as condições de vida de todas as espécies da Terra no presente e também no futuro.

REID, Marisa. 2010

“Estamos diante de um momento crítico na história do planeta, numa época em que a humanidade necessita pensar num futuro que corre grande perigo. Precisamos nos unir para formarmos uma comunidade global sustentável, baseada no respeito à natureza e ao meio ambiente. Para seguirmos adiante, precisamos reconhecer que no meio de uma diversidade enorme de culturas e formas de vida, somos uma comunidade terrestre, uma grande família humana que possui um destino em comum: a sobrevivência”.

GIMENEZ, Marco Aurélio. 2012

stilo de vida que adota medidadas comportamentais contra a exploração animal e por isso tem se tornado, através dos anos, uma macrotendência global.

“Não só é não comer carne, é para deixar para trás os produtos que estão ligados a exploração animal que visa atender a demanda por leite em grande escala, ovos, roupas, cosméticos, etc.”

TINOCO, Jorge. 2009


Microtendênicas

P

ossuem menor impacto sociocultural, mas podem exercer forte influência em determinados setores e comportamentos. As tendências de moda geralmente se encaixam neste caso, como, por exemplo, o uso específico de um modelo, uma cor ou um estilo. VILAS BÔAS, Eduardo. 2013

Calça Flare

Cintura alta

A calça flare é uma releiModelagem que traz o cós à tura da boca de sino, mas altura do umbigo ajustanto apresenta modelagem mais a cintura. justa, sem proporções exageradas para a barra. É uma calça justa até o joelho, que vai abrindo a largura das pernas da panturrilha ao pé.

Top Cropped

Franjas

Vestido avental

Peça superior com comprimento aproximado até o umbigo que proporciona o alongamento da silhueta, visualmente.

Aplicadas em qualquer peça de roupa, trazem movimento e estilo.

Também conhecido como vestido jumper aprsenta modelagem semelhante ao avental caseiro.


3.6 Tema A

través das cores da natureza, intentam-se versões estéticas diferentes, variando desde tons serenos a tons intensos. A presença das cores geradas a partir dos tons oferecidos pelo tingimento natural remete a idealização da valorização da fauna e flora brasileira, a fim de instigar e incentivar a preservação daquilo que é nativo. Tem-se livre na natureza espécies de fauna e flora passíveis de admiração e preservação que fornecem conforto a sobrevivência humana. Entretanto, tudo que recebemos por herança está se tornando escasso graças ao consumismo, materialismo e desejo obsessivo por poder, causando a destruição em massa dos bens naturais. A indústria sintética e artificial é capaz de reproduzir aquilo que é natural, mas a natureza não possui os mesmo recursos para se regenerar, conhecida tamanha devastação e exploração do meio ambiente.


3.6.1 Conceito O

encanto natural implica na valorização do nosso patrimônio natural e de que maneira cuidamos e defendemos tudo aquilo que nos foi dado sem que precisássemos fazer esforço. Busca tons exóticos, enérgicos e tranquilos, unidos à beleza natural encontrada nas flores, folhas, vegetais e especiarias.

3.6.2 Painel de Inspiração


3.7 Mix de Produtos Combinação de tipos individuais de produtos que formam a categoria total.

P

ara delimitar o mix de moda, deve-se considerar a proposta da coleção. Este, pode ser distribuído em produtos considerados Básicos, Fashion e Vanguarda. Onde “básicos” são peças funcionais que costumam ter venda garantida e modelos que estão presentes em quase todas as coleções; “Fashion”, peças comprometidos com as tendências de moda; e “Vanguardas”, que não possuem muito apelo comercial.

AGOSTINI, Pamela. 2015 Tabela 1: Mix de produtos Básico 2

Fashion 3

Vanguarda 2

Top

2

3

1

One piece

0

2

1

Botton


3.8 Ceração de Alternativas



4. Resultados

4.1 Cartela de Cores

PANTONE 7413 C C: 10% M:70% Y: 100% K: 0%

PANTONE 163 C C: 0% M:61% Y: 67% K: 0%

PANTONE 584 C C: 17% M: 0% Y: 76% K: 0%

PANTONE 395 C C: 04% M:02% Y: 93% K: 0%

PANTONE 7401 C C: 06% M:11% Y: 30% K: 0%


Ponto Achatado

Ponto Meia

Ponto Cordão

Ponto Torcido

Ponto Barra 1/1

4.3 Cartela de Materiais

4.2 Cartela de Pontos

Fio para malha Linha Seridó nº 2/30 Verão Composição: 50% PAC e 50% CO Cor: 001 Natural Peso: 1,040 kg Fabricante: Lansul Grupo Paramount Têxteis Preço: R$ 59,00

Botões Botão Madeira RREL Tamanho 1 Medidas: 33mm; Composicão: 100% Madeira Botão com dois furos Fabricante: RReL Argolas Pacote c/ 12 unidades Preço: R$ 4,49


4.4 Seleção das Alternativas e Fichas técnicas


Look 001


Ficha técnica - 001

Modelo: Cropped única alça com franjas

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 1 botão de 2 furos

Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Marfim

Ficha técnica - 001

Ref.: 001 Preço pacote: 4,49

Modelo: Shorts com trança horizontal

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 4 Botões de 2 furos

Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Cerejeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Meia para o corpo - Ponto Correntinha para franjas

Valores: 0,37

Corante natural: Marcela ou Macela

Desenho Técnico

Valores:

Ponto: Cordão para o corpo - Ponto Meia para trança

Ref.: 001 Preço pacote: 4,49

Valores:0,37 x 4 = 1,49

Corante natural: Pó de guaraná. Tranças: Açafrão

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016


Look 002


Ficha técnica - 002

Modelo: Cropped com trança nas costas

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2 Cor: Natural

Preço cone: R$ R$ 59,00

Ficha técnica - 002

Ref.: 002

Modelo: Flare curta

Coleção: Prim/verão

Aviamento: 5 Botões de 2 furos

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 5 Botões de 2 furos

Cor: Marfim

Cor: Natural

Preço pacote: 4,49

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Imbuia

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Meia para corpo e trança

Corante natural: Pó de guaraná

Valores: 0,37 x 5 = 1,85

Valores:

Ponto: Cordão - Avesso ponto meia

Preço pacote: 4,49

Valores: 0,37 x 5 = 1,85

Corante natural: Marcela ou Macela

Desenho Técnico

Desenho Técnico

Ref.: 002

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016


Look 003


Ficha técnica - 003

Ficha técnica - 003

Modelo: Regata long line com franjas

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2 Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Ref.: 003

Modelo: Saia Básica

Coleção: Prim/verão

Aviamento: 10 Botões de 2 furos

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 2 Botões de 2 furos

Cor: Mogno

Cor: Natural

Preço pacote: 4,49

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Imbuia

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Barra torcida para o corpo - Corretinha para franjas

Valores: 0,37 x 10 = 3,70

Corante natural: Casca de cebola

Desenho Técnico

Valores:

Ponto: Meia

Ref.: 003 Preço pacote: 4,49

Valores:0,37 x 2 = 0,74

Corante natural: Colorau ou Colorífico

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016


Look 004


Ficha técnica - 004

Modelo: Regata cropped com franja

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2 Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Ficha técnica - 004

Ref.: 004

Modelo: Shorts com única trança vertical

Coleção: Prim/verão

Aviamento: 6 Botões de 2 furos

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 2 Botões de 2 furos

Cor:

Cor: Natural

Preço pacote: 4,49

Preço cone: R$ 59,00

Cor:

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor:

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor:

Peso: 1,040 kg

Tamanho:

Peso: 1,040 kg

Tamanho:

Valores:

Ponto: Meia para o corpo - Correntinha para franjas

Valores:

Corante natural: Marcela ou Macela

Desenho Técnico

Valores:

Ponto: Barra 2/2 - Meia para trança

Ref.: 004 Preço pacote: 4,49

Valores:

Corante natural: Casca de cebola

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016


Look 005

Ficha técnica - 005

Modelo: Macaquinho alças de trança

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 4 Botões 2 furos

Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Marfim

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Meia para corpo e trança

Corante natural: Açafrão

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Ref.: 005 Preço pacote: 4,49

Valores: 0,37 x 4 = 1,48


Look 006


Ficha técnica - 006

Modelo: Cropped com trança nas costas

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2 Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Ficha técnica - 006

Ref.: 006

Modelo: Saia com recorte transpassado e franjas

Coleção: Prim/verão

Aviamento: 5 Botões de 2 furos

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 3 Botões de 2 furos

Cor:

Cor: Natural

Preço pacote: 4,49

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Imbuia Preço pacote: 4,49

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Meia para corpo e trança

Corante natural: Açafrão

Desenho Técnico

Valores: 0,37 x 5 = 1,85

Valores:

Ponto: Meia para o corpo - Ponto corretinha para franjas

Ref.: 00666

Corante natural: Pó de guaraná

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Valores: 0,37 x 3 = 1,11


Look 007


Ficha técnica - 007

Modelo: Cropped alças transpassadas com trança

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2 Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Ficha técnica - 007

Ref.: 007

Modelo: Calça Flare

Coleção: Prim/verão

Aviamento: 4 Botões de 2 furos

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 4 Botões de 2 furos

Cor: Mogno

Cor: Natural

Preço pacote: 4,49

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Imbuia

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Barra Torcida

Corante natural: Pó de guaraná

Desenho Técnico

Valores: 0,37 x 4 = 1,48

Valores:

Ponto: Cordão - avesso ponto meia

Corante natural: Pó de guaraná

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Ref.: 007 Preço pacote: 4,49

Valores: 0,37 x 4 = 1,48


Look 008


Ficha técnica - 008

Modelo: Cropped com franjas curtas

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2 Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Ficha técnica - 008

Ref.: 008

Modelo: Saia longa com cós trançado

Coleção: Prim/verão

Aviamento: 3 Botões de 2 furos

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 5 Botões de 2 furos

Cor: Mogno

Cor: Natural

Preço pacote: 4,49

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Marfim

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Cordão - avesso ponto meia

Valores: 0,37 x 3 = 1,11

Corante natural: Colorau ou Colorífico

Desenho Técnico

Valores:

Ponto: Barra 1/1

Corante natural: Açafrão

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Ref.: 008 Preço pacote: 4,49

Valores: 0,37 x 5 = 1,85


Look 009

Ficha técnica - 009

Modelo: Macacão com trança lateral

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 7 Botões de 2 furos

Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Imbuia

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Cordão - avesso ponto meia

Corante natural: Pó de guaraná

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016

Ref.: 009 Preço pacote: 4,49

Valores: 0,37 x 7 = 2,59


Look 010

Ficha técnica - 010

Modelo: Vestido com trança frontal

Coleção: Prim/verão

Materiais: Fio Seridó 001 - tex 67 - nº 2

Aviamento: 5 Botões de 2 furos

Cor: Natural

Preço cone: R$ 59,00

Cor: Imbuia

Composição: 50% PAC e 50% CO

Composição: 100% Madeira

Fornecedor: Lansul - Grupo Paramount Têxteis

Fornecedor: RReL Argolas

Peso: 1,040 kg

Tamanho: 1

Valores:

Ponto: Meia para corpo e trança

Ref.: 010 Preço pacote: 4,49

Valores: 0,37 x 5 = 1,59

Corante natural: Marcela ou Macela

Desenho Técnico

Designers: Camila Dellani e Vida Bergamo

Modelista:

Pilotista:

Data: 02, junho de 2016


4.5 Color Story

Ponto Achatado

Ponto CordĂŁo

Ponto Meia

Ponto Barra 1/1

Ponto Barra Torcida


4.6 Coleção Completa


4.7 Processos de fabricação


4.8 Produção Fotográfica

4.8.1 Look Book


4.8.2 Editorial



5. Discussรฃo e Anรกlise


5.1 Análise Ergonômica


5.2 Anรกlise de Viabilidade


5.3 Validação com Usuário


6. ConclusĂŁo


7. Referêncial Bibliográfio ARAÚJO, Maria Corantes naturais para têxteis - Da antiguidade aos tempos modernos Lisboa - Portugal, 2007

SEIVEWRIGHT, Simon Fundamentos de Design de Moda: pesquisa e design Tradução Edson Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2009.

CHATAIGNIER, Gilda Fio a Fio: tecidos, moda e linguagem São Paulo: Estação das Letras Editora, 2006.

SISSONS, Juliana Malharia Porto Alegre: Bookman, 2012.

GOMES, Nathalie Ética e dignidade animal: Uma abordagem da constituição brasileira, da lei de crimes contra a natureza e do decreto de proteção aos animais sob a ótica da declaração universal dos direitos dos animais Fortaleza, 2010 GUARATINI, Cláudia & ZANONI, Maria Corantes Têxteis Araraque - SP, 1999 PEZZOLO, Dinah Bueno Tecidos: histórias, tramas, tipos e usos São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. RODRIGUES, Janice Uso de corantes de origem natural para o tingimento de artigos têxteis de moda. 2013. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) -Universidade de Sáo Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades. São Paulo, 2013

TRINDADE, Gabriel & NUNES, Lauren Resenha: Jaulas Vazias: Encarando o desafio dos direitos dos animais - REGAN, Tom Rio Grande do Sul, 2011 UDALE, Jenny Fundamentos de Design de Moda: tecidos e moda Tradução Edson Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2009.


ANANAS ANAM.“Pinatex”. Disponível em: <http:// www. ananas-anam.com/pinatex/> Acessado em 28, abril de 2016 ASSINTECAL. “Fibras de abacaxi se tornam tecidos sustentáveis para a moda” Disponível em: <http://www. assintecal.org.br/noticia/fibras-de-abacaxi-se-tornam-tecidos-sustentaveis-para-a-moda> Acessado em 28, abril de 2016 ASSOCIAÇÃO VEGETARIANA BRASILEIRA. “O que é o vegetarianismo?” Disponível em: <http://www.avp. org.pt/notiacutecias/o-que-o-vegetarianismo>. Acessado em 22, abril de 2016 BRINO, Ricardo. “Fibra Acrílica” Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA418AI/fibra-acrilica> Acessado em 02, junho de 2016 CARES, Ninas. “Tendências do fashion week 2017” Disponível em:<http://www.ninacares.com/2016/02/tendencias-do-fashion-week-inverno-2017/> Acessado em 27, abril de 2016 CHAVES, Fabio. “Ibope 2012: 15,2 milhões de brasileiros são vegetarianos” Vista-se. Disponível em: <https:// vista-se.com.br/ibope-2012-152-milhoes-de-brasileiros-sao-vegetarianos/>. Acessado em 30, maio de 2016. CHAVES, Fábio. “O que é um vegano?” Disponível em: <https://vista-se.com.br/o-que-e-um-vegano-2/>. Acessado em 21, abril de 2016

CHAVES, Fábio. “Tipos de vegetarianos: entenda as principais diferenças entre os grupos de vegetarianos” Disponível em: <https://vista-se.com.br/tipos-de-vegetarianos-entenda-as-principais-diferencas-entre-os-grupos-de-vegetarianos/>. Acessado em 21, abril de 2016

GARCIA, Renata. “Baba baby! Aposte nos looks babados localizados no inverno 2017” Vogue Globo. Disponível em: <http://vogue.globo.com/moda/moda-tendencias/noticia/2016/03/baba-baby-aposte-nos-babados-localizados-no-inverno-2017.html> Acessado em 26, abril de 2016

DELAS. “Tendências Verão 2017: Especialistas contam quais são suas apostas” Disponível em: < http:// delas.ig.com.br/moda/2016-04-29/tendencias-verao-2017-especialista-contam-quais-sao-as-suas-apostas. html>. Acessado em 26, abril de 2016

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná Escola de Arquitetura e Design Desenho Industrial | Designde Moda Design em Malharia Retilínea Camila Marta Dellani Taciana Vida Bergamo Curitiba, 2016


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