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Mês do Orgulho LGBTQ

proud to be

O mês do orgulho LGBTQIA+

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Todo ano, durante o mês de junho (escolhido porque marca a rebelião de Stonewall em 1969, que deu início ao dia do orgulho LGBTQ+), a comunidade celebra o #Orgulho de várias maneiras diferentes.

O marco do movimento de liberação gay e ativismo deve mesmo ser mais celebrado do que nunca: numa época em que os direitos conquistados a tanto suor e sangue estão cada vez ameaçados, é preciso lembrar ao mundo que inclusão é o único caminho para um futuro melhor.

Vários eventos são realizados em todo o mundo durante o mês como forma de reconhecer a influência que as pessoas LGBTQ+ tiveram ao longo da história. Além de ser uma celebração de um mês repleta de eventos, o Pride é uma oportunidade para protestar pacificamente e aumentar a conscientização política sobre os problemas atuais da comunidade e além. Infelizmente, a perseguição, discriminação e as violências contra pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero – real ou percebida – não acabou. No relatório “Making love a crime”, a Anistia Internacional mostra que em 38 países da África, a homossexualidade é criminalizada por lei, e ao longo da última década houve diversas tentativas de tornar estas leis ainda mais severas.

Ativistas pelos direitos LGBTI em Uganda ainda estão lutando contra a tentativa de aprovação da chamada “Lei Anti-Homossexualidade”, que propõe até mesmo a pena de morte para o crime de “homossexualidade agravada”, e que criminaliza qualquer um que não denuncie pessoas “envolvidas na homossexualidade”. Propostas similares foram aprovadas em países como o Sudão do Sul, Burundi, Nigéria, Libéria, Mauritânia e Somália nos últimos anos.

Violência no Brasil

Em 2012, o Grupo Gay da Bahia relatou 338 homicídios de gays, travestis e lésbicas, o que corresponde a um assassinato sassinato a cada 26 horas, causados por ódio a homossexuais e pessoas trans. O trabalho incansável de ativistas desta organização, combinado com a crescente cobrança do movimento LGBTI brasileiro, e em resposta à crescente pressão popular para que estes crimes fossem adequadamente apurados e investigados, a SDH instalou uma central para recebimento de denúncias de violações de direitos humanos da população LGBTI.

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