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Future Nostalgia

Dua Lipa lança o segundo álbum de sua carreira e todos nós podemos concordar que foi o álbum do ano. Um refresco para o caos que 2020 se tornou. E vamos todos levitar!

Dua Lipa nunca foi pouca coisa! Com seu homônimo disco de estreia de 2017, fez de “New Rules” um dos maiores hinos do empoderamento feminino. Além disso, o álbum contemplou outros hits pop daquele ano. Teve “IDGAF“, “Hotter Than Hell” e “Bad Together“, só para citar alguns. Passados três anos, era natural pensar que a cantora britânica precisaria se reinventar para mostrar sua relevância no mundo pop. E, se permitem parafrasear o título da faixa que colocou a cantora no mundo, podemos dizer que ela decretou novamente “novas regras”. Isso porque no recém-lançado Future Nostalgia, ela incorporou novos elementos a sua sonoridade. Ao mesmo tempo, nos lembra do que é clássico e nos aponta uma estética futurista.

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Linhas de baixo poderosas, versos pegajosos e a sempre dançante guitarra funkeada são apenas alguns dos cativantes elementos do disco. No mais, estamos contemplando o amadurecimento musical de uma grande artista, que prova que o pop não deve seguir fórmulas.

A era Disco em 2020

Desde o início de 2019, Dua tem dito que a sonoridade de seu novo disco seria “nostálgica” e pareceria uma “aula de dança“. Apesar da vaga descrição, o que ela quis dizer ficou muito claro desde o lançamento do single “Don’t Start Now“, no fim do ano passado. A faixa rapidamente caiu no gosto popular e da crítica, conquistando posições de destaque em influentes paradas musicais do mundo. Novas prévias foram lançadas ao longo dos meses seguintes na mesma pegada nostalgicamente futurística, incorporando também elementos do pop atual e do synth-pop. O lançamento do disco comprovou que todas as faixas seguem

essa estética musical com forte potencial de hit. Similaridades podem ser encontradas em trabalhos de artistas como Kylie Minogue e Madonna. Em entrevistas recentes, Dua também citou influências em artistas como Gwen Stefani, Blondie e até Outkast. Mas a veia disco-pop é claramente a que mais pulsa ao ouvirmos Future Nostalgia, em um disco que poderia facilmente ter sido produzido por grandes nomes da época como Nile Rodgers, Arif Mardin ou Giorgio Moroder. Dançante do início ao fim. Apesar de uma narrativa pouco desenvolvida, a proposta temática e estética de Dua Lipa está clara: fazer seu público dançar em um som nostálgico e, ao mesmo tempo, futurístico.

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