TGI II - 2014 Camila Xavier Fazolin

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Visibilidade

Escola TĂŠcnica em Serra Negra


Agradeço aos meus pais pelo apoio em todas as horas, aos amigos que tornaram as noites mal dormidas muito mais leves, aos colegas que me acompanharam durante o ano, à minha avó pelas inumeras velinhas acendidas e rezas feitas, aos meus avós e familiares pela torcida e aos docentes que me orientaram durante todo esse período.

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Camila Xavier Fazolin Trabalho de Graduação Integrado II IAU USP | Dezembro de 2014

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Introdução ao caderno Esse caderno é o produto final do Trabalho de Graduação Integrado II e é resultado de um processo investigativo iniciado em PréTGI e desenvolvido, também, em TGI II . Sua finalidade foi de identificar inquietações, explorar ações projetuais e, a partir disso, desenvolver um projeto que contemple tais características.

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Introdução .9 Processo .13 15. Inquietações 27. Exploração

Projeto .33

Bibliografia .102

35. Lugar 43. Programa 47. Desenvolvimento 61. Produto

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Introdução

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Pré TGI

A partir do trabalho iniciado em Pré TGI fomos incentivados a buscar nossas próprias questões projetuais, um disparador de projeto que nos guiasse durante a criação e desenvolvimentos de projetos. Tentando focar mais em questões em que houvesse um maior envolvimento pessoal, houve uma aproximação das menores escalas, do edifício e de suas particularidades. Foi desenvolvido um objeto paraarquitetônico como produto final de Pré-TGI. Esse objeto deveria apresentar questões que nos trouxessem inquietações, disparadores de projeto. Assim, apresento a questão de trabalhar com formas e materiais a fim de criar experiências visuais interessantes e uma relação interior x exterior no projeto, num objeto cujo material deixa transparecer seu interior, assim como reflete seu exterior.

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Processo 13


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Inquietações 15


Continuando em busca por nossos disparadores de projeto, em TGI fomos levados a pesquisar mais a fundo e refinar melhor as questões anteriormente escolhidas. A princípio, escolhi me aprofundar mais na relação da materialidade e na inserção do edifício no local, passando a tomar por referência, então, Frank Lloyd Wright e suas ideias organicistas. Wright ansiava pela simplicidade, a simplicidade como orgânica, e pode encontrar esse caráter significante na “ordem harmoniosa” chamada de natureza. Assim como uma árvore que não está simplesmente pousada sobre o solo, e sim agregada a ele, um edifício deveria ser parte e se agregar ao local para onde foi projetado, esse edifício criado deve pertencer ao solo. Sua produção foi permeada por três conceitos, de unidade, de plasticidade e de continuidade. Para colocar em prática esses conceitos ele passou a estudar a nova relação entre materiais e construção, provindas do surgimento de novos materiais e de novas técnicas, resultados da revolução industrial. Wright se perguntava qual

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seria o verdadeiro caráter de cada material e como tirar o máximo de proveito deste aliando às técnicas construtivas. Seguindo a pesquisa para o refinamento das questões, e pesquisando as influências das ideias wrightianas no Brasil, me deparei com Artigas em sua primeira fase, logo após sua formação. A fase denominada Wrightiana vai de 1938 a 1946. Nessa fase foi projetada a primeira casa do arquiteto, comumente chamada de “Casinha”. Nela podem ser observadas características wrightianas como a valorização dos aspectos construtivos, com tijolos aparentes, telhados com beirais prolongados que acentuavam as linhas horizontais do edifício, a continuidade entre interior e exterior. Artigas como professor teve influência sobre muitos alunos, um deles seria Marcos Acayaba. Professores engenheiros arquitetos formados pela politécnica, incluindo Artigas, influenciaram para que ele se voltasse a princípio para tecnologias construtivas.

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Com o desenvolver das questões durante o processo de investigação de TGI, houve uma aproximação maior das questões voltadas para uma relação de visibilidade do projeto e com o estabelecimento de uma relação formal com o lugar, através de uma exploração de formas, volumes, cores, texturas e materiais, em que a aproximação interior e exterior seja manifestada. Com relação à cor, ela está presente em tudo no dia-a-dia, é impensável agir sobre lugares sem fazer uso de cores, de forma consciente ou não. Sendo assim, opto por lhe dar mais atenção. A cor é parte integrante dos materiais, e para percepção do material e sua cor, textura, brilho, grau de transparência faz-se necessária a interação do material com a luz. Ao escolher a maneira com que se pretende que o objeto atue no local já são eleitos materiais e/ou cores, assim como “no projeto vão surgindo formas e volumes que já pressupõem determinados materiais, quando não as cores já definidas” (NACCACHE, R. A cor e os materiais no projeto arquitetônico), materiais esses estruturais

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ou de acabamento, e assim os elementos resultantes do projeto possuem características naturais e opções/limitações cromáticas. No primitivo, nas primeiras construções de abrigos, a cor era uma característica que vinha naturalmente, dos materiais disponíveis. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e na busca de suprir novas necessidades trazidas pela sociedade contemporânea, com novas formas de habitar e de se relacionar com o ambiente (inclusive posteriormente preocupação sócio ambiental), surgiram novos materiais e seus respectivos significados, com novas formas e/ou comportamentos diferentes frente a ações mecânicas, climáticas ou espaciais. Voltando-se agora para questões da forma e material, de acordo com Vilém Flusser, a palavra matéria é uma tentativa romana de tradução para o termo hylé (grego), inicialmente significava madeira, mas não num sentido genérico. O termo se referia à madeira estocada nas oficinas dos carpinteiros e significava a oposição em relação ao conceito de “forma” (morphé), assim, hylé era

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algo amorfo. Dessa maneira, cria-se uma relação entre matéria-forma de conteúdo-continente. O autor traz o exemplo de uma mesa de madeira. A forma “mesa” é eterna (real), pois é possível imaginá-la quando e onde estiver, já o conteúdo “mesa” é a madeira (aparente), o que preenche a forma, ela é a informação transmitida através da forma “mesa”. “Pegam uma forma de mesa (a ideia de uma mesa) e a impõem numa peça de madeira”, informando a madeira, deformando a ideia de mesa de maneira que ela nunca será a ideal. “A forma é o como da matéria e a matéria é o quê da forma”. Flusser traz ideias para o design que podem ser transcritas para a arquitetura, assim como o trecho a seguir. “O design, como todas as expressões culturais, mostra que a matéria não aparece (é inaparente), a não ser que seja informada, e assim, uma vez informada, começa a se manifestar (a tornar-se fenômeno). A matéria

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no design, como qualquer outro aspecto cultural, é o modo como as formas aparecem”. “É em termos visuais e simbólicos que o projetista concretiza, em última análise, a sua percepção e suas experiências, e é num mundo de símbolos que vive o homem. O símbolo, portanto, é a linguagem comum entre o artista e o expectador” (RAND, 1970, apud LAWSON, 2009). Ato de projetar, então, envolve implicações simbólicas, que estão fortemente atreladas com a sociedade em questão. Assim as decisões tomadas em um projeto consideram os efeitos dos significados, na exploração técnica construída e de materiais aplicados. “Além de todas as questões técnicas que envolvem o projeto, sejam elas em relação às condicionantes do problema, sejam elas em relação às informações técnicas atreladas a metodologias projetuais, a metodologias construtivas e das ciências dos materiais, existem as questões simbólicas que envolvem os projetos. Assim, suas implicações também acontecem na

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exploração da materialidade, já que será esta manipulação que dará, consideravelmente, a mensagem a que se pretende caracterizar o edifício” (FERREIRA, Sara Beloti. Análise da exploração da materialidade no processo de projeto. 2012. p. 154). Dessa maneira o projeto transmite uma determinada mensagem, e tem o objeto projetual como seu meio de comunicação com o usuário, inserindo significado ao desenvolvimento do projeto e seu conjunto de necessidades. Como se tratam de relações visuais, é preciso ficar atento às referências históricas as quais técnicas, formas e materiais possam evocar. Sendo todos esses portadores de diferentes significados, pequenas mudanças podem causar impressões indesejadas. Esses diferentes significados podem ser observados em diferentes estilos. Em suas propostas é possível observar suas ideias tomando forma a partir de um conjunto físico de materiais e técnicas construtivas. “Dai entendese as mensagens que os edifícios passam ao

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se apresentarem com determinados estilos – moderno, rústico, tecnológico, etc. – O estudo e a compreensão da exploração da materialidade, pois, precisam considerar todas essas questões, frequentemente, pouco claras nas propostas projetuais.” (FERREIRA, Sara Beloti. Análise da exploração da materialidade no processo de projeto. 2012. p. 157). No projeto, também é importante considerar “os significados poéticos embutidos em cada material, sua associação com a forma como foi feita e o prazer visual e tátil promovido. Estas características também estão associadas ao momento histórico marcado, dentre outras questões, pela forma de expressão artística e a mensagem que pretendiam passar, os padrões de beleza, os recursos técnicos e econômicos disponíveis, etc. A escolha e a forma de uso dos materiais nas edificações facilmente se tornam simbólicos em relação a um determinado período histórico (BRAWNE, 2003)” (FERREIRA, Sara Beloti. Análise da exploração da materialidade no processo de projeto. 2012. p. 171).

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Tendo, então, os autores e ideias citadas como referências, apresento como disparadores de projeto questões como a materialidade, texturas, formas e cor presentes nos elementos envolvidos na arquitetura. Criando, então, um projeto que seja permeado pelas questões exteriores, mas que, contudo, as acrescentasse e as trouxesse intrínsecas a si, e assim, tendo nele uma arquitetura que transparece e reflete seu exterior de maneira própria e distorcida, criando uma relação interior e exterior.

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Exploração 27


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Tendo como base as questþes disparadoras de projeto, passamos a fazer uma exploração formal, a partir de desenhos, montagens, maquetes

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Projeto

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Lugar

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Serra Negra - SP Serra Negra é uma cidade pequena com cerca de 27.000 habitantes, porém em altas temporadas a cidade comporta mais de 100.000 pessoas. Pessoas essas que vão, em sua maioria, em busca do comércio ou a passeio. Para atender aos turistas a cidade conta com uma rede de hoteis e de um centro totalmente voltado para o comércio. Ao lado pode-se ver duas fotos da cidade, a superior, de 1972, e a inferior de 2014. Observando as imagens pode-se ver que a cidade vem crescendo no sentido norte-sul. Esse crescimento foi surgindo conforme o centro da cidade foi se densificando. Por ser uma cidade de relevo acidentado, propicia a criação de relações visuais em edifícios. Escolhi, então, um terreno de topo de morro (imagem na página 36), o qual, além de ter menor inclinação, possui um maior angulo de visão. Terreno esse que se localiza em uma das áreas de expansão da cidade. Essa área é predominantemente ocupada por famílias de classe média baixa, principalmente a região a oeste do terreno.

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O Terreno

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Principais Acessos

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Programa

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ETEC A cidade, que vive de turismo e comércio, faz uso da mão-de-obra local, a qual em sua grande maioria não é dotada de capacitação profissional. Para contribuir e tentar suprir essa necessidade local, é atribuído um programa educacional, se concretizando em uma Escola Técnica Centro Paula Souza, que possui Ensino Médio e Cursos Técnicos de Administração, Comércio, Cozinha, Hospedagem, e Serviços de Restaurante e Bar. Além disso, relacionar um programa educacional com disparadores de projeto como os citados e principalmente na questão do interior x exterior parece interessante.

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Desvolvimento

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Ao fim de TGI I, terminei com um projeto fechado, o qual foi desenvolvido tentando abordar as inquietações que me atingiam, com objetivo de detalha-lo em TGI II. Porém, percebendo certo descontentamento e certa falta de coerência da teoria com minhas ações projetuais voltei ao estudo da volumetria e a estudar a relação entre o edifício e o terreno que eu desejava .Apartir de um novo organograma comecei a reestruturar o projeto.

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WC Funcionários

Arquivo Diretoria de Serviços Secretaria

Sala de Aula

Sala dos Professores

Sala de Aula

Sala de Reunião

WC

Coordenção Pedagogia

Sala de Aula

Diretoria

Sala de Aula

Sala de Aula

WC

Sala de Aula

Sala de Aula

Sala de Aula

Sala de Aula

Servidor Net

Sala Aul

Sala de Aula

Sala de Aula

Lab. Linguas

ADART NE

Lab. Informática

RECEPÇÃO Vestiários dos Funcionários

Manutenção

Pátio Depósito

Gremio

Apoio Limpeza

Cantina

Depósito

Ginásio

S

Vestiário Copa/Cozinha

Organograma 50

Refeitório

Auditóri


de la

Lab. de Hospitalidade e Apartamentos

Sala de Aula Sala de Aula

Lab. de Enologia

Sala de Aula Sala de Aula Entrada de Materiais Lab Lab. Informática

Lab. de Bar e Cafeteria

S. de Estudos

io

Lab. de Restaurante e Bar

WC

WC Lab. de Cozinha de Demonstração Lab. de Panificação Doçaria e Chocolateria

Biblioteca

Lab. de Recebimento e Limpeza

WC Depósito

Lab. de Cozinha

Lab. de Cozinha

Depósito

LEGENDA Administração Serviços Convívio

Depósito

WC

Lab. de Cozinha

Sala de Aula Padrão Laboratório de uso Geral Laboratórios específico culinária

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Trabalhando o Terreno

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Pela dificuldade de trabalhar com um terreno com grande desnível, e conseguir um projeto melhor integrado com o local, optei por explorar a volumetria do prédio através de um modelo do terreno preenchido com areia e volumes coloridos que representam espaços destinados a diferentes funções do edifício. Sendo, no caso, preto para os laboratórios de gastronomia e hortelaria, o laranja para as salas de aula comuns e laboratórios de informática e de línguas, amarelo para áreas de convívio (refeitório, grêmio, ginásio, auditório e biblioteca), marrom para serviços e apoio e vermelho para a administração. As imagens a baixo apresentam duas das volumetrias estudadas. A da esquerda foi descartada , enquanto a da direira foi escolhida a volumetria inicial do novo projeto.

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A partir do modelo feito em areia, continuei desenvolvendo o projeta tentando diferenciar as fachadas do que eram antes volumes coloridos e ainda mexendo com as proporções do que seriam os blocos a fim de criar espaços mais interessantes. Assim, o volume do ginásio foi enterrado um pavimento. Os blocos de salas de aula e laboratórios, juntamente com o ginásio, foram projetados para fora do alinhamento com o bloco da administração, serviços e biblioteca. Criou-se um átrio central onde se localiza a entrada principal, a recepção e a circulação. Esse átrio foi deslocado para criar um espaço, diferenciando o local e indicando uma possível entrada.

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Produto

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C

D 62


A’

B

D’

A

B’

C’

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1 3 2 4

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Iniciei estruturando ideias para o projeto fazendo relação com as vistas do local e dando atenção a grande quantidade de curvas de nível que atravessam o terreno. A entrada principal do projeto e toda sua fachada está voltada para noroeste, onde se encontra o centro da cidade. Para trazer a paisagem para o interior do edifício fiz uso de panos de vidro nas fachadas dos blocos de laboratórios e salas de aula, em toda a biblioteca e no átrio central. Como o pátio tem vista direta para sudeste e está localizado, parcialmente no nível da biblioteca, sendo essa uma caixa de vidro, essa relação visual transpassa até ele.

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O edifício tem acesso pelo estacionamento (subsolo), pela recepção (térreo), pelo ginásio (térreo) e pelo pátio (segundo e terceiro andar). No Subsolo se localizam o estacionamento, o ginásio, vestiários, banheiros e cantina e através de escadas e elevadores tem acesso ao átrio da recepção. O térreo é utilizado pela administração do colégio e dá acesso ao auditório, dele também é possível se observar o ginásio. No primeiro andar estão dispostos equipamentos para área de serviço e para os funcionários, e nele é possível acessar o nível mais baixo do pátio através das passarelas de circulação. O segundo andar é composto pela biblioteca, grêmio, xerox, cantina, copa/ cozinha e refeitório , e é ligado ao nivel superior do pátio. O terceiro e o quarto andar são compostos por salas de aula e laboratórios.

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Subsolo 1

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6 3

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1:750 1 Quadra de Esportes 2 Vestiรกrio Masculino 3 Depรณsito para Materiais Desportivos 4 Vestiรกrio Feminino 5 WC Feminino 6 WC Masculino 7 Cantina 8 Estacionamento

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Térreo

1

9 20

10 11 12

13 14 15

1:750

16 17 18 19

9 Recepção

15 Sala dos Professores

10 Secretaria

16 WC Funcionários Feminino

11 Diretoria

17 WC Funcionários Masculino

12 Diretoria de Serviços

18 Servidor de Internet

13 Sala de Reunião

19 Arquivo Permanente 20 Auditório

14 Coordenação Pedagógica

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Primeiro Andar

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21 Apoio e depósito de Limpeza 22 Depósito 23 Manutenção 24 Vestiário Feminino 25 Vestiário Masculino 26 Copa/Cozinha 27 Vestiário Masculino

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1:750


Segundo Andar 33

28

33 29 30 31 28 Biblioteca 29 Gremio

32

30 Xerox 31 Copa/Cozinha e Cantina 32 Refeit贸rio 33 P谩tio

1:750 75


34 Sala de Aula 35 Lab. Idiomas 36 Lab. Informรกtica

34

37 Sala de Estudos

34

38 Lab Enologia

34

39 Lab Recebimento e Limpeza

34 34

40 Lab Bar e Cafeteria 41 Lab. Bar e Restaurante 42 Lab. Hospitalidade e Apartamentos

4

5 34 35 36 36 37 38 39

5

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42

4

1:750

Terceiro Andar


43 Lab. Panificação, Doçaria e Chocolateria 44 Depósito do Lab. Cozinha

34 34

45 Lab. Cozinha 44 Lab. Cozinha de Demonstração

34 34 34

4

5

34 34 34 34 43 44

33 45 46 5

4

45 45

44

1:750

Quarto Andar

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Corte AA’

Corte BB’

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Corte CC’

Corte DD’

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Fachada Nordeste

Fachada Sudoeste

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Fachada Noroeste

Fachada Sudeste

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Banheiro Padr達o

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Sala de Aula Padr達o

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1:300 84

Para melhor integrar o pátio e edifício, o pátio foi feito em patamares, cujos materiais variam entre concreto, madeira e grama, em níveis com diferença de 0,5m cada, para que fosse possível um acesso a ele pela recepção subindo apenas dois lances de escada.


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Detalhe da impermeabilização da placa cimentícea e detalhes genérico da ventilação do ginásio de esportes Sem Escala

Na cobertura do ginásio foram implantados bancos que também servem como ventilação zenital para o ginásio.

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Detalhe da drenagem do terraรงo jardim Sem Escala

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Detalhe genérico do pórtico metálico

A estrutura do edifício foi definida como mista, treliçada em perfis metálicos, no volume de salas de aula e laboratórios, e concreto, no volume inferior. Para suportar vãos de 15m optei por lajes nervuradas de concreto

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Detalhe das chegadas das lajes nos perfĂ­s metĂĄlicos

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Bibliografia 103


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TENÓRIO, Alexandre de Sousa. Casas de Vilanova Artigas. São Carlos, 2003. TESE WRIGHT, Frank Lloyd. Frank Lloyd Wright/edited and photographed by Yukio Futagawa; text by Brooks Pfeiffer/Tokyo, Japan : A.D.A. Edita, c1985-<1988>.

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