Portfólio de arquitetura | Camilla Freitas

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CAMILLA FREITAS portfรณlio de projetos [2014-2019]

[11] 99505-9568 camillavfrts@gmail.com


FORMAÇÃO ACADÊMICA [2019] Pós-graduação Lato-senso Mobilidade e cidade contemporânea Escola da Cidade [2019] Curso Tatuí de Publicação Sala Tatuí [2018] Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Instituto Federal de São Paulo IFSP/SPO

50h

4.330h

[2017] Curso de Representação Arquitetônica {CURA}

36h

[2017] Desenho Urbano, Placemaking e Urbanismo Tático {CURA} e Urb-I

12h

[2017] Jorge Wilheim, o pensador de Cidades 12h Centro de Pesquisa e Formação SESC

HABILIDADES Revit ArchiCAD AutoCAD SketchUp V-ray

Photoshop InDesign Illustrator ArcGIS 3DsMax

[2016] Maquete Eletrônica com 3dsMax e V-ray CADRITECH

64h

[2016] Curso Livre de Revit: Ferramenta e Conceito BIM Centro Universitário Belas Artes

40h


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL atual Curso {CURA} fev/19 professora equipe de InDesign e Photoshop. jun/19 RADDAR Arquitetura fev/19 arquiteta-paisagista colaboração no projeto Novo Pacaembú. fev/19 Oficina2mais Paisagismo fev/18 arquiteta júnior colaboração na elaboração, implantação e manutenção de projetos de paisagismo residencial. nov/17 Secretaria do Verde e Meio Ambiente fev/18 SVMA/PMSP

estagiária DEPAVE 1

participação em vistorias, colaboração em estudo preliminar de implantação de parque e elaboração de projetos executivos. set/17 Estúdio Módulo out/17 estagiária estágio temporário. Colaboração em fotomontagens e diagramação de cadernos. jan/17 Vimer Experience Merchandising ago/17 estagiária colaboração em projetos de store design e campanhas de varejo.

ATIVIDADES E PRÊMIOS nov/17 1º lugar: XXI CBAU

Congresso Brasileiro de Arborização Urbana “Arborização Urbana: uma experiência didática” catálogo ilustrado de árvores e palmeiras desenvolvido sob orientação de Ana Carolina Carmona Ribeiro. O catálogo recebeu prêmio de mellhor trabalho no XXI CBAU em Macapá-AP.

nov/17 3º lugar: Concurso UVS Betim

Parque das Encostas projeto de parque urbano sob aterro sanitário sob orientação de Ana Carolina Carmona Ribeiro e Juliano Pita e desenvolvido em co-autoria com Giovanna Cardoso, Elaine Sales e João Franco. jan/16 PIBIC/CNPq: Programa Institucional de Bolsas de Iniciadez/16 ção Científica.

Pontos Nodais: Perspectiva Antropológica. Estudo de caso da Estação Butantã

pesquisa de Iniciação científica desenvolvida sob orientação de Carlos Procópio.


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MACROZONEAMENTO PROTEÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1

RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT

2

AV. ELISEU DE ALMEIDA

3

AV. FRANCISCO MORATO

REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA E PROMOÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

plano urbano para a bacia do Rio Pirajuçara

4

ESTRADA DO CAMPO LIMPO

5

ESTRADA KIZAEMON TAKEUTI

6

ESTRADA DE ITAPECERICA A CAMPO LIMPO

SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL

HIDROGRAFIA PRINCIPAL ÁREAS DE INTERVENÇÃO

3

SÃO PAULO BAIXO PIRAJUÇARA VULNERABILIDADE BAIXA E BAIXÍSSIMA

TABOÃO DA SERRA

ADENSAMENTO POPULACIONAL COM CONSERVAÇÃO DA PERMEABILIDADE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA EM TRANSFORMAÇÃO

Em razão das dinâmicas do mercado imobiliário na metrópole, motivadas também por aspectos físicos e econômicos, o processo de ocupação da bacia resultou em diferentes padrões socioespaciais. De forma geral, se pode afirmar que nesse recorte as condições urbanas e sociais pioram à medida que se afasta da foz, avançando em direção às nascentes, o que coincide com áreas ambientalmente mais frágeis.

LIMITES APROXIMADOS DOS PADRÕES SOCIOESPACIAIS

1

QUALIFICAÇÃO DA URBANIZAÇÃO

O Pirajuçara é um afluente da margem esquerda do rio Pinheiros, ainda hoje uma barreira urbana na metrópole. Sua bacia hidrográfica se extende por mais de 72 km² distribuídos entre 3 cidades: Taboão da Serra, São Paulo e Embu das Artes.

LIMITES MUNICIPAIS

4

ZEE | ZONA EIXO DE ESTRUTURAÇÃO

Neste trabalho se buscou estabelecer uma harmonia entre esses padrões, diminuindo desigualdades. Para tal, se estabeleceu um projeto geral — composto pelo Macrozoneamento e Plano de Ações — e três áreas de intervenção: Nascentes, Largo do Campo Limpo e Largo do Taboão. Entende-se que transformações nessas áreas irradiariam mudanças pelo território, diminuindo a vulnerabilidade urbana das áreas mais carentes dos atributos de cidade.

A1

MÉDIO PIRAJUÇARA VULNERABILIDADE MÉDIA E ALTA

EMBU DAS ARTES ALTO PIRAJUÇARA VULNERABILIDADE ALTA E ALTÍSSIMA

1

2

Cobertura vegetal Oferta de emprego

A3

A4

A5

A6

A7

Adensamento e verticalização

3

4

8

Preservação das características ecológicas Promoção de desenvolvimento econômico sustentável. Regularização e urbanização de assentamentos precários (ZEIS 1) Promoção de HIS e HMP em terrenos vazios (ZEIS 2) Promoção de equipamentos públicos de cultura e lazer Incentivo ao uso econômico de porte médio e grande Promoção de praças, parques e áreas verdes públicas Implantanção de infraestrutura urbana Elaboração de plano de redução de riscos

3/8

PLANO DE AÇÕES MOBILIDADE Construção de uma estação de transferência metropolitana no largo do Taboão; Implantação do bilhete único metropolitano; Duplicação da Estrada do Campo Limpo; Enterramento de parte da Rodovia Regis Bittencourt; Ramificação do sistema de ônibus na periferia; Implantação das estações de metrô propostas; Implantação de sistema de teleférico de alta capacidade entre as linhas amarela e lilás. MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Implantação do parque ecológico da APA Roque Valente; Corredores ecológicos entre parques e áreas verdes públicas e privadas; Adequação dos piscinões para uso múltiplo; Descentralização do sistema de saneamento básico; Implantação de mecanismos alternativos de despoluição hídrica e drenagem das águas. Instalação de containers para coleta de lixo.

HABITAÇÃO

ESQUEMAS | ESTRATÉGIAS GERAIS DE REDUÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS

ESTAÇÕES DE METRÔ TERMINAIS DE ÔNIBUS ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DUPLICAÇÃO DO EIXO VIÁRIO CONEXÕES DOS COLETORES TRONCO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO COMPACTA APA ROQUE VALENTE ZEIS 1 ZEIS 2 ESPAÇOS PÚBLICOS ZEE CENTRALIDADE TABOÃO

Considerando a exclusão social e territorial a qual a população periférica está sujeita, foi proposto um plano urbano que visou, sobretudo, promover o acesso à cidade, no sentido dual de facilitar a transposição periferia/centro e de adequar a precária urbanização existente a uma urbanidade emergente, proporcionando atributos de cidade à periferia.

A2

••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• •••

Densidade de ocupação

Controle da expansão urbana

5

6

REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA E CONTENÇÃO DA OCUPAÇÃO

ÀS MARGENS,

2

O rio Pinheiros é tradicionalmente uma barreira urbana na cidade de São Paulo. Dessa forma, a bacia do Pirajuçara, por estar do outro lado da ponte, é, por si só, um território periférico. Há de se destacar, no entanto, que os efeitos dessa barreira repercutem de maneira diferente ao longo deste recorte, reverberando com maior intensidade nas bordas urbanas, onde a autoconstrução emerge como única forma de acesso à moradia para a população mais pobre.

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO | ARQUITETURA E URBANISMO IFSP/SPO

Situação

Trabalho Final de Graduação [2018] orientação: Maria Cecília Lucchese

CAMILLA FREITAS | ORIENTAÇÃO: PROF.ª DR.ª MARIA CECÍLIA LUCCHESE

Prioridades/Diretrizes

às margens: plano urbano para a bacia do rio pirajuçara

Assistência técnica, jurídica e econômica para melhoria habitacional das autoconstruções; Melhorias urbanas na escala do bairro; Promoção de Habitação de Interesse Social e Habitação do Mercado Popular nas áreas com maior infraestrutura; Urbanização ou remoção dos assentamentos precários conforme a análise dos riscos sociais e ambientais que a ocupação apresenta.

DESENVOLVIMENTO URBANO E ECONÔMICO Consolidação das centralidades comerciais locais existentes; Estímulo fiscal à consolidação de uma centralidade econômica regional no Largo do Taboão; Ampliar a oferta de espaços públicos, fechados e abertos, melhorando o acesso à atividades culturais e de lazer.


7/8

8/8

LARGO DO TABOÃO

ISEU

D E A L M E I DA

Esta é a região com maior potencial de centralidade econômica pois se configura naturalmente como um ponto de convergência, tanto do sistema viário quanto da rede hídrica. O eixo da rodovia Régis Bittencourt é marcado pelo conflito entre carros e pedestres, pois a rodovia corta o território em um trecho urbano, dificultando o caminhar pelo centro comercial existente. A partir desse cenário, se busca um redesenho que melhore as relações entre os diferentes modais de transporte, redistribuindo fluxos e espaços. Uma estratégia essencial para essa área de intervenção é que o fluxo principal da rodovia, composto por veículos cujo destino é São Paulo, seja rebaixado em trincheira.

FR

AN

CI

SC

OM OR AT

O

AV. EL

2

. AV

3,20

2,50

2,50

3,00

3,50

2,50

2,40

3,00 projeto situação

CORTE PADRÃO | ESTRADA DO CAMPO LIMPO TRECHO PARKWAY

4,20

4,20

3,00

3,00

3,50

4,50

3,50

3,00

3,00

4,20

4,20 projeto situação

CORTE PADRÃO | RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT TRECHO CENTRO DE TABOÃO

E M

RODOV IA RÉG

M DU

1

R HE

5

L UI .G AV

7

IS BIT

6

T ENCO URT

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VI LA RE S

4/8

1

ENTERRAMENTO DA RODOVIA EM TRECHO URBANO

2

POLO CULTURAL PQ. CHÁCARA DO JOCKEY

3

AMPLIAÇÃO DO PARQUE DOS EUCALIPTOS

4

REDESENHO DO PISCINÃO DA SHARP

5

LARGO DO TABOÃO

6

ESTAÇÃO DE METRÔ TABOÃO

7

ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE ÔNIBUS

LARGO DO TABOÃO A estratégia de rebaixar o fluxo principal da rodovia permite conectar espaços subutilizados, como o estacionamento do Hipermercado Extra, o próprio Largo do Taboão e o piscinão para a criar uma praça que assuma a característica de ponto central do território, servindo como palco de manifestações e ponto de encontro. Uma intenção projetual é retomar a memória do local, entendendo sua importância para a formação da cidad. Sugere-se que esse espaço público assuma a tipologia de praça molhada, como um reflexo da relação entre água e concreto, e um estímulo à relação água e cidade.

CENTRALIDADES COMERCIAIS ZEIS 1

NASCENTES

ZEIS 2 INDÚSTRIAS

O Alto Pirajuçara foi históricamente ocupado pela população mais pobre e ainda hoje essa porção se caracteriza por uma maior vulnerabilidade social e urbana. Trata-se de um território cuja paisagem é marcada pela topografia acidentada, alta densidade construtiva e demográfica e pela autoconstrução como única forma de acesso à moradia.

SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL

O

4 2,00

6,00

2,00

1,50

7,00

1,50

projeto

projeto situação

situação

ESQUEMA | CANTEIROS EM VIA COMPARTILHADA

CORTE PADRÃO | VIA DE SENTIDO ÚNICO

CORTE PADRÃO | VIA COMPARTILHADA

ESQUEMA | TELEFÉRICO

5 5

PERSPECTIVA | RUA COMPARTILHADA

2

5/8

N

O M AE KIZ ADA ESTR

NASCENTES

EU

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LIM

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DO

TR AD A ES

6 ES

TR AD A

Z KI

1

AMPLIAÇÃO DO PARQUE LINEAR DO PIRAJUÇARA

2

NÚCLEO CONTEMPLATIVO

3

GLEBA A SER PARCELADA

4

PRAÇA

5

SISTEMA BINÁRIO DE CIRCULAÇÃO

6

TRANSFORMAÇÃO DO PISCINÃO EM LAGOA COM DECK

I AKEUT NT MO AE

CENTRALIDADES COMERCIAIS ZEIS 1 ZEIS 2 DA

.

C

S LO AR

INDÚSTRIAS

CER LA

SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL RUAS COMPARTILHADAS PONTES EXISTENTES PONTES PROPOSTAS

Km

3,20

4,20

3,00

3,00

3,50

2,20

AV. JOÃO PAULO II

4

3 CINEMA E TEATRO AO AR LIVRE

2

4 PRAÇA SOBRE O PISCINÃO 5 CENTRO CULTURAL 6 PISCINAS PÚBLICAS 7 HORTA COMUNITÁRIA SOB O LINHÃO CENTRALIDADES COMERCIAIS ZEIS 1 ZEIS 2 INDÚSTRIAS SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL

6

ESCADÕES E VIELAS CAMPO DE FUTEBOL

7

5

4,00

situação

3 1

2,50

projeto

CORTE PADRÃO | ESTRADA DO CAMPO LIMPO TRECHO COMERCIAL

I

1 PARQUE ECOLÓGICO DA APA ROQUE VALENTE, núcleo de

Km

K TA

A implantação de um sistema binário de circulação, previsto nas propostas gerais, apresenta a possibilidade de favorecer economicamente a margem do rio situada no município de Taboão; de desafogar o trânsito da Estrada do Campo Limpo, hoje saturada em seu trecho comercial e de implantar de um corredor de onibus até o terminal, completando o trecho de corredores que vem desde o centro de Sâo Paulo, passando pela Rebouças e Av. Francisco Morato.

1

AV

FOTO | PAISAGEM URBANA

Nesta porção do território o rio Pirajuçara corre aberto e com seção considerável. Nesse contexto, o rio assume um papel de barreira ideológica, desenhando as fronteiras do limite administrativo municipal. Seu leito impede a comunicação entre bairros e ruas importantes, o que dificulta o acesso de pedestres aos equipamentos urbanos. A proposta geral para esse território é, portanto a valorização do curso d'água, melhorando o entorno das margens e facilitando a transposição por pedestres.

PO

LARGO DO CAMPO LIMPO

pesquisa e educação ambiental; lazer ativo; habitação de interesse social; e núcleo de contemplação e proteção.

PO AM

PERSPECTIVA | PRAÇA SOBRE O PISCINÃO

6/8

2 MIRANTE

Km

ESQUEMA | ENTERRAMENTO DA RODOVIA

3

AV. JOÃO PAUL O

LI

MP

Nessa área a intenção projetual é de estruturar o território, de forma a suprir as maiores carências de infraestrutura. Assim, se prevê, primeiramente, a implantação de um sistema de mobilidade urbana abrangente, priorizando o transporte a pé e transporte coletivo. PERSPECTIVA | VIELAS E ESCADÕES

Outro elemento central do projeto dessa área é a rede de espaços públicos. Apesar de existirem uma série de equipamentos nessa região, quase todos são de uso restrito e acesso controlado, como escolas, creches e postos de saúde. De acordo com as experiências avaliadas, a promoção de espaços públicos de qualidade, que assumam um papel de marcos arquitetônicos e/ou urbanos, é uma das medidas mais importantes para causar impacto social em territórios periféricos.

VIA ENTERRADA

3

EST RA DA DO C

4


6

7

PROPOSTAS, 144

ANÁLISE TEÓRICA, 14

No desenvolvimento do projeto, foi elaborada uma análise histórica e cartográfica do recorte em questão, que envolve partes de três cidades: Embu das Artes, Taboão da Serra e São Paulo. Embora o município de São Paulo seja hoje uma referência quanto à disponibilização de dados cartográficos, através da plataforma geosampa, o mesmo não acontece com os demais, que, por vezes, são extremamente carentes de informações cartográficas. A ausência de documentação e da divulgação da cartografia reflete na relação das pessoas para com a cidade. É como se vivessem em uma cidade invisível. Dessa forma, esse trabalho tem a importância política de denunciar as violências urbanas e de reforçar a identidade da periferia, para que esta seja, de alguma forma, colocada no mapa.

MACROZONEAMENTO, 144

ÁGUAS NA CIDADE: QUALIDADE E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, 14

RESUMO/ ABSTRACT, 04 ÁGUAS NO DESENHO URBANO: OBJETIVO, 05 PROCESSO DE FORMAÇÃO DA JUSTIFICATIVA, 05

METRÓPOLE, 20

ÁGUAS DO RIO PIRAJUÇARA: DO

ABREVIAÇÕES E SIGLAS, 08 NATURAL AO CONCRETO, 32

APRESENTAÇÃO, 10 CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO, 50

PLANO DE AÇÕES, 151 ÁREA DE INTERVENÇÃO 01 NASCENTES, 157

ESTUDOS DE CASO, 74 REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO JAGUARÉ, 75 PROJETO URBANO INTEGRAL DA ZONA NORDESTE DE MEDELLÍN, 94

DIAGNÓSTICO, 120 MAPA SÍNTESE, 120 METODOLOGIA PARTICIPATIVA, 130

ÁREA DE INTERVENÇÃO 02 LARGO DO CAMPO LIMPO, 160

CONSIDERAÇÕES FINAIS, 166

ÁREA DE INTERVENÇÃO 03 LARGO DO TABOÃO, 162

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 170

O transporte fluvial foi um aspecto fundamental para a consolidação deste povoado, que teve uma ocupação bastante precoce se comparada com outros núcleos interioranos. Devido a esse aspecto, a vila de Piratininga se configurou como um centro de irradiação da interiorização urbana, diferente do modelo português de ocupação litorânea: Na origem, portanto, do pequeno núcleo simbolizado pelo Colégio irradiou-se o processo de ocupação, cuja direção, num primeiro momento, se deu rumo ao interior, relegando à localidade instalada no topo do planalto papel marginal na vida econômica e social da capitania. Os rios tiveram papel preponderante nesta interiorização, pois com seus cursos d’água direcionados ao interior da capitania, principalmente através do Tietê e seus afluentes, eram estabelecidos os caminhos naturais e mais utilizados enquanto vias de comunicação.7

Águas no desenho urbano: processo de formação da metrópole 20

Para diversas civilizações ao longo da história, os rios foram fatores chave de desenvolvimento. De modo geral, os cursos d’água, independente de sua escala, compunham um cenário ideal para o estabelecimento de aldeias, que depois tornavam-se vilas e então cidades. Não foi diferente para São Paulo, pois, se a água é indispensável à vida, é também indispensável à cidade.

Esta relação entre rios e cidade permaneceu durante o período Colonial, motivada, principalmente, pela mobilidade entre os aldeamentos indígenas, por missões jesuíticas e, posteriormente, pelo transporte de mercadorias até o Porto de Santos.

De acordo com Kahtouni (2004), a relação de São Paulo com suas águas pode ser dividida em três principais períodos históricos. O primeiro período compreende o intervalo entre o século XVI e a primeira metade do século XIX, em que a paisagem natural da cidade foi pouco alterada. Neste momento, os rios desempenharam um papel decisivo, pois foi através dos caminhos d’água que o núcleo urbano se estruturou.

Nos dois primeiros séculos todo sistema de transporte era por canoa, era por via fluvial. A entrada da Vila de São Paulo era por água. Por isso, todos os edifícios importantes ficavam na borda da colina, voltados para o Tamanduateí (com a mesma ordem geral com que na Bahia ficavam voltados para o mar). O rio Tamanduateí corria na borda, no pé da colina, como o mar chegava aos pés da cidade de Salvador.8

A fundação da vila se deu na confluência dos rios Anhangabaú e Tamanduateí em uma situação topográfica que proporcionou uma série de vantagens, entre elas a mobilidade através da navegação e visibilidade para ataques. Nesse período os rios exerciam uma importância geográfica de demarcação de território, provisão de água, circulação de pessoas e de mercadorias.

A partir de 1870, a metrópole passou por uma série de transformações urbanas decorrentes da expansão da produção cafeeira e da inauguração da ferrovia São Paulo Railway, responsável pelo escoamento dessa produção até o porto de Santos. Segundo Kahtouni (2004), os avanços tecnológicos desse período reformularam a relação da população com a água, estabelecendo um novo cenário que perdurou até 1930.

As transformações urbanas que acontecem em São Paulo a partir do final do século XIX não estão ligadas somente à questão do embelezamento urbano, de trazer à cidade uma aparência estética digna de uma capital de tamanha importância econômica como São Paulo. As transformações urbanas são uma redefinição do espaço que pretende sanar os problemas de saúde e de comportamento dos paulistanos. Nesse sentido, a medicina urbana instrumentalizada pela engenharia, tem por objeto a circulação dos indivíduos e dos elementos que os rodeiam, como a água e o ar. Sendo assim, seu foco está principalmente em regiões de amontoamento — como os cortiços do centro de São Paulo — que podem significar algum tipo de perigo para a sociedade, seja este perigo relacionado à saúde, ao vício ou ao ócio.12

24

12. LUCCHESI, 2015, p. 1

Nesse contexto, o higienismo se configura como uma ideologia pautada na limpeza social, uma vez que a pobreza foi associada às doenças causadas pela falta de higiene em moradias insalubres. O ordenamento espacial se apresenta como um requisito à manutenção da cidade. Contudo, na realidade configura-se como um instrumento da valorização imobiliária, fundamentada na segregação sócio-espacial e manutenção da desigualdade de classes. Ao mesmo tempo, em termos urbanos, o higienismo representa um desejo utópico de uma cidade bela, limpa, saudável e arejada. Não se pode negar, entrentanto, que o conceito estético que regeu as transformações desse período tem características nitidamentes européias, que visam a negação da realidade tropical. Assim, além de interferir nas relações sociais e de moradia, o higienismo foi a centelha para o processo de negação dos rios e apropriação das várzeas pelo mercado imobiliário. Com o abandono da rede fluvial e a instalação de água canalizada, os rios perderam seus principais atributos, configurando-se apenas como afastadores de esgoto. E, conforme os cursos d’água perdiam importância, passaram a ser encarados como um obstáculo para a expansão da cidade.

1905

1914

Na década de 20, os dois rios que deram origem a cidade, Tamanduateí e Anhangabaú, já não compunham mais a paisagem urbana, nem simbolizavam limites à sua expansão. Mas, em pouco tempo, a cidade se veria novamente contida, desta vez pelos limites geográficos do Tietê e Pinheiros. Estes dois, por serem rios de meandros, apresentavam grandes planícies alagáveis, cuja soma da área de várzea resulta em quase 60 km². Coincidentemente, neste momento o mercado de terras ascendia como forma de investimento do capital privado. À medida que a cidade se expandia em direção à áreas de topografia irregular, cuja ocupação requeria obras dispendiosas como pontes e viadutos, as áreas de várzea passaram a atrair cada vez mais a atenção dos investidores, embora esses territórios ficassem alagados periódicamente. O discurso higienista de saneamento das várzeas e combate às enchentes, se encaixou com o desejo do mercado de ocupar essas áreas. Assim, a partir de obras de aterramento, retificação e canalização dos grandes rios, seriam criados novos terrenos. (MOROZ-CACCIA GOUVEIA, 2016) A higiene como ‘apanágio do progresso e vitalidade de um povo’ parecia rimar perfeitamente com o desejo de transformar a cidade em capital favorável aos interesses dessa crescente especulação.13

7.

SANTOS, 2006, p. 16

8.

REIS FILHO, apud DELIJAICOV, 1998, p. 22

21

1930

[fig. 2]

diagramas da expansão urbana de São Paulo nos anos 1905; 1914 e 1930. Elaboração própria. Dados: CESAD FAU-USP

13. SANT'ANNA, 2004, p. 198, apud MOROZ-CACCIA GOUVEIA, 2016

25



N

O M AE KIZ A RAD

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AV. JOÃO PAUL O

K TA

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I

3 1 1

PARQUE ECOLÓGICO DA APA ROQUE VALENTE, núcleo de pesquisa e educação ambiental; lazer ativo; habitação de interesse social; e núcleo de contemplação e proteção.

2

MIRANTE

3

CINEMA E TEATRO AO AR LIVRE

4

PRAÇA SOBRE O PISCINÃO

5

CENTRO CULTURAL

6

PISCINAS PÚBLICAS

7

HORTA COMUNITÁRIA SOB O LINHÃO

AV. JOÃO PAULO II

4

2

CENTRALIDADES COMERCIAIS ZEIS 1 ZEIS 2 INDÚSTRIAS

6

SISTEMA VIÁRIO PRINCIPAL ESCADÕES E VIELAS CAMPO DE FUTEBOL

Km

7

5


ESQUEMAS | ESTRATÉGIAS GERAIS DE REDUÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS

1,50

7,00

1,50

2,00

6,00

2,00

projeto

projeto

situação

situação

CORTE PADRÃO | VIA COMPARTILHADA

CORTE PADRÃO | VIA DE SENTIDO ÚNICO








escritório contabilidade cg

projeto [2019]

Este projeto compreende a elaboração de layout e definição de acabamentos para um escritório de contabilidade em uma sala comercial de 22m². Foi solicitado pelos clientes que houvesse 5 estações de trabalho, uma sala de reunião e bastante espaço de armazenamento. Foi apresentada a solução de dispor as estações de trabalho lado a lado, a fim de aproveitar o que seria um espaço de passagem. A estante de serralheria de piso a teto tem o papel de delimitar espaços, porém, permite a comunicação entre eles.









residência SBC

colaboração em projeto paisagístico [2019] projeto: oficina2mais

Trata-se do projeto paisagístico de uma residência cujo projeto arquitetônico destinou uma série de espaços externos distribuídos pelos 3 andares. Pela segmentação dos espaços, foi possível trabalhar diferentes configurações do projeto paisagístico, de acordo com o uso esperado. A varanda dos quartos, por exemplo, tem caráter aconchegante, funcionando como um refúgio. Já o terraço foi projetado para eventuais festas, portanto, a vegetação aparece como um complemento, deixando a maior parte da superfície livre, sem perder sua relevância no espaço.



série fotográfica

idealização e produção [2018]

Esta série foi motivada pelo desejo de mostrar quem são e como vivem os moradores da bacia do Pirajuçara em diferentes trechos geográficos. Como resultado, esperava-se evidenciar as diferenças estéticas entre os trechos, embora o trecho médio apresente características mais próximas do trecho alto do que do trecho baixo. As fotografias são retratos das pessoas e de suas casas. Quase todos os moradores dos trechos alto e médio participaram ativamente na construção de suas próprias residências e posam orgulhosos. Assim, a experiência foi também uma forma de fortalecer o vínculo da população com seu bairro. A dificuldade de contato com os moradores do trecho baixo, claramente a porção mais nobre do território, demonstra o quanto algumas partes da cidade são receptivas e outras não.

TRECHO ALTO

TRECHO MÉDIO

TRECHO BAIXO


JD. YOLANDA | MAGDA, EXPEDITO E CELINA

PQ. LAGUNA | ROBSON E CAYLA

JD. DOS MORAES | ERICK, LÚCIA E MIRELLA

JD. LAILA | LUCIANA E MELISSA

JD. LAILA | ZÉ, MANU, MARIA E LÚCIA

JD. SANTA TEREZA | CAMILLA, CARLOS, VINÍCIUS E DADMA

JD. SANTA TEREZA | ANDREA E VANDEIR

JD. LAILA | GLAUCIARA

JD. LAILA | SILVIA

JD. SANTA TEREZA| GENILDA

JD. SANTA TEREZA | DANIEL


JD. SANTA CECÍLIA| ANTÔNIO, MÁRCIA E GUILHERME

CAMPO LIMPO| YOSHIMI, ERICK E CARMEM

PARQUE PINHEIROS| LARISSA, MIGUEL E LUCIENE

JARDIM UMARIZAL | LUCIANA, MARIA E EMANUEL

JARDIM HENRIQUETA| MEIRE, GABRIELLE E CARLOS

JARDIM UMARIZAL| KARINA, NICK, LILIA, JAILDE, DRIELY E GIOVANNA

PARQUE REGINA | DANI, RUFUS, ANDRÉ, NANÁ, MENINA, CRISTINA , JUCA E LUKE

PARQUE MONTE ALEGRE| PENHA, GIOVANNA, GILMAR E XANDE

JARDIM MARIA ROSA| REINALDO, NÁDIA E GIOVANA

JARDIM OLYMPIA| ADRIANA E CARLOS


VILA INAH

VILA INAH

VILA SÔNIA

JARDIM LEONOR| CLÁUDIA

VILA INAH

VILA SÔNIA


oficina: lugar de criança

idealização e produção [2018]

qual é o papel da criança na construção da cidade? que espaços ela ocupa e como enxerga esses espaços?

A partir desse questionamento, esta oficina de caráter investigativo-educativo se propôs a estimular a reflexão das crianças a respeito de seu bairro e de seu percurso diário. A atividade foi realizada com 25 alunos do 4º ano em uma área de alta vulnerabilidade social em Embu das Artes. Na oficina as crianças foram indagadas a respeito do caminho casa-escola e puderam expressar suas percepções a partir do desenho, onde surgiram diversos padrões de representação. Os desenhos serviram para montar um diagnóstico e, em um segundo momento, projetamos coletivamente um plano de melhorias. Identificar no mapa a sua casa, a praça em que brinca e as ruas em que passa, estimula o sentido de pertencimento ao bairro e à comunidade.

Para ter acesso aos demais desenhos acesse pelo link: https://lugardecrianca.pb.design/ ou pelo código ao lado.


GUILHERME Rua Itaquera, 20


parque das encostas

concurso de estudantes [2017] co-autoria: Giovanna Cardoso, Elaine Sales, João Franco O projeto consiste em um parque urbano sob um aterro sanitário na cidade de Betim Região Metropolitana de Belo Horizonte. A proposta é parte do concurso promovido pela UFMG em parceria com a Essencis MG, que admininstra o aterro em questão. Na ocasião, a equipe foi premiada com o terceiro lugar. No concurso, uma das premissas era considerar que parte do aterro ainda estaria em funcionamento (gleba 4) e o parque deveria atender o fluxo de veículos pesados e leves, em um único acesso pré-existente. A área foi dividida em parque alto e parque baixo e a partir desta setorização foram propostos usos e intervenções através de diferentes equipamentos, que, de acordo com variadas escalas, proporcionam atividades de lazer local ou lazer regional. O parque alto e o parque baixo são conectados através de escadarias e de um grande elevador/mirante, que seria um dos atrativos do parque.


ÍNDICE

Aroeira

Myracrodruon urundeuva

TRILHA ELEVADO NO PARQUE ALTO

Baba-de-bode Aristida jubata

Capitão-do-campo Terminalia modesta

Farinha-seca

Ouratea castaneafolia

Aço Corten Elevador

Estrutura de madeira Trilhas elevadas

Concreto aparente

Escorregadores e escadas

Deck de madeira Área de piquenique

JARDIM RUPESTRE

Esponjinha-vermelha Calliandra tweedii

Batata-de-vaqueiro Mandevilla myriophylla

Capim-do-texas

Pennisetum setaceum

Giesta

Spartium junceum

Buri

Allagoptera campestris

Amendoim forrageiro Arachis pintoi

Guaimbê

Philodendron bipinnatifidum

Canela-de-ema Vellozia squamata

Capim-colchão

Andropogon leucostachyus

Lombrigueira

Ludwigia helminthorrhiza

Macela-do-campo

Achyrocline satureoides

JD. DE SUCULENTAS

MATERIAIS

A arborização proposta está de acordo com a caracterização ambiental local, onde foram priorizadas espécies nativas e que pertencem ao bioma da Mata Atlântica e Cerrado - ambos presentes na área. Com isso, garante-se a biodiversidade e preservação destes biomas.

JD. DE GRAMÍNEAS

O parque alto abriga jardins temáticos - rupestre, gramíneas e suculentas -, escorregadores e escaladas sobre uma laje de concreto como lazer ativo e caminhada por diferentes níveis que propiciam a vista do parque e da cidade, além de contato com a vegetação, o que torna o caminhar uma descoberta. O parque baixo possui duas praças separadas por uma área de estar suspensa: a praça molhada, com arquibancadas, restaurante, tendas multiuso e redário e a praça de eventos com anfiteatro, áreas multiuso e estacionamento.

ENCOSTAS

PRAÇA MOLHADA NO PARQUE BAIXO

Eritrina

Erythrina variegata

JARDIM AQUÁTICO

ARBORIZAÇÃO

PASSEIO NO PARQUE ALTO

Campo-rupestre Euphorbia sipolisi

Planta-fantasma

Graptopetalum paraguayense

Magnólia

Mercúrio-do-campo

Michelia champaca

Erythroxylum suberosum

Folha-de-batata

Grama-boiadeira

Lycianthes asarifolia

Chuveirinho

Paepalanthus giganteus

Árvore-abacaxi

Aeonium arboreum

Concurso de Projetos para Legado da Unidade de Valorização Sustentável da Essencis MG em Betim

Luziola peruviana

Cipó-prata

Banisteriopsis oxyclada

Cacto rabo-de-gato

Disocactus flagelliformis

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livro de árvores e palmeiras

diagramação [2017] orientação: Ana Carolina Carmona co-autoria: Bruna Oliveira

Este projeto é o produto final dos exercícios desenvolvidos por 26 alunos da disciplina Arquitetura da Paisagem (AAP16), ministrada pela Prof. Ana Carolina Carmona Ribeiro, no curso de Arquitetura e Urbanismo do IFSP. A atividade consistia em pesquisar árvores nativas e palmeiras, sistematizar as informações botânicas em forma de ficha e desenhar in loco as espécies escolhidas. Posteriormente, as fichas foram reorganizadas, revisadas e rediagramadas, a fim de montar um catálogo ilustrado de espécies. O projeto do livro foi apresentado no XXI CBAU - Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, sediado em Macapá-AP em novembro de 2017. Nesta ocasião, o catálogo recebeu o prêmio de melhor trabalho do congresso.



infraestrutura verde-azul para RMSP

vídeo [2017] co-autoria: João Franco, Bruna Oliveira, Gabriela Tiemi, Vinícius Gonzáles. São Paulo cresceu a partir de uma lógica rodoviarista que priorizou o automóvel em detrimento dos recursos naturais da cidade. Hoje, as reservas ambientais, áreas de proteção permanente e parques funcionam de forma isolada e independente e os rios encontram-se sufocados pelo sistema viário. A partir disso, propõe-se a discussão: Como pensar um sistema de áreas verdes em escala metropolitana que recupere a biodiversidade da RMSP? Para assistir a proposta em vídeo acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=OWkXmfoUFdg ou pelo código abaixo.



hospital parque

estudo de massas [2017] co-autoria: João Franco

O conjunto hospitalar é composto por 3 volumes: o hospital propriamente dito, o auditório e o centro de reabilitação. A conexão entre eles é feita por um eixo longitudinal, que acompanha a circulação interna do edifício principal. No sentido tranversal, é disposto um outro eixo que liga um dos pontos de acesso com a rua, o eixo longitudinal e o estacionamento geral. Sobre a forma, optou-se por uma volumetria horizontal, aproveitando melhor as dimensões do terreno e sua topografia plana. Além disso, essa característica facilita a relação entre o espaço construído e as áreas externas, entendendo o papel das áreas verdes na qualidade de vida de pacientes e funcionários. A setorização considera uma circulação linear e central, conectando diferentes departamentos que possuem acessos independentes.

usuários funcionários



mobilidade no anhangabaú

estudo de massas [2019] co-autoria: Artur Nunes, Dhafne Lira, Felipe de Azevedo, Larissa Costa, Lucas Dalcim, Laura Aguileiras.

Esta reflexão foi proposta na disciplina de Ateliê da pós-graduação em mobilidade e cidade contemporânea da Escola da Cidade. Considerando o projeto de revitalização do Vale do Anhangabaú do escritório Gehl Architects, em fase de implantação no centro da cidade de São Paulo, foram discutidas estratégias para melhorar a relação do Anhangabaú com a cidade a partir da análise de seu entorno imediato. Foram identificados os principais fluxos que cortam o vale transversalmente, e, o projeto se desdobrou a partir de cada eixo, considerando o desnível a ser vencido, possíveis prédios a serem incorporados para fruição pública e possibilidades alternativas de deslocamento vertical (elevadores públicos, escadas e esteiras rolantes).



canteiro IFSP

projeto paisagístico e execução [2017] co-autoria: Giovanna Cardoso, Bruna Oliveira, Vinícius Gonzales, Gabriela Tiemi e Erika Mayumi O projeto consiste na revitalização de um pequeno canteiro dentro do IFSP, com cerca de 30 m². Inicialmente, esse espaço era composto por dois canteiros divididos por uma vala. A vegetação existente era: uma espécia arbórea (Palmeira Areca), duas arbustivas de grande porte (Cróton e Dracena Vermelha) e forrações. Para unificar os dois canteiros e criar um espaço acessível e pisoteável, foram usadas 10 placas de laje pré-fabricada de concreto, do tipo painel, que estavam em desuso. Em relação as espécies, foram escolhidas forrações coloridas, de meia-sombra e sol pleno, além de herbáceas, como Fórmio e Helicônia.




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