[TCC] CADERNO ATIVO COWORKING

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ATIVO COWORKING

Espaço Colaborativo Criativo para Lapa - Rj

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO do curso de arquitetura e urbanismo Camilla dos Santos Bergomes Orientador: Miguel Prestes Dezembro/2017



Dedico este trabalho a todos os amigos e familiares que acompanharam essa trajetória.

Agradeço a Deus, pela sua infinita misericórdia e amor que permitiu que prosseguisse até aqui. Sustentando meus dias e colocando pessoas que incentivaram e fortaleceram esse processo da graduação. Começo dedicando todo o esforço a meus pais, em especial, minha mãe Rosane

Santos que sempre acreditou e alegrou-se com minhas conquistas, da educação fundamental até a conclusão desse curso. Cuidando e preocupando-se com meu bem estar assim como meus familiares. Dedico da mesma forma, a meu amado marido Jefferson Soares, por todo o suporte e vivência até aqui. Pela dedicação e compreensão das minhas necessidades e por ser o grande incentivador da minha profissão, Dedico ainda à todos os amigos que foram peças fundamentais para a agradável convivência na universidade, em especial, Romulo Pavezi, Mirian Tavares, Isadora Pacheco, Hannah Silva e Caroline Nogueira. Da mesma forma, aos professores da graduação da EAU UFF por todo o empenho e dedicação em transmitir seus conhecimentos, principalmente meu orientador Miguel Prestes por toda sua consultoria e aprendizado nesse processo. Por fim, agradeço aos colegas arquitetos que me acompanharam nos lugares onde trabalhei, com toda generosidade e desprendimento compartilhando suas experiências.



SUMÁRIO CAPÍTULO UM: INTRODUÇÃO

CAPÍTULO SEIS: ANÁLISES E IMPRESSÕES

A recessão econômica e a reinvenção dos profissionais

9

Cheios e Vazios

27

Coworking: Uma alternativa

10

Uso do Solo

28

Fluxos

29

Visão Serial

30

CAPÍTULO DOIS: O COWORKING Coworking no Brasil

11

Surgimento

12

Princípios do Coworking

14

Concepção

31

Relevância do Tema

15

Desenvolvimento

32

Makerspace: A oficina Coworking

16

Programa de Necessidades

33

Setorização

35

Estudo de Insolação

37

CAPÍTULO TRÊS: APRESRENTAÇÃO

CAPÍTULO SETE: PROJETO

Apresentação do terreno

19

Aplicação do Estudo de Insolação

38

Apresentação do bairro

20

Memorial Descritivo

40

CAPÍTULO QUATRO: LAPA- BERÇO DO RIO

CAPÍTULO OITO: REFERÊNCIAS

História do bairro

21

Referência Bibliográfica

50

A Lapa e a expansão da cidade

22

Fonte das figuras

51

CAPÍTULO CINCO: PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO APAC: Instrumento de preservação do patrimônio cultural 23 APAC Cruz Vermelha: Mapa Graus de Proteção

25

Legislação aplicada

26



Nos dias de hoje o verbo “reinventar” ganhou mais força, a principal definição do dicionário é

Essa nova configuração de mercado, que foge do tradicional, exige um novo olhar para as

“Criar algo a partir do que já existe, transformar a si, a algo ou outrem, transformar o cotidiano, sair

necessidades desse público. E com isso, os espaços colaborativos parecem uma boa saída, pois além

da rotina”.

de ser uma maneira de trabalhar de forma integrada com outros empreendedores, permitem o

A mudança na rotina da sociedade tem como ponto de partida a atual crise econômica que

compartilhado por diversos profissionais de diferentes empresas e ramos empresariais. Esses

vive o Brasil e o mundo. Nesse cenário de recessão econômica as demissões superam as contratações,

profissionais dividem não apenas os custos, como água, eletricidade ou internet, que podem chegar

e os até então, trabalhadores precisam reinventar-se para permanecer no mercado e manter sua renda.

até 50% mais barato em relação ao escritório próprio, mas também compartilham o mesmo espaço físico, conversando, trocando experiências e, assim, aumentando seu networking.

Segundo os dados de 2017 do IBGE há mais de 12 milhões de pessoas desempregadas no país e para sobreviver a esses números muitos brasileiros veem no empreendedorismo uma nova oportunidade de trabalho. A partir disso, surgem os pequenos empreendedores e startups, que

derivam de pessoas que perderam seus empregos ou não conseguiram ingressar no mercado de

2012

2013

2014

2015

2016

2013

2014

2016

8.897

8.716 jan-fev-mar

abr-mai-jun

8.594 out-nov-dez

8.408 jul-ago-set

8.732

8.186 jul-ago-set

abr-mai-jun

8.181 abr-mai-jun

8.746

8.121 jan-fev-mar

2015

jan-fev-mar

8.032 out-nov-dez

7.899

7.713 abr-mai-jun

jul-ago-set

7.599 jan-fev-mar

7.774 out-nov-dez

7.556 jan-fev-mar

ATIVO COWORKING | LAPA RJ

7.750

7.555 out-nov-dez

Fonte: Censo IBGE 2017

2012

jul-ago-set

7.454 jul-ago-set

2017

7.725

7.467

abr-mai-jun

jan-fev-mar

out-nov-dez

jul-ago-set

abr-mai-jun

jan-fev-mar

out-nov-dez

jul-ago-set

abr-mai-jun

jan-fev-mar

out-nov-dez

jul-ago-set

abr-mai-jun

jan-fev-mar

out-nov-dez

jul-ago-set

6.500

abr-mai-jun

0

jan-fev-mar

7.000

out-nov-dez

1.000

jul-ago-set

7.500

abr-mai-jun

2.000

abr-mai-jun

8.000

7.558

8.500

abr-mai-jun

9.000

8.485

9.500

out-nov-dez

6.330

5.654

5.587

5.326

Trabalhadores por Conta-própria (em milhares)

jan-fev-mar

4.011

3.663

3.504

2.879

2.980

2.978

3.046

3.029

3.142

3.256

2.682

3.000

2.844

2.953

4.000

3.182

5.000

3.354

6.000

4.289

7.000

5.124

Pessoas desocupadas na idade ativa (em milhares)

6.549

trabalho.

jan-fev-mar

CAPÍTULO UM: INTRODUÇÃO

A recessão econômica e a reinvenção dos profissionais

2017

Fonte: Censo IBGE 2017

9


CAPÍTULO UM: INTRODUÇÃO

Coworking: Uma alternativa O Coworking é o cruzamento do Escritório Virtual e o Home Office. Para quase todos que trabalham nesse esquema, a colaboração entre as diferentes empresas que ocupam o espaço é um dos principais benefícios do coworking, além da infraestrutura. Também é um modelo útil para

grandes empresas adotarem internamente, quando os funcionários dependem uns dos outros para oferecer um produto/serviço muito mais integrado. Além disso, existem empresas convencionais enviando seus funcionários para um período de “imersão” no coworking esperando que retornem desses locais com ideias e percepções diferenciadas para alguns problemas e questões, antes não pensadas. Essas empresas enxergam a necessidade de utilizar o espaço para gerar oportunidade de criação e internalizar uma cultura de inovação. Em linha com o conceito de trabalho colaborativo e compartilhamento de espaços, vale pontuar que esse modelo não se restringe ao mundo corporativo, há também um pequeno mercado, ainda em desenvolvimento, de “oficinas coworking”, denominadas makerspaces. Considerando ainda a tendência de DIY (Do it Yourselft – faça você mesmo) e sua relevância para os dias atuais, principalmente, nesse período de recessão, a procura por esse tipo de espaço tem aumentado. Nas oficinas colaborativas há espaço e equipamentos a disposição, além de workshops e aulas para desenvolvimento e aprimoramento das técnicas, tendo em vista que parte do público é formado por amadores e curiosos que têm interesse no assunto. Tendo em vista, o perfil dos novos empreendedores, suas necessidades e vantagens dos espaços colaborativos, a temática revela-se importante no atual cenário para a nova configuração de trabalho. Dessa forma, é gerada a demanda de um espaço específico para trocas de experiências que possa proporcionar resultados positivos, principalmente da indústria criativa. Assim, o modelo de coworking relevante como um tema atual a ser abordado no presente trabalho. Para a implantação do projeto buscou-se o terreno em uma região de fácil acesso, de preferência na área central, e que houvesse a demanda por espaços colaborativos tanto coorporativo quanto oficinas de marcenaria. Por isso, optou-se pelo bairro na lapa que se localiza bem próximo do centro econômico do Rio de Janeiro, porém é caracterizado pela sua irreverência e por abrigar muitos Fonte: https://www.ytravelblog.com/saving-money-travel/

profissionais criativos, artistas e artesãos.

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CAPÍTULO DOIS: O COWORKING

Coworking no Brasil

SEGMENTOS QUE ATUAM OS COwORKINGS

Espaço Multidisciplinar Indústria criativa (design., arquitetura etc) Outros TI (startups, empresas de desenvolvimento etc) Saúde (Dentista, personal trainer etc) Família (para mães e pais)

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CAPÍTULO DOIS: O COWORKING

Surgimento Os primeiros registros do termo coworking aparecem em livros publicados em 1628, porém num contexto religioso no qual apenas se referia a cooperação no trabalho de Deus. Assim, o conceito atualmente difundido é uma releitura e nova aplicação para uma expressão antiga cuja definição é

uma representação do modo trabalhar de forma independente, mas em conjunto.

como uma opção para empregados de empresas alocados fora do espaço de escritório convencional, por oferecer infraestrutura necessária e flexibilidade quanto a uso do espaço por tempos indefinidos. No Brasil, o primeiro coworking surgiu em 2007, em São Paulo, e em março 2017 já existiam 810 espaços ativos conhecidos no país, que juntos oferecem cerca de 56 mil estações de trabalho

O termo coworking foi introduzido no meio corporativo pelo designer Bernie DeKoven em

para profissionais dos mais variados segmentos (Censo Coworking Brasil 2017).

1999, entretanto, não relacionado a uma plataforma de trabalho em si, mas sim a uma dinâmica. Foi em 2005 que Brad Neuberger usa o termo para descrever um estilo de trabalho autogerido, colaborativo, flexível e que se baseia no compartilhamento de recursos e objetivos por profissionais diversos em um mesmo espaço físico. Esse modelo funciona da seguinte forma, os interessados dividem o mesmo espaço físico e pagam pelo tempo de uso. Não existem regras fixas, cada um pode ficar o tempo que julgar necessário, e o ambiente de trabalho é naturalmente mais descontraído. Um dos modelos precursores do coworking é o hackerspace que em geral são locais, financiados por seus próprios participantes, nos quais pessoas com interesses em comum em tecnologia, ciência e eletrônica se encontram e podem conversar, colaborar um com o outro, trocar Fonte: Censo Coworking Brasil 2017

ideias e projetos. O C-base, fundado em Berlim no ano de 1995, foi um dos primeiros hackerspaces do mundo, que passaram a disponibilizar redes WiFi e promover acesso público gratuito à Internet. Já o

Ainda que pareça, o segmento de coworking não é propriamente uma novidade. A

primeiro escritório de coworking denominado Hat Factory surgiu em São Francisco (Califórnia, EUA)

Associação Nacional de Coworking e Escritórios Virtuais – ANCEV foi criada no Brasil em 1996 que

inicialmente como um apartamento onde trabalhavam 03 profissionais da área de tecnologia que

teve seu nome original (Associação Nacional de Centros de Negócios – ANCN) modificado pelo

deixavam o espaço aberto para outros profissionais independentes que quisessem compartilhar o

surgimento dessa nova modalidade de serviços, as quais muitos escritórios virtuais já prestavam,

local e as experiências de trabalho.

porém com uma nomenclatura diferente.

Desde então o modelo tem ganhado destaque e se consolidado como uma tendência nos

Assim, embora “Escritório Virtual” e “Coworking” sejam conceitos distintos, eles estão

dias atuais. Este conceito cada vez mais difundido no meio empresarial tem agregado profissionais

naturalmente interligados, pois a maioria dos serviços são oferecidos por ambos. Enquanto o

diversos a tais espaços, que apesar das composições variadas ainda é bastante comum encontrar

coworking é um espaço de trabalho compartilhado em simultâneo com outras pessoas, normalmente

freelancers e autônomos que na maioria dos casos antes faziam home office ou utilizavam ambientes

em openspace, as empresas que oferecem serviços de escritório virtual alugam salas individualmente

de cafeterias e lanchonetes para trabalhar. Além disso, os espaços coworking também se apresentam

e conforme agendamento.

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CAPÍTULO DOIS: O COWORKING

Surgimento

DeKoven usa a palavra “coworking" como uma forma de identificar um método que facilite o trabalho colaborativo e reuniões de negócios.

Progenitor em Viena do espaço coworking abre como Schraubenfabrik, que foi nomeado 1º centro comunitário de empresários. Mais tarde ampliado por Hutfabrik (2004) e Rochuspark (2007).

1999

2002

O termo "coworking" é reconhecido como uma tendência no banco de dados do Google, sendo consultas aumentadas no fator de 20 %. O conceito de coworking é adotado pela mídia tradicional, mas até 2009/2010, o termo era mais restrito aos Estados Unidos.

CENÁRIO ATUAL NO BRASIL

2007

1995

1999

2005

2007

Criação do C-Base, em Berlin, um dos 1os hackerspaces do mundo.

Surge em NY espaço oferecido por empresa de software cujo acordo poderia ser cancelado com curto prazo. Um avanço nesse mercado apesar da falta de ênfase no aspecto comunidade.

O 1º coworking oficial é inaugurado em San Francisco no pelo programador Brad Neuberg. Semelhante a uma cooperativa sem fins de lucrativos, oferecia 5 a 9 mesas 2 dias por semana, acesso a internet, massagens, almoço em conjunto, passeio de bicicleta e uma estrita hora para fechar às 17:45. O espaço fechou após 1 ano, substituído pela Hat Factory em 2006.

Em São Paulo, capital, o Impact Hub foi o 1º espaço coworking no Brasil.

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CAPÍTULO DOIS: O COWORKING

Princípios do Coworking A tendência atual definida pela palavra de ordem “compartilhamento” é em grande parte estimulada pelos novos hábitos criados pelas redes sociais e incorporados de forma praticamente espontânea ao cotidiano de cada indivíduo. Neste sentido, o entendimento do termo é expandido

36%

para outros níveis ao adotar-se que compartilhar não é apenas dividir, mas sim fazer parte de algo com outrem, encontrar relações e objetivos comuns.

DOS COWORKERS PERMANECEM DE 6 A 12 MESES NO ESPAÇO

Associado a esse movimento, o processo de reestruturação econômica capitalista que passa a conduzir as formas de produção a partir do final da segunda metade do século XX também impõe a flexibilidade como um dos grandes imperativos do momento.

12%

Neste contexto, são identificadas as circunstâncias em que surgem os espaços coworking os

PERMANECEM DE 12 A 24 MESES

quais se propõem a reinventar o ambiente de trabalho por meio de um espaço colaborativo e

descontraído cujo processo de criação de ideias, networking e parcerias são potencializados. Esta nova interface das dinâmicas de trabalho na contemporaneidade ocorre devido à combinação de

19% PERMANECEM DE DE 3 A 6 MESES

diferentes visões de profissionais de áreas distintas, diversidade de informações, conhecimentos, experiências e do espírito de colaborativismo que permeiam tais locais. Um espaço de coworking não é apenas constituído por profissionais autônomos, mas também conta com empresários / empreendedores que encabeçam seus próprios negócios (em sua maioria startups), empregados de empresas maiores que, pela mobilidade de seus serviços, buscam nos espaços de coworking uma plataforma de trabalho nas cidades pelas quais passa, operadores de

espaço que

têm

17% SÃO COWORKERS INDIVIDUAIS

como principal função motivar e facilitar as interações entre projetos dentro do

espaço, além dos freelancers, que utilizam o espaço de maneira um tanto quanto esporádica, de acordo com as suas demandas de serviço. De maneira geral todos esses indivíduos, com exceção dos operadores, podem ser classificados como coworkers.

42% DOS TIMES RESIDENTES SÃO DE ATÉ 3 PESSOAS

23% DOS TIMES SÃO DE 3 A 6 PESSOAS

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Dados: Censo Coworking Brasil 2017


CAPÍTULO DOIS: O COWORKING

Relevância do Tema O modelo corporativo atual demonstra necessidade de reinvenção e redução de custos devido principalmente a novidades na dinâmica do mercado causadas por crises internacionais,

Ainda de acordo com pesquisas globais da Deskmag e Deskwanted, o trabalho em um espaço de coworking apresenta como resultado:

surgimento de startups inovadoras e mudanças no modo de consumir da sociedade. Assim, a

74% dos trabalhadores são mais produtivos;

substituição de contratos de longo prazo por uma opção mensal sem grandes compromissos, busca

86% um maior networking no ambiente profissional;

por custo mais reduzido e parcerias são algumas das opções para lidar com os desafios desse novo

93% um maior ciclo social;

cenário.

Mais de dois terços se sentem mais criativos e colaboram mais em projetos;

Um terço aumento na renda.

Nesse contexto surgem os espaços coworking que se consolidam como um modelo alinhado às novas necessidades, expectativas e tendências atuais por atender a tais requisitos devido às suas

Assim, esse ambiente por vezes caracterizado como um organismo vivo, permite a ampliação da rede de contatos, possibilita conhecer pessoas, ideias novas e participar de eventos, associado a

principais características:

um custo inferior em relação à montagem de um escritório tradicional.

Compartilhamento de custos do espaço físico e proporcionalidade ao tempo de uso;

Administração simplificada por serem espaços geridos por terceiros;

Espaços propícios para networking, interação, inspiração, troca de experiências e parcerias;

Ambientes de trabalho mais descontraídos e flexíveis;

Diversidade de público composto por freelancers, pequenos empreendedores, funcionários de grande empresa alocados em projetos fora da sede, etc.

Além disso, num estudo realizado pelo instituto alemão Fraunhofer IAO, os entrevistados relataram um aumento de 75% na sua produtividade e de até 38% na renda depois de aderirem ao modelo de trabalho de coworking.

Fonte: www.business.com/articles/coworking-74-of-coworkers-are-more-productive/

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CAPÍTULO DOIS: O COWORKING

Makerspace: A oficina Coworking A sociedade atual está cada vez mais engajada na redução dos recursos naturais e retomando

Esses espaços enquadram-se nos chamados makerspace que são locais comunitários

processos mais humanos de produção, como exemplo, a grande procura por alimentos orgânicos que

equipados com ferramentas para a criação de projetos e trabalhos de manufatura. Além disso,

além de promover os pequenos produtores é uma fonte confiável de alimentação, uma vez que são

disponibilizam o acesso a tecnologias e ferramentas, potencializam a partilha de conhecimento e

livres de produtos químico.

criam sinergias, com foco na criatividade e inovação. Com isso, associa-se o desenvolvimento de

Assim como os produtos orgânicos, o consumo de bens produzidos por pessoas locais ou, porquê não por si mesmo, é uma maneira de reduzir toda cadeia produtiva que envolve, por exemplo

projetos transdisciplinares e colaborativos e a sua concretização e difusão através de Networking. Seus usuários são denominados makers, em tradução livre, quer dizer um “fazedor”, alguém

a compra de uma cadeira, que é formada por vários processos como desenvolvimento, transporte,

que coloca a mão na massa para materializar algum projeto novo. Um maker pode ser um marceneiro

mão de obra, equipamentos, transporte, recursos, embalagem e mais transporte. E quanto maior a

profissional ou alguém que utiliza como hobby, o conceito é o mesmo e tem muito mais a ver com o

escala, mais impactantes essas atividades se tornam.

modo de pensar do que com as ferramentas.

Segundo o painel intergovernamental sobre

Maker é uma forma de pensar o mundo que otimiza o uso de materiais

mudanças climáticas (ipcc), a atividade de

e habilidades disponíveis para interferir na sociedade de maneira que

transportes corresponde a cerca de 13% das

você acredita. Isso pode se dar na criação de um produto de tecnologia,

emissões de gases de efeito estufa no mundo. No

na criação de uma performance, de criatividade etc.

brasil, representa 80% do consumo de óleo diesel

Maker é uma forma de pensar o mundo que otimiza o uso de materiais

no país. Apesar de ser uma dura verdade, toda

e habilidades disponíveis para interferir na sociedade de maneira que

essa poluição está embutida em cada item que

você acredita. Isso pode se dar na criação de um produto de tecnologia,

estamos comprando

na criação de uma performance, de criatividade etc Fonte: freetheessence

Fonte: Oficina Colaborativa Semente

Então, por que não construir os próprios móveis e objetos ao invés de compra-los nas lojas? A possibilidade de desenhá-lo, cortar, medir, escolher o material e mais que isso, imaginar o resultado final parece muito atrativa. Entregando, nem todos têm a possibilidade de ter uma pequena

Nesses locais é possível fechar pacotes mensais, semanais, diários, ou até de meia diária, e utilizar toda a estrutura de uma oficina equipada com acompanhamento de profissionais especializados.

oficina em suas casas, os que moram em apartamentos é impossível tornar viável. Além disso, há a questão de todo o barulho causado e a demanda de ferramentas especificas. Por isso, as oficinas colaborativas são um importante instrumento de incentivo para esse novo modelo do DIY ou, no português, faça você mesmo. Esses espaços oferecem a infraestrutura

necessária, como todas as ferramentas para a construção de peças profissionais.

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FOTOS DO TERRENO Acervo particular

O terreno escolhido para a implantação do Ativo coworking localiza-se no bairro central da Lapa – Rio de Janeiro e é cercado de imóveis históricos, alguns deles preservados pela a APAC Cruz Vermelha. O seu desenho lembra um “L” e possui dois acessos um pela rua do Rezende e outro pela Rua Ubaldino do Amaral. O entroncamento dessas ruas e suas paralelas configuram uma quantidade relevante de comércio e restaurantes, assim como pequenos ateliês. Além disso, nota-se na região novos hotéis de bandeiras internacionais, resultado do incentivo da prefeitura e vantagens oferecidas para o setor hoteleiro com o objetivo principal de desenvolver infraestrutura voltada para recepcionar os grandes eventos da copa do mundo (2014) e 1.

TERRENO

MAQUETE ELETRÔNICA REGIÃO DA LAPA

AVENIDA ANDRÉ CAVALCANTI

Olimpíadas (2016).

RUA CARLOS SAMPAIO

CAPÍTULO TRÊS: APRESENTAÇÃO

Apresentação do Terreno

Elaboração própria MAPA ENTORNO DO TERRENO Elaboração própria

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CAPÍTULO TRÊS: APRESENTAÇÃO

Apresentação do bairro O bairro da Lapa, popularmente conhecido pela sua boemia e o reduto cultural carioca é um

Em 2005, lançou-se o movimento para revalorização do bairro que incluía performances do

bairro da zona central do Rio de Janeiro. Caracteriza-se pela grande concentração de bares,

saxofonista Ademir Leão na estação da carioca, a representação dos arcos da Lapa nas areias de

restaurantes e boates, além da efervescência de suas noites. Também é famoso pela sua arquitetura

Copacabana pelo escultor Alonzo Gómez-Diaz, além de bandeiras estiradas pelas torcidas jovens de

do período colonial, como por exemplo, aqueduto da lapa, famoso cartão postal da cidade, construído

alguns clubes cariocas, distribuição de guias de bolso sobre o bairro entre outras ações. Sempre era

em 1986 e que hoje serve como via para a passagem do bonde que liga o centro ao bairro de Santa

trazido os dizeres “eu sou da Lapa”, porém o movimento foi idealizado por uma agência de

Tereza.

publicidade contratada por uma construtora que lançaria um novo empreendimento imobiliário no Apesar de algumas transformações em seu cenário antigo, como por exemplo, a praça

conhecida como Largo dos Pracinhas substituída pelo Circo Voador; e a Fundição Progresso, localizada

bairro. Como resultado os 668 apartamentos do empreendimento cores da lapa foram vendidos em duas horas.

na Rua dos Arcos, convertida em casa de espetáculos, o bairro ainda preserva uma arquitetura antiga

O fato apresentado foi um “start” para o interesse do mercado imobiliário na região, que viu

e, aparentemente, intocada. Um trajeto por suas ruas é reviver a história, com o Passeio Público, a

como uma saída para o preço elevado e a escassez dos terrenos nos bairros da zona sul e, assim,

Escola Nacional de Música e a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, além dos já citados Arcos da Lapa.

apresentando uma alternativa para as pessoas que buscam manter-se próximo ao centro da cidade. O

Antes considerada um sub-bairro do centro, a Lapa transformou-se em bairro após sua emancipação por razões culturais. Atualmente, o bairro nasce ao final da Glória quando a Rua da Glória se torna Rua da lapa e, também, faz limite com Santa Tereza e o sub-bairro de Fátima, no centro. Conforme Lei N.º 5.407 de 17 de maio de 2012 descrita abaixo.

despertar desse novo mercado trouxe como consequência o aumento do valor do metro quadrado. Contudo, a frequência de lançamentos é freada pelas restrições impostas pelas leis de proteção do patrimônio que em alguns casos inviabilizam o projeto. Fato é que, a Lapa é o lugar da cidade que preserva, mesmo nos dias de hoje, a ambiência do início do século passado, agora associado ao a agitação cultural representativa do lugar.

Lei N.º 5.407 de 17 de maio de 2012. Cria o Bairro da Lapa, pela subdivisão do Bairro de Fátima e do Centro, área da AP 1, II Região Administrativa.

VISTA DO BAIRRO Fonte: https://raizdosambaemfoco.wordpress. com/2015/08/18/a-lapa-do-rio-antigo/

Autores: Vereadores Dr. Jairinho e Marcelo Arar Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica criado o Bairro da Lapa pela subdivisão do bairro do Centro, área da AP 1 e II Região Administrativa. Art. 2º O Bairro da Lapa terá os seguintes limites: Ruas: Riachuelo, André Cavalcanti, do Rezende, Ubaldino do Amaral, do Senado, dos Inválidos, Lavradio, dos Arcos, da Lapa, da Glória, Conde de Lages, Joaquim Silva, e Evaristo da Veiga. Praças: Monsenhor Francisco Pinto, Cardeal Câmara e Largo dos Pracinhas. Avenidas: República do Paraguai e Mem de Sá. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Dia 18 de maio de 2012. Eduardo Paes; Prefeito do Rio de Janeiro desde 2009.

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LOCALIZAÇÃO DO BAIRRO DA LAPA Fonte: Wikipédia (Com modificação)

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VIDA NOTURNA NA LAPA Fonte: Jornal o Globo


CAPÍTULO QUATRO: LAPA~BERÇO DO RIO

História do Bairro Vista da Rua do Rezende tomada do outeiro do Carmo, aproximadamente 1893/1894. Em primeiro plano, à esquerda, fachadas de casas situadas no início da rua Riachuelo, que contorna o morro de Santa Teresa. Note-se, no telhado de muitas casas, as clarabóias. No fundo, à direita, o morro de Santo Antônio; à direita, o morro do Senado. Note-se, no centro, os Arcos da Carioca.

No início do século XVII, a cidade do Rio de Janeiro começou a descer o morro do Castelo, no qual havia se instalado no século anterior, e começou a ocupar a várzea que ficava localizada entre quatro grandes morros: o morro do Castelo, o morro de Santo Antônio, o morro de São Bento e o

morro da Conceição. O núcleo de povoamento da cidade ocorreu na planície existente entre os morros do Castelo, Santo Antônio, São Bento e Conceição limitando-se pela vala construída onde hoje é a Uruguaiana, obedecendo a um esquema de ruas paralelas e perpendiculares ao mar. RUA DO REZENDE

A ocupação urbana da região central da cidade necessitou muitos aterros, uma vez que

Fonte: Museu Histórico Nacional

grande parte desta região era pântano e lagoas. No governo do vice-rei D. Luiz de Vasconcelos, houve

Vista da Lapa tomada do morro do Senado, na época também chamado "de Pedro Dias", aproximadamente 1893/1894. Em primeiro plano, casario ocupando a região conquistada aos alagadiços; observe-se, junto ao morro de Santa Teresa, as fachadas da rua do Riachuelo; em segundo plano, o morro de Nova Cintra. No fundo, o maciço da Tijuca, destacando-se o pico do Corcovado.

o desmonte do morro das Mangueiras para o aterro da Lagoa do boqueirão e ali projetar-se o passeio

público. Mais tarde, no governo de Conde de Rezende, foram aterrados o campo de Santana e o Campo da Lampadosa, assim como o calçamento das ruas do Cano e da Vala. Apesar dessas medidas a cidade ainda estava repleta de chácaras alagadas. Um dos primeiros e principais caminhos do centro para o interior era feito pelo Morro do Castelo. Dentre os três principais estavam os Caminhos de Capueruçu, Manuel de Brito e Engenho dos Padres onde hoje é a região da Cruz Vermelha. Este caminho receberia mais tarde no nome de Caminho da Bica e posteriormente Caminho de Mata Cavalos, onde atualmente é a rua do Riachuelo.

VISTA MORRO DO SENADO Fonte: Museu Histórico Nacional

O trajeto começava junto aos Arcos e terminava na Lagoa da Sentinela, atual Frei Caneca. No final do século XVIII, o caminho de Mata Cavalos abrigava uma classe abastada que, devido às características de relevo e solo seco, construíam suas chácaras e casas ajardinadas nesta região, marcando de fato o início da ocupação da área.

VISTA MORRO DO SENADO Fonte: Museu Histórico Nacional

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Morro do Senado e adjacências, aproximadamente 1893/1894. Vista tomada do morro de Santa Teresa. Em primeiro plano, ponte metálica e linha de funicular (bonde em plano inclinado, tracionado por cabos). Em segundo plano, construções situadas ao longo das ruas do Riachuelo e do Resende (note-se um trecho da rua do Silva Manuel, que ligava as outras duas) e o morro do Senado. Note-se a torre e cumeeira da igreja de São Gonçalo Garcia e São Jorge, situada nas imediações da praça Tiradentes. No fundo, a partir da esquerda, morros da Providência e do Livramento..

21


No início do século XX a região, constituída ainda por planícies alagadiças, situava-se entre os morros de Santo Antônio e do Senado, mais tarde arrasado para o aterro da zona portuária. A ocupação da época era delimitada pela Rua do Lavradio, perpendicular ao Caminho Mata Cavalos, e paralelamente a trechos da Rua do Senado e do Conde, atual Frei Caneca. Nesse mesmo período, houve a abertura da Rua dos Inválidos pelo Conde de Rezende. Originalmente, esta rua chamava-se Rua Nova de São Lourenço, porém com a construção do Asilo para Soldados reformados, a via foi popularmente conhecida como Rua dos Inválidos. Até o ano de 1808, com a chegada de D. João VI a cidade ficava confinada nos limites acima descritos, terminando no Campo de Santana. Contudo, para a ligar a quinta da Boa Vista ao Paço, criou-se o Caminho do

EVOLUÇÃO URBANA DA REGIÃO DA LAPA

CAPÍTULO QUATRO: LAPA~BERÇO DO RIO

A Lapa e a expansão da cidade

Aterrado ou dos Lanternas sobre o qual a Rua de São Pedro da Cidade Nova se estenderia até a Bica dos Marinheiros, formando a atual Praça da Bandeira. A partir desse mesmo ano, ocorre um rápido crescimento demográfico na cidade, com o desembarque de 15 mil pessoas pertencentes às altas classes sociais que acompanhavam a Corte Real. Em pouco menos de duas décadas, a população deu um salto de 100.000 habitantes, em 1822, para aproximadamente 135.000 habitantes em 1840. Tal fato, gerou grandes transformações no espaço urbano que precisou adequar-se para alojar tamanha população. Com a chegada do transporte coletivo no século XIX a região ganhou mais importância. As gôndolas, que eram carros pesados que transportavam até 12 pessoas, saiam do Largo de São Francisco para a estrada

de ferro pelas ruas do Rezende, dos Inválidos e Conde D’eu Durante a gestão do prefeito Pereira Passos várias avenidas foram abertas com o intuito de interligar eixos viários do centro com diversas partes da cidade, dentre elas a Avenida Central, a Rodrigues Alves, a Estácio de Sá e a Mem de Sá. A última, com percurso dos Arcos à Rua Frei Caneca teve grande parte de seu traçado sobre a Esplanada do Morro do Senado. Posteriormente, no eixo dessa Avenida instalou-se a praça Vieira Souto, hoje Praça da Cruz Vermelha como ficou conhecida após a construção do Hospital de mesmo nome em 1923. Atualmente, essa região apresenta o traçado urbano, quase que intocado do início do século XX (IRPH, 2012). Fonte: Autor Desconhecido

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CAPÍTULO CINCO: PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO

APAC: Instrumento de preservação do patrimônio cultural Na cidade do Rio de Janeiro existem 33 Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (APACs) e Áreas de Entorno de Bens Tombados (AEBT). Em destaque estão as APACs, sendo um instrumento de proteção do patrimônio cultural diferente do tombamento já existente nas demais cidades brasileiras

que conjugava a preservação e desenvolvimento urbano. Uma APAC é constituída por bens imóveis como (casas térreas, sobrados e prédios), passeios, ruas, pavimentações, praças, usos e atividades, cuja ambiência como aparências, cheiros, especificidades, valores culturais e modos de vida conferem uma identidade própria a cada área urbana. Com ela é possível legislar sobre imóveis que poderão ser preservados (fachadas, coberturas, formas, materiais, volumetrias e elementos relevantes da arquitetura) ou os passíveis de renovação, que poderão sofrer alterações desde que respeitem a ambiência preservada. Desse modo, através da legislação da APAC é possível, também, estabelecer novos parâmetros urbanísticos, como por exemplo, limitação de gabaritos para determinadas áreas, atividades, uso e parcelamento do solo adequados para que a cidade possa garantir a preservação da sua memória urbana, e assim estimular a adaptação a contemporaneidade. As APACs não têm como objetivo o saudosismo, mas sim permitir que novos valores e significados sejam agregados à identidade urbana pré-existente e dessa forma, proporcionando uma dinâmica interessante e essencial para a cidade. O terreno proposto para a intervenção está situado dentro da área conhecida como Área de Proteção Ambiental da Cruz Vermelha e Adjacências devido ao importante patrimônio arquitetônico guardado durante sua ocupação. Além dos sobrados ecléticos do início do século XX, também são encontrados casarios, igrejas, chafarizes, vilas e cortiços. As edificações e conjuntos arquitetônicos da área conhecida como Cruz Vermelha constituem patrimônio paisagístico e cultural da cidade do Rio de Janeiro, sendo preservado através da APAC Cruz Vermelha e Adjacências através do decreto 11.883 de dezembro de 1992. Os estudos para a proteção desses conjuntos definiram diretrizes e parâmetros para o uso e ocupação do solo, assim como a compatibilização dos critérios dos bens preservados ou tombados de seu entorno. O

objetivo dessas medidas é a preservação das características ambientais, sociais e econômicas, assim como a valorização e conservação das edificações e conjuntos arquitetônicos de interesse paisagístico

Fonte: Guia APACs Cruz Vermelha, Ano II Nº I 2012, IRPH

da região.

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CAPÍTULO CINCO: PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO

Em destaque estão os bens preservados através do decreto 11.883/92 e tombados e por decretos específicos, nas principais vias do entorno da área a ser implantado o projeto.

1. IMÓVEL Rua do Riachuelo, 130 Bem preservado pelo decreto n. 11.883/92 2. EXTERNATO IRMÃ PAULA (DISPENSÁRIO SÃO VICENTE DE PAULA) Av. Mem de Sá, 271 – Tombamento 08/09/1987- Dec. 6932/87 (M) 3. HOSPITAL DA CRUZ VERMELHA Praça da Cruz Vermelha, 12 – Tombamento em 08/09/1987 – Dec. 6932/87 (M) 4. CHAFARIZ PAULO FERNANDES Rua Frei Caneca, s/nº - Tombamento em 11/05/1938 – Livro Histórico, vol 1, Inscrição nº 28, Livro Belas Artes Vol. 1 – Inscrição nº 61 (F)

1

2

3

4

5. PERFUMARIA KANITZ Rua Washington Luís, 117 – Tombamento em 08/09/1987 – Dec. 6932/87 (M) 6. CENTRO MUNICIPAL DE SÁUDE OSWALDO CRUZ Rua do Rezende, 128 – Tombamento em 18/01/1989 – Proc E-18/300028/84 (E) 7. PRAÇA DA CRUZ VERMELHA Praça da cruz Vermelha s/n Bem preservado pelo decreto n. 11.883/92

5

6

7 Fonte: Guia APACs Cruz Vermelha, Ano II Nº I 2012, IRPH

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CAPÍTULO CINCO: PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO

APAC Cruz Vermelha: Mapa Graus de Proteção

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CAPÍTULO CINCO: PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO

Legislação aplicada a) em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação comercial constituída de

A presença da APAC na região faz restrições e obrigações para os imóveis novos e antigos

uma única loja, com uma só numeração); b) loja de edificação onde não

que devem ser respeitadas e as modificações aprovadas pelos órgãos de patrimônio competentes.

houver uso residencial. A região da Cruz Vermelha é regulamentada por duas importantes ferramentas que delimitam gabaritos, usos e o índice de aproveitamento do terreno (IAT); o Decreto nº 11.883 de 30 de dezembro de 1992 e sua Resolução SMU nº 1.125/2014, o Decreto nº 322 de março de 1976 e a Lei Complementar 111/2011, além de outros decretos complementares.

 LOGRADOURO: 062950 - Rua Ubaldino do Amaral

A respeito do Decreto nº 11.883 de 30 de dezembro de 1992 destaca-se algumas de suas

 INÍCIO DO TRECHO: Rua Washington Luis

 FIM DO TRECHO: Rua do Rezende

considerações legais, tais como: O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo

LOCALIZAÇÃO

12/2788/90 e CONSIDERANDO a importância de

 BAIRRO: Lapa

RA:II

AP: 1

ZONEAMENTO

preservar imóveis e conjuntos arquitetônicos peculiares das primeiras décadas do século

 MACROZONA: Macrozona de Ocupação Controlada - Plano Diretor LC111/2011

XX no Rio de Janeiro;

 ZONA: Área Central 1, consulte a(s) norma(s): Decreto 322/1976 Centro de Bairro

CONSIDERANDO que os imóveis da área conhecida como CRUZ VERMELHA, integram conjunto residencial e comercial característico, adjacente à zona Especial do Corredor Cultural; CONSIDERANDO que as edificações e os conjuntos arquitetônicos da área conhecida como CRUZ VERMELHA constituem patrimônio paisagístico e cultural da cidade, sujeitos à proteção ambiental

de acordo com o estabelecido na Lei

Complementar n º 16 de 4 de junho de 1992, que instituiu o Plano Diretor Decenal da

 ÁREA DE ESPECIAL INTERESSE (AEI): Urbanístico - II RA - Centro Decreto 12409/1993, Lei 2236/1994  DISTRITOS E POLOS: Quarteirão Cultural e Gastronômico da Avenida Mem de Sá - Decreto GABARITO DE ALTURA  EDIFICAÇÃO AFASTADA DAS DIVISAS: Decreto 11.883/1992 altura máxima 21m  EDIFICAÇÃO NÃO AFASTADA DAS DIVISAS: Decreto 11.883/1992 altura máxima 21m

Cidade do Rio de Janeiro; Além disso, Decreto nº 322 de março de 1976 determina que a área de projeto está regulamentada no zoneamento Área Central (AC) e subdivisão AC-1 delimitadas nos anexos 1 e 2

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO DE TERRENO  IAT: 5,0 - Lei Complementar 111/2011

dessa legislação. Além disso, constam ainda as definições de usos de marcenaria e empreendimento ÁREAS PROTEGIDAS

corporativo nessa mesma zona, conforme tabela anexa no documento. Destaca-se: Art. 61 As marcenarias são: I - Adequadas: - Em ZI e ZP, em edificação de uso exclusivo; Em CB de ZI e de ZP, em AC-1 e em ZIC:

26

 Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC): APAC - da Cruz Vermelha - Decreto 11.883/1992, Resolução SMU 1.125/2014  ZPPA1: Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 1 - Decreto 35.507/2012

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CAPÍTULO SEIS: ANÁLISES E IMPRESSÕES

Cheios e Vazios A região da Lapa, em especifico, essa em destaque possui

um

grande

adensamento das quadras. Os vazios em destaque devem-se aos

canteiros

de

obra

existentes que aos poucos convertem os estacionamentos da

região

em

novos

empreendimentos. A

característica

de

ocupação dessa área, resultado do fato de ser um bairro histórico com muitos sobrados que ocupam toda a extensão do lote , além da testada junto à rua. Soma-se a esses fatos a proporção

e

extensão

do

terreno, com testadas estreitas

e

maior

comprimento,

preservado do início do século XX.

Elaboração própria

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CAPÍTULO SEIS: ANÁLISES E IMPRESSÕES

Uso do solo O comércio na região, em geral, destaca-se por pequenas lojas no térreo dos diversos sobrados. Dentre

as

atividades

estão,

padarias, mercearias, ateliês, pequenos restaurantes, além dos hotéis mais antigos e os novos que estão chegando ao local. Em especial a Rua do Rezende, a Rua Ubaldino do Amaral e a Rua Washington

Luis

abrigam

estabelecimentos comerciais menores e

familiares, já na Rua do Riachuelo e a Avenida Mem de Sá estão as grandes lojas de rede, gerando assim um grande movimento de pedestres nesse raio de quadras. Contudo,

os

comerciantes

relatam a queda no movimento devido o aumento da violência no bairro e à crise

econômica.

Elaboração própria

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CAPÍTULO SEIS: ANÁLISES E IMPRESSÕES

Fluxos O esquema de fluxo à seguir indica

o

novo

trajeto

proposto,

atravessando a área do terreno e fazendo uma nova conexão entre as ruas.

SENTIDO DAS VIAS FLUXO DOS PEDESTRES

Elaboração própria

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CAPÍTULO SEIS: ANÁLISES E IMPRESSÕES

4

7

9

Visão Serial CATEDRAL METROPOLITANA

PRAÇA DA CRUZ VERMELHA 3

2

ESTAÇÃO BONDE SANTA TEREZA

6

5

8

SAMBÓDROMO

ESCADARAIA SELARON

CAMPO DE SANTANA

AQUEDUTO DA CARIOCA

ESTAÇÃO METRO CARIOCA

PASSEIO PÚBLICO

A visão serial tem como objetivo ilustrar os principais pontos de referência no entorno da área de intervenção.

1

MUSEU CHÁCARA DO CÉU Fonte do Mapa: Google Earth

30

10

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Concepção do Projeto CONCEITOS

PARTIDO

FLUIDEZ, CLAREZA E VISIBILIDADE

Fluxos bem marcados, onde a implantação do edifício e acessos irão destacá-los. Da mesma

Propõe-se que a circulação interna e, principalmente, externa seja intuitiva pelo usuário. Para que o

forma, o uso da paginação de piso que irá direcionar o pedestre aos principais eixos de

mesmo possa visualizar seu trajeto e ponto de chegada em todo o percurso.

circulação. 

PERMEABILIDADE

Térreo de uso público com comércio e restaurantes que tragam a ambiência das ruas do bairro, porém com maior fluidez e facilidade de caminhabilidade.

A intervenção será a extensão da rua, permitindo maior permeabilidade e fluxo de pedestre. Desse modo, assume-se como nova forma de conexão da Rua do Rezende e Rua Ubaldino do Amaral, sendo

A implantação do projeto será disposta a partir do alinhamento dos gabaritos das edificações existentes. Dessa forma, propõe-se a integração do entorno imediato com o projeto evitando

a primeira com grande movimentação de pedestres.

assim, rompimentos na continuidade da rua. Além disso, a compreensão do ritmo das fachadas

e seus elementos marcantes fazem composição com a nova implantação.

CONEXÃO E CONTRASTES COM O ENTORNO O projeto tem como intuito estabelecer relações sutis com o entorno histórico já consolidado e contrastes que marcam a nova edificação como forma de respeito e compreensão do entorno.

Ademais, propõe-se o contraste entre as fachadas históricas existentes no entorno e a nova intervenção. Para atingir esse objetivo são propostos o destaque do sistema construtivo e a diversificação de materiais, afim de promover a clareza entre o antigo e o novo.

INTEGRAÇÃO ENTRE USUÁRIOS E DO EDIFÍCIO COM A RUA A concepção da arquitetura deverá apresentar sugestão de ambientes propícios à integração entre as pessoas do bairro e os demais usuários do espaço. Entendendo-se como uma extensão do espaço

público da região.

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Desenvolvimento

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Programa de necessidades O programa de necessidades foi desenvolvido embasando-se no último censo 2017 do

DISTRIBUIÇÃO DAS RECEITAS (PERCENTUAL)

coworking Brasil. Segundo os dados, atualmente os espaços coworking no Brasil tem em média de 384 m² de área construída e oferecem cerca de 68,70 estações de trabalho. Esta média é um pouco

DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS (PERCENTUAL)

maior se considerado especificamente o Rio de Janeiro que contabiliza 80 estações por empreendimento. Fonte: https://coworkingbrasil.org/censo/2017-estudo-completo/

Salas privativas: 21,30%

Dentro disso, a distribuição no Brasil fica da seguinte forma:

Mesas privativas: 15,46% Mesas compartilhadas: 14,40% Salas de reunião: 11,08%

Fonte: https://coworkingbrasil.org/censo/2017-estudo-completo/

Salas especiais: 10,89% Escritório virtual: 10,28% Eventos: 7,74%

Mesas compartilhadas: 23,77%

Doação: 4,45%

Mesas privativas: 17,05%

Café/bar: 4,39%

Salas privadas: 21,24% Salas de reunião: 14,07%

Quanto à comunidade usuária desses espaços, no Brasil há uma média de residentes de

Espaços de convivência: 13%

26,10 enquanto no estado do RJ são 32,74. Desses empreendedores que utilizam o espaço, a maioria

Salas especiais: 10,86%

são empresas de até 3 pessoas. BRASIL

RJ

Quanto aos funcionários dos espaços coworking, estima-se uma média de 8,6 por espaço. Distribuindo-se da seguinte forma: Sócios/ Proprietários: 2,1 Funcionários Efetivos: 2,5

Fonte: https://coworkingbrasil.org/censo/2017-estudo-completo/

Como último elemento a compor esse programa, foi levado em consideração as

Estagiários: 0,4

desvantagens apontadas pelos usuários que precisam ser minimizadas nesse estudo, como por

Profissionais Terceirizados: 3,6

exemplo, a falta de privacidade, já que a maioria dos espaços trabalha com o conceito de open office, Importante ressaltar que, atualmente no pais 96,33% dos espaços de coworking têm fins

onde não há divisórias e portas delimitando espaços. Também há a ausência de um posto de trabalho

lucrativos. Com uma receita anual média de R$ 235 mil e um lucro anual médio de R$ 95 mil é

“fixo” e a falta de flexibilidade de horários, alguns espaços funcionam exclusivamente em horário

importante compreender a origem dessa receita para que sejam valorizadas as áreas mais rentáveis

comercial, afastando alguns empreendedores. Além disso, existem as empresas que trabalham com

nesses espaços. Dessa forma, a receita baseia-se na seguinte distribuição:

material e precisam de espaço para estoque, e na maioria das vezes precisar guardá-los, a cada fim de jornada, em lockers e armários pode ser incômodo.

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Programa de necessidades ÁREAS Estações de trabalho Funcionários

Baseado no levantamento realizado pelo Censo Coworking 2017 e as referencias

projetais pesquisadas, chegou-se a um programa

de

necessidades especifico para esse projeto.

USUÁRIOS 116 16

ÁREA

20 20 NA NA NA

100 20 20 4 3

35 58 151 40 80 24 10 NA NA NA NA NA

15 NA 40 80 700 15 5 100 3 10 10 3

2 NA 2 NA 3 16 16 NA NA

12 5 15 8 10 20 10 5 10

OFICINA

A previsão para a ocupação do espaço corresponde a 40% acima da média atual brasileira, segundo relatado no censo, e a partir disso estimouse as áreas mínimas necessárias para cada compartimento.

Oficina de Marcenaria Espaço de convivência Depósito para materias Banheiro Masc/ Fem Banheiro PNE ESPAÇO COWORKING Salas de Reunião formal - cada sala Salas de reunião Equipe Meeting room - cada sala Salas de aula - cada sala Salão padrão (open space) Salas privadas - cada sala Espaço para mesas individuais Área de convivência / Relax Depósito "boxes" Banheiro Feminino Banheiro Masculino Banheiro PNE ADMINISTRATIVO/ SERVIÇO Sala de segurança Correios Administração Depósito DML Gerência Copa/ Refeitório funcionários Vestiário Separação de Lixo Armazenamento de Lixo

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Setorização ÁREA SEMI-PÚBLICA O projeto consiste no térreo livre com aspecto de boulevard, ou seja, o embasamento da edificação é de uso público. Nela há áreas de estar, lojas, vitrines e restaurantes além de ser uma extensão da Rua do Rezende até a Rua Ubaldino do Amaral. O aspecto central desse ambiente é que seja acolhedor e atrativo para os pedestres que são foco desse espaço. O projeto conta ainda com uma praça, cuja ideia é que esse ambiente seja um refúgio dos usuários do coworking e também dos pedestres que transitam na região, permitindo a interação pessoal e remetendo a um oásis no núcleo urbano adensado da Lapa. As lojas são atrativos com suas grandes vitrines voltadas para o largo acesso da Rua Ubaldino do Amaral, despertando a curiosidade do público em entrar e seguir o percurso. Em contrapartida, o acesso da Rua do Rezende remete-se a um Túnel que se revela aos poucos com fachadas de vidro voltadas para a frente do lote onde estão os diversos restaurantes formando assim, um pátio gourmet que também pode ser palco para os diversos eventos do bairro. Os acessos a área de coworking e meeting rooms localizam-se no encontro do fluxo da Ubaldino com a Rezende, sendo eles independentes. Já o acesso a oficina de marcenaria localiza-se na entrada do lote pela Rua do Rezende contando com um elevador de carga, afim de facilitar o transporte de materiais.

ÁREA PRIVADA

ÁREA SEMI-PÚBLICA ÁREA COLETIVA MAQUETE TÉRREO Elaboração própria

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Setorização ÁREA COLETIVA

ÁREA PRIVADA

As áreas coletivas do projeto são caracterizadas por espaços que possuem algum controle

As áreas privadas constituem nos espaços destinados, exclusivamente, para o coworking

por parte da administração do coworking, como por exemplo a identificação no acesso. O público

e oficina de marcenaria com acessos distintos. A oficina de marcenaria localiza-se no segundo

corresponde àqueles que se destinam as salas de meeting room, café, salas de reunião, terraço ou

pavimento e oferece recursos e infraestrutura de equipamentos e cursos para atender aos artesãos e

salas de aula.

moradores da região como forma de empreendedorismo e cooperação. A utilização desse espaço

No segundo pavimento estão localizadas a maior parte das áreas comum, como as salas

funciona semelhante ao coworking, é locado uma vaga em planos semanais, mensais ou anuais.

de reunião que podem ser alugadas pelos usuários do coworking quando há necessidade de receber

No terceiro, quarto e quinto pavimentos destinam-se especificamente as atividades do

algum cliente ou fornecedor externo; as salas de aula que funcionam da mesma forma a exceção que

coworking, com salas privativas que são alugadas por startups ou pequenas empresas e salão open

o aluguel poderá ser feito por qualquer pessoa que tenha a necessidade de um espaço para ministras

space onde estão as estações de trabalho nos planos pessoais semanais, mensais ou anuais. No

aulas e palestras ou pelo próprio coworking durante workshops voltados para os empreendedores do

quarto e quinto pavimentos, além do salão open space há as “cabines” individuais que proporcionam

espaço. Nesse mesmo pavimento encontra-se as salas de meeting room que dispõe de um layout com

mais privacidade e espaço exclusivo de armazenamentos e os boxes que são espaços que funcionam

mobiliário e divisórias móveis afim de tornar mais flexível para os diversos eventos. Entre esses

como depósito para os profissionais que utilizam mais equipamentos em seu dia-a-dia. Além disso,

espaços há o café bar, um espaço com mesas e uma grande bancada com a finalidade de um coffee

esses pavimentos possuem ambientes para descanso e conivência integrados com as estações de

break, drinks ou lanches rápidos.

trabalhos, copa e lockers.

Por fim, no terceiro pavimento há a última área comum na cobertura dos meetings room

.

destinado a contemplação, relaxamento e lazer, há um terraço coberto com equipamentos como redário, mini golf e sofás com o objetivo de promover a integração entre os usuários e também proporcionar um momento de descanso.

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MAQUETE 2º PAVIMENTO

MAQUETE PAVIMENTO TIPO

Elaboração própria

Elaboração própria

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Estudo de Insolação O sol é uma grande fonte de vida e energia e seguir a orientação adequada é fundamental

9:40 AM

14:30 PM

no projeto arquitetônico. Compreender sua trajetória proporciona espaços mais confortáveis com boas condições psicológicas, hidrotérmicas, acústicas, visuais e de qualidade do ar. Além disso, auxilia na redução energética, por exemplo no consumo de ar condicionados que é responsável por 47% dos

gastos com energia no setor comercial segundo os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No hemisfério Sul, há maior incidência de raios solares nas fachadas voltadas para o norte, no verão a forte incidência desses raios são responsáveis pelo superaquecimento dos ambientes voltados para essa orientação. Desse modo, torna-se indispensável a utilização de artifícios como

Elaboração própria

Elaboração própria

beirais, brises, persianas entre outros; afim de atenuar os efeitos dos raios solares que incidem fortemente nessa estação, principalmente no horário da tarde. Entretanto, no inverno ou em cidades mais frias, a orientação Norte torna-se uma grande aliada, pois aquecem esses ambientes uma vez que recebem sol durante o dia e os matem aquecidos.

I.

SOLSTICIO DE INVERNO ( 21 DE JUNHO): Os resultados do estudo mostram que as fachadas que mais receberão a incidência solar

Tendo em vista os aspectos apontados acima, foi desenvolvido para área de intervenção estudos de insolação considerando dois dias específicos: Solstício de verão que ocorre em dezembro - é um

durante a manhã é a nordeste e a sudeste, porém ambas em menor escala. Enquanto a tarde a fachada oeste e sudeste recebem a maior parte dos raios nesse período.

fenômeno da astronomia que marca o início do Verão. Nesse dia a inclinação da terra em relação ao sol faz com que receba mais raios solares. E o solstício de inverno que ocorre em Junho – A inclinação

9:40 AM

da terra em relação ao Sol torna o dia o mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa

14:30 PM

do ano, em termos de iluminação por parte do Sol. Ambas as datas considerando a incidência pela manhã e na parte da tarde.

I.

SOLSTICIO DE VERÃO ( 21 DE DEZEMBRO): Os resultados do estudo mostram que as fachadas que mais receberão a incidência solar

durante a manhã é a nordeste em maior escala e uma leve insolação na Sul. Enquanto a tarde a

Elaboração própria

Elaboração própria

fachada oeste recebe a maior parte dos raios nesse período.

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Aplicação do Estudo de Insolação Os resultados apresentados no estudo anterior demonstram as regiões de maior insolação que devem ser protegidas e, aquelas, cujo os raios solares são bem vindos devido sua pouca intensidade.

Nessa configuração, e baseando-se no estudo de insolação foram previstas proteções e barreiras paras as fachadas noroeste, pois recebem incidências solares em períodos variados. A fachada da Rua do Ubaldino do Amaral recebe boa parte dos raios solares e para amenizar esse efeito foi levando em consideração os diferentes níveis de insolação durante as horas do dia, chegando a proposta de fechamento por painéis móveis perfurados que filtram a entrada de luz e permitem que o usuário controle a necessidade do fechamento durante o dia, além disso é um elemento de privacidade dispensando o uso de persianas internas. Ademais, as esquadrias que compõe essa fachada são do tipo guilhotina com o sentido de abertura para baixo, assim permitem entrada de ar acima do usuário quando sentado, evitando incômodos com o vento e a insolação direta na mesa de trabalho, pois essas localizam-se perpendiculares as esquadrias. Outra fachada que necessita de proteção é a correspondente aos meetings room, recebem parte dos raios solares mais baixos. Como esses raios vem de uma direção especifica foi proposto brises verticais associados ao prolongamento da laje que funcionam como anteparos, além de compor o movimento para a fachada. De resto, a fachada norte da oficina de marcenaria é sem aberturas, pois além da grande

insolação há a preocupação com propagação de ruídos causados pelo uso dos equipamentos no ambiente. Apesar disso, a área não perde a iluminação natural, pois sua cobertura é do tipo sheed com fechamento em vidro voltado para o leste.

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IMPLANTAÇÃO

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Memorial Descritivo TOPOGRAFIA

IMPLANTAÇÃO O Ativo coworking tem sua implantação a partir do possível fluxo de pedestre entre a Rua do

Quanto a topografia é importante ressaltar que a região é composta por relevos que geram

Rezende e Rua do Ubaldino dentro do lote, priorizando o caminho mais rápido entre elas. O ponto de

planícies alagadiças desde o período colonial. E isso, não é diferente na rua do Rezende, que devido a

partida para a distribuição da volumetria foram os dois acessos e as características das ruas.

sua diferença topográfica em relação as suas perpendiculares recebe as águas de boa parte do bairro

As edificações na Rua do Rezende, possuem as fachadas na testada do lote, como o novo projeto de alinhamento não permite mais isso, foi utilizado o menor afastamento possível e

e morros ali próximos. Tal fato somado a falta de infraestrutura da região acarreta em alagamentos com altura média de 55 cm, segundo a Rio águas.

eliminando o afastamento lateral. Outro ponto de conexão com o entorno foi a respeito do gabarito

Tendo em vista, a importância da resolução do problema e aproveitando a diferença

existente na vizinhança, que é praticamente uniforme nesse trecho, por isso adotou-se a mesma

topográfica entre a Rua Ubaldino do Amaral e a Rua do Rezende que corresponde à 65 cm. Optou-se

altura para o projeto proposto e assim tornando as fachadas da rua contínuas e evitando o

por elevar o terreno até a altura da Rua do Ubaldino e assim igualar as cotas de soleira de ambos os

rompimento da linguagem existente.

acessos. Essa solução solucionaria as questões relacionadas as cheias da rua em dias de chuva e

Já a Rua do Ubaldino do amaral é caracterizada pela mesclagem dos edifícios relativamente

nivelaria o térreo da edificação.

recentes com gabaritos elevados e os sobrados e prédios históricos, como é o caso do número 13, logo ao lado do terreno, que é preservado pela APAC. A implantação desse que seria o bloco mais alto deveria ocorrer como pano de fundo as fachadas já existentes, e não trazer uma nova e impactante informação para a rua. Por isso, optou-se desde o início da concepção do projeto ocupa-lo ao fundo

ACESSOS Para os acessos, ficou definido que o da Rua do Rezende destina-se, unicamente a pedestres

do lote e assim criar um acesso característico de praça atraente aos pedestres e funcionando como

e como o acesso é por platôs criou-se uma rampa para deficientes. Enquanto, pela Rua Ubaldino do

um refúgio do intenso fluxo da região.

Amaral pode ser acessado por pedestres e bicicletas, pois há bicicletários disposta ali próximo.

Para conectar os dois blocos, um em cada ponta do terreno foi pensado em um volume intermediário que respeitasse o gabarito imposto pelos vizinhos, assim como a volumetria do acesso

Quanto ao serviço, o mesmo localiza-se no subsolo e pode ser acessado pela circulação vertical do prédio ou através de uma rampa atrás da torre.

da Rua do Rezende. Desse modo, haveria uma transição suave entre as diferenças de gabarito do primeiro e último bloco. E no intuito de melhor compor a fachada da Rua do Rezende foi incluído um volume mais estreito a frente do bloco mais alto que somaria ao bloco intermediário e funcionaria como uma moldura para essa primeira fachada. Aproveitou-se dessa implantação para a criação de um pátio aberto que funciona como um espaço para eventos culturais, gastronômicos para a região. Além disso, funciona como um respiro para a entrada de luz para esse lote estreito.

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IMPLANTAÇÃO

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FACHADA RUA DO REZENDE

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FACHADA RUA UBALDINO DO AMARAL

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Memorial Descritivo Além disso, proporciona a construção mais limpa e de menor impacto ao entorno, pois gera

CONSTRUÇÃO O sistema construtivo é um dos pontos focais do projeto, pois em alguns momentos pode ser visto implantado na fachada e compondo o interior do prédio, além de ser levado em consideração em relação aos impactos no entorno histórico.

desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A estrutura metálica, também, possibilita a

adoção de sistemas industrializados, fazendo com que o desperdício seja sensivelmente reduzido. Ademais, o aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas.

Adotou-se o sistema construtivo em estrutura metálica, ou seja, as vigas e pilares são compostos por perfis metálicos em formato “I”, permitindo uma maior área útil devido ao fato de as seções dos pilares e vigas de aço serem substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil Completando o sistema está a laje em “steel Deck” que funciona como laje mista ou colaborante.

menos entulho devido a racionalização da obra, tendo em vista que numa obra convencional, o

O sistema é composto basicamente por chapas de aço galvanizado em formato

trapezoidal, concreto de resistência mínima à compressão e malha antifissuração (tela soldada). Para

que o conjunto funcione adequadamente, os perfis têm na superfície ranhuras e reentrâncias (há especificidades dependendo do fabricante), destinadas a favorecer sua adesão com o concreto. O

Somado a isso, está a redução do canteiro de obra e a facilidade na logística do terreno, tendo em vista que o lote é estreito assim como as vias de acesso e esse sistema permite a facilidade de agilidade na montagem da estrutura. Esses fatos devem ser levados em consideração quando há necessidade de um maior cuidado com a vizinhança, pois nesse caso estamos tratando de edifícios com valor histórico e maior

vulnerabilidade em sua estrutura e fundação. Por isso, a redução do tempo de obra associada a redução e limpeza do canteiro de obra é de suma importância para a conservação desse patrimônio e reduzir os impactos da construção.

steel deck tem dupla função: atuam como fôrma no momento da execução da laje e como armadura positiva após a cura do concreto. Esse sistema permite a eliminação parcial ou total de escoras durante a concretagem, possibilitando a realização simultânea de etapas da construção em diferentes pavimentos.

POSICIONAMENTO DO STEEL DECK SOBRE O VIGAMENTO Fonte: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/com-dupla-funcao-steel-deck-racionaliza-e-acelera-a-obra_8558_0_1

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TERRAÇO SOCIAL

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Memorial Descritivo FUNCIONAMENTO

O projeto também considera os reservatórios de retardo e reuso conforme orientação legal para a

A dinâmica do edifício é bem simples e clara. A implantação caracteriza a distinção dos usos

área projetada. E deverão ser utilizadas para rega dos jardins e lavagem dos pisos.

de cada volume. Sendo o primeiro para a oficina, depois as salas meetings room e finalizando com as

Resolução Conjunta SMG/SMO/SMU nº 001 de 27 de janeiro 2005

áreas de coworking. Art. 1º - Fica obrigatória, nos empreendimentos novos, Públicos e Privados

O embasamento é onde divide-se o fluxo entre os pedestres que transitam nas lojas e

que tenham área impermeabilizada igual ou superior a quinhentos metros

restaurantes, os que se destinam à oficina de marcenaria e aqueles que seguem para os meetings

quadrados e nos demais casos previstos no Decreto nº 23940 de 2004, a

room, café e coworking.

construção de reservatório de retardo destinado ao acúmulo das águas As áreas administrativas concentram-se no mezanino do acesso a oficina e no subsolo, pluviais e posterior descarga para a rede de drenagem e de um outro

sendo o primeiro destinado a serviços voltados para o comercial do coworking, como a gerência,

reservatório de acumulação das águas pluviais para fins não potáveis, quando

divulgação, matrículas e a interface entre o usuário e o gestor do espaço. As áreas do subsolo,

couber.

destinam-se ao operacional do edifício, como sala de segurança e o administrativo responsável pela

manutenção do local. Nesse mesmo pavimento estão as demais áreas técnicas necessárias para o

Art. 6º - As águas captadas nos telhados terão destinação menos nobre, só

funcionamento do prédio. podendo serem utilizadas em lavagens de automóveis, pisos e regas de Quanto as instalações elétricas e especiais, deverão ocorrer em eletrocalhas pelo piso

jardins.

durante todo o pavimento, para isso foi considerado piso elevado nos pavimentos das estações de trabalhos. Também foi levado em consideração a necessidade de um CPD por pavimento, afim de facilitar funcionamento dos servidores

Outro ponto de destaque para o bom funcionamento da edificação é o sistema de ar condicionado adotado, nesse caso foi o VRV (do inglês "variable refrigerant volume", cuja tradução é "volume de refrigerante variável") ou VRF (do inglês "variable refrigerant flow", cuja tradução é "vazão de refrigerante variável") é um tipo de sistema de ar condicionado central da categoria multi-split. Esse sistema é específico para residências amplas e edifícios comerciais de médio e grande porte e funciona através de um sistema multi-split com apenas uma unidade externa ligada a múltiplas unidades internas operando individualmente por ambiente (podendo chegar a 64 máquinas).

ESQUEMA PISO ELEVADO PARA PASSAGEM DE TUBULAÇÕES FONTE: http://www.mikesmechanicalservices.com/Daikin_Heat_Recovery.html

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Memorial Descritivo O VRF funciona através de um sistema de ar condicionado de expansão direta. Nele, o ar do ambiente troca calor diretamente com o fluido refrigerante, através da ação de um componente que chamamos de evaporadora e depois retorna para sua condição inicial no ciclo do sistema de refrigeração. Em suma, o sistema VRF é prático e altamente ecoeficiente, principalmente porque com

um único compressor ele “abastece” um número maior de ambientes, em comparação aos equipamentos convencionais. No projeto essas evaporadoras localizam-se na cobertura da oficina de marcenaria, atendendo o térreo e a oficina e, também, na cobertura da torre do coworking no intuito de atender todo esse bloco. As decidas das tubulações ocorrem através de um shaft e se distribuem por todos os pavimentos.

ESQUEMA DO FUNCIONAMENTO DO VRV EM SALAS COMERCIAIS FONTE: http://www.mikesmechanicalservices.com/Daikin_Heat_Recovery.html

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OFICINA DE MARCENARIA

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CAPÍTULO SETE: PROJETO

Memorial Descritivo fachada interessante e que está sempre em movimento dependendo do horário do dia.

EXPRESSÃO A expressão e plasticidade do projeto está intimamente relacionada com sua implantação e

Outros destaques aos elementos verticais estão nas fachadas da oficina de marcenaria e dos meetings room. Sendo esse último, composto por pequenos perfis metálicos ritmados de acordo com

entorno.

A implantação caracteriza usos diferentes para cada volume. A distinção de funcionalidade definiu a necessidade de diferentes fachadas conectadas entre si por elementos e materiais. A definição de cada desenho tem como inspiração o entorno, as ruas históricas e seus

as aberturas do ambiente, essa estrutura associada ao prolongamento da laje impede que a insolação chegue diretamente ao foyer, protegendo essa fachada. Já a fachada da oficina de marcenaria tem a maior parte de suas faces cegas, com uma única abertura próximo ao piso que diagramam aberturas anguladas estruturadas por eixos verticais.

casarios repletos de elementos representativos de uma época remota. O intuito não é recriar um falso histórico através da semelhança da fachada ou o uso de materiais da época, mas sim buscar como fonte de inspiração elementos desses imóveis que possam ser releituras atuais para a fachada a ser criada. Ao caminhar pelas ruas ao redor, nota-se a concomitância de alguns princípios que nos ressaltam os olhos, tais eles: a coerência entre as alturas das edificações respeitando a mesma ambiência das demais ruas e a verticalidade expressa nas esquadrias de madeira, frequentemente adotadas, ora conjugada com os adornos da fachada ora sendo o elemento marcante da mesma. A maioria dos casarios e sobrados analisados possuem esquadrias altas e estreitas que imprimem as linhas verticais e o mesmo ritmo de fachada. Além disso, um importante elemento se faz presente para inibir a insolação no local e que é utilizado até hoje, as venezianas, na época de madeira e hoje em diversos materiais. A verticalidade dos elementos da fachada foi o recurso adotado para trazer a conexão da expressão arquitetônica do entorno para dentro do projeto. As diferentes fachadas do coworking exprimem relações entre elas e com a vizinhança. A maior fachada do projeto, do volume mais alto, possuí longas esquadrias de vidro do piso ao teto que são amparadas por painéis metálicos, que tem a mesma função das venezianas muito utilizadas nos sobrados, funcionam como anteparo para a insolação além de oferecer privacidade quando fechadas. Ademais, os painéis metálicos associados as longas tiras de vidro proporcionam uma dinâmica de

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PÁTIO GOURMET

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PÁTIO GOURMET

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ACESSO RUA DO REZENDE

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CAPÍTULO OITO: REFERÊNCIAS BIBLIOG´RÁFICAS

Referências Bibliográficas O RIO ANTIGO POR JUAN GUITIERREZ. Galeria Virtual. Disponível em: <http://www.museuhistoriconacional.com.br/images/galeria03/rioantigo/>

MARKET EXPERT: COWORKING: 74% OF COWORKERS ARE MORE PRODUCTIVE https://www.business.com/articles/coworking-74-of-coworkers-are-more-productive/

Acesso em 12/11/2017 Resolução Conjunta SMG/SMO/SMU nº 001 de 27 de janeiro 2005. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/documents/91265/148105/21_ResConjsmgsmosmu01-05-Dec23940.pdf>

BERNARDO, K. O QUE É PARA QUE SERVE UM MAKERSPACE E UM FAB LAB? Disponível em: <https://www.freetheessence.com.br/inovacao/tecnologia/o-que-e-para-que-serve-um-makerspace-

Acesso em 10/11/2017

e-um-fab-lab/> Acessado em: 19/12/2017 Tecnologia VRF está em alta. Disponível em: ,<https://www.chemours.com/Refrigerants/pt_BR/news_events/news/ed17_VRF.html> IRPH. Guia das APACs - Cruz Vermelha. Rio de Janeiro: Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, 2012

Acesso em: 03/12/2017 KAROL, I. OFICINA COLABORATIVA: INTEGRANDO MATERIAIS, USUÁRIO E PRODUTO. Disponível em: <http://www.arquiteturasustentavel.org/oficina-colaborativa-integrando-materiais-usuario-eproduto/> Acessado em: 29/11/2017

DESKMAG: THE HISTORY OF COWORKING - PRESENTED BY DESKMAG Disponível em: <http://www.tiki-toki.com/timeline/entry/156192/The-History-Of-Coworking-Presented-ByDeskmag#vars!date=1996-06-11_06:17:29! /> Acessado em: 15/10/2017 AGUIRRE, Fernando: Censo Coworking Brasil 2017 – Divulgação dos resultados .Disponível em: <https://coworkingbrasil.org/news/censo-coworking-brasil-2017-divulgacao-dos-resultados//> Acessado em: 15/10/2017 MANIFESTO COWORKING. COWORKING: A RENOVAÇÃO E A (RE)INVENÇÃO DO TRABALHO https://www.manifestocoworking.com/blog/2017/8/9/coworking-a-renovao-e-a-reinveno-do-trabalho

53

ATIVO COWORKING | LAPA RJ


CAPÍTULO OITO: REFERÊNCIAS BIBLIOG´RÁFICAS

Fonte das Figuras [1] Disponível em: <https://www.janelaparaomundo.com/2014/10/22/ch%C3%A1cara-do-c%C3%A9ue-parque-das-ru%C3%ADnas/> Acessado em: 05/12/2017 [2] Disponível em: <http://duranduran.wikia.com/wiki/File:Pra%C3%A7a_da_Apoteose_rio_wikipedia_rock_duran_duran _festival.png > Acessado em: 01/12/2017 [3] Disponível em: <https://www.lonelyplanet.com/brazil/rio-de-janeiro/attractions/escadariaselaron/a/poi-sig/395145/363153> Acessado em: 03/12/2017 [4] Disponível em: <http://paneladepressao.nossascidades.org/campaigns/336#> Acessado em: 03/12/2017. [5] Disponível em: <http://paneladepressao.nossascidades.org/campaigns/336#> Acessado em: 03/12/2017 [6] Disponível em: <http://static.panoramio.com/photos/large/84678917.jpg> Acessado em: 20/12/2017. [7] Disponível em: <https://viagemeturismo.abril.com.br/atracao/catedral-de-sao-sebastiao-do-rio-dejaneirometropolitana/> Acessado em: 15/12/2017. [8] Disponível em: https://www.metrorio.com.br/Estacoes?p_ponto=17/>Acessado em: 18/12/2017 [9] Disponível em: <https://ogimg.infoglobo.com.br/in/15315159-cf1-58f/FT1086A/420/2015790259806-2015021103736.jpg_20150211.jpg> Acessado em: 20/12/2017.

[10] Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/igstatic/70/81/14/7081145.jpg > Acessado em: 17/12/2017. [11] Disponível em: <http://pchae.blogspot.com.br/2012/02/evolucao-urbana-do-rj-arcos-dalapa.html > Acessado em: 13/12/2017.

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ATIVO COWORKING CADERNO DE PLANTAS TÉCNICAS


AVEN IDA M EN

DE SÁ

AVEN

IDA M

S

AL

LUI

LDIN UBA A RU

MAR OA OD

TON ING H S WA RUA

EN DE

RUA ANDRÉ CAVALCANTI

NDE EZE R DO RUA

DATA INICIAL:

PLANTA DE SITUAÇÃO ESCALA 1/500

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:500 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA SITUAÇÃO

01

Arquivo Eletrônico:

01


12

D

11

B

C

12

A

11

Nº 13 N 1

3

4

5

6

7

8

9

A

09

SEPARAÇÃO DE LIXO Pd= 2.60 m A= 7.22 m² -1.96 -1.99

A

DEPÓSITO DE LIXO (24 contentores) Pd= 2.60 m

1,50x1,20 m

1,50x1,20 m p= 1.00 m

B

1,45x0.90 m

1,45x0.90 m

p= 1.30 m

p= 1.00 m

09

veneziana metálica 1.20x0,65 m

rampa de serviço

A

0,85x0.55 p= 1.30 m

p= 1.65 m

p= 1.98 m

veneziana metálica 1,20x0,80 m p= 1.40 m

CASA DE BOMBA Pd= 2.60 m A= 5.81 m² -1.96 -1.98

CAIXA DE REUSO altura da lâmina = 1.60 m 13.000 litros

PRESSURIZAÇÃO Pd= 2.60 m A= 5.81 m² -1.95 -1.99

CAIXA DE RETARDO altura da lâmina = 1.60 m 13.000 litros

C

ADMINISTRAÇÃO Pd= 2.60 m A= 14.50 m²

VESTIÁRIO FEMININO Pd= 2.60 m A= 15.43 m² -1.96 -1.99

VESTIÁRIO MASCULINO Pd= 2.60 m A= 15.43 m² -1.96 -1.99

CIRCULAÇÃO DE SERVIÇO Pd= 2.60 m A= 32.05 m² -1.95 -1.99

SEGURANÇA Pd= 2.60 m A= 9.89 m²

COPA FUNC. Pd= 2.60 m A= 12.09 m² -1.96 -1.99

GERADOR Pd= 2.60 m A= 19.21 m² -1.96 -1.99

visita (80x80) para acesso ao reservatório inferior, com escada metálica marinheiro laje de piso do subsolo

10

B SILHUETA CISTERNA 1 altura da lâmina = 1.50 m 11.925 litros

SILHUETA CISTERNA 2 altura da lâmina = 1.50 m 11.925 litros

HALL DE SERVIÇO Pd= 2.60 m A= 57.61 m² -1.95 -1.99

10

B

14 15 16

11 12 13

02 01

08 07 06 05 04 03

tela metálica po= 2.50 m

09 10

especiais pressurização

MEDIDORES COWORKING Pda= 2.60 m A= 13.34 m² -1.96 -1.99

elétrica

D

12

D

11

C

12

A

11

PLANTA BAIXA SUBSOLO ESCALA 1/100 DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA SUBSOLO

02

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

B

E


12

D

11

B

C

12

A

11

N 1

3

4

5

6

7

8

9

Nº 13

PLACA

Nº 114 A H

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m² 0.78 0.75

projeção do mezanino permitido

09

A WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m² 0.78 0.75

MEIO-FIO

CALÇADA

projeção do mezanino permitido

LOJA 1 Pd= 5.50 m a= 63.08 m²

LOJA 2 Pd= 5.50 m a= 30.76 m²

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m² 0.78 0.75

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m² 0.78 0.75

A

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m² 0.78 0.75

ABRIGO GÁS Pd= 2.50 m A= 2.33 m²

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m² 0.78 0.75

Nº 11

projeção do mezanino permitido projeção do mezanino permitido

0.75

RALO

projeção do mezanino permitido

projeção do mezanino permitido

0.75

C

PÁTIO GOURMET Pda= 5.44 m A= 767.72 m² 0.85 0.75

0.10

LOJA 3 Pd= 5.50 m a= 27.91 m²

LOJA 4 Pd= 5.50 m a= 30.64 m²

0.75

0.75

LOJA 5 Pd= 5.50 m a= 30.64 m²

MEDIDORES LOJAS Pd= 2.50 m A= 4.90 m²

LOJA 6 Pd= 5.50 m a= 27.21 m²

0.75

0.75

10

10

B

B ACESSO COWORKING Pda= 6.00 m A= 44.93 m² 0.78 0.75

0.75

projeção do mezanino permitido

0.75

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m²

0.78 0.75

0.78 0.75

0.78 0.75

0.72 0.75

Nº 09

01 02

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m²

03 04 05 06 07 08

WC PNE Pd= 2.30 m a= 3.04 m²

tela metálica po= 2.50 m

projeção do mezanino permitido

0.75

16 15

ACESSO OFICINA Pda= 3.00 m A= 40.65 m² 0.79 0.75

01 02 03 04 05 06 07 08

projeção do mezanino permitido

14 13 12 11 10 09

POSTE

15 14 13 12 11 10 09 08

LOJA C Pd= 5.50 m a= 34.59 m² elétrica

0,00 RN+3,80

ELEVADOR DE CARGA

LOJA B Pd= 5.50 m a= 38.98 m²

LOJA A Pd= 5.50 m a= 31.66 m²

especiais

CORREIOS Pda= 3.00 m A= 40.65 m²

pressurização

D

E

Nº 106 Nº 50

Nº 13

PAA5294 +0,75

RA

A

POSTE

CALÇADA MEIO-FIO

RALO

+0,65 RN+4,45

RALO

POSTE POSTE

SEMÁFORO

12

D

C

12

A

11

11

RUA UBALDINO DO AMARAL B

MP

DATA INICIAL:

01

PLANTA BAIXA TÉRREO ESCALA 1/100

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA ACESSO

03

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

RUA DO REZENDE

B

09 rampa de serviço


N 00

A

A

00

00

A

A

00

Nº 13

Nº 114

09

09

mezanino a ser construído

A

A MEZANINO LOJA 2 Pd= 2.50 m a= 14.73 m² 3.61

RUA DO REZENDE

mezanino a ser construído

MEZANINO LOJA 1 Pd= 2.50 m a= 30.44 m²

MEZANINO LOJA 3 Pd= 2.50 m a= 13.79 m²

MEZANINO LOJA 4 Pd= 2.50 m a= 15.32 m²

3.61 3.61

3.61

MEZANINO LOJA 5 Pd= 2.50 m a= 15.32 m² 3.61

MEZANINO LOJA 6 Pd= 2.50 m a= 14.22 m²

Nº 11

3.61

mezanino a ser construído mezanino a ser construído

mezanino a ser construído

mezanino a ser construído

10

10

B

B

3.65 3.61

mezanino a ser construído

GERÊNCIA Pd= 2.50 m a= 10.39 m²

16 17 18 19 20 21 22 23

mezanino a ser construído

mezanino a ser construído

3.65 3.61 MEZANINO LOJA A Pd= 2.50 m a= 15.05 m²

MEZANINO LOJA B Pd= 2.50 m a= 19.49 m²

MEZANINO LOJA C Pd= 2.50 m a= 17.79 m²

24

3.61

3.61

3.61

25 26 27 28 29 30 31 32

32 31 30 29 28 27 26 25

DEPÓSITO Pd= 2.50 m a= 13.85 m²

Nº 09

24 23 22 21 20 19 18 17

COMERCIAL Pd= 2.50 m a= 17.73 m²

tela metálica po= 2.50 m

WC FEM Pd= 2.30 m A= 2.87 m² 3.64 3.61

pressurização

WC MASC Pd= 2.30 m A= 2.87 m²

Nº 106 Nº 50

00

A

A

00

00

A

A

00

PLANTA BAIXA MEZANINO ESCALA 1/100 DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA MEZANINO

04

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

Nº 13


12

D

B

11

C

12

A

11

Nº 13

Nº 114

N 1

3

4

5

6

7

8

9

A

09

09

A

A COZINHA Pda= 3.00 m a= 17.91 m² 6.42 6.39

B 1/3

WC MASC Pda= 2.60 m a= 11.26 m² 6.42 6.39

1/6 1/6 1/6 1/6 1/9

1/9

1/9

1/9

1/9

1/9

WC FEM Pda= 2.60 m a= 11.90 m² 6.42 6.39

Nº 11

Sala de aula (37 lugares)

SALA DE REUNIÃO 1 Pda= 3.00 m a= 23.29 m² OFICINA DE MARCENARIA Pd= 4.68 m a= 121.90 m²

C

D.M.L Pd= 3.00 m a= 2.90 m²

CAFÉ BAR Pda= 3.00 m a= 63.35 m² 6.43 6.39

pa= 0.63 m

6.44 6.39

FOYER Pda= 3.00 m a= 53.16 m² 6.43 6.39

SALA DE REUNIÃO 2 Pda= 2.92 m a= 23.29 m²

Pd= 3.00 m a= 46.16 m²

CIRCULAÇÃO Pda= 3.00 m a= 36.07 m² 6.43 6.39

SALA DE REUNIÃO 3 Pda= 3.00 m a= 15.80 m²

10

B

SALA DE REUNIÃO 4 Pda= 3.00 m a= 15.80 m²

WC PNE Pd= 2.60 m a= 3.13 m² 6.42 6.39

prumada ar condicionado VRV

SALA DE REUNIÃO 5 Pda= 3.00 m a= 15.80 m²

Sala de aula (22 lugares)

COPA Pd= 3.00 m A= 23.32 m²

Pd= 3.00 m a= 29.10 m²

ACESSO COWORKING Pda= 3.00 m A= 44.93 m²

10

B

6.42 6.39

Shaft hidráulica

24

elétrica

17 18 19 20 21

14 15 16

CPD Pd= 3.40 m a= 8.86 m² 6.43 6.39

6.34 6.39

12 13

01 02 03 04 05 06 07 08

Nº 09

10 09 08 07 06 05 04 03 02 01

21 22 23

MEETING ROOM 4 Pda= 3.96 m a= 33.40 m²

11

ELEVADOR DE CARGA

16 17 18 19 20

MEETING ROOM 3 Pda= 4.00 m a= 33.40 m²

tela metálica po= 2.50 m

27 26 25

15 14 13 12 11 10 09

MEETING ROOM 2 Pda= 4.00 m a= 33.40 m²

especiais

31 30 29 28

MEETING ROOM 1 Pda= 4.00 m a= 33.40 m²

pressurização

OFICINA DE MARCENARIA Pd= 4.68 m a= 121.90 m² 6.43 6.39

WC Pd= 2.40 m a= 2.37 m² 6.42 6.39 WC PNE Pd= 2.40 m a= 3.23 m² 6.42 6.39

D

E

Nº 106

12

D

C

B

Nº 13 12

A

11

PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO

DATA INICIAL:

ESCALA 1/100

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO

05

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

11

Nº 50


12

D

B

11

C

12

A

11

Nº 13

Nº 114

N 1

3

4

5

6

7

8

9

A

09

A

B

W.C Masc. Pda= 2.60 m a= 12.21 m² 10.19 10.15

W.C Fem. Pda= 2.60 m a= 12.68 m² 10.19 10.15

Nº 11

SALÃO OPEN SPACE Pdlivre= 2.97 m a= 178.50 m² 10.20 10.15

D.M.L Pda= 2.60 m a= 2.90 m²

C SALA PRIVATIVA 1 Pdlivre= 2.97 m a= 23.78 m²

CONVIVÊNCIA Pdlivre= 2.97 m a= 62.90 m²

rampa inc. 8.33 % (15 m)

SALA PRIVATIVA 2 Pdlivre= 2.97 m a= 23.78 m²

SALA PRIVATIVA 3 Pdlivre= 2.97 m a= 23.78 m²

10.20 10.15

Copa Pdlivre= 2.97 m a= 62.59 m² 10.19 10.15

W.C PNE Pda= 2.60 m a= 3.15 m² 10.19 10.15 prumada ar condicionado VRV

10

B

LAJE TÉCNICA a= 66.24 m² 11.35 11.25

CONVIVÊNCIA EXTERNA Pda= 2.60 m a= 194.81 m²

elétrica

D

10.19 10.15

17 18 19 20 21 22

14 15 16

12 13

Nº 09

10 09 08 07 06 05 04 03 02 01

11

tela metálica po= 2.50 m

pressurização

CPD Pdlivre= 2.97 m a= 8.23 m² 10.20 10.15

especiais

11.35 11.25

E

Nº 106

12

D

C

B

Nº 13 12

A

11

PLANTA BAIXA 3º PAVIMENTO ESCALA 1/100 DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA 3º PAVIMENTO

06

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

11

Nº 50


.02

.55

1.97

.72

.92

1.59

2.31

2.94

D

12

B

C

12

A

11

11

DETALHE ESTAÇÕES INDIVIDUAIS

Nº 13

Nº 114

N 1

3

4

5

6

7

8

9

A CPD PD= 3.50 m A= 4.31 m²

09

BOX 1 Pdlivre= 2.97 m A= 5.13 m²

A

09

A

BOX 2 Pdlivre= 2.97 m A= 5.13 m²

B

W.C MASC Pda= 2.60 m a= 12.21 m² 0.14 0.00

BOX 3 Pdlivre= 2.97 m A= 5.13 m²

BOX 4 Pdlivre= 2.97 m A= 5.13 m²

D.M.L Pda= 2.60 m a= 2.90 m²

W.C FEM. Pda= 2.60 m a= 12.68 m² 0.14 0.00

Nº 11

W.C PNE 0.14 Pda= 2.60 m 0.00 a= 3.15 m²

C SALÃO OPEN SPACE Pdlivre= 2.97 m A= 312.49 m² 0.15 0.00 10

Copa Pdlivre= 2.97 m a= 37.84 m²

prumada ar condicionado VRV

0.14 0.00 10

ACESSO Pdlivre= 2.97 m a= 39.14 m²

B

B

0.15 0.00

elétrica

D

21 22

17 18 19 20

14 15 16

Nº 09

05 04 03 02 01

10 09 08 07 06

11

tela metálica po= 2.50 m

12 13

especiais pressurização

CPD Pdlivre= 2.97 m a= 8.23 m²

0.14 0.00

E

Nº 106

D

12

C

11

Nº 13 12

A

11

PLANTA BAIXA 4º E 5º PAVIMENTOS DATA INICIAL:

ESCALA 1/100

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA 4º e 5º PAVIMENTOS

07

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

B

Nº 50


D

12

11

B

C

12

A

11

Nº 13

Nº 114

N 1

3

4

5

6

7

8

9

A Reservatório 1 altura da lâmina = 1.50 m 11.925 litros

09

A

09

A

i =3%

B

Reservatório 2 altura da lâmina = 1.50 m 11.925 litros

CASA DE BOMBA INC. Pd= 2.30 m a= 9.03 m² 21.06 20.97

CASA DE BOMBA /BARRILETE Pd= 2.30 m a= 9.03 m²

i =3%

Nº 11

21.06 20.97

21.07 20.97

LAJE TÉCNICA a= 77.16 m² C

21.06 20.97

i =3% 10

10

B

B

i =3%

VENTILAÇÃO 1,00 X 0,50

D

Nº 09

10 09 08 07 06 05 04 03 02 01

11

tela metálica po= 2.50 m

pressurização

21.06 20.97

21

TAMBORETE ELEVADOR P.N.E. H=1,00m

12 13 14 15 16 17 18 19 20

TAMBORETE ELEVADOR P.N.E. H=1,00m

E

Nº 106

D

12

C

11

Nº 13 12

A

11

PLANTA BAIXA COBERTURA ESCALA 1/100 DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

PLANTA BAIXA COBERTURA

08

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

B

Nº 50


na

20.97

F

F

F

F

F

F

SALÃO OPEN SPACE 17.46

17.31

F

F

F

SALÃO OPEN SPACE 13.86

13.71

11.25 F

F

F

F

F

F

SALÃO OPEN SPACE 10.20

10.05

F

F

COZINHA 6.42

6.39

CAFÉ BAR 6.43

OFICINA MARCENARIA 6.44

LETREIRO

LOJA 1 0.75 N.O

0.75

LETREIRO

6.39

LETREIRO

PÁTIO GOURMET

LOJA 1 0.75 N.O

0.85 0.10

ACESSO SERVIÇO - 1.96

CORTE LONGITUDINAL AA' ESCALA 1/100 DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

CORTE LONGITUDINAL AA

09

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

SEPARAÇÃO LIXO -1.96


LAJE TÉCNICA 21.06

20.97

21.07

F

COPA 6.42

F

F

SALÃO OPEN SPACE 17.46

F

F

F

ACESSO 17.46

F

COPA 6.42

F

F

SALÃO OPEN SPACE 13.86

F

F

F

ACESSO 13.86

17.31

13.71

CONVIVÊNCIA EXTERNA 11.35 F

10.05

F

COPA 6.42

F

F

F

F

SALA PRIVATIVA F 10.20

SALA DE REUNIÃO 6.43

F

SALA PRIVATIVAF 10.20

F

SALA DE REUNIÃO 6.43

F SALA PRIVATIVA 10.20

F

SALA DE REUNIÃO 6.43

ACESSO 10.20

ACESSO 6.43

METTING ROOM 4

METTING ROOM 3 6.43

METTING ROOM 2

METTING ROOM 1

OFICINA MARCENARIA 6.44

6.39

.14

6.39

COPA 6.42

11.25

LETREIRO

PÁTIO GOURMET 0.85

0.75

LETREIRO

PÁTIO GOURMET

ACESSO 0.79

0.85 0.10

ACESSO 1.96 na

CORTE LONGITUDINAL AA' ESCALA 1/100 DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

CORTE LONGITUDINAL AA

10

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01

na


LAJE TÉCNICA 11.35

11.25

OFICINA MARCENARIA 6.44

6.39

ACESSO MARCENARIA 6.44

CONVIVÊNCIA EXTERNA 11.35

11.25

METTING ROOM 3 6.43

6.39

FOYER 6.43

GERÊNCIA 3.65

0.85

01

CORTE TRANSVERSAL AA' ESCALA 1/100

ACESSO COWORKING 0.78

LOJA B 0.75 N.O

01

PÁTIO GOURMET 0.85

CORTE TRANSVERSAL BB' ESCALA 1/100

DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

CORTE TRANSVERSAL AA' E BB'

11

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

PÁTIO GOURMET


LAJE TÉCNICA 21.06

20.97

SALÃO OPEN SPACE 17.46

17.31

SALÃO OPEN SPACE 10.20

SALÃO OPEN SPACE 13.86

13.71

CONVIVÊNCIA 10.20

10.05

ACESSO 6.43

CAFÉ BAR 6.43

6.39

SALÃO OPEN SPACE 17.46

17.31

SALÃO OPEN SPACE 13.86

13.71

10.05

LAJE TÉCNICA 21.06

20.97

6.39

SALA PRIVATIVA 10.20

SALÃO OPEN SPACE 10.20

SALA DE REUNIÃO 6.43

SALA DE AULA 6.43

GERÊNCIA 3.65

PÁTIO GOURMET

LOJA 1 0.75 N.O

0.75

0.85

na

ACESSO SERVIÇO -1.96

ACESSO COWORKING 0.78

PÁTIO GOURMET 0.85

0.75

LOJA 4 0.75 N.O

na

HALL SERVIÇO -1.95

CIRCULAÇÃO -1.95

VEST. FEM. -1.96

na

POÇO ELEVADOR -3.98

CORTE TRANSVERSAL CC' ESCALA 1/100

01

CORTE TRANSVERSAL DD' ESCALA 1/100

DATA INICIAL:

ATIVO

22/12/2017 ESCALA:

COWORKING

1:100 ETAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINESE

ESTUDO PRELIMINAR

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO AUTOR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMILLA BERGOMES

2017.2 PRANCHA:

CORTE TRANSVERSAL CC' E DD'

12

Arquivo Eletrônico: EP_CK_REV002014.DWG

01



ATIVO COW ORKI NG

4


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