PORTFOLIO 1.0 - Camilla Rozario

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FOLIO 1.0 CAMILLA ROZARIO



1 LOTUS ARQUITEUTRA

2 CONEXÕES URBANISMO

3 MUC DESIGN

4 FOTOGRAFIA 5 PERSPECTIVAS


Lótus Lótus

CONCURSO CBCA - PROJETO FINALISTA pavilhão para estufa

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GRUPO: camilla rozario caroline intaschi isabela coelho sabrina sala ANO: 2018 Dentro da Vila Leopoldina, na zona oeste da cidade de São Paulo, destaca-se um grande terreno lindeiro à Marginal do Tietê e à linha 8 diamante da CPTM. É cortado por um ramal desativado da antiga FEPASA, próximo ao CEAGESP e inserido numa Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM). Nele já funcionaram uma usina de compostagem e uma estação de tratamento da SABESP. Em 2010, parte da área do terreno foi transformada no Parque Orlando Villas-Bôas, o único existente na região. Contudo, em 2015, este parque foi fechado pelo Ministério Público e encontra-se em completo estado de abandono, fazendo com que a comunidade perdesse sua única opção de lazer ao ar livre. Assim, projetar uma edificação que traga cultura, lazer e ensino à esse local, como o Pavilhão com estufas, é conectar-se com as manifestações e pedidos da comunidade pela reabertura do parque e comprometer-se com o bioma e demanda social da região. Além do projeto em si, propõe-se uma estação intermediária (nova parada) na linha 8 da CPTM para fornecer acesso direto ao parque e às estufas. A proposta de projeto ocupa parte do terreno do parque abandonado e estende-se até o rio Tietê, sendo cortado transversalmente pela marginal. Uma ponte de concreto já presente no terreno, ramal desativado da antiga FEPASA, foi reformulada e apropriada pelo projeto como elemento conector e de fluxo ininterrupto, tanto das estufas entre si, quanto do entorno existente. As estufas, cuja temática explora a relação e aproximação histórica entre a natureza e o homem, foram dispostas ao longo dessa ponte, de modo que sua ordem espacial remeta à cronologia dos eventos em discussão sobre os conflitos homem x natureza ao longo do tempo e da história de São Paulo,


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As estufas buscam representar essa relação de forma com que as duas primeiras representem o conflito entre homem x natureza, enquanto a última almeja expressar uma possível alternativa pela harmonização desta relação. A liberdade formal oferecida pelo sistema estrutural escolhido permitiu que o conceito do projeto pudesse ser transmitido em sua forma arquitetônica. Enquanto as duas primeiras estufas tem uma conformação na qual o centro também usado para a captação de água - converge para o chão, a terceira estufa se lança para cima, tal qual uma Flor de Lótus, que nasce no lodo, se transforma e floresce à superfície, em uma demonstração pujante da força da natureza.

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Dentro da Vila Leopoldina, na zona oeste da cidade de São Paulo, As estufas exploram a relação e aproximação histórica entre a natureza e o homem. Esta relação sintetiza-se na existência de um ambiente natural que se modifica com a chegada do homem. Há nesta relação um certo antagonismo, sendo a necessidade pela busca de uma harmonização primordial para garantir um contínuo desenvolvimento sustentável.


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1- Acesso de Veículos 2- Estacionamento 3- Jardins Decorativos 4- Hall de Entrada 5- Café e Bilheteria 6- Estufas de Plantas Nativas 7- Primeira Estufa de Plantas Extóticas 8- Segunda Estufa de Plantas Exóticas 9- Marginal Tietê 10- Rio Tietê

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Planta de Conjunto


GRIDHSHELL- FECHAMENTO DAS ESTUFAS

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PONTE DE CONCRETO PRÉ-EXISTENTE BILHETERIA

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GRIDHSHELL APOIADO NA PONTE PRÉ-EXISTENTE

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COBERTURA COM TETO VERDE CLARABOIAS

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TRELIÇA ESPACIAL

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PILARES

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SUPORTE DA ESTUFA SOBRE O RIO 13

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COMPLEXO DE SALAS/AMBIENTES

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1- Chapas metálicas de aço inox automatizadas para controle da ventilação interna das estufas 2- Dobradiça para abertura das abas 3-Tubos circulares de 60,3mm para sustentação das abas metálicas e conexão com o núcleo estrutural 4-Borracha isolante 5-Grelha metálica 6-Tubulação de aço inox para captação das águas pluviais 7-Tubos ciculares e aço formando arco para solda dos elementos do gridshell, dos pilares laterais e das vigas que sustentam as chapas metáicas 8-Reservatório de água de aço inox 9-Chapa de aço inox para apoio do reservatório 10-Viga I de conectando pilares laterais e central para apoio da caixa d’água 11-Tubos circulares de 14,4mm modulados no eixo vertical de forma a alinhar os acesso 12-Tubos circulares de 14,4mm realizando o travamento da estrutura 13-Elevador com estrutura independente 14-Laje steel deck conectando a plataforma com a ponte préexistente 15-Vigas I conectada aos pilares laterais e ao central sustentando a laje steel-deck 16-Escadarias de aço 17-Pilares de tubos cicrulares 35,5mm 18-Fechamento de vidro


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1-Perfil de aço (220x120x10 mm) 2-Manga roscada 3-Perfil de silicone 4-Junta de vedação de silicone 5-Selo

DETALHE 1

6-Parafuso rebaixada 7-Placa de aperto 8- Fechamento de Vidro 9- Painel de tal material 10- Isolamento

1-Placa de aperto 2-Parafuso rebaixado 3-Perfil de aço (220 x 120 x 10 mm) 4-Junta rígida soldada

DETALHE CONEXÃO TRELIÇA- PILAR -TETO VERDE

DETALHE C

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A

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1- Solo com plantas 2- Camada de reservatório com agregado DETALHE CONEXÃO TRELIÇAopicional 3- Camada de retenção 4- Camada de aeração LEGENDA: 5- Isolamento térmico 6- Camada1-de drenagem Solo com plantas 7- Barreira 2deCamada raiz de reservatório com agregado opicional

PILAR

3- Camada de retenção 3 4- Camada de aeração 5- Isolamento térmico 6- Camada de drenagem 7- Barreira de4raiz 8- Camada de proteção 9- Membrana a prova da água 6 Eternit 10- Painel Wall 900

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9 A- Suporte superior B-Conexão -mero node C- Tubos de aço D- Suporte inferior E- Coluna de aço

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A- Suporte superior B- Conexão - mero node C- Tubos de aço D- Suporte inferior

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ESPÉCIES UTILITÁRIAS

MACRÓFITAS FLUTUANTES

ESPÉCIES ORNAMENTAIS

MACRÓFITAS EMERGENTES

ESPÉCIES ORNAMENTAIS

MACRÓFITAS SUBMERSAS

Agave ou piteira - Agave sp. Bambu alastrante - Phyllostachys sp. Capim - braquiária - Brachiaria sp. Castanha do maranhão - Bombacopsis glabra Espada de São Jorge - Sansevieria trifasciata Eucalipto - Eucalyptus sp. Leucena - Leucaena leucocephala Napiê - Pennisteum purpureum Aglaia - Aglaia odorata Alfeneiro - Ligustrum sp. Espatódea - Spathodea campanulata Incenso - Pittosporum undulatum Lambari - Tradescantia zebrina Ligustro - Ligustrum sp. Tipuana - Tipuana tipu Maria sem vergonha - Impatiens wallerianai

Abacateiro - Persea americana Ameixa - Eriobotrya japonica Amoreira - Morus sp. Café - Coffea arabica Cana de açucar - Saccharum sp. Goiaba - Psidium guajava Jambo - Syzygium jambos Jaqueira - Artocarpus heterophyllus

ESPÉCIES COMESTÍVEIS

Mamona - Ricinus communis Nim - Azadirachta indica

Azolla caroliniana Hydrocleys parviflora Hydrocleys nymphoides Lemna aequinoctialis Nymphaea amazonum Nymphoides indica Pontederia lagoensis Pontederia rotundifolia

Brachiaria subquadripara Canna glauca Cyperus giganteus Cyperus prolixus Echinochloa polystachya Eleocharis acutangula Hibiscus cisplatinus Pontederia cordata

Ceratophyllum demersum Ceratophyllum submersum Egeria najas Potamogeton pusillus Myriophyllum matogrossense


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Conexões Urbanas Conexões p. 18 CONEXÕES URNAS portfolio

DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO URBANO Novo centro de Barão Geraldo

GRUPO: camilla rozario isabela coelho sabrina sala nicolas doi ANO: 2017 O projeto para a região central de Barão Geraldo, um bairro da cidade de Campinas, se deu pela a aplicação da metodologia projetual, a qual é norteada pela análise de problemas, para que então haja a criação de um partido e, finalmente, a materialização do projeto) Assim, foi primordial o desenvolvimento de um diagnóstico detalhado da região, para a identificação dos problemas locais. Observou-se, com maior enfase, uma segregação gerada pelos muros físicos e “imaginários” da região, que resultam, consequentemente, uma menor qualidade do espaço urbano. Portanto, a conexão foi tomada como mote e conceito principal do projeto: *Conexão de usos - Criar dependências entre as sub-regiões através de usos do solo. *Conexão de espaços - Trazer permeabilidade onde as barreiras, tais como muros, se mostraram presentes. *Conexão de moradores - Conectar e fortalecer as relações entre moradores tradicionais e os estudantes. O resultado deste conceito foi aparentemente simples, contudo, nele está descrito a complexa intenção de “costurar” os espaços que, por diversos motivos, se soltaram uns dos outros. Nele evidenciase a busca por uma cidade vista como unidade e, que, apesar das diferenças culturais e de identidades, trate-se de um espaço de convívio e troca de experiências.



PROBLEMÁTICA

p. 20 CONEXÕES URNAS portfolio

conflitos pedestre X ciclista X automóvel área ativa comercial área ativa residencial área inativa barreira

PARTIDO

Irradiação dao pólo de influência da praça do coco conexão usos conexão moradores conexão espaço


DIAGNÓSTICO

USOS

GABARITOS

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FACHADAS


CORTE AA

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A

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B

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Usos e adensamento Edifícios com pavimentos comerciais e residenciais, trazendo adensamento e diversidade de usos.

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Galeria Possuindo subsolo de estacionamento, térreo comercial e mais três pavimentos residenciais escalonados, permitem o adensamento e uso comercial sem a presença de automóvel nas vias.

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ma viário ma viário composto por as, ciclovias e ruas de baixa dade.

Sesc *Atividades Comerciais *Atividades Culturais *Atividades Esportivas *Horta comunitárias (Conexão entre moradores tradicionais, estudantes universitários e o bairro São João.)

Moradia estudantil Bairro de estudantes próximo aos comércios e serviços locais, aproximando-os dos moradores tradicionais de Barão Geraldo.

Praça Linear Buscou-se uso social que unisse moradores e estudantes a partir do respeito da APP e a aproximação com o rio. Permite que a Moradia Estudantil seja usada como conexão para o Parque, integrado o bairro ao convívio local.


MUC MUC

CONCURSO PROJETAR logotipo para o museu da criatividade

p. 26 MUC portfolio

GRUPO: camilla rozario ANO: 2017 O projeto de design para o logo surgiu com o intuito de desenvolver uma assinatura para o projeto ganhador do Museu da Criatividade. Assim, a proposta de design de uma identidade visual e de uma assinatura objetivou relacionar a arquitetura proposta. Assim, o design tem uma relação intrínseca com a planta do edificio e com sua fachada. Na composição das cores o estímulo à IMAGINAÇÃO e à CRIATIVIDADE foi reforçado pelo uso da cor LARANJA. Ainda, através do uso de cores, procurou-se representar a PLURALIDADE dos visitantes do museu, já que este último está inserido e interagindo com o meio urbano onde prevalece a heterogeneidade. Para transmitir esse conceito foi utilizada a cor AZUL CELESTE que é complementar ao LARANJA e, portanto, oposta a esta última no círculo de cores. Expressa-se, assim, uma identidade heterogênea, já que há a união de elementos opostos em uma mesma composição. O PRETO e o BRANCO foram usados no design da assinatura, alternando-se de acordo com o fundo no qual a imagem é disposta, a fim (com a finalidade) de criar um efeito contrastante e garantindo sua legibilidade.pelo homem para atender às suas necessidades, tais como alimentação e medicamentos; a última estufa projeta a relação harmônica ideal entre homem e vegetação pela utilização de espécies exóticas para recuperar o que foi devastado, como a introdução do sistema de “wetlands” para regeneração do próprio rio Tietê.



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portfolio MUC p. 29

A concepção do design surgiu de uma simplificação das formas utilizadas no projeto arquitetônico proposto para o Museu da Criatividade. Os blocos das galerias de exposição e as rampas que os conectam foram tomados como elementos representativos de conceitos primordiais do projeto, a saber: CRIATIVIDADE e CONEXÃO, respectivamente. A simplificação das formas de cada um destes elementos arquitônicos foi realizada sobre um grid 3x3. A partir deste último, propõe-se o desenho de um módulo que, sobreposto à simplificação arquitetônica e rotacionado de diferentes maneiras, permite a inferência tanto da forma do museu quanto das iniciais M, U e C. Assim, a assinatura torna-se um elemento que permite percepções múltiplas por parte de quem a observa, induzindo, consequentemente, a compreensão do ambiente do museu que busca estimular a criatividade.



FOTOGRAFIA


p. 32 FOTOGRAFIA portfolio

cores Rua em Santiago -Santiago - Chile


portfolio FOTOGRAFIA p. 33

silĂŞncio Museu dos Direitos Humanos- Santiago - Chile


p. 34 FOTOGRAFIA portfolio

diversidade e multiplicidade Museu da AmĂŠrica Latina - Santiago - Chile


portfolio FOTOGRAFIA p. 35

mesmo horizonte diferentes cores Lago de Pucรณn - Pucรณn - Chile



PERSPECTIVAS


p. 38 PERSPECTIVAS portfolio


portfolio ERSPECTIVAS p. 35

pavilhão STK renderizações produzidas durante estágio no escritório STECK


1. !

OBRIGADA !


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