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Região de Coimbra, bem como os municípios que a compõem, foram surpreendidos com a apresentação de uma estimativa de compensações pedidas pelos operadores de transporte para este ano, alegando que o serviço não é economicamente sustentável.

“Um dos operadores apresentou um pedido de compensação de 1.874.012,36 euros e o outro de 4.715.841 euros (valores acrescidos de IVA)”, informou.

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A CIM Região de Coimbra decidiu “assumir uma parte dos serviços essenciais, dividindo igualmente por todos os municípios 30% do défice total e distribuindo os restantes 70% proporcionalmente ao número de quilómetros em cada município”.

Assim, à Mealhada cabe o pagamento de “32.359,06 euros a um operador e 259.233,19 euros ao outro, totalizando 291.592,25 euros (IVA incluído)”.

“Este é um problema que tem de ser resolvido, não devem ser os municípios a suportar o custo da mobilidade intermunicipal. Se queremos um país mais coeso, a Administração Central tem de assumir a sua parte neste problema: não podem ser apenas os municípios a fazer este esforço financeiro para garantir, por exemplo, o transporte das crianças para as escolas”, concluiu António Jorge Franco.

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