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Nutrição

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Duo gourmet

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CACAU ALÉM DO CHOCOLATE

CONHEÇA MAIS AS PROPRIEDADES DO FRUTO

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Com origem na Amazônia, o cacau ganha o coração dos brasileiros por originar o tão amado chocolate. O fruto pode desempenhar funções nutricionais e, se consumido de forma consciente, trazer inúmeros benefícios à saúde. Para celebrar o Dia do Cacau, comemorado em 26 de março, a redação da Campinas Cafe conversou com a nutricionista Leandra Giorgetti para saber um pouco mais sobre o fruto. Por Rebekah Marques

Propriedades do cacau Segundo a profissional, o cacau apresenta substâncias, vitaminas e sais minerais, como cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre, manganês e selênio, que contribuem para a saúde. “Com efeitos sobre o colesterol, o fruto pode modular o estresse oxidativo, inflamações, além de melhorar as funções das células endoteliais e, consequentemente, das funções cardiovasculares”, explica Giorgetti. A forma mais comum de consumo do fruto ainda é em forma de chocolate, mas o mesmo pode ser incluído na dieta em forma de pó sobre frutas,

por exemplo. Mas, se você não abre mão do chocolate, a opção amarga é a mais benéfica ao organismo. “Além de conter a manteiga de cacau, possui maior concentração do fruto, resultando em um benefício adicional pelo conteúdo de flavonoides”, explica. Para se ter ideia, estudos revelam uma média de 240mg de flavanóis em 40g de chocolate amargo (50 e 70% de cacau), contra apenas 60mg de flavanóis na mesma quantidade de chocolate ao leite. “Na Espanha, as bebidas à base de cacau e chocolate são mais populares que o chocolate em si”, comenta a nutricionista.

Consumo histórico

No século XVI, o cacau e o chocolate eram utilizados pelos europeus como forma de medicamento para combater desordens digestivas, dores de cabeça, inflamações e insônia. Seu consumo era feito de forma isoladamente ou misturado com ervas, plantas ou outros suplementos.

Dra. Leandra Giorgetti

Surto, endemia, epidemia e pandemia:

saiba a diferença!

Entenda como cada doença é caracterizada a partir da sua contaminação

Você sabe a diferença entre surto, endemia, epidemia e pandemia? Como caracterizar cada doença? O Hospital Santa Tereza separou algumas definições para ajudá-lo a compreender cada um! Acompanhe.

Surto Um surto representa um aumento inesperado do número de casos de determinada doença em uma região específica. A dengue, por exemplo, em algumas cidades, é considerada como um surto, já que acontece em regiões específicas, por exemplo um bairro.

Endemia Doenças endêmicas são aquelas que se manifestam apenas numa determinada região, de causa local, não se espalhando para outras comunidades, mesmo com duração continua. No Brasil, a febre amarela é considerada doença endêmica, já que é comum na Amazônia. Por isso, que no período de infestação da doença, as pessoas que viajam para essa região precisam de vacina.

Epidemia Epidemia é caracterizada por uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região, podendo ser de nível municipal, estadual e nacional. Ela pode se espalhar rapidamente entre as pessoas, originando vários surtos, em decorrência de mutações do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido). A gripe aviária é um exemplo de doença que se iniciou como surto epidêmico.

Pandemia A pandemia é uma epidemia que atinge nível mundial, ou seja, um ou mais continentes, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode ter início através do surgimento de uma nova doença. Alguns exemplos são: AIDS, tuberculose, peste, gripe asiática, gripe espanhola, tifo, etc.

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BELEZA DE DENTRO PARA FORA

Certos alimentos contêm substâncias com poder de cosmético.

GRAZIELA CAPRONI Nutricionista e apresentadora no quadro Sobre Perguntas e Respostas (programa Pop Station Band). www.ciclonovo.com.br @grazicaproni

proteínas. Na falta de algum desses nutrientes, o aspecto dessas estruturas pode piorar e muito...! Até porque, quando há essa escassez de ativos importantes, o organismo sabiamente tende a direcionar para os nossos órgãos mais vitais, sem os quais não sobrevivemos. Já que apesar de preocupante e dramático, seu corpo vive com unhas quebradiças, cabelos sem vida e pele ressecada, mesmo não sendo normal e indicando claramente que algo não vai bem e que alguma deficiência nutricional está presente. Certos alimentos contêm substâncias com poder de cosmético. A ascensão dos chamados “nutricosméticos” reforça a importância da alimentação equilibrada. Afinal, esses suplementos que prometem rejuvenescer a pele, fortalecer as unhas e dar brilho aos cabelos são, em sua maioria, nada mais que extratos superconcentrados de nutrientes encontrados em produtos de origem animal e vegetal. Além de produtos e cosméticos que podem e devem sim ser usados, sabia que a alimentação e uma correta hidratação são também grande aliadas da boa aparência? Confira a função de alguns ativos campeões de audiência: V ocê já deve ter ouvido que beleza “vem de dentro”, não é? Faz sentido! Os cabelos, unhas e pele são formados por vitaminas, minerais e A RELAÇÃO ENTRE A BOA ALIMENTAÇÃO E OS COSMÉTICOS

Licopeno: um tipo de carotenoide - pigmento natural presente em frutas e vegetais, com coloração que vai do amarelo ao vermelho. Cerca de 85% do seu consumo na dieta vem do tomate e seus derivados. Tem ação antioxidante que protege as células contra o excesso de radicais livres, retardando o envelhecimento da pele. Protege os cabelos e a pele dos raios UV. Betacaroteno ou “pró vitamina A”: também é um tipo de carotenoide responsável pela cor alaranjada em frutas e vegetais que, quando transformado em vitamina A (retinol) no organismo, auxilia na formação de melanina. A qual é responsável pela coloração da pele, ajudando a protegê-la da ação nociva dos raios solares, evitando a vermelhidão e resultando num bronzeado mais harmônico e duradouro. Ao contrário da vitamina A sintética ou de origem animal, o betacaroteno não se acumula no organismo. L-cisteína: é um aminoácido, um dos poucos que contém enxofre, com ação detoxificante e importante na síntese da glutationa (um dos mais potentes e importantes antioxidantes dentro do nosso organismo). Usado para melhoria da saúde da pele, fortalecimento do cabelo, como agente anti-idade, estimulante da síntese de colágeno e cicatrização. Castanhas, alho, cebola, brócolis e aveia são alguns alimentos fonte. B5 (ou pantotenato de cálcio): funciona principalmente ajudando a combater a desidratação da pele. Fortalece os folículos do cabelo, a renovação celular do couro cabeludo, abrindo caminho para novos fios. Cogumelos (shitake principalmente), ovos, abacate, farelo de trigo e queijos são boas fontes.

Biotina (ou B7): por vezes também recebe o apelido de vitamina “H”, que deriva das palavras alemãs “Haar e Haut” que significam “cabelo e pele” – por estar tão diretamente relacionada à pele e cabelos saudáveis. Amendoim, nozes, semente de girassol, pão integral, farelo de trigo ou aveia são algumas opções para consumo. Vitamina C: essencial para a síntese de colágeno, além de ser o antioxidante mais abundante na pele humana. Acrescente no cardápio diário acerola, laranja, limão, kiwi, goiaba, pimentão e brócolis. Vitamina E: antioxidante, previne o envelhecimento celular, agindo em sinergia com a vitamina C para potencialização desses resultados. Semente de girassol, amêndoas, gérmen de trigo, folhas verde-escuras são boas pedidas. Selênio: participa de aproximadamente 25 selenioproteínas - enzimas dependentes de selênio que apresentam importante papel antioxidante. Castanha-do-Pará (ou do Brasil) é a principal fonte. Também presente no arroz integral, gema de ovo e frango. Zinco: efeito antioxidante, antimicrobiano, redutor da produção de sebo e de proteção contra a ação dos raios ultravioletas. Presente na carne bovina, ostras e cereais integrais. Cobre: influi na pigmentação do cabelo e da pele e sua deficiência pode provocar a formação inapropriada da elastina, associada à elasticidade da pele. Feijão, ervilha, gérmen de trigo, nozes, tomate, banana são alimentos que contêm o mineral. Manganês: cofator para a síntese de colágeno, relacionado com o crescimento, manutenção e formação do tecido conectivo e cartilagem. Inclua no cardápio gérmen de trigo, frutos do mar, folhas verde-escuras, abacaxi, abacate.

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