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Sumário Canal 2 Comunicação e Eventos Ltda. Rua Rio de Janeiro, 365 - Pituba - Salvador-BA CEP - 41830-401 - Telefone 3344-1911 / 3344-1624 contato@canal2.com.br - www.canal2.com.br Diretor Executivo: Luciano Dórea Editora-chefe: Cris Montenegro - DRT/BA - 2521 editoracanal2@gmail.com Textos: Aina Kaorner, Anaísa Freitas, Cris Montenegro, Lucas Sérvio, Márcia Ribeiro e Louise Cibele
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Projeto Gráfico: Alan Alves
Taxa Municipal de Publicidade Comerciantes estão insatisfeitos com o valor cobrado pela PMS
Editoração Eletrônica: Elaine Oliveira
Aromaterapia Escolha o “cheiro” certo para a sua empresa
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Capa: Adrien Tournillon Marketing: Teresa Bóve Guia do Representante e Dep. Financeiro: Mara Machado - Carlos Dórea Circulação: Bahia e Sergipe Distribuição: Gratuita Tiragem: 8 mil exemplares
Presidente: GERALDO CORDEIRO 1.º Vice-Presidente: ALFREDO GONZALEZ 2.º Vice-Presidente: ALCEU ROBERTO HILTNER FILHO 3.º Vice-Presidente: SÍLVIO CORREA 1.º Secretário: JAMILE BARBOSA 2.º Secretário: PABLO VINICIUS Dir. Financeiro: OSMAR ARAÚJO Tesoureiro: RUBEM SILVA Dir. Social: ALVARO VENTIN
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DIRETORIA SETORIAL Mat. Bruto: EDIVALDO COELHO Amiantos: RUBEM SILVA Pisos e Revestimentos: JOSÉ BARBOSA Elétrica: LUÍS REIS Hidráulica: GILBERTO CERQUEIRA Tintas: JOSÉ NEWTON Ferragens: ANTÔNIO JOSÉ Madeira: ALEXANDRE COHIM
CAPA O atual cenário da construção civil
ASSESSORIAS TÉCNICAS Eventos: DIEGO PAES / PABLO VINICIUS / JOELSON SILVA Marketing: LUCIANO ARAÚJO / JAMILE BARBOSA / JOELSON SILVA Interior: BENEDITA CAMPOS / CARLOS ALBERTO PEREIRA JOVENILSON MENESES / ORLEANS MENDONÇA / DEOLINO NERY
Cronograma 2009 Acomac-Ba divulga os próximos eventos e ações da entidade
Planejamento Estratégico: GILBERTO CERQUEIRA / MILTON ALOI / SÍLVIO CORREA Conselho Fiscal: Titulares: LUIS REIS / LUÍS ALONSO / JOÃO ANDRADE Suplentes: MANUEL GONZALEZ / JOSÉ MANUEL MARTINEZ MANUEL TRANCOSO CONSELHO DELIBERATIVO Presidente LUCIANO ARAÚJO Vice-Presidente JOSÉ ELOY
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CONSELHEIROS: MANUEL BERNARDINO / ANTÔNIO BITTENCOURT / DEONILDO MARTINEZ /JOSÉ GARGUR / MANOEL DURAN / EDMUNDO SOUZA / EDIVALDO COELHO CARLOS ALBERTO PEREIRA Tel.: (71) 3113-2481 Telefax: 3113-2480 Av. Tancredo Neves Ed. Salvador Trade Center Torre Norte, sala 2215 - CEP 41820-020 - Salvador-BA acomac-ba@terra.com.br / www.acomac-ba.com.br
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Palavra do Presidente Gestão responsável O primeiro trimestre de 2009 apresenta os efeitos da instabilidade pela qual atravessa a economia mundial, cuja influência sobre os setores tem ocorrido de diferentes formas e intensidades. O setor de material de construção, em geral, tem obtido desempenho relativamente satisfatório. Os seus integrantes, como as revendas e indústrias, têm estado em alerta e atuantes, por meio de suas entidades representativas e empresas, junto aos governos federal e estaduais, no sentido de garantir recursos e as medidas necessárias. Diante de variações e mudanças, nunca é demais ressaltar a importância das empresas na busca pelo aperfeiçoamento de seus processos de gestão. Aquelas mais organizadas, criativas e que melhor conhecem o ambiente no qual estão inseridas têm mais possibilidades de permanecer estáveis e evoluir. O mundo de hoje exige qualificação, atualização e
Geraldo Cordeiro
criatividade. Essa tem sido uma das ênfases da Acomac-BA nos últimos anos, por meio do programa de cursos, palestras e do Ecomac Bahia, que, em 2009, contará com novidades. A criação do Fórum Empresarial, composto por diversas entidades representativas do Estado, visa a discussão e melhorias na economia baiana e colabora ainda mais com o fortalecimento e aumento da representatividade do varejo. Ao mesmo tempo em que é um imperativo a sintonia com as mudanças que ocorrem em todo o mundo, já que a globalização é um processo irreversível, temos o compromisso prioritário com o cenário nacional, bem como suas demandas e oportunidades. E por fim,o fato de termos consciência do potencial que o Brasil possui já contribui para mantermos o otimismo.
Geraldo Cordeiro Presidente da Acomac-BA
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Editorial Nenhuma árvore nasce, cresce e oferece frutos da noite para o dia. Todo e qualquer trabalho exige de nós paciência, qualidade e dedicação. E são esses elementos que sustentam os princípios da Editora Canal 2. Nessa sólida parceria com uma das entidades mais representativas do Estado, a Acomac-Ba, caminhamos há anos em busca de resultados cada vez maiores para a associação, os parceiros e a nossa empresa. Alguns obstáculos já surgiram e podem voltar ao nosso caminho, haja vista que também sofremos com as oscilações da economia em determinados períodos. Mas, com a confiança daqueles que acreditam na Revista Acomac-Ba como uma geradora de conteúdo segmentado de qualidade, capaz de atingir o público Luciano Dórea
alvo daqueles que atuam no setor, estamos conseguindo trazer, a cada edição, ainda mais novidades e uma publicação cada vez melhor. Sempre atentos às tendências do cenário nacional e até mesmo internacional, sempre presentes nos maiores eventos do setor que acontecem no país, vamos seguindo e traçando a nossa trajetória e esperamos tê-los sempre ao nosso lado. Recentemente lançamos a versão digitalizada da revista, em um simples click, pessoas de qualquer lugar do mundo podem ter acesso ao conteúdo da publicação. O resultado tem sido amplamente satisfatório, com aproximadamente 5 mil acessos por mês. Basta acessar: www.canal2.com.br/acomac.
Luciano Dórea Diretor Executivo
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Por Cris Montenegro e Louise Cibelle Fotos Divulgação
Maurício Varjão
Em tarde de almoço, representantes do Esporte Clube Bahia e da Vedacit/Otto Baumgart reforçaram a renovação do contrato firmado, que se estende até dezembro desse ano.
Construbahia promove ação para aliviar efeitos da Crise Número 1 do mundo em transporte expresso chega a Salvador A franquia americana Mail Boxes Etc. (MBE), líder mundial no setor de Business Center com mais de 6 mil unidades funcionando no mundo todo, abriu sua primeira loja na capital baiana, na Avenida Tancredo Neves, no início de março. O conceito de negócio da MBE consiste em reunir num só lugar uma série de serviços para empresas e pessoas físicas, tais como remessas urgentes, cópias e impressões, encadernação e plastificação de documentos, serviços de multiescritório (fax, recados telefonicos, internet), serviços de embalagem e transporte sob medida. Para que isso fosse possível, foi feito um investimento de aproximadamente R$ 300 mil.
Férias tranquilas IMPOSTO
DE
RENDA
NÃO SERÁ MAIS COBRADO DURANTE PERÍODO
DE DESCANSO
Após perder diversas ações na Justiça, a coordenação geral de tributação da Receita Federal decidiu que funcionários com carteira assinada que vendem alguns dos dias de férias não precisam mais pagar Imposto de Renda sobre o abono. Com isso, os empresários devem ter muita atenção na hora de descontar o imposto dos trabalhadores e repassar para a Receita Federal, para não ter problemas na Justiça.
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Em janeiro foi a vez da Rede Construbahia oferecer sua colaboração para amenizar os efeitos gerados pela crise econômica mundial, que também atinge o mercado baiano de materiais de construção. Para colaborar, a associação promoveu a isenção da sua taxa de afiliação. A ação surtiu resultados e mais quatro novas empresas se afiliaram durante o período (O Mangueirão, C&M, Eletrocabos e Só Eletrônico). A resposta foi tão positiva que a entidade resolveu que repetirá a isenção durante o próximo mês de abril. “Passado o mês de janeiro, algumas empresas interessadas na afiliação nos procuraram após o término do período promocional definido para a isenção da taxa. Por isso, decidiu-se que seria significativo repetir a oportunidade” explica Ilbert Ramos, gestor da Rede. Portanto, as lojas de materiais de construção que se interessarem têm uma nova chance para fazer parte da 4ª maior entidade varejista da Bahia, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de ConstruçãoANAMACO.
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Divulgação
Empréstimo sem burocracia MEDIDA TEMPORÁRIA PERMITE A TOMADA DE CRÉDITO SEM A EXI GÊNCIA DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO
Dismel apóia Unicef Ao que tudo indica, a política de desenvolvimento sustentável que tomou conta das grandes organizações internacionais chegou a terras brasileiras pra ficar. A Dismel, maior rede de materiais de construção da Bahia, firmou recentemente uma parceria para apoiar a UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Parte das vendas da rede baiana em 2009 será revertida para a instituição, que distribuirá os recursos entre ONGs e entidades do Estado voltadas para o cuidado com a criança e o adolescente. “É a maneira que encontramos de devolver à sociedade tudo que ela proporciona à Dismel. A empresa faz parte da comunidade, está inserida nela. É uma troca justa”, explica Luciano Araújo, presidente do Grupo Dismel. Quem comprar qualquer produto nas lojas da rede estará ajudando a Unicef, inclusive em Feira de Santana, Vitória da Conquista e Juazeiro, cidades em que a Dismel tem filiais.
As empresas que estão com dívidas acumuladas ou precisam de um empréstimo já podem comemorar a nova medida tomada pelo governo. Desde janeiro desse ano as pessoas físicas não serão mais obrigadas a apresentar a certidão negativa de débito para os bancos públicos na hora de tomar dinheiro emprestado. Com a implantação dessa nova medida as empresas podem pegar linhas de financiamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outras instituições financeiras públicas, até junho deste ano, sem se preocupar com possíveis débitos tributários pendentes com a Receita Federal. Além de agilizar o processo de empréstimo, já que a certidão pode levar até seis meses para ficar pronta, essa medida também favorece empresas que precisam de um “empurrãozinho” para se reerguer no mercado.
Novidade na hora de comprar importados Imagine você na Terra do Tio Sam, sem sair de casa. Parece impossível? Não para a Mail Boxes Etc.®, número 1 em transporte expresso que chega a Salvador trazendo facilidades para os consumidores. Isso porque a empresa passa a disponibilizar um serviço pioneiro na cidade: o e-box. Prometendo facilitar a vida de muita gente, o e-box é inovador porque otimiza compras realizadas nos EUA, ideal para pessoas ou empresas que precisam ou desejam receber algum produto ou correspondência vindos do outro lado do hemisfério. Como isso é possível? Simples. A Mail Boxes Etc.® disponibiliza a quem interessar um endereço físico nos EUA para receber suas encomendas. Os produtos chegam à mão do consumidor com segurança e redução de custos. É a internacionalização ditando agora novas e práticas formas de consumo e os soteropolitanos na carona deste progresso.
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Por Cris Montenegro e Louise Cibelle Foto R. Schramm
Meber apresenta novo gerente regional durante a Feicon A Meber marca presença na Feicon e aproveita o momento para apresentar o seu novo gerente regional de vendas, Carlos Sá. O baiano, que é formado em administração e pós-graduado em marketing por gestão de serviços, afirma que, dentre diversas ações, pretende adotar a postura de fortalecer o ponto de vendas. “Depois de atuar oito anos no mercado de varejo alimentício, agora, aposto no mercado da construção civil, convidando todos os empresários da Bahia para apresentar-lhes as linhas de luxo da Meber na feira”, salienta.
Desenvolvimento interno Alterar uma idéia em uma empresa de lucro e buscar soluções para o desenvolvimento interno desta necessita de investimentos, análise e, sobretudo uma organização criteriosa. Mas, um planejamento sólido ajuda nessa hora. Existem bons instrumentos disponíveis que orientam os empresários a se planejarem. Esses mecanismos são os softwares que auxiliam o desenvolvimento, como o Profit (utilizado para elaboração e gerenciamento de plano de negócios), o Make Money, da Starta (ferramenta que vem com vários exemplos de planos de negócios), o Empreenda! da B2ML (programa de plano de negócios e gerenciamento financeiros) e o SPPlan, do SEBRAE-SP (programa de apoio ao empreendedor). Vale a pena conhecer mais sobre eles.
Carlos Sá
Redução de custos Em tempos de dificuldades e seguindo uma tendência de negócios, as empresas têm procurado reduzir suas despesas através das vantagens proporcionadas pelo setor de Escritórios Virtuais que cresce a cada ano. A estrutura necessária para formação de um Escritório Virtual começa pela infra-estrutura das salas de reuniões e treinamentos, dos diversos serviços (administrativos, operacionais, assessoria contábil, fiscal e jurídico), endereço comercial, atendimento telefônico, serviço de secretariado, recepção de correspondência e laboratórios de informática. No Brasil, a Associação Nacional dos Centros de Negócios e Escritórios Virtuais (ANCNev) reúne os escritórios virtuais e oferece aos associados ajuda em todos os departamento como tributário, administrativo, legislativo e gerencial.
Cerca de 263 mil empresas foram aprovadas no Simples Nacional Dos 502.639 pedidos para entrar no sistema, 239.871 foram indeferidos por problemas de débitos e pendências cadastrais Dos 502.639 pedidos de adesão ao Simples Nacional feitos em janeiro e fevereiro deste ano, 262.768 já estão no sistema. Mas 239.871 solicitações foram indeferidas por problemas de débitos e pendências cadastrais na Receita Federal do Brasil, estados ou municípios. As empresas podem verificar sua situação no portal do Simples Nacional (www.receita.fazenda.gov.br). A Lei Complementar 128/08, que ajustou a Lei do Simples Nacional (Lei Complementar 123/06), permitiu o parcelamento de débitos tributários para empresas que estavam solicitando adesão ao sistema pela primeira vez. Mas, conforme o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, a maioria dos indeferimentos ocorreu por problemas de débitos. "Aparentemente, muitas dessas empresas estão em débito, não parcelaram ou não puderam parcelar esses débitos", diz lembrando que há valores que não podem ser parcelados como "a parte retida dos empregados na Previdência". De acordo com o secretário, ainda está sendo feito levantamento das pendências das empresas por órgão - Receita Federal do Brasil, estados e municípios. A
previsão é de que esse trabalho seja concluído na próxima semana. "Caso haja interesse e seja cabível, a decisão de indeferimento pode ser impugnada unicamente junto ao ente de origem da pendência", explica. O número de empresas que ficaram fora do Simples Nacional preocupa integrantes do Sebrae. "É preciso ter clareza o mais urgente dos motivos que levaram a esses indeferimentos para que se possa buscar medidas capazes de equacionar o problema", diz o gerente de Políticas Públicas da Instituição, Bruno Quick. Sua avaliação é de que, dependendo da empresa, ficar fora do Simples Nacional pode "ser fatal, inviabilizando o negócio, especialmente no momento delicado que vive o País em decorrência da crise financeira mundial". O Simples Nacional unifica a arrecadação de tributos de micro e pequenas empresas reunindo IRPJ, IPI, CSLL, PIS, COFINS e INSS patronal mais ICMS e ISS. Ele possibilita redução de burocracia e de tributos. Podem aderir empresas com receita bruta anual de até 2,4 milhões, desde que não estejam na lista de restrições. *Fonte: Agência Sebrae de Notícias
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Comportamento
Por *Tom Coelho
A Vida com Instruções A VIDA QUE A GENTE VIVE PARECE HERDADA COM INSTRUÇÕES, UMA BULA ESCRITA PELOS ASCENDENTES E PELA SOCIEDADE ENSINANDO-NOS O “COMO USAR”. NÃO DÁ PARA IGNORAR TODAS AS INSTRUÇÕES. MAS É POSSÍVEL REESCREVER ALGUMAS.
A
gora é pra valer. O término do Carnaval traz consigo a volta à rotina para a maioria das pessoas. É o fim das férias para muitos trabalhadores e também para os estudantes. Os hotéis turísticos ingressam na chamada “baixa temporada”, com reduzidas taxas de ocupação e preços mais módicos. Empresas retomam a produção paralisada por força da crise do último trimestre de 2008. O trânsito caótico ganha novamente as ruas das grandes cidades. Até mesmo os parlamentares retornam de seu recesso. É hora de desengavetar os planos traçados na virada do ano e partir rumo à sua implementação. Ler o jornal, acessar a internet, ouvir o rádio – atualizar-se. Fazer telefonemas, responder e-mails, participar de reuniões – comunicar-se. Tomar banho, fazer as refeições, praticar esportes – cuidar-se. A vida é uma sucessão de ações cotidianas (que se repetem diariamente), corriqueiras (desenvolvidas cada vez mais em alta velocidade) e rotineiras (do francês routine, o caminho muito frequentado). Há um costume equivocado, em meu entender, compartilhado por muitos. É o hábito de separar prazer de obrigação, trajeto de destino, vida pessoal de profissional. Assim, vejo pessoas declararem que sonham passar os últimos dias de suas vidas em uma casa no campo, longe da agitação urbana. E outros que afirmam trabalhar com afinco durante meses apenas para garantir a posse de
“A botinha representa a nossa caminhada na vida. Subi e desci. Andei depressa e devagar. Cansei e descansei. Entristeci e me alegrei. E, assim, sempre caminhei. Hoje estou gasta e cheia de marcas, mas com a certeza de que valeu a pena.” (DITINHO JOANA) alguns bens ou uma viagem de lazer no próximo interlúdio. Ditinho Joana é um artesão nascido, criado e residente na pequena São Bento do Sapucaí, em São Paulo, próxima à divisa com Minas Gerais. Em seus 35 anos de carreira tem talhado em madeira de lei parte de sua história e da vida rural local, lançando mão apenas de uma machadinha, um canivete e um formão. As obras são esculpidas em bloco único, dispensando o uso de colagens ou encaixes. E seu trabalho faz-me lembrar da declaração de Michelangelo, ao cinzelar em pedra, de que “apenas tirava as sobras, pois a estátua já estava lá". O ícone do trabalho de Ditinho é uma bota. Simples, amarrotada, calejada. A bota que capinou o chão, que escalou montanhas, que pisou o barro. A bota
que o conduziu de lavrador a artista, que edificou sua casa e construiu sua família. Atendendo hoje em seu próprio ateliê, seu sorriso gracioso denuncia que a trajetória – cotidiana, corriqueira e rotineira – valeu a pena. A vida que a gente vive parece herdada com instruções, uma bula escrita pelos ascendentes e pela sociedade ensinando-nos o “como usar”. O que devemos, podemos ou não dizer e fazer. O que é ético, antiético e aético. O que é moral, imoral e amoral. O que é certo e o que é errado. Tarefas por realizar, planos por concretizar, horários por cumprir. Dias que sucedem, com noites intercaladas, algumas maldormidas, outras serenas pela leveza da boa consciência. Não dá para ignorar todas as instruções. Mas é possível reescrever algumas. E encontrar prazer na obrigação, contemplar o trajeto até o destino, conciliar vida pessoal e profissional. Descansar em uma casa no campo em um final de semana e não apenas ao final de uma vida. A lição de Ditinho é para ser aprendida. Espero que minhas botas também fiquem gastas e repletas de marcas. Continuo caminhando... *Tom Coelho é conferencista, com formação em Publicidade pela ESPM e Economia pela USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP.
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Por Paulo Bicalho (*)
Pro moção H
ouve tempos em que a propaganda era a “alma do negócio”. E os mais conservadores defendem até hoje a “propaganda do boca a boca”. Nada contra as duas formas de pensamento, mas o mundo mudou, existindo novas gerações ocupando lugares, com idéias arrojadas, atitudes inesperadas e que estão estimulando uma nova forma de divulgação. Nos negócios, a “menina dos olhos” passou a ser a promoção. Todo lançamento, para acontecer definitivamente, ganhar espaço e gerar hábitos de consumo, precisa se fortalecer sob estratégias promocionais muito bem planejadas. Ou será que ainda existe alguém que nunca experimentou uma nova marca de café, no supermercado? Ou ganhou uma amostra grátis num barzinho, enquanto tomava um chope com um amigo? Grande parte das lojas de departamentos, magazines, home centers e supermercados exige a presença de promotores, porque sem promoção adequada o produto não convence, não se destaca nas gôndolas e não gira no estoque. E isso acontece por uma série de razões, dentre elas a falta de informação sobre o produto, não promovendo assim a sua comercialização final. O mercado está impondo ações promocionais e treinamento para a equipe de vendas. O profissional de vendas precisa estar preparado, exigindo do lançamento do produto uma infinidade de atitudes profissionais. Organização no ponto-de-venda é fundamental no negó-
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a nova alma dos negócios
cio, pois sua falta afasta os clientes, reduz a credibilidade, e promove perdas muitas vezes até irreparáveis. Um estudo realizado por estúdios de desenvolvimento de embalagens, displays e gôndolas detectou que a exposição exige alguns recursos principais, mas nem sempre são considerados prioridade no espaço de vendas. A pesquisa revelou ainda que a embalagem é o grande atrativo para os olhos do consumidor, sendo o que ele visualiza o que há de mais importante. Somente após perceber a embalagem é que se vê a marca do produto. Vale dizer que o comportamento do consumidor europeu não difere do consumidor brasileiro, sendo algumas ações globais, pois são inerentes ao comportamento humano. Algumas companhias vêm aplicando o resultado deste estudo no desenvolvimento de embalagens distribuídas no mercado de nosso País. Não se trata de criar uma estratégica. É algo que vai além das ações de marketing. Refiro-me a uma campanha adequada para o tipo de produto lançado, numa linguagem coerente e didática. Em nossa empresa, cada produto conta com uma peça promocional diferente, que ora se promove por meio de banners, às vezes por take one, amostras grátis ou via divulgação por disparos de e-mail marketing, que para os nossos lançamentos apontam excelente resultados, desde que sejam feitos com informações claras e em textos rápidos, ilustrações e, principalmente, enfoque na utilidade e força de vendas. É claro que os bons resultados dependem de boas pes-
quisas de mercado, do conhecimento do público e do bom relacionamento com os canais de venda. Além do investimento em novos produtos, simultaneamente pensa-se na contratação de promotores e representantes, além do fornecimento de informação e treinamento para lojistas e embalagens, com resultados sempre positivos e sendo registradas respostas imediatas por parte do consumidor. No entanto, é fato de que milhares de empresas ainda resistem a essa tendência. Estratégias de marketing como as que citamos podem até não servir de estímulo para os demais empresários do setor, mas certamente servirá como um alerta.
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Recursos Humanos
Por Tom Coelho
Fusões e Desemprego O NOME DO JOGO É GANHO DE ESCALA. E O QUE VEMOS É CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA EM TODOS OS SEGMENTOS. MAS O MAIOR SUBPRODUTO DE FUSÕES E AQUISIÇÕES É MESMO O DESEMPREGO.
“No mundo globalizado, ou você compra ou é comprado.” (Francisco Gros)
S
e estivesse vivo, Aldous Huxley poderia escrever hoje “Admirável Mundo Oligárquico”. Não seria uma fábula, mas um documentário sobre o universo corporativo a partir dos anos 1990. Com o fim da guerra fria e o advento da internet, surgiu a era do conhecimento, marcada pela queda das barreiras geográficas e econômicas. A velocidade das transações, o fluxo de informações, a integração promovida pela globalização desenhou um novo paradigma no mundo dos negócios segundo o qual é necessário crescer continuamente. Fusões, aquisições, incorporações e seus correlatos foram a resposta imediata a esta demanda. O nome do jogo é ganho de escala. Concentrando-se a produção numa mesma unidade industrial, reduz-se a capacidade ociosa das instalações. Unificando-se as operações administrativas, ganha-se celeridade e economia nos processos. Houve uma época na qual se procurava combater a formação de oligopólios e cartéis. Tempos áureos do C o n s e l h o Administrativo de Defesa Econômica – CADE, julgando administrativamente compras, vendas e associações de empresas sob a égide da lei antitruste buscando zelar pela licitude concorrencial. O que vemos hoje é a concentração econômica em todos os
segmentos. Os bancos largaram na frente, seguidos pelas mineradoras, siderúrgicas, farmacêuticas, montadoras, autopeças, empresas de telecomunicações, eletroeletrônicos e tantas outras. A grande preocupação de outrora era com relação ao impacto destes movimentos em relação aos preços, ou seja, a criação de megaempresas sufocaria a concorrência, prejudicando os consumidores, em especial em países como o Brasil onde as chamadas agências reguladoras são ineptas e frágeis. Mas o maior subproduto de fusões e aquisições é mesmo o desemprego. Afinal, não faz sentido manter duas agências bancárias com igual bandeira na mesma calçada, dois profissionais com funções equivalentes para uma mesma atividade. A crise mundial nasceu no mercado financeiro, mas rapidamente vem devastando a economia “real”, que produz bens e serviços e não apenas se ocupa de intermediações e apostas em derivativos. Empresas de grande porte em todo o mundo anunciam diariamente suas listas de dispensas. Aos governos, cabe repensar a legislação que rege as operações de compra e venda de empresas, em especial buscando proteger companhias de pequeno e médio porte da canibalização do mercado, posto grandes empregadores que são. Aos RHs das empresas, ficam desafios. Primeiro, para conciliar culturas e valores muitas vezes díspares, buscando a conciliação e a criação de uma identidade corporativa única. E segundo, para conduzir os planos de demissão, procurando arrefecer a dor dos que saem e aplacar os temores e a insegurança dos que ficam.
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Espaço Anamaco
Por Cláudio Elias Conz * Foto Divulgação
Estados devem reduzir ICMS de materiais de construção
*Cláudio Elias Conz é presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), do Sincomaco (Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção do Estado de São Paulo), do IBSTH (Instituto Brasileiro de Serviços e Tecnologia na Habitação) e do CTECH (Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação - ligado ao Ministério das Cidades). É também membro do Conselho Curador do FGTS, representando a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e recentemente assumiu a presidência da Câmara da Construção da Fecomércio de São Paulo.
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Enquanto o Governo Federal se prepara para finalmente anunciar o pacote de incentivos ao setor da Construção, que inclui a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidente sobre os produtos do setor, alguns estados também se esforçam para diminuir a carga tributária sobre a cesta básica de material de construção e, assim, baratear a casa própria beneficiando, principalmente, as famílias com renda de até cinco salários mínimos. No Nordeste, os estados da Bahia e de Sergipe estudam a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) desses materiais. Já no Paraná, o governador Roberto Requião negocia com empresários desde o ano passado a redução do ICMS sobre 95 mil itens de consumo popular, que incluem materiais de construção. O projeto já está em discussão na Assembléia Legislativa e serve de inspiração para a Bahia e Minas Gerais. O estado paranaense, aliás, foi o primeiro a reduzir o ICMS de alguns materiais de construção como pisos cerâmicos, revestimentos e louças sanitárias, em 2006 – iniciativa que foi seguida pelos estados de São Paulo e Santa Catarina. Só com essa primeira redução, o setor, composto de 10 mil lojas de material de construção no Paraná, gerou 17 mil novos empregos. O estado de Minas Gerais, por sua vez, apresentou, em setembro passado, novo projeto de lei propondo diminuir a alíquota de ICMS de 150 produtos. Entre as propostas, está passar de 12% para 7% o imposto incidente sobre alguns materiais de construção. A justificativa para todas essas medidas de redução de tributos é a melhoria da arrecadação obtida pelo aumento da produção (que torna a indústria local ainda mais competitiva) e a elevação do consumo desses produtos. Com a diminuição, o comércio pode reduzir o preço dos produtos finais, repassando ao consumidor os benefícios tributários. Essa medida também promove a equidade
social e o aumento de vendas, que acaba gerando mais emprego e renda. É o que chamamos de círculo virtuoso do setor. Com o pacote de incentivos a ser lançado pelo Governo Federal nos próximos dias, caso os produtos com redução de IPI também sejam beneficiados com a redução de ICMS, eles ficarão ainda mais baratos nesses estados. E por falar em redução de IPI, segundo pesquisa da Abramat encomendada junto à Fundação Getúlio Vargas sobre a primeira redução do imposto sobre 40 itens de material de construção em 2006, o efeito direto sobre a renda disponível das famílias e das empresas foi de um aumento de 0,03% ou R$ 592 milhões, com impactos consideráveis sobre o investimento e o consumo. A redução dos preços ao consumidor induziu a uma realocação de despesas das famílias. Além disso, o estudo mostra que o efeito da desoneração do IPI desses 40 itens sobre a taxa média de crescimento econômico em 2006 e 2007 deve atingir 0,4 ponto percentual. Isso significa dizer, segundo a pesquisa, que o aumento de renda disponível e o barateamento dos preços dos materiais, ao elevar o investimento nacional, contribuíram com 10% do crescimento econômico médio nesses dois anos, o qual deve atingir 4,0%. Em tempos de dificuldades na economia mundial, facilitar o acesso a esses itens é vital para que o Brasil continue diminuindo o déficit habitacional, que ainda é de 7,21 milhões de moradias, sendo que quase um terço desse total é habitado por famílias com renda de até um salário mínimo e 78,5% na faixa de até três salários mínimos, de acordo com o IBGE. A carga tributária no país bateu o recorde em 2008 ao representar 36,54% do PIB. Uma casa popular tem cerca de 37% de seu valor total em impostos. Só a diminuição desses tributos dará uma vida mais digna à nossa população, gerando mais emprego e renda.
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Por Prof. Dr. Ricardo Maurício Freire Soares*
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Crise econômica e direito imobiliário o contexto atual da crise econômica do capitalismo, cujos efeitos já começam a ser sentidos no Brasil, é imperioso buscar-se um equilíbrio entre o Estado e o Mercado, despontando o Direito Imobiliário como um importante ponto de confluência, tendo como base a idéia de um desenvolvimento econômico sustentável. Decerto, o desenvolvimento sustentável do Mercado imobiliário é essencial para a sociedade. Quando são asseguradas a livre iniciativa e a propriedade privada, os agentes econômicos podem expandir as suas atividades e maximizar o lucro. O sucesso empresarial potencializa a geração de empregos e a satisfação das necessidades básicas de muitas famílias, permitindo a efetivação dos direitos fundamentais dos cidadãos. Da mesma forma que o Mercado Imobiliário não pode ser considerada uma força perversa que atua contra a sociedade, o Estado não pode ser vislumbrado como uma entidade inoportuna que estabelece restrições desarrazoadas para o poder econômico. Um não sobrevive sem o outro e a sociedade não pode dispensar a convivência minimamente harmoniosa entre eles. Com efeito, compete ao Estado oferecer as condições
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infra-estruturais para a ocorrência dessa expansão econômica, ao facilitar linhas de financiamento público para empreendedores e adquirentes de imóveis, democratizando o acesso à moradia, e, ao mesmo tempo, induzindo um novo comportamento para o poder econômico, seja tutelando o interesse dos vulneráveis-consumidores, seja zelando pelo respeito ao meio-ambiente. É essa nova conduta, baseada no respeito ao consumidor e ao meioambiente, que contribui para a internalização do conceito de responsabilidade ético-social das empresas, agregando um novo capital simbólico que, ao gerar a empatia com o destinatário de produtos e serviços, acaba favorecendo o crescimento empresarial. Da parte do Estado, é indispensável combater a corrupção, contribuir com a melhoria da educação/qualificação da mão-de-obra, reduzir a carga fiscal e simplificar o arcabouço burocrático, trabalhista e previdenciário. Da parte do Mercado Imobiliário, exige-se a consciência ética de que não se deve
massacrar o consumidor e o meioambiente, até porque, com base no próprio cálculo utilitarista, é mais vantajoso para o empreendimento o respeito a esses novos cânones progressistas. O desrespeito à lei corrompe a imagem das instituições empresariais e a próprio dinamismo do Mercado onde ela opera, gerando prejuízos a médio e longo prazo. A degradação social e ambiental de áreas urbanas (pobreza, poluição, falta de segurança pública) afeta consideravelmente o êxito dos novos projetos e empreendimentos imobiliários. Sendo assim, a política de desenvolvimento urbano deve ser destinada para promover o desenvolvimento sustentável, de modo a atender as necessidades essenciais das gerações presentes e futuras. O desenvolvimento econômico somente poderá ser sustentável, realizando o interesse da diversidade de agentes econômicos envolvidos no Mercado imobiliário (corretores, investidores, construtores, incorporadores, locadores, locatários, condôminos), dentro de uma ambiência social mais produtiva, cooperativa, leal e transparente. O atendimento dessas necessidades significa compreender o desenvolvimento urbano como uma política pública que torne efetivo os direitos humanos, de modo a garantir à pessoa humana
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uma qualidade de vida digna, de modo a não negligenciar o necessário balanço entre a garantia do direito humano à moradia e o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado nas cidades. Com a vigência da Constituição Federal de 1988 e de legislações progressistas como o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Cidade de 2001 e o Novo Código Civil de 2002/2003, o Direito Imobiliário brasileiro vive uma nova fase em sua trajetória histórica em nosso país, encontrando-se pronto para materializar esse novo norte do desenvolvimento econômico sustentável, através de instrumentos normativos progressistas, que superam os estritos limites do pensamento jurídico tradicional. Eis, portanto, os grandes temas do Direito Imobiliário no contexto da atual crise econômica: inclusão, desenvolvimento social, incremento da cidadania e a dignidade da pessoa humana. Há quem entenda que tudo isso vai levar muito tempo. Terá valido a pena, contudo, testemunhar e protagonizar a
mudança se, mais adiante, pudermos construir a possibilidade de vivermos em cidades mais justas, democráticas e sustentáveis. Ao examinar como o capitalismo traria os germes de sua própria destruição, por aprofundar as desigualdades sociais e econômicas, Karl Marx, um dos maiores pensadores da economia política, disparou a sua famosa frase: “tudo que é sólido se desmancha no ar”. Tenho certeza de que o Estado e o Mercado Imobiliário não deixarão de refletir sobre a idéia de um desenvolvimento econômico sustentável, pois, caso contrário, as edificações se converterão em pó e os sonhos, num conjunto de meras ilusões. Esse é o desafio posto para todos nós. *Prof. Dr. Ricardo Maurício Freire Soares - Doutor e Mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Direito (Especialização/Mestrado/Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. Professor e Coordenador do Núcleo de Estudos Fundamentais da Faculdade Baiana de Direito. Professor do Curso Juspodivm e da Rede Telepresencial LFG. Professor-convidado da Università degli studi di Roma (Itália). Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB-Ba. Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e do Instituto dos Advogados da Bahia. Palestrante, autor de diversas obras e consultor jurídico. Email: ric.mauricio@ig.com.br
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Ambiente
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Por Aina Kaorner
O sucesso está no ar O PODER DA AROMATERAPIA NO AMBIENTE DE TRABALHO
A
s novas ferramentas de marketing garantem que as empresas que pretendem se estabilizar positivamente no mercado devem se preocupar não só em satisfazer as necessidades do cliente, mas também promover o bem estar dos funcionários. Estudos apontam que a maioria das pessoas passa mais tempo na empresa do que na própria casa, por isso é importante que o ambiente de trabalho seja propício para incentivar uma boa produtividade nos colaboradores. Um modo simples e fácil que vem sendo bastante utilizado é o uso dos aromas como forma de terapia complementar. O desempenho profissional pode ser afetado negativamente ou positivamente por um determinado cheiro. A memória olfativa é resultado de experiências pessoais e pode afetar o rendimento das pessoas, causando falta de atenção, acidentes, prejuízos financeiros e danos à imagem da empresa. Os aromas possuem uma conexão direta com o sistema límbico e ativam a amígdala, sede das emoções, despertando memórias através do hipotálamo e promovendo mudanças comportamentais. Quando inalados, uma parte dos aromas penetram nos pulmões, caem na corrente sangüínea e agem fisiologicamente gerando comportamentos, emoções, memória e humores nas pessoas. A ciência que utiliza a queima de substâncias aromáticas extraídas da natureza, como madeira e folhagem, para o tratamento de doenças é chamada de Aromaterapia e já era utilizada há mais de quatro mil anos. Os óleos essenciais carregam a energia vital da planta e possui funções terapêuticas. Estes são compostos bioquímos voláteis altamente concentrados em princípios ativos com funções anti-
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sépticas, antibacterianas e anti-histamínicas que evaporam à temperatura ambiente e são dispersos no ambiente para atingir os objetivos desejados. Alguns hospitais da França e Inglaterra utilizam os óleos essenciais para diminuir os riscos de infecções. Determinados óleos permitem que a pessoa tenha uma respiração mais alongada e melhoram a oxigenação do corpo, trazendo bem estar físico e mental. Outros possuem propriedades relaxantes, estimulantes, revigorantes, antidepressivas, sedativas e afrodisíacas.
Marketing Olfativo Algumas companhias já estão reservando espaços batizados de "salas antiestresse" onde os funcionários podem receber massagens e aromas que trazem disposição para trabalhar. Segundo a psicoaromaterapeuta Telma Insuela, que já trabalha na área há mais de 10 anos, grandes empresas brasileiras já utilizam o marketing olfativo criando marcas aromáticas para a corporação, com uma mistura personalizada e exclusiva, obtendo excelentes resultados: “As pessoas passaram a ficar mais tempo nas lojas devido a sensação de bem estar e acolhimento, gerando a fidelização do cliente”. Há alguns anos, os Estados Unidos e Japão aderiram à aromatização de prédios. Em Nova York, um lançamento de alto luxo aromatizou o lobby do prédio com cheiros estimulantes pela manhã e relaxantes no final da tarde e noite. Na Itália também já existe um hotel totalmente aromatizado.
Como utilizar De acordo com Telma, a aromaterapia constitui um ramo da fitoterapia que utiliza plantas aromáticas que passam por um processo de destilação para a obtenção dos óleos essenciais
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DICAS DE ÓLEOS ESSENCIAIS PARA SEREM UTILIZADOS NO
concentrados. Os benefícios podem ser obtidos rapidamente, na maioria dos casos. “Este trabalho deve ser realizado por aromaterapeutas experientes, pois alguns óleos possuem graus de toxidade e contra-indicações. É importante saber quais são os objetivos deste trabalho, levando também em consideração as preferências olfativas das pessoas”, conta Telma, que também é professora e membro do Conselho de Ética do CRTH-BA para a área de Aromaterapia. “Para que um trabalho com aromas dê resultados positivos é necessário pesquisar, experimentar e testar os resul-
AMBIENTE DE TRABALHO:
DIMINUIR O ESTRESSE E A ANSIEDADE: espruce canadense, petitgrain, néroli e pinheiros. ATIVAR A MEMÓRIA E CONCENTRAÇÃO: hortelã, pimenta, eucalipto ou alecrim. Evocar uma sensação de equilíbrio: gerânio. COMBATER A FADIGA: pau rosa. MELHORAR O ÂNIMO: capim-limão, laranja e mandarinas. COMBATER A ANSIEDADE: néroli, bergamota, gerânio e patchouli. AUMENTAR A CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO: mentol e cânfora.
tados. Através de uma entrevista criteriosa, o profissional irá formular a mistura de óleos essenciais e buscará em conjunto com o responsável da empresa definir os objetivos a serem alcançados”, completa. Definido o óleo essencial específico é possível melhorar o nível de concentração, atenção, rendimento, criatividade, além de diminuir o cansaço, possíveis brigas e harmonizar o ambiente. Nas lojas de materiais de construção o benefício é ainda maior, pois os aromas podem purificar o ar, excluindo substâncias nocivas que podem ser encontradas em tintas e vernizes.
MASSACOM FORTALEZA
Massacom Fortaleza - vencendo a crise e conquistando novos mercados A MASSACOM TECNOLOGIA, há 5 anos atuando no mercado nacional, particularmente na Bahia e em especial Salvador e Região Metropolitana, com um corpo de profissionais capacitados desde a área técnica, operacional e comercial, com mais de 20 anos de experiência, atua hoje com um Mix com mais de 50 produtos auxiliares da construção Civil, distribuídos em Argamassas Colantes, Rejuntes Coloridos, Tintas e Texturas Coloridas, Aditivos e Impermeabilizantes e Cimento Branco Comum e Estrutural CP-50 Tolteca / México.
Acreditamos na excelente cultura construtiva do Ceará, notadamente em Fortaleza, onde seus construtores primam pela qualidade e tecnologia aplicados, com empreendimentos de níveis variados, que surpreendem pela beleza e arrojo arquitetônicos. Partindo dessa premissa, acreditamos que, com a qualidade e preço de nossos novos produtos, como argamassas aceleradas flexíveis e normais, aglomerante MIXTURE (Que basta colocar água para se obter argamassa com cal a preço imbatível), Reboco Pronto acelerado (para 1 Hora), Aditivo à base de cristais minerais
para impermeabilizar argamassas e concretos curados, Aditivo para argamassas plásticas que incorporam ar em até 13%, impermeabilizando as argamassas e obtendo retorno financeiro na proporção de 1 litro utilizado para o equivalente a 2 litros economizados por conta do volume obtido.(Ex.: Custo de 1Lt a R$8,00/m3 ǒ Ganho Volume R$16,00/m3) Acreditamos na resposta positiva do mercado e estaremos atuando a partir de Marco de 2009 em Fortaleza, no bairro da Esplanada do Castelão, afirma seu Diretor Industrial.
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Economia
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Por Márcia Ribeiro
Comércio considera Taxa Municipal de Publicidade abusiva O VALOR PAGO POR EMPRESÁRIOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS É O MAIS CARO DO NORDESTE E UM DOS MAIS ALTOS DO PAÍS
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odo empresário, seja ele lojista ou profissional liberal, sabe que todo ano é preciso pagar a Taxa de Licença para Exploração de Atividades em Logradouros Públicos (TLP), ou seja, aquele imposto que permite, entre outras coisas, que se coloquem letreiros de identificação das lojas ou qualquer tipo de divulgação. Em Salvador, essa taxa foi incluída na Lei 7.186, de 27 de dezembro de 2006, que instituiu o Código Tributário e de Rendas do Município. Segundo o presidente da AcomacBA, Geraldo Cordeiro, a taxa é a mais cara do Nordeste e vem crescendo muito desde sua criação. Ele conta que o m² de uma divulgação na capital baiana pode chegar a R$ 400. “Para começar, não é publicidade, é identificação do estabelecimento. Como alguém vai encontrar uma determinada loja se não há nenhum tipo de identificação? Mas como é muito caro, há comerciantes que não tem essa divulgação e acabam prejudicados”, explica. Ele afirma que considera a cobrança da taxa legal, porém o valor cobrado é abusivo e muitos lojistas associados reclamam. Essa opinião é compartilhada pelo presidente da CDL, Antoine Tawil. Para ele, a taxa é legítima, mas tem que ter um parâmetro proporcional com a realidade da cidade. “Temos o IPTU e a Taxa Municipal de Publicidade mais altos do Nordeste, quem sabe até do Brasil, e acima da média nacional. Poderia se fazer uma comparação com Recife, que possui uma realidade mais parecida com a
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nossa, não São Paulo, onde se arrecada muito mais”, diz. As duas associações afirmam que vem tentando um acordo com a prefeitura para rever tais valores, mas até agora não obtiveram nenhum resultado. Entre os lojistas, a opinião também é unânime. Para Gilberto Cerqueira, proprietário da loja Fazendão, o valor da taxa não é justo. “Se a gente pagasse menos, com certeza não teria tanta placa clandestina”, afirma. Márcio Souza, da Construpisos, que possui lojas em Salvador e Lauro de Freitas, concorda. “O valor pago é um absurdo, já pagamos tantos impostos e taxas”, comenta.
Outro problema destacado pelos lojistas, mais especificamente pelos comerciantes de shoppings centers, diz respeito a bi-tributação. Para Julio Rego, presidente da Associação dos Lojistas do Shopping Barra, a taxa cobrada pela prefeitura das lojas dos shoppings é inconstitucional. “É notório que é uma bi-tributação, pois no condomínio que pagamos para a administração do shopping já vem discriminado essa taxa de publicidade e depois o lojista tem que pagar novamente. Acho errado cobrar uma taxa externa e uma interna. Além disso, trata-se de um espaço privado”, explica. Rebatendo as críticas feitas pelas associações e lojistas, o superintendente da SUCOM (Superintendência do Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município), Claudio Souza da Silva, afirma que a regra de cálculo é legítima e pré-fixada. Ele também explica que os valores são determinados pela SEFAZ, Secretaria da Fazenda, e não pela SUCOM. Quando questionado sobre o aumento anual da taxa, ele esclarece que todo ano tem revisão da tabela e que este ano o reajuste foi de 6,1%, mesma base para o reajuste do IPTU, ambos baseados na inflação. Ele também garante que não foi procurado por nenhuma associação para tratar do assunto e critica os lojistas. “O mesmo empresário que faz o reajuste nos seus preços com base na inflação reclama do aumento da taxa. Se todos os preços fossem congelados, as taxas também o seriam. Isso é uma atualização monetária”, acrescenta.
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Comparando as taxas com outras cidades baianas Em Lauro de Freitas, uma legislação recente legalizou a cobrança da Taxa de Publicidade na cidade. A intenção, segundo a prefeitura, foi regularizar e criar um padrão para evitar a poluição visual desordenada. Assim como na capital baiana, a publicidade precisa ser aprovada e o valor cobrado por metro quadrado depende do engenho (provisório ou permanente), do tipo de propaganda e do tamanho desta. Uma propaganda simples, por exemplo, sai por R$ 26,62 o m². Já um letreiro com iluminação, mista na fachada, pode sair por R$ 55,50 o m². Esses valores constam na tabela do Código Tributário e não sofrem reajustes desde 98. Em Feira de Santana, a Taxa de Licença para Publicidade, incluída na
Evento
Claudio Souza da Silva, superintendente da SUCOM Lei Complementar 003, de 22 de dezembro de 2000, institui, por exemplo, que publicidade em placas, painéis, cartazes, letreiros, tabuletas, faixas e similares sai por 17,55 o m². No documento não está especificado as variantes da publicidade, ou seja, se é iluminado ou não, entre outras coisas. Já na capital baiana, segundo dados
“Todo ano há revisão da tabela e este ano o reajuste foi de 6,1%, mesma base para o reajuste do IPTU, ambos baseados na inflação.” da SUCOM, só a vistoria técnica, para saber se a publicidade é permitida ou não no local, custa R$54,64. Uma identificadora simples, tanto iluminada como não, sai por R$148 o m². Já a mista sai por R$295 o m². Esses valores são referentes ao ano de 2007, ou seja, ainda sem o reajuste feito em 2008 e 2009.
Por Márcia Ribeiro
Nordeste Invest 2009 tem lançamento em Salvador ENCONTRO CONTOU COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES, EMPRESÁRIOS E ORGANIZADORES DO EVENTO, QUE ACONTECE DE 31 DE MARÇO A 2 DE ABRIL, EM MACEIÓ
F
avorecer a realização de negócios, atrair investimentos e ampliar a rede de relacionamentos, estes são alguns dos principais objetivos do Nordeste Invest 2009, lançado em Salvador no dia 11 de março e nos dias 12 e 13 em Natal (RN) e Fortaleza (CE), respectivamente. Durante o encontro na capital baiana, que contou com a presença de autoridades, representantes de entidades e empresários, o presidente da ADIT (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro), organizadora do Nordeste
Invest, Felipe Cavalcante, fez uma apresentação do evento e das novidades da edição deste ano, além de aproveitar a oportunidade para reiterar o convite aos empresários presentes para participar. A grande novidade, segundo Cavalcante, é a inclusão como foco do setor imobiliário residencial. “Grandes fundos de investimento estão vindo para o evento com intuito de investir no mercado brasileiro, principalmente para apostar no potencial da classe média brasileira”, afirma. O evento, considerado o mais importante de investimentos imobiliários e
turísticos do país, acontece de 31 de março e 2 de abril no Centro de Convenções de Maceió (AL). Segundo a organização do evento, mais de cem investidores estrangeiros já confirmaram presença. “É uma oportunidade para empresários brasileiros realizarem negócios com grupos internacionais sem precisarem se deslocar ao exterior, além de possibilitar que investidores estrangeiros conheçam o mercado nordestino”, diz Cavalcante. Para obter maiores informações sobre o evento, basta acessar o site www.nordesteinvest.com.
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Expansão
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Por Louise Cibelle Foto Divulgação
Dismel chega ao centro-sul baiano A MAIOR REDE DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DA BAHIA INAUGURA FILIAL EM VITÓRIA DA CONQUISTA, FECHANDO COM SUCESSO O PRIMEIRO CICLO DE EXPANSÃO PARA O INTERIOR
D
esde o dia 15 de janeiro, a cidade de Vitória da Conquista conta com uma nova opção em materiais de construção. A rede Dismel, a maior da Bahia no setor, inaugurou sua primeira loja na cidade e a terceira no interior do Estado, com um investimento de 3 milhões de reais. Além de ampliar as alternativas de consumo, com uma loja de 1.500 m² e 20 mil itens disponíveis para compra, a Dismel chegou na cidade trazendo mais de 70 postos de trabalho direto e cerca de 30 indiretos. A inauguração da filial contribui também para o aquecimento da economia local, que já é bastante desenvolvida. Dentre os postos preenchidos estão profissionais de vendas, administração, marketing, ajudantes de operação e outros. “Os profissionais selecionados fazem parte da população de Vitória da Conquista, mas foram à Salvador para serem treinados nas atuais lojas da rede”, explica Ana Maria Garcia, gerente de Recursos Humanos da Dismel. A rede já possui duas unidades na capital baiana, uma no município de Lauro de Freitas e outra em Juazeiro, inaugurada em novembro do ano passado, além da loja de Feira de Santana, que abriu as portas
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no dia 08 de janeiro. Segundo Ana Maria, o treinamento nas lojas de Salvador é importante para que os funcionários apreendam a filosofia da empresa. A inauguração faz parte de um plano de expansão para o interior baiano que contempla, além de Vitória da Conquista, as cidades de Feira de Santana e Juazeiro. “A Dismel é uma rede de material de construção e decoração com mais de 46 anos no mercado de Salvador. Agora, queremos ocupar novos espaços no Estado e oferecer nossos produtos de qualidade para um número cada vez maior de clientes”, explica Lorena Fraga, diretora de planejamento da empresa. Vitória da Conquista foi escolhida por se tratar de um importante pólo de desenvolvimento do interior da Bahia. A cidade é hoje a terceira maior economia do Estado e tem um comércio forte e dinâmico, além de ser a terceira mais populosa. De acordo com Cláudio Sampaio, diretor de expansão da Dismel, o mercado interiorano vem se destacando em rela-
ção às regiões metropolitanas, um diferencial que tem feito as empresas olharem mais para essas localidades. “Nos últimos anos, o País cresceu como um todo. Porém, o mercado do interior se desenvolveu significantemente e de uma forma mais madura do que o das capitais. Analisamos o poder de compra da população local e o potencial de mercado dessas regiões”, explica Sampaio. Na ida da Dismel à cidade também pesou o fato de que Conquista é um pólo regional com influência em um raio de cerca de 200 km. “Conquista é, sem dúvida, um dos maiores mercados potenciais do interior baiano e queremos chegar na frente, atendendo a população local da melhor maneira possível”, afirma o executivo. “Continuaremos oferecendo produtos voltados às classes A e B, que tradicionalmente é o público da Dismel, mas também teremos nas gôndolas, similares com preços mais acessíveis”, explica Luciano Araújo, presidente do Grupo Dismel.
Dismel AV. PRESIDENTE DUTRA, S/N, KM 838, BAIRRO BRASIL. ABERTO DE 8H ÀS 20H, DE SEGUNDA E SEXTA, E DE 8H
ÀS
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AOS DOMINGOS.
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Evento
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Por Aina Kaorner Fotos Lucas Silva
Os melhores de 2008 ACOMAC-BA REÚNE LOJISTAS PARA FESTA DE PREMIAÇÃO DAQUELES QUE SE DESTACARAM NO SETOR
N
o dia 11 de dezembro de 2008 a Acomac-Ba recebeu associados e parceiros para um grande evento realizado no Yacht Clube da Bahia, premiando “Os Melhores de 2008” nas categorias Consultor Comercial, Companheiro Lojista e Indústria Parceira. O clima foi de grande alegria e descontração. Todos comemoraram o sucesso do ano que terminou e carregavam boas expectativas para esse ano. “2008 foi um ano bastante positivo. Mesmo com a crise econômica o crescimento foi favorável, em torno de 8 à 8,5%. Estou otimista para 2009. A economia não vai parar e o governo pretende destinar recursos para habilitação popular. A classe C será a grande
CONSULTOR COMERCIAL
LUÍS CLÁUDIO OLIVEIRA (AMANCO) - VENCEDOR “ESTA É UMA GRANDE REALIZAÇÃO PROFISSIONAL E MOSTRA O RESULTADO DO ESFORÇO DO DIA A DIA E RECONHECIMENTO DA CLIENTELA. PARTICIPAR DO EVENTO JÁ É MUITO IMPORTANTE.
ESTE É O QUARTO ANO SEGUIDO QUE RECEBEMOS A INDICAÇÃO E GANHAMOS PELA SEGUNDA VEZ.”
ANDREI GOMES (SUVINIL) “BUSCAMOS
SITUAÇÃO
APRIMORAMENTO
MARAVILHOSA QUE
DO NOSSO
ENALTECE O MEU
FOI UMA SURPRESA ESSA INDICAÇÃO. FIQUEI
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ESTA É UMA
SEMPRE O
TRABALHO. MUITO LISONJEADO.”
JAIRO OLIVEIRA (QUARTZOLIT) “PROFISSIONALMENTE
TRABALHO.
SÓ O
FATO DE SER INDICADO, JÁ FOI MUITO BOM.”
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responsável por este crescimento, através do financiamento”, analisou o presidente da Acomac-Ba, Geraldo Cordeiro. “Estamos comemorando vitórias, engrandecendo as empresas e celebrando a evolução. Com o processo de globalização, o governo brasileiro começa a construir ferramentas alternativas para a crise como, por exemplo, a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Os empresários do varejo são criativos e podem também criar novas alternativas para salvar o mercado”, contou, otimista, o diretor executivo da Acomac-Ba, Antônio Carlos Martinez. “Nós tivemos um ano muito positivo e as consequências refletirão no próximo ano. Sem dúvida continuaremos vendendo bem”, garantiu o segundo vicepresidente da Acomac-Ba, Alceu Hiltner Filho.
O vice-presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Nelson Brandão, também estava presente no evento e agradeceu o convite da Acomac-Ba: “A Acomac está sempre primando por fazer grandes eventos que congrega toda classe empresarial de ramo de Materiais de Construção. A ACB se sente gratificada por está presente neste evento. Que 2009 seja tão bom quanto 2008”, exaltou. “Este evento mostra a potencialidade da Acomac em atividades produtivas. Temos muita satisfação em estarmos associados a este evento importante”, afirmou o presidente do Sindicato dos Lojistas, Paulo Mota. Outro convidado que marcou presença na premiação foi o gerente regional de negócios da Caixa Econômica, Vivaldo de Oliveira Neto: “Temos uma afinidade muito grande
INDÚSTRIA PARCEIRA IQUINE (LAURA BARROS - GERENTE DE MARKETING) - VENCEDORA “FOI UMA GRATA SURPRESA QUE MOSTRA O RECONHECIMENTO DO TRABALHO LONGO DOS ANOS. ACREDITO NA REGIONALIZAÇÃO. A IQUINE É UMA EMPRESA BRASILEIRA E ISSO REPRESENTA MUITO ORGULHO E ALEGRIA.”
VEDACIT – MARCELO BASTOS “PARA NÓS É MUITO GRATIFICANTE RECEBER ESSE TIPO DE INDICAÇÃO. A ETERNIT – RICARDO "ESSE PRÊMIO É FRUTO DE
GENTE TRABALHA PARA FAZER COM QUE
NOSSO TRABALHO JUNTO A
IMPORTANTE RECEBER ESSE FEEDBACK,
OS CLIENTES SE SINTAM SATISFEITOS.
REDE DE REVENDA A QUAL
POIS INDICA QUE ESTAMOS NO
DAMOS UMA ATENÇÃO ESPECIAL.
CAMINHO CERTO.
NOSSO OBJETIVO
É SEMPRE OFERECER O MELHOR ATENDIMENTO
É
TENHO CERTEZA QUE
ISSO NOS MOTIVA A TRABALHAR CADA VEZ MELHOR.
NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO SÃO OS NOSSOS CLIENTES.”
POSSÍVEL.”
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Por Aina Kaorner Fotos Lucas Silva
com a Acomac-Ba e este é um grande privilégio. Trabalhamos cada vez mais para aumentar a parceria com ações que beneficiam a categoria. Os agregados só têm a ganhar”, ressaltou. O gerente regional de varejo do Banco do Brasil, Leopoldo Medeiros, também parabenizou o evento: “A Acomac está de parabéns pela organização. Somos parceiros grandes parceiros”, afirmou.
Premiação Todos estavam ansiosos pelo resultado. Os associados participaram de uma votação prévia para decidir as três empresas que disputariam as categorias premiadas.
As três empresas mais votadas na categoria “Consultor Comercial” foram a Suvinil, Quartzolit e Amanco. Na categoria “Companheiro Lojista” disputaram o título a Casa Pronta, Gargur e Construpiso. O prêmio para “Indústria Parceira” foi concorrido pela Eternit, Iquine e Vedacit. O resultado final apontou pela segunda vez consecutiva a Amanco como vencedora do título de melhor consultora comercial de 2008. O título de melhor Companheiro Lojista foi conquistado pela Contrupiso e a melhor Indústria Parceira foi a Iquine. O final da festa foi de muita animação, com música ao vivo e um jantar especial.
COMPANHEIRO LOJISTA
CONSTRUPISO (MÁRCIO NASCIMENTO) VENCEDOR “FIQUEI SABENDO ONTEM À TARDE E FIQUEI MUITO SURPRESO POR SER INDICADO POR TANTA GENTE. ESTE FOI UM ANO DIFÍCIL, MAS TIVEMOS MUITO O QUE APRENDER. ESTAMOS SEMPRE MUDANDO.”
CASA PRONTA (MANOEL BERNARDINO SILVA) “JÁ FUI COMPANHEIRO DO ANO DUAS VEZES. FOI UMA SURPRESA VER MEU NOME E ASSUMO QUE VOTEI NO MEU OPOSITOR.”
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GARGUR (JOSÉ GARGUR) “ESTA É UMA PROVA DE RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO.”
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COMPORTAMENTO
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Por Prof. Gretz Fotos Divulgação
Alta performance H
á muitos anos trabalhei em uma empresa automobilística, no ABC paulista, supervisionando a equipe responsável pela qualidade de um dos modelos ali produzidos. Percorria os vários setores, para conhecer de perto o que fazia cada inspetor de qualidade, quando vi um operário examinando uma chapa que tinha um pequeno furo redondo. Cheguei perto dele e perguntei-lhe qual era seu trabalho: "Controlo esse buraco", disse ele. Perguntei para quê aquele controle, e ele respondeu: "Não pode ter nenhuma rebarba no corte". "E para que serve?", completei a pergunta. Ele disse que não sabia, e saí dali imaginando a frustração daquele profissional quando, em casa, seu filho perguntasse: "O que o senhor faz lá, papai?" "Controlo um buraco." Era só o que ele teria a dizer. No dia seguinte convidei aquele operário para visitar a montagem final, que ficava em outra parte da fábrica, a mais de mil metros dali. Achei que assim ele poderia ver o motivo daquele buraco. Ele então ficou sabendo que por aquele orifício passava a fiação do farol e que, se houvesse alguma rebarba na chapa, isso provocaria focos de ferrugem que poderiam interferir, a médio prazo, no funcionamento da luz do veículo. A expressão dele ficou diferente a partir daquele dia. Aquele homem não controlava um simples buraco: seu trabalho era importante para a segurança do automóvel, pois zelava pelo bom estado dos faróis. Assim acontece com muita gente, que trabalha anos a fio sem saber a real importância do trabalho. À medida que evoluem os processos tecnoló-
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gicos, torna-se ainda mais importante a atenção das empresas para situações simples como esta. É necessário criar mecanismos para que as pessoas possam sentir como é importante o trabalho que cada um desempenha, desde as tarefas rudimentares até as mais complexas. Isso não se resolve com palavras bonitas nos house-organs nem com medidas paternalistas, e não é uma questão de ser "bonzinho" com os empregados. Trata-se simplesmente de reconhecer a importância do capital humano para a organização. Esse reconhecimento é conseqüência de uma mudança histórica: a força dos músculos vai sendo progressivamente substituída pela inteligência, no processo de criação de riqueza. E mesmo nos trabalhos braçais ocorre a valorização da mente, da criatividade e do know-how, já que a tecnologia absorve as tarefas mais pesadas ou repetitivas mas o cuidado humano continua imprescindível. A manufatura dá lugar à "mentefatura". *** Em uma das cenas finais do filme A festa de Babete, ela é questionada por ter gasto, em um jantar para um grupo de pessoas, toda a fortuna que havia ganho na loteria. A resposta da personagem é uma lição inesquecível: "Dêem-me a oportunidade de dar o melhor de mim." Sentir-se útil é uma condição de equilíbrio da personalidade humana, e todos têm o direito de dar o melhor de si. Ser mais produtivo, portanto, não é um dever; é um direito, que precisa ser viabilizado pela organização. Isso vale para todo tipo de trabalho. Lidando com máquinas ou apenas
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com argumentos, em linhas de montagem ou em equipes de vendas, em escritórios ou balcões de atendimento. Se as pessoas não se sentirem num ambiente agradável e valorizadas pelo que fazem, fica muito difícil dar o melhor de si. O que torna agradável um ambiente de trabalho não é o mobiliário moderno e o ar condicionado, nem o mais sofisticado plano de assistência médica. Já se foi o tempo (graças a Deus) em que o bom emprego era aquele lugar tranqüilo, estável, onde nada de novo acontecia e ninguém corria riscos. Hoje as boas oportunidades profissionais estão sempre associadas a desafios. Nada é estático. A aprendizagem tem que ser contínua e incessante. Os programas de treinamento cada vez mais fazem parte do dia-a-dia de todas as atividades profissionais. Cabe às organizações definirem o foco exato de suas estratégias, para que todo esse movimento tenha perfeita sinergia. "Um rio sem margens não passa de um pântano", diz um provérbio africano, mostrando o valor da disciplina, do rumo bem traçado, do tempo bem aplicado no estudo e no aprim o r a m e n t o . Treinamento nem sempre é ensinar coisas novas, mas sim aprimorar o que já se faz direito. *** Talentos humanos não se desenvolvem apenas com doses maciças de conhecimento técnico. Isso criaria profissionais robotizados, num momento em que o entusiasmo é tão necessário como fator de competitividade. Somente se supera um grande desafio com muito entusiasmo. Somente é possível encantar o cliente quando há entusiasmo. Ter entusiasmo por uma atividade profissional pressupõe também estar entusiasmado para aprender, aprimo-
rar-se continuamente, manter-se altamente qualificado, desenvolver ao máximo o próprio talento e o talento dos que o cercam. Hoje sou consultor e conferencista, faço duzentas palestras por ano em todas as regiões do País, mas nunca me esqueço daquele operário que controlava um buraco na chapa de aço. Ao invés de idéias prontas, o que mais as empresas precisam promover é o comprometimento e incentivar a criatividade dos seus integrantes, e isso passa pela valorização do talento de cada um. O conhecimento técnico, por melhor que seja, será incompleto se não tiver a participação do pessoal que põe as mãos na massa. Geralmente, aquele que executa o trabalho é quem mais sabe sobre ele, e percebe melhor do que ninguém a melhor maneira de aprimorá-lo. Em uma fábrica de pastas de dentes, um problema operacional prejudicava a qualidade das remessas do produto: algumas caixinhas saíam vazias da linha de produção, e eram despachadas para os revendedores sem a bisnaga de dentifrício. Então contrataram uma equipe de engenheiros para solucionar o problema. A equipe técnica, depois de estudar o caso detidamente, projetou um dispositivo eletrônico que controlava a saída dos tubos em perfeita sincronia com as embalagens. Um investimento alto, mas que poderia beneficiar a imagem do produto. Quando discutiam, com o gerente de produção, detalhes do sofisticado equipamento, notaram que um operário parecia achar graça daquilo tudo. "Por que você está rindo?", perguntou-lhe o gerente. "Tudo isso é só para tirar as caixinhas vazias?" "Como assim?", intrigou-se um dos engenheiros. "Não é mais fácil ligar um ventilador aqui na saída da máquina? Se uma caixinha passar vazia, vai ser derrubada dessa esteira antes de ser empacotada..."
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O atual cenário da construção civil ESPECIALISTAS ANALISAM O MOMENTO DO SETOR E SUGEREM AÇÕES QUE BENEFICIAM AS EMPRESAS DO RAMO
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pós os dois últimos anos de crescimentos elevados, o setor de construção civil, desde dezembro, enfrenta um panorama de crescentes especulações. Muito embora o cenário mundial tenha contribuído para retração do crédito e da confiança, as engrenagens do setor civil têm registrado crescimento para fazer girar a economia. Nesse cenário, especialistas afastam a possibilidade de que o setor de construção civil venha a sofrer oscilações, como aquelas assistidas na área de veículos automotivos, por exemplo. De acordo com estimativas de Armando Avena, economista e exsecretário estadual de planejamento, o setor de construção civil crescerá, a partir do segundo semestre de 2009, com índices próximos a 3%. Aos empresários do setor, principalmente aos representantes das pequenas e médias empresas, cabe cautela no planejamento, por conta do desaquecimento esperado para o primeiro semestre do ano. Avena aconselha que nesse período de tímida participação no mercado, o varejo de construção civil incentive as vendas. O custo elevado com a estocagem de produtos justifica a recomendação do economista. O segundo semestre do ano também oferece boas chances quanto às ofertas de empregos no setor de construção. Levando-se em conta o atual comportamento da economia brasileira, Avena avalia que os quadros deixados em dezembro de 2008 deverão ser recompostos com números ainda maiores. As mais extensas oportunidades deverão ser disponibilizadas no varejo de materiais de construção, que, hoje, responde por 11,3% do PIB nacional e emprega
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Armando Avena, economista
cerca de 15 milhões de pessoas, sendo 4 milhões de forma direta. O prenúncio de alguns pessimistas sobre a crise que se abateria sobre a economia nacional esbarrou no aumento da intenção de compra. O último Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas relata que as expectativas elevaram-se em 3,0% entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. E, com intuito de elevar esse dado e manter a dinâmica da economia, o Governo Federal tem anunciado uma série de medidas de participação econômica. No setor de construção, a tendência é de estimular os principais segmentos, que são compostos pelo varejo (responsável por 60% do setor) e pelo setor imobiliário. No primeiro, os incentivos para produção e consumo são a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) e o microcrédito para financiamento na compra de material de construção. Já para área imobiliária, a liberação de R$ 1 bilhão
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pretende estimular os financiamentos em habitação. Recentemente, foi anunciado que a Caixa Econômica Federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), financiaria a construção de 500 mil casas populares. Com essa medida, ameniza-se a carência habitacional do país e injeta-se ânimo ao setor de construção. Os novos incentivos do Governo Federal atingem, em especial, a heterogênia Classe C, também chamada de classe média baixa. Estima-se que esse público responda por um terço do mercado de consumo do país. Na Bahia, Armando Avena estipula que 250 mil novos consumidores somaram-se a essa classe nos últimos dois anos, resultando em um considerável impacto sobre as vendas. Atento à demanda desse público por novos imóveis e/ou reformas e ao impacto dessas compras para construção civil, o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção), Cláudio Conz, conclui que a crise mundial não chegou ao setor de varejo. Na verdade, tem existido uma série de ações para “contrabalancear” os efeitos desse momento de apreensão na economia global, garantindo, dessa forma, crescimento no setor. Para ele, não há desaceleração no varejo, pois “ainda estamos na fase da estabilidade, embora em fases como esta, os novos investimentos fiquem tímidos”, sintetiza. Enquanto em 2008 houve ganhos com a venda de materiais básicos, esse ano o varejo de construção deve ser aquecido com as compras de materiais elétricos e hidráulicos. Como indicam os dados da
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Orleans Mendonça, diretor do grupo Pai Mendonça
Anamaco, o setor de varejo espera 2009 com crescimento de 8,5%, nível muito próximo daquele registrado no ano anterior. A lógica para tal estimativa está no número de obras lançadas e vendidas no ano passado, que gera, nesse ano, a necessidade de consumo dos produtos de material de construção. Tal raciocínio também vale para reformas que estão em andamento, bem como para o aumento das obras de saneamento básico. Os esforços da esfera governamental para manter o mercado aquecido devem ter como aliada a redução dos impostos estaduais pagos pelos empresários do ramo civil. Com essa medida, o custo repassado ao consumidor final dos materiais de construção tende a ser reduzido. Intencionando que essa medida seja tão logo efetivada, o presidente da Anamaco mantém diálogo com as administrações estaduais, com pautas direcionadas à desoneração do ICMS incidente sobre os produtos comercializados. No Estado, a Acomac-BA (Associação do Comércio de Materiais de Construção da Bahia) atua com a mesma intenção, através da participação ativa frente aos representantes do Governo Estadual, como explica o presidente da instituição, Geraldo Cordeiro. Até o momento, ele aguarda respostas
do Governo, com a expectativa de que sejam executadas medidas beneficentes para o setor de construção. Embora admita a existência de crise mundial, Cordeiro alerta que somente a partir de Março haverá dados realistas sobre o varejo de construção. “A previsão para o país é crescer menos do que o ano passado, mas não se fala em queda de ganhos”, resume Cordeiro. Desde já, a instrução do presidente é a de que as empresas se organizem, principalmente quanto aos gastos com os tributos. Expectativas para varejistas A Rede Dismel é uma prova de que o varejo de construção baiano, na maior parcela, não sentiu impactos com a crise. De acordo com a diretora de planejamento, Lorena Fraga, as vendas do grupo cresceram 10% entre Dezembro/08 e Janeiro/09. Além disso, desde Novembro passado, a Rede foi ampliada com a inauguração de três novas lojas (Juazeiro, Vitória da Conquista e Feira de Santana). “Só com essas três novas instalações, houve admissão de mais de 210 funcionários, sem contar os demais contratados para as outras lojas”, explica ela. Embora a empresa desacredite em metas ousadas como aquelas de 2008, tudo indica que
Melvyn Fox, presidente da Abramat
será mantido o nível de crescimento ao longo do ano. Nesse ambiente de expansão, uma das novas iniciativas para 2009 é a inauguração de três novas lojas. Ainda em Salvador – a rede Terwal – cujo principal foco é o comércio de máquinas e equipamentos, aposta no aumento de vendas para esse ano. O diretor Alceu Hiltner Filho estipula acréscimo de 25%, em relação a 2008. “Para essa meta, estamos investindo em mar-
Fique por Dentro • No último bimestre de 2008, o Brasil bateu recorde de exportação para países árabes como Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Em novembro do ano passado, o país vendeu 51% a mais para a região em comparação ao mesmo período de 2007. Em dezembro as exportações subiram 56%. É mais do que o dobro das exportações do Brasil para o mundo, que foi de 23% em 2008. • O Ministério da Fazenda concedeu até o final de março reduções do IPI e do Imposto de Renda para pessoas físicas e ampliou prazos para a arrecadação dos impostos para tentar elevar a renda do consumidor e evitar que o consumo caia, e com isso a movimentação financeira no país. • Segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos países menos atingidos pelos efeitos da crise. • O Ministério da Ciência e Tecnologia deve investir em 2009 R$249 milhões em mais de 2 mil empresas com até dois anos de vida.
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Nelson Barrizzelli, professor PhD em Economia
keting e treinamento, principalmente porque nosso diferencial é técnico, ou seja, com colaboradores devidamente capacitados para orientar o cliente”, assinala. Outra prática posta em ação, para dinamizar o comércio da empresa, é a inserção de novidades no show room dos pontos de vendas. As inovações têm reflexo direto nas vendas, por conta da satisfação dos clientes que visitam o ambiente, sempre convidativo às compras. Demais regiões do Estado, a exemplo da Sul, têm mantido a mesma tendência de aumento nas vendas. O Grupo Pai Mendonça, representado nas áreas Sul e extremo Sul do Estado, apostou em dinamismo e mix de produtos e percebeu uma variação no volume de vendas de 2% a 5%, nos últimos três meses. O momento dito de “crise” pelos pessimistas é para Orleáns Mendonça, diretor do Grupo, “excelente para reavaliarmos a nossa organização, pontuando falhas e implantando mudanças”, enfatiza. Nesse caso, ele explica que tem atenção especial com os custos e com a clientela, oferecendo variedade de produtos e serviços, como entrega em domicílio. Esse ano, ele pontua um crescimento de 5%, principalmente a partir do segundo semestre. Mendonça acredita que manter o nível de emprego é um modo de estimular o consumo e, por isso, não reduziu o quadro efetivo de funcionários.
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Convergendo com esse entendimento, Nelson Barrizzelli, professor PhD em Economia, fala em uma relação inversa entre nível de desemprego e a capacidade do mercado interno em “amortizar os problemas que a crise externa acarreta”. Não havendo níveis gritantes de desemprego, os anos posteriores prometem uma economia mais confortável. Barrizzelli relembra a solidez do sistema financeiro brasileiro em comparação com o americano e o europeu, fator que limita as restrições de crédito no setor de construção civil. Momento da indústria de material de construção Acompanhando a dinâmica do setor de construção civil, o segmento industrial vem experimentando expressivo crescimento ao longo dos últimos anos. Fator esse caracterizado como positivo para a economia do país, já que se trata do segmento que mais emprega mãode-obra com baixa escolaridade e que mais faz circular dinheiro na economia. No momento, a estabilidade econômica e os incentivos governamentais tendem a manter os níveis das atividades e dos índices de crescimento na indústria de construção civil. Dentre os impulsos enumerados por Melvyn Fox, presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção)
Claudio Conz, presidente da Anamaco
Lorena Fraga, diretora de planejamento da Dismel
estão a amortização de financiamento imobiliário com depósitos mensais do FGTS dos trabalhadores e a redução das taxas de juros para baixa renda de 5% para 4% ao ano. A previsão de Fox fala em faturamento interno da indústria de materiais de construção, para 2009, em torno de 5% do crescimento em relação ao resultado atingido no ano anterior. No cenário baiano, os dados do Sinduscon-BA (Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia) relatam que o PIB do setor cresceu 8,9% na Bahia, só no 3º trimestre de 2008. O presidente do Sindicato, Vicente Mattos, estima que para este ano a tendência no setor da indústria de construção é de aumento de produção. “Nós entendemos que, na área imobiliária, teremos um ano de atividade demandadora de materiais de construção”, prevê. O mais recente pacote de investimentos do PAC, dito “pacote da habitação”, deve viabilizar recursos para construção de um milhão de casas até o fim de 2010. Esse e outros grandes empreendimentos são vistos pelo presidente Mattos como medidas favoráveis à dinâmica do setor, à medida que emprega pessoas e aumenta o consumo de materiais de construção civil. Os últimos prognósticos indicavam que, em 2009, a construção civil deveria ser um dos setores da economia brasileira mais vulneráveis, com riscos de
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Geraldo Cordeiro
demissões. Entretanto, os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego contrariam essas estimativas. Revelam que, em janeiro de 2009, o nível de emprego apresentou aumento de 3,94%, em relação ao mesmo período do ano passado, e foram gerados 1.207.535 novos empregos no setor civil. Os dados revelam, ainda, que em janeiro de 2009, apenas quatro setores da economia apresentaram um saldo positivo dentre os pesquisados, sendo a Construção Civil um deles. A Bahia, conforme dados do Sinduscon-BA, é o Estado que tem maior representatividade no total de vagas formais de trabalho da construção civil no Nordeste, com 9,75%. No panorama nacional, o Estado representa 1,97%. Para esse ano, a expectativa de Vicente Mattos é de uma redução nos impasses para a elevação no número de obras públicas construídas. Ele defende a desoneração de insumos para a construção civil ou incentivos fiscais, no caso de moradias populares. Mattos diz que o clima no setor é de otimismo para manter o crescimento, embora os desafios residam, ainda, na necessidade de redução das taxas de juros. “À medida que esses juros caem, a economia funciona melhor em todos os setores”, conclui.
• As pequenas e médias empresas, por serem mais enxutas e menos burocráticas, se adaptam mais facilmente a períodos críticos; • Com a alta do dólar (e do euro), o mercado nacional ficou mais atrativo, por isso, as empresas que tem esse foco vem se destacando mais; • Planejar e definir metas claras baseadas nas atuais circunstâncias são imprescindíveis nesse momento, para apontar uma direção a seguir e saber exatamente aonde quer chegar; • A direção deve se envolver diretamente, se possível em todas as etapas do negócio, para entender a dinâmica de sua empresa e a do seu público alvo; • Se comunicar bem sempre foi necessário, principalmente com o consumidor, mas em tempos de crise, isso é ainda mais necessário, pois permite criar soluções sob medida para atingi-lo. Por isso é preciso identificar as necessidades e desejos dos consumidores, estudar hábitos de consumo e o tratar de forma exclusiva; • A ocasião é própria para avaliar os custos da empresa e apurar se é possível cortar gastos. A lógica é simples, quanto mais economia, mais dinheiro em caixa, essencial em tempos difíceis para evitar recorrer a empréstimos, uma opção bastante arriscada nesse momento; • É importante ampliar o horizonte e conquistar novos públicos, que entendam o produto ou serviço oferecido como investimento e não despesa. A diversificação é uma estratégia clássica para redução de risco; • Cautela tem sido a palavra de ordem nessa crise, mas isso não significa que as empresas devam abandonar novos investimentos. Se há dinheiro suficiente e esse custo não vai comprometer a saúde financeira do negócio, invista. Isso ainda pode ser uma grande vantagem a seu favor, pois a empresa sai na frente e se diferencia dos concorrentes; • Muitos empresários cortam os custos com publicidade pensando na economia apenas, mas isso é um erro. É essencial, nos tempos de crise, aparecer para conquistar novos clientes. Para evitar os altos gastos com publicidade, vale a pena inovar em mídias de baixo custo; • A conveniência, com mais opções em um só lugar, vem ganhando cada vez mais adeptos. Vale a pena investir nisso; • Nos negócios vale a dica de ter um número médio de fornecedores, nem tão poucos a ponto de ficar refém deles, nem muitos para perder as vantagens de preços competitivos quando se compra em grandes quantidades. Além disso, é preciso cativar os fornecedores e saber estabelecer parcerias vantajosas para os dois lados; • Uma equipe desmotivada ou destreinada pode trazer prejuízos para a empresa em qualquer momento. Por isso, é fundamental que se continue investindo em treinamento e motivação dos funcionários, pois eles são a ponte entre a empresa e o cliente; • Uma empresa antenada certamente vai sair na frente de seus concorrentes, pois leva em consideração as tendências e as novidades do mundo moderno a seu favor. É preciso estar à frente, surpreender o consumidor antes de todo mundo.
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Colaboração Márcia Ribeiro
Não deixe a crise te pegar • As pequenas e médias empresas, por serem mais enxutas e menos burocráticas, se adaptam mais facilmente a períodos críticos; • Com a alta do dólar (e do euro), o mercado nacional ficou mais atrativo, por isso, as empresas que tem esse foco vem se destacando mais; • Planejar e definir metas claras baseadas nas atuais circunstâncias são imprescindíveis nesse momento, para apontar uma direção a seguir e saber exatamente aonde quer chegar; • A direção deve se envolver diretamente, se possível em todas as etapas do negócio, para entender a dinâmica de sua empresa e a do seu público alvo; • Se comunicar bem sempre foi necessário, principalmente com o consumidor, mas em tempos de crise, isso é ainda mais necessário, pois permite criar soluções sob medida para atingilo. Por isso é preciso identificar as necessidades e desejos dos consumidores, estudar hábitos de consumo e o tratar de forma exclusiva; • A ocasião é própria para avaliar os custos da empresa e apurar se é possível cortar gastos. A lógica é simples, quanto mais economia, mais dinheiro em caixa, essencial em tempos difíceis para evitar recorrer a empréstimos, uma opção bastante arriscada nesse momento; • É importante ampliar o horizonte e conquistar novos públicos, que entendam o produto ou serviço oferecido como investimento e não despesa. A diversificação é uma estratégia clássica para redução de risco; • Cautela tem sido a palavra de
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ordem nessa crise, mas isso não significa que as empresas devam abandonar novos investimentos. Se há dinheiro suficiente e esse custo não vai comprometer a saúde financeira do negócio, invista. Isso ainda pode ser uma grande vantagem a seu favor, pois a empresa sai na frente e se diferencia dos concorrentes; • Muitos empresários cortam os custos com publicidade pensando na economia apenas, mas isso é um erro. É essencial, nos tempos de crise, aparecer para conquistar novos clientes. Para evitar os altos gastos com publicidade, vale a pena inovar em mídias de baixo custo; • A conveniência, com mais opções em um só lugar, vem ganhando cada vez mais adeptos. Vale a pena investir nisso; • Nos negócios vale a dica de ter um número médio de fornecedores, nem tão poucos a ponto de ficar refém deles, nem muitos para perder as vantagens de preços competitivos quando se compra em grandes quantidades. Além disso, é preciso cativar os fornecedores e saber estabelecer parcerias vantajosas para os dois lados; • Uma equipe desmotivada ou destreinada pode trazer prejuízos para a empresa em qualquer momento. Por isso, é fundamental que se continue investindo em treinamento e motivação dos funcionários, pois eles são a ponte entre a empresa e o cliente; • Uma empresa antenada certamente vai sair na frente de seus concorrentes, pois leva em consideração as tendências e as novidades do mundo moderno a seu favor. É preciso estar à frente, surpreender o consumidor antes de todo mundo.
Fique por Dentro • No último bimestre de 2008, o Brasil bateu recorde de exportação para países árabes como Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Em novembro do ano passado, o país vendeu 51% a mais para a região em comparação ao mesmo período de 2007. Em dezembro as exportações subiram 56%. É mais do que o dobro das exportações do Brasil para o mundo, que foi de 23% em 2008; • O Ministério da Fazenda concedeu até o final de março reduções do IPI e do Imposto de Renda para pessoas físicas e ampliou prazos para a arrecadação dos impostos para tentar elevar a renda do consumidor e evitar que o consumo caia, e com isso a movimentação financeira no país; • Segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos países menos atingidos pelos efeitos da crise; • O Ministério da Ciência e Tecnologia deve investir em 2009 R$249 milhões em mais de 2 mil empresas com até dois anos de vida.
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Cronograma
Por Anaísa Freitas
Mais um ano de muitas atividades ACOMAC-BA LANÇA PROGRAMAÇÃO PARA 2009 E ANUNCIA NOVIDADES SOBRE O 18º ECOMAC/6ª CONVENÇÃO DA ACOMAC-BA
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m encontro realizado na noite do dia 19 de março marcou o lançamento da programação anual da Acomac-Ba. O evento, exclusivo para associados, empresas parceiras e convidados, teve a Casa do Comércio, em Salvador, como palco. “Expomos as palestras, cursos e comemorações, de modo que o associado possa se programar e vir a participar, inclusive, propondo sugestões”, destacou o presidente da entidade, Geraldo Cordeiro. Esse ano, dentre os principais eventos anunciados está a festa de 32 anos do aniversário da ACOMAC-BA, que será realizada no mês de Setembro, quando se pretende celebrar a existência de uma das mais antigas entidades nacionais. Outro evento marcante do calendário é o 18º Ecomac/6ª Convenção da Acomac-BA, que acontecerá de 15 a 18 de Outubro, no Hotel Iberostar Praia do Forte. A expectativa fica por conta de este ser um evento já consagrado que possibilita a congregação, em um mesmo espaço, de lojistas, fabricantes, indústrias, dentre outros que movimentar o setor da construção civil no país e até mesmo no mundo. Ainda de acordo com Geraldo Cordeiro, o foco desse ano deverá ser a questão do planejamento empresarial e organização de contas.
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Confira abaixo a programação completa dos principais eventos da ACOMAC-BA para o ano de 2009 Data: 19 de Março - 20h-22h30 Local: Edf. Casa do Comércio, Av. Tancredo Neves, Pituba, Salvador Evento: Apresentação da programação 2009 Data: 16 de Abril - 18h30-22h Local: Edf. Casa do Comércio, Av. Tancredo Neves, Pituba, Salvador Evento: Palestra
Data: 10 de Setembro - 22h-23h Local: A definir Evento: Evento comemorativo de 32 anos da Acomac Bahia Data: 2ª quinzena de setembro Local: A definir Evento: Eleições para a Diretoria biênio 2010/2011
Data: 11-14 de Maio Local: Edf. Casa do Comércio, Av. Tancredo Neves, Pituba, Salvador Evento: Curso
Data: 15-18 de Outubro - Checkin:14h (15/10) - Check-out 12h (18/10) Local: Iberostar - Praia do Forte Evento: 18º Ecomac/6ª Convenção da Acomac-BA
Data: 16 de julho Local: Edf. Casa do Comércio, Av. Tancredo Neves, Pituba, Salvador Evento: Palestra
Data: 19 de Novembro Local: Edf. Casa do Comércio, Av. Tancredo Neves, Pituba, Salvador Evento: Palestra
Data: 10 a 13 de Agosto -18h30-22h Local: Edf. Casa do Comércio, Av. Tancredo Neves, Pituba, Salvador Evento: Curso
Data: 10 de Dezembro Local: A definir Evento: Festa de Confraternização
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Colaboração Cris Montenegro
Saúde
Você odeia as segundas-feiras? Cuidado, pode ser sinal de síndrome!
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lgumas pessoas detestam, outras simplesmente odeiam. O fato é que o dia nada desejado da semana também é aquele que prejudica a sua saúde. Sim, estamos falando da síndrome de Garfield (aquele gato que odeia as segundas) e que traz consigo uma série de sensações nada prazerosas, como indisposição e mau humor, o que pode ocasionar problemas físicos e psicológicos como taquicardia, ansiedade, sudorese e estresse. A síndrome de segunda-feira tem início no domingo, haja vista que aqueles que sofrem desta sentem arrepios só em ouvir o nome da dita cuja, seja pela TV, pelo rádio ou até mesmo pela boca do vizinho: “Amanhã é segunda, hein?”. De imediato, a semana atribulada toma conta do seu pensamento e uma certa angústia toma conta do corpo e da mente. Especialistas afirmam que por mais prazeroso que seja um trabalho, a interrupção de um período de descanso causa um certo
desconforto. E quando o final de semana ou feriado é intensamente aproveitado, o retorno torna-se ainda pior. É como ter o sono interrompido por alguém que ligou para sua casa de madrugada por engano. O portal Monster, especializado em recrutamento e seleção on-line, mostrou dados que comprovam que pessoas de todo o mundo sofrem com a síndrome, que não chega a ser uma patologia, mas sinaliza que algo não vai bem na vida daqueles que sofrem ao lembrar que terão uma longa semana pela frente. O estudo aponta que 51% dos americanos têm dificuldades em pegar no sono de domingo para segunda-feira. Já entre os britânicos, esse índice é de 53%. O mais adequado é que as causas dessas insatisfações sejam analisadas, de forma que se
identifique se a insatisfação parte do campo profissional ou pessoal.
A volta das férias Se para muitos a segunda-feira é motivo de transtorno, para outros a volta das férias consegue ser ainda pior. Há pessoas que aproveitam os primeiros dias do retorno para rever os colegas e iniciar calmamente a sua rotina profissional. Já outros, não conseguem disfarçar o desânimo. Dados do Internatiomal Stress Managemt Association – Isma, apontam que 35% dos brasileiros sofrem de “depressão pós-férias”. Desses, 72% assumem que somente uma semana de trabalho é responsável pelo cansaço que voltam a sentir, assim como afirmam que o cansaço e o stress já faziam parte da rotina pré-férias. O normal é se readaptar ao ambiente de trabalho em, no máximo, duas semanas. Caso a letargia dure mais tempo, é aconselhável procurar um médico. Vale salientar que independente de ser portador da síndrome de segundafeira ou não, chega um momento no qual é necessário reavaliar seus objetivos e traçar novas metas. Caso haja insatisfação, mudar pode ser benéfico para a mente, o corpo e até mesmo para a carreira.
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Feicon Batimat
Por Divulgação
Fotos Mara Machado
FEICON BATIMAT 2009: o evento mais completo da indústria da construção na América Latina SETOR DE CONSTRUÇÃO CRESCEU 9,5% EM 2008; EVENTO TERÁ CERCA DE 650 EXPOSITORES E MAIS DE 2.000 LANÇAMENTOS
C
om 100% de sua área comercializada, a 17ª FEICON BATIMAT (Feira Internacional da Indústria da Construção), organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, acontece de 24 a 28 de março, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A FEICON BATIMAT faz parte da SEMANA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO, que realiza ainda diversos eventos paralelos, como Seminário Brasileiro de Material de Construção ANAMACO 2009, V Simpósio SINCOMAVI, Cidades Sustentáveis - Conceitos e Aplicações Práticas, Seminário Fatores Críticos de Sucesso na Construção Civil Coordenação de Projetos e Planejamento e Controle de Obras, Fórum Internacional de Arquitetura Esportiva, Seminário Green Building Council - Construindo um Futuro Sustentável e Rodada de Negócios com apoio da APEX e SIAMFESP. De acordo com Jair Saponari, Diretor
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de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a FEICON BATIMAT 2009 irá repetir o sucesso de suas últimas edições, "visto que a Feira já está pronta para acontecer e o setor continuará, mesmo que timidamente, crescendo em 2009. Além disso, as feiras de negócios são excelentes oportunidades como fonte de informação e lançamentos tecnológicos da indústria para um grande número de visitantes qualificados e compradores internacionais". Segundo a ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), o setor fechou o ano com crescimento de 9,5% sobre 2007 e o faturamento do varejo de material de construção em 2008 foi de R$ 43,23 bilhões. Os dados refletem o comportamento das lojas em volume de vendas. Para Claudio Conz, Presidente da ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), a estimativa é crescer 8,5% nas vendas feitas pelo varejo neste ano. "Tenho convicção de que
teremos um crescimento muito semelhante ao que está sendo previsto para a China neste mesmo período", afirma. De acordo com o executivo, o número de obras lançadas e vendidas no ano passado, cujos contratos têm de ser cumpridos, irá gerar a necessidade de consumo dos produtos de material de construção. Este fator também vale para reformas que estão em andamento e não podem ser interrompidas. "Estudos mostram que, somente com o término das novas obras lançadas pelas construtoras, o que representa 23% do consumo total dos materiais, será gerado um crescimento de 4% nas vendas", explica o presidente da entidade. Para os fabricantes de esquadrias, o ano de 2008 estava caminhando para alcançar o maior índice de crescimento dos últimos anos. Porém, "o quarto trimestre atrapalhou um pouco estes resultados, mas mesmo assim foi um ano muito bom para as indústrias de esquadrias de aço", comenta Wilson Fuca Correa, presidente da AFEAÇO
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(Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço). Segundo ele, foi um ano em que a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos foi nitidamente verificada, permitindo uma rentabilidade maior para as empresas, como também uma maior satisfação por parte dos consumidores". "As ações do governo em prol de minimizar a crise internacional, divulgando investimentos voltados para a habitação, nos deixa tranqüilos para este novo ano, motivando as indústrias a continuarem investindo em seus parques fabris, treinamento de seus colaboradores e dando continuidade ao processo de certificação de seus produtos para atenderem as normas brasileiras", acrescenta Correa. De acordo com Luis Lima, Presidente da ANICER (Associação Nacional da Indústria Cerâmica), "o ano de 2008 foi muito proveitoso para o setor, registrando crescimento acima de 10%. Outro fator muito importante foi que grande parte das indústrias realizou investimentos em ampliação da produção e em melhorias da qualidade dos produtos oferecidos ao mercado", comenta. "Para 2009 esperamos um crescimento ainda maior, principalmente pelas notícias veiculadas pelo governo em relação aos investimentos para a construção civil, com grande foco na habitação de baixa renda", acrescenta Lima. A expectativa do SINCOMAVI (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo) continua sendo de crescimento de mercado. "Os ótimos resultados obtidos no ano passado não devem se repetir em 2009. No entanto, a estimativa inicial aponta para um aumento de vendas entre 2% e 5%, dependendo logicamente dos desdobramentos da crise", explica Reinaldo Pedro Correa, presidente da entidade. De acordo com ele, muitos prédios residenciais serão entregues e precisarão de reformas para se adequar às necessidades dos moradores. Além do mais, a Grande São Paulo prossegue em ritmo de expansão
e deverá contar com novos investimentos. "Temos a certeza que o Governo Federal tomará as medidas para conter os efeitos negativos da conjuntura econômica mundial, incentivando o consumo, o comércio e a construção civil", acrescenta Correa. "A SEMANA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO se mostra um momento muito importante na busca de soluções para o setor. O conjunto de ações programadas para o período permite a realização de encontros com outras lideranças do setor e representantes dos governos Federal, Estadual e Municipal. Por outro lado, a FEICON BATIMAT abre novas perspectivas para os comerciantes ao possibilitar reuniões com fornecedores, contato com novas tecnologias e produtos, e treinamento com a ampla programação de eventos paralelos, como o V Simpósio SINCOMAVI", destaca o presidente do SINCOMAVI. Denis Perez Martins, presidente do SIAMFESP (Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no
Estado de São Paulo), acredita em uma demanda controlada neste ano, visto que os lançamentos de novas unidades habitacionais em 2007 foram surpreendentes, propiciando um crescimento recorde do primeiro semestre de 2008, na Indústria da Construção Civil, principalmente no setor de material básico, como ferro, cimento, mão-de-obra, caminhões, gruas e equipamentos - ou seja, materiais que fazem parte da primeira etapa das obras. "Prevíamos no nosso setor de artefatos de metais não ferrosos uma demanda crescente a partir do último trimestre de 2008, quando eclodiu a crise financeira mundial. "Sabemos que o que foi lançado tem que ser terminado e, por esta razão, estamos prevendo um primeiro semestre de 2009 de demanda controlada, pé no freio e no acelerador alternadamente. A partir do segundo semestre vamos experimentar um período de crescimento menor. Esperamos que não tenhamos que passar o que ocorreu com os bens de consumo duráveis, automóveis, peças, eletro-eletrônicos e outros", observa Martins. "A crise econômica mundial está provocando uma rápida deterioração dos indicadores econômicos do Brasil e, a perdurar a crise, o desempenho da construção civil, principalmente o setor imobiliário, poderá ficar seriamente comprometido em 2010. O alto nível de atividade com que a construção fechou o ano de 2008 poderá sustentar o ritmo de atividade razoável para o primeiro semestre de 2009, mas o desempenho da construção no segundo semestre ainda é incerto, podendo comprometer a previsão de crescimento entre 3,5% e 4,7%, previsto pela entidade no final do ano passado. A afirmação foi feita em janeiro pelo presidente do SINDUSCONSP, Sergio Watanabe. Segundo ele, a construção deverá crescer mais que o PIB nacional, por conta das obras já contratadas. Neste contexto, Watanabe considera que a FEICON BATIMAT deverá ser um evento importante para que a construção civil tenha a oportunidade de
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conhecer produtos e serviços que proporcionem maior produtividade. "A construção civil acabará servindo como um amortecedor da crise financeira em 2009, por conta de seu potencial gerador de obras e emprego em todo o País. E o aumento da produtividade será fundamental para conseguirmos desempenhar esse papel a contento", afirmou o executivo. Acompanhando o bom desempenho do segmento da construção civil, as tintas imobiliárias também tiveram venda recorde em 2008. De acordo com a ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), foram 864 milhões de litros, com crescimento de 8% em relação ao ano anterior. Foi o quinto ano consecutivo de crescimento nas vendas, totalizando 30,5% de aumento no volume vendido entre 2003 e 2008. "O maior acesso ao crédito, os prazos mais longos para pagamento e as taxas de juros mais baixas contribuíram para estimular as vendas de materiais de construção para reforma e autoconstrução. Ao mesmo tempo, aumentaram os recursos disponíveis para financiamento habitacional. Tudo isso repercutiu na venda de tintas imobiliárias", explica Dilson Ferreira, presidente-executivo da entidade. "Em 2009, esse deve ser o segmento da indústria de tintas com melhor desempenho, porque a construção civil continuará a receber forte estímulo. Esperamos um crescimento igual ou superior ao do PIB nas vendas este ano", afirma. Em relação aos impactos da crise no setor de tintas, o presidente-executivo da ABRAFATI acredita que eles existirão, mas serão amenizados por dois fatores principais. "O primeiro deles são os pro-
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gramas desenvolvidos pela indústria de tintas, que a tornam mais forte e competitiva. O segundo é a importância que o governo federal atribui à habitação, ao PAC - Programa de Aceleração do Crescimento e à indústria automotiva, que receberão, como já estão recebendo, atenção especial, visando evitar que suas atividades sejam prejudicadas", explica. "Aliado a isso, a cadeia produtiva da construção civil está unida e, por meio de suas associações de classe, têm mantido estreito diálogo com as autoridades governamentais, apresentando propostas e discutindo ações conjuntas que minimizem significativamente o impacto da crise no setor", completa. Destaca-se que as tintas imobiliárias representam cerca de 60% do faturamento total da indústria de tintas no Brasil, que alcançou R$ 5,4 bilhões em 2008. Direcionada a arquitetos, decoradores, engenheiros, incorporadores, lojistas de materiais para construção, construtores e consumidores interessados em construir e reformar, a FEICON BATIMAT é o principal evento do setor da América Latina. Entre as novidades que os visitantes poderão encontrar estão: esquadrias, portas, ferragens, tintas, vernizes e acessórios para pintura, chuveiros e aquecedores, metais sanitários e acessórios, telhas, móveis, banheiras de hidromassagem, iluminação, lâmpadas em geral, interruptores, fios e cabos elétricos.
Projeto comprador Após experiências nos mercados da América Central, África e Oriente Médio, o SIAMFESP realiza na FEICON BATIMAT 2009 o projeto comprador APEX-SIAMFESP-FEICON REED EXHIBI-
TIONS, que deverá trazer compradores de todos esses mercados. "Estamos muito satisfeitos com o apoio da APEX Agência de Exportação, do MDIC do Governo Federal e com a maneira como fomos recebidos pela diretoria da REED EXHBITIONS ALCANTARA MACHADO, que não envidaram esforços no sentido de nos ajudar a fazer o nosso PROJETO COMPRADOR que deverá ocorrer no espaço e no tempo desta FEICON 2009", destaca Denis Perez Martins, presidente do SIAMFESP.
Perfil do consumidor Uma pesquisa realizada pela ANAMACO em parceria com a Latin Panel em 8.200 lares brasileiros analisou o comportamento do consumidor de material de construção. Segundo o estudo, o consumidor brasileiro teve um gasto médio de R$ 1.344,20 com material de construção em 2007, e que 77% das residências do país precisam de algum tipo de reforma ou construção. O cômodo mais reformado foi o dormitório (60% da população fez a reforma nos últimos seis meses). Para as classes AB, as reformas ocorreram em sua maioria nas áreas externas da casa, enquanto que nas classes DE os destaques foram a cozinha e o banheiro. O estudo aponta ainda que 1 a cada 3 lares brasileiros pretende reformar ou construir nos próximos seis meses. O estudo abrange todos os municípios do País com mais de 10 mil habitantes, exceto os da região norte, devido ao difícil acesso. Ali são avaliados apenas os que superam as 200 mil pessoas. Ao todo, consegue-se apurar 90% do potencial de consumo brasileiro. A pesquisa foi divulgada no início de dezembro.
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Canal 2 Por Márcia Ribeiro Fotos R. Schramm
Conheça algumas das nossas publicações: REVISTA YACHT
Editora Canal 2
em expansão HÁ 12 ANOS NO MERCADO EDITORIAL, SEU PRINCIPAL OBJETIVO É FORNECER MATERIAL DE QUALIDADE A SEUS CLIENTES E LEITORES
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undada em 1997, a Canal 2 Comunicação se destaca no mercado editorial baiano por ter uma linha de produção baseada em três conceitos: qualidade, personalização e agilidade. Especializada em publicações segmentadas, a editora tem um compromisso com clientes, leitores e anunciantes mantendo fielmente a periodicidade e a qualidade editorial e gráfica das publicações, porque sabe da importância da comunicação no desenvolvimento do mercado brasileiro. Instalada na Pituba, um bairro nobre de Salvador, a Canal 2 iniciou sua trajetória a partir de um pequeno sonho,
transformando-se em uma grande realização. Em crescente expansão, não só pela quantidade de veículos, mas pela qualidade e valorização que cada um tem no mercado, hoje a editora produz as revistas Acomac-Ba, CDL Salvador e Yacht e o jornal Nosso Bairro, todos disponibilizados em versão on line, o que dá ainda mais visibilidade aos veículos. A empresa elabora também jornais institucionais e quaisquer tipos de veículo segmentado nas versões impressa e digital. Com uma equipe multidisciplinar, a empresa conta com jornalistas, designers, publicitários, revisores e executi-
Com qualidade gráfica e editorial de excelente nível, a revista mescla informações acerca do maior clube náutico do Estado, o Yacht Clube da Bahia, com matérias de moda, comportamento, saúde, setor imobiliário, carros, náutica, social, entretenimento, entrevistas com grandes personalidades do cenário local e nacional, dentre outras.
REVISTA CDL Publicação bimestral destinada a todos aqueles que fazem parte do segmento comercial. Além das notícias da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador, a publicação traz matérias sobre economia, indústria, RH, marketing de vendas, Direito, dicas empresariais, dentre outras.
JORNAL NOSSO BAIRRO Publicação mensal destinada aos moradores da Pituba, Itaigara e Caminho das Árvores. Com uma equipe de repórteres antenada e uma maciça participação dos moradores, o jornal traz os acontecimentos da região que, devido a diversidade de segmentos que acomoda, necessita de um veículo local com dedicação exclusiva à região.
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Assinatura do contrato entre a Canal 2 Comunicação e a Acomac-Ba, em 1998
vos de atendimento “in loco” de forma que cada veículo possa ser elaborado da melhor forma possível, com cobertura em grandes eventos regionais e nacionais, como o Ecomac e a Feicon Batimat. Uma de suas primeiras publicações, a revista da Acomac-BA já é sinônimo de qualidade. Produzida pela Canal 2 desde 1998, a revista vem crescendo cada vez mais e aborda matérias sobre varejo, marketing, negócios, econo-
mia, novidades do mercado de materiais de construção, entre outros assuntos relevantes ao setor. Todo o sucesso dos veículos produzidos pela Canal 2 não seria possível sem a paixão de seus profissionais e a parceria de seus colaboradores. No caso da revista Acomac-Ba, empresas como Vedacit, Votorantim, Incenor, Tecnogres, Stam, Suvinil, Eternit, Construbahia, FAME, Tigre e Prysmian vêm investindo e acreditando no
potencial do veículo, com resultados positivos. Para Luciano Dórea, o grande idealizador e diretor executivo da Canal 2, ver o crescimento e fortalecimento de sua empresa é a realização de um sonho. “Cada veículo é único e nos dedicamos a cada um deles, para que ele cresça cada vez mais junto com a editora. Quando se trabalha com honestidade e perseverança em busca de qualidade, todos saem ganhando”, afirma.
Revista Acomac-Ba, parceria de sucesso
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Atendimento
Por Mauricio Gois*
O que não lhe contaram sobre atendimento FALAR SOBRE ATENDIMENTO NO BRASIL E NO MUNDO É CHOVER NO MOLHADO
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uase todos os escritores e palestrantes em todo o planeta têm discutido este tema tão empolgante. Mas as idéias quase todas são as mesmas. Desde que Jan Carlzon e Karl Albrecht chamaram de Momento da Verdade o contato da empresa com o cliente – parece que o assunto não tem mais fim. As histórias são quase sempre as mesmas. Peguei um táxi para ir do aeroporto ao meu escritório e o motorista fez cara feia quando lhe percebeu que a corrida era de apenas dois quilômetros. Cheguei na recepção (que decepção!) e a recepcionista (melhor seria decepcionista) estava roendo as unhas e combinando o encontro no motel com o namorado. Liguei para uma empresa e, quando perguntei a que horas o gerente da munutenção voltaria, ela respondeu: - Nem o São Jorge sabe e olha que este gerente é de lua. Perguntei a faxineira onde era o banheiro e ela me disse: - Depende do que o senhor for fazer lá, porque a descarga está quebrada. Tudo bem – respondi, - eu faço xixi na pia porque pelo menos a torneira está funcionando. Cheguei no hotel e a mocinha em vez de sorrir e dizer “que bom que o senhor veio”, vomitou sua ansiedade dizendo“espera porque nós vamos atender primeiro só quem fez reserva”. Quando cheguei em casa e reuni as crianças para entregar os chocolates que eu comprei em Manaus, não estavam na mala que peguei na esteira do aeroporto. Cambada de ladrões! Quando sai da festa de núpcias e fui com minha noiva nos braços para inaugurar nossa nova
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casa, abri a porta e notei que os sofás, cadeira e todos os móveis que a loja prometeu me entregar não estavam lá. Quando reclamei ouvi como resposta: É, mas pelo menos a cama foi entregue, certo? Outra coisa que aconteceu é que o atendimento deixou de focar o serviço para enaltecer o maquinário não humano. A tecnologia não presta atendimento sedutor porque não tem alma? A história é outra. Imagine que você ligue para uma empresa e ouça a seguinte voz logo de cara: - Se você quiser falar agora com a gente tecle 1...e só mesmo depois surgem as outras opções, Ora, não é isso que você ouve, certo? Sabe porque esta opção de falar com gente só aparece por último? É por que as empresas não acreditam no talento humano? Não! É porque elas acreditam que máquina é melhor que gente e que ser humano é um bicho complicado. Ora, pare um pouco e raciocine comigo. Empresários e executivos em geral do mundo inteiro estão fazendo um enorme equívoco estratégico. Eles estão focando atendimento ao cliente e esquecendo o atendimento ao profissional que atende. Você acha que resolverá um problema de atendimento com conversa empolgante? Você é dos que acreditam que tudo se resume em reunir a turma e contar histórias fantásticas que ilustram o que é um bom atendimento? Ao dar ótimos exemplos de bom atendimento você melhorará a informação, mas não mudará comportamentos. Quero propor outro conceito que vai numa outra direção. Para voltar a lucrar é preciso parar de pensar que
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você está perdendo dinheiro por causa do atendimento ruim. Você enfraquece seu caixa por causa do serviço ruim. Serviço é maior que atendimento. Serviço é a mãe do atendimento e se a mãe não presta....! Então, pare de focar o atendimento externo e passe a se preocupar primeiro com o serviço que você pode prestar ao seu pessoal. Quer dar um bom atendimento ao seu mercado? Então, comece por prestar um ótimo serviço ao pessoal que atende. É muito fácil assistir a uma palestra onde o conferencista declara que o pessoal de atendimento precisa saber desvincular o problema pessoal do desafio profissional. Mas como se faz isso se o atendente é um indivíduo, isto é, alguém que não se divide? Muitas vezes um profissional atende de forma muito ruim ao cliente não é porque não sabe sorrir, ou porque não mantém a postura ereta, ou porque não tem bom humor ou porque desconheça técnicas de relacionamento envolvente. Um atendente pode estar cheio de problemas pessoais: um casamento arruinado, um vazio carencial na alma, incertezas quanto ao futuro, um parente em fase terminal, problemas com a sogra chata, insatisfação na carreira, uma depressão, etc e é difícil separar as coisas. Exagerando no exemplo: como você vai sorrir para um cliente sendo que seu mundo caiu e você está com vontade de morrer? Como você vai evitar que o seu papel de ser humano não amasse o papel de atendente? Como você vai ser empático com o cliente, sendo que ninguém é empático com você? Você quer ter ótimos atendentes ou Super-Homens? Para fazer um atendimento sedutor e deslumbrante ao cliente lá fora você precisa ajustar você lá dentro. E você só conseguirá isso com uma ajuda de um terapeuta. Você acha que uma atendente está de mau humor porque decidiu que deveria ficar assim? Ou será por que talvez ele tenha algum problema endocrinológico ou apenas físico ou psíquico? Muitas vezes, só mudando os intrincados mecanismos de nossa interioridade é que estaremos prontos para a arte de servir. Esta é a
“Ao dar ótimos exemplos de bom atendimento você melhorará a informação, mas não mudará comportamentos.” ousada novidade que trago. Provavelmente você nunca ouvirá um gerente dizer: - Quer atender melhor? Nós vamos contratar um bom psicólogo para conversar com você e reestruturar sua mente para o sucesso. É óbvio: quando você está bem surge o bom, - o bom atendimento. Mas o que já ouvi é gerentes dizerem: - Ora, você está mal, então, se atender mal o cliente, a coisa vai ficar pior ainda. Hoje em dia se colocou toda a responsabilidade do atendimento no comportamento do atendente e este é o grande equívoco. Muitas vezes, o atendimento é ruim porque não há uma campanha de marketing de incentivo que dispare o empenho da turma. Ou a estrutura de remuneração está errada provocando enormes insatisfações. Ou por causa da total inadequação do estilo de liderança do supervisor ou do gerente. Não se deixe enganar. Os atendentes não são desejados profissionais peneiras, isto é, aqueles que deixam passar tudo que é ruim e só ficam com o que é bom. Não responsabilize seu atendente pelas variáveis incontroláveis de sua empresa. Informação técnica não ajudará o motorista de táxi que fez cara feia por causa da corrida curta, mas se ele estiver bem consigo mesmo, sorrirá ao chegar no destino e ainda dirá: - Aqui está meu cartão com minha foto, quero ter a honra de ser seu motorista exclusivo porque sou focado em pessoas, não no velocímetro. Dar informações sobre bom atendimento a uma recepcionista que combina o horário do motel com o namorado e constrange os clientes que aguardam, - não funciona, - porque o problema não é dela e sim do recrutamento. Ela deveria estar no almoxarifado, onde não pode fazer ligações e
jamais na recepção. Aviso de banheiro quebrado na recepção não é um capítulo de atendimento e sim do marketing que focou o produto, não o cliente. Chocolates roubados pelo pessoal do aeroporto não é problema informação sobre atendimento ou ética, - é de reestruturar os fluxogramas e controlgramas das atividades dos encarregados. Quer melhorar seu atendimento? A novidade é: pare de olhar para os psicólogos organizacionais como meros selecionadores de pessoal e contrate também psicólogos clínicos para ouvir cada dos atendentes individualmente. Eles vão ressignificar a vida de seu pessoal, reorganizar emoções, remodelar a mente e instalar em cada componente de sua equipe de atendimento o poder do livrearbítrio direcionado para o serviço ao próximo. Há uma conhecida história que simplifica muito bem meu artigo. Um pai disse a seu filho: - Trouxe este quebra cabeça com muitas peças para você armar o mapa do Brasil e, pelos meus cálculos, você vai demorar umas duas horas, então, comece a trabalhar. Vinte minutos depois o filho diz: - Pai, terminei de montar o mapa do Brasil. Mas como você conseguiu em tão pouco tempo? Completa o filho: - Foi fácil, pai, atrás do mapa tinha a figura de um homem, aí, eu montei o homem e, automaticamente, quando virei o mapa, do outro lado notei que estava montado o mapa do Brasil. Você quer montar uma equipe de campeões de serviço? Quer montar o sucesso e o lucro em sua empresa? Monte a pessoa humana, redesenhe as emoções competentes neles, faça com que fiquem melhores psicologicamente. E, quando você virar o mapa desta sua estratégia o que você verá montado será o melhor do bom atendimento feito com gente com alma. *Maurício Góis é consultor filiado ao IBCO – Instituto Brasileiro de Consultores de Organização desde 1983. Ficou conhecido nacionalmente como autor da obra “Chefia e Liderança” da IOB-INFORMAÇÕES OBJETIVAS, um best seller na área por quase uma década.
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Marketing
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Por Tom Coelho
Marketing x Vendas O TRADICIONAL CONFLITO ENTRE MARKETING E VENDAS É ABSOLUTAMENTE EQUIVOCADO. DISCORDO DA OPINIÃO DE THEODORE LEVITT SEGUNDO O QUAL O MARKETING ESTÁ VOLTADO AOS CLIENTES ENQUANTO VENDAS OCUPA-SE DOS INTERESSES DA EMPRESA.
“Um cliente apaixonado é o melhor vendedor que qualquer empresa pode ter.”
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enhoras e senhores, bem-vindos a mais esta batalha! De um lado, formada por várias pessoas, com foco na concretização de negócios e energia para contatar muitos clientes, a equipe de vendas! No outro córner, em menor número, porém não com menor entusiasmo, centrados no fortalecimento da marca da empresa, a equipe de marketing! Houve um tempo em que a estrutura das empresas era cartesianamente bem definida. Cada departamento cuidava de suas atribuições, procurando realizar o melhor trabalho possível, conferindo a segurança de que a soma das partes redundaria num conjunto bem sucedido. Dentro deste contexto, o próprio organograma sinalizava a separação das responsabilidades. E no seio de cada departamento, uma nova segmentação promovia a divisão das tarefas. Data deste período o controle de qualidade no final do processo e a postura limitada sintetizada na expressão: “Isso não é da minha alçada”. Este modelo perdurou até as companhias perceberem que seus diversos departamentos nada mais são do que partes de um todo e que devem atuar de forma integrada para atingir um objetivo comum. Um organismo vivo, sinérgico, sistêmico, no qual uma área depende das demais, e onde o trabalho de um colega tem impacto sobre o desempenho dos outros. É por isso que a palavra “organismo” pode ser bem aplicada. Porque se trata de uma instituição que se organiza. Assim, o tradicional conflito entre marketing e vendas é absolutamente equivocado. E digo-lhes mais. Discordo da opinião de Theodore Levitt segundo o qual o marketing está voltado aos clientes enquanto vendas ocupa-se dos interesses da empresa. Em meu artigo “O coração da empresa”, publicado em setembro de 2004, eu
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(Francisco Alberto Madia de Souza)
Como fazê-lo? já alertava para o fato de que o departamento de vendas é o órgão vital de uma companhia, pois possibilita seu crescimento sustentado. Todavia, para alcançar este objetivo, é imprescindível o apoio de todos os demais setores, em especial do marketing. O marketing tem como atribuição construir relações perenes, conquistando e preservando clientes. Para tanto, parte de um instrumento denominado planejamento estratégico, principiando com uma série de pesquisas para conhecer o perfil e as expectativas dos consumidores, determinando foco e posicionamento. Com um olho na concorrência, busca a adequação do produto, ou melhor, do serviço prestado pelo produto, a fim de notabilizá-lo por seus atributos. O objetivo é infiltrar um componente psicológico na formação do preço, elevando o valor percebido pelo consumidor e a rentabilidade do negócio. Entre outros fatores, o marketing ainda atua sobre a logística, com a missão de garantir a acessibilidade do produto aos interessados em adquiri-lo. E, evidentemente, sobre sua comunicação, através de instrumentos como a propaganda e o merchandising. Note que todo este trabalho será em vão se não for referendado pelo êxito na área comercial. Daí a importância de uma ação integrada de marketing e vendas.
1. Faça reuniões conjuntas. Em reuniões do marketing, convide sempre um profissional de vendas para participar e viceversa, conferindo voz ativa ao convidado. Isso garantirá um ponto de vista diferenciado nos debates e promoverá a sinergia entre os grupos. 2. Compartilhe experiências. Leve um profissional do marketing como ouvinte ao visitar clientes. Isso lhe permitirá ter uma nova visão do consumidor, diferente daquela manifestada nas pesquisas de opinião. Analogamente, leve um vendedor como ouvinte a uma reunião de atendimento de marketing, para que ele possa compreender como surgem as demandas e como nascem as campanhas publicitárias. 3. Estimule a comunicação. Muitas divergências surgem devido à ambiguidades e comunicação truncada. Crie canais de diálogo, como cafés da manhã, happy hours ou eventos de integração. E aproxime geograficamente os dois setores, instalando-os no mesmo andar ou em salas adjacentes, a fim de favorecer o encontro entre eles. 4. Crie sistemas de remuneração cruzados. Desenvolva instrumentos de remuneração variável que sejam comuns a vendas e marketing para que ambos possam convergir metas. 5. Use o pós-venda para promover a união. Forme uma equipe multidisciplinar para trabalhar especificamente as ações de pós-venda. É uma estratégia fundamental do marketing para fidelizar clientes, mas também de interesse do vendedor que deverá ser o responsável por implementá-las.
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Por Louise Cibelle
Comunicação
Marketing de baixo custo é uma saída EMPRESÁRIOS QUE APOSTAM EM ALTERNATIVAS MAIS BARATAS PODEM SE DESTACAR NA CRISE
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ocê sabia que sua empresa pode aproveitar este momento de crise e incertezas como uma oportunidade de dar um passo a frente da concorrência? O investimento em comunicação, por exemplo, é algo que, se feito com astúcia, mantém seu negócio competitivo. Acreditar no marketing de guerrilha, divulgar as suas conquistas, fixar a sua marca, anunciar em mídias alternativas são algumas das estratégias de baixo custo que especialistas em marketing sugerem. Em situações de economia, como a atual, o marketing das empresas costuma ser jogado para segundo plano, o que é um grande equívoco. Especialistas garantem que em períodos de contenção de despesas, quando a maioria dos empresários se esconde, é que se deve divulgar o negócio. Os empresários não devem gastar todas as suas reservas nos tradicionais anúncios publicitários, devem apostar no marketing de baixo custo - executando táticas que envolvam mais a criatividade do que o dinheiro. As pequenas empresas e, principalmente, as grandes corporações desperdiçam uma quantidade enorme de recursos ao seguirem a receita tradicional e não considerarem outras alternativas. Investir na comunicação de uma mensagem e não conseguir fazer com que a mensagem chegue de maneira correta ao público-alvo é jogar dinheiro fora. Em tempos de crise, ninguém pode se dar ao luxo de desperdiçar capital. É tempo de fazer mais com menos e, mais importante que isso, é tempo de se fazer direito.
• Já se sabe que divulgar a empresa, assim como os produtos e serviços oferecidos, é sempre fundamental para a competitividade do negócio. Mas de nada adianta você chamar a atenção do consumidor se antes não “arrumar a casa”. É preciso melhorar a produção. Se a idéia é aumentar as vendas, a empresa precisará se preparar para atender a uma demanda maior. Reavalie o mix de produto.
• Utilize a internet como termômetro. Hoje em dia, meios como orkut, twitter e blogs são extremamente eficazes para interagir com o cliente e saber o que pode ser melhorado ou o que há de melhor na sua empresa. Além de obter esse tipo de informação, a internet trata de divulgar seus produtos.
• Uma pesquisa informal com os consumidores também pode ajudar a identificar os itens que podem ser tirados de linha ou acrescentados. Defina o preço. É aconselhável rever os custos para saber se os preços finais dos produtos ou dos serviços são competitivos em relação à concorrência e deixam uma margem de lucro satisfatória para o seu negócio. Não basta simplesmente baixar o preço.
• Avalie as estratégias de vendas. Observe a postura dos vendedores e atendentes diante dos clientes e, se necessário, crie uma linguagem padrão. Basicamente, eles devem demonstrar cordialidade e conhecimento em relação ao que estão oferecendo. Verifique se o trânsito entre as diferentes áreas de sua empresa flui sem problemas. Boas vendas dependem de logística e reposição dos estoques eficientes.
• Depois de obter sucesso nas vendas, é preciso divulgar novamente. A divulgação não se faz necessária somente para atrair clientes que não conhecem o produto, ela serve, igualmente, para aumentar a confiança do cliente. É muito bom que o cliente saiba que determinado produto teve recorde de vendas, por exemplo.
• Acredite no marketing de guerrilha. A idéia é criar ações chamativas que causem impacto no dia-a-dia das pessoas. Um exemplo foi a tática desenvolvida pela agência ABCZ para a marca de calçado Senso Shoes. Durante uma semana, cinco lindas modelos passearam pelas ruas próximas a duas lojas da marca em São Paulo. Elas carregavam sacolas enormes com o logo da Senso Shoes e calçavam os sapatos da nova coleção da grife. O custo foi de R$ 10.000 e as vendas aumentaram 47% (e não caíram mais).
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Mercado Mulheres empreendedoras devem empregar mais em 2009, segundo Ipea PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DA MULHER EMPRESÁRIA, MARIA SALETE RODRIGUES DE MELO DIZ QUE A PRESENÇA FEMININA VEM CRESCENDO NO COMANDO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS
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icro e pequenas empresas continuarão atuando como colchão social do
emprego São as mulheres empreendedoras, principalmente dos pequenos negócios, nos setores de comércio, serviços e construção civil, que deverão empregar mais em 2009, segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). As grandes empresas vêm fazendo cortes substanciais em suas folhas de pagamento desde o início da crise, principalmente no setor industrial. O Brasil já perdeu 797,5 mil empregos com carteira assinada desde novembro passado, segundo o Ministério do Trabalho. Isso significa que as micro e pequenas empresas continuarão atuando como colchão social do emprego no Brasil. A novidade é que as mulheres estão à frente desta cruzada. Isso porque são mais avessas a desempregar e mais persistentes na busca de resultados. Para a presidente do Conselho Nacional da Mulher Empresária da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Maria Salete Rodrigues de Melo, a participação feminina no empresariado nacio-
nal vem crescendo muito. “Já temos 20% das associações comerciais do Brasil presididas por mulheres”. A própria Maria Salete é uma empreeendedora de sucesso no Paraná. Proprietária de um escritório de advocacia e uma franquia dos Correios, ela já presidiu o Conselho Estadual da Mulher Empresária. Para a presidente, o papel do Sebrae, com o Programa Empreender, é fundamental para a capacitação e o fortalecimento feminino no mundo dos negócios. A metodologia do projeto organiza núcleos setoriais, valorizando o aspecto associativo. “É uma oportunidade de crescimento e aprendizagem para essas mulheres”. Muitas dessas mulheres conseguiram destaque no cenário nacional. Um reconhecimento vem por meio do Prêmio Mulher de Negócios, do Sebrae, lançado em 2004, que praticamente triplicou o número de inscrições em quatro anos de edição. Em 2004, 700 histórias de sucesso participaram da primeira edição do prêmio e em 2008 foram aproximadamente 2.000 inscrições em todo o Brasil. O objetivo do prêmio é identificar, selecionar e premiar os relatos de vida de mulheres empreendedoras que
transformaram seus sonhos em realidade e que, desta forma, tornaram-se exemplos para outras que também querem ser empresárias. O levantamento do Ipea revela também que a região que concentrará o maior número de vagas é o Nordeste. Mulheres de fibra estão fazendo história nos estados nordestinos. É o caso de Ignez Motta Andrade, do Rio Grande Norte. Florista e banqueteira, ela foi vencedora da etapa estadual do Prêmio este ano. O sonho de criança virou realidade. Primeiro foi uma doceria, montada no final da década de 1970 no centro de Natal. Depois surgiu a idéia da floricultura, quando ela passou a fazer a decoração de eventos sociais e corporativos na capital. O reconhecimento maior como banqueteira veio com o convite para preparar todas as refeições servidas ao Papa João Paulo II durante sua passagem por Natal em 1992. Outra vencedora nordestina vem Paraíba. Joseane Muniz, fascinada por mecânica, vendeu o carro, investiu todo o dinheiro que tinha e conseguiu abrir sua própria loja, a Elétricas Baterias, em Campina Grande. As dificuldades eram muitas: curso de economia em andamento, a falta de apoio familiar, tarefas domésticas e uma filha prematura para cuidar. Competindo num mercado dominado pelos homens, ela conseguiu se destacar e fechar um contrato de revenda exclusiva de uma das mais importantes fábricas de baterias do País. Atualmente, a Elétricas Baterias vem introduzindo serviços inovadores no ramo, como o atendimento 24h por dia em domicílio. *Fonte: Agência Sebrae de Notícias
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Economia Especialistas sugerem renegociação de dívidas para pequena empresa
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evo, não nego; pago quando puder. A velha máxima popular dos endividados nunca esteve tão em voga como nos dias atuais. A inadimplência, tanto de pessoa física quanto de jurídica, tem crescido muito nos últimos meses. Segundo a última pesquisa da Serasa, o número de empresas inadimplentes cresceu 30% em janeiro de 2009 quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os pequenos negócios estão entre os que mais sofrem em épocas de crise financeira. Segundo o gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, Alexandre Guerra, a conversa essencial do pequeno empresário em 2009 será o financiamento do capital de giro. “A crise está impactando os pequenos de duas formas: a diminuição da oferta de crédito no sistema financeiro e o contingenciamento das pessoas físicas. A primeira coisa que as pessoas deixam de pagar são os impostos, depois fornecedores (lojas, luz, gás, aluguel) e, por último, o sistema financeiro”. Para quem já está devendo no mercado e entrou na ciranda financeira dos juros, uma das saídas, sugere Guerra, é renegociar a dívida. Ele indica este caso para as empresas que, antes da crise, estavam saudáveis. “Muita gente vinha bem em 2008, investindo na compra de equipamentos, de ampliação da empresa. Com a crise, as vendas diminuíram e os objetivos esperados não se concretizaram”. O gerente explica que para estes empresários os bancos estão abertos à negociação. Para os que já vinham mal financeiramente nos anos anteriores, a situação é mais complicada. E que tipo de negociação os bancos podem fazer com o pequeno empresário? Segundo o economista Miguel de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o caminho é o devedor oferecer uma proposta de alon-
gamento da dívida. Se tiver algumas economias, a negociação pode seguir o caminho do “bom desconto”. Segundo Oliveira, o empresário inadimplente precisa antes de tudo identificar o que está acontecendo com sua empresa e adaptá-la à realidade do seu mercado. “Se for o caso, reduzir custos, processos e até mesmo mão-de-obra. Ele precisa identificar quanto suas vendas caíram e fazer um corte de igual tamanho”. O economista da Anefac alerta também para as decisões equivocadas em momentos de desespero. Vender mercadorias abaixo do valor de custo para fazer caixa, pedir dinheiro a empresas de factoring ou a agiotas, procurar linhas de crédito mais altas, vender bens importantes para a empresa. Tudo isso só aumenta o problema, diz Oliveira. “Hoje é fácil provar a um banco ou a um fornecedor a queda nas vendas e o aumento dos custos”, diz.
Recuperação de Empresas Para quem já está 'enterrado' em dívidas, uma das sugestões do advogado Fernando Nesses, da Advocacia Empresarial, é dispor de um mecanismo específico e não muito usual: a Lei de Falências e Recuperação de Empresas, que propõe um plano de recuperação especial quando o empreendimento se
enquadra na categoria de micro ou pequena empresa. Por meio de um pedido judicial, o empresário pode pedir um parcelamento de dívidas que não tenham garantia real, não sejam trabalhistas nem fiscais. Fernando Nesses explica que são dívidas em cheque especial e operações bancárias que não exijam garantias reais. “Com a recuperação, ele poderá parcelar a dívida em 36 parcelas corrigidas monetariamente, com acréscimo de juros de 12% ao ano. O primeiro pagamento deve ser efetuado até 180 dias da distribuição da ação”, diz o advogado. De acordo com Alexandre Guerra, o empresário da micro e pequena empresa poderá ter orientações em qualquer unidade estadual do Sistema Sebrae. “Como o Sebrae não é banco e não empresta recursos, sua atuação se concentra em criar uma estrutura adequada de atendimento a seus clientes, seja por meio das informações e orientações prestadas, ou por meio de articulações com instituições financeiras públicas e privadas e com os órgãos de supervisão e controle, de modo a propiciar a redução das barreiras que enfrentam os empreendedores na busca por recursos financeiros, ou conscientizálos de que empréstimos não são, necessariamente, a solução para seus problemas financeiros", diz. *Fonte: Agência Sebrae de Notícias ACOMAC BAHIA 55
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Por Diogo Francischini*
Não Custa Nada
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ocê sabe a diferença entre preço e valor? Embora pareça óbvio, a maior parte dos comerciantes não consegue utilizar esses conceitos básicos do Marketing para aumentarem suas vendas. Preço é o volume de dinheiro que um cliente precisa desembolsar para adquirir um bem ou serviço. É determinado pelo vendedor e assimilado por todos da mesma forma. Já o conceito de valor consiste em uma avaliação subjetiva de um produto ou serviço, que varia de acordo com a personalidade e as experiências de cada consumidor. Valor é percepção. Os mais atentos devem ter percebido onde quero chegar. Tanto valor quanto preço podem e devem ser utilizados em conjunto na composição de uma oferta, já que, quanto maior o valor de um produto, mais vantajosa e atraente é a compra. E quanto maior for a distância entre o valor e o preço, maior a satisfação obtida. No caso de produtos populares acontece o mesmo, embora muitos ainda não percebam. Empresários e vendedores que seguem a linha do “preço é tudo” fecham os olhos para oportunidades e correm riscos em um mercado cada vez mais competitivo. Pense bem: muitos consumidores procuram regiões de comércio popular em busca de produtos com menor preço. Porém, em um território onde se pratica preços baixos, como estimular o cliente a comprar de você e não do seu vizinho que traz praticamente as mesmas ofertas? A resposta é simples: Elevando o valor dos seus produtos a um patamar acima do oferecido pelos seus concorrentes diretos. E, como não se pode alterar as configurações dos produtos, a chave está no atendimento. Visite lojas em áreas nobres, shoppings, observe o que fazem de melhor e procure adaptar algumas práticas a sua realidade. E, pra mostrar como é fácil se diferenciar, aqui vão algumas dicas para aumentar o valor percebido do seu estabelecimento sem precisar gastar nada:
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Sorriso O sorriso é o mais simples dos artifícios para se estabelecer uma atmosfera positiva e quebrar barreiras entre o vendedor e o cliente. Porém, apesar de não custar nada, o sorriso costuma ceder lugar à apatia em muitos estabelecimentos comerciais, especialmente os que vendem produtos de baixo custo. Por essa razão, um sorriso pode ser um elemento importante de surpresa, causando uma ótima primeira impressão. Assim, não deixe que sua equipe economize sorrisos com os visitantes, mesmo que estes sejam apenas curiosos. Amanhã eles podem retornar e comprar! Mas lembre-se: se você é gerente ou empresário no setor de varejo, sorria para seus vendedores na mesma intensidade que deseja que eles sorriam para os clientes.
Limpeza e organização Quanto custa manter um estabelecimento e os produtos em exposição sempre limpos? Agora, quanto vale a sensação de estar em um lugar que acabou de ser higienizado, com aparência e aroma de limpo? Quanto vale encontrar produtos expostos de forma cuidadosamente organizada, de fácil e agradável visualização? O cuidado com a aparência pode fazer a diferença entre o cliente se sentir atraído a entrar em um estabelecimento e não em outro. Além disso, mesmo as pessoas que afirmam não se importarem com esse tipo de coisa se sentem melhor em ambientes limpos e bem arrumados, ainda que de maneira inconsciente. E a sensação de bem estar o tornará mais propenso a comprar com você do que com um concorrente.
Atenção O cliente é o elemento mais importante do seu negócio. É ele que movimenta o caixa e traz os resultados de que precisa no final de cada m ê s .
Sendo assim, deve ser tratado como tal, com toda a atenção que merece. Um cliente não pode esperar que o vendedor conclua o que está fazendo para lhe dar atenção. Na pior das hipóteses, o vendedor deve recepcioná-lo (com um sorriso!) e pedir que aguarde um momento, caso esteja atendendo outra pessoa ou realmente não possa parar o que está fazendo. O que não se pode fazer é deixar que um cliente adentre o estabelecimento sem que sua presença seja notada. Ele deve ser sempre o centro das atenções!
Sinceridade Todo vendedor deve se dedicar ao máximo para converter o maior número possível de visitas em vendas. Porém, não pode tentar vender para um cliente algo que ele possa se arrepender posteriormente de ter comprado. Se existe risco de o produto não atender às expectativas do comprador, deixe isso claro para ele. Você ganhará credibilidade e dará início a um relacionamento que tende a ser duradouro. É melhor perder uma venda hoje do que um cliente para sempre! Colocando em prática essas dicas simples, que parecem óbvias mas ainda são muito pouco praticadas, você conseguirá distanciar ainda mais o valor do preço cobrado, ganhando um importante conjunto de diferenciais competitivos que poderão ser decisivos para o seu sucesso! *Diogo Francischini é consultor e palestrante, especialista em Gestão de Talentos na área de Vendas. www.luzcameravenda.com.br
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Por Cris Montenegro
Liderança
Compartilhar para liderar EQUIPES PRECISAM DE GESTORES EM PERFEITA SINTONIA COM OS COLABORADORES
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oi-se o tempo no qual o termo dirigir poderia ser considerado como sinônimo de centralização. Com o advento do mundo moderno e a necessidade de estarmos inserido em um contexto globalizado, a arte de delegar passou a ser requisito básico na contratação de líderes de organizações de quaisquer porte. Saber dirigir não é estar sozinho a frente do volante fazendo a vez de “dono da bola” e sim compartilhar com os passageiros as técnicas para que cada um conduza um percurso e juntos consigam chegar ao destino planejado. É a velha história já protagonizada por Alexandre, o Grande, que recusou um elmo com água ofertado por viajantes gregos quando, juntamente com sua equipe, se cruzaram no caminho de volta para casa após a vitória contra Porus (Índia), pois não havia líquido suficiente para matar a sede de todos. Não deu outra: o Rei foi aclamado por todos que pediram para que ele continuasse liderando-os. Centralização inibe o poder de cria-
ção. Bloqueia. Atrapalha o desenvolvimento de quaisquer organização. Um vitória conjunta é comemorada por inteiro haja vista que possui etapas vencidas coletivamente, oriundas de um empenho mútuo, onde o passo dado por cada membro da equipe define o percurso a ser seguido. Estar na liderança é saber conduzir e participar de um processo e não apenas jogar as sementes e querer a primeira flor. Consegue compreender? Um exercício simples pode ser praticado em sua própria residência: que tal convidar os filhos para participarem do preparo do almoço do domingo? Ou até mesmo tarefas mais simples como pedir uma ajuda nas tarefas domésticas no dia de folga da empregada doméstica. Tenha certeza que será mais fácil manter a casa arrumada ou até mesmo arrancar elogios acerca do prato preparado, mesmo que seja o “velho” macarrão preparado há anos. E no caso da criança, esse simples ato é capaz de despertar noções básicas para o alcance de
pequenas e grandes metas, além de fortalecer a auto-estima de qualquer ser humano. A implantação de um projeto coletivo deve ter início na conscientização de que todos são peças-chaves para o alcance de uma meta e sem essa responsabilidade coletiva, onde todos se preocupam com a sintonia entre os seus passos e os passos dados pelos seus colegas. O triunfo chega apenas como mera conseqüência. Vale citar um exemplo bem peculiar do Japão, onde as homenagens se dão da seguinte forma: quando convocado em uma homenagem, o trabalhador japonês convida toda sua equipe para recebê-la, demonstrando respeito e reconhecimento para com aqueles que construíram a concretização de determinado objetivo. O departamento não atingiu o resultado esperado? Não existe a falha de um líder, mas sim de toda a equipe. Vale lembrar que no caso de falhas, a equipe também assume os tropeços que ocorreram durante a estrada.
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Tecnologia
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Por Anaísa Freitas
Energia Wireless
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a Web, as Casas Bahia inicia o ano com disposição para competir no varejo virtual registrar o mesmo recorde do varejo físico, o de maior empresa do país. O grande desafio, para tanto, será a superação da rival B2W, rede online formada há três anos pela fusão entre Americanas.com e Submarino. Essa última é detentora de mais da metade do mercado de compras via internet. A rede WalMart, com loja virtual desde Outubro do ano passado, alarga a lista de concorrentes on line das Casas Bahia. De acordo com pesquisas recentes, cerca de 81% das decisões de compras são tomadas na loja. Pensando nisso, o varejo tem modernizado o ponto de venda com inovações tecnológicas. A última delas é a inserção de telas de plasma fixadas nos carrinhos de compras ou nas prateleiras. Nelas, o cliente pode assistir à comerciais de produtos e anúncios de ofertas. A tendência já pode ser observada em muitos estados do país, com a telinha postada em pontos estratégicos da loja. Isso tende a intensificar a “guerra” no varejo em busca de clientes. Tecnisa, Dell, Koda, Telecine e Samsung são alguns exemplos de empresas que aderem à rede social Twitter como uma nova ferramenta na promoção do marketing empresarial. Apelidado de “microblogging”, o Twitter pode informar aos clientes cadastrados sobre produtos, serviços e ofertas. As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também são enviadas para o celular e o MSN daqueles que tenham assinado para recebê-las. Para entender mais sobre o assunto e se cadastras, acesse: http://www.twitterbrasil.org/sobre/. O código de barras de uma mercadoria informa mais do que descrições e valores. O país de fabricação do produto é conhecido pelos três primeiros dígitos da seqüência numérica. Fabricados do Brasil são iniciados por 789, enquanto os “Made in Taiwan” começam por 471. Confira a seqüência completa de países com seus respectivos números no blog Biotecnovas.
A Powermat garante ao mundo da tecnologia um novo aparelho capaz de carregar aparelhos eletrônicos com apenas um fio. Celulares, MP3s, câmeras digitais são recarregados quando o aparelho é posto sobre a base elétrica, através do modo de indução. A mesa de carregamento é portátil e lembra o formato de um mouse pad.Cada "mat" da PowerMat custará cerca de 100 dólares.
Celular “verde” O incentivo à reciclagem tem sido padrão também para novos celulares. É o caso do Motorola W233. Confeccionado em tons verde, preto e branco, o aparelho é produzido com plásticos de garrafas plásticas recicláveis. A caixa do produto também é feita com papel reciclado. O modelo ainda é básico, sem dispositivos como Bluetooth ou tela em LCD, mas seu custo compensa, já que são apenas US$ 9,99.
360º de proteção As câmeras de segurança Sony RX570 são excelentes para qualquer direção e longas distâncias. Seu zoom aproxima em 36 vezes, garantindo uma vigilância capaz de identificar suspeitos. Esse zoom óptico de 36x ainda pode ser estendido para 432 vezes, se você acoplar um zoom digital. A câmera faz ainda imagens em JPEG, MPEG-4 e H.264 e vem equipada com tecnologia de estabilização de imagens. O preço estimado é de sete mil dólares.
Carregador portátil para celular O Portable Energy é capaz de abastecer as baterias dos aparelhos celulares em momentos de urgência. Com apenas uma pilha AA o pequeno chaveiro cumpre a função de “SOS recarga” somente para celulares das marcar Nokia, Motorola, Samsung e Siemens. Na loja virtual Timevision (www.timevision.com.br) o gadget sai pó R$ 69,90.
Anaísa Freitas é jornalista e escreve para o blog http://www.biotecnovas.blogspot.com 58 ACOMAC BAHIA
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Por Tom Coelho
Comportamento
Administrando o Tempo, Administrando a Vida
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3. O que eu estou fazendo que só eu posso fazer? 4. O que eu deveria fazer que não estou fazendo?
1. O que eu estou fazendo que não precisa ser feito? 2. O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?
Suas respostas, com olhos atentos na Constituição Pessoal, com certeza lhe sinalizarão a necessidade de delegar atividades, de retomar o foco em suas metas pessoais ou de corrigir rotas. Um dos instrumentos mais difundidos em termos de gestão do tempo é a chamada matriz desenvolvida por Covey que divide as tarefas a partir de sua urgência e importância. O primeiro quadrante reúne atividades urgentes e importantes. Trata-se de reuniões, atividades com prazos definidos e eventuais crises. Estas tarefas devem ser feitas de imediato e da melhor forma possível. O segundo quadrante engloba as atividades importantes, porém não urgentes. São tarefas que demandam planejamento, envolvem aprendizado e criatividade e que podem trazer consigo grandes oportunidades. Todavia, quando procrastinadas, ou seja, recorrentemente adiadas, são promovidas ao quadrante anterior, exigindo urgência em seu tratamento. No terceiro quadrante residem as atividades que correspondem aos maiores desperdiçadores de tempo. São as tarefas urgentes, mas não importantes, como telefonemas, relatórios, correspondências e até interrupções. Livre-se delas com rapidez, pois não contribuem com suas metas. Finalmente, o último quadrante da matriz de gerenciamento do tempo
tempo é o mais democrático dos recursos. Pouco importa sua idade, escolaridade ou condição sócio-econômica. Todos nós dispomos de 24 horas diárias e a forma como as utilizamos justifica nossos resultados e nos diferencia. Temos a sensação constante de que o tempo acelerou. Os dias parecem mais breves. Quando se vê, mais um mês se passou. E diante da rotina, das atividades meramente operacionais a que nos entregamos, a angústia e a frustração podem nos visitar. Por isso, é fundamental tomar consciência de que administrar o tempo é administrar a própria vida. Diante disso, proponho que você redija uma Constituição Pessoal, ou seja, uma espécie de carta identitária capaz de nortear seu caminho. Para tanto, identifique os valores que governam sua vida. Pode ser desde amor e generosidade, até sucesso e riqueza material. O universo de valores é amplo e solicita um consciencioso exercício de reflexão. Em seguida, coloque-os em ordem de prioridade. É o momento de se fazer escolhas e descobrir o que é mais relevante em seu julgamento. Depois, você deverá unir razão e emoção, cabeça e coração, escrevendo um pequeno parágrafo para cada um destes valores. Por fim, leia esta sua pequena lista com freqüência e tome suas decisões com base nela. Peter Drucker, em seu livro, The Effective Executive in Action, sentencia que gerenciar o tempo é a base da eficácia. E o guru desafia você a responder a algumas questões:
contém atividades que não são importantes e também não são urgentes. Trata-se de trabalho irrelevante, telefonemas inúteis, situações alienantes, apego a detalhes. Enfim, pura perda de tempo. Aqui nada se produz. E então, como você tem distribuído suas tarefas?
“Enquanto você não se der valor, não valorizará seu tempo. Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada de importante.” (M. Scott Peck)
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Por Prof. Gretz *
QUALIDADE
de VIDA na empresa
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m visita a um amigo, presidente de grande grupo empresarial, uma foto sobre sua mesa despertou-me a atenção. Num pequeno barco, em pleno Pantanal Matogrossense, ele posa com um peixe enorme. Ao seu lado, um caboclo de chapéu de palha e uma tosca vara de bambu. Como também sou pescador e o Pantanal é meu refúgio predileto, não consegui disfarçar meu interesse pela foto. Ele então me contou uma história que era para ele o principal significado daquela foto, e que depois adaptei para o livro "Vida com Qualidade". Desembarcou no Pantanal com todos os aparatos para uma perfeita pescaria: aquele colete especial cheio de bolsos, vara superflexível com carretilha norueguesa, iscas de última geração, sofisticados repelentes e filtros solares. Quando se vê instalado no bote, contemplando aquele rio lento e generoso, olha para a outra margem e vê um caboclo de cócoras, junto ao barranco, pescando com uma tosca vara de bambu. Ao seu lado, uma velha sacola onde já repousa um tambaqui. Depois de um tempo, curioso, o empresário em férias decide aproximarse e puxar assunto. – Bom dia! – ... dia – responde o caboclo. – O senhor pesca para vender? – Não senhor... – Então é para sua família? – É...
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– Se você tivesse uma vara melhor, talvez pudesse pegar mais peixe e vender a sobra para o restaurante do hotel. – Pra quê? – responde o caboclo. – Daí você ganha dinheiro para comprar um barco. – Pra quê? – Para pegar mais peixe e vender no povoado. – Pra quê? – Então você vai ter dinheiro para comprar mais barcos e colocar mais pessoas pescando por você. – Pra quê? – Aí você poderá vender seus peixes também na cidade. – Pra quê? A conversa seguiu nessa linha. O pescador sempre respondendo desse mesmo jeito e o empresário articulando seus planos, que iam crescendo: um barco pesqueiro equipado com sonar, caminhões frigoríficos, escritório na Paulista, ações na bolsa, trading company, website... – Pra quê? – continuava o pescador, tirando do anzol mais um tambaqui. – Então você pode tornar-se o maior exportador de peixes do Brasil e ficar milionário! O caboclo tira outra minhoca da latinha, coloca no anzol, joga novamente a linha na água e responde lentamente, com outra pergunta: – Pra quê? Para depois tirar férias a cada cinco anos e ficar uma semana fazendo isso que eu posso fazer todos os dias?
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O que é qualidade de vida? Fiz uma pesquisa informal sobre isso, distribuindo um questionário a 2 mil pessoas, durante algumas palestras que realizei para empresas em várias regiões do País. Solicitei às pessoas que numerassem, em ordem de importância, uma lista de 29 itens. Percebi então, a partir dos resultados dessa enquete, que a idéia de qualidade de vida é relativa. Varia muito, conforme o sexo, idade, estado civil e posição social. É claro que alguns itens são quase unânimes: ter boa saúde, por exemplo. Tanto é que muita gente diz: "mais vale ser pobre com saúde do que rico e doente" – embora eu discorde disso, pois acho que "mais vale ser rico e com saúde do que pobre e doente". O que pude apurar é que o que faz alguém sentir-se feliz não é um motivo igual para todos. Depende do contexto, do momento, da idade, do lugar, das circunstâncias... Mas há uma regra geral: sentir-se bem não é algo que está fora de você. Está em seu próprio sentimento, em seu próprio coração. Ou seja, qualidade de vida é, antes de tudo, um estado de espírito. Melhorar esse estado de espírito é um grande desafio das empresas, que passam a considerar o fator humano como seu principal componente estratégico. As pessoas não podem ser vistas somente como um "fator de produção" a ser otimizado, minimizado ou eliminado, mas sim como uma fonte inesgotável de valores. Pois uma pessoa adequadamente selecionada, bem treinada, corretamente apoiada e, acima de tudo, comprometida, terá muito mais capacidade de contribuir para as metas de uma organização. Falar em qualidade, desempenho, produtividade e outras palavras como essas pode não levar a nada se, na base disso tudo, não estiver a qualidade de vida. Não só no que diz respeito às condições de vida das pessoas que trabalham na empresa e de suas famí-
lias, mas também na qualidade do ambiente de trabalho. Passamos boa parte de nossa vida no trabalho. Se o ambiente profissional fizer com que as pessoas desejem que o fim-de-semana chegue logo para se sentirem melhor, ou se elas vivem com as mãos no trabalho e a cabeça nas férias passadas ou futuras, é porque alguma coisa está errada. Se isso acontece, todos saem perdendo: as pessoas e a empresa. A tecnologia está aí, as técnicas de marketing são fundamentais, mas a qualidade de vida também se impõe como um fator competitivo de primeira grandeza. Qualidade de vida na empresa significa: um ambiente ágil, focado, flexível, saudável, entusiástico e divertido.
“Falar em qualidade, desempenho, produtividade e outras palavras como essas pode não levar a nada se, na base disso tudo, não estiver a qualidade de vida.”
Agilidade Os técnicos de futebol de alguns anos atrás costumavam usar uma regra de ouro em suas equipes: "Temos que chegar juntos!" Os técnicos da nova geração pensam diferente e dizem: "Temos que chegar antes e sair jogando." Como costumo afirmar: não é o grande que come o pequeno, e sim o rápido que come o lento. Mas a agilidade contém uma armadilha: se não for bem dosada, tem vida curta, esgotase, provoca estresse. Tão importante quanto a agilidade é estar sempre em condições de ser ágil quando necessário.
Foco A realidade atual nos oferece tantos
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estímulos, tantas informações e opções novas a cada minuto, que vivemos correndo o risco de nos dispersar em relação aos nossos objetivos principais. Quanto maior amplo é o alvo, maior deve ser a pontaria para atingirmos o ponto desejado.
Flexibilidade Já houve tempo em que a pessoa aprendia um ofício e ficava fazendo aquilo durante anos a fio. Hoje, a empresa e os profissionais precisam ter bastante flexibilidade para trabalhar de várias formas diferentes, de acordo com as circunstâncias, porque a realidade muda com muita rapidez e adquire contornos inesperados. Flexibilidade inclui polivalência. No jogo de xadrez, a dama é polivalente: movimenta-se em todas as direções; quem a perde, praticamente perde o jogo.
Saúde A responsabilidade da empresa com a saúde dos seus integrantes não se limita à garantia de atendimento médico. Essa responsabilidade adquire hoje uma dimensão muito mais complexa, com novas doenças que surgem ou antigos males que se agravam em função das condições de trabalho. É o caso da L.E.R. (lesão pelo esforço repetitivo), que tem sido considerada a doença que mais cresce no mundo e, só nos Estados Unidos, tem custado em torno de 20 milhões de dólares por ano em indenizações que as empresas são obrigadas a pagar aos seus empregados. O estresse é o mais marcante dos males que afetam a qualidade de vida nas empresas em nossos dias. Já
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“As condições insatisfatórias de saúde e motivação, por exemplo, debilitam ou mesmo anulam a base para que o entusiasmo se manifeste em cada um e na equipe.” existe na maioria das empresas uma razoável consciência quanto aos prejuízos provocados pelo estresse, mas ainda é muito pouco o que se faz para evitá-lo. Importante frisar que esse problema atinge não apenas executivos, mas também afeta pessoas de todas as idades e classes sociais.
Entusiasmo É a fonte de energia mais poderosa para o trabalho. E depende essencialmente da qualidade de vida, pois as condições insatisfatórias de saúde e motivação, por exemplo, debilitam ou mesmo anulam a base para que o entusiasmo se manifeste em cada um e na equipe. Na forte concorrência do mundo de hoje, é importante que o entusiasmo se irradie por todo o ambiente de trabalho para que a empresa seja realmente competitiva e atinja plenamente seus objetivos.
Bom humor Implantar na empresa um ambiente divertido é um novo desafio para as
lideranças. O humor é indispensável, não somente para a carreira individual, mas para todo o ambiente de trabalho. Aumenta a criatividade e neutraliza a resistência à mudança. Não pense, porém, que basta decorar algumas piadas e contar para sua equipe. Não é desse tipo de humor que estamos falando. Você não precisa necessariamente ser engraçado, mas precisa ver as coisas de um modo mais leve, deixar vir à tona seu senso de humor inclusive nas situações difíceis. *** A mudança mais notável no campo dos Recursos Humanos em nossos dias é que empresas de todas as áreas passam a prestar mais atenção ao ambiente de trabalho. Esta é a mudança mais notável no campo dos Recursos Humanos em nossos dias. Como diz Peter Drucker, "no mundo dos negócios, cada vez mais competitivo, as empresas começaram a almejar indivíduos inteiros, com cérebro e coração." Se a empresa não estiver humanamente afinada, poderá buscar os mais famosos consultores e não haverá fórmula mágica que realmente funcione. A qualidade de cada produto ou serviço está na qualidade de vida da empresa. A vida com qualidade está dentro de cada um.
*Profº Gretz é conferencista em todo o Brasil, já fez mais de 3.000 palestras nos últimos 20 anos, realizando seminários em grandes empresas e eventos fechados.
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Por Diogo Francischini
Artigo
GESTÃO DE TALENTOS EM VENDAS
Promovendo Vendedores sem Medo de Errar
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e uma empresa deseja reter seus melhores vendedores, precisa deixar claro que ainda há espaço para crescerem, na medida em que continuarem a se desenvolver. Porém, é preciso tomar cuidado, pois crescer na empresa não deve significar, necessariamente, tornar-se gestor. Muitos excelentes vendedores não têm perfil para liderar, e promovê-los a supervisor ou gerente, por exemplo, pode marcar o início do fim do seu relacionamento com a organização. Se o vendedor não tiver talento para liderar, em pouco tempo estará desmotivado e desejando não ter saído de onde estava. Porém, já será tarde demais. O modelo mais comumente praticado, conhecido como promoção vertical, ocorre quando o vendedor passa a assumir cargos de gestão, como coordenador, supervisor, gerente de produto, gerente de carteira, gerente regional ou gerente comercial. É muito importante praticar esse tipo de promoção, porém talvez o líder de que você precisa não esteja encabeçando os gráficos de desempenho. Mas como identifica-lo? 1. Observar – Observe o comportamento dos vendedores. Procure aqueles que lhe parecem mais maduros e aparentam exercer certa influência sobre os demais. Observe aqueles cujas opiniões são mais respeitadas, que nos momentos em que todos falam ao mesmo tempo pedem silêncio e tomam a palavra, tendo sua voz de comando respeitada. 2. Perguntar à equipe – Pergunte
aos vendedores, mesmo que informalmente, quem eles seguiriam como líder e por que. Faça isso com cada vendedor individualmente e tome nota das respostas e dos comentários.
3. Reuniões – Faça pequenas reuniões com vendedores que parecem estar aptos a liderarem e procure sondar, de modo discreto para não gerar expectativas, se há interesse em assumir cargos de liderança. É preciso, porém, ser cuidadoso, pois muitos acreditam que a
única maneira decrescer na empresa é tornando-se gestor, e por isso demonstrarão interesse de imediato.
4. Teste – A fim de evitar o risco de promover alguém que não consiga se estabelecer como líder faça pequenos testes com aquele em quem você enxerga potencial. Coloque-o para liderar pequenas operações de abertura de mercado, promoções ou mutirões. Avalie o seu desempenho e o quanto ele parece entusiasmado com a função. Ele parece se entregar mais á atividade de liderar ou à de vender? Pergunte aos demais participantes da operação como foi a experiência de ter sido liderado por ele. Pergunte para ele como foi a experiência de liderar e observe se há brilho em seus olhos durante os relatos. Vale lembrar que líderes devem começar a ser preparados antes que surja demanda. No momento em que um novo líder for necessário, o gerente deve estar pronto para apontá-lo e nomeá-lo. Mas como fazer com aqueles vendedores que atingem os melhores resultados, mas não demonstram ter talento para liderar? A resposta está em um modelo conhecido como promoção horizontal. Consiste
na criação de diferentes níveis dentro de uma mesma função – no caso, vendedor. Ex.:• Vendedor Júnior • Vendedor Pleno • Vendedor Sênior Cada nível terá uma política de remuneração e benefícios diferente. Na medida em que o profissional sobe de nível, aumentam as vantagens. É importante que o nível mais alto proporcione um cenário onde o vendedor consiga ser muito bem remunerado e alcance um patamar econômico confortável. Porém, como vimos, a maior parte de sua remuneração deve estar diretamente ligada aos seus resultados. Quanto menos “teto” ele tiver, mais irá buscar aumentar suas vendas e, consequentemente, sua receita. É importante que fique claro para todos no setor que o fato de um vendedor ter sido promovido verticalmente não o torna melhor ou mais importante do que um que tenha sido promovido horizontalmente. O mérito determina o fato de o profissional ser promovido. O talento determina por onde ele vai.
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Plastubos Plastubos ignora crise e prevê crescimento de 51% em 2009
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erceira maior do país na área de tubos e conexões, a Plastubos está iniciando uma nova etapa em sua trajetória. A empresa – que possui plantas em Ribeirão das Neves (MG), Anápolis (GO) e Maceió (AL), além do escritório corporativo, em Belo Horizonte (MG) – teve 100% do seu controle societário assumido pelo Grupo Mexichem, um dos mais importantes da América Latina e líder na fabricação de resina de PVC na região. O grupo vinha atuando em parceria com os antigos acionistas da empresa desde o segundo semestre de 2008, quando adquiriu 70% das cotas de capital. Desde então, passou a investir na ampliação do mix de produtos e na expansão de sua área industrial para novos mercados, com o objetivo de consolidar ainda mais a marca. Após essa transição a empresa conta com um novo diretor geral, Hilton Saporski. Já em 2008, a Plastubos teve um aumento de 28% do faturamento em relação ao ano anterior. A empresa também elevou sua capacidade fabril em 12%. Para 2009, as expectativas são ainda mais promissoras, apesar das previsões de retração da economia, em função da crise mundial. “Nosso desafio, este ano, é registrar um crescimento maior do que 2008. Para isso, vamos ampliar nossa capacidade produtiva em aproximadamente 40%. A crise será um problema para o mercado de forma geral, mas é uma oportunidade de crescimento para a empresa”, adianta Saporski. As expectativas, otimistas, têm como pano de fundo as mudanças estratégicas e estruturais pelas quais a Plastubos vem passando. Para alcançar tão audacioso objetivo, a empresa vem articulando estratégias para a conquista de diferentes mercados. “Este ano será diferente de 2008 em termos de competitividade”, garante Saporski. As ações de crescimento, de acordo com o diretor, serão baseadas na instalação de CD em regiões como São Paulo e localidades do Sul do Brasil,
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Hilton Saporski, diretor geral
que não eram atendidas pela marca, e no aumento da capacidade produtiva – com destaque para o crescimento da linha de conexões. “A Plastubos está se tornando uma empresa de linha completa”, exalta o diretor geral.
Empresa tem linha própria de conexões Antes focada na produção e comercialização de tubos para as áreas de Saneamento, Irrigação e Predial, a Plastubos deu início, no segundo semestre de 2008, à produção própria de conexões, oferecendo uma linha completa para água fria e esgoto, com novas peças em seu portifólio, todas reconhecidas pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ainda em 2009, o mix de produtos será ampliado, dessa vez para 256 itens. “Nosso crescimento está sempre
acompanhando nossa capacidade de fabricação”, afirma Saporski. Vale destacar também a fabricação de acessórios, como fita veda-rosca, cola, silicone, entre outros. Internamente, a empresa também passou por uma série de mudanças que objetivavam tornar a prestação de serviços ainda mais eficiente. Foram criados setores especiais de Atendimento e Logística, além de outros processos de otimização de resultados. A partir de agora, lembra Saporski, o setor de Recursos Humanos também receberá maiores investimentos, a fim de tornar a relação com os colaboradores mais próxima. O contato com os clientes também ganha atenção especial. “A previsão de tempo para entrega dos produtos será otimizada, uma medida de extrema importância para todos, afinal, apesar de todas as mudanças, o cliente continua sendo o nosso principal foco”, afirma o diretor.
PERFIL DO GRUPO MEXICHEM MEXICHEM: A Mexichem é um grupo mexicano de empresas químicas e petroquímicas com atuação no mercado latino-americano. É o maior produtor de resinas de PVC na América Latina e principal produtor de tubos e conexões de PVC desta região. A Mexichem também detém a liderança mundial da produção de ácido fluorídrico, sendo o único produtor integrado na América. Além disso, é também líder na produção de cloro. O grupo exporta para mais de 50 países de todo mundo e conta com o respaldo de mais de 50 anos de trajetória. Atualmente a Mexichem possui faturamento anual de aproximadamente US$ 2,35 bilhões. www.mexichem.co - FÁBRICAS: 45 unidades fabris em 15 países - ATUAÇÃO: 29 países COLABORADORES: 9.875 - FATURAMENTO 2007: US$ 2,35 bilhões - AMÉRICA LATINA: Presença em todos os países da América Latina, exceto Uruguai, Paraguai, Bolívia e países na região do Caribe. - SEDE AMÉRICA LATINA: México - MISSÃO: Criar valores para nossos clientes, provedores, empregados e acionistas e à comunidade em geral, desenvolvendo e melhorando continuamente nossos produtos e serviços. - VISÃO: Ser a empresa química e petroquímica líder no mercado latinoamericano.
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Por Lucas Sérvio Foto Divulgação
Perfil
JACINTO LÚCIO BORGES
Empresário de sucesso
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cumulando anos de conhecimento no segmento de matérias de construção, o presidente da TendTudo Brasil, o empresário Jacinto Lúcio Borges tem seu nome marcado na história do comércio goiano como homem de sucesso. Natural de Patos de Minas, Minas Gerais, 63 anos, casado, pai de três filhos, gradou-se em Direito pela Universidade Católica de Goiás, trabalhou como executivo de vendas para o grupo Irmãos Soares, foi presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL) e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Goiás, além de diretor da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Com a mesma competência, organização e determinação, Jacinto Lúcio Borges desempenhou igualmente outros cargos, tais como o de primeiro presidente da fundação de Lojicred, co-fundador do Goiânia Convention & Visitors Bureau e idealizador e co-fundador do Fórum Empresarial do Estado de Goiás. Já em 2001, assumiu a presidência nacional da Homer Center TendTudo, sucedendo o norte-americano Jack Noé. Na sua carreira profissional recebeu alguns prêmios, como o de Persona-
lidade Nacional do Comércio no ano de 2007 da Anamaco (Associação Nacional de Materiais para Construção), Líder Empresarial Setorial Nacional do ano de 2002 e 2007- Categoria Varejo, pelo Fórum de Líderes do jornal Gazeta Mercantil, Prêmio Lojista do ano de 2007- Concedido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia e a Comenda do Mérito Anhanguera Grau Grã-Cruz - Concedido pelo Governo do Estado de Goiás.
A TendTudo Fundada em 1987, a empresa possui lojas em Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, Brasília e São José do Rio Preto-SP. A TendTudo traz produtos de decoração e materiais de construção, reforma, ferramentas e utilidades para o lar. Seguindo o seu projeto de expansão a empresa chega à cidade de Feira de Santana com uma loja moderna e com qualidade no atendimento, a loja oferece os melhores serviços de atendimento aos clientes. Para Jacinto Lúcio Borges, presidente da rede, é de fundamental importância investimentos como esse. “A TendTudo é uma empresa experiente, sólida e formada por grandes profissionais”, diz.
Competência, organização e determinação fazem parte da trajetória de sucesso do empreendedor.
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Livros
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Por Louise Cibelle
A ARTE DA GUERRA EDIÇÃO COMPLETA Sun Tzu e Sun Pin Preço estimado: R$ 37,90 Esta é a primeira edição conjunta dos maiores clássicos antigos chineses do pensamento sobre estratégia. Provavelmente a mais famosa obra já escrita sobre o assunto, A arte da Guerra, de Sun Tzu, vendeu milhões de exemplares, em várias línguas, no mundo todo. Perdida durante mais de duzentos anos e só recuperada recentemente, métodos militares, de Sun Pin (bisneto de Sun Tzu), é uma brilhante elaboração da obra de seu ancestral. Só esta edição completa da Arte da Guerra contém a sabedoria desses dois sábios antigos em um mesmo volume e oferece ao leitor uma oportunidade única de ter acesso à essência do pensamento chinês sobre estratégia, organização e comando. Os escritos da família Sun sobre estratégia deram provas de seu valor através dos tempos, e continuam merecendo estudos minuciosos. Desvendando as inter-relações complexas e às vezes inesperadas entre exércitos que travam uma batalha, eles revelam os princípios permanentes do sucesso na luta da própria vida. Este livro é um dos guias definitivos para uma compreensão mais profunda dos assuntos humanos.
EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA Harvard Business Review Book Preço estimado: R$ 64,90 Com o boom econômico, as oportunidades apareceram para os empreendedores. A começar pelas orientações básicas sobre como escrever um plano de negócios, este livro abrangente traz artigos de vários pensadores sobre as opções para todos os tipos de pioneiros comerciais, abordando tópicos sofisticados que tratam desde como navegar pelo mundo dos financiamentos para capital de risco até como transformar inovações tecnológicas em realidades bem-sucedidas do mercado de trabalho.
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O SEGREDO DE LUÍSA Fernando Dolabela Preço estimado: R$ 37,90 De acordo com pesquisas nacionais e internacionais, os empreendedores aprendem mais com a prática do que com a teoria. São os problemas que os levam a se superar e a dominar os conhecimentos necessários ao sucesso na vida real. E é com base em exemplos - um parente, um amigo da família - que eles modelam comportamentos e objetivos. Experiente no ensino e no treinamento de professores de Empreendedorismo, criador da metodologia brasileira aplicada à matéria, o professor Fernando Dolabela apresenta um romance bem brasileiro que ensina como desenvolver uma idéia de negócios até ela poder se transformar em empresa com perspectivas de perenizar-se.
FORA DE SÉRIE - OUTLIERS Malcolm Gladwell Preço estimado: R$ 29,90 O que torna algumas pessoas capazes de atingir um sucesso tão extraordinário e peculiar a ponto de serem chamadas de "fora de série"? Costumamos acreditar que trajetórias excepcionais, como a dos gênios que revolucionam o mundo dos negócios, das artes, das ciências e dos esportes, devem-se unicamente ao talento. Mas neste livro você verá que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais fascinante e complexa do que aparenta. Baseando-se na história de celebridades como Bill Gates, os Beatles e Mozart, Malcolm Gladwell mostra que ninguém "se faz sozinho". Todos os que se destacam por uma atuação fenomenal são, invariavelmente, pessoas que se beneficiaram de oportunidades incríveis, vantagens ocultas e heranças culturais.
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HÁBITOS DE CONSUMO Neale Martin Preço estimado: R$ 44,90 Em Hábitos de Consumo, o autor nos oferece o que parece ser uma simples observação: o comportamento humano é gerenciado em grande parte por um processo inconsciente. De forma impactante, Neale Martin demonstra o seu ponto de vista e, em seguida, começa a questionar muito do que os profissionais de marketing sempre acreditaram que fossem verdades absolutas. Esta é uma leitura que vale a pena e que tem profundas implicações no trabalho daqueles que constroem marcas e vendem produtos.
A LÓGICA DO CISNE NEGRO Nassim Nicholas Taleb Preço estimado: R$ 39,90 O que o sucesso do Google e o 11 de Setembro têm em comum? Segundo Nassim Nicholas Taleb, os dois são exemplos claros de um cisne negro: um evento imprevisível, impactante e que é a base de quase tudo sobre o mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. Em "A Lógica do Cisne Negro", o mundialmente conhecido autor retoma temas como sorte, incerteza, probabilidade e conhecimento para falar sobre como grandes acontecimentos nos surpreendem enquanto cometemos o erro de restringir o pensamento ao corriqueiro e irrelevante. Nesta obra, o leitor aprenderá, com truques simples, a tirar proveito de cisnes negros e ter outra visão de mundo.
MARKETING PARA O SÉCULO XXI COMO CRIAR, CONQUISTAR E DOMINAR MERCADOS Philip Kotler Preço estimado: R$ 54,90 O nome de Philip Kotler é sinônimo de marketing. Seus livros já venderam mais de 3 milhões de cópias em mais de 20 línguas. Marketing para o Século XXI é um excelente guia para o marketing de excelência, com conselhos originais e poderosos abrangendo os novos desafios apresentados pela hipercompetição, a globalização e a internet. Um livro obrigatório para quem quer se inteirar sobre marketing de banco de dados, de relacionamento, high-tech e de internet, entre outros novos campos de aplicação desta ciência.
QUANTAS VIDAS VOCÊ TEM? Num primeiro momento, a pergunta pode parecer tola, e a resposta, óbvia. Mas, na medida em que avançamos na leitura de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, o questionamento ganha sentido e significado. Tom Coelho faz um convite à reflexão demonstrando que é impraticável dissociar a vida pessoal da profissional e estabelece a busca do equilíbrio dinâmico como medida para alcançar a serenidade, o prazer e a felicidade. As Sete Vidas começam pelos cuidados com a saúde física e mental, com ênfase em aspectos como sono reparador, nutrição funcional e prática esportiva. Segue a vida afetiva, abordando relacionamentos interpessoais com pais, irmãos, filhos, amigos e cônjuges. A vida profissional é tratada sob o enfoque da gestão por competências, com apresentação de uma metodologia diferenciada que enumera 30 competências essenciais. A vida cultural transita pelo terreno do autoconhecimento, do desenvolvimento de habilidades e do lazer. O capítulo sobre sociabilidade faz um apanhado sobre responsabilidade social, meio ambiente, cidadania e solidariedade. Na vida material o leitor recebe instruções valiosas sobre como fazer um planejamento financeiro. O último capítulo versa sobre expansão de consciência e espiritualidade – e não religiosidade, como enfatiza o autor. A obra tem um estilo literário próprio que conduz o leitor com fluência por suas páginas. O texto não é teórico, mas também não é superficial. Há passagens autobiográficas, instrumentais e até filosóficas. Ao final de cada capítulo, o autor oferece um sistema de planejamento que permite ao leitor colocar em prática as sugestões discorridas. Para o escritor e especialista em oratória, Reinaldo Polito, é “um livro para ser lido e relido”. O educador Mario Sergio Cortella diz que “o livro nos indaga e nos provoca a uma revisão propositiva, em vez de apenas nos admoestar de forma arrogante e abstrata”. E o economista Eduardo Giannetti acredita que este é “um livro capaz de turbinar sua vida”. Leia você mesmo, tire suas conclusões e responda com sinceridade, ao final: “Quantas vidas você tem?”
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Novidades
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Por Cris Montenegro, Louise Cibelle e Márcia Ribeiro
Fischer Brasil Destinada à fixação em diversos tipos de materiais, FIS P 300 substitui a bucha de nylon convencional em fixações definitivas. O conceito de fixação química é relativamente novo no Brasil, e vem conquistando consumidores finais, profissionais e hobbistas. Para atender à demanda do mercado interno, a Fischer Brasil lança a Bucha Química FIS P 300, produto tão eficiente quanto às buchas de nylon. Consiste em uma resina, colocada na perfuração com auxílio de uma pistola aplicadora comum. Em seguida, insere-se o parafuso e basta esperar a secagem, durante cerca de 20 minutos. “Em razão da qualidade e poder de aderência, FIS P 300 é indicada para fixações definitivas e que suportam pressões de carga maiores que uma bucha comum”, informa o gerente de Marketing da empresa, Paulo Bicalho.
Expambox Além do modelo Hexa 90, a linha Hidro de Chuveiros para Piscina Expambox ganha uma nova versão, em formato levemente retangular (210 x 180 cm). Quator tem jato direcionável uniforme e vazão de água mais intensa, graças aos diâmetros maiores. Os dois modelos atendem ao uso com água fria e quente, suportando temperaturas de até 50 graus, em projetos que utilizam aquecimento central. São duchas mais robustas, que proporcionam um banho relaxante, com pressão máxima de 50 m.c.a. (metros de coluna d’água).
Denver A Denver Impermeabilizantes desenvolveu um novo produto para proteger diferentes superfícies e revestimentos contra a ação da água: hidrorrepelente incolor Denver Tijolinho. O produto foi especialmente desenvolvido para proteger a superfície de fachadas, muros, revestimentos em argamassa, pedras naturais, tijolos aparentes, blocos de concreto, concreto aparente, telhas, cimento amianto, entre outros. Denver Tijolinho protege materiais de acabamento e revestimentos rústicos, impedindo a infiltração de água e agentes agressivos através das superfícies. Porém, sua aplicação não altera a aparência e textura dos materiais. Resistente, ecologicamente correto por ser disperso em água, é composto por silano-siloxano (resina especial da família dos silicones) e já vem pronto para uso.
Votorantim Cimentos Líder do mercado nacional de cimentos, a Votorantim apresenta ao mercado sua mais recente novidade: a Votomassa Bloco de Vidro. Criada a partir da identificação de uma necessidade de aplicação específica, a argamassa reflete a proximidade da empresa com o interesse do consumidor final. Este produto tem o diferencial de permitir a adesividade e flexibilidade adequadas para assentar e rejuntar, de uma só vez, blocos de vidro em paredes de áreas internas e externas, bem como fachadas em áreas sujeitas à ação do sol, vento e chuva. Detalhe que, com certeza, garantirá maior produtividade para a obra. O lançamento, que já está à disposição dos consumidores nas principais revendas do País, foi lançado no final de 2008 no Concrete Show.
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Gail aposta na tradição A tradicional coleção Arquitetura Natural da Gail reproduz as cores da natureza em peças de diferentes formatos. Apresentados em textura lisa e rústica, a linha possibilita uma obra em sintonia com a arquitetura e a paisagem local. Com mais de 10 opções de cores que vão do cinza ao chocolate, a coleção tem como característica peças que trazem a possibilidade de combinação de diferentes tons da mesma cor. Indicada para locais de grande tráfego de pessoas e também para revestimentos de paredes de áreas internas e externas, por possuir alta resistência a impactos, variações térmicas, incidências solares, umidade (baixíssima absorção de água) e maresia. Suas peças estão disponíveis nos formatos 240x116x9 mm, 116x116x9mm, 180x180x9mm, 240x54x9mm.
Vedacit destaca Vedacil Acqua Lançamento mais recente da Vedacit/Otto Baumgart, o Vedacil Acqua se destaca por ser uma resina 100% acrílica base água e ecologicamente correta, já que não contém solvente, sendo uma excelente opção para a proteção interna e externa de pisos e fachadas de superfícies porosas. O Vedacil Acqua proporciona ótimo resultado em relação à aparência e à facilidade de limpeza. O Vedacil Acqua está disponível em várias opções de embalagem, permitindo a escolha entre o pote de 1 litro, galão de 3,6 litros, balde de 18 litros ou ainda tambor de 200 litros.
Belezas marítimas para decks e piscinas Inspirada nas tonalidades e nas belezas marítimas, a linha 10x10 pequenos formatos da Tecnogrés, do Grupo Incefra, lança duas opções de painéis decorativos para decks e piscinas. São painéis exclusivos ilustrados com peixes ou golfinhos, fabricados com massa cerâmica clara tipo grês e comercializados por peças no formato 10x10 cm. Pequenas medidas e cores vibrantes garantem a perfeição dos desenhos e do acabamento. Assim como toda a linha 10x10, os painéis possuem acabamento lateral do tipo "borda plana", que caracterizam alguns porcelanatos, favorecendo a aderência e aumento da vida útil do rejunte, além de ajudar na diminuição das infiltrações de umidade e não descolorir com o tempo.
Requinte e funcionalidade A coleção Nexo, da Meber, reúne cerca de 20 produtos, fabricados em liga de cobre e disponíveis no acabamento cromado. A tecnologia utilizada privilegia o sistema de acionamento cerâmico de ¼ de volta, sinônimo de conforto e economia durante o uso. Os misturadores e duchas têm temperatura máxima de trabalho de 65°C. Todas as peças vêm com a tradicional garantia de dez anos que acompanha os metais sanitários da Meber.
Nova fórmula garante maior rendimento A Suvinil desenvolveu a nova linha Suvinil Vernizes, criada sob medida para cada necessidade, com dois diferenciais imbatíveis: maior garantia e maior rendimento. Os diferenciais de rendimento e a garantia estão destacados nas novas embalagens, que trazem muito mais informações para o balconista e facilitam o processo de compra para o consumidor. “Queremos que as embalagens e o material de ponto-de-venda ajudem e facilitem o processo de compra, bem como o uso dos vernizes”, comenta Luciane Porto, analista de marketing. A Suvinil investiu seis meses na atualização tecnológica da linha, o que incluiu pesquisa junto aos pintores e análises da área de Marketing e do Serviço de Informações Mercadológicas. A nova linha passou pelo laboratório de testes em intemperismo artificial, na fábrica em São Bernardo do Campo, e pelo campo de provas em Mongaguá, no litoral paulista, onde a exposição às intempéries reflete as condições reais de uso do produto.
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CASA AVENIDA Jequié - 73 3525-2062 casaavenida@terra.com.br CASA BAHIANA Camp Formoso - 74 3641-1455 CASA CAMPOS Barreiras - 77 3612-9900 diretoria@casacampos.com
CASA MAIA Conceição do Almeida - 75-3629-2259 wecasamaia@hotmail.com CASA O FERRAGEIRO Paulo Afonso - 75 3281-3030
SILFERMA 3305-0728
CASA PAULINO MAT. Jequié - 73-3525-9814 casapaulinos@yahoo.com.br
TORRES MAT. DE CONST. 3395-1384 torresadm@hotmail.com
CASASHOP SHOP. DA CONST. Vitória da Conquista 77-3421-4276
CENTRAL DA CONST. F.de Santana - 75 3616-0110 centraldaconstrucao@ig.com.br CHALÉ BELA VISTA Mucuri - 73-3206-1187 aloysio_souza@yahoo.com.br CIMENTAL MAT CONST. Canavieiras - 73 3284-3652 robsonmnascimento@ig.com.br CKL L. de Freitas - 3379-0980 COFET Vit. Conquista - 77 3424-0000 cofet.ltda@gmail.com COMAPEL Sto Ant. Jesus - 75 3631-8000 comapel@mma.com.br COMERCIAL MARKO Luiz Eduardo Magalhães 77-3628-2756 markoandre@hotmail.com COMONTE Itabuna - 73-3617-2933 COMTEBRA COML L. de Freitas - 71-3377-0528 atelhabranca@bol.com.br CONLAR Itabuna - 73 3214-8300 conlar.conlar@ig.com.br CONSTR. COSTA E SILVA Medeiros Neto - 73 3296-1748 construcostaesilva@uol.com.br CONSTROLUX Ipirá - 75-3254-1515 constrolux@ipiranet.com.br CONSTRU CASA Cristopolis - 73-3618-1151 CONSTRUFÁCIL Itabuna - 73-3612-2651 CONSTRUFORT (GLAUBER) Jaguarari - 74-3532-1231 CONSTRULAJE MAT Ipira - 75-3254-2222 CONSTRUMAD Camaçari - 71 3621-7144 construmad_ba@hotmail.com CONSTRUSHOP Euc. da Cunha - 75-3271-1932 carloslnjr@hotmail.com CORTES E RAMOS Boquira 77-6345-2590 ramos_reginaldo@hotmail.com DIMACOL MAT CONSTR Cacule - 77 3455-1320 dimacol@dimacol.com.br DISMACON Alagoinhas - 75 3422-1903 dismacon@uol.com.br EXTRA CONSTRUÇÃO Itabatã - 73 3605-3030 extraconstrucao@bol.com.br FERMACON MAT. CONSTR. Barreiras - 77 3611-4057 fermacom@uol.com.br GUILHERME MATERIAL Poções - 77-3431-1645 guilhermeconstrucoes@hotmail.com HIPERLAJE Camaçari - 71 3678-1145 IMPACTO CIMENTOS L de Freitas - 3379-9329 eraldocoelho@uol.com.br INTER PISOS Jequie - 73 3526-5317
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J R MAT. DE CONSTRUÇÃO Luiz Eduardo Magalhães - 77-3628-6496 cruzeirosul10@uol.com.br JAÚ MATERIAIS Luis Eduardo Magalhães - 77-3608-4744 marcy_lopp@hotmail.com LOBO RURAL Camaçari - 3674-0011 loborural@ig.com.br
Página 71
MAGOL Cansanção 75 3274-1224 ranulfogomes@uol.com.br
PAI MENDONÇA Itabuna - 73-3215-8490 orleans@paimendonca.com.br PASSOS CONSTRUÇÕES Ribeira Pombal - 75 3276-1858 passosconstrucoes@hotmail.com
MANSÃO DA CONSTR. Simões Filho - 3396-1179 palaciomateriaisdecobstrucao @ig.com.br
PJ CONSTRUÇÕES Itabuna - 73 3612-7600 pjconstrucoes@globo.com
MATECOL S. Mig. das Matas - 75-3676-2106
LOJA AVENIDA Ipiau - 73 3531-4129 geizarochasales@hotmail.com
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MERCANTE Feira de Santana - 75-3604-9000 benilda@mercante.com.br
LOJÃO MATERIAIS Itabuna - 73-3617-3000 lojao1@uol.com.br LOJAS BURITI Itabuna - 73 3613-5777 buritimatconst@ig.com.br MAD. SIMONICA L de Freitas - 3617-3870 simonica@atarde.com.br MADEIREIRA MARAVILHA Bom J. da Lapa - 77-3481-2032 madmaravilha@pollynet.com.br
MONIC HIPER S Sebast do Passé - 3655-4193 moniquehiper@hotmail.com
POPULAR MAT CONSTR. Porto Seguro 73 3288-9554 depositopopular@yahoo.com.br
MP CONSTRUÇÕES Candeias - 3601-2680 edmilson.brandao@bol.com.br
PORTAL DA CONSTRUÇÃO Itaberaba - 75-3251-5487 portaldaconstrucao@sendnet.com.br
NACIONAL MADEIRA Juazeiro - 74-3611-7091 nacionalmadeira@bol.com.br
PORTAL DA ILHA MAT. Vera Cruz 71 3682-1752 portaldailha@ig.com.br
NOG Sto Ant. Jesus - 75 -3311-2977 nog@mma.com.br
MADEIREIRA MIRENNA Jaguarari - 74-3532-1836 madeireiramirenna@bol.com.br
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SÃO LUIS MAT. CONSTR Santo Amaro 75 3241-1917 saoluis@tecknet.com.br SCHRAMM MATERIAIS L. de Freitas 3377-1155 schramm@veloxmail.com.br SOPISOS Ilhés 73-3633-3698 sopisos@uol.com.br TELEBLOCOS MATERIAIS Candeias - 3605-3601 TINTAS ALVES F. de Santana 75-36254089 tintasalves@tintasalves.com.br TOTAL MAT CONSTR. L. de Freitas - 3369-2550 gerson@totalmc.com.br VAPT BLUE L. de Freitas - 3378-2025 vaptblue@hotmail.com
PORTÃO MATERIAIS L. de Freitas - 3379-2040 portaomateriais@hotmail.com
VIÇOSA MAT. DE CONSTRUÇÃO Nova Viçosa - 73-3208-1435
PREDICASA MAT. PARA CONST. Luis Eduardo Magalhães 77-3628-1994 predicasa@msn.com.br
VILAS BOAS Jacobina 74 3621-3123 vbmc@newnet.com.br
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MADEMIL Guanambi - 77 3451-1129 mademil@micks.com.br
ORGANIZAÇÃO MACEDO Irecê - 74 3641-3914 macedomc@holistica.com.br
SANTA RITA MAT. DE CONST. Camaçari 71-3624-1060
XL DA CONST LTDA Vera Cruz 71-3633-1703 andradeferreira@uol.com.br
Guia do Representante WALTER MELO REPRESENTAÇÕES Rua João B. Cerqueira, 251 - 1002 - Bl. C - Pituba Cep.: 41.830-580 - Salvador - BA Telefax.: (71)3353-8404 Cel.: 8859-9040 e-mail: walterlight@yahoo.com.br ALTENA BRASIL, ALTENA PLUS, VENTILADORES SPIRIT - Contato: WALTER MELO
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