Fé Canção e família Nova em minha FORMANDO CAMPEÕES Há umEsperança tempo para cadavida coisa
Ano XIII - Nº 193 - Fevereiro de 2017 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador
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ISSN 1806-1494
Carta ao leitor
REBANHÃO
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Fundador da Comunidade Canção Nova: Monsenhor Jonas Abib Presidente da FJPII: Monsenhor Jonas Abib Diretor Executivo da FJPII: Wellington Silva Jardim Jornalista Responsável: Osvaldo Luiz/MTB 23094 Coordenação: Lucineide Barbosa Assistente de Coordenação: Ana Alice Lourenço e Joel Prado Netto Produção e Assessoria: Lucas Mendes/MTB 0080902 Revisão Ortográfica: José Expedito Direção de Arte: Agência de Publicidade Canção Nova Projeto Gráfico: Agência de Publicidade Canção Nova Diagramação: Felipe Marcondes Majela Alves Designers: Julio Paulo de Lorenzo, Leonardo Augusto, Kallel Capucho, Maria Alice Figueira Campos. Capa: Felipe Marcondes Majela Alves FOTOGRAFIA Capa: Istock By Getty Images
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Contas
Expediente
carnaval caindo, este ano, no final do mês, provoca um prolongamento do tema nas mídias e um consequente atraso nas decisivas pautas do país, que vive uma crise sem precedentes. Monsenhor Jonas Abib, que criou o “Rebanhão” – encontro para um grande número de pessoas, nos dias da mais importante festa popular do Brasil, defende a volta dos cristãos a uma vivência de fé fervorosa nesse feriado: “É hora de renovar, pois é como uma fogueira que se não é cuidada, se não põe lenha, ela vai se apagando”. Padre Jonas acredita que o “Rebanhão” pode ser decisivo neste momento de dificuldades: “Precisamos apresentar nossas preocupações a Deus, não guardá-las em nossa cabeça... Somos cercados de tribulações. Quem de nós não é atingido por aflições? Mas, nós cristãos não podemos ‘entregar os pontos’, ao contrário, mesmo enfermo dizemos: eu sou guerreiro”. No Ação Jovem, padre Fábio Camargos também trata do carnaval, com o desafio de não se acomodar com este mundo; antes, de se preservar do mal, como diz a escritura: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”. Luzia Santiago também fala aos jovens, com testemunhos bíblicos, especialmente de Timóteo: “Como os jovens de hoje, ele
precisava conviver em meio a uma cultura onde se pregavam os valores antibíblicos”. Nossa matéria principal, de capa, quer ser, em meio a tantos desafios, um canto de esperança, de que se é possível vencer, com fé e com os valores baseados na família. É o que repetiram, em visita à Canção Nova, os campeões olímpicos de vôlei masculino, Serginho e Bruno. Ainda nesta edição, teremos a estreia do padre Antonio Xavier Batista, mestre em exegese bíblica e arqueologia, na coluna “A Bíblia foi escrita para você”. Padre Xavier conheceu, em 1999, o livro “A Bíblia no meu dia a dia”, de Monsenhor Jonas, que despertou seu interesse pela Palavra de Deus e, posteriormente, ao chamado sacerdotal. Seu lema como padre demonstra seu amor pela Bíblia: “Pela força da Tua Palavra lançarei as redes” (Lc 5,5). Agora chegou a vez de “lançar as redes” aqui na Revista Canção Nova. Ainda nesta edição: Eto escreve sobre a Água Canção Nova; professor Felipe Aquino fala sobre Justiça Social; Gisela Savioli está no + Saúde; e Dom João Inácio, bispo de Lorena (SP), escreve sobre a Vida Consagrada. osvaldo luiz Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_
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Palavra do fundador
Manifestemos nossa alegria ao Senhor Fotografia: Arquivo Canção Nova
“Vinde, manifestemos nossa alegria ao Senhor, aclamemos o rochedo de nossa salvação; apresentemo-nos diante dele com louvores, e cantemos-lhe alegres cânticos, porque o Senhor é um Deus imenso, um rei que ultrapassa todos os deuses” (Sl 94,1-3). Meus irmãos, o Senhor requer. Eu sei que a palavra é pesada, mas Ele requer de nós que manifestemos nossa alegria diante d’Ele. A nossa alegria de cristãos, de filhos de Deus, de pertencentes à Igreja. No carnaval, as pessoas estão manifestando a sua alegria. Mas a Palavra de Deus vem nos convidar a manifestarmos a nossa alegria ao Senhor. Uma alegria que vem do alto, que vem de Deus, do Senhor, do coração. Precisamos apresentar nossas preocupações a Deus, não guardá-las em nossa cabeça. Nós, infelizmente, deixamos nossos pensamentos se povoarem de todas as coisas ruins. E não falta coisa ruim ao nosso derredor, e a gente se enche disso, como alguém que come coisas estragadas. Nós, com a nossa mente, devoramos coisas estragadas, e é claro, isso estraga o nosso interior, os pensamentos, o coração, nossa vontade. O Senhor nos quer alegres, sempre alegres e a alegria vem do Espírito Santo. Ela nos faz firmes nas tribulações. Em vez de deixarmos que as preocupações tomem conta de nós, pedimos que seja o Espírito Santo que tome conta de nós, que nos transforme.
Somos cercados por tribulações. Quem de nós não é atingido por aflições? Mas podemos declarar que somos guerreiros, mesmo que estejamos enfermos. Há quem esteja enfermo na alma. Quanta gente em depressão! E tantas outras doenças da alma que as pessoas carregam. Mas nós cristãos não podemos “entregar os pontos”. Ao contrário, mesmo enfermo digamos: eu sou guerreiro! Peça essa alegria do Espírito, peça o batismo no Espírito, o espírito da alegria. Batiza-nos na alegria. Manifesto minha alegria ao Senhor, porque Ele fez maravilhas, realizou a obra Dele em mim. A Canção Nova é fruto do meu encontro pessoal com Cristo. Se você já teve seu encontro pessoal com Jesus é hora de renovar, pois é como uma fogueira que se não é cuidada, se não põe lenha, ela vai se apagando e termina. Graças a Deus, tenho a certeza, o fogo não terminou, há brasas ainda, mas agora é o tempo de abanar as cinzas. Abane as cinzas para que revivem as brasas, e uma brasa reavivada pode virar uma fogueira e até incendiar ao redor. Há pessoas que o Senhor quer que você atinja. Deus quer operar através de você! Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com www.twitter.com/padrejonasabib Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
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Palavra da igreja
Fotografia: 465973776/Studio-Annika /iStock by Getty Images
A intimidade com Deus alimenta a vida religiosa
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vida consagrada procura a perfeição que é Deus, palmilhando o caminho-vida protótipo do Filho, Deushomem: Jesus Cristo. Jesus – o Verbo encarnado – revelou o Pai, o caminho ao Pai e, assim, foi revelando a Si mesmo e o profundo da pessoa humana. Jesus viveu na vontade do Pai – era um com o Pai – e convidou pessoas para segui-Lo: para assumir a Sua vida. Assim, o centro decisivo da vida religiosa (VR) cristã é Deus, como aparece em Jesus Cristo. Na história, sempre houve homens e mulheres que escolheram na vida o Absoluto de Deus, dedicando toda a vida a Ele. Esta escolha se efetiva na sequela radical de Cristo pobre, obediente e casto. Assim, processou-se e foi constituída a Vida Consagrada, que se exprime na profissão pública dos três conselhos evangélicos: obediência, castidade e pobreza, ou na consagração das Novas Comunidades. A pessoa de Vida Consagrada procura entregar-se a Deus de forma permanente e com intensidade progressiva, de maneira absoluta, atualizando o batismo e assumindo a sua radicalidade. Como vocacionados, não somos nós que nos colocamos no seguimento! Somos chamados, escolhidos, constituídos no dom do Senhor. Jesus cria o seu discípulo,
Dom João Inácio Müller Bispo de Lorena-SP
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torna o seu vocacionado capaz da missão. O seguimento radical de Cristo se torna a alma da vida do consagrado, como projeto particular de vida cristã, concretizada numa forma histórica. No seguimento radical a Cristo, a Vida Consagrada é uma existência no Absoluto de Deus. Trata-se de uma vida íntima e intensa com Deus: desposar a vontade de Deus. A pessoa que encontra Deus e que se apaixona por Ele não é mais capaz de amar uma criatura com doação total e permanente (como no matrimônio – Mt 19). Este amor exclusivo constitui o dinamismo da sequela ao Cristo, que significa amá-lo com a vida, em profundidade e radicalidade absoluta. Este amor, esta experiência amorosa nenhuma lei, regra ou juramento pode criar ou manter. Essa é somente uma manifestação explicativa objetivada e pública. Isto porque a vocação à vida consagrada brota de um encontro entre duas liberdades que se atraem e se dão: Deus e a pessoa. A estrutura – lei, regra, vida comunitária – pode e deve ajudar a manter o cultivo do amor esponsal. O Evangelho só existe vivo: não pode ser representado! O cerne da VR é o conteúdo; a forma é relativa, mesmo que necessária. O seguimento de Cristo assume, desta maneira, um caráter mais existencial e menos moral. Concluindo: casos bíblicos conhecidos, comprovam que Vida Religiosa sem intimidade exclusiva com Deus não se mantém: morre.
Palavra em destaque
Como o jovem Timóteo Fotografia: Arquivo Canção Nova
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este mês, marca-se o início da Comunidade Canção Nova, quando o padre Jonas foi dócil à moção do Espirito Santo, através das palavras de Dom Antônio Miranda dirigidas a ele: “Comece com os jovens, pois é mais fácil”. Assim nasceu o que somos: “Canção Nova, uma comunidade carismática de amor e adoração que comunica a Boa Nova de Jesus Cristo no poder do Espirito Santo”. Os jovens acolhem facilmente os desafios divinos. Na Bíblia vemos jovens que passaram por grandes provas tornando-se uma referência para o seu povo. José do Egito, Samuel, Davi, Ester, Daniel, João Marcos e Timóteo. Timóteo, desde criança, foi instruído nas Escrituras Sagradas (2 Tm 3,5). Filho de uma judia que abraçara a fé, e de pai grego (At 16,1). Sao Paulo nos conta que Timóteo recebeu uma boa educação por parte
de sua família, que vivia em uma sociedade pagã (2 Tm 3,14-15). Como os jovens de hoje,Timóteo precisava conviver em meio a uma cultura onde se propagavam os valores antibíblicos. Mas, ele escolheu servir a Deus na oração e na pregação. Timóteo se fez companheiro de missão para São Paulo, rejeitando as más influências. Timóteo guardava a Palavra e a sã doutrina sem as quais não se alcança a maturidade cristã. Timóteo nos aponta que o jovem é a Igreja, e ele pode assumir grandes responsabilidades na causa de Deus; um exemplo para os que crêem, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na castidade” (I Timóteo 4,12). Timóteo foi fiel a Deus e manteve firme sua confissão mesmo diante da prisão (Hb13,23). Com certeza, sua prisão se deu pela confissão da fé em Jesus, como ocorre com muitos outros discípulos até os nossos dias.
O Senhor investiu em Timóteo por ele ter feito jus à sua graça. Deus investiu nos jovens da Canção Nova, e da mesma forma sempre aposta no jovem, pois ele adere com mais facilidade à esperança que está por vir. Como se deu com Timóteo, não é preciso aguardar os anos para acumular experiência, pode-se iniciar no dia que se chama hoje. Timóteo não se intimidou por ser jovem e frágil fisicamente, nem por qualquer desafio que lhe foi colocado. Ele partiu, pregou, sofreu, manteve-se fiel e se tornou um grande líder de sua época até os nossos dias. Como Timóteo, não tenhamos medo de colocar Cristo no centro de nossas vidas mesmo em tempos difíceis. Luzia Santiago Cofundadora da Comunidade Canção Nova twitter.com/luziasantiago luziasantiago.cancaonova.com Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
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Administração e vida
ÁGUA CANÇÃO NOVA
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ueridos irmãos, Neste mês, gostaria de falar um pouco sobre a água Canção Nova. Não sei se vocês conhecem essa longa história que trilhamos para chegarmos até onde estamos com nossa própria mineradora. Há mais de dez anos, descobrimos água em um dos nossos terrenos, e ali foi causa de grande alegria para nós, mas ainda não sabíamos o que fazer com ela. Aos poucos, Deus foi suscitando no coração do Padre Jonas e no meu, que aquela água seria fonte de providência para a Canção Nova, assim como é o DAVI, o Clube, eventos e tantos outros meios que a nossa comunidade trabalha para se manter em pé. Ao contrário do que muitos pensam, a Canção Nova trabalha arduamente para continuar levando a palavra de Deus àqueles que tanto necessitam. Então, quando percebemos que Deus nos levava por um caminho novo, começamos a investir nisso. Foram longos dez anos desde a primeira vez que falei na TV que a Canção Nova teria água. De fato, não sabia que demoraria tanto, mas Deus tem seus meios e Ele sabe melhor que nós do nosso futuro. A água Canção Nova nasceu de fato, inaugurando a sua mineradora em Wellington Silva Jardim Cofundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/etocn eto.cancaonova.com
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2014, quando formamos uma equipe com uma missionária e um colaborador e conseguimos abrir mais este empreendimento. Foi uma época em que o Brasil estava passando por uma época de seca, com poucas chuvas. Naquele momento, entendi que era o momento certo que Deus tinha para nós. Hoje, estamos ainda engatinhando nesse ramo. Estamos, aos poucos, distribuindo para algumas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Estamos precisando crescer mais, e por isso, conto com a sua ajuda. Percebemos que esse é mais um meio de subsistência da Canção Nova, e se Deus nos deu, precisamos utilizar os recursos dados. Nunca imaginei que Deus nos levaria para esse meio, mas Ele quis, e assim, precisamos ser fiéis à sua ordem. Se você faz parte desses três estados que citei e deseja saber como se tornar um revendedor de nossa água, entre em contato pelo email: (contato@ aguacancaonova.com). Ajude-nos a continuar evangelizando, pois os tempos são breves e não podemos parar. Se você já foi evangelizado pela Canção Nova, ajude-nos a continuar fazendo o bem para outras pessoas. Conto com a sua ajuda e desde já agradeço a você que tem sido nosso parceiro na evangelização. Deus lhe pague! Seu irmão, Eto
A Bíblia foi escrita para você
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Uma virtude que reside no coração
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humildade é uma qualidade indispensável para todas as pessoas, mesmo para aqueles que não possuem fé. Ela não é muito bem compreendida sem ter presente o contexto da autoridade. A autoridade é um serviço aos outros, conduzir pessoas à boa realização de algo e nesta realização sempre está uma porção de felicidade. Sempre é difícil entender como a humildade possa ser vista ao lado da autoridade e, por isso, escolhi para este mês o trecho do Evangelho de São João utilizado na “missa do lava pés” Jo 13,1-15. Jesus toma uma toalha, cinge-se com ela e lava os pés dos discípulos. Interessante observar este gesto de humildade de Jesus. É claro que humildade não faltava em Nosso Senhor, tanto que Ele mesmo disse “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). Poderia passar despercebido o fato que Ele lavou apenas uma vez os pés dos discípulos não utilizando de forma constante este gesto de humildade. E por que isso? Interpretar livremente poderia ser um risco pior que conviver com a dúvida. O melhor caminho é buscar a resposta nas próprias palavras de Jesus. “Dei-vos o exemplo...” (Jo 13,15). O lavar os pés dos discípulos se comporta como um exemplo, como algo que se desprende do momento presente para prender-se à memória e se transformar numa referência para todo o agir dos discípulos. A humildade estava ligada à pessoa de Jesus e não a um ou outro gesto. Como Ele mesmo havia dito que era o Mestre e Senhor (Jo 13,13), dedicou sua vida com humildade e capacidade de doação às coisas que lhe eram mais próprias. Na verdade, não seria certo que Jesus renunciasse a sua missão e obrigações para lavar diariamente os pés dos discípulos, foi apenas um gesto de humildade. Por isso, todos os dias, seu coração manso e humilde o conduzia a ensinar, curar, anunciar e demonstrar bem de perto o que significa dizer que Deus nos ama.
Ser humilde sem depreciar-se, sem perder a autoridade, sem renunciar aos dons preciosos dados por Deus. Não ceder à tentação de, em nome do apenas servir, adotar uma forma não muito responsável de viver e assim ir servindo aos outros com os dons menos importantes que possuímos terminando por servir de forma genérica e não específica. Isto terminaria por contradizer aquilo que Deus deseja de nós, aquilo que está simbolizado em nossas vocações e personalidades específicas. A humildade reside no coração e participa de tudo que se faz. Certamente teremos poucas e raras oportunidades como essa de Jesus para lavar os pés dos outros com água, mas podemos lavar a vida e o coração deles com o verdadeiro banho do amor se nossas atitudes forem permeadas da mesma disposição humilde que nos faria lavar os pés deles. O mesmo coração humilde encontra muitas formas de se expressar: um único amor e diversos frutos. A humildade em nossa vida é como o tempero na comida, não se enxerga o tempero, mas sente-se o seu gosto. A humildade dá qualidade às nossas ações, ela não pode ser desculpa para abandonar a missão que Deus nos confia como pais, como profissionais ou qualquer outra autoridade. Não é preciso procurar oportunidades para ser humilde, a humildade se encaixa em tudo que vivemos. A humildade nunca foi obstáculo à missão de Jesus. Humildade não é renunciar qualidades que nos são específicas, é não transformá-las em armas para ferir os outros.
Padre Antônio Xavier Comunidade Canção Nova
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Matéria especial
Fé e família
FORMANDO CAMPEÕES
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tualmente um dos principais pontos abordados pela Igreja Católica é a importância da família, uma das instituições mais importantes na formação de uma sociedade. Por conta disso, o Papa Francisco lançou em 2016 o documento pós-sinodal chamado “Amoris Laetitia” que foi abordado na Revista Canção Nova de julho de 2016. Esse documento contempla tudo que foi debatido nos sínodos de 2014 e 2015, fornecendo às famílias uma orientação concreta e atual. “A família é importante, é necessária para a sobrevivência da humanidade. Se não existe a família, a sobrevivência cultural da humanidade corre perigo. É a base, nos apeteça ou não: a família.” (Papa Francisco) A família é o seio da sociedade, é onde se formam os cidadãos do futuro, através do que podemos chamar de “cultura do exemplo”, pela qual a criança se forma a partir daquilo que vê dentro de sua casa, ou seja, seus filhos serão num futuro próximo, reflexos do que você é, por conta disso, os pais têm uma responsabilidade enorme perante a sociedade. Entretanto, podemos observar que o termo “família”, hoje, vem ganhando outras definições. Dentro do seu dia a dia, você encontra diferentes “famílias”, pois além de seus familiares, você encontra uma “família” no trabalho, uma “família” no colégio e até mesmo no esporte. E é esse o principal ponto que iremos abordar aqui, a fé e a família, formando verdadeiros campeões. “O Esporte pode ser considerado como a dedicação na 10
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esperança daquilo que ainda não se vê, na busca por um sonho, vencendo os próprios limites em uma simples vitória ou no ápice de quebra de recordes. Sabendo disso, alguns atletas de alto nível e amadores buscam na Fé em Deus, que é a certeza daquilo que ainda não se vê, forças para alcançar sonhos e metas.” No ano de 2016, aconteceu no Brasil as Olimpíadas do Rio, evento que devolveu ao brasileiro um espírito de união e patriotismo. Muitos heróis de diferentes esportes surgiram durante a competição. Um deles, o Bruninho, levantador da seleção brasileira de vôlei, campeão olímpico, nos conta um pouco de como sua família foi fundamental para sua formação como homem e atleta. “família é tudo para mim. Meus pais foram jogadores, mais do que isso, foram pessoas que me deram valores, me ensinaram tudo que eu sei hoje. Acho que independente da genética do esporte, o importante foi aquilo que me ensinaram fora da quadra, aquilo que vem de dentro da gente, é a coisa que mais me orgulha. Eles foram meu exemplo dentro e fora de quadra.” O atleta aproveita para falar da importância da fé dentro da seleção brasileira, de como a fé foi o alicerce para que a equipe pudesse acreditar no ouro
olímpico, grande presente para toda a nação brasileira. “Olha, a fé é o que nos move. Foram tantos momentos durante 4 anos, aconteceram derrotas em finais e muitas
vezes a gente se perguntava o porquê de sempre bater na trave e não conquistar um título há tanto tempo? Só que em nenhum momento a gente parou de acreditar e nos momentos mais difíceis a gente pensava que não era possível aquilo acontecer com a gente, mais uma derrota. Nós éramos merecedores, tínhamos trabalhado e nos sacrificado tanto, então alguma coisa de muito bacana estava guardada pra gente. E quando acabaram os jogos e nós conseguimos o ouro, olhamos para trás e vimos que foi a fé que nos moveu, ela nos fez chegar até aqui, por isso nunca deixei de acreditar.” Dessa forma, podemos dizer que a família é sim a base. E a fé, o alimento para que não percamos a esperança nos objetivos que traçamos. Porém, engana-se quem pensa que a vida de um atleta profissional é resumida em entrar em quadra, jogar, ser famoso e receber grandes salários. Por trás de todas as conquistas, existe muito trabalho duro, muito suor e lágrimas, pois o atleta abdica-se de muita coisa para dedicar-se à carreira. Serginho, líbero bi-campeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei, e pai de três filhos, partilha sobre essas dificuldades. “Eu paguei um preço muito caro principalmente com meus dois filhos, o Marlon e o Matheus: essa ausência, ausência por alguns anos. Nenhum filho quer ter o pai longe, como nenhum pai quer estar longe dos seus filhos. Por isso, hoje eu aproveito todo o tempo que é possível com todos os três.” E ele ainda completa dizendo: “Se você me perguntar se eu quero repetir essa ausência, eu te digo, não quero nunca mais repetir essa ausência porque não é
fácil. Certas coisas o dinheiro não te traz, ele pode até pagar uma boa educação para os seus filhos, mas não paga o amor, certas coisas vêm de berço, vêm de família. A ausência é um preço muito caro.” A vida de um atleta profissional é composta por altos e baixos, é preciso saber conviver com vitórias e derrotas diariamente, e também é assim em nossas vidas, em meio às alegrias, enfrentamos adversidades, mas sempre nos alimentando da fé para que não fiquemos parados nos problemas, mas sigamos em frente. Por fim, Serginho nos deixa um grande ensinamento de fé e gratidão: “Eu sou um cara que temo muito a Deus, e eu aprendi a agradecer pelo deitar e pelo levantar. Aprendi muito isso com meus pais, sempre tive um medo danado deles, e mesmo com 41 anos ainda tenho. Eu fui formado dentro da Igreja, fiz catecismo e crisma, então eu sou um cara que agradeço todos os dias. Não sou um cara de pedir, eu só agradeço pela dificuldade, pela chuva, pois tudo merece agradecimento. Se Deus colocou isso na frente da gente, a gente tem que aceitar e agradecer. Se Ele me deu só o arroz e feijão, obrigado pelo arroz e feijão. É esse o ensinamento que quero deixar para os meus filhos.” Portanto, que possamos levar esses testemunhos como verdadeiros exemplos, não só de grandes atletas, campeões, mas bons exemplos como filho, como pai e como cidadão. Valorize sua família, seja a de sangue ou não, e não deixe nunca de acreditar. Confie sempre, pois só a fé mantém você firme, rumo à vitória. A fé e a família formam campeões na quadra e na vida! Creia!
ao Instituto Canção Nova”.
Lucas Mendes Jornalista/MTB 0080902 Assessor e Produtor da Revista Canção Nova Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
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ocê já reparou como Deus caprichou na cor verde na natureza? Quando fotografei os alimentos por cores para o Desafio do Bem – 30 dias, fiquei impressionada como para essa cor eu precisei de duas páginas e meia do livro e para as outras no máximo uma. Ao observar essa imagem que
representa a nossa célula do sangue (hemoglobina) e ao lado essa que, poderíamos assim dizer, representa o “sangue” das folhas verdes (clorofila) começamos a entender. Elas são praticamente idênticas. A hemoglobina é vermelha porque tem um ferro no centro e a clorofila é verde porque tem um magnésio no centro. Assim como o ferro é vital para nós, o magnésio é vital para as plantas e a grande surpresa: é vital também para nós! Desde que comecei a estudar mais profundamente o magnésio, percebi que sem ele nada acontece. Ele é considerado o maestro de uma gran-
de orquestra formada pelas vitaminas e minerais, além de participar da formação de mais de 300 enzimas. Em uma orquestra não adianta ter cinco pianos e apenas um violino, certo? Da mesma forma nossas vitaminas e minerais precisam estar na quantidade correta para as necessidades da cada um. Lembre-se que Deus nos fez únicos e por isso nossa individualidade bioquímica tem que sempre ser levada em conta. Mas, de que adianta uma orquestra impecável se não tivermos um maestro para regê-la? Essa é uma das funções do magnésio. Mas não são apenas as folhas verdes que contêm magnésio, porém todas as folhas verdes têm magnésio. Quando me pediram para escrever esse artigo focado para atletas, me lembrei imediatamente do magnésio como tema principal. Todos pensam que um dos nutrientes mais importantes é o carboidrato, para fornecer energia. Só que sem magnésio essa função fica prejudicada. O carboidrato é nossa principal fonte de energia, que obtemos através de raízes como a batata, mandioca, cará, inhame, etc., e dos legumes, verduras e frutas. Sim, eles também são fontes de carboidrato. Só que dentro das nossas células
esse carboidrato está na forma de energia imediata, chamada de ATP, e precisa estar acoplado a um magnésio para funcionar. Resumindo, tanto para o atleta, quanto para qualquer pessoa, esse mineral é fundamental e está à nossa disposição na natureza, através das folhas verdes, que também são responsáveis pela chamada fotossíntese. Fica aqui a pergunta: será que todo esse cansaço que você anda sentindo, essa falta de ânimo não poderia ser a falta de magnésio na sua alimentação? E antes de sair comprando suplementos na farmácia para suprir essa possível deficiência de magnésio, lembre-se que entre um mineral fabricado em laboratório e esse mesmo mineral adquirido pelo alimento, seu corpo vai entender e absorver melhor aquele que estiver disponível como Deus colocou para nós. (Gen 1) Entendeu agora por que eu coloquei a cor verde como destaque principal no Desafio do Bem – 30 Dias? Aceite esse desafio e sua saúde vai agradecer!
DRA GISELA SAVIOLI Nutricionista clínica, escritora blog.cancaonova/maissaude twitter.com/giselasavioli www.giselasavioli.com.br Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
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AçÃo jovem
CARNAVAL: produto cultural C
Lata D’água na cabeça
Padre Fabio Camargos Comunidade Canção Nova
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém” (I Cor 6,12). Conveniência aqui diz da condição de tudo o que é decente, que contém decoro, pudor e compostura. “Todas as coisas me são lícitas mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas!” (I Cor 6,12). Tudo o que nos domina, vicia, causa dependência e escravidão não condiz com o domínio de Deus em nossas vidas, a temperança e a liberdade. Se domina, nem o fanatismo pelo time de futebol é lícito. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me edificam” (I Cor 10,23). Edificar é construir e promover. O que nada acrescenta deve ser eliminado do padrão comportamental. “Portanto, quer comais, quer bebais, fazei tudo para a Glória de Deus!” (I Cor 10,31). Fomos criados pra manifestar a glória de Deus e objetivos menores que esse, frustram o propósito da existência humana. Penso que essas questões devem ser aplicadas não apenas à nossa participação no carnaval, mas na balada, sessão de cinema, festa da faculdade e no passeio com amigos. Tudo deve passar pelo crivo da Palavra de Deus. Afinal: “quem está de pé, cuidado para não vir a cair!” (I Cor 10,12). A vida de Maria Lata D’água
hega o carnaval e com ele as questões polêmicas a respeito da relação do cristão com essa festa secular: O cristão pode pular carnaval? Uma pessoa católica pode se divertir num bloco de axé? E se apenas assistir ao desfile das escolas de samba pela TV? Antes de tudo, vamos definir a origem do carnaval para confrontar algumas ideias que ligam a Igreja à tradicional festa “da alegria”. A palavra carnaval vem do latim “carnis levale” e significa “adeus à carne”. Tudo indica que o nome tenha surgido da interferência da igreja na idade média, para inibir o impacto moral das festas pagãs na humanidade. A celebração dos prazeres da carne foi redirecionada para a conscientização dos fiéis a respeito do tempo penitencial, a partir da quarta-feira de cinzas. Porém, como todo produto cultural, o carnaval sofreu influência das convenientes mentalidades lucrativas e edonistas e se transformou nesse bacanal. O fato do termo ser fruto da intervenção da Igreja na cultura pagã não torna a festa uma atividade justificável em todos os seus aspectos e essencialmente boa em seus fundamentos. A Igreja tenta moldar as realidades seculares a motivos de fé, com fez o apóstolo Paulo ao citar atletas que corriam nos estádios para alcançar um prêmio corruptível. É claro que, ao citar o esporte, Paulo não estava conivente com práticas pagãs, tão distantes dos valores do evangelho, mas o bonito é que o apóstolo garimpava virtudes onde elas aparentemente não estavam. Foi isso que a Igreja fez ao influenciar o nome dessa festa popular. Contudo, é justamente este o argumento que alivia a consciência de pessoas, que afirmam: “não vou ao carnaval para pecar! vou para evangelizar! Influenciar as realidades deste mundo!” No entanto, é bom recorrer também ao apóstolo, na primeira carta à comunidade de Corinto, para definir nossos critérios de participação:
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FORMAÇÃO Fotografia: Arquivo Cancão Nova Fotografia: 482096450/Arrangements-Photography /iStock by Getty Images
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Dia Mundial da Justiça Social
o dia 20 de fevereiro, em que se comemora a justiça social, lembramos que a Instituição que mais atuou no mundo para haver Justiça Social, foi a Igreja Católica. O Papa Bento XVI disse que: “A Doutrina Social da Igreja é “caridade na verdade na vida social”: “anúncio da verdade de Cristo na sociedade”. Quando o Império Romano desabou na mão dos bárbaros, a única Instituição que ficou de pé foi a Igreja Católica, porque tinha a força da fé e da cultura, dos Papas, dos Bispos, dos monges e monjas, dos padres e leigos. Foi a Igreja quem salvou a Civilização Ocidental da destruição bárbara. Ela cuidou dos doentes, dos orfanatos, leprosários, escolas, hospitais, manicômios, etc... Dizia-se: “é bom viver à sombra do báculo!”. Os bispos e papas se tornaram os grandes “Defensores do povo”: Santo Ambrósio, São Leão Magno, Santo Agostinho, São Jerônimo... Praticamente tudo que envolvia a caridade, a ciência, as artes, a música, a arquitetura, o Direito... ficou nas mãos da Igreja. Ela construiu as grandes universidades: Oxford, Cambridge, Sorbone, Bolonha, Compostela, Valadollid, Coimbra, Palermo, Montpelier... A Igreja deu à mulher uma dignidade que nunca houve na antiguidade. Mulheres se tornaram rainhas, abadessas, doutoras da Igreja, etc. Em todo o desenrolar desses dois mil anos de Igreja ela fomentou a caridade e a justiça social. Os papas foram os arautos da justiça social. Basta ver a grande quantidade de
encíclicas que eles escreveram desde a Rerum Novarum (1891) de Leão XIII, foram 11 encíclicas até a “Laudato Si” de Papa Francisco (2015). Hoje a Igreja tem milhares de instituições de caridade pelo mundo. O “Anuário Estatístico da Igreja” registra 115.352 Institutos sanitários, de assistência e beneficência em todo o mundo, da Igreja: 5.167 hospitais; 17.322 dispensários; 648 leprosários; 15.699 casas para idosos, doentes crônicos e deficientes; 10.124 orfanatos; 11.596 jardins da infância; 14.744 orientadores matrimoniais; 3.663 centros de educação e reeducação social, além de 36.386 instituições de outros tipos. Entre esses estão as obras assistenciais da Canção Nova. Em Cachoeira Paulista temos suas obras sociais: A CASA DO BOM SAMARITANO, para transformar vidas de pessoas excluídas da sociedade. O PROGEN – Projeto Geração Nova – prepara os jovens para o mundo do trabalho. O CAC, que resgata valores e a qualidade de vida de forma integral. CIA. de Artes, que promove a evangelização e a socialização de crianças e adolescentes, através da arte, com aulas de Ballet, Jazz e Hip Hop. E ainda o Instituto Canção Nova para a educação das crianças e jovens. Prof. Felipe Aquino Escritor e apresentador da TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino
Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
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TESTEMUNHO
Nathália Izis Lima Assis Estudante de Odontologia – Ufmg Jovens Sarados
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Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
LITURGIA DATA Dia 02 Quinta-feira
Mc 6,1-6
Ml 3,1-4
Sl 23(24),7.8.9.10 (R. 10b)
Dia 03 Sexta-feira
Hb 13,1-8
Sl 26, 1. 3. 5. 8b-9abc (R. 1a)
Mc 6,14-29
Dia 04 Sábado
Hb 13,1517.20-21
Sl 22,1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 1)
Mc 6,30-34
Dia 05 Domingo
Is 58,7-10
Sl 111,4-5.6-7.8a.9 (R.4b.3b)
Dia 06 Segunda-feira
Gn 1,1-19
Sl 103, 1-2a. 5-6. 10.12. 24.35c (R. 31b)
Mc 6,53-56
Dia 07 Terça-feira
Gn 1,20 - 2,4a
Sl 8,4-5. 6-7. 8-9 (R. 2a)
Mc 7,1-13
Dia 08 Quarta-feira
Gn 2,4b-9.15-17
Sl 103,1-2a. 27-28. 29bc-30 (R. 1a)
Mc 7,14-23
Dia 09 Quinta-feira
Gn 2,18-25
Sl 127,1-2. 3. 4-5 (R. Cf 1a)
Mc 7,24-30
Dia 10 Sexta-feira
Gn 3,1-8
Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. Cf. 1a)
Mc 7,31-37
Gn 3,9-24
Sl 89, 2. 3-4. 5-6. 12-13. (R.1)
Mc 8,1-10
Eclo 15,16-21 (Gr.15-20)
Sl 118,1-2.4-5.17-18.33-34 (R.1)
1Cor 2, 6-10
Mt 5,17-37
Sl 49, 1.8. 16bc-17. 20-21 (R. 14a)
Gn 4,115.25
Mc 8,11-13
Dia 11 Sábado Dia 12 Domingo Dia 13 Segunda-feira
Hb 2,14-18
1Cor 2,1-5
Lc 2,22-40
Mt 5,13-16
Dia 14 Terça-feira
Gn 6,5-8; 7,1-5.10
Sl 28,1a.2. 3ac-4. 3b.9b-10 (R.11b)
Mc 8,14-21
Dia 15 Quarta-feira
Gn 8,6-13.20-22
Sl 115, 12-13. 14-15. 18-19 (R. 17a)
Mc 8,22-26
Dia 16 Quinta-feira
Gn 9,1-13
Sl 101, 16-18. 19-21. 29.22-23 (R. 20b)
Mc 8,27-33
Dia 17 Sexta-feira
Gn 11,1-9
Sl 32,10-11. 12-13. 14-15 (R. 12b)
Mc 8,34-9,1
Dia 18 Sábado
Hb 11,1-7
Sl 144 (145),2-3. 4-5. 10-11 (R. (Cf. 1b)
Mc 9,2-13
Lv 19,1-2.17-18
Sl 102,1-2.3-4.8.10.12-13 (R.1a.8a)
Eclo 1,1-10
Sl 92, 1ab. 1c-2. 5 (R.1a)
Mc 9,14-29
Dia 21 Terça-feira
Eclo 2,1-13 (Gr. 1-11)
Sl 36,3-4. 18-19. 27-28. 39-40 (R. Cf. 5)
Mc 9,30-37
Dia 22 Quarta-feira
1Pd 5,1-4
Sl 22 (23),1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 1)
Mt 16,13-19
Dia 23 Quinta-feira
Eclo 5,1-10 (Gr. 1-8)
Sl 1,1-2. 3. 4.6 (R. Sl 39,5a)
Mc 9,41-50
Dia 24 Sexta-feira
Eclo 6,5-17
Sl 118, 12. 16. 18. 27. 34. 35 (R. 35a)
Mc 10,1-12
Eclo 17,1-13 (Gr.1-15)
Sl 102, 13-14. 15-16. 17-18a (R. Cf. 17)
Mc 10,13-16
Is 49,14-15
Sl 61,2-3.6-7.8-9ab (R.6a)
Eclo 17,20-28 (Gr 24-29)
Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. 11a)
Mc 10,17-27
Eclo 35,1-15 (Gr. 1-12)
Sl 49, 5-6. 7-8. 14.23 (R. 23b)
Mc 10,28-31
Dia 19 Domingo Dia 20 Segunda-feira
Dia 25 Sábado Dia 26 Domingo Dia 27 Segunda-feira Dia 28 Terça-feira
1ª leitura
2ª leitura
1Cor 3,16-23
1Cor 4,1-5
Salmo
Datas EspeciaiS 02/02 – Apresentação do Menino Jesus no templo 03/02 – São Bráz 10/02 – Dia do Atleta Profissional 11/02 – Dia Mundial do Rádio 11/02 – Nossa Senhora de Lourdes 16/02 – Dia do Repórter 20/02 – Dia Mundial da Justiça Social 27/02 – Dia do livro didático 28/02 – Carnaval
Festas em memória da Bem - Aventurada Virgem Maria e Santos Anjos
Sl 102,1-2. 13-14. 17-18a (R. Cf. 17)
Mártires da Igreja
Hb 12,4-7.11-15
Mt 5,38-48
Mt 6,24-34
Evangelho
Ofícios e Missas do Tempo Comum
Dia 01 Quarta-feira
Quaresma e Advento
Encontrei o Amor de Deus no carnaval! Engraçada essa frase né? Parece até sem sentido, mas foi isso o que aconteceu. Até o ano de 2014, eu vivi pensando que a vida era limitada a um namoro que já não me trazia alegria, mas que me dava status, a um futuro profissional que seria rentável, e somente isso, as amizades que me proporcionaram saídas cheia de “alegria”, mas que não me geraram vida frutífera, a objetivos pessoais que pareciam bons e normais aos olhos do mundo, mas que não me levavam ao objetivo principal de viver: Ver Jesus no dia da sua vinda Gloriosa! Ao me deparar com essa vida sem alvo certo, decidi ir para o Acampamento “Vem Louvar”, na Canção Nova, na época do carnaval. Não queria passar mais um feriado onde eu seria apenas mais uma pessoa no meio da multidão, com um vazio enorme, procurando me preencher com outras pessoas, bebidas, danças e outros vícios, que só retiravam de mim o valor de ser filha de Deus. Fui para aquele Acampamento em 2014, e a cada pregação que escutava, a minha sensação era de estar sozinha naquele Centro de Evangelização, pois parecia que Deus falava tudo diretamente para mim. Senti uma grande vontade de me confessar, me lavar de tudo o que eu quis viver no mundo. Nesse Sacramento eu tive a maior experiência com o amor de Deus. O Padre Fabrício me olhou como um pai olha para a filha, e senti Jesus devolvendo a mim toda a minha dignidade. Como se não bastasse, nesse mesmo dia da minha confissão, já no horário de almoço, vi uma multidão de “Jovens Sarados” descendo com um fusca branco, louvando a Deus com muita alegria e lá no meio o Padre Edmilson pulando junto com eles. Nesse “Bloco Sarado” o padre fez o convite para irmos ao grupo de oração que iria acontecer com os Jovens Sarados no auditório São Paulo durante o intervalo, e eu fui. Chegando lá, o padre contou toda a história da Missão e me deu a seguinte profecia: “há jovens aqui que querem levar a Missão para sua cidade”, e ele falou comigo! Pela graça de Deus, hoje estou coordenadora da Missão do Jovens Sarados em Belo Horizonte, no Bairro Glória. Foi pelo carisma da Canção Nova que tive minha experiência com o Batismo no Espírito Santo, e é por esse mesmo carisma, através do JS, que irei viver até a volta de Jesus! Hoje, vejo tudo com outros olhos, tenho um namoro guiado por Deus, amizades que me levam pra Jesus, vejo minha profissão como instrumento nas mãos do Pai, e meu principal objetivo de vida é salvar almas para Deus! Eu deixei de viver quatro dias de euforia para viver sentindo, até hoje (3 anos depois), a alegria do Batismo no Espírito Santo, que recebi na Canção Nova e que se renova a cada dia. Não perde tempo não, vem viver essa experiência que pode transformar você por inteiro. Ofereça esse feriado para Deus e vem pra Canção Nova viver a alegria que o mundo não pode te dar!
Revista Canção Nova FEVEREIRO 2017
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São Brás, rogai por nós! Amém.
Fotografia: 13316226/ZU_09/iStock by Getty Images
São Brás
Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vós por minha saúde e, especialmente, que me libertes dos males da garganta. Rogo-Vós, também por minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Deus.