Ano XIII - Nº 173 - Maio de 2015 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador
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ISSN 1806-1494
r e v i s t a
O tempo do Espírito
ReFlexo do amoR de deus Na teRRa p.14
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Revista Canção Nova Maio 2015
Carta ao leitor
CENÁCULO
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esta edição, Lurdinha Nunes nos leva, na Terra Santa, num local chave para o cristianismo, que os três últimos papas fizeram questão de visitar: o Cenáculo. Lugar onde aconteceu Pentecostes, Jesus fez sua última ceia e apareceu ressuscitado. Padre Jonas Abib usa uma imagem para exemplificar o que aconteceu ali com os discípulos - e precisa acontecer conosco: “imagine um lenço branco, seco, limpinho. Se o mergulharmos no azeite, ficará tão encharcado que, ao apertá-lo, saíra óleo por todos os lados. Assim acontece com quem está cheio do Espírito Santo: transmitimos a todos ao redor”. Uma semana após Pentecostes a Igreja celebra a Santíssima Trindade. Luzia Santiago lembra que Dom Benedito Beni, bispo emérito de Lorena-SP, ao instituir um Santuário aqui na Canção Nova, escolheu esta festividade como data anual de comemoração ao Pai das Misericórdias. Maio todo é dedicado a Maria de Nazaré. Mas dia 24 a celebramos como Auxiliadora, o título preferido de Dom Bosco. Ao coincidir neste ano com a Festa do Divino, faz nos lembrar de outra invocação mariana, a de “Esposa do Espírito Santo”. A mãe de Jesus, de tantos nomes, é o tema deste mês de Professor Felipe Aquino.
E por falar em mãe, textos maravilhosos para homenagear seu dia. Primeiro o + Vida com a Psicóloga Maria Luiza, que trata da saúde da mulher durante a gravidez, parto e após o nascimento. Depois, Dom João Inácio, bispo de Lorena, relacionando-as a Deus: “Deus tem amor de mãe e trato materno. Isso foi maravilhosamente revelado por Jesus Cristo, nas suas atitudes de ternura, cuidado e compaixão, de amor ao extremo por todos...” Wellington Silva Jardim lembra das mães intercessoras: “lavando uma louça, uma roupa, fazendo comida ou na frente do Santíssimo; elas intercedem junto a Deus pelos seus filhos... para que não caiam nas armadilhas das drogas, do álcool, da prostituição”. Intercessão que não fica sem resposta, como mostra os santos Mônica e Agostinho, e testemunha Lucas Mendes no Ação Jovem: “chegava em casa de madrugada, drogado, e ao abrir a porta do quarto, via sempre minha mãe de joelhos rezando para que Deus pudesse tocar meu coração... E Ele tocou”. Boa Leitura!
Fundador da Comunidade Canção Nova: Monsenhor Jonas Abib Presidente da FJPII: Monsenhor Jonas Abib Diretor Executivo da FJPII: Wellington Silva Jardim Jornalista Responsável: Osvaldo Luiz/MTB 23094 Coordenação: Marelena Ribeiro Assistente de Coordenação: Joel Prado Netto Produção e Assessoria: Lucas Mendes e Mariana Nepomuceno Revisão Ortográfica: Dyrce Araújo Direção de Arte: Agência de Publicidade Projeto Gráfico: Maria Alice Figueira Campos e Mariana Bueno Diagramação: Felipe Marcondes M. Alves Designers: Felipe Marcondes M. Alves, Leonardo Augusto, Maria Alice Campos e Julio de Lorenzo FOTO DE Capa: Custódia da Terra Santa
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PalavRa do FuNdadoR
somos FoRtes Na tRiBulação quaNdo ESTaMOS CHEIOS dO ESPÍRITO SanTO
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eçamos a intercessão da Mãe de Deus para que sejamos cheios do Espírito Santo. O Senhor quer que aconteça no Brasil um novo Pentecostes. Por mais incrível que isso pareça, a solução para nosso país se chama derramamento e avivamento do Espírito Santo. Se isso acontecer entre nós, maravilhas vão acontecer. O Senhor quer que a chama do Espírito reavive dentro de cada um de nós para que utilizemos dos dons d’Ele. Não podemos pensar que o “batismo no Espírito” é algo que ocorre num determinado momento e pronto. Jesus nos disse: “João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1,5). Em outras palavras: “Vós sereis mergulhados, encharcados no Espírito Santo”. Imagine um lenço branco, seco, limpinho. Se o mergulharmos no azeite, ficará tão encharcado que, ao apertá-lo, saíra óleo por todos os lados. Assim acontece com quem está cheio do Espírito Santo: transmitimos a todos ao redor. Temos figuras maravilhosas que receberam a efusão no Espírito como Patti Mansfield, uma das jovens que estavam naquele fim de semana nos Estados Unidos em que David Wilkerson, autor do livro “A Cruz e o Punhal”, e David Du Plessis, um evangélico do Sul da África que foi chamado de “Mister Pentecostes”. Onde passava ele clamava os dons do Espírito Santo. E que todos nós sejamos “Misters Pentecostes”, que falam, sem medo, da efusão no Espírito Santo!
Se até hoje, nós relaxamos na graça deste derramamento, eu peço para todos os fiéis os Seus dons, com destemor, toda a efusão. Nós queremos e precisamos dessa graça. Sou fruto da consagração ao Espírito Santo que Leão XIII fez a pedido da Beata Helena Guerra. O derramamento do Espírito Santo que aconteceu em Duquesne, nos Estados Unidos, espalhou-se na Europa e por todo o mundo. No Brasil essa graça chegou nos anos 70. Perceba que derramamento do Espírito Santo e Concílio Vaticano II estão intimamente ligados. O Papa Leão XIII consagrou o século XX ao Espírito Santo e Ele agiu. Que não tenhamos a covardia de guardar os dons, que os coloquemos à disposição do próximo. Que cada um utilize dos nove dons do Espírito Santo. Você que agora lê, receba o Espírito Santo. É a fortaleza do Espírito que nos fará fortes na tribulação. Que sejamos profundamente carismáticos, cheios dos dons do Paráclito. Oremos pedindo que nos dê sabedoria, ciência, fortaleza, entusiasmo, coragem, eficácia… Que sejamos todos cheios do Espírito para sermos fortes na tribulação. moNseNHoR JoNas aBiB fundador da Comunidade Canção nova www.twitter.com/padrejonasabib
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Fotografia: Thinkstock
PalavRa da iGReJa
AS IMPORTANTES MÃES!
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om reverência, saúdo as senhoras MÃES. São partícipes do dom criador, próprio de Deus. Nas suas homilías, os Padres gostam de falar de Deus, a partir da experiência que todos temos com nossas mães. Aliás, a Palavra de Deus, em Isaías 49,14-16, buscando falar de Deus, do amor de Deus, do seu cuidado incondicional pelo povo, assim refere: “Pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você. Veja! Eu tatuei você na palma da minha mão”. Somos unânimes: o amor de mãe tem estas proporções, estas linhas de identidade, descritas acima, e referidas a Deus. Deus tem amor de mãe e trato materno. Isso foi maravilhosamente revelado por Jesus Cristo, nas suas atitudes de ternura, cuidado e compaixão, de amor ao extremo por todos, em especial pelos mais necessitados e à margem da vida. Ultimamente, nosso Papa Francisco esmerou-se em falar profeticamente das mães. É belo o que nosso Papa diz. Gostaria de sublinhar algumas dessas suas sutis e agudas ponderações. 1. Cada pessoa deve a vida a uma mãe. A mãe é como que o meu espelho. Nela eu me reconheço. Sei quem sou, olhando para a mãe. O amor que o filho recebe da mãe forja marcas indeléveis no seu coração. Por pior que seja uma pessoa (um assassino, por exemplo), o divino (teós), herdado da mãe, não se apaga. Assim, essa pessoa sempre terá algum sentimento e gesto de bondade para com a sua mãe. A mãe planta com o seu sangue, que é amor, o divino no profundo de seu filho. dom João iNáCio mÜlleR Bispo da diocese de lorena - sP
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2. As mães precisam ser ouvidas, pois são peritas na arte da frágil vida. Cada mãe conhece o ‘custo’ da vida. A vida é preciosa e precisa ser cuidada, cultivada, e isso todos os dias. A vida não pode ser descurada: um deslize pode ser fatal. Aos olhos da mãe, todos os filhos são importantes e são moradores de seu coração, mormente os mais fracos e necessitados. E cada filho tem sua mãe. Eis, pois, ser importante escutar este desvelo maternal. Esta atitude precisa ser escutada em nossos dias. Nenhuma mãe aplaude dor, fome, desemprego, violência, vício, marginalização ou descriminalização na vida de seu filho ou na vida do filho da amiga ou da vizinha. Escutemos o amor terno e compassivo das mães, cuidando do dom da vida. 3. Lembra Papa Francisco: “As mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. Cada mãe se divide a partir de quando hospeda um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer. A mãe ama e quer a vida e nunca a guerra ou a morte do fruto do seu ventre”. Bonito o que o Papa Francisco recorda de Dom Oscar Romero. Diz: “as mães vivem um ‘martírio materno’, pois concebe no seu seio um filho, dá à luz a ele, amamenta-o, fá-lo crescer e cuida dele com carinho. É dar a vida. É martírio. Ser mãe é uma escolha de vida. A mãe escolhe dar a vida. Isto é grande. Isto é belo”. 4. Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre a ternura, a dedicação, a força moral. E as mães transmitem o sentido da vida e a fé. Marcas que ficam e serão suportes na vida. Com o Papa e como o Papa, digo: obrigado, queridas mães, obrigado por aquilo que vocês são na família e por aquilo que dão à Igreja e ao mundo. Rezemos pelas mães, e saudemos, gratos, cada mãe, neste Dia das Mães. Vocês são um pedacinho do céu entre nós.
Fotografia: Wesley Almeida
Palavra em destaque
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Qual é a nossa fé?
uando Dom Benedito Beni, bispo emérito de Lorena, instituiu o Santuário do Pai das Misericórdias, ele indicou a data de sua celebração: na festa da Santíssima Trindade, que neste ano será no dia 31 de maio. “Os cristãos são batizados ‘em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo’(Mt 28,19). Antes disso eles respondem ‘Creio’ à tríplice que os manda confessar sua fé no Pai, no Filho e no Espírito: a fé de todos os cristãos consiste na Trindade. O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na ‘hierarquia da verdade de fé’. Toda a história da salvação não é se não a história da via e dos meios pelos quais Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia consigo e une a si os
homens que se afastam do pecado” (CIC 232,234). Não podemos perder de vista a tradição, a doutrina e a fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. Ora, a nossa fé é esta: Cremos na Trindade Santa e perfeita, que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo; nela não há mistura alguma de elemento estranho; não se compõe de Criador e criatura; mas toda ela é potência e força operativa; uma só é a sua natureza, uma só é a sua eficiência e ação. O Pai cria todas as coisas por meio do Verbo, no Espírito Santo; e, deste modo, se afirma a unidade da Santíssima Trindade. Por isso, proclama-se na Igreja um só Deus, que reina sobre tudo, age em tudo e permanece em todas as coisas (cf. Ef 4,6). Reina sobre tudo como Pai, princípio e origem; age em tudo, isto é, por meio do Verbo; e permanece em todas as coisas no Espírito Santo.
Peçamos a graça de permanecermos fiéis ao mistério central da fé e da vida cristã orando: “Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente para firmar-me em Vós, imóvel e pacífico, como se a minha alma já estivesse na eternidade: que nada consiga perturbar a minha paz nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundidade do vosso Mistério. Pacificai a minha alma. Fazei dela o vosso céu, vossa amada morada e o lugar do vosso repouso. Que nela eu nunca vos deixe só, mas que eu esteja aí, toda inteira, completamente vigilante na minha fé, adorante, entregue à vossa ação criadora” (Elisabete da Trindade). Luzia Santiago Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiago www.luziasantiago.com
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Fotografia: Wesley Almeida
Administração e vida
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Mãe: amor incondicional
screvo especialmente a você que é mãe, amiga, sócia-evangelizadora; também àquelas que não podem gerar, mas que são mães “do coração”. Fui buscar no dicionário o sentido da palavra mãe: “mulher que deu à luz, que cria ou criou um ou mais filhos”. Fico pensando - quanta responsabilidade em trazer um bebê à luz do mundo! Mas, também quanta alegria, quanto despojamento a mulher vive ao gerar filhos para Deus! Na luta diária, quero ressaltar as mães que trabalham fora para ajudar no sustento da família. São lutadoras, profissionais e que, muitas vezes, caem no sentimento de culpa de não ter tempo integral de cuidar dos seus filhos. Me lembrei das Mães da Sé, mulheres sofredoras que esperam a volta dos seus filhos desaparecidos. São mães que não perdem a esperança diante da ausência e da dor que carregam. Há também as mães intercessoras. Essas são como o silêncio de Deus! No seu silêncio, rezam, jejuam, estão sempre na presença de Deus. Mesmo que lavando uma louça, uma roupa, fazendo comida ou na frente do Santíssimo; elas intercedem junto a Deus pelos
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seus filhos, sobrinhos, netos, filhos dos amigos e até mesmo por desconhecidos. As mães intercessoras são mulheres de fé que depositam toda a sua confiança em Jesus misericordioso para que seus filhos não caiam nas armadilhas das drogas, do álcool, da prostituição. Rezam sempre pela conversão de seus filhos! Finalmente, meu agradecimento especial às mães sócias evangelizadoras Canção Nova. Mulheres que acreditam nesta Obra de Deus e intercedem por todos nós. Porque não dizer que são “mães da Canção Nova”. Não perdem tempo em evangelizar através dos produtos e do seu algo a mais. Meu muito obrigado e peço que me coloquem sempre em suas orações. Fiquem com Deus! Eto Wellington Silva Jardim Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador www.twitter.com/etocn blog.cancaonova.com/eto
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A Bíblia foi escrita para você
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Eu sou a porta
oda boa conversa exige alguém que esteja pronto para ouvir, se todos falarem e faltar alguém para ouvir, o diálogo não acontece. Somos mestres em falar e ainda “alunos primários” para o escutar. Toda meditação da Palavra de Deus exige de nós a postura de atentos ouvintes para acolhermos tudo o que Deus quer nos falar. Pegue sua Bíblia, abra os ouvidos e o coração, Deus quer falar com você! Meditaremos o evangelho de João capítulo 10, 7-10, insisto sempre que você tenha contato com o texto bíblico antes de continuar a ler a reflexão, para que a eficácia da própria Palavra possa agir no seu interior, seja obediente, leia o texto na sua bíblia. Jesus se declara a “porta das ovelhas”, no nosso dia a dia muitas vezes nem percebemos o grande serviço que uma porta nos oferece. É graças às portas que podemos entrar e sair de lugares, podemos organizar e separar ambientes. A porta nos dá a segurança para estarmos guardados e protegidos, mas também é a porta que nos dá a oportunidade de saírmos dos lugares que nos prendem. Jesus se coloca como uma porta para as ovelhas, por Ele todos passaremos, eu sou uma ovelha de Jesus e você também é! Jesus é para nós porta de entrada para os lugares que nos colocam em comunhão com a vontade de Deus, mas também Jesus é porta de saída para todas as situações que nos afastam de Deus. Uma porta
de entrada para uma intimidade maior com Deus e também uma porta de emergência para quem precisa se libertar. Por muitas vezes eu e você fomos ovelhas do Senhor que acabaram seguindo “vozes estranhas” que nos conduziram para longe do redil do Senhor. Agora somos provocados a uma reeducação dos nosso ouvidos, para reconhecermos a voz verdadeira do Bom Pastor, para que não sejamos arrastados pelos convites insistentes dos “ladrões”. Entre tantas realidades que você vivencia hoje, Jesus se apresenta como essa possibilidade de entrada ou de saída. Você precisa tomar uma decisão! Jesus pode lhe ser uma ajuda eficaz, mas sempre vai respeitar a sua liberdade. O que você escolhe? Uma porta perde seu valor quando não é usada, seja para entrar ou sair, se Jesus está se apresentando a nós assim é porque podemos fazer uma escolha: entrar ou sair? Ao anunciar; “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”, Jesus está deixando claro que não lhe faltará nada, se você tiver coragem de passar por essa Santa Porta; “ Eu sou a porta”. PE. FABRÍCIO ANDRADE Comunidade Canção Nova Twitter: pefabriciocn Facebook: Fabricio Andrade blog.cancaonova.com/padrefabricio Revista Canção Nova Maio 2015
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matéRia esPeCial
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s textos bíblicos relacionados ao Cenáculo são claros e bem definidos. Relatam como o lugar da última ceia, do lava-pés e da instituição da Eucaristia e do sacerdócio. Local de encontro dos discípulos e onde Jesus se manifestou após sua ressurreição. Na última Ceia, Jesus deixou a promessa do dom por excelência: “O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse. Ele dará testemunho de mim” (Jo 15, 26). Somente pelo que aconteceu dentro do Cenáculo naquela noite já é digno de veneração, mas foi também ali que Jesus ressuscitado apareceu em duas ocasiões aos Apóstolos, escondidos com medo dos judeus (Cf. Jo 20, 19-29); na segunda vez, Tomé ratificou a sua incredulidade com um ato de fé na divindade de Jesus: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20, 28).
Em Pentecostes, começa o tempo do Espírito, uma nova era na história da humanidade. “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo” (Atos 2, 1). Ao contrário da Torre de Babel em que as pessoas não se entendiam por causa da confusão das línguas, o evento de Pentecostes demonstra a unidade: “ouvindo aquele ruído, reúne-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua” (Atos 2, 6-7). A fé judaica considera Pentecostes sinal da aliança e comemora o evento salvífico do Sinai. A tradição cristã celebra o nascimento do novo povo 10
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Fotografia: Custódia da Terra Santa
O TEMPO DO ESPÍRITO, UMA NOVA ERA NA HISTÓRIA
de Deus com a descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos, reunidos no Cenáculo. De acordo com o Concílio Vaticano II, a ocasião celebra “a Igreja aberta à multidão e a difusão do Evangelho entre as nações”. GUERRAS E PERSEGUIÇÕES FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DESTE LUGAR SANTO
Os Atos dos Apóstolos relatam que os fiéis se reuniam no Cenáculo nas origens da Igreja. “Os discípulos se entregavam assiduamente à oração numa só alma, com algumas mulheres, incluindo Maria, mãe de Jesus” (At 1, 13-14). Os primeiros cristãos mantiveram essa tradição. Diversas fontes históricas, litúrgicas e arqueológicas, afirmam que, durante a segunda metade do século IV, a pequena igreja foi substituída
Fotografia: Custódia da Terra Santa
Fotografia: Custódia da Terra Santa
IGREJA, MESQUITA E SINAGOGA
por uma grande basílica, chamada Santa Sião, considerada a mãe de todas as igrejas. Além do Cenáculo, o lugar da Dormição da Virgem situado pela tradição numa casa próxima, conservava a coluna da flagelação. Sabe-se pouco da Basílica incendiada por persas no século VII, restaurada posteriormente e de novo destruída por árabes. Quando os cruzados chegaram à Terra Santa, no século XII, reconstruíram a Basílica e deram-lhe o nome de Santa Maria do Monte Sião. Na nave sul da igreja, estava o Cenáculo, dividido em dois pisos e várias capelas: dedicadas à instituição da Eucaristia, à vinda do Espírito Santo, ao lava-pés e às aparições de Jesus ressuscitado. Com a reconquista da Cidade Santa por Saladino, em 1187, a Basílica não sofreu danos, até eram permitidas peregrinações e celebrações. Contudo, esta situação não durou muito: em 1244, a igreja foi destruída e só se salvou o Cenáculo, cujos restos chegaram até nós.
A sala gótica atual é do século XIV e deve-se ao restauro realizado pelos franciscanos, seus proprietários legítimos desde 1342. Os frades tomaram conta do Santuário sete anos antes e edificaram um convento ao lado. Na mesma data, por bula papal, ficou constituída a Custódia da Terra Santa e foi-lhes cedida a propriedade do Santo Sepulcro e do Cenáculo pelos reis de Nápoles, que por sua vez a tinham adquirido do sultão do Egito. Não sem dificuldades, os franciscanos viveram no Monte Sião durante mais de dois séculos, até que foram expulsos pela autoridade turca em 1551. Já antes, em 1524, o Cenáculo foi usurpado deles e convertido em mesquita. Assim permaneceu até 1948, quando passou às mãos do estado de Israel, que o administra desde então. TRÊS PAPAS VISITARAM E REZARAM NO CENÁCULO Atualmente não é possível celebrações no local. São João Paulo II teve o privilégio de celebrar uma missa na sala por uma concessão do Estado de Israel em 23 de março de 2000. Bento XVI viajou em peregrinação à Terra Santa, em maio de 2009, e rezou ali o Regina Coeli. O Papa Francisco celebrou uma missa no Cenáculo em 26 de maio de 2014. “Daqui parte a Igreja em saída, animada pelo sopro vital do Espírito. Reunida em oração com a Mãe de Jesus, ela sempre revive a espera de uma renovada efusão do Espírito Santo: ‘desça o vosso Espírito, Senhor, e renove a face da terra’,” declarou o Pontífice.
luRdiNHa NuNes Jornalista – Canção Nova e Custódia terra santa
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Informações: 21/07 - Pe. Evandro Lima | Terra Santa e Itália 27/07 - Pe. José Junior, Maria Salomé, Ricardo Sá e Eliana Sá | Itália e Medjugorje 02/08 - Pe. Edmilson e Izabel Guatura | 200 Anos de Dom Bosco | Itália 05/08 - Pe. Márcio do Prado e Pitter | Terra Santa, Portugal e Italia 11/08 - Pe. Reinaldo, Dunga e Astromar | Terra Santa 12/08 - Pe. Paulinho, Diác. Nelsinho Correa e Márcia Correa | Portugal, Itália e Medjugorje 26/08 - Pe. Fabrício | Terra Santa e Turquia | Capadócia
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a saÚde emoCioNal mateRNa aNtes, duRaNte e aPÓs o NasCimeNto do FilHo
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concepção, a gestação e o puerpério (nascimento do filho) são períodos da vida da mulher que precisam de atenção e cuidados especiais, uma vez que envolvem mudanças físicas, hormonais, emocionais, cognitivas, comportamentais, que podem refletir na saúde emocional da mãe. Pesquisas recentes tem sugerido que estresse e humor deprimido vividos na gestação tem impacto no desenvolvimento do filho in útero que após o nascimento pode trazer sofrimento para a mãe e o filho. A gravidez pode desencadear crises emocionais como também inaugurar um momento de amadurecimento pessoal. Este novo papel trás novas rotinas, comportamentos e responsabilidades. A gravidez é um momento de importantes reestruturações na mulher. A história da própria gestação e a relação com a sua
participar da criação. A mulher e somente ela, pode vivenciar semelhante experiência de amor e de doação vividas pelo criador de forma tão profunda. Eu vivi três abortos espontâneos e hoje tenho três filhos maravilhosos para cuidar, que mudaram minha vida! Primeiro vivi um aborto, que me ensinou valorizar a vida. A minha primeira filha nasceu, Maria Júlia, depois mais 2 abortos e enchemos o céu de oração; depois, após tanta espera, nasceu minha Ana Clara. Aos 43 anos tive uma surpresa, meu João Miguel. Eu experimentei com o nascimento dos meus filhos que estava fazendo um contrato que não teria volta, um amor sem igual. A cada nascimento eu percebi que meu rosto mudou, eu amadurecia. Já ouvi pessoas aconselharem as mães: não se entregue tanto, seu filho não deixará de fazer nada por
própria mãe irá influenciar na percepção e vivência da maternidade da gestante. Entre outras situações o abandono do pai, a solidão, o afastamento da família e amigos, são tidos como causas de processos de sofrimento. A gravidez é um momento de espera, e a palavra esperar está relacionada com esperança. Todo ser é único, irrepetível e insubstituível. Então sempre a vida é maior do que os problemas, maior que as crises, ela tem o poder curador, tem o poder de transformar, de refazer, de reestruturar. O nascimento é a boa notícia de uma nova vida, vida que surge e traz vida a mãe. Deus deu a mulher o direito de
você, ele um dia seguirá o seu caminho; mas a alegria de mãe não se refere a expectativa de ser amada e sim amar. Nós somos mães para amar! Muitas mulheres foram curadas por causa deste amor. O amor cura! (O artigo completo, com outras informações sobre o tema, você acessa na página clube.cancaonova.com ) maRia luiza da silva medeiRos Comunidade Canção nova Psicóloga Pós Graduada em neuropsicologia Pós Graduada em Psicoterapias Cognitivas Revista Canção Nova Maio 2015
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Fotografia: Larissa Carvalho
ação Jovem
urante toda minha vida sempre ouvi frases que tentavam exemplificar o amor de uma mãe por seu filho, e pensava no maior exemplo de mãe, Maria, e no seu desespero quando Jesus se perdeu no templo e na dor vivida ao vê-lo crucificado. Penso nos dias de hoje, quantas mães sofrem ao perderem seus filhos em um acidente de trânsito, assassinados, até mesmo as que perdem não para a morte, mas para o crime ou para uma dependência química. Pensar nisso me faz lembrar a minha história, me faz recordar tudo que minha mãe passou para que eu pudesse me tornar o que sou hoje. Desde pequeno enxergava minha mãe como uma mulher guerreira que trabalhava o dia todo para dar o melhor para o meu irmão e para mim. Porém, no meu coração sempre existiu um sentimento de inferioridade, que me fazia pensar “ela não me ama” ou até mesmo que meu irmão era o “filho preferido” e eu apenas a segunda opção. Todo esse sentimento me transformou em um jovem revoltado, só queria saber de bagunça, brigas e bebedeira. Hoje eu entendo que tudo aquilo era apenas uma maneira de chamar a atenção dela, de dizer “ei, eu estou aqui!”, porque eu não conseguia enxergar aquele “amor de mãe” que as pessoas tanto falam. Com 15 anos eu comecei a usar drogas sem que ela soubesse, fui morar sozinho, vivi muitas coisas que ela jamais imaginou. Até que, com 18 anos, ela descobriu que eu estava nesse “mundo” e me lembro como se fosse hoje: eu subindo a escada da minha casa e ao olhar para o topo, a vejo com os olhos cheios de lágrimas e com a voz desesperada dizendo: “Lucas, a única coisa que eu luCas meNdes assessor e Produtor da Revista Canção Nova @lmendesupa twitter.com/mendesCa9 facebook.com/lucas.mendes.jovenssarados
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posso fazer por você é rezar!”. Aquilo me fez pensar “Ela diz que me ama tanto, me vê nessa situação, e a única coisa que ela pode fazer é rezar?”. Chegava em casa de madrugada, drogado, e ao abrir a porta do quarto, via sempre minha mãe com a bíblia e o terço na mão. E quantas vezes a vi de joelhos rezando para que Deus pudesse tocar meu coração... E Ele tocou. Quando vivi meu encontro pessoal com Deus, fiquei sedento do Seu amor, sentia como se um ímã me puxasse para a adoração e uma sede insaciável da Sagrada Escritura. Lendo a bíblia, encontrei a definição para o amor de mãe, um amor “paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 1 Coríntios 13:4-7 O amor de mãe é o reflexo do amor de Deus na Terra, não se explica, se vive. Hoje eu sei que minha mãe me ama, ela me ama tanto que sofria calada pelos meus erros, suportava todo sofrimento, não me maltratou, não guardou rancor. Soube esperar, pois sabia que tudo é possível ao que crê! Obrigado mãe, por me amar tanto!
Nasci pra dar certo! Adriano Gonçalves
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FoRmação
“PoRque uma maRia, modelo de mãe, tem taNtos tÍtulos?”
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ossa Senhora é uma só; a Mãe de Jesus, Mãe de Deus humanado; mas o povo católico, e também a Igreja, lhe deu muitos títulos, em vista de sua devoção a ela. É uma forma natural que seus filhos encontraram para homenagear a única Mãe e Senhora, e mostrar-lhe a confiança em sua intercessão materna. Ela é a Mãe da Igreja, é Mãe de cada batizado, pois Jesus nos deu aos pés da Cruz, instantes antes de Sua morte: “Mulher, eis aí o teu filho!” (João 19,25-26). O Concilio Vat. II disse que: “Assunta aos céus, ela não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a granjear-nos os dons da salvação eterna. Por seu maternal amor, cuida dos irmãos do seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria. Por isto a Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modo que nada diminua, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador. Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano com o Verbo Encarnado e Redentor”(LG, nº 62). O Papa Paulo VI em sua Exortação Apostólica “Signum Magnum” (nº 1), escreveu: “A Virgem continua agora no céu a exercer a sua função materna, cooperando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos”. Por ser Imaculada (concebida sem pecado), sempre
Virgem, Mãe de Deus e Assunta ao céu, o povo católico no mundo todo a homenageia com uma quantidade inumerável de títulos. Alguns ligados aos lugares em que Ela aparece: Aparecida, Guadalupe, Lourdes, Fátima. Outros títulos ligados às devoções: Nossa Senhora da Agonia, do bom Parto, da boa Morte, do Perpétuo Socorro.... Outros títulos ligados à sua glória: Nossa Senhora da Assunção, Imaculada, Rainha dos Anjos, dos Santos, dos Mártires, dos Confessores, Advogada, Medianeira, etc.. O Ofício da Imaculada e a Ladainha Lauretana, dãolhe títulos abundantes, baseados na Bíblia: Trono do Grão Salomão, Arca da Aliança, Porta do Céu, Torre de Marfim, Refúgio do Pecadores, Consoladora dos Aflitos, Auxílio dos Cristãos... Na verdade, são incontáveis tantos títulos que a Igreja e o povo de Deus lhe confere, expressando maravilhosamente sua devoção a Ela. Sem dúvida o Coração de Jesus se alegra com isso. Quem não gosta de ver sua mãe exaltada? A cada invocação que o povo lhe dirige, a cada lágrima que se derrama a seus pés, a cada súplica que lhe chega ao Coração, a boa Mãe nos socorre como no caminho do Calvário consolou Jesus. PRoF. FeliPe aquiNo Escritor e apresentador na Tv Canção nova blog.cancaonova.com/felipeaquino
Revista Canção Nova Maio 2015
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testemuNHo lituRGia
Testemunho editado pela jornalista da Tv Canção nova samantha Natielli (MTB 62.583/SP)
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Revista Canção Nova Maio 2015
data at 13, 26-33
Sl 2,6-7. 8-9 . 10-11
Mt 13,54-58 Jo 14, 7,14 ou apropr.: Mt 10,22-25a
dia 02 sábado
at 13,44-52
Sl 97(98)
dia 03 domingo
at 9,26-31
Sl 21(22)
dia 04 segunda-feira
at 14, 5-18
Sl 113B(115)
Jo 14, 21-26
dia 05 terça-feira
at 14,19-28
Sl 144(145)
Jo 14,27-31a
dia 06 quarta-feira
at 15,1-6
Sl 121(122)
Jo 14,27-31a
dia 07 quinta-feira
at 15,7-21
Sl 95(96)
Jo 15, 9-11
dia 08 sexta-feira
at 15, 22-31
Sl 56(57)
Jo 15, 9-11
dia 09 sábado
at 16, 1-10
Sl 99(100)
Jo 15, 18-21
dia 10 domingo
1Jo 3,18-24
Jo 15,1-8
at 10, 25-26.3435.44-48
Sl 97(98)
dia 11 segunda-feira
at 16, 11-15
Sl 149, 1-2.34.5-6a.9b
Jo 15, 26-16, 4a
dia 12 terça-feira
at 16, 22-34
Sl 137(138)
Jo 16, 5-11
1Jo 4,7-10
Jo 15,9-17
dia 13 quarta-feira
at 17, 15.22-18,1
Sl 148, 1-2.11-12ab
Jo 16,12-15
dia 14 quinta-feira
at 17, 15.22-18,1
Sl 112(113)
Jo 15, 9-17
dia 15 sexta-feira
at 18, 9-18
Sl 46(47)
Jo 16, 20-23a
dia 16 sábado
Jo 16, 23b - 28
at 18,23-28
Sl 46(47)
dia 17 domingo
at 1,1-11
Sl 46(47)
dia 18 segunda-feira
Ef 1, 17-23
Mc 16, 15-20
at 19, 1-8
Sl 67(68)
Jo 16, 29-33
dia 19 terça-feira
at 20, 17-27
Sl 67(68)
Jo 17, 1-11a
dia 20 quarta-feira
at 20, 28-38
Sl 67(68)
Jo 17, 11b-19
dia 21 quinta-feira
at 22, 30; 23, 6-11
Sl 15)16)
Jo 17, 20-26
dia 22 sexta-feira
at 25, 13b-21
Sl 102(103)
Jo 21,15-19
at 28, 16-20.30-31
Sl 10(11)
Jo 21, 20-25 Rm 8, 22-27; Jo 7, 37-39
dia 23 sábado vigília de Pentecostes
Gn 11,1-9
Sl 103(104)
dia 24 domingo
at 2,1-11
Sl 103(104)
dia 25 segunda-feira
Eclo 17, 20-28
Sl 31(32)
Mc 10, 17-27
dia 26 terça-feira
Eclo 35, 1-15
Sl 49(50)
Mc 10, 28-31
dia 27 quarta-feira
Eclo 36, 1-2a.56.13-19
Sl 78(79)
Mc 10, 32-45
dia 28 quinta-feira
Eclo 42, 15-26
Sl 32(33)
Mc 10, 46-52
dia 29 sexta-feira
Eclo 44, 1.9-13
Sl 149, 1-2.3-4.56a.9b
Mc 11,11-26
dia 30 sábado
Eclo 51, 17-27
Sl 18(19B)
Mc 11, 27-33
dt 4, 32-34.39-40
Sl 32(33)
dia 31 domingo
1ª leitura
2ª leitura
1Cor 12, 3b-7 .12-13
Rm 8,14-17
Salmo
Gl 5, 16-25 Jo 20,19-23
Mt 28, 16-20
Evangelho
datas esPeCiais 01 - dia do Trabalhador 01 - São José Operário 05 - dia nacional das comunicações 10 - dia das Mães 14 - São Matias, apóstolo
17 - Pentecostes 31 - Santíssima Trindade
missas do tempo Pascal e do Natal do senhor
dia 01 sexta-feira
domingo de ramos, na sexta-feira santa e Pentecostes
aniele Vieira é uma jovem jornalista, de 23 anos, nascida e criada em Santo André, São Paulo. “Eu conheci a Canção Nova através das redes sociais. Fiquei sabendo do Acampamento Revolução Jesus, voltado para os jovens e o que mais me chamou a atenção foi o aprofundamento radical, em que os jovens se reúnem em uma fazenda, próxima à Chácara de Santa Cruz, para viver momentos de oração e de partilha, em diversas atividades”, conta Daniele. E foi ali que ela pôde fazer sua experiência concreta de fé. Seus caminhos já haviam sido traçados por Deus para uma verdadeira conversão. “Eu achei super interessante a trilha radical, os momentos de oração e de reflexão e a expectativa de ver se eu ia conseguir passar os obstáculos que eles colocam ao longo da caminhada. Eu acho que ali foi um chamado de Deus, porque eu percebi que os meus problemas e as minhas dificuldades não eram nada perto do amor de Deus por mim”. A partir daquele encontro pessoal com Cristo, a vida de Daniele passou por uma mudança concreta, por uma Revolução Jesus. “A convivência dentro de casa melhorou bastante, com a minha família, minhas atitudes diante da Igreja mudaram e eu passei a viver realmente uma vida cristã, a ser uma jovem de Deus e que vive o Evangelho”, destaca Daniele. O Acampamento Revolução Jesus reúne jovens brasileiros e estrangeiros na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, para participar de momentos de oração, pregações, adoração ao Santíssimo Sacramento, shows e atividades radicais que têm como principal objetivo promover o encontro pessoal com Deus. Após essa experiência, Daniele pôde conhecer as bênçãos de Deus, derramadas em sua vida, através da ação do Espírito Santo. “Eu acabei participando mais da Canção Nova, acompanhando a programação da TV, do portal cancaonova.com e de tudo aquilo que eu sei que esta Comunidade está envolvida, porque a minha vida mudou, eu pude experimentar o amor de Deus, que é o que me faz feliz”, ressalta. Hoje, Daniele atua em diversas atividades na missão da Canção Nova, unida à juventude, em prol da evangelização, proclamando a Palavra de Deus. Ela também é sócia evangelizadora da Canção Nova. “Eu participo de tudo o que eu posso e estou disposta a contribuir sempre, sou sócia evangelizadora, minha mãe também, meus tios e me tornei também monitora no Acampamento Revolução Jesus, porque eu acredito nesta Obra, eu acredito que muitos jovens podem viver o que eu vivi e encontrar em Deus um caminho melhor”, finaliza Daniele.
ofícios e missas do tempo Comum
D
Revista Canção Nova Maio 2015
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Fotografia:Wesley Almeida
Fรกtima
Nossa Senhora de