Revista Canção Nova de Junho de 2017

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Ano XIII - Nยบ 196 - Junho de 2017 - Revista Mensal do Sรณcio Evangelizador

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ISSN 1806-1494


VEM AÍ... De 25 a 27 de agosto

1° Cenáculo na Canção Nova

De 15 a 17 de setembro

Acampamento de Oração “Quem como Deus?”


CARTA AO LEITOR

ENCHARCADOS DO ESPÍRITO SANTO

P

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: Monsenhor Jonas Abib PRESIDENTE DA FJPII: Monsenhor Jonas Abib DIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: Wellington Silva Jardim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Osvaldo Luiz/MTB 23094 COORDENAÇÃO: Rosana Palandi ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: Ana Alice Lourenço e Joel Prado Netto PRODUÇÃO E ASSESSORIA: Lucas Mendes/MTB 0080902 REVISÃO ORTOGRÁFICA: José Expedito DIREÇÃO DE ARTE: Agência de Publicidade Canção Nova PROJETO GRÁFICO: Agência de Publicidade Canção Nova DIAGRAMAÇÃO: Felipe Marcondes Majela Alves DESIGNERS: Felipe Marcondes Majela Alves, Leonardo Augusto, Viviane Otake CAPA: Felipe Marcondes Majela Alves CAPA: ICCRS

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CONTAS

Expediente

adre Jonas gosta de explicar a expressão Batismo no Espírito Santo com a imagem do algodão embebido por óleo. O líquido penetra de tal forma no tecido que se torna impossível separá-los. Assim acontece com o Batismo no Espírito: a pessoa recebe tamanha graça que fica totalmente revestida de força, poder, coragem e alegria, revestida de amor. A Renovação Carismática Católica vive essa experiência há 50 anos; a Canção Nova há 40 anos. Padre Jonas Abib lembra de David J. du Plessis, conhecido no início do movimento como “Mister Pentecostes” e assume seu apelido, defendendo a sua postura também para os dias de hoje: falar, onde for, da graça de Pentecostes. Entre os frutos da experiência de oração no Espírito Santo, se destaca a consciência do amor infinito de Deus. Experimenta-se o revelado a Santa Margarida: O meu divino Coração está tão apaixonado de amor pelos homens (ver artigo do Professor Felipe). Vive-se uma busca pelos sacramentos, especialmente pela Eucaristia, onde, segundo o bispo de Lorena, Dom João Inácio, Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós. E quer que façamos o mesmo. Que tenhamos olhos e mãos para todos. Quem vive

com Cristo não pode tolerar exclusões... nem privilégios ou injustiças. Eto lembra bem desta temática, tão cara a São Tiago: a fé sem obras é morta. Ação que não é estranha à espiritualidade, mas sua plenitude, para a formação de homens novos para um mundo novo. Embebidos neste amor de Deus, também necessário para se viver relacionamentos, que precisam sim de fé e coragem. Pois, conquistar e cultivar a pessoa que se ama leva a vida inteira, escreve Luzia Santiago. Um amor sadio, para não se cair no erro alertado por Roberta Castro no “Mais Vida”: Vejo muitos jovens direcionarem sua afetividade quase exclusivamente para o namoro, excluindo outras amizades, perdendo foco no crescimento pessoal, se afastando da família… O namoro abusivo acontece quando existe essa sobrecarga afetiva, e a pessoa ganha um espaço grande demais dentro do outro. Bem diferente é a relação baseada na liberdade, tema abordado pelo padre Antônio Xavier em “A bíblia foi escrita para você”: Ser livre é não ser escravo de manipulações, sentimentos e desejos incompatíveis com nossa vida. Boa leitura! OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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PALAVRA DO FUNDADOR Fotografia: Daniel Mafra

A RENOVAÇÃO VEIO DO SENHOR!

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justo que festejemos os 50 anos da Renovação Carismática Católica. No seu início, David J. du Plessis foi chamado de “mister Pentecostes”, porque onde quer que fosse ele falava de Pentecostes, do Batismo no Espírito Santo. Com toda franqueza, com simplicidade, eu sou também um “mister Pentecostes”. E quero ser até o final da minha vida. Quero falar sempre do Batismo no Espírito Santo, dessa grande graça de Pentecostes. Hoje eu convido você a ser “mister” ou “miss” Pentecostes. Seja realmente uma tocha humana levando Pentecostes para todos os lugares que você puder. Eu fui batizado no Espírito Santo em 1971. Dou graças a Deus por isso. Hoje a Renovação está espalhada no mundo inteiro e completa seu jubileu de ouro. A Igreja nasceu de Pentecostes. E a grande graça para nós, nos tempos de hoje, é recebermos o Pentecostes. Todo cristão precisa ser batizado

no Espírito Santo para ter a força de um apóstolo, para ter a coragem dos evangelizadores que o Senhor precisa. Se nós não temos esta graça acabamos sendo cristãos sem força, poder, coragem e alegria. Já no início dos Atos dos Apóstolos, o próprio Jesus diz: “João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1,5). E logo em seguida, completou: “Recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1,8). Jesus quer transmitir o poder d’Ele para vivermos a vida cristã com pujância, para evangelizarmos. Pois, não é apenas falar a respeito do Evangelho, ou fazer boas pregações, é transformar vidas. Isso não está no nosso poder. As nossas palavras não conseguem isso. Para que as pessoas mudem o rumo de suas vidas, precisamos do poder de Jesus. E isso acontece através do “batismo no Espírito

Santo”. Jesus quer dar esse poder. Peça do fundo do coração. Seja determinado a receber essa graça. Queira pra valer! O uso dos dons precisa ser reapreendido. Esse é um presente que vamos dar a Deus nos 50 anos da Renovação Carismática Católica no mundo. Realmente a RCC chega a sua plenitude e maturidade. A Renovação precisa ter e cultivar os carismas, ser carismática. Então invoquemos o Espírito Santo, para que Ele nos dê os seus dons. Para nós, membros da Renovação, isso é realmente uma sacralidade e nós não podemos deixar isso “cair no chão”. RCC levanta-te, são 50 anos! Chegaste à maturidade, então vem com tudo, Deus está contigo! Porque a Renovação veio do Senhor!

MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com www.twitter.com/padrejonasabib Revista Canção Nova JUNHO 2017

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PALAVRA DA IGREJA Fotografia: Wesley Almeida

Festa de Corpus Christi, na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, SP.

CORPUS CHRISTI

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Solenidade do Corpo de Cristo é celebrada, todos os anos, na primeira quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade. Neste ano, será no dia 15 de junho. É a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia. É o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento é levado em procissão, pelas ruas. A celebração consta de uma grande missa, seguida da procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. Por volta do ano 1000, movimentos populares cristãos não mais conseguiam crer na presença de Cristo na Hóstia. Nas ruas, esses grupos heterodoxos pregavam que era impossível Deus estar presente no Pão, que o Padre consagra. A Igreja, então, começou a reafirmar a fé na real e verdadeira presença de Cristo Ressuscitado no Pão e no Vinho consagrados. O Papa Inocêncio III conclamou a Igreja para um Concílio e nesse Concílio foi proclamado que no Pão e no Vinho consagrados, pelo Sacerdote, Jesus Cristo está, sim, presente e atuante (IV Concílio de Latrão, 1215). Esta verdade começou a ser proclamada pelas ruas, com muita festa e pipocar de sinos. Jesus na Hóstia era aclamado como Rei e Senhor da cidade e da vida de cada pessoa. A Ele eram prestadas homenagens. Especificamente, a origem da Celebração remonta ao ano de 1243, em Liège, Bélgica, quando a Freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório foi, mais e mais, ganhando corpo

DOM JOÃO INÁCIO MÜLLER Bispo de Lorena - SP

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e fazendo parte da vida dos cristãos. Assim, já em 1317, o Papa João XXII publicou o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A procissão solene constitui o testemunho público da piedade do povo cristão para o Santíssimo Sacramento. Nesse dia, o Senhor toma posse das nossas ruas e praças, atapetadas em muitos lugares com flores e ramos que expressam a fé e o amor do povo cristão por Jesus, bem como, profunda gratidão pela presença real de Jesus na Eucaristia. A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, nas palavras do Papa Bento XVI: “Convida-nos a contemplar o mistério supremo da nossa fé: a Santíssima Eucaristia, presença real do Senhor Jesus Cristo no Sacramento do Altar. Cada vez que o sacerdote renova o sacrifício eucarístico, na oração da consagração, ele repete: “Este é o meu corpo (...) este é o meu sangue”. Ele empresta sua voz, as mãos e o coração a Cristo, que quis permanecer conosco e ser o coração da Igreja”. Nessa festa, os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nosso viver. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós. E quer que façamos o mesmo. Que tenhamos olhos e mãos para todos. Quem vive com Cristo não pode tolerar exclusões, nem fome e sede e nem privilégios ou injustiças. A mesa, quando vivida em sua plenitude, questiona profundamente os sistemas de acumulação e exclusão social. Nela não há lugar para o individualismo, o consumismo e o hedonismo. Ao redor do altar todos somos iguais, enquanto filhos e filhas do mesmo Pai. Corpus Christi é caminhar com Jesus na Hóstia, crer Nele, adorá-Lo: ser e viver como Ele.


PALAVRA EM DESTAQUE Fotografia: 108174899/Primeop76 by Getty Images

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DESAFIO E VITÓRIAS DO ENAMORAR-SE

hegamos ao mês de junho, que lembra início de inverno, Santo Antonio, São Pedro e São João; as festas juninas, o “dia dos namorados”. Ainda menina, já ouvia que Santo Antônio era o santo casamenteiro, e que na sua festa, treze de junho, podia-se invocar a sua intercessão para conseguir um bom namoro e um bom casamento. Creio que muitas moças continuam a suplicar seu auxílio para conseguir um namorado. Santo Antonio não é um santo casamenteiro, mas ele, como todos os santos, intercede pelas nossas causas diante de Deus. Porque não basta rezar para arrumar um namorado, é preciso pedir orientação de Deus para saber escolher uma pessoa para namorar, pois, para um casamento feliz, é necessário aprender a colocar Deus no centro do relacionamento. Não nos enganemos, até mesmo entre cristãos, muitos casais que se separam ao viver uma crise conjugal, acabam desistindo, não a enfrentam com fé e coragem, preferem ir pelo caminho mais fácil, o da separação. Para quem namora, é necessário acreditar que é possível fazer escolhas definitivas. Na minha experiência de casada, fui descobrindo que todo dia é dia dos namorados, embora haja uma data comemorativa. Conquistar e cultivar a pessoa que se ama leva a vida inteira. Tudo se inicia na fase do namoro. Registro aqui alguns pontos importantes: • Orar juntos. Deus quer abençoar o nosso relacionamento. Quando nos colocamos na sua presença como casal rece-

bemos um forte antídoto contra o mal da separação. Muitos casais não perseveram porque talvez não rezaram juntos, ou até começam no Espírito e terminam na carne. A oração é uma estaca firme que lhes garante que “tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21,22). • Investir no crescimento mútuo, reservar tempo para estarem juntos, namorar e continuar enamorados mesmo depois de muitos anos. A maioria das vezes, o momento em que você mais precisará amar é aquele que você tem menos vontade. • Enfrentar os desafios juntos. É normal um relacionamento passar por crises, mas isto não significa o fim, casais que enfrentam os contratempos, se constroem no diálogo e no perdão; conseguem superar a crise e se tornam mais unidos e maduros. Em meio às dificuldades é importante se focar no que os uniu e não nos próprios defeitos. Casais em qualquer época pensam algumas as vezes não ser possível superar as crises do cotidiano, mas com prudência, diálogo perseverança, fé,oração e amor é possível ultrapassar as tempestades. O amor e a amizade entre marido e esposa devem ser os principais pilares para que o relacionamento perdure. LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova twitter.com/luziasantiago luziasantiago.cancaonova.com Revista Canção Nova JUNHO 2017

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ADMINISTRAÇÃO E VIDA

35 ANOS DE FJPII E O DESAFIO DE EVANGELIZAR Querido sócio, Neste mês de junho, comemoramos 35 anos de Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, que fundamentada na Palavra de Deus e com a sua ajuda, promove mudança na vida de tantas pessoas. E você, sócio, é o grande responsável por essa comemoração, pois graças a você chegamos até aqui. Nessas três décadas e meia, muitos foram os desafios enfrentados, e graças a sua fidelidade, conseguimos nos manter fortes naquilo que Deus nos confiou: a evangelização. Todos nós estamos sendo afetados com a atual situação financeira do país, e com a Canção Nova não é diferente. Como é de seu conhecimento, sócio evangelizador, que ama e acompanha nossos meios de comunicação, temos enfrentado diversas dificuldades para conseguir fechar nossa campanha, o que, consequentemente, nos faz aumentar a meta a ser alcançada a cada mês, resultando em mais contas para pagar. Paralelamente a isso, em janeiro deste ano, tivemos a mudança de nosso boleto para o modo registrado, fato que também gerou dificuldades para a contribuição por parte dos sócios, pois algumas instituições financeiras não permitiam doações diferentes do que estava escrito em nosso boleto. WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/etocn eto.cancaonova.com

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Esse panorama nos tem feito pensar não somente em novas formas de arrecadar para o projeto Daime Almas e manter viva nossa missão, mas também buscar meios de economizar, pois essa economia também pode ser convertida em almas para Deus. E isso nos fez encontrar uma alternativa para voltar, provisoriamente, para o antigo formato do boleto, sem registro e sem valor impresso, para que você possa fazer sua doação sem encontrar problemas. Mas, é importante dizer que isso é provisório e que em breve devemos retornar ao boleto registrado por determinação da FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos). Irmão, sei do seu amor e comprometimento com a Canção Nova e aproveito para fazer um convite: Seja Sócio por Débito Automático, uma forma simples e que não possui taxas para você, dando a possibilidade de todos os meses sua doação ocorrer no valor e dia que escolher, sem precisar ir até o banco. Mais uma vez, contamos com a sua ajuda, pois sabemos que muitos são os desafios, mas “Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados”, e juntos vamos vencer mais essa batalha em benefício da evangelização. Nós precisamos de você! Seu irmão Eto.


A BÍBLIA FOI ESCRITA PARA VOCÊ

iberdade é um tema muito caro ao mundo moderno. Todos a desejam, embora pareça que poucos realmente se sintam em posse dela. A palavra possui uma amplitude de significados, que torna complicada uma definição que abrace todos os casos. A Sagrada Escritura fala muito deste tema e, embora não defina completamente o que a palavra significa, sempre a associa com responsabilidade e consequência de decisões. Primeiro precisamos lembrar que a vontade de Deus não é apresentada como força dominadora que retira sua possibilidade de escolha. A vontade de Deus é como uma bússola que indica o caminho da realização. Em seu sentido primitivo, liberdade, do latim libertas, significa independência. Essa independência não é absoluta, porque depende de nossas capacidades físicas e psicológicas. Assim, ser livre não é estar acima de regras. Ser livre é não ser escravo de manipulações, sentimentos e desejos incompatíveis com nossa vida. A responsabilidade, do latim respondere, é a capacidade de dar resposta, de comprometer-se. Ser responsável significa assumir as consequências de escolhas feitas. Liberdade e responsabilidade estão conectadas: só podemos ser realmente livres se formos responsáveis, e só podemos ser responsáveis se formos livres. O Novo Testamento nos alerta: somos chamados à liberdade, que possui um jeito próprio de ser administrada (Gl 5,13; 1Pd 2,16; 2Pd 2,19). São Paulo lembra

Fotografia: 584784414/tortoon/iStock by Getty Images

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A LIBERDADE É UM INVESTIMENTO PARA VIDA

que tudo é permitido, mas nem tudo edifica (1Cor 10,23) e que nossa consciência permite que renunciemos um direito em favor do bem dos outros (1Cor 8-10; Rm 14). Isto não é um limite, mas um amadurecimento, uma forma

superior de usar da liberdade visando o bem maior, que é o amor sem o qual tudo perde o seu valor (1Cor 13). Gosto de comparar a liberdade ao dinheiro, com que se pode adquirir coisas boas e traz alegria. Mas, na busca contínua de possuir sempre mais, muitas pessoas se destroem. O dinheiro serve para adquirir aquilo que se precisa e, para possuir o que se deseja, mas é preciso fazer uma troca: deixar o dinheiro para ter aquilo que realmente vai ao encontro das necessidades. A liberdade funciona de forma análoga: trocamos o status de mais livre pelo de mais realizado. Quem se casa troca parte de sua liberdade pela nova família. Se a escolha é boa, faz com que a liberdade seja convertida em conquista. Assim, a sede frenética de afirmar-se livre é uma armadilha que nos leva a não assumir compromissos e renunciar progressivamente aquilo que se construiu para reaver parte daquela liberdade investida. O certo mesmo é entender que a liberdade serve para ser trocada por aquilo que realmente nos traz felicidade. Por isso, Jesus dizia: “se o Filho vos libertar sereis verdadeiramente livres” (Jo 8,36); escutando aquilo que Ele nos diz (Lc 9,35b), alcançaremos a vida em abundância gratuitamente oferecida por Ele (Jo 10,10b), onde está escondido o sentido de nossa vida (Cl 3,3).

Padre Antônio Xavier Comunidade Canção Nova

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MATÉRIA ESPECIAL

Iniciada há 50 anos nos Estados Unidos, a RCC atrai céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se.” (At 2,1-4)

Campus da Unive estado da Pensi rsidade de Duquense, no lvânia, Estados se deu início a RC Unidos, onde C.

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celebração dos 50 anos da Renovação Carismática Católica (RCC) recorda a experiência de oração vivida por 27 pessoas em 18 de fevereiro de 1967. O encontro aconteceu nos Estados Unidos, na Universidade de Duquesne, na Pensilvânia. Dois professores, um sacerdote e 23 estudantes católicos clamaram e receberam o batismo no Espírito Santo com a manifestação de dons carismáticos.

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UM NOVO PENTECOSTES A ousada iniciativa do grupo de Duquesne foi inspirada na vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Maria, narrada por Atos dos Apóstolos: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do Revista Canção Nova JUNHO 2017

IGREJA EM RENOVAÇÃO Considerada uma corrente de graça, a RCC está presente em 204 países dos cinco continentes e atrai cerca de 100 milhões de pessoas. “Cinquenta anos após o histórico final de semana em Duquesne, nos deixamos surpreender e maravilhar mais uma vez pelo Espírito Santo. A graça da Renovação não teme o envelhecimento! Pelo contrário, encontra no Pontificado de Francisco uma instância de grande atualidade e desenvolvimento da missão carismática e do ecumenismo espiritual”, afirma o presidente da RCC da Itália, Salvatore Martinez.

RCC NO BRASIL O Brasil conta com 20 mil Grupos de Oração. Um dos principais difusores da Renovação é o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib. Aos 80 anos, o sacer-


cerca de 100 milhões de pessoas dos cinco continentes dote convoca toda a RCC a “mergulhar” no aprendizado dos carismas. “O que nós pedimos é que nessa comemoração, o Espírito se derrame novamente sobre o Brasil, as Américas e o mundo. Que o novo Pentecostes aconteça. Esse também é o desejo do Papa Francisco”, disse padre Jonas no encontro que reuniu cerca de 200 líderes carismáticos na Casa de Retiro de Duquesne, em fevereiro deste ano.

dente de escravos africanos, William J. Seymour. Logo depois, os movimentos Pentecostal e Carismático se espalharam por todo o mundo. Embora admita a existência de importantes diferenças teológicas e pastorais, o Papa Francisco acredita no “Ecumenismo Espiritual” e convidou evangélicos para as Celebrações do Jubileu de 50 Anos.

PAPA FRANCISCO E RCC “Eu era padre novo e ficava com muita raiva, parecia que todos tinham algo errado na cabeça e uma vez, em um sermão, falando do Espírito Santo, eu disse que alguns cristãos transformavam o Espírito Santo em uma escola de samba. Passaram-se os anos e percebi que eu estava errado: é um graça, uma graça!”, confidenciou o Papa durante o Retiro Mundial dos Padres, em 2015. Depois, como arcebispo de Buenos Aires, cardeal Jorge Mario Bergoglio passou a acompanhar a RCC, na Argentina. “Evangelização, ecumenismo espiritual, cuidado com os pobres e necessitados e acolhida dos marginalizados. E tudo isso tendo como base a adoração! O fundamento da Renovação é adorar a Deus!”, indicou aos 50 mil carismáticos no Estádio Olímpico de Roma, em 2014. Século do Espírito Santo O século XX já está sendo descrito por historiadores da Igreja como “Século do Espírito Santo”. De acordo com um dos veteranos da RCC, Charles Whitehead, “no dia 1° de janeiro de 1901 o Papa Leão XIII rezou para que o Espírito Santo viesse novamente com poder sobre toda a Igreja”. Whitehead explica que esse fato coincidiu com a experiência na Escola Bíblica Protestante de Betel em Topeka, no Kansas e o reavivamento, em 1906, de uma igreja missionária pobre da Califórnia, pastoreada por um descen-

EVANGELIZAÇÃO Carismáticos são ativos na evangelização e testemunhas de uma Igreja missionária. Caracterizada por uma fé alegre, os Grupos de Oração ganharam espaço nas paróquias de todo o Brasil. Músicas animadas, louvor e pregação da Palavra, acompanhados de curas e testemunhos contribuíram para o retorno de muitos católicos à Igreja e novas vocações. A Presidente da RCC do Brasil, Kátia Roldi Zavaris, afirma que o Jubileu de Ouro é o pontapé inicial para uma evangelização muito forte. “O Senhor nos envia a todas as nações a anunciar que há esperança, a partir do Senhorio de Jesus”, afirma. E o incentivo a seguir em frente parte do Papa Francisco. “Irmãos e irmãs, vamos em frente! Não baixem os braços. Lembremos que Moisés quando levantava os braços em oração, o povo vencia, sempre o nosso santo povo fiel de Deus”, disse na convocação para o Encontro de Pentecostes, em Roma.

RODRIGO LUIZ DOS SANTOS Comunidade Canção Nova Editor-chefe do jornalismo Canção Nova

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+ VIDA Fotografia: 501646960/andrej_k/iStock by Getty Images

NAMORO ABUSIVO Q

uando se fala a palavra namoro para um jovem de hoje, existe o sentimento de uma responsabilidade muito grande envolvida. Infelizmente, a cultura do enrolo e da diversidade sexual, colocou sobre esse tempo de conhecimento um peso muito grande, acompanhado de uma falsa impressão de direito de intimidade. Na verdade, o namoro é um tempo maravilhoso, que tem como objetivo o conhecimento do outro para que se tenha condições de decidir – com bases humanas – se essa é a pessoa que se deve escolher para dividir o resto da vida. Todo namoro bem vivido gera amadurecimento e é uma preparação para o casamento, mesmo quando ele termina. Sendo um tempo de aproximação e conhecimento, o namoro, na verdade, deveria ser um vínculo frágil, uma relação com chances de ser somente temporária, e que não deveria atingir um grau de intimidade capaz de deixar marcas muito fortes. Porém, a maioria entra no namoro carregando em si importantes desequilíbrios na sua afetividade e sexualidade. As carências de pai, de mãe, de amigos, acumuladas ao longo da vida são canalizadas para o namoro, sobrecarregando a outra pessoa. Vejo muitos jovens direcionarem sua afetividade quase exclusivamente para o namoro,

excluindo outras amizades, perdendo foco no crescimento pessoal, se afastando da família, para se empenhar em manter esse relacionamento. O namoro abusivo acontece quando existe essa sobrecarga afetiva, e a pessoa ganha um espaço grande demais dentro do outro. Vários sintomas aparecem nos relacionamentos abusivos: - Dependência afetiva: a vida parece não ter mais sentido se o outro não está junto. - Exclusividade: não se dedica mais a outros relacionamentos (família, amigos), é perdido o interesse em outras áreas da vida (estudo, trabalho, igreja) e a dedicação está toda voltada para manter o namoro. - Medo excessivo de perder: a pessoa se torna como um prisioneiro afetivo. Primeiro, se tenta isolar o outro para garantir sua fidelidade (ciúmes). Com o tempo, isso se expande para amigos, família, missão e até para Deus. É como se a pessoa precisasse ser única na vida do outro. - Para manter o relacionamento, se aceita perder muito da sua própria identidade, dos seus valores, de traços da personalidade, da sua fé, tudo para que o outro continue lhe aceitando. - A sobrecarga afetiva gera uma grande necessidade de intimidade física, no desejo

de ser especial, de se sentir realmente ligado ao outro. - Muitas vezes acontece um laço de dominação no namoro, expresso com abuso de autoridade e submissão, podendo chegar até à agressão física. É muito difícil equilibrar nossa afetividade e sexualidade. Todos nós carregamos marcas de carências que acabam afetando nossa forma de amar. O ideal é que estivéssemos equilibrados antes de querer viver um vínculo afetivo com alguém, pelo menos nas questões mais fortes. Na prática, o importante é sempre estar reavaliando nossos sentimentos, nos perguntando: será que isso é amor ou dependência? Será que estou construindo essa pessoa ou estou atrapalhando, e vice-versa? Será que essa pessoa ganhou espaço excessivo dentro de mim? Na verdade, Deus deve ser o único com papel central dentro de nós. É o amor dele que nos torna capazes de amar. Só Deus pode nos equilibrar para estarmos na vida dos outros da maneira como devemos... nem demais, nem de menos.

ROBERTA CASTRO Coordenadora do Min. de Música e Artes da RCC no Estado do Espírito Santo Médica e especialista em terapia familiar Revista Canção Nova JUNHO 2017

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AÇÃO JOVEM Fotografia: Andréia Britta

eus tem um propósito para sua vida desde toda a eternidade, não o quer infeliz; ao contrário, em seu primeiro plano de amor, Ele deseja vê-lo feliz com a verdadeira felicidade que lhe é reservada, exclusivamente, a você. “A virtude da esperança corresponde ao desejo de felicidade que Deus colocou no coração de todo o homem”, diz O parágrafo 1818 do Catecismo da Igreja Católica. Talvez você viva inquieto, mesmo que esteja engajado na comunidade paroquial, servindo a Deus de várias formas, algo te incomoda e você sente que tudo isso ainda é pouco e se depara com o desejo de servir mais. Esta inquietação interior pode ser sinal de um chamado a uma entrega total de vida ao Senhor. Comigo foi assim. Deus foi me inquietando, e me pedindo para servir mais. Depois de um tempo de caminhada e inserida nas atividades paroquiais, senti o chamado de servir a Deus com mais radicalidade, senti um chamado a uma consagração de vida. Ouvi o chamado de Deus e descobri-me Canção Nova. Esse foi meu chamado essa é minha vocação. Não perdi tempo, aproximei-me da comunidade, conheci a forma como os missionários viviam, e assim fui intuindo que ali era o meu lugar, o lugar que Deus quis para mim. Dei um passo concreto e procurei a Equipe Vocacional mais próxima e fiz um processo de discernimento. Um tempo rico que trilhei com Jesus o autor do meu chamado e com a Comunidade Canção Nova. Deixei minha casa, minha família, os estudos e sai de minha cidade há 11 anos. Desde então, dedico-me integralmente à missão Canção Nova. Ao ler isso, você deve até se perguntar: Qual é minha missão?

ELCKA TORRES Comunidade Canção Nova Equipe Vocacional

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Qual é minha vocação? A vocação é antes de tudo fruto da liberdade e gratuidade de Deus. “Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele” (Mc 3, 13). Quando o “Chamado” acontece, nos sentimos impelidos em dar passos na descoberta do “nosso lugar neste mundo”. Se você tem essa inquietação, não tenha medo e dê passos concretos. Talvez você esteja namorando e até realizado em sua profissão, isso será mais uma confirmação vocacional, se você tiver que deixar tudo para seguir o Senhor. “Se alguém deseja seguir-me e ama a seu pai, sua mãe, seus irmãos e irmãs, e até mesmo a sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14,26). Para corresponder a um chamado, assumir uma vocação é preciso ter coragem, exige uma vida de renúncia. Não deve ser uma fuga nem tão pouco uma opção entre outras.Todos os que Jesus chamou estavam ocupados e deixaram tudo para segui-Lo. Se você está lendo este artigo talvez seja a hora de tomar sua decisão. Busque respostas para as perguntas que o próprio Deus colocou em seu coração. Dê passos concretos! E se você percebe que o seu chamado é para a Canção Nova, escreva-nos vocacional@cancaonova.com Geração de Ressuscitados Sou servo por Amor Padre Edimilson Lopes da Cunha

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Uma missão confiada desde toda a eternidade

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FORMAÇÃO

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS A

ssim como os olhos veem e os ouvidos ouvem, o coração ama. E quem mais nos ama é Jesus e Maria, cujos corações simbolizam este amor. Daquele Coração “manso e humilde” de Jesus, transpassado no Calvário por São Longuinho, brota toda a misericórdia de Deus para nós. Dele saiu sangue e água, símbolos do Batismo e da Eucaristia, e também da Igreja, Esposa de Cristo, que “nasce do lado aberto do novo Adão, como Eva nasceu do lado aberto do primeiro” (S. Ambrósio). O culto litúrgico ao Coração de Jesus foi promovido por São João Eudes (1601-1680). As aparições a santa Margarita Maria de Alacoque em Paray-le-Monial (16471690) deram um grande impulso a essa devoção, junto com o seu diretor espiritual, o jesuíta São Claudio de laColombiere. Pio IX estendeu a festa do Coração de Jesus a toda a Igreja. O beato Paulo VI a elevou à categoria de Solenidade, e nos convida a aproximar-nos do Coração de Cristo e beber com alegria da fonte de salvação. Trata-se de uma festa de reparação ao Amor que não é amado. Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Marga-

rida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem: “Eu te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava da festa do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festividade particular de meu Coração”. Jesus lhe disse:

“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou até Se esgotar e consumir para lhes testemunhar seu amor, e que, como retribuição, da maior parte só recebe ingratidões...”. “O meu divino Coração está tão apaixonado de amor pelos homens e por ti especialmente, que, não podendo conter por mais tempo as chamas da sua ardente ca-

ridade, quer servir-se de ti para as espalhar”. “Prometo-te, na grandeza do meu amor, que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia”. O Sagrado Coração de Maria expressa o mesmo amor do Divino Redentor através de Sua Mãe. Ambos os corações atuaram juntos na salvação da humanidade; e a Virgem Maria intercede por nós sem cessar no céu. O Papa Pio XII mostrou a importância desta devoção: “Foi vontade de Deus que, na obra da redenção humana, a Santíssima Virgem Maria estivesse inseparavelmente unida a Jesus Cristo. Por isso, convém que cada cristão, depois de prestar ao Sagrado Coração o devido culto, renda também ao amantíssimo Coração de sua Mãe celestial os correspondentes obséquios de piedade, de amor, de agradecimento e de reparação” (Encíclica Haurietisacquas, n. 74). PROF. FELIPE AQUINO Escritor e apresentador da TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

Revista Canção Nova JUNHO 2017

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TESTEMUNHO

ARIELE SILVA Mídias Sociais do Clube da Evangelização Membro da Arquidiocese de Aparecida - SP

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Revista Canção Nova JUNHO 2017

LITURGIA DATA Jo 17,20-26

At 25,13b-21

Sl 102, 1-2. 11-12. 19-20ab (R. 19a)

Jo 21,15-19

At 28,1620.30-31

Sl 10, 4. 5.7 (R. Cf. 7b)

At 2,1-11

Sl 103,1ab.24ac.29bc-30 31.34 (R.30)

Tb 1,3; 2,1a-8

Sl 111,1-2. 3-4. 5-6 (R. 1a)

Mc 12,1-12

Dia 06 Terça-feira

Tb 2,9-14

Sl 111, 1-2. 7bc-8. 9 (R. Cf. 7c)

Mc 12,1317

Dia 07 Quarta-feira

Tb 3,1-11a.1617a

Sl 24, 2-4a. 4b-5ab. 6-7bc. 8-9 (R. 1b)

Mc 12,1827

Dia 04 Domingo Dia 05 Segunda-feira

Jo 21,20-25 1Cor 12,3b7.12-13

Jo 20,19-23

Dia 08 Quinta-feira

Tb 6,10-11; 7,1.9-17; 8,4-9a

Sl 127, 1-2. 3. 4-5 (R. Cf. 1a)

Mc 12,28b34

Dia 09 Sexta-feira

Tb 11,5-17

Sl 145,2ab. 7. 8-9a. 9bc-10 (R. 1)

Mc 12,3537

Tb 12,1.515.20

Tb 13,2. 6. 7. 8 (R. 2a)

Mc 12,38-44

Ex 34,4b-6.8-9

Dn 3, 52.53.54-55.56 (R.52b)

Dia 10 Sábado Dia 11 Domingo Dia 12 Segunda-feira

2Cor 13,1113

Jo 3,16-18

2Cor 1,1-7

Sl 33 (34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 9a)

Mt 5,1-12a

Dia 13 Terça-feira

2Cor 1,18-22

Sl 118(119),129.130.131.132.13 3.134.135

Mt 5,13-16

Dia 14 Quarta-feira

2Cor 3,4-11

Sl 98, 5. 6. 7. 8. 9 (R. Cf. 9c)

Mt 5,17-19

Dia 15 Quinta-feira

Dt 8,2-3.14b16a

Sl 147,12-13.14-15.19-20 (R. 12)

Dia 16 Sexta-feira

2Cor 4,7-15

Sl 115,10-11. 15-16. 17-18 (R. 17a)

Mt 5,27-32

Dia 17 Sábado

2Cor 5,14-21

Sl 102, 1-2. 3-4. 8-9. 11-12 (R. 8a)

Mt 5,33-37

Dia 18 Domingo

Ex 19,2-6a

Sl 99,2.3.5 (R.3c)

Dia 19 Segunda-feira

2Cor 6,1-10

Sl 97, 1. 2-3ab. 3cd-4 (R.2a)

Dia 20 Terça-feira

2Cor 8,1-9

Sl 145,2. 5-6. 7. 8-9a (R. 1)

Mt 5,43-48

1Cor 10,1617

Rm 5,6-11

Jo 6,51-58

Mt 9,36-10,8 Mt 5,38-42

Dia 21 Quarta-feira

2Cor 9,6-11

Sl 111, 1-2. 3-4. 9 (R. 1a)

Mt 6,1-6.1618

Dia 22 Quinta-feira

2Cor 11,1-11

Sl 110,1-2. 3-4. 7-8 (R. 7a)

Mt 6,1-6.1618

Dia 23 Sexta-feira

Dt 7,6-11

Sl 102,1-2.3-4.6-7.8 10 (R. 17)

1Jo 4,7-16

Mt 6,7-15

At 13,2226

Mt 11,25-30

Jr 20,10-13

Sl 138(139),1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a) Sl 68,8-10.14.17.33-35 (R.14c)

Rm 5,1215

Lc 1,57-66

Gn 12,1-9

Sl 32,12-13. 18-19. 20.22 (R. 12b)

Mt 10,26-33

Dia 27 Terça-feira

Gn 13,2.5-18

Sl 14, 2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R. 1b)

Mt 7,1-5

Dia 28 Quarta-feira

Gn 15,112.17-18

Sl 104,1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R. 8a)

Mt 7,6.12-14

Dia 29 Quinta-feira

Gn 16,112.15-16

Sl 105, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. 1a)

Mt 7,15-20

Dia 30 Sexta-feira

Gn 17.1.910.15-22

Sl 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R. 4)

Mt 7,21-29

Dia 24 Sábado

Is 49,1-6

Dia 25 Domingo Dia 26 Segunda-feira

1ª leitura

2ª leitura

Salmo

Evangelho

DATAS ESPECIAIS 01/06 – Semana mundial do meio ambiente 04/06 – Pentecostes 12/06 – Dia dos namorados 14/06 – Dia mundial do doador de sangue

Festas em memória da Bem - Aventurada Virgem Maria e Santos Anjos

Dia 03 Sábado

Sl 15, 1-2a.5. 7-8. 9-10. 11 (R.1)

Mártires da Igreja

Dia 02 Sexta-feira

At 22,30; 23,6-11

15/06 – Corpus Christi 24/06 – Natividade de São João Batista 29/06 – São Pedro e São Paulo

Ofícios e Missas do Tempo Comum

Dia 01 Quinta-feira

Quaresma e Advento

C

onheci a RCC (Renovação Carismática Católica) no ano de 2002, em um encontro para adolescentes; naquela época estava com 14 anos. Ali, por meio de canções animadas, um jeito de ser jovem que contagiava e orações que me levavam à presença de Deus, algo tocou em meu coração. No início, confesso que fui ao Grupo de Oração pelo impulso de estar novamente com aquele povo animado, que se divertia de uma maneira diferente, pois cada um deles me mostrava que era possível ser jovem e ser de Deus. Ao longo desses anos, nunca me arrependi de minhas escolhas, pois ao contrário do que muitos pensam, no servir, Deus me permitiu alçar grandes voos e amadurecimento em minha caminhada. É um caminho de alegria e provações, mas sempre contando com o auxílio do Espírito Santo e a mão poderosa do Senhor. Dentre tantas boas lembranças, recordo o Encontro Mundial para Jovens em Foz do Iguaçu/PR, no ano de 2012, onde dez jovens – dentre eles eu estava – contaram somente com a Providência Divina, desde os preparativos para a viagem, início e término do evento. E como foi uma bênção para nós! Tinham dias que o frio chegava a 2ºC e algumas vezes a sensação térmica chegava a doer no corpo, mas dentro de nós, havia um FOGO que aquecia-nos, que rompia toda a geleira do nosso coração. Foram dias de grande espiritualidade, de um derramar do Espírito Santo, de muitas moções proféticas. Ali já nos preparávamos para a grande celebração dos 50 anos da RCC e voltamos acolhendo as promessas que o Senhor fez em nossos corações: “Em Jesus as nações porão sua esperança”. Neste momento, onde a RCC está em festa, minha gratidão a Deus por ser parte deste movimento. É Deus que nos escolhe! Diante daquilo que o Senhor realizou em mim nesses 15 anos, apenas repito as palavras do Papa Francisco: “Ninguém faz parte da Renovação, mas ela faz parte de nós”. Deus me fez RCC e não há como fugir deste chamado. A todos os irmãos de caminhada, aqueles de tantos lugares do Brasil e do mundo, nunca nos esqueçamos: deixemo-nos sempre guiar pelo Espírito Santo!


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Fotografia:154192031/Massimo Merlini/iStock by Getty Images

São Pedro

Gloriosíssimo São Pedro, creio que vós sois o fundamento da Igreja, o pastor universal de todos os fiéis, o depositário das chaves do céu, o verdadeiro vigário de Jesus Cristo; e eu me glorio de ser vossa ovelha, vosso súdito e filho. Uma graça vos peço com toda a minha alma; guardai-me sempre unido a vós e fazei que antes me seja arrancado do peito o coração do que o amor e plena submissão que vos devo nos vossos sucessores, os Pontífices Romanos. Viva e morra como filho vosso e filho da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana. Amém! São Pedro, rogai por nós! Imagem da Praça de São Pedro, no Vaticano.


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