Ano XIII - Nยบ 186 - Junho de 2016 - Revista Mensal do Sรณcio Evangelizador
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ISSN 1806-1494
CARTA AO LEITOR
CHEIO DE COMPAIXÃO
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CONTAS
Expediente
adre Ermes Ronchi, sacerdote italiano da Ordem dos Servos de Maria, foi este ano o pregador dos exercícios espirituais da quaresma para a Cúria Romana. Ao falar sobre a parábola do Bom Samaritano, afirmou que a palavra compaixão no texto grego é traduzida como sentir “uma câimbra no ventre”, como que uma “mordida física”. Para dizer que compaixão não é algo teórico, mas muito concreto, que não nos deixa ignorar os que necessitam. É este sentimento que move Jesus no episódio dos dez leprosos, refletido pelo Padre Fabrício este mês. Os doentes gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” e foram curados nos passos da obediência. Padre Jonas Abib, em sua carta mensal, fala do Pai das Misericórdias, também cheio de compaixão com o nosso estado. Diz que se impõe anunciar Seu amor: “Ai de mim, se eu não evangelizar!”. Imagina a “câimbra” do apóstolo ao ver tantos aguardando por uma palavra de esperança, de bondade, de fé. Estamos - nos lembra Luzia Santiago - no mês do Coração de Deus, da misericórdia, do amor. Mês de nos
aproximarmos do Senhor e de ensinarmos a outros “o caminho”, a prece: “Jesus, eu confio em vós!”. Todos precisam saber que, seja qual for a situação, não estão sozinhos, pois são alcançados pelo olhar misericordioso de Deus (Ação Jovem). A matéria especial deste mês, assinada por Wallace Andrade, trata de um tema fundamental: saneamento básico. Assunto abordado na Campanha da Fraternidade, mas que não se esgota frente a tantos desafios. Nas páginas da revista, o cofundador da Comunidade Canção Nova, Eto, faz uma abordagem ao dia dos namorados. O “+ Vida” trata dos alimentos presentes nas festas juninas e o padre Wagner Ferreira escreve sobre o Jubileu dos Sacerdotes. Um abraço e boa leitura!
OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável twitter.com/osvaldoluiz_
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Revista Canção Nova JUNHO 2016
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Revista Canção Nova JUNHO 2016
PALAVRA DO FUNDADOR
Fotografia: Wesley Almeida
AI DE MIM, SE EU NÃO EVANGELIZAR
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a Segunda Carta aos Coríntios, São Paulo recorda a missão de cada cristão: evangelizar. Missão não só dos padres, dos religiosos, mas de todos batizados. Diz o apóstolo dos gentios: “Somos, pois, embaixadores de Cristo; é como se Deus mesmo fizesse seu apelo através de nós” (2Cor 5, 20). Não são somente bons conselhos ou advertências que fazemos, por nós mesmos, aos nossos irmãos. É o próprio Cristo que exorta através de nós, especialmente mediante a nossa consagração. E qual é a grande mensagem, o grande apelo que Deus quer fazer por nosso intermédio? A resposta está no final deste versículo 20: “Em nome de Cristo vos suplicamos: reconciliai-vos com Deus”. É como se São Paulo se ajoelhasse diante das pessoas, dizendo: deixai-vos reconciliar com Cristo; Ele está suplicando! E Deus quer que nós procedamos assim: entendendo o que é a graça de deixar o pecado e tornar-se nova criatura, nos rebaixamos, nos “ajoelhamos” diante das pessoas dizendo: deixe-se reconciliar com Cristo. Nessa missão de fazer Jesus conhecido e amado, São Paulo não “mede consequências”, está disposto a tudo: “Com os fracos, me fiz fraco, para ganhar os fracos. Me fiz tudo para todos, para certamente salvar alguns. Por causa do evangelho eu faço tudo, para dele me tornar participante” (Cf. 1Cor 9, 22 e 23).
Foi dessa passagem que escolhi meu lema sacerdotal: “Feito tudo para todos”. Porque, como Paulo diz um pouco antes, pregar para mim não é glória, é uma obrigação: “ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!”(1Cor 9, 16). Ai de mim, se não anunciar as maravilhas que Deus fez, tem feito em minha vida e na Canção Nova. Digo mais: ai de mim se não anunciar a reconciliação neste Ano Jubilar, neste Ano da Misericórdia. Se não anunciar que há um Deus nos esperando, de braços abertos, cheio de compaixão para com o nosso estado; um Pai das Misericórdias! Essa também é a única missão da Canção Nova: evangelizar. É para isso que, todos os meses, enfrentamos mil desafios. É por isso que estendemos as mãos pedindo a sua colaboração: “pela manifestação de Cristo e por seu reinado: proclama a Palavra, insista oportuna e inoportunamente” (2Tm 4, 1 e 2). No dia 29 deste mês, a Igreja celebra o martírio de Paulo. Que o seu exemplo nos inspire a nos entregarmos sem reservas à missão, empregando todas nossas forças para levar Cristo às pessoas. Para que também, como o apóstolo, possamos um dia proclamar: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4, 7). MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com twitter.com/padrejonasabib Revista Canção Nova JUNHO 2016
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PALAVRA DA IGREJA
Fotografia: Daniel Mafra
O JUBILEU DOS SACERDOTES NO ANO DA MISERICÓRDIA
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isericordiosos como o Pai! O lema do Ano Santo da Misericórdia deverá motivar a vida do inteiro corpo místico de Cristo, a Santa Igreja, em suas pastorais, nas atividades missionárias e evangelizadoras, nas celebrações das graças sacramentais, no anúncio da Boa Nova, no testemunho sociopolítico da fé em Jesus Cristo, o rosto da misericórdia do Pai. Para este ano jubilar, o Papa Francisco programou diversas celebrações, de modo que o povo cristão se torne ainda mais uma Igreja misericordiosa, uma Igreja que viva a alegria de dar a todos os povos a oportunidade de experimentar a redentora misericórdia de Deus. Entre estas celebrações, destaco o jubileu dos sacerdotes, que ocorrerá em Roma, de 3 a 6 de junho do corrente ano. Se cabe a todos os fiéis cristãos a desafiadora missão de ser misericordiosos como o Pai, caberá muito mais àqueles que foram consagrados, pela ordenação sacerdotal, a Cristo, Cabeça da Igreja e Pastor do rebanho. “O sacerdote é o amor do coração de Jesus.” A frase do patrono dos sacerdotes, São João Maria Vianney, o cura d’Ars, evidenciava a identidade e a missão dos que
PADRE WAGNER FERREIRA DA SILVA Membro da Comunidade Canção Nova twitter.com/pewagnercn
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são chamados por Cristo e pela Igreja ao sacerdócio ministerial: ser o amor de Cristo ao povo de Deus. O Ano da Misericórdia se torna um momento propício da graça de Deus para que os padres exerçam seu ministério de tal modo que o povo se aproxime com confiança “do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno” (Hb 4,16). Seria muito importante citar aqui os diversos pronunciamentos feitos pelo Papa Francisco aos sacerdotes, mas destaco brevemente a sua homilia da Missa do Santo Crisma – Quinta-feira Santa –, em 2013, cujas palavras ecoam ainda hoje. O Santo Padre afirmou que o sacerdote deve ser um homem “ungido” pelo Senhor, para que o povo seja “perfumado” pelo Ungido do Pai, Cristo Jesus. Para isso, o padre precisa ter o “cheiro das ovelhas”, ou seja, ser pastor no meio do seu rebanho. É dever do povo cristão rezar pela santificação de seus pastores, e nada melhor do que o dia de oração pela santificação do clero, que ocorrerá na solene festa do Sagrado Coração de Jesus. Que neste jubileu os padres sejam renovados na graça recebida em sua ordenação sacerdotal e assim possam se assemelhar ainda mais a Cristo, o Bom Pastor, o pastor manso e humilde de Coração, o pastor cuja missão é dar a vida por suas ovelhas, resgatá-las do mundo hostil ao Evangelho e à dignidade humana.
PALAVRA EM DESTAQUE
Fotografia: Daniel Mafra
O CORAÇÃO DE DEUS!
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o ano da Misericórdia, a revelação e a fé nos ensinam de forma concreta o mistério de Deus, o Pai das Misericórdias, e nos leva a recorrermos à misericórdia em Nome de Cristo e em união com Ele. São João Paulo II nos ensina na Encíclica “Dives in Misericordia”: Cristo não disse que o nosso Pai, aquele que “vê o que é secreto”, está sempre à espera de nós? Apelando para Ele em todas as necessidades compreendemos cada vez mais o mistério do Seu amor. Em Nazaré, Jesus cita o profeta Isaías: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, e me enviou a anunciar a Boa Nova aos pobres, a proclamar a libertação aos cativos e o dom da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4,18). Ele manifesta no seu viver e nas suas ações, como o amor está presente no mundo, amor operante, notório especialmente no contato com o sofrimento,
a injustiça, a pobreza, nas fragilidades físicas e morais do homem. Jesus revelou o seu coração misericordioso nas palavras e nas obras. O Senhor se revela em parábolas como o bom pastor que vai em busca da ovelha, a mulher que varre a casa à procura da moeda perdida. Jesus, passou fazendo o bem, curando a todos, libertando, ensinando como viver a misericórdia: “Sempre que fizerdes isto a um dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Ele insiste na necessidade de perdoar aos outros como ensinou a Pedro o número simbólico de setenta vezes sete, ensinando que precisamos ser generosos no perdão a partir do seu exemplo: “Tomai sobre vós o meu jugo, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós” (Mt 11,28). “Quando na cruz um soldado golpeou-
-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água” (Jo,19,34). Cristo falou à nossa geração através de Santa Faustina dizendo: “Meu Coração está repleto de grande misericórdia para com as almas, e especialmente para com os pobres pecadores... por eles jorrou do meu Coração o sangue e a água como de uma fonte transbordante de misericórdia. Nada temas, estou sempre contigo.” Se respondermos com o coração: “Jesus, confio em Vós!” encontraremos conforto em cada angústia. No mês do Sagrado coração de Jesus, fonte de Misericórdia, rezemos muitas vezes: “Jesus, confio em Vós!”.
LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova twitter.com/luziasantiago luziasantiago.cancaonova.com Revista Canção Nova JUNHO 2016
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ADMINISTRAÇÃO E VIDA
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screver sobre este tema nos dias de hoje é muito difícil, pois muitos já não querem mais se relacionar como “manda o figurino!” No meu tempo, no caso dos rapazes, quando queríamos namorar uma moça, ficávamos paquerando-a por um bom tempo, depois manifestávamos o desejo ao pai para dizer da nossa intenção, e, se o pai assim aprovasse, namorávamos a moça. E assim, com o coração feliz por tê-la escolhido. Claro, hoje em dia não vivemos mais isso e, para as moças, é uma grande libertação poder escolher com quem se casar, mas o que acho mais belo daquele tempo, é que os namoros davam certo. As pessoas namoravam e depois se casavam, e durava para sempre. E qual era o segredo? Por que hoje não se vive mais assim? Alguns acreditam que namorar como antigamente era careta. Mas será que era mesmo? Por mais que muitos desejam ter uma vida mais livre, a maioria gostaria mesmo é ter alguém para a vida inteira. E o meu questionamento continua: por que antigamente era mais fácil manter um relacionamento mais duradouro e hoje não? Eu acredito na experiência que fiz. Nos preocupávamos em conhecer mais o outro, havia conversa, respeito, vontade de crescer juntos como família. O homem trabalhava para o bem da família, e a esposa para ajudar o seu marido e educar os filhos. Havia muita conversa entre os dois, combinações sobre os rumos da família formada. Tinha o interesse em comum, o diálogo da vida conjugal. Tudo era nosso. Não sou nenhum estudioso da área, falo daquilo que vejo e escuto de alguns casais que acompanhei, mas devido à globalização, o imediatismo, tudo rápido, o relacionamento virou segundo plano, e a carreira é o mais importante. Os valores se inverteram; se antes gastavaWELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova twitter.com/etocn eto.cancaonova.com
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Revista Canção Nova JUNHO 2016
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NAMORAR CERTO, DÁ CERTO!
se mais tempo com o cônjuge para que se conhecessem e assim o relacionamento durasse para a vida inteira, o tempo hoje é gasto na carreira profissional. Logo, o tempo do diálogo entre os esposos foi reduzido. Queridos, é necessário gastar tempo com o namorado ou namorada, é preciso conhecer a fundo a história, a vida, as limitações e qualidades, é necessário conhecer quem se está namorando. Antes de qualquer coisa, o namoro é a fase do conhecimento. Disponibilize tempo, converse. Não é para conhecer o corpo do outro agora, e sim a alma. Se você for feliz no relacionamento, o que virá será consequência. O mundo disse que o jeito de namorar de antigamente estava errado, então propôs novos meios, e agora? Estamos colhendo o fruto de famílias aos pedaços. Este não era o plano de Deus. O plano dEle é: “O homem deixará a sua casa e se unirá a sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gn 2,24). E uma só carne é para sempre, não tem como separar. Tire um pedaço da carne do seu corpo, veja o quanto fará falta. Logo, a(o) sua(seu) esposa(o) já é um com você, não dá para separar. Irmãos, lutemos mais pela pérola que é a família. Devemos valorizá-la e dar qualidade à ela. A carreira profissional passa, mas a família é para sempre.
A BÍBLIA FOI ESCRITA PARA VOCÊ
COMPAIXÃO E OBEDIÊNCIA, REMÉDIOS QUE CURAM
Fotografia: 75406125/VpMocha/iStock by Getty Images
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omos surpreendidos pelos acontecimentos da vida. Não temos o controle de tudo e é isso que nos faz diferentes de Deus, nós somos as criaturas e Ele o Criador, nós somos os filhos e Ele é o Pai. Vamos fazer nossa reflexão da Palavra, que neste mês é do evangelho de Lucas 17, 11-19. Sem a leitura da Palavra e um momento de silêncio seguido da oração pessoal, não vale a pena nem continuar lendo este texto! O importante é que você tenha um contato direto
com as Sagradas Escrituras, para depois num segundo momento podermos juntos refletir e aplicar na vida aquilo que Deus mesmo nos anunciou! Jesus estava indo para Jerusalém, tinha um objetivo a cumprir, não estava passeando ou sem nada pra fazer, quando dez leprosos apareceram diante dEle. Era costume que todos se desviassem de um leproso. Imagine: estavam eles num grupo de dez quando, a uma certa distância, param e gritam: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” Diz a palavra que os dez, gritaram juntos. Certamente, Jesus ouviu muito bem o grito de socorro daqueles dez homens. Eles chamaram Jesus de Mestre, eram leprosos no corpo mas reconheciam a autoridade de Jesus mesmo havendo um samaritano entre eles. Recorreram à compaixão de Jesus e tiveram a resposta do pedido. Diz Jesus: “ide, apresentai-vos aos sacerdotes!” Era tradição que as pessoas curadas se apresentassem aos sacerdotes para oficializarem o milagre da cura, disso todos sabiam. Entretanto, quando Jesus dá essa ordem para aqueles homens, eles ainda estavam com lepra. A Palavra deixa claro que terminada a fala de Jesus os leprosos se colocaram a caminho e foi nesse instante que foram curados. Caso esses homens não tivessem prontamente obedecido às palavras de Jesus teriam experimentado a cura? Não saberemos a resposta. Está claro, no entanto, que a disposição para cumprir o que o Senhor ordenou foi a porta de chegada para o milagre. Se a desobediência e a indisposição adoecem uma pessoa e sua alma, a obediência gera saúde para o corpo e força para a alma.
A lepra que atualmente ataca um grupo muito maior do que dez pessoas e, provavelmente, eu e você fazemos parte dele, é o grupo dos “leprosos da desobediência”! Isso mesmo, vamos adoecendo nosso corpo e nossa alma, simplesmente por não obedecermos com disposição e confiança às ordens que Deus nos dá! Questionamos antes de obedecer, exigimos provas e explicações, tudo isso como condição para que talvez possamos dar a Deus a “chance” de ser obedecido por nós. Quase como se fôssemos os “mestres” e Ele devesse nos obedecer! Um absurdo, mas muito real em nossa postura religiosa e orações arrogantes. Fomos aos poucos invertendo os papéis e exigindo que Deus obedeça nossas vontades e projetos pessoais. Criamos uma ideia de como Deus deve agir e curar-nos, do nosso jeito e na hora que quisermos. Entretanto, isso tem nos tornado pessoas capazes de não reconhecer os milagres já recebidos, bem parecidos com os nove ‘ex leprosos’ que não voltaram para dar glória a Deus pela cura que receberam. O que vai de fato autenticar nossa cura não é a ausência da “lepra”, mas se nos tornarmos pessoas capazes de “voltar para Jesus” e dar Glória a Deus. Quando queremos ter o controle de tudo e de todos, essa “lepra nossa de cada dia” ataca pessoas e relacionamentos. Somos sufocados e vamos nos distanciando de uma relação saudável e verdadeira com Deus e com as pessoas. O remédio ministrado por Jesus naquela época é o mesmo usado nos dias de hoje: compaixão! Essa capacidade de estar com o outro e ser companheiro na dor e nas exigências dos acontecimentos que fogem do nosso controle! Onde essa lepra nos contaminou o remédio não pode ser outro senão a compaixão de Deus e a nossa obediência a Ele! O louvor brota exatamente na boca do único dos ex-leprosos, que foi capaz de reconhecer que a cura tinha acontecido por intermédio de Jesus e não pelo “controle” que cada um teve da situação! Somos convidados a recorrer a Jesus, mesmo carregados com nossas lepras e cada um sabe onde é mais atingido! Mesmo assim somos chamado a confiar que Deus escutará o nosso grito: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” Faça a experiência, confie mais em Deus do que em você, e Ele vai surpreender você. Basta que O obedeça e se coloque a caminho! PE. FABRÍCIO ANDRADE Formador Geral da Comunidade Canção Nova twitter.com/pefabriciocn Revista Canção Nova JUNHO 2016
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MATÉRIA ESPECIAL
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ão é preciso ir muito longe para saber que “sanidade” é uma qualidade ou virtude do que é, são. É também um conjunto de condições que conduzem ao bem-estar e à saúde, higiene, salubridade. E, seguindo a rota, não é difícil descobrir que “saneamento” nada mais é do que uma série de medidas que tornam uma área sadia, limpa, habitável, além de oferecer condições adequadas de vida para uma população ou para a agricultura. Um pouquinho mais fundo nessa pesquisa, também se descobre que “saneamento” é um conjunto de ações para estabelecer princípios éticos rigorosos da administração pública. Partindo de princípios como esses, a Campanha da Fraternidade de 2016, provoca uma reflexão pertinente e importante sobre o saneamento básico. Na quarta edição, de formato ecumênico, realizada em parceria com outras igrejas, propõe o tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24). Além disso, a Campanha conta com o apoio da Misereor, entidade Episcopal da Igreja Católica na Alemanha, que trabalha na cooperação para o desenvolvimento de países da Ásia, África e América Latina.
35 MILHÕES DE PESSOAS SEM ÁGUA TRATADA
E não faltam motivos para que uma Campanha da Fraternidade como essa, “refresque” a memória dos governantes e desperte neles o desejo de mudar o quadro caótico em que o saneamento básico do Brasil se encontra. Como explicar um país com 35 milhões de pessoas sem água tratada? Isso sem falar que metade dos brasileiros ainda enfrenta problemas por falta de redes para coleta de esgoto. E tem mais problemas, como os três mil lixões espalhados pelo território nacional e as milhares de famílias que vivem em áreas de risco, sujeitas a inundações e deslizamentos. O presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, não esconde a preocupação quanto aos desafios que o país precisa enfrentar. “Mesmo nos 100 maiores municípios do Brasil a situação de saneamento básico é muito ruim. E o pior é que as melhorias avançam muito pouco.” Por causa disso, a população é estimulada a colocar a mão na 10 Revista Canção Nova JUNHO 2016 10
massa e fazer sua parte como cidadão brasileiro. Édison faz questão de lembrar que projetos sobre saneamento básico, que nasceram durante a Campanha da Fraternidade desse ano, são sementes de esperança para as novas gerações. “Essa é a grande vitória! Fazer com que as pessoas das áreas mais distantes do Brasil, entendam que ter esse serviço é um direito delas. Portanto, que elas lutem por políticas públicas que atendam essa infraestrutura de saneamento.” Mesmo sem ter o papel de coletar esgoto, remover lixões ou até mesmo de canalizar água tratada, as igrejas têm outra importante missão nesse processo. A missão de conscientizar as pessoas de todas as camadas sociais e o poder público das necessidades do saneamento básico para todos. O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, lembra que a realização de uma Campanha como a desse ano pode provocar nas pessoas e no país o desejo de melhorias. “A Campanha da Fraternidade desse ano encerra-se, mas o assunto, o tema não. Ele continua a frutificar ao longo do ano e continuará a ser ocasião de iniciativas que modifiquem o quadro atual no Brasil.”
3 MIL LIXÕES ESPALHADOS PELO TERRITÓRIO NACIONAL
amento Básico, que prevê investimentos na ordem de 500 bilhões de reais, para universalizar o saneamento até 2033. “O cronograma de tratamento de esgotos não foi abandonado, pelo contrário, estamos investindo centenas de milhões de reais em tratamento de esgoto, mas inescapavelmente numa velocidade um pouco menor do que nós gostaríamos.” A afirmação é do presidente da Sabesp, Jerson Kelman. Fica a torcida para que todos os projetos de saneamento básico espalhados pelo país saiam mesmo da gaveta e sejam colocados em prática. Afinal, esse seria só o ponto de partida para que nós, brasileiros, subíssemos esse degrau tão desejado, que se chama qualidade de vida.
“Se nós não fizermos algo urgente sobre saneamento básico no Brasil, a poluição nossa vai ser também nossa punição e vai representar a destruição da vida no planeta terra, porque não temos outro habitat.” Rubens Ricupero
ECUMENISMO Desde o ano 2000, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), delega ao Conic – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil, a organização das Campanhas da Fraternidade Ecumênicas. Neste primeiro ano, a campanha abordou o tema “Dignidade humana e paz”, com o lema “Novo milênio sem exclusões”. Cinco anos depois, uma nova edição. A Campanha de 2005 falou de “Solidariedade e paz” e propôs o lema “Felizes os que promovem a paz”. A terceira CFE aconteceu em 2010 e tratou da temática “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.
Fotografias: iStock by Getty Images
Entre os anos de 1993 e 1994, o governo Itamar Franco tinha no setor de Meio Ambiente, o ex-ministro Rubens Ricupero. O jurista, economista e diplomata de carreira, não hesita em afirmar: “Se nós não fizermos algo urgente sobre saneamento básico no Brasil, a poluição nossa vai ser também nossa punição e vai representar a destruição da vida no planeta terra, porque não temos outro habitat. Daí o fato de que não só é uma “Casa Comum” citada no lema da Campanha da Fraternidade, mas é o fato de que esta é a única casa que nós temos.” O repórter da TV Canção Nova em São Paulo, Sidinei Fernandes, mergulhou fundo no tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016. Ele fez uma série de reportagens para o Canção Nova Notícias e expressa um pouco do que viveu e aprendeu durante a produção desse material. “O futuro do planeta depende da água, a saúde pública depende do tratamento do lixo e do esgoto. A preservação do meio ambiente depende de onde vamos jogar e o que vamos fazer com o lixo. A intensidade dos desastres naturais vai depender do que estamos fazendo com o meio ambiente e com a natureza. Se o futuro da humanidade está em nossas mãos, não dá pra permitir que realidades como a falta de saneamento básico, existam sem que nada seja feito. O Papa Francisco nos lembra que se a terra é nossa casa comum, a obrigação de não sujá-la também é. Vejo que o saneamento básico é um direito fundamental e uma necessidade humana.” O governo Federal diz que levou água e esgoto para 50 milhões de brasileiros nos últimos sete anos. 64 bilhões de reais vieram do Plano Nacional de Sane-
WALLACE ANDRADE Jornalista Missionário Comunidade Canção Nova twitter.com/WallaceAndrade9 Revista Revista Canção Canção Nova Nova JUNHO JUNHO 2016 2016
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+ VIDA
COMO SE ALIMENTAR DE MANEIRA SAUDÁVEL
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este período do ano, os preparativos para os festejos juninos estão a todo vapor; afinal, quem não gosta das delícias que são preparadas nessas festas? Amendoim, cuscuz, arroz-doce, pé de moleque, bolos dos mais diversos tipos, quentão, canjiquinha, pamonha, milho cozido, pipoca, bolinho caipira; enfim, são tantas opções que não podemos esquecer “Tudo Posso, Mas Nem
Tudo Me Convém.”
Existem várias preparações que são bem interessantes, inclusive aquelas a base de mandioca, arroz, milho, pinhão, etc. Ao escolher um alimento, lembre-se o quanto este pode estar mais próximo da natureza como Deus fez. Gostaria de deixar duas dicas sobre o milho e o amendoim. Quem me acompanha sabe que só deixo meus pacientes consumirem esses dois ingredientes, se forem orgânicos, por duas razões: o milho co-
mum é transgênico e um cientista francês alimentou alguns ratinhos por 2 anos com esse tipo de milho e cresceram diversos tumores nos bichinhos. Conclusão: só coma esses produtos se conhecer a origem e, no interior, isso fica mais fácil do que nas grandes cidades. Mas na opção orgânica você pode consumir sem preocupações, mas vale a pena lembrar que algumas pessoas têm uma alergia “escondida” ao milho e quem tem herpes deve tomar cuidado com a família do amendoim (as oleaginosas), pois contém arginina um aminoácido que pode ativar o gatilho para uma crise de herpes. Neste mês, deixo uma receita de pinhão que vai fazer sucesso na sua festa! Mas não fique triste! No livro “Escolhas e Impactos, gastronomia funcional”, que escrevi em pareceria com o chef Renato Caleffi, há várias opções que você pode preparar também.
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PINHÃO À PROVENÇAL INGREDIENTES
100g de pinhão 5 tomatinhos- 1 colher de café 1 colher de 1 dente de alho com casca cereja de ervas secas sobremesa de mistas salsinha picada
Azeite
Sal a gosto
PREPARO
Cozinhe o pinhão em água, na panela de pressão, sem sal e por 10 a 15 minutos após a pressão, retire a casca. Em uma frigideira, coloque fios de azeite e o alho até deixar o alho crocante. Retire o alho e reserve. Na mesma frigideira, sem alho, coloque os pinhões cortados ao meio e deixe-os ficar crocantes por fora. Adicione mais um fio de azeite e, em seguida, as ervas, os tomatinhos e o alho novamente; corrija o tempero com sal. Sirva com geleia de tomate e molho de pimenta. Esta receita você encontra no livro citado acima. DRA. GISELA SAVIOLI Nutricionista clínica, escritora blog.cancaonova.com/maissaude twitter.com/giselasavioli www.giselasavioli.com.br Revista Canção Nova JUNHO 2016
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AÇÃO JOVEM
VOCÊ NUNCA ESTÁ SOZINHO
MARIANA NEPOMUCENO GONÇALVES SANTOS Colaboradora da Canção Nova mariana.santos@cancaonova.com
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Por isso, a mensagem é simples: a cada obstáculo e superação da vida existe um olhar da misericórdia do Pai sobre nós. A partir disso, reavive a capacidade de oferecer também ao seu próximo esse olhar misericordioso, que prova a existência de um Deus de amor, cuidando dos detalhes de sua vida!
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após cometer tantos erros. Deus é justo, porém misericordioso. Sua justiça e misericórdia são sinais concretos do Pai que espera incansavelmente a volta de seus filhos, como na parábola do filho pródigo, repetida tantas vezes neste Ano da Misericórdia. O evangelho se atualiza e o Pai nos afirma a todo o momento Sua bondade, nos convidando a senti-la e vivê-la. Quando é vivenciada essa realidade, é possível resgatar em nós a alta capacidade que há no coração jovem de oferecer amor, compaixão e perdão ao próximo; sentimentos e atitudes concretas que Cristo nos deixou como ensinamento. Assim, em meio aos problemas e dúvidas enxergamos a vida e tornamo-nos capazes de oferecer compaixão, e é disso que o mundo precisa. Jovem, o mundo precisa do seu olhar misericordioso, da sua compaixão. A receita não é simples. Na verdade, ela não existe, pois a misericórdia de Deus é algo inexplicável, mas muito concreta para quem a conhece e a experimenta. Enfrentamos situações diárias sem ter um olhar de misericórdia que nos conforte ou uma mão como apoio, mas precisamos continuar firmes.
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s jovens, ao mesmo tempo em que são carentes de um olhar de compaixão, também são alvos de julgamentos. Não seria novidade se disséssemos que atualmente passamos por uma grande crise, bombardeados a todo momento por informações, dúvidas, cobranças, medos e rótulos que nos fazem viver em um campo minado, que todos os dias nos convida a árduas batalhas. A ideia aqui é lembrar os amigos, irmãos, familiares e companheiros que a misericórdia divina está ao alcance de todos que a desejam. Basta dizer ‘sim’ a ela e continuar em sua luta diária, firme na realidade de que você é uma pessoa entregue ao Deus bondoso, cheio de amor e compaixão. Mas entre tantas atitudes e atividades que a misericórdia realiza, o jovem está sempre sendo observado e cultiva dentro de si vários questionamentos: “será que estou no caminho certo?”, “estou sendo o que meus pais gostariam?”, “o que meus amigos vão pensar?”, “e se eu errar?” Só em ler essas perguntas você já se perdeu em pensamentos e deu uma boa viajada nos seus sentimentos... Normal, todo jovem carrega consigo pelo menos um peso. O que é preciso dizer é que não há necessidade de carregá-lo sozinho, pois Deus se propõe a estar conosco quando nos oferece Sua misericórdia. Isso mesmo, você nunca está sozinho! E é convidado a experimentar a misericórdia de Deus nas dificuldades em seu lar, na escola, no trabalho, na carência de não ser aceito por um grupo ou até mesmo
Livro Sede Misericordiosos Como o Pai... Pe. Antonello e Pe. Henrique
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Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho
FORMAÇÃO
“SÍNTESE DO SÍNODO DAS FAMÍLIAS”
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nas capacidades humanas. Deus sustenta esta aliança com a força de seu Espírito”. O documento destaca a importância das famílias numerosas na Igreja, “que são uma bênção para a comunidade cristã e a sociedade, porque a abertura à vida é exigência essencial do amor conjugal”. O Catecismo, diz que “os filhos são o dom mais excelente do matrimônio”. “Com estas luzes, a Igreja expressa sua profunda gratidão às famílias que
envolvam ativamente no caminho de preparação para os sacramentos da iniciação cristã, em qualidade de primeiros educadores e testemunhos de fé para seus filhos”. Sobre os homossexuais, foi confirmado o que está no n. 2357 do Catecismo, onde a Igreja ensina o respeito a eles, sem discriminação injusta; a tendência homossexual não é pecado, sendo pecado a sua prática. E ressalta que “não existe fundamento algum para assimilar
amar-se para sempre”. Eles destacaram que Jesus entrou na história humana pela porta da família e que “a vida de Jesus é um modelo para a Igreja. Em seus trinta anos de vida oculta em Nazaré – periferia social, religiosa e cultural do Império –, Jesus viu em Maria e em José a fidelidade vivida no amor”. O relatório destaca que “a irrevogável fidelidade de Deus como fundamento da indissolubilidade do matrimônio. O amor profundo entre os cônjuges não está baseado somente
acolhem, educam, enchem de afeto e transmitem a fé aos seus filhos, de modo particular aos mais frágeis e marcados pela deficiência.” O Relatório afirma o casamento somente como a união de um homem e a mulher: “segundo a ordem da criação, o amor conjugal entre um homem e uma mulher e a transmissão da vida estão ordenados um ao outro (Gênesis 1, 27-28)”. Os bispos falaram da importância dos pais na educação religiosa dos filhos: “É importante que os pais se
ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família”. Sobre os divorciados em segunda união, é falado da importância de acolhê-los na Igreja e recordar-lhes que não estão excomungados embora sua situação seja irregular.
Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho
Relatório final do Sínodo dos Bispos sobre a Família reafirmou a doutrina católica sobre o matrimônio, sua indissolubilidade; e ressaltou a beleza da família e do plano de Deus para ela. Os bispos recordaram as palavras do Papa Francisco: O Senhor “une os corações de duas pessoas que se amam e os une na unidade e na indissolubilidade”. “Isto significa que o objetivo da vida conjugal não é somente viver juntos, mas também
PROF. FELIPE AQUINO Escritor e apresentador da TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino
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TESTEMUNHO
LUANA BARBOSA Profissional de Rádio e Tv Colaboradora Canção Nova
LITURGIA DATA Dia 02 Quinta-feira Dia 03 Sexta-feira
Sl 122,1-2a. 2bcd (R. 1a)
Mc 12,18-27
2Tm 2,8-15
Sl 24, 4-5ab. 8-9. 10.14 (R. 4a)
Mc 12,28b-34
Ez 34,11-16
Sl 22,1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Is 61,9-11
1Sm 2,1.4-5.6-7 8abcd (R. cf. 1a)
1Rs 17,17-24
Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b (R.2a.4b)
Dia 06 Segunda-feira
1Rs 17,1-6
Sl 120,1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R. Cf. 2)
Mt 5,1-12a
Dia 07 Terça-feira
1Rs 17,7-16
Sl 4, 2-3. 4-5. 7-8 (R. 7)
Mt 5,13-16
Dia 08 Quarta-feira
Dia 04 Sábado Dia 05 Domingo
Rm 5,5b-11
Lc 15,3-7 Lc 2,41-51
Gl 1,11-19
Lc 7,11-17
1Rs 18,20-39
Sl 15,1-2a. 4. 5.8 11 (R. 1)
Mt 5,17-19
Dia 09 Quinta-feira
1Rs 18, 41-46
Sl 64,10abcd. 10e-11. 12-13 (R. 2a)
Mt 5,20-26
Dia 10 Sexta-feira
1Rs 19,9a.1116
Sl 26,7-8a. 8b-9abc. 13-14 (R. 8b)
Mt 5,27-32
Dia 11 Sábado
At 11,21b-26; 13,1-3
Sl 97 (98),1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6 (R. 2a)
Mt 10,7-13
Dia 12 Domingo
2Sm 12,7-10.13
Sl 31,1-2.5.7.11 (R. cf 5ad)
Dia 13 Segunda-feira
1Rs 21,1-16
Sl 5, 2-3. 5-6. 7 (R. 2b)
Mt 5,38-42
Dia 14 Terça-feira
1Rs 21,17-29
Sl 50,3-4. 5-6a. 11.16 (R. C f. 3a)
Mt 5,43-48
Dia 15 Quarta-feira
2Rs 2,1.6-14
Sl 30,20. 21. 24 (R. 25)
Mt 6,1-6.16-18
Dia 16 Quinta-feira
Eclo 48,1-15 (Gr. 1-14)
Sl 96,1-2. 3-4. 5-6. 7 (R. 12a)
Mt 6,7-15
Dia 17 Sexta-feira
2Rs 11,1-4.918.20
Sl 131,11. 12. 13-14. 17-18 (R.13)
Mt 6,19-23
Dia 18 Sábado
2Cr 24,17-25
Sl 88,4-5. 29-30. 31-32. 33-34 (R.29a)
Mt 6,24-34
Zc 12,10-11;13,1
Sl 62,2.abcd.2e-4.5-6.8-9 (R. 2ce)
2Rs 17,5-8.1315a.18
Sl 59, 3. 4-5. 12-13 (R. 7b)
Mt 7,1-5
2Rs 19,9b-11.1421.31-35a.36
Sl 47,2-3a. 3b-4. 10-11 (R. Cf. 9d)
Mt 7,6.12-14
Dia 22 Quarta-feira
2Rs 22,8-13; 23,1-3
Sl 118, 33. 34. 35. 36. 37. 40 (R. 33a)
Mt 7,15-20
Dia 23 Quinta-feira
Mt 7,21-29
Dia 19 Domingo Dia 20 Segunda-feira Dia 21 Terça
Gl 2,16.19-21
Gl 3,26-29
Lc 7,36-8,3
Lc 9,18-24
2Rs 24,8-17
Sl 78,1-2. 3-5. 8. 9 (R. 9b)
Dia 24 Sexta
Is 49,1-6
Sl 138(139),1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a)
Dia 25 Sábado
Lm 2,2.1014.18-19
Sl 73,1-2. 3-4. 5-7. 20-21 (R. 19b)
Dia 26 Domingo
1Rs 19,16b.1921
Sl 15,1-2a.5.7-8.9-10.11(R. 5a)
Dia 27 Segunda-feira
Am 2,6-10.1316
Sl 49, 16bc-17. 18-19. 20-21. 22-23 (R.22a)
Mt 8,18-22
Dia 28 Terça-feira
Am 3,1-8; 4,11-12
Sl 5,5-6. 7. 8 (R. 9a)
Mt 8,23-27
Dia 29 Quarta-feira
Am 5,1415.21-24
Sl 49, 7. 8-9. 10-11. 12-13. 16bc-17 (R. 23b)
Mt 8,28-34
Dia 30 Quinta-feira
Am 7,10-17
Sl 18,8. 9. 10. 11 (R.10b)
Mt 9,1-8
1ª leitura
2ª leitura
Salmo
At 13,22-26
Lc 1,57-66 Mt 8,5-17
Gl 5,1.13-18
Lc 9,51-62
Evangelho
DATAS ESPECIAIS 01/06 – Semana Mundial do Meio Ambiente 03/06 – Sagrado Coração de Jesus 04/06 – Imaculado Coração de Maria 09/06 – São José de Anchieta 12/06 – Dia dos Namorados
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Festas em memória da Bem - Aventurada Virgem Maria e Santos Anjos
2Tm 1,1-3.6-12
Mártires da Igreja
Dia 01 Quarta-feira
13/06 – Dia de Santo Antônio 29/06 – Dia de São Pedro e São Paulo
Ofícios e Missas do Tempo Comum
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o final da tarde, quando chego em casa depois de um dia de trabalho, sempre vou até a varanda para espairecer. Nesse momento, busco sempre ficar em silêncio, sem celular por perto, só eu e o pôr do sol sobre a Serra da Mantiqueira. Tenho o privilégio de assistir a esse espetáculo da natureza todos os dias e de camarote, algo que não canso de presenciar. A cada dia, o sol, as nuvens que se formam, os tons alaranjados que ali surgem me surpreendem. Tem dias que minhas amigas assistem a essa atração junto comigo e até brincamos dizendo entre nós que Deus veio até ali com um pincel e pintou aquele pôr do sol, criando um belo quadro, um presente da natureza. Natureza fascinante, vida transformadora da qual fazemos parte. Em cada rio, floresta, deserto, mar há uma essência peculiar, pequenos detalhes que demonstram a presença, a perfeição e o cuidado de Deus, quando criou cada um desses lugares. Por isso, temos a obrigação de cuidar e respeitar o meio ambiente, pois esse ato é também um sinal de obediência a Deus. Assim demonstramos nosso amor ao próximo. Se desejamos viver bem, devemos em primeiro lugar, respeitar uns aos outros, o que resulta em cuidar do ambiente onde vivemos. Precisamos estar atentos, pois Deus fala através da natureza, é nítido aos nossos olhos.Vejam as grandes catástrofes nesses últimos anos. Às vezes, tenho a sensação de que o meio ambiente é frágil.No entanto, ao assistir a esses grandes desastres ambientais percebo como é grande a força da natureza e como somos pequenos diante da criação de Deus. A natureza é um dos maiores e mais belos presentes que Deus nos deu. Nela, vemos a beleza e a perfeição do Criador.
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Gloriosíssimo São Pedro, creio que vós sois o fundamento da Igreja, o pastor universal de todos os fiéis, o depositário das chaves do céu, o verdadeiro vigário de Jesus Cristo; e eu me glorio de ser vossa ovelha, vosso súdito e filho. Uma graça vos peço com toda a minha alma; guardai-me sempre unido a vós e fazei que antes me seja arrancado do peito o coração do que o amor e plena submissão que vos devo nos vossos sucessores, os Pontífices Romanos. Viva e morra como filho vosso e filho da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana. Amém! São Pedro, rogai por nós!
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São Pedro