Revista Canção Nova de Julho de 2016

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FAMร LIA, AMOR SEM FRONTEIRAS

Ano XIII - Nยบ 187 - Julho de 2016 - Revista Mensal do Sรณcio Evangelizador clube.cancaonova.com



CARTA AO LEITOR

A ALEGRIA DO AMOR

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ocê já leu um documento da Igreja? Acha os textos difíceis? Pois você pode se surpreender. A matéria principal desta edição destaca a Exortação Apostólica “A alegria do amor”, do Papa Francisco. A leitura adequada do documento talvez não seja mesmo geral e apressada: “A orientação é que as famílias e agentes da pastoral familiar aprofundem pacientemente uma parte de cada vez ou procurem o que precisam em cada circunstância concreta”. Nesta edição, a família também é contemplada com o artigo de Luzia Santiago. Ela fala sobre relacionamento e cita como exemplo a relação de respeito mútuo de seus pais.

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: Monsenhor Jonas Abib PRESIDENTE DA FJPII: Monsenhor Jonas Abib DIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: Wellington Silva Jardim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Osvaldo Luiz/MTB 23094 COORDENAÇÃO: Lucineide Barbosa ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: Mariana Nepomuceno PRODUÇÃO E ASSESSORIA: Lucas Mendes/MTB 0080902 REVISÃO ORTOGRÁFICA: Reinaldo Puccini DIREÇÃO DE ARTE: Agência de Publicidade Canção Nova PROJETO GRÁFICO: Maria Alice Figueira Campos e Mariana Bueno DIAGRAMAÇÃO: Kallel Moreia Capucho DESIGNERS: Larissa Ramos de Carvalho, Leonardo Augusto. CAPA: Kallel Moreira Capucho FOTOGRAFIA DE CAPA: Larissa Ramos de Carvalho FOTOGRAFIAS: Daniel Mafra, Larissa Ramos de Carvalho e iStock by Getty Images. FALE CONOSCO: Cachoeira Paulista- SP - Brasil Caixa Postal 57 CEP 12630-900 Tel: 55 (12) 3186 2600 (24)h www.cancaonova.com revista@cancaonova.com clube.cancaonova.com

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CONTAS

Expediente

Padre Fabrício faz o estudo da Palavra sobre o trecho de Zaqueu e destaca que Jesus, também ao nos encontrar, quer ir até nossa casa, à nossa família: “Eu e você podemos ser a ‘porta de entrada’ para que Jesus tenha acesso às necessidades da nossa família. Deixe que Jesus te veja, que Ele te enxergue do jeito que você está e como você tem vivido. Quando Ele alcançar seu coração, mudará a sua vida e chegará para toda a sua casa!”

O mês de julho também recorda outro amor importante: a amizade. O + Vida aborda a questão na ótica do bem-estar, da saúde, com os psicólogos João Carlos e Maria Luiza. A revista traz ainda artigos sobre a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá na Polônia, o documento da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) sobre os Leigos e a Doutrina Social da Igreja. Não poderíamos esquecer do tradicional PHN. Padre Jonas Abib, em sua carta, relembra a história do movimento e seu “segredo”: “O dia de hoje é absolutamente único e exclusivo, nunca existiu e jamais voltará a existir. Pensar em não pecar nunca mais nos dá uma insegurança: ‘Eu não vou conseguir’! Por um só dia parece possível, e a gente cria coragem”. E nesta “luta” vale contar com a força de uma devoção, lembra o Wellington Silva Jardim (Eto): “Vamos clamar que o sangue de Jesus purifique os corações de todo o mal”. Boa leitura! OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável twitter.com/osvaldoluiz_

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PALAVRA DO FUNDADOR

Fotografia: 53731262/didecs/iStock by Getty Images

A GERAÇÃO PHN É ASSIM

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eus irmãos, precisamos admitir que somos pecadores e que somos impotentes diante desta “doença fatal”, o pecado. O primeiro passo é se reconhecer frágil, como quem decide largar o vício do alcoolismo: é preciso evitar o primeiro gole. Tentar parar aos poucos não se mostra eficaz. Sem ruptura ninguém vai conseguir superar vícios, males e dificuldades. Só maneirar no pecado é cometer o mesmo erro. Não é exagero chegar à decisão de não mais pecar. Papa Francisco tem insistido na necessidade de nos reconhecermos pecadores. Numa catequese, em abril passado, ensinou: “Todos somos pecadores, mas muitas vezes caímos na tentação da hipocrisia, de acreditar que somos melhores que os outros. Todos devemos olhar os nossos pecados, as nossas caídas, os nossos erros. E olhemos para o Senhor. Esta é a linha da salvação entre o pecador e o Senhor. Se me sinto justo, esta relação de salvação não existe.” Aos Franciscanos, ano passado, disse ainda: “Quem não se reconhece como ‘menor’, como pecador, não compreende a misericórdia. Quanto mais cientes somos de ser pecadores, mais estaremos próximos da salvação”. Vendo a luta de jovens em casas de recuperação, a luta por viver o hoje, o “só por hoje serei sóbrio”, é que nasceu a inspiração de levar para o combate ao pecado, o “PHN”: Por Hoje Não vou mais pecar. O dia de hoje é absolutamente único e exclusivo, nunca existiu e jamais

voltará a existir. Pensar em não pecar nunca mais nos dá uma insegurança: “Eu não vou conseguir”! Por um só dia parece possível, e a gente cria coragem. O grande engano que Satanás quer nos incutir é o de que podemos agir no “mais ou menos”. E nesse “mais ou menos”, o menos pesa sempre. Deus quer que sejamos incansáveis na luta para dominar o homem velho; saber dizer PHN às nossas más inclinações. A geração PHN está disposta a romper com os padrões convencionais da sociedade permissiva que inverteu todos os valores. Ela tem a ousadia de ser diferente. Se em algum momento o seu corpo estiver “pedindo” aquele pecado, pedindo bebida, droga, sexo, aguente firme, diga “Por hoje não!” Sem desculpas! E se você pecar, arrependa-se imediatamente. Não pense que, por causa de uma queda, você perdeu tudo. Recomece! Talvez a tentação tenha te envolvido de tal maneira que você não “acredita” mais na sua transformação. Talvez já tenha caído tanto, que agora não acredita mais que Deus possa fazer algo de bom com você. Engano seu! A mudança é Deus quem faz e o começo de tudo é a ação do Espírito Santo. Encha-se de esperança, Deus chama você! MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com twitter.com/padrejonasabib Revista Canção Nova JULHO 2016

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PALAVRA DA IGREJA

Fotografia: Daniel Mafra

CRISTÃOS, LEIGOS E LEIGAS: SUJEITOS E PROTAGONISTAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE

Eu vos digo: se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus. (Mt 5, 20).

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que move o ser humano é a capacidade de criar, ­inovar e produzir atitudes e comportamentos para o seu bem viver. Mas, também é capaz de destruir e machucar seus semelhantes e a natureza. A Igreja no Brasil, através da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, vem há tempos refletindo e ­buscando maior participação dos cristãos na vida comum da Igreja e sociedade. Interessa à Comissão despertar a consciência do ser cristão, leigo e leiga, e valorizar sua dignidade e identidade. Na última Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, foi concluído mais um documento para a Igreja do Brasil referente aos cristãos leigos e leigas. As páginas do documento apresentam uma provocação constante para que assumam seu papel, que brota da fonte batismal, para serem testemunhas de Jesus Cristo na Igreja e na sociedade. A razão de ser do documento está na busca de uma ação transformadora dos cristãos leigos e leigas. Sabedores de sua dignidade, seu agir e pensar leva a assumir alguns compromissos para colocar em prática sua vida em vista do Reino de Deus e transformação do mundo. Destacaremos alguns compromissos que devem ser executados para que possamos planejar metas e perceber os sinais de que o Reino de Deus está próximo, apontados no documento: • Envolver regionais, dioceses, paróquias, organismos, pastorais e as diversas expressões laicais na reflexão e aplicação deste documento. • Celebrar o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e ­Leigas na solenidade de Cristo Rei, a cada ano. • Estimular que no decorrer do mês de novembro de cada ano, haja uma programação com momentos de reflexão, de espiritualidade e de gestos concretos envolDOM FREI SEVERINO CLASEN Bispo Diocesano de Caçador (SC) Presidente da Comissão Episcopal de Pastoral para o Laicato

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vendo as comunidades, paróquias e todas as formas organizativas do laicato. • Celebrar o dia 1º de maio – São José Operário – e outras datas significativas para as diversas profissões, como valorização do trabalho e denunciando tudo o que contradiz a dignidade da pessoa. • Recuperar e divulgar o testemunho de cristãos leigos e leigas mártires e daqueles que viveram o seu compromisso batismal no cotidiano da vida e se tornaram ou são referências. • Criar e/ou fortalecer os Conselhos Regionais e ­Diocesanos de Leigos e oferecer indicativos em vista da ­elaboração de seus próprios regimentos; • Fortalecer e ampliar o diálogo e trabalho junto às diferentes formas de expressão do laicato. • Apoiar e acompanhar os encontros do laicato, ­organizados pelo CNLB (Conselho Nacional do Lacaito do Brasil), com a participação das diversas expressões do laicato. • Realizar o Ano do Laicato, comemorando os 30 anos do Sínodo Ordinário sobre os Leigos (1987) e da Exortação Apostólica Christifideles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988). Terá como eixo central “a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas como “ramos, sal, luz e fermento” na Igreja e na sociedade”. (n.275) Para vivermos com intensidade o Ano do Laicato que começará na festa de Cristo Rei em 2017, até Cristo Rei em 2018, convidamos a todos que colaborem na medida em que alguma atividade surgir. Estamos embrionários nessa programação. Portanto, cabe aos cristãos leigos e leigas contribuir para que seja o ano especial e de muita riqueza para todos os batizados. Anunciaremos com afinco o Evangelho de Cristo para sermos felizes anunciadores das maravilhas do Senhor. Que o Espírito Santo nos ilumine e nos encoraje para essas boas obras.


PALAVRA EM DESTAQUE

Fotografia: 86687425/laflor/iStock by Getty Images

É POSSÍVEL UMA VIDA A DOIS?

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este mês me pediram para partilhar sobre vida a dois. Trago ­lindas lembranças apoiada na vida a dois de meus pais. Eles eram muito amigos e amorosos um com o outro. Nos ­ sessenta anos vividos juntos, a marca dos dois era nunca dormir brigados. Suportavam os defeitos de relacionamento e procuravam transformar desavenças em oportunidade, para o agrado mútuo, como uma forma de recomeço. Meus pais rezavam juntos o terço e iam à missa aos domingos e dias santos. Na cozinha eram companheiros: mamãe na comida, papai nos doces caseiros. Hospitaleiros, recebiam as pessoas com a mesa pronta, vinha quem viesse. Saiam juntos, sentavam-se no banco da praça, visitavam amigos. Um relacionamento carregado de lutas e fecundidade de onde nasceram seis filhos. Assim entendi o quanto é importante o respeito mútuo na relação a dois. James Hollis compara o rela-

cionamento a dois como “um caminhar juntos num grandioso diálogo. Se não estivermos preparados para realmente nos envolvermos num diálogo durante um longo percurso então não estaremos preparados para uma intimidade duradoura. Muitos casais mais velhos já esgotaram, há muito tempo, sua conversa deixaram de crescer como indivíduos. A vida a dois é um contínuo renovar-se, recomeçar, especialmente do desejo de compartilhar a própria jornada com a outra pessoa, de nos aproximarmos do mistério da vida através da ponte de conversação como amigos e companheiros de jornada”. Na minha experiência, a vida a dois se dá exatamente na evidência de que quem nos uniu foi Deus, a partir de uma amizade antiga e duradoura, em que nenhum de nós dois esperava. Quis o Senhor nos unir e nós o colocamos como o centro de nossas vidas num caminho longo de conhecimento recíproco. No viver

juntos com olhar realista aprendemos a fixar nosso relacionamento no essencial: oração, perdão, transparência, confiança, paciência, pequenas alegrias, troca de afetos e amizade a toda prova acreditando no relacionamento por maior que seja o desafio, tolerando as diferenças. Hollis completa: “É preciso coragem para enfrentar-se no diálogo capaz de curar, restaurar, e trazer a vida...” Quando os dois conseguem reconhecer sua infelicidade e pedem apoio um do outro, é possível o casamento se renovar. A melhor coisa neste momento é cada um fazer uma autoanálise e, quando necessário, buscar alguém que os possa ouvir e ajudar a retomar o diálogo. O parceiro nunca será o salvador nem inimigo, apenas companheiro. A vida a dois é só uma questão de amar como Deus nos ama! LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova twitter.com/luziasantiago luziasantiago.cancaonova.com Revista Canção Nova JULHO 2016

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ADMINISTRAÇÃO E VIDA

TENHA UM CORAÇÃO NO ALTO!

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nosso coração de fiel deve estar sempre devotado a Deus, em primeiro lugar. Quando em Mateus 6,33 Jesus diz: “Buscai primeiro o Reino dos céus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo”, Jesus fala de procurarmos a Ele sempre e em primeiro lugar, ou seja, ter um coração no alto. Quando na Santa Missa, antes da consagração da eucaristia, o padre diz: “corações ao alto” e respondemos “o nosso coração está em Deus”, é uma verdade de fé que deveria ser de fato o nosso cotidiano, ter um coração fixo no Senhor. E por que ter esta necessidade de ter um coração no Senhor? Porque somente em Deus teremos a paz que tanto almejamos.

profundidade do que é ter a vida sob a autoridade de Jesus, de ter a nossa casa e quem amamos aos cuidados d’Ele. A Igreja nos convida a ter uma devoção mais profunda, sólida, e não apenas crer por crer, mas viver a devoção. Devemos nos aprofundar em nossa fé, no mistério da salvação que a Igreja nos propõe que é estar mais perto de Jesus, próximo da nossa salvação. Por isso, quero convidar você que nunca rezou a rezar. Se você conhece e esqueceu, retome! E se você já reza, intensifique suas orações. Vamos clamar ao Sangue de Jesus pela paz no mundo e para que as pessoas se encontrem em Jesus. Vamos clamar para que o Sangue de Jesus que purifique os corações.

Nesse mês do Preciosíssimo Sangue de Jesus, convido a você – sócio e amigo da Canção Nova – a rezar junto conosco uma oração que nos ajudará a estar mais próximo do Senhor. Esta devoção nos ensina a mergulhar na

Você pode rezar comigo? Reúna sua família e amigos e façamos uma corrente de fé. Convido você a ser um evangelizador por meio desta oração. Reze com a gente.

P R E C I O S Í S S I M O

Sangue DE Jesus Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos. Deus, Pai dos Céus, tende piedade de nós. Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós. Deus Espírito Santo, tende piedade de nós. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. Sangue de Cristo, Unigênito do Pai Eterno, salvai-nos. Sangue de Cristo, Verbo de Deus Encarnado, salvai-nos. Sangue de Cristo, do Novo e Eterno Testamento, salvai-nos. Sangue de Cristo, a correr na Agonia sobre a terra, salvai-nos. Sangue de Cristo, a verter na Flagelação, salvai-nos. Sangue de Cristo, a emanar na Coroação de Espinhos, salvai-nos. Sangue de Cristo, derramado na Cruz, salvai-nos. Sangue de Cristo, preço de nossa Salvação, salvai-nos. Sangue de Cristo, sem o qual não há remissão, salvai-nos. Sangue de Cristo, bebida e purificação das almas na Eucaristia, salvai-nos. Sangue de Cristo, manancial de misericórdia, salvai-nos. WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova twitter.com/etocn eto.cancaonova.com

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Sangue de Cristo, vencedor dos demônios, salvai-nos. Sangue de Cristo, Fortaleza dos Mártires, salvai-nos. Sangue de Cristo, Força dos confessores, salvai-nos. Sangue de Cristo, fonte de Virgindade, salvai-nos. Sangue de Cristo, conforto dos que estão em perigo, salvai-nos. Sangue de Cristo, alívio dos que sofrem, salvai-nos. Sangue de Cristo, lenitivo de nossas lágrimas, salvai-nos. Sangue de Cristo, esperança dos penitentes, salvai-nos. Sangue de Cristo, consolação dos agonizantes, salvai-nos. Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos. Sangue de Cristo, penhor de vida eterna, salvai-nos. Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório, salvai-nos. Sangue de Cristo, digníssimo de toda honra e glória, salvai-nos. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Remiste-nos, Senhor, com vosso Sangue. E para nosso Deus nos conquistastes


A BÍBLIA FOI ESCRITA PARA VOCÊ

JESUS NA SUA CASA E PARA SUA FAMÍLIA

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empre que temos contato com a Palavra de Deus somos alimentados e fortalecidos. Quem experimenta essa graça também pode se tornar um distribuidor dela comunicando o conhecimento que adquiriu. Vamos nos fortalecer esse mês com a palavra que está em Lucas 19,110 e aprendermos com o exemplo de Zaqueu que também nós podemos levar Jesus para a nossa casa e para os nossos familiares. Leia o texto bíblico, faça silêncio e deixe que o Espírito Santo alcance sua mente e seu coração.

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Zaqueu era alguém que “procurava ver Jesus”, o que ele não sabia é que seria “visto por Jesus” e que isso mudaria a sua vida e por consequência a vida de sua família. Somos muito parecidos com Zaqueu, pois procuramos ver e experimentar esse Jesus, muitas vezes como alguém que procura “ver de longe” sem se deixar ser visto e transformado por Ele. Zaqueu acreditava que estava no controle da situação, que poderia sustentar uma vida dupla, de quem até procura ver Jesus, mas que, por outro lado, se escondia para não ser visto por Ele. Jesus vê Zaqueu e diz:“Desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa.” Aquele que procurava ver Jesus, foi visto por Ele e mais ainda, vai levar Jesus para sua casa. A casa aqui é muito mais do que um lugar com paredes, portas e teto, significa a presença de pessoas, da família de Zaqueu que receberia Jesus. Zaqueu acolhe a iniciativa de Jesus com muita alegria. É assim que nós deveríamos voltar para a casa e nossa família. Depois de nos encontrarmos com Jesus, nossa alegria deveria ser voltar para casa, com muita alegria, por estarmos levando Jesus para os da nossa casa. Precisa ser assim na nossa vida, como quando saímos da missa e voltamos para casa. Quando retornamos do grupo de oração e chegamos em casa, precisamos levar Jesus para os de nossa família. O padre sempre termina a santa missa dizendo: “ide em paz e que o Senhor vos acompanhe”. Cabe a nós levarmos essa paz de Jesus para nossas famílias.

Entretanto, Jesus é diferente! Ele não procura a “Família Perfeita” para se hospedar nessa casa, ele não escolhe uma família onde não existam problemas ou conflitos. Nos dias de hoje, certamente Jesus escolheria hospedar-se na sua casa e ficaria junto com a sua família! Não duvide disso, Ele faria essa escolha! “Hoje aconteceu a salvação para esta casa...”. Isso se atualiza todas as vezes que um de nós, alegremente, leva Jesus para dentro de casa. Zaqueu fez isso mudando de vida, voltando atrás no seu procedimento errado. Esse é um sinal concreto de que estamos levando Jesus para casa, quando vamos melhorando nosso modo de vida e promovendo a unidade. O evangelho termina dizendo assim: “O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”, por isso Ele quis ficar na casa de ­Zaqueu, pois ali existiam situações que precisavam de salvação. Pelo mesmo motivo Ele quer entrar na sua casa e salvar sua família. Eu e você p­ odemos ser a “porta de entrada” para que Jesus tenha acesso às necessidades da nossa família. Deixe que Jesus te veja, que Ele te enxergue do jeito que você está e como você tem vivido. Quando Ele alcançar seu coração, mudará a sua vida e chegará para toda a sua casa!

Somos tão parecidos com Zaqueu. Ficamos surpresos Atenção: Hoje, Jesus que hospecomo as pessoas daquele tempo, quando souberam que dar-se na sua casa! Por isso, abra o Jesus se hospedaria na casa dele: “foi hospedar-se na seu coração! casa de um pecador”. Também diriam isso de mim e de você! Lá na nossa casa, somos pecadores, fracos, limitados. Muitas vezes, fazemos de tudo para fugir uns dos outros, pois usamos nossos limites e dificuldades para PE. FABRÍCIO ANDRADE Formador Geral da Comunidade nos acusarmos constantemente. E até usamos isso para Canção Nova justificar nossa ausência ou distância uns dos outros. twitter.com/pefabriciocn Revista Canção Nova JULHO 2016

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MATÉRIA ESPECIAL

FAMÍLIA, AMOR SEM FRONTEIRAS Fotografia: 67675903/Nico_Campo/iStock by Getty Images

Documento do Papa Francisco oferece conselhos preciosos para aumentar o amor na família

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á oito anos, minha esposa e eu rezamos todos os dias com um versículo bíblico que recebemos como uma direção de Deus no dia em que nos declaramos um ao outro: “O Senhor nos conceda que o amor entre nós e para com todos aumente e transborde sempre mais” (cfr. I Ts 3,12). Essa Palavra tem direcionado nosso relacionamento. “Entre vós e para com todos”, recomenda São Paulo, portanto, um amor aberto e que transborda para todos. Esse desejo de expandir o amor ilumina a Exortação do Papa Francisco às Famílias, Amoris Laetitia. Todos são chamados a conformar “o seu comportamento ao do Senhor Jesus que, num amor sem fronteiras, Se ofereceu por todas as pessoas sem exceção”, indica o documento.

De que maneira Amoris Laetitia deve ser lida? O próprio Papa Francisco não aconselha “uma leitura geral apressada” do documento. A orientação é que as famílias e agentes de pastoral familiar aprofundem “pacientemente uma parte de cada vez ou procurem o que precisam em cada circunstância concreta”. Amoris Laetitia não é um documento sobre doutrina do matrimônio e da família, mas sobre o amor em família. O texto oferece linguagem da experiência e fala da vida cotidiana. De acordo com padre Antonio Spadaro, que participou do Sínodo para a Família, “o estilo de Amoris Laetitia é ligado à necessidade de uma renovação e, mais ainda, de uma verdadeira conversão de linguagem”. 10

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Famílias da Bíblia Do Gênesis ao Apocalipse, “a Bíblia está povoada de famílias, gerações, histórias de amor e crises familiares”. Os relatos mostram inúmeros episódios ligados à vida familiar. O próprio Jesus nasce em uma família modesta, se hospeda na casa de Pedro que está com a sogra doente, fica comovido com a morte da filha de Jairo. Jesus visita casas como as de Mateus e Zaqueu. “A Palavra de Deus não se apresenta como uma sequência de teses abstratas, mas como uma companheira de viagem, mesmo para as famílias que estão em crise ou imersas nalguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho, quando Deus ‘enxugar todas as lágrimas dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor’ (Ap 21, 4)”, afirma o Santo Padre.

Quatro pilares do matrimônio O documento elenca quatro verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio que são: indissolubilidade, unidade, fidelidade e abertura à vida. Unidos à graça de Cristo, “os noivos prometem-se entrega total, fidelidade e abertura à vida, e também reconhecem como elementos constitutivos do matrimônio os dons que Deus lhes oferece, tomando a sério o seu mútuo compromisso, em nome de Deus e perante a Igreja”, afirma o Pontífice.


Dimensão Erótica do Amor “O próprio Deus criou a sexualidade, que é um presente maravilhoso para as suas criaturas. (...) São João Paulo II rejeitou a ideia de que a doutrina da Igreja negue o valor do sexo humano ou o tolere simplesmente ‘pela necessidade da procriação’. A necessidade sexual dos esposos não é objeto de menosprezo, e ‘não se trata de modo algum de pôr em questão aquela necessidade’”. A educação das paixões e da sexualidade não prejudica a espontaneidade do amor sexual, mas é fruto do discernimento dos impulsos do próprio coração. É algo que se conquista. “A sexualidade não é um recurso para compensar ou entreter, mas trata-se de uma linguagem interpessoal onde o outro é tomado a sério, com o seu valor sagrado e inviolável (...). O erotismo mais saudável, embora esteja ligado a uma busca de prazer, supõe a admiração e, por isso, pode humanizar os impulsos.”

A Pastoral Familiar

O documento ressalta a responsabilidade dos pais “no desenvolvimento moral dos filhos” e alerta para a necessidade de “reinventar métodos e encontrar novos recursos”. Outro risco é o da “obsessão” já que “não é possível ter o controle de todas as situações onde um filho poderá chegar a encontrar-se”. Os pais têm a tarefa de educar a vontade e desenvolver hábitos bons e tendências afetivas para o bem. Em relação à tecnologia, proibir dispositivos eletrônicos não é o caminho, mas educar “para a capacidade de esperar”. Outro aspecto é a educação sexual: “deve chegar no momento apropriado e de forma adequada à fase que vivem”. Lembrando sempre que “a educação na fé sabe adaptar-se a cada filho, porque os recursos aprendidos ou as receitas às vezes não funcionam”.

Conclusão Apresentamos apenas alguns trechos, mas Amoris Laetitia é um lindo hino à instituição-base da sociedade. Com o objetivo de que mais pessoas tenham acesso ao conteúdo, a Editora Canção Nova lançou a coleção “Documentos Pontifícios” a fim de que muitas famílias ­sejam encorajadas e confortadas em cada passo. A família não é um ideal abstrato, mas uma tarefa artesanal.

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O Papa insiste no trabalho pastoral para o crescimento do amor e postura misericordiosa em relação a quem vive situações irregulares. “Muitas vezes agimos na defensiva e desperdiçamos energias pastorais multiplicando os ataques ao mundo decadente, com pouca capacidade propositiva para indicar caminhos de felicidade”, afirma o Santo Padre.

Educação dos filhos

Livro Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia - Sobre O Amor Na Família Papa Francisco

RODRIGO LUIZ SANTOS Jornalista Comunidade Canção Nova

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08/10 - Polonia e Itália | Pe. João Marcos e Gabrielle Sanchotene 11/10 - Santuários Marianos | Pe. Marlon e Irmã Maria Eunice 12/10 - Terra Santa | Pe. Fábio Camargos 18/10 - Dubai, Japão e China | Pe. Bruno e Dunga 19/10 - Santuários Marianos | Pe. Vagner Baia 20/10 - Caminhos de São Paulo | Pe. Clóvis 25/10 - Terra Santa e Itália | Pe. Luizinho e Adriano Gonçalvez

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+ VIDA

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ntende-se por amizade uma relação íntima entre duas pessoas, e essa relação se realiza espontaneamente, tendo como característica um forte componente afetivo. O encontro da amizade é entendido como um relacionamento de confiança entre as pessoas. Normalmente, as duas pessoas são beneficiadas na amizade, nela estão envolvidos valores éticos, sociais, afetivos e morais. A amizade dentro de uma perspectiva científica é compreendida como uma importante fonte de felicidade e bem-estar. Ela proporciona o apoio social, o compartilhamento de experiências, interesses, memórias, pensamentos, sentimentos e emoções. Historicamente, o ser humano sempre necessitou do contato social. Quando se viam desprotegidos dentro do ambiente, homens e a mulheres buscavam o contato coletivo, pretendendo se proteger dos muitos perigos externos. Eles percebiam que sozinhos teriam mais probabilidade de morrer. Nesse sentido, o contato com outros sempre trouxe a perspectiva de apoio e proteção. Assim, desde muito cedo, está claro para a humanidade que não somos seres solitários, somos, antes, sociais, pessoas que necessitam constantemente do outro, e assim somos mais felizes. Na amizade, vivemos uma dimensão muito importante, que é constitutiva do ser: a afetividade, na qual, podemos manifestar e experimentar o amor, o carinho e muitos sentimentos e comportamentos que nos tornam mais humanos. O apoio de uma amizade, neste mundo “mais que moderno”, é muito importante, pois se tornou fonte de segurança externa como também apoio psicológico.

Quando temos alguém para confiar os nossos segredos, sonhos, dificuldades pessoais e problemas de vários gêneros, não nos sentimos sozinhos no mundo. O acolhimento de um outro nos faz acreditar que somos importantes, portanto, as dificuldades, quando compartilhadas, tornam-se menores, minimizadas e assim podemos ver saídas, ter esperança. Algumas pesquisas têm demonstrado que quando a pessoa tem um amigo ou amigos, apresenta menor propensão ao consumo de cigarros e álcool, como também menor chance para desencadear uma depressão ou mesmo algumas doenças físicas. O amigo pode ajudar o outro na manutenção de uma mudança de vida, como também pode mobilizá-lo para outras. As relações de amizade permitem ao indivíduo o aprendizado de habilidades sociais ao longo de todo o ciclo vital (infância, vida adulta e velhice). Em cada momento da nossa vida experimentamos a amizade de uma forma específica e ela é valiosa para o nosso amadurecimento pessoal nessas etapas. Se, porventura, percebermos que temos dificuldades para ter amigos, perceberemos também que o ativismo diário tem nos distanciado dessa forma íntima e importante de relacionamento. Ou alguma experiência negativa nos fez desacreditar, é tempo de voltar a abrir-nos para o encontro com um amigo, pois ele é uma riqueza para nossa vida. JOÃO CARLOS E MARIA LUIZA MEDEIROS Comunidade Canção Nova Psicólogos

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Polônia, julho de 2016, na cidade de Cracóvia, sob o pastoreio do Papa Francisco, os jovens se reunirão para encontrar Cristo e ser fortalecidos por sua Palavra. O lema “Bem-aventurados os misericordiosos, porque obterão misericórdia” (Mt 5,7) levará os jovens à terra natal do agora São João Paulo II, que sempre amou aos jovens, vendo neles a “esperança do mundo”. Ele e outra santa dos últimos tempos, Santa Faustina, a apóstola da misericórdia, são os patronos desta Jornada Mundial. São dois corações alcançados pelo amor de Cristo, que os transformou em profetas do Redentor, anunciadores do “imenso amor com que Deus amou o mundo ao ponto de dar seu Filho unigênito” (Jo 3,16). Esta jornada contará com a presença do “Papa da misericórdia”, que tem levado não somente os jovens, mas toda a Igreja a voltar o olhar para a essência de Deus: “Deus é amor” (1 Jo 4,8). Desde que assumiu o pontificado, em março de 2013, o papa Francisco tem anunciado constantemente a urgência de recuperarmos o verdadeiro “rosto do Pai” revelado por Jesus Cristo. Sua preocupação de pastor o levou a proclamar o Ano Santo da Misericórdia, um Jubileu para celebrar as graças de Deus. Certamente muitos jovens sentirão esse amor nos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia. Muitos jovens verão abertas as portas do Coração de Cristo para suas vidas, em que ecoará o apelo para que “escancarem

PADRE DONIZETE FERREIRA Comunidade Canção Nova

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Revista Canção Nova JUNHO 2016

as portas do coração ao Redentor” e se tornarem apóstolos da misericórdia no mundo tão necessitado de amor. O Papa Francisco foi muito concreto na sua mensagem para esta Jornada Mundial: “E você querido jovem, nunca sentiu sobre ti o olhar do Amor Infinito, que apesar dos teus pecados, limites, fracassos, continua a confiar em ti e a olhar tua existência com esperança? És consciente do valor que tens diante de Deus, que por amor te deu tudo?” Certamente o Papa encontrará jovens cansados deste mundo tão dividido, corrupto, no qual cada grupo busca seus próprios interesses, em constante guerra, inclusive servindo-se da religião para promovê-la e justificá-la. Jovens que perderam o ideal de vida e a verdadeira felicidade, aventurando-se em ideais suicidas, desprovidos de qualquer amor pela própria vida. Tantos jovens que, como o filho mais novo da parábola, abandonaram a família, o país, a religião e “foram gastar tudo numa vida desenfreada” (Lc 15, 13). Por isso, o tema escolhido por Francisco é tão relevante nos dias atuais. A JMJ será uma oportunidade para suplicar ao Senhor “a graça de sermos misericordiosos com quem nos faz o mal, de aprender que a única via para vencer o mal é a misericórdia, de saber que a justiça é necessária, mas sozinha não basta, de ter a sabedoria para unir misericórdia e justiça”. Cada jovem é convidado a responder ao convite enfático do Santo Padre: “Venham a Jesus, não tenham medo! Venham para dizer-lhe do profundo dos vossos corações: “Jesus eu confio em vós!” Deixai-vos tocar pela sua misericórdia sem limites para tornarem-se também vós apóstolos da misericórdia através das obras, palavras e a oração”. Com nosso Papa Francisco, vamos ao encontro do Senhor na JMJ 2016!

loja.cancaonova.com

omingo de Ramos, 23 de março de 1986, na Praça São Pedro em Roma, milhares de jovens se reuniram em torno do então Papa João Paulo II para a primeira Jornada Mundial da Juventude. Embora tivesse dimensão diocesana, a JMJ significou a concretização do desejo do Papa de celebrar com os jovens do mundo inteiro a fé e o amor a Cristo, Redentor da humanidade. “A jornada significa ir ao encontro de Deus, que entrou na história do homem através do mistério pascal de Jesus Cristo... de modo irreversível”, definiu o Papa. Esse forte anúncio do amor de Deus percorreu países e continentes, chegando a milhões de jovens.

Livro A Misericórdia de Deus que Alcança a Miséria Humana Padre Mario Marcelo

D

Imagnes: Os direitos autorais exclusivos pertencem à Arquidiocese de Cracóvia.

AÇÃO JOVEM


Revista Canção Nova JULHO 2016

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Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho



FORMAÇÃO

Fotografia: 77589683/MilosMalinic/iStock by Getty Images

DIA DOS POVOS OPRIMIDOS

O

dia 19 de julho é dedicado à lembrança dos “povos oprimidos”. Há no mundo um desequilíbrio social enorme, tanto entre as pessoas como entre as nações pobres e ricas. A solução para este conflito é a caridade cristã. Jesus disse: “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me” (Mt 25,35). Ele mesmo sofre em cada sofredor. Este é o motivo da caridade. A Igreja é a Instituição que mais fez e faz caridade social no mundo inteiro, especialmente nos países mais pobres. Os santos são a prova maior disso (S. Vicente de Paulo, B. Madre Teresa, S. Camilo de Lelis, etc.). A Igreja tem a sua Doutrina Social, elaborada pelos últimos sete Papas. É a proposta cristã para anunciar a verdade de Cristo na sociedade e a transformar, visando o bem comum, o bem de todos. A Igreja não aceita o “capitalismo selvagem que só visa o lucro”, e nem a proposta marxista assassina que gerou cer-

ca de cem milhões de mortos numa tentativa errada, materialista e ateia, baseada na luta de classes, abolição da propriedade privada, estatização dos meios de produção, confisco das propriedades, etc. Não. A Igreja propõe a caridade que Cristo ensinou, baseada no amor até ao inimigo. Ele nos ensinou: “Dá ao que te pede e não voltes as costas ao que te pede emprestado” (Mt 5,42). “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10,8). Nesta linha, a Igreja estimula, por exemplo, que as nações acolham os imigrantes que chegam. O Papa Bento XVI disse: “É certo que os trabalhadores estrangeiros, não obstante as dificuldades com a sua integração, prestam com o seu trabalho uma contribuição significativa para o desenvolvimento econômico do país de acolhimento. (...) Todo imigrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão de ser respeitados por todos em qualquer situação.” (Caritas in Veritate, n. 62)

Neste Ano da Misericórdia o Papa Francisco repetiu o pedido de São João Paulo II: “Que as nações ricas perdoem as dívidas das nações pobres”. “É necessário reformar as instituições econômicas e financeiras internacionais, para que elas promovam melhor as relações equitativas com os países menos desenvolvidos.” (SRS, 16). Bento XVI alertou que: “Os pobres não devem ser considerados um ‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente econômico.” (CV, 35) O Catecismo diz que: “As nações ricas têm uma responsabilidade moral grave para com aquelas que não podem garantir sozinhas os próprios meios de seu desenvolvimento... É um dever de solidariedade e de caridade; é igualmente uma obrigação de justiça”. (n.2439) PROF. FELIPE AQUINO Escritor e apresentador da TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

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TESTEMUNHO LITURGIA DATA

Dia 03 Domingo

Sl 118, 2. 10. 20. 30. 40. 131 (R.Mt 4,4)

Am 9,11-15

Sl 84,9. 11-12. 13-14 (R. 9)

Mt 9,9-13 Mt 9,14-17 2Tm 4,68.17-18

Mt 16,13-19

At 12,1-11

Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5)

Os 2,16.17b18.21-22

Sl 144,2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R. 8a)

Mt 9,18-26

Os 8,4-7.11-13

Sl 113B,3-4. 5-6. 7ab-8. 9-10 (9a)

Mt 9,32-38

Dia 06 Quarta-feira

Os 10,1-3.78.12

Sl 104 (105),2-3. 4-5. 6-7 (R. 4b)

Mt 10,1-7

Dia 07 Quinta-feira

Os 11,14.8c-9

Sl 79,2ac.3b. 15-16

Mt 10,7-15

Dia 08 Sexta-feira

Os 14,2-10

50,3-4. 8-9. 12-13. 14.17 (R. 17b)

Mt 10,16-23

Is 6,1-8

Sl 92, 1ab. 1c-2. 5 (R.1a)

Mt 10,24-33

Dt 30,10-14

Sl 68,14.17.30-31.3334.36ab.37 (R.cf.33)

Is 1,10-17

Sl 49, 8-9.16bc-17.21.23 (R. 23b)

Mt 10,34-11,1

Is 7,1-9

Sl 47,2-3a. 3b-4. 5-6. 7-8 (R. 9d)

Mt 11,20-24

Dia 13 Quarta-feira

Is 10,5-7.13-16 Sl 93,5-6. 7-8. 9-10. 14-15 (R. 14a)

Mt 11,25-27

Dia 14 Quinta-feira

Is 26,7-9.12.16-19

Sl 101,13-14ab.15. 16-18. 19-21 (R. 20b)

Mt 11,28-30

Dia 15 Sexta-feira

Is 38,1-6.2122.7-8

Is 38, 10. 11. 12abcd. 16 (R. Cf. 17b)

Mt 12,1-8 Mt 12,46-50

Dia 04 Segunda-feira Dia 05 Terça-feira

Dia 09 Sábado Dia 10 Domingo Dia 11 Segunda-feira Dia 12 Terça-feira

Dia 16 Sábado

Cl 1,15-20

Lc 10,25-37

Zc 2,14-17

Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 5253. 54-55 (R.Cf.54b)

Dia 17 Domingo

Gn 18,1-10a

Sl 14,2-3a.3cd-4ab.5 (R. 1a)

Dia 18 Segunda-feira

Mq 6,1-4.6-8

Sl 49,5-6. 8-9. 16bc-17. 21.23 (R. 23b)

Mt 12,38-42

Dia 19 Terça-feira

Mq 7,14-15.18-20

Sl 84,2-4. 5-6. 7-8 (R.8a)

Mt 12,46-50

Dia 20 Quarta-feira

Jr 1,1.4-10

Sl 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15.17 (R.15)

Mt 13,1-9

Dia 21 Quinta-feira

Jr 2,1-3.78.12-13

Sl 35,6-7ab. 8-9. 10-11 (R. 10a)

Mt 13,10-17

Cl 1,24-28

Lc 10,38-42

Dia 22 Sexta-feira

Ct 3,1-4a

Sl 62(63),2.3-4.5-6.8-9 (R. 2b)

Jo 20,1-2.1118

Dia 23 Sábado

Mt 13,24-30

Jr 7,1-11

Sl 83,3. 4. 5-6a.8a. 11 (R. 2)

Dia 24 Domingo

Gn 18,20-32

Sl 137,1-2a.2bc-3.6-7ab.7c.8 (R. 3a)

Dia 25 Segunda-feira

2Cor 4,7-15

Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.5)

Mt 20,20-28

Dia 26 Terça-feira

Eclo 44,1.10-15

Sl 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a)

Mt 13,16-17

Dia 27 Quarta-feira

Jr 15,10.16-21

Sl 58,2-3. 4-5a. 10-11. 17. 18 (R. 17d)

Mt 13,44-46

Dia 28 Quinta-feira

Jr 18,1-6

Sl 145,1-2. 3-4. 5-6 (R.5a)

Mt 13,47-53

1Jo 4,7-16

Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9.1011 (R. 2a ou 9a)

Jo 11,19-27

Jr 26,11-16.24

Sl 68,15-16. 30-31. 33-34 (R. Cf. 14)

Mt 14,1-12

Eclo 1,2; 2,21-23

Sl 89,3-4.5-6.12-13.14.17 (R.1)

Dia 29 Sexta-feira Dia 30 Sábado Dia 31 Domingo

1ª leitura

2ª leitura

Salmo

Cl 2,12-14

Cl 3,1-5.9-11

Lc 11,1-13

Lc 12,13-21

Evangelho

DATAS ESPECIAIS CARLOS AUGUSTO C. DOS SANTOS Comunidade Canção Nova

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Revista Canção Nova JULHO 2016

02/07 – Dia do Hospital 03/07 – São Tomé 06/07 – Santa Maria Goretti 22/07 – Santa Maria Madalena 25/07 – São Cristovão

25/07 – Dia do Escritor 25/07 – Dia do trabalhador rural 26/07 – Dia de Santa Ana e São Joaquim 26/07 – Dia dos Avós 31/07 – Santo Inácio de Loyola

Festas em memória da Bem - Aventurada Virgem Maria e Santos Anjos

Dia 02 Sábado

Am 8,4-6.9-12

Mártires da Igreja

Dia 01 Sexta-feira

Ofícios e Missas do Tempo Comum

M

eu nome é Carlos Augusto C. Dos Santos, mais conhecido por Augusto. Sou natural de Parintins, em Manaus, no Amazonas, e ingressei na Canção Nova em 2003. Sou noivo da missionaria Daniela Miranda, conhecida como a que reza o Terço da Misericórdia, todos os dias, às 15 horas. Talvez você esteja pensando como um rapaz de tão longe veio parar na Canção Nova. Em 1997, então com 18 anos, tive meu encontro com Deus e posso dizer que foi mais que um encontro, foi um impacto. Na minha paróquia, uma moça que me chamou para fazer parte de um grupo de jovens. Nem mesmo eu pensava que aquele convite mudaria a minha vida para sempre. Ela me convidou também a fazer parte da intercessão jovem. A partir daí, decidi fazer a primeira Eucaristia e depois, a Crisma, o seminário de vida no Espírito e muito mais. Quando eu me propus em fazer tudo isso, Deus começou a agir em minha vida, tudo foi lindo e intenso no seu amor. Neste caminho surgiu a Canção Nova. No ano de 2000, pude conhecê-la pela TV e dei meu sim pela primeira vez e participei de meu primeiro encontro vocacional, em Palmas, Tocantins. Estava com 23 anos quando fiz a primeira viagem vocacional que durou uma semana. Atravessei o rio Amazonas por causa de um desconhecido e vivi uma nova aventura. Vim para Canção Nova com a intenção de ser padre, estudei e me formei em filosofia, mas nesse tempo passei por um processo de discernimento em Deus e no Carisma Canção Nova. Descobri que a sede de ser padre era uma sede profunda de ser santo, ser um consagrado, um missionário. Hoje tenho um trabalho específico na evangelização da juventude das ruas, com jovens que gostam e curte o skate, dança eletrônica, hip-hop, rapper, grafite e dança de rua. Sou uma promessa de Deus, sou para a igreja, sou amado por Deus e, por amor e Gratidão, sou Canção Nova. Sou muito Feliz diante da escolha que fiz em ser todo de Deus e ser santo. Obrigado Monsenhor Jonas! Por causa de seu sim, hoje sou Canção Nova!


Revista Canção Nova JULHO 2016

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Ó Bendita e Imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto de vossa maternal proteção. Fortificai minha fraqueza com vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minha alma com as graças e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade, como vosso filho e servo dedicado. E lá no céu eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda eternidade. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Fotografia: 83103925/Travel_Now/iStock by Getty Images

Nossa Senhora do Carmo


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