Revista Canção Nova de Julho de 2014

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r e v i s t a

Ano XIII - Nº 163 - Julho de 2014 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador

clube.cancaonova.com

ISSN 1806-1494

Deus além. palavra do fundador: Deus cria tudo “dovê nada”? Formação:

Entramos no Tempo da Divina Misericórdia



Carta ao leitor

MAIS QUE PALAVRAS

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: MONSENHOR JONAS ABIB PRESIDENTE DA FJPII: MONSENHOR JONAS ABIB DIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: WELLINGTON SILVA JARDIM JORNALISTA RESPONSÁVEL: OSVALDO LUIZ/MTB 23094 COORDENAÇÃO: THAÍS BRANT DA SILVA RAMOS ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: JOEL PRADO PRODUÇÃO E ASSESSORIA: LUCAS MENDES, MARIANA NEPOMUCENO, VIVIAN DE PAULA E LUCIANA OLIVEIRA REVISÃO ORTOGRÁFICA: DYRCE ARAÚJO DIREÇÃO DE ARTE: SETOR DESIGN PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: MARIANA BUENO DESIGNERS: MARIANA BUENO, MARIA ALICE CAMPOS E LEONARDO AUGUSTO CAPA: FELIPE MARCONDES FOTO: LARISSA CARVALHO

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Nossas Contas

Expediente

Esta edição retrata uma verdade sobre a Canção Nova: anunciamos o que vivemos. É do dia a dia, da relação com Deus e com os irmãos, que evangelizamos. Antes de tudo, somos comunidade de amor. Como diz Wellington Silva Jardim, “não pode haver coisa mais sublime do que amar e se saber amado pelo objeto do seu amor”. Ou como ensina o padre Fabrício: “Vê melhor quem enxerga com o coração, quem não despreza a pessoa que está a seu lado, mas sabe acolher com amor”. Já no artigo de Luzia Santiago sobre sua amizade com Monsenhor Jonas Abib, o testemunho: “Foi nesta convivência diária que surgiu uma sincera amizade, na busca contínua da santidade, marca registrada do Pe. Jonas”. Olha o que Monsenhor Jonas escreve: “o primeiro passo de fé não é crer intelectualmente, e sim confiar em Deus, naquilo que Ele é”. Palavras que bem poderiam resumir seu ministério... O professor Felipe Aquino, toca na desafiante relação fé e razão com a riqueza de quem frequenta há muitos anos

o meio acadêmico. Profundidade presente também no artigo de Dom Benedito Beni dos Santos sobre “O amor como essência do Matrimônio”. No “Ação Jovem”, Adriano Gonçalves faz uma belíssima descrição de sua relação com o avô Joaquim. Já doutor Roque Savioli esclarece sobre o infarto a partir de um relato bem pessoal, de quem luta há muitos anos contra este mal. Por fim, nossa matéria de Capa: Santuário do Pai das Misericórdias. A articulista, jornalista Samantha Natielli, acompanha há anos sua construção e pôde testemunhar o que o templo já é para operários e peregrinos, e o que será na visão de Padre Jonas: “Estamos no limiar de um tempo novo. Os meios de comunicação que Deus nos deu e dará são para levar esta Divina Misericórdia”.

OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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Palavra do fundador

Foto: Andréia Britta

Jesus quer ressuscitar a nossa fé

Meus irmãos, a falta de fé nos dias de hoje me impressiona. O próprio Jesus disse que infelizmente quando se aproximassem os tempos da vinda d´Ele a fé iria diminuir progressivamente. Claro que a fé não acabará sobre a face da terra, mas diminuirá tanto que não se conseguirá mais experimentar e sentir a presença, o valor, e poder da fé sobre a terra. Com muita dor no coração, digo que tudo que a humanidade enfrenta hoje é devido à crise de fé. Mas, não culpo apenas os governantes, as grandes potências e líderes que têm decisões sobre as situações do mundo, porque dentro do nosso pequeno mundo, dentro das nossas casas, das nossas famílias, onde quem manda somos nós, muitas vezes não temos agido com fé. E a consequência disso gera essa crise no mundo. Nós precisamos retomar a grande graça e dom que é a fé. Todos nós a temos, porque este dom nos foi dado por Deus, o que falta é usar esta fé. Pois por não usá-la, ela vai diminuindo em nós, a ponto até mesmo, de acabar, pelo menos não percebemos mais os seus efeitos. Hoje, é preciso que o Senhor ressuscite a nossa fé que passa pela nossa decisão de tê-la. O Senhor quer levantar a sua fé. Talvez você tenha se acostumado com as coisas, com os acontecimentos. Talvez você não creia mais, e aí está o pior, o desastre. A grande cura que o Senhor quer fazer é a cura da sua fé. Fomos marcados por um conceito totalmente errado sobre fé. Como se a fé fosse somente acreditar,

com a inteligência. Mas o primeiro passo de fé não é crer intelectualmente, e sim confiar em Deus, naquilo que Ele é. E firmes na fé significa acreditar na vitória do Senhor em nós. Talvez pensemos que a nossa posição é defensiva, mas o Senhor nos ensina o contrário. Nossa atitude é de reação; reagir firmes na fé. Reagir fortes na fé: esta é a vitória de Deus na nossa casa, na nossa família. Não espere sentir uma grande fé. Nossa fé será sempre do tamanho de um grãozinho de mostarda. É preciso pegar a que temos e aplicá-la. Qual o seu impossível: uma doença? Uma deficiência física? Algum alcoólatra na família? Desemprego? Nessa hora, as nossas emoções falam mais alto, surgem todos os tipos de preocupações, a insegurança toma conta de nós, a ansiedade nos envolve, enfim, tudo se transforma. Essa é a hora da fé e da confiança em Deus, que nunca nos abandona. Seja o que for, Jesus se compadece de você. Ele é o primeiro a estar junto para derramar bênçãos sobre sua vida. Aproxime-se de Jesus e, pela fé, apresente o seu impossível, creia que Ele virá em seu socorro. Creia que Ele fará o melhor acontecer. MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabib www.padrejonas.com

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Palavra da igreja O AMOR COMO ESSÊNCIA DO MATRIMÔNIO O amor constitui a essência dessa união específica entre o homem e a mulher, denominada matrimônio. No matrimônio, não se vive apenas com o outro, mas para o outro. Como se trata de amor entre homem e mulher, esse amor envolve a diferença sexual. Fundamenta-se nela. Busca, de certo modo, uma complementação fundamentada nela. A Bíblia fala da formação de “uma só carne”, isto é, de uma unidade profunda. Os documentos da Igreja se referem à “traditio personae”, a uma entrega pessoal. Em que consiste esse amor que constitui a essência do matrimônio? Cada sexo em si mesmo, independentemente do matrimônio, possui um significado. Trata-se de dupla representação da natureza humana. É no matrimônio, contudo, que eles conseguem sua última definição. Podemos dizer que, fora do matrimônio, homem e mulher possuem, de certo modo, uma definição estática. Dentro do matrimônio, uma definição dinâmica. Deus pensou no homem e mulher não só em si mesmos, mas também na sua reciprocidade. É essa reciprocidade sexual que fundamentalmente podemos denominar amor. É nela, isso é, naquilo que um sexo objetivamente significa para o outro, que o matrimônio se fundamenta. O filho, por sua vez, se integra na comunhão de vida dos esposos, enquanto fruto e testemunha de sua união. O ato conjugal é uma expressão passageira do matrimônio. O filho, uma expressão permanente. A relação sexual é uma expressão acidental da unidade da natureza. O filho, uma expressão essencial.

Foto: Débora Magalhães

Parte I

DOM BENEDITO BENI DOS SANTOS Bispo Emérito

Quem é e o que faz um bispo emérito? Por Rodrigo Luiz e Jéssica Marçal Bispos eméritos são aqueles que completaram 75 anos, idade limite para exercer o ministério episcopal, e apresentaram pedido de renúncia ao Papa. Com o pedido aceito, eles se tornam eméritos. Estes bispos continuam sendo bispos, uma vez que receberam a ordenação episcopal, mas já não têm propriamente um ofício para exercer, como o comando de uma diocese. Isso, porém, não significa que eles não são mais ativos. De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), há cerca de 150 bispos eméritos no país. Atualmente, a CNBB conta com uma comissão específica para 06

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os eméritos presidida pelo arcebispo emérito de Salvador (BA), Cardeal Geraldo Majella Agnelo. Ele explica que, em alguns casos, o que limita essa atuação é a saúde. “Quando não tem limite de saúde, o bispo emérito pode ajudar outro bispo, até mesmo a exercer o ofício de pároco. Então, aí ele está dentro de uma diocese. Eu, por exemplo, dou assistência à Pastoral da Criança”, conta o Cardeal. Uma novidade na Igreja é a presença de um papa emérito. Após renunciar ao pontificado, Bento XVI se tornou papa emérito no dia 28 de fevereiro de 2013. Fonte: noticias.cancaonova.com


Foto: Arquivo Canção Nova

Foto: Arquivo Canção Nova

Palavra em destaque

Amigo de DEUS, Amigo dos Homens! A Canção Nova está vivendo um ano em comemoração aos cinquenta anos sacerdotal do Mons. Jonas Abib ou simplesmente Pe. Jonas, como ele gosta de ser chamado. Entre tantas características da sua pessoa, destaco o ser padre e amigo em todas as horas. Eu o conheci em 1973, quando fiz o meu primeiro encontro de jovens no colégio São Joaquim, em Lorena, onde ele fazia um lindo trabalho com a juventude da diocese. Com a minha primeira conversão, integrei-me a sua equipe nas atividades evangelizadoras, colocando-me a serviço dos jovens e adultos da Renovação Carismática. Foi nesta convivência diária que surgiu uma sincera amizade, na busca contínua da santidade, marca registrada do Pe. Jonas. Dizia São Francisco de Sales: “Oh! como é bom amar na terra como se ama no céu, e aprender a querermonos neste mundo como faremos eternamente no outro. A amizade espiritual, pela qual duas ou três, ou mais almas comunicam entre si a sua devoção, formam em si um só espírito podendo elas cantar: Oh! como é bom e agradável os irmãos viverem juntos! Sim, porque aí se pode dizer que Deus derramou sobre esta amizade a sua benção e a vida até os séculos dos séculos”. Ser amigo de um homem de Deus é querer ser amigo de Deus. Pela graça de Deus, logo compreendi o cantar do Pe. Jonas expresso na sua música “Senhor,

meu Amigo” - “Deixa tuas redes, deixa teu lar. Deixa teus campos, deixa por mim. Meu operário eu te farei, irmão e amigo eu te serei. Eis-me Senhor, tudo deixei por Ti Senhor. Senhor, meu amigo, assim lado a lado, eu caminho confiante onde fores eu vou. Senhor, não pergunto pra onde me levas, se Tu queres eu quero, se Tu fores eu vou”. Lemos nas Sagradas Escrituras que: “Amigo fiel é bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão encontrálo. Quem teme o Senhor, orienta bem sua amizade: como ele é, tal será o seu amigo (Eclo 6, 16-17). Foi no convívio com o Pe. Jonas, através da sua vida de oração regada pela Liturgia das horas e a Bíblia, pelo Rosário e as longas horas diante do Santíssimo, pelo seu sorriso largo e abraço que acolhe a todos, sem nunca fazer acepção de pessoas, sensível, amável, aplicado em tudo o que realiza, pobre e despojado, que aprendi a me relacionar com Cristo, por isso não tive receio de ser eu mesma e deixei-me conhecer, acreditando que: “A amizade cuja fonte é Deus nunca se esgota” (Stª Catarina de Sena), ao contrário, eterniza-se. LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiago www.luziasantiago.com

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Administração e vida

Foto: Andréia Britta

O amor de Jesus (João 15,9-17)

Amor, palavra que revela o segredo de toda felicidade. Quando pronunciamos esta palavra, sentimos uma chama viva e intensa, que faz vibrar todo o nosso ser. E, nessa vibração, surge em nós um sentimento às vezes desconhecido, a sintonização. Entre as pessoas, a sintonização se faz sentir no mesmo ideal, no mesmo querer tanto no amor aos bens materiais, como no amor físico, carnal e, quando se trata do amor espiritual é a mesma vibração, porém suave. Quando entramos em sintonia com o amor espiritual experimentamos as supremas alegrias do amor dos amores, que é o amor de Jesus que santifica, enobrece, eleva, ilumina, fazendonos humildes e servos. Não pode haver coisa mais sublime do que amar e saber-se amado pelo objeto do seu amor. É um encantamento mútuo, do qual surge um novo sentimento: a confiança. A confiança alimenta cada vez mais esta chama ardente, que dá vida, calor e alegria ao nosso ser. Assim, queremos glorificar Jesus amado, queremos cercá-Lo de todas as homenagens por nos haver curado 08 Revista Canção Nova JULHO 2014

o nosso coração ferido. Queremos glorificá-lo também pelos sentimentos nobres – querer o bem, agir com caridade e sabedoria para irmos da fraqueza à fortaleza. Sempre firmes no amor, na caridade, na fraternidade, vamos iluminados seguindo a estrada da vida. Meus irmãos, estamos entrando no segundo semestre de 2014, na fé vencemos desafios e mais desafios. Quantas vezes eu disse a Jesus: “Só por ti Jesus”. Este mês começamos a nos preparar para o fim do ano. Você bem sabe que as nossas necessidades aumentam, então não podemos levar dívidas para os três últimos meses do ano. Se você tem facilidade em nos fazer uma doação melhor neste mês do que no final do ano, nos ajude a cumprir nossa missão de Evangelizar pelos meios de comunicação. Agradeço muito a sua fidelidade e compromisso com a Canção Nova. Deus te abençoe, WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador www.twitter.com/etocn blog.cancaonova.com/eto


A Bíblia foi escrita para você

Olhar cristão para Foto: Andréia Britta

TODOS

Nossa intimidade com a Palavra de Deus vai nos auxiliando a enxergar as realidades mais próximas e corriqueiras da nossa vida de um jeito renovado, ainda que tenhamos que reconhecer nossos erros e exageros, como caminho certo para atingirmos uma visão mais cristã da vida e das pessoas com as quais convivemos. Pegue a sua bíblia e leia o evangelho de Mateus 13,54-58, veja o que mais lhe chamou atenção, leia uma vez mais e faça silêncio para escutar a voz de Deus. Jesus estava na sua terra, ou seja, entre as pessoas que O conheciam, eram da mesma região, da mesma cidade e frequentavam a mesma sinagoga. Num primeiro instante, todos ficam admirados com o jeito de Jesus ensinar, eles queriam estar perto e ouvir o que Ele falava. Jesus era uma novidade e isso atraía a atenção de todos. Entretanto começaram a procurar saber das origens de Jesus: quem era o pai, a mãe, os parentes... Até chegarem à conclusão de que Jesus e sua família moravam no meio deles. Bastou isso para trocarem a admiração do início por uma postura de descrença com Ele; “e ficaram escandalizados por causa dele”. Muitas vezes fazemos o mesmo com aqueles que moram conosco, que são da nossa família e do nosso convívio. Desacreditamos que sejam capazes de nos surpreender positivamente. Várias vezes, enxergamos qualidades maravilhosas nos outros, nunca entre aqueles que nos são mais próximos, foi isso que fez Jesus afirmar: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!”, e Jesus ainda justificou a ausência de muitos milagres ali por causa da falta de fé daquelas pessoas. Um jeito superficial de enxergar as pessoas e as realidades que nos cercam, muitas vezes, gera em nós posturas

e discursos que desvalorizam e deformam os relacionamentos, principalmente dentro de uma família, no trabalho, na igreja e com os amigos. Quando deixamos que a proximidade do dia a dia nos faça perder a admiração de uns pelos outros, estamos empobrecendo os relacionamentos e fechando as inúmeras possibilidades de crescimento humano. Não podemos permitir que a convivência com as pessoas mais próximas de nós seja a desculpa para não acreditarmos que elas podem realizar grandes coisas e terem muitos dons. Vamos pedir ao Senhor que renove o nosso jeito de olhar para as pessoas, pedindo que antes dos preconceitos e julgamentos venha o olhar cristão sobre todos. Busquemos enxergar as qualidades de cada pessoa, inclusive as nossas próprias qualidades, pois quem não enxerga bem a si mesmo, dificilmente conseguirá ver o outro de forma justa. Não precisamos viver na ilusão de que iremos conviver com pessoas perfeitas, porém também não é verdade que essas mesmas pessoas só tenham limites e defeitos. Vê melhor quem enxerga com o coração, quem não despreza a pessoa que está a seu lado, mais sabe acolher com amor e respeito as pessoas com as quais convive. Isso pode mudar o Mundo!!! E nós cristão podemos e devemos dar a nossa contribuição para que isso seja uma realidade concreta. Que tal começar pela sua família? Tenho a certeza que isso já seria um caminho aberto para verdadeiros milagres. PE. FABRÍCIO ANDRADE Comunidade Canção Nova Twitter: pefabriciocn Facebook: Fabricio Andrade blog.cancaonova.com/padrefabricio

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No limiar de um novo tempo Durante a primeira Festa da Misericórdia em Cachoeira Paulista (SP), em 2002, o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, foi impulsionado a construir um Santuário que oferecesse a cada pessoa a oportunidade de fazer a experiência com a Misericórdia Divina. Após o evento, o fundador recolheu-se por três dias na casa da Canção Nova, em Queluz (SP). Isso resultou em um documento interno no qual afirma que a Canção Nova entrou no tempo da Divina Misericórdia. “Estamos no limiar de um tempo novo. Os meios de comunicação que Deus nos deu e dará são para levar esta Divina Misericórdia. Somos convocados a atingir todos com a Divina Misericórdia”, afirma o fundador.”

O Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação, “nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição”. (II Cor 1, 4). A pedra fundamental deu início à construção em 2007, durante o evento Hosana Brasil, que celebra as vitórias de Deus alcançadas durante o ano. Em 21 de dezembro de 2011, Dom Benedito Beni dos Santos, então bispo da Diocese de Lorena (SP), deu o título de Santuário à Igreja do Pai das Misericórdias. “Monsenhor Jonas Abib teve um sonho, levantar neste local uma Igreja dedicada a Deus, Pai das Misericórdias, ele manifestou a mim este sonho e eu abençoei este local e logo este sonho começou a tornar-se realidade. Que Deus, Pai das Misericórdias, abençoe de modo muito especial, todos aqueles que estão colaborando, material e espiritualmente para esta construção desse Templo”, afirma Dom Beni em entrevista especial à TV Canção Nova. 10

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Foto: Arquivo Canção Nova

Entramos no Tempo da Divina Misericórdia

Foto: Arquivo Canção Nova

Matéria especial

Abraçados pelo Pai Em construção, o Santuário já manifesta grande espiritualidade por meio da oração, visitas dos sócios evangelizadores e tantas mãos que edificam cada pedacinho da obra. “Já é possível tocar nas maravilhas que o Senhor tem feito na vida de tantas pessoas. As visitas dos peregrinos mostram que realmente já vivem um encontro com o Pai Misericordioso”, explica o vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, padre Márcio José do Prado. O local terá capacidade para mais de cinco mil pessoas. Além disso, equipamentos de áudio e de iluminação com tecnologia de ponta estão sendo instalados para levar o amor do Pai Misericordioso através dos meios de comunicação. Operários da Misericórdia E, para erguer esta grandiosa obra, muitos operários já passaram pelo local. São homens que, dia a dia, trabalham com carinho. Renato Graciano é colaborador da Fundação João Paulo II há 12 anos e trabalha como mestre de obras no Santuário, desde o início de sua construção. “Sinto orgulho de trabalhar aqui. Meu sonho é poder entregar esta obra finalizada para todo o povo de Deus. Sinto realmente a presença de Deus aqui e sei que cada contribuição minha, seja colocando um piso ou um tijolo, vai fazer a diferença na evangelização”, declara Graciano.


Foto: Arquivo Canção Nova

Construído de histórias Por trás de cada ouro e doação, há testemunhos de pessoas que têm contribuído materialmente, mas também com orações. “O pouco que a gente faz é muito. Fiz minha doação de ouro e arrecado doações para que essa obra possa terminar”, destaca a sócia evangelizadora, Cleide Cawassaki. Gente fortalecida pelo conteúdo da TV Canção Nova é motivada a ajudar. “Minha fé foi enriquecida através dos programas da TV, dos acampamentos, das missas. Eu também precisava contribuir com essa construção”, diz a moradora de Cruzeiro (SP), Maria Auxiliadora Faria. “Acredito que esta obra será um grande Templo da Misericórdia. Somos imensamente gratos por toda doação, pelos que rezam por nós e acreditam na Canção Nova. O Santuário do Pai das Misericórdias é a realização de um

Foto: Andréia Britta

Foto: Wesley Almeida Foto: Larissa Carvalho

“Nós, que estamos aqui construindo o Santuário, já sentimos forte a presença do Senhor em cada etapa. Este local que será um grande templo do amor de Deus”, destaca a engenheira responsável pela construção do Santuário, Patrícia Lopes. “Sinto muita alegria em poder fazer parte desse projeto e muito agradecida porque eu sei que o Santuário é um desejo de Deus para a Canção Nova”, revela a arquiteta responsável pela obra, Maria Eduarda Vieira da Cunha.

plano concreto de Deus para que sejamos a propagação da Misericórdia de Deus para aqueles que a buscam”, destaca a cofundadora da Canção Nova, Luzia Santiago.

Tudo é possível ao que crê Contemplar o Santuário é contemplar a obra de Deus e acreditar que tudo é possível ao que crê. O Santuário será inaugurado, no dia 5 de dezembro de 2014, ano da canonização dos papas João XXIII e João Paulo II. Após a finalização da obra, uma gota do seu sangue de São João Paulo II como uma relíquia insigne permanecerá exposta no Santuário. A inauguração também celebra os 50 anos de sacerdócio de Monsenhor Jonas Abib. “Pessoas se emocionam ao ver o Santuário em construção, algumas que dizem ‘eu sinto uma paz’, é a paz que Jesus veio trazer pela via da Misericórdia Divina, é amor misericordioso do Pai em Jesus Cristo que restaura e ressuscita o homem, é a dignidade de filho e filha de Deus restabelecida”, conclui o vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, padre Márcio José do Prado. SAMANTHA NATIELLI Jornalista – MTB 62.583 / SP Repórter do programa Deus Proverá TV Canção Nova

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+ Vida

FRIO: O INIMIGO DO CORAÇÃO

Madrugada, noite fria de inverno dos anos 80, na porta do quarto onde descansava, ouvia baterem fortemente: “Doutor Roque, chamado urgente!”. O termômetro marcava 4 graus. Rapidamente me vestia e, sem deixar de lado um abrigo pesado de lã, saíamos, o motorista da ambulância e eu, loucamente pelas ruas de São Paulo, para desesperadamente lutarmos contra o maior assassino da história da humanidade: o infarto do miocárdio. Quantas e quantas vezes isso se repetiu na minha vida profissional, quantas e quantas vezes cheguei à casa dos pacientes tarde demais. Infelizmente, metade dos pacientes infartados morriam e continuam morrendo antes mesmo de chegar o atendimento médico, por mais rápido que este o seja. O infarto do miocárdio faz parte das doenças cardiovasculares, que são responsáveis por um terço de todas as mortes do mundo inteiro, sendo no inverno sua ocorrência mais frequente. Temperaturas mais frias, com médias diárias abaixo de 14ºC, podem determinar aumento de até 30% da mortalidade do infarto do miocárdio. O clima frio desencadeia também outras doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (derrame), angina e arritmias cardíacas. Pacientes com colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, tabagistas e idosos são os mais vulneráveis a sofrerem infarto nessa época do ano. Ao sentir o frio, receptores nervosos da pele estimulam a liberação de adrenalina e noradrenalina, hormônio responsável por contrair os vasos sanguíneos, ocasionando estreitamento dos mesmos. Essa vasoconstrição pode gerar rupturas de placas de gordura preexistentes na parede das artérias coronárias (artérias que irrigam o coração), podendo ocasionar entupimentos e consequentemente o infarto.

A poluição é outro fator agravante. Sabemos que no inverno há um grande aumento de partículas poluentes no ar das grandes cidades, que podem reduzir a capacidade de defesa do sistema pulmonar, de modo a torná-lo mais susceptível a doenças inflamatórias, daí surgem gripes e pneumonias que podem descompensar o coração, levando à insuficiência cardíaca. Uma das coisas que sempre recomendo a meus pacientes, principalmente idosos, é não deixarem de tomar a vacina da gripe no outono para evitarem as complicações maiores no inverno.

DR. ROQUE MARCOS SAVIOLI Cardiologista e apresentador Twitter @drsavioli Blog.cancaonova.com/roquesavioli www.clinicasavioli.com.br

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Ação Jovem

Meu avô, meu herói! Fui surpreendido pela redação da revista Canção Nova quando abri minha caixa de e-mail e encontrei o pedido que eles estavam me fazendo: “Bom dia Adriano, a Paz! Envio esse e-mail para convidá-lo a escrever a página “ação jovem” da Revista Canção Nova de julho. O tema abordado será: “Dia dos avós (26/07)” Sou um dos colunistas desta página faz algum tempo, e esperava algum pedido de tema sobre: mundo jovem, comportamento, afetividade e sexualidade, enfim algum tema assim, deste “naipe”. Mas falar de avós? Neste instante, algumas perguntas surgiram em minha mente: “Qual o motivo? Será que os jovens lerão? Por que estou surpreso?” E por aí minha mente foi embora. Mas logo respondi para mim mesmo: “Em um tempo onde a família está continuamente sendo atacada, a primeira coisa a se destruir é o patrimônio, a riqueza e tesouro de um povo. E, nesta hora, me lembrei das palavras de nosso Papa Francisco quando refletiu sobre o papel dos avós: “Os avós são um tesouro. A memória de nossos antepassados leva à imitação da fé. A velhice às vezes é feia por causa das doenças e de todo o resto, mas a sabedoria de nossos avós é a herança que recebemos. Um povo que não resguarda e não os respeita não tem futuro porque perde a memória”. Às vezes, somos provocados a pensar em nossos avós por aquilo que hoje eles apresentam: dores nas costas, artrites, Mal de Alzheimer e por aí vai. E nisto paramos nos limites de um corpo e não temos coragem de adentrar no ilimitado tesouro existencial que eles têm a nos dar. Não tenho como escrever este texto e não me lembrar de meus avós, cada um com sua singularidade e preciosidade. Mas como o espaço é pequeno, gostaria de falar de meu avô paterno, Joaquim. Qualquer semelhança de nome com o avô materno de Jesus (rsrs) é mera coincidência, ou não! Pense, ele fazia aniversário no dia 5 de abril e eu nasci no dia 6 de abril. Dai dá para perceber como nossa relação foi sempre um presente mútuo, não é? Meu avô era de fato o exemplo de homem que sempre quis e desejo ser, ele exerceu em minha vida um papel fan-

tástico de construção do meu ser homem. Lembro-me dos meus 7 anos de convivência com ele das inúmeras cenas que presenciei. Ele chegando a casa, da mesa sempre posta, todos se sentavam à mesa para ali fazer as refeições, todos tinham um respeito por ele. Lembro-me das inúmeras vezes em que eu sentava no seu colo e ali naquele sábado a noite ele e os amigos jogavam “truco” até altas horas em um clima profundo de amizade e companheirismo. As cartas, o dado de metal marcando os pontos, minha avô que preparava o cafezinho para que as visitas se sentissem em casa! Lembro-me das vezes em que ele me colocava em seus ombros e ali me tornava a criança mais feliz do mundo. Sua morte foi trágica, ele faleceu em um acidente de trabalho. Aquele domingo foi difícil, o sepultamento e o aglomerado de gente diante de seu corpo mórbido me faziam ter a certeza, meu tesouro se foi, mas a vida dele continuava viva em mim, pois ele me fez sentir sempre um presente! Como não me lembrar de seus ensinamentos. Depois de seu falecimento, nossa família não foi mais a mesma, é como se tivéssemos tirado a carta de baralho que equilibrava o castelo feito de cartas. Acho que assim é quando queremos tirar de nossas vidas nossos avós, perdemos a capacidade de construir um novo tempo, uma nova família. Termino este texto te perguntando: “Como você tem cuidado de seus avós? Como eles estão dentro de seu coração e sua memória?” E, vô, hoje quero in memoriam te agradecer por toda a construção de homem que fez em mim, com você aprendi a sonhar os sonhos de Deus para mim! Está sempre em minha memória, pois estou construindo um futuro com as pedras que você deixou em meu chão! Te amo! Seu neto, ADRIANO GONÇALVES Comunidade Canção Nova twitter.com/adriano_rvj

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Sempre tive o sonho de ser mãe e mesmo após saber que meu marido tinha um problema de infertilidade não desanimei. Com muitas orações e muita fé em Deus, Pai das Misericórdias, eu e meu marido conseguimos engravidar. Após uma gravidez muito tranquila e sem nenhum problema, minha filha nasceu e descobrimos que ela sofria de um desconforto respiratório. Foram mais de 30 dias na U T I neonatal, dias muito difíceis, mas Deus sempre esteve ao nosso lado. Com 24 dias de vida, minha filha teve que ser submetida a uma cirurgi a chamada correção de P C A e passados três dias da cirurgia ela já respirava sozinha, sem a ajuda de aparelhos. Passados 10 dias, ela recebeu alta e pudemos, enfim, levá-la pra casa, uma grande benção para nós. Hoje, estou doando esta corrente e este pingente, com muito amor e carinho em forma de agradecimento a Deus pela cura da minha filha, Bianca Silva Silveira e agrade cendo também a Canção Nova, que nos ensina sempre a ter fé na caminhada junto ao Pai. Deus abençoe a toda a família Canção Nova! Kelly Cristina Silveira (Ibitinga-SP)

D OA Ç ÃO E M O U R O

Envie sua doação com o seu testemunho para nossas frentes de missão ou via SEDEX para o endereço: Comunidade Canção Nova CX Postal 57 - CEP:12630-900 - Cachoeira Paulista-SP. D OA Ç Ã O C O N TA B A N C Á R I A

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DEUS CRIA TUDO

“DO NADA”?

No mês de março deste ano, os astrônomos americanos (John Kovac e sua equipe) confirmaram o nascimento do universo pela expansão chamada de “Big Bang” (Grande Explosão). Na verdade, não foi uma explosão, mas uma “expansão” ou “inflação cósmica” muito rápida. A origem do universo desta forma foi prevista a primeira vez pelo padre católico e astrofísico, jesuíta, belga, George Lamaitre, no século 19; era amigo de Einstein, o grande físico alemão. O que existia antes do “Big Bang”? Um ponto com energia e massa infinitas que os astrônomos chamam de “singularidade”. Até 3 minutos após o início da expansão cósmica, os prótons e neutros se fundiram e criaram os primeiros núcleos atômicos. Nesse período, foram definidas as Leis Naturais, que vão comandar todo o processo até o fim dos tempos. Os fótons criados passaram a emitir luz. “Deus disse: faça-se a luz (‘fiat lux’). E a luz foi feita.” Em seguida a gravidade fez surgir as estrelas. Tudo isso se deu há 13,8 bilhões de anos. Há 4,6 bilhões de anos surgiu o nosso Sistema Solar. Há 27.000 anos a terra já existia, mas estava coberta de gelo. Quem fez tudo isso? É claro que só Deus poderia ter gerado tudo isso. Agora, em 09/04/2014, três físicos da Academia Chinesa de Ciências (Dongshan He, Dongfeng Gao e Qing-yu Cai), num artigo publicado na revista científi-

ca “Physical Review D”, disseram que o cosmos inteiro “teria nascido do nada”. O título do trabalho é “Criação espontânea do Universo a partir do nada”. Esse “espontânea” certamente foi colocado para retirar a ação Deus na obra da criação. Mas a Igreja sempre afirmou que, para tirar algo do nada, é preciso “um poder infinito” que só Deus onipotente tem. Então, mesmo sem querer, os físicos chineses estão comprovando o que a Igreja afirma no Catecismo, quando diz que: “Cremos que Deus não precisa de nada preexistente nem de nenhuma ajuda para criar.” Deus cria livremente “do nada”. (§296) “Que haveria de extraordinário se Deus tivesse tirado o mundo de uma matéria preexistente?” A Carta aos hebreus diz que: “Foi pela fé que compreendemos que os mundos foram formados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem sua origem em coisas manifestas” (Hb 11,3) O verbo “criar” - em hebraico, ‘’bara’’ sempre tem como sujeito Deus, e se refere a “tirar algo do nada”. “No princípio era o Verbo... e o Verbo era Deus... Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.” (Jo 1,1-3) “Pois tu criaste todas as coisas; por tua vontade é que elas existiam e foram criadas.” (Ap 4,11) Mais uma vez, a ciência vem mostrar que “Deus criou tudo do nada”: “Tu dispuseste tudo com medida, número e peso”. (Sb 11,20)

PROF. FELIPE AQUINO Escritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

Revista Canção Nova JULHO 2014

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Testemunho Uma Revolução de Jesus na vida de tantos jovens Cristiane Barradas é uma jovem professora de 25 anos de idade, nascida e criada na cidade do Rio de Janeiro. Católica e com uma grande espiritualidade, sempre esteve ligada aos trabalhos da Igreja. “Eu participava de grupos de oração, estava envolvida na catequese, nas missas, enfim, sempre fui uma jovem bastante ativa na minha Paróquia, mas eu ainda não tinha feito minha experiência pessoal com Jesus. E, um dia, passando pelos canais de televisão, eu parei na Canção Nova e vi pessoas se dedicando inteiramente a proclamar a Palavra de Deus e estava sendo transmitido o Acampamento Revolução Jesus. Muitos jovens cantando, louvando a Deus e eu me encantei com aquilo e pensei eu tenho que ir para lá junto com eles”, conta Cristiane. E foi este desejo que impulsionou Cristiane a participar dos acampamentos realizados na Chácara de Santa Cruz, sede da Comunidade Canção Nova, na cidade de Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo. “Eu senti muito forte no meu coração que Deus estava me chamando para viver uma experiência que eu jamais tinha vivido. E em janeiro de 2013, eu tive a oportunidade de ir para o Encontro de Famílias, mas chegando à Canção Nova, eu soube que estava acontecendo o Acampamento Revolução Jesus, justamente aquele que eu havia visto pela TV e tanto tinha chamado a minha atenção e percebi que era Deus agindo”. O Acampamento Revolução Jesus reúne jovens brasileiros e estrangeiros na Canção Nova para participar de momentos de oração, pregações, adoração ao Santíssimo,

shows e atividades radicais, que tem como principal objetivo o encontro pessoal com Deus. “O tema daquele Revolução Jesus era ‘Quero um amor maior’ e eu senti que realmente precisava conhecer aquele amor maior, o amor de Deus por mim. Eu consegui também, por uma grande providência, participar das atividades radicais que acontecem na fazenda próxima da Chácara de Santa Cruz, pois não havia feito minha inscrição antes. E lá eu senti que Deus foi me curando, me libertando”, destaca Cristiane Barradas. Cristiane pôde conhecer as bênçãos de Deus, derramadas em sua vida, através da ação do Espírito Santo. “Quando eu entrei na Canção Nova, eu falo para todo mundo, que eu senti verdadeiramente a presença de Cristo em minha vida. Tudo mudou, eu me senti mais feliz, senti que não estava sozinha”. Hoje, ela atua em diversas atividades na missão da Canção Nova, no Rio de Janeiro, e faz parte do movimento que une a juventude em prol da evangelização, os Jovens Sarados, proclamando a Palavra de Deus e seguindo com a missão de evangelizar. Ela também está fazendo caminho vocacional, com o desejo de ser uma missionária da Comunidade Canção Nova. “Eu não conhecia como era a vida de comunidade, como os consagrados viviam, mas eu sinto um chamado de Deus para a Canção Nova e estou fazendo caminho vocacional e entregando toda a minha vida em Suas mãos”, finaliza Cristiane.

LITURGIA

Testemunho editado pela jornalista da Tv Canção Nova Samantha Natielli (MTB 62.583/SP) Dia 01 – Terça-feira Am 3, 1-8; 4, 11-12 Sl 5, 5-6.8.8 (R.9a)

Dia 02 – Quarta-feira Am 5, 14-15.21-24 Sl 49(50) Mt 8, 28-34 Dia 03 – Quinta-feira Ef 2, 19-22 Sl 116(117) Jo 20,14-29 Dia 04 – Sexta-feira Am 8, 4-6.9-12 Sl 118 (119) Am 9, 11-15

Julho 2014

Zc 9, 9-10

Mt 9, 9-13

Dia 05 – Sábado Sl 84 (85)

Mt 9, 14-17

Dia 06 – Domingo Sl 144(145) Rm 8, 9.11-13

Mt 11,25-30

Dia 07 – Segunda-feira Os 2, 16.17b-18.21-22 Sl 144(145) Mt 9,18-26 Dia 08 – Terça-feira Os 8,4-7.11-13 Sl 113B(115) Mt 9, 32-38 Dia 09 – Quarta-feira Os,1-3.7-8.12 Sl 104(105) Mt 10,1-7 Dia 10 – Quinta-feira Os 11,1-4.8c-9 Sl 79(80) Os 14,2-10 Is 6, 1-8

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Mt 8, 23-27

Dia 11 – Sexta-feira Sl 50(51) Dia 12 – Sábado Sl 92(93)

Mt 10,7-15 Mt 10,16-23 Mt 10,24-33

Dia 13 – Domingo Sl 64(65) Rm 8,18-23

Is 55,10-11

Dia 14 – Segunda-feira Sl 49(50) Mt 10,34-11,1

Is 1, 10-17

Dia 15 – Terça-feira Sl 47(48) Mt 11,20-24

Is 7,1-9 Zc 2,14-17

Mt 13,1-23

Dia 16 – Quarta-feira Cânt:. Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (R. 49) Mt 12,46-50

Dia 17– Quinta-feira Is 26,7-9.12.16-19 Sl 101(102)

Mt11,28-30

Dia 18 – Sexta-feira Is 38,1-6.21-22.7-8 Cânt:. Is 38,10.11.12.16 (R. cf. 17b) Mq 2,1-5 Sb 12,13.16-19

Mt 12,1-8

Dia 19 – Sábado Sl 9B(10) Mt 12, 14-21 Dia 20 – Domingo Sl 85(86) Rm 8,26-27

Mt 13,24-43

Dia 21 – Segunda-feira Mq 6,1-4.6-8 Sl 49(50) Mt 12,38-42 2Cor 5,14-17 Jr 1,1.4-10

Dia 22 – Terça-feira Sl 62(63) Jo 20,1-2.11-18 Dia 23 – Quarta-feira Sl 70(71) Mt 13,1-9

Dia 24– Quinta-feira Jr 2,1-3.7-8.12-13 Sl 35(36)

2Cor 4,7-15

Dia 25 – Sexta-feira Sl 125(126) Mt 20,20-28

Eclo 44,1.10-15 1Rs 3,5.7-12 Jr 13,1-11

Dia 26 – Sábado Sl 131(132)

Mt 12,44-52

Dia 28 – Segunda-feira Cânt:. Dt 32,18-19.20.21 (R. cf 18a)

1 Jo 4,7-16

Dia 29 – Terça-feira Sl 33(34)

Mt 13, 31-35 Jo 11,19-27

Dia 30 – Quarta-feira Jr 15,10.16-21 Sl 58(59) Mt 13,44-46 Jr 18,1-6

Dia 31 – Quinta-feira Sl 145(146)

Mt 13,47-53

DATAS ESPECIAIS 3 – São Tomé Apóstolo 16 – Nossa Senhora do Carmo 25 – São Tiago Apóstolo 26 – São Joaquim e Santa Ana

Mt 13,10-17 1ª leitura

Revista Canção Nova JULHO 2014

Mt 13,16-17

Dia 27 – Domingo Sl 118(119) Rm 8,28-30

2ª leitura

Salmo

Evangelho



Foto: AndrĂŠia Britta


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