Revista Canção Nova de Setembro de 2015

Ano XIII - N潞 177 - Setembro de 2015 - Revista Mensal do S贸cio Evangelizador

clube.cancaonova.com

ISSN 1806-1494

r e v i s t a

Deixe Jesus se aproximar p.9

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Revista Canção Nova SETEMBRO 2015

Carta ao leitor

FAMÍLIA E PALAVRA DE DEUS

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Fundador da Comunidade Canção Nova: Monsenhor Jonas Abib Presidente da FJPII: Monsenhor Jonas Abib Diretor Executivo da FJPII: Wellington Silva Jardim Jornalista Responsável: Osvaldo Luiz/MTB 23094 Coordenação: Marelena Ribeiro Assistente de Coordenação: Joel Prado Netto Produção e Assessoria: Ariele Silva e Mariana Nepomuceno Revisão Ortográfica: Dyrce Araújo Direção de Arte: Setor Design Projeto Gráfico: Maria Alice Figueira Campos e Mariana Bueno Diagramação: Maria Alice Figueira Campos Designers: Kallel Capucho, Ilton Simões, Leonardo Augusto, Maria Alice Campos, Priscilla Ignácio Lorena e Viviane Otake.

Capa: Maria Alice Campos Foto de capa: Larissa Ramos de Carvalho Ferreira FALE CONOSCO: Cachoeira Paulista- SP - Brasil Caixa Postal 57 CEP 12630-900 Tel: 55 (12) 3186 2600 www.cancaonova.com revista@cancaonova.com clube.cancaonova.com

I mpressão : Esdeva Indústria Gráfica S.A. Errata de agosto: página 09, onde lê-se Marcos 12,41-44, o trecho bíblico correto é Lucas 13,6-9 página 18, as datas especiais estão incorretas

Contas

Expediente

ara apresentar a Revista Canção Nova, seleciono trechos marcantes dos artigos para citá-los. Neste mês, estes destaques preencheram cinco páginas! Veja a riqueza que chega agora em suas mãos.

A começar pela matéria de capa, na qual Rodrigo Luiz apresenta os “nortes” do Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá neste mês, nos Estados Unidos.

Intimamente ligado ao Sínodo que acontecerá em outubro em Roma. Dom João Carlos Petrini, na “Palavra da Igreja”, destaca o fato de se realizar, no prazo de um ano, dois sínodos sobre um mesmo assunto: “o Papa Francisco e toda a Igreja consideram a família um tema decisivo”.

São muitos os desafios, as ameaças enfrentadas. Professor Felipe Aquino relaciona 26 antes de apresentar a urgente necessidade de se formar os jovens para o casamento. No “Ação Jovem”, o casal Déia e Tiba testemunha: “a cada tempo precisamos sentar, conversar, pontualizar as coisas para sarar ou evitar desentendimentos ou esfriamentos.

Amor é isso: é decisão diária de retomada”. Dom Petrini também propõe caminhos: apresentar – especialmente às novas gerações – o bem que a Família é para as pessoas e cuidar das feridas provocadas quando o amor humano foi “vivido de maneira precária e parcial”. Curas nem

sempre são fáceis, como no caso da Violência Doméstica: “a experiência de amor e afeto é um dos caminhos para superação destas situações”, diz a psicóloga Elaine Ribeiro.

E os dois grandes temas de setembro – família e Bíblia – se encontram no artigo de Luzia Santiago, na necessidade da Palavra de Deus estar no centro da família, dando firmeza à fé, especialmente nos momentos difíceis. Momentos comparados, no estudo bíblico deste mês, ao dos discípulos na barca. Padre Fabrício vai nos inserindo nas cenas do evangelho: “ainda que o cenário a nossa volta seja difícil, erga os olhos e fique de ouvidos atentos, Jesus está buscando se aproximar de você!”

Monsenhor Jonas Abib também traz, com extraordinária clareza, um relato das escrituras, dos irmãos Macabeus: relato de fé, martírio e olhar materno.

Por fim, quero agradecê-lo pelos 35 anos de parceria no Clube da Evangelização. Você, sócio evangelizador, vai se enxergar no gostoso relato do Eto desta linda história: sua, minha, nossa!

osvaldo luiz Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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Palavra do fundador

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Chegará um tempo em que tentarão nos fazer negar a nossa fé

Fotografia: Banco de imagem Canção Nova

hegará um tempo para nós que será martirizante. Mas você precisa aguentar firme. Desde agora a Mãe já está conosco, igualzinho a mãe dos macabeus, passando para você pelo olhar, pelo semblante, pelas suas palavras que não vai nos faltar o necessário.

No 2º livro Macabeus, capítulo 7, há o relato sobre um rei, que é própria figura do anticristo que fez, jeitosamente, com que soldados e servos dele entrassem em Jerusalém e catequizassem os jovens com a doutrina e costumes pagãos.

Os jovens já não iam mais ao templo, a sinagoga, não seguiam mais aos seus mestres, ao contrário

viviam de maneira pagã. E dessa forma, proibiu também os adultos de terem a Palavra de Deus. Tornouse, até mesmo, proibido rezar publicamente e ir ao templo, foi um terror.

Diante disso, sete irmãos macabeus foram levados na presença do rei para abdicar da própria fé e abraçar as práticas pagãs. Começaram com o irmão mais velho e cortaram as pontas dos dedos das mãos, dos pés, e foram cortando os membros e, como resistiu, cortaram-lhe a língua dizendo que estava ofendendo ao rei.

Depois de todo este tormento o colocaram sobre uma fogueira e ele foi queimado ali diante dos seus

irmãos para que os outros voltassem atrás, deixassem os mandamentos e se tornassem pagãos. E pegaram o segundo e começaram tirando o couro cabeludo. E impressionante, que eles olhavam para a mãe deles, e o que ela passava com seus olhos, pois ela não podia falar, era força, coragem para que os filhos aguentassem firme.

E todos os irmãos foram morrendo da maneira mais atroz. Porque a cada um que resistia o rei ficava mais irado. E todos eles responderam ao rei, que ele podia matar-lhes o corpo, mas eles haveriam de ressuscitar no Dia da Ressurreição.

Essa mãe dos sete macabeus aguentou junto vendo o martírio de seus filhos. Ela foi a pré-figuração de Maria que ficou em pé ao lado de Jesus na cruz.

Neste tempo que estamos, Maria também transmite a nós com seu olhar, sua palavra, sentimentos e semblante: meu filho e minha filha, sejam firmes! Diz a você: resista, aguenta, não ceda ao pecado! É para isso que ela está nos preparando porque nós já estamos num tempo novo, o Senhor está fazendo de nós homens e mulheres novos para um mundo novo, nós somos essas sementes.

Será exigido de nós como foi exigido dos macabeus, que nós abjuremos a nossa fé e que neguemos a Jesus Cristo, e que aceitemos o anticristo, mas não podemos ceder!

O Senhor me faz um “alto-falante” para transmitir agora antes do tempo, enquanto ainda podemos falar, para que quando acontecer, você já saiba disso tudo e assim não desista, não volte atrás, não se deixe enganar..

Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabib

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Fotografia: Daniel Mafra

Palavra da igreja

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O desafio da família cristã no Brasil

realização de dois Sínodos tendo como tema a Família, à distância de um ano, indica até que ponto o Papa Francisco e toda a Igreja consideram a família um tema decisivo para o crescimento das pessoas, o fortalecimento da Igreja nesta etapa da Nova Evangelização e a construção de uma convivência social mais humana, solidária e fraterna, para que tenhamos uma sociedade de paz.

No nosso tempo, a família deve enfrentar muitos desafios, alguns dos quais tão relevantes que podem alterar suas características essenciais, até comprometer a sua existência. Atualmente não mais se discute a possibilidade de usar a pílula ou divorciar-se. Discutese: o que significa ser homem, ser mulher e por que não decidir o próprio gênero de modo autônomo e livre de condicionamentos biológicos e sociais? Não será melhor desfazer todos os vínculos que nos amarram, impedindo que sejamos livres para novas formas de realização que poderão aparecer no horizonte? É mesmo verdade que a maternidade e a paternidade são essenciais à realização humana de uma pessoa adulta? Ou, antes, não será isto uma imposição da cultura originada no passado e da qual hoje nós podemos nos libertar?

Diante dessas circunstâncias que parecem reduzir o interesse para fazer família, rejeitando vínculos de pertença que constituem a identidade pessoal, cabe à João Carlos Petrini Bispo de Camaçari Bahia Presidente do Regional NE3 da CNBB

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Igreja apresentar o Evangelho da Família, isto é, o bem que a família é para as pessoas que nela vivem e pra toda a sociedade.

A família, fundada no vínculo indissolúvel do matrimônio, constituída por um homem e uma mulher e por eventuais filhos, é o modo melhor de viver o amor humano, a maternidade, a paternidade, porque corresponde ao desígnio de Deus, é o caminho da maior realização humana e, ao mesmo tempo, constitui o bem mais decisivo para que a sociedade cresça na paz.

Por isso, São João Paulo II, na Familiaris Consortio afirmava: “O futuro da humanidade passa através da família”. Em seguida cabe cuidar das feridas que são provocadas quando o amor humano é vivido de maneira precária e parcial. É decisivo, então, um novo começo, que parta do desígnio de Deus sobre a pessoa, o matrimônio e a família e que apresente às novas gerações as razões, a conveniência do matrimônio e da família, a beleza de gerar e educar novas vidas, o fascínio pelo amor humano que, iluminado por Cristo, se renova e se aprofunda com o passar do tempo. Um novo começo é necessário porque significados, às vezes considerados claros e dados por óbvios, na realidade são desconhecidos pela cultura contemporânea ou gravemente deformados.

Nascer, amar, gerar, trabalhar, adoecer, envelhecer, morrer são ações ou processos que podem ser vividos em quaisquer circunstâncias, mas encontram seu significado mais adequado quando realizados no contexto das relações familiares. Aqui encontra-se o bem maior para as pessoas e para toda a sociedade.

Fotografia: Daniel Mafra

Palavra em destaque

Qual o lugar da Palavra de Deus na sua familia?

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empre aprendi com meus pais que a Bíblia é um livro sagrado e que nunca deveríamos deixá-la em qualquer lugar.

Guardei isso para mim e em minha juventude fiz a experiência com a Palavra de Deus que deu-me solidez e firmeza na fé, especialmente em momentos difíceis, sustento para vencer os desafios da vida.

Muitos podem pensar que seja difícil falar de Deus em nossos tempos, porém quando numa família os pais desde muito cedo ensinam aos seus filhos os mandamentos de Deus, é certo que um dia colherão os frutos da eficácia de seus ensinamentos quando forem inseridos na sociedade. É no lar cristão que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. A leitura e o estudo da Sagrada Escritura são alimento que fortalece para uma vida cristã sólida.

Foi Deus mesmo que instruiu o seu povo dizendo: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.

Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares, ou te levantares” (Dt 6,4-7). É exatamente o contrário do que vemos em lugares onde a Bíblia é esquecida em uma estante ou em algum ambiente apenas como enfeite, ficando com suas folhas amareladas. Ela precisa ser

colocada em destaque, sim! Porém, mais do que isto ela foi escrita para ocupar as nossas mentes e corações tornando-se em nós vida e testemunho cristão para o mundo.

O Senhor quer dizer que os textos sagrados devem ser ensinados, recitados, usados em todas as posições e situações para não perdê-los de vista. Deus colocou a Sua Palavra como o centro da vida familiar: “De fato, eu o escolhi, para que ensines seus filhos e sua família a guardarem os caminhos do Senhor, praticando a justiça e o direito, a fim de que o Senhor cumpra em favor de Abraão tudo o que lhe prometeu” (Gn 18, 19).

Monsenhor Jonas ensinou-me, e tem instruído milhares de pessoas a ler e estudar a Bíblia através do seu livro: “A Bíblia no meu dia a dia”. Ali você encontrará um método simples para começar a estudar e a tomar gosto pela palavra de Deus.

Tem vivido situações doloridas em sua casa? Procura respostas e direções para sua vida, para sua família? Use mais a sua Bíblia, não largue dela, aí você encontrará o que o seu coração deseja e o que a sua família necessita!

Luzia Santiago Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiago www.luziasantiago.com

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Fotografia: Banco de imagem Canção Nova

Administração e vida

35 anos do Clube da Evangelização A minha história com o fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas, começou em 1973 num encontro chamado “Experiência de Oração”, na cidade de Bananal (SP), perto da cidade de Cachoeira Paulista (SP).

Comecei a frequentar a Igreja, juntamente com o padre e estou até hoje ao seu lado!

Em 1980, (a comunidade Canção Nova ainda estava nascendo) pude viver um grande desafio: padre Jonas me convidou a colocar a Rádio Canção Nova no ar, juntamente com a Luzia. Mas, antes disso, já tínhamos feito programas na Rádio Mantiqueira, em Cruzeiro (SP), depois na Rádio Cultura, de Lorena (SP), Rádio Bandeirantes de Cachoeira Paulista (SP), e na Mineira do Sul, em Passa Quatro (MG).

Wellington Silva Jardim Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador www.twitter.com/etocn blog.cancaonova.com/eto

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Mas, Deus queria mais de nós– queria ampliar, queria mais programas na rádio. Na verdade, Ele queria uma Rádio. Não tínhamos dinheiro, mas tínhamos Fé e a Providência diária.

Conseguimos comprar a Rádio Bandeirantes e, assim, nasceu o primeiro meio de comunicação da Canção Nova. O desafio agora era manter a programação sem publicidade comercial, contando apenas com a ajuda dos sócios ouvintes da Rádio Canção Nova.

Nascia o departamento “Clube do Ouvinte” com o objetivo de agradecer aos sócios pelas doações espontâneas e também conquistar novos sócios para prosseguirmos com a evangelização. Todo o relacionamento com nossos benfeitores sempre foi através do Clube do Ouvinte, hoje Clube da Evangelização.

Lembro dos “mutirões” realizados no Clube para rodar no mimeógrafo as cartas mensais do Padre Jonas aos sócios. Muitas vezes, virávamos a

noite para dar conta do trabalho. Foi assim que nasceu esta revista.

Outro momento que me marcou foi quando queimou o nosso único transmissor de rádio. Quanta tristeza saber que estávamos fora do ar! Mas lembro da solidariedade, impressionante, inclusive com a realização de gincanas em cidades da região para se arrecadar donativos.

Era o Clube bem próximo das pessoas.

Lá se vão 35 anos de perseverança, fé e sinceros agradecimentos a você sócio evanegelizador, que é parte do Clube da Evangelização. Através do seu gesto somos um Sistema de Comunicação não somente com a Rádio, mas com a TV, Internet, Revista, Editora e Gravadora.

Evangelizamos, também, através dos encontros de oração que realizamos aqui em Cachoeira Paulista e em tantas cidades do país e do mundo.

Você é parte desta história! Meu muito obrigado e fique com Deus!

A Bíblia foi escrita para você

cada mês, vamos experimentando a força da Palavra de Deus, que é viva e eficaz! Deus mesmo se encarregou de tomar a iniciativa de nos comunicar a mensagem da Salvação, cabe a cada um de nós acolher e deixar que cresça a realidade do Reino de Deus em nosso meio.

Vamos meditar o evangelho de João 6,16-21. É necessário um espaço de atenção e dedicação a esse contato com a Palavra, ir se aproximando na intimidade para enxergar com mais clareza a vontade de Deus a nosso respeito. Uma boa leitura, seguida do silêncio e oração deixa o espaço para recolher a mensagem de Deus para cada um de nós. Vamos escutar o Senhor!

O cenário do evangelho não é dos mais encantadores; era noite, estavam no mar, soprava um vento forte, o mar estava bem agitado e Jesus não estava com eles. Muitas vezes você deve ter enfrentado situações difíceis na sua vida, onde tudo parecia estar contra você! No evangelho os discípulos humanamente fizeram o que podiam e sabiam, começaram a remar e remaram uns cinco quilômetros.

Provavelmente, você ao enfrentar as dificuldades da sua vida também teve seus esforços humanos, acredito que ao longo da sua vida tenha remado muito mais que cinco quilômetros, e o mais difícil, hoje, pode ser o de constatar que não saiu do lugar, ou pior, o barco está afundando.

Em meio a tantos esforços os discípulos “avistaram” Jesus, ou seja “viram de longe” e logo brotou o medo. Na sua vida sempre será assim, quando você se contentar a simplesmente avistar Jesus, o vendo de longe como alguém que apenas deixa passar oportunidades de se aproximar. Quantas vezes, por orgulho e até por medo, não nos aproximamos de Jesus, paramos no nosso esforço humano de remar

sozinhos e somos sacudidos pelo mar e as tempestades da vida. O sentimento do medo aproveita e toma conta do nosso coração.

Somos, entretanto, seguidores de um Deus que não se cansa de tomar a iniciativa de se aproximar e se revelar a nós. Segundo o evangelho, Jesus foi se aproximando e dizendo: “Sou eu. Não tenhais medo!” Isso faz uma enorme diferença. Só quem não se contenta em “avistar” de longe e se aproxima de Jesus pode superar as tempestades da vida oferecendo todos os esforços humanos para se juntar, com o auxílio da graça de Deus, na busca de atingir a terra firme que existe do outro lado do mar.

Eu e você não podemos ser cristãos que se contentam em “avistar” Jesus, permanecendo distante Dele e remando sozinhos apenas confiando nas nossas forças humanas. Precisamos acolher esse Deus que sempre quer se aproximar e se revelar a cada um de nós, principalmente nos momentos difíceis que, muitas vezes, acontecem em nossas histórias. Pode ser que, por muito tempo, você tenha se contentado em apenas avistar de longe a Jesus, porém, hoje é o tempo de você acolher mais de perto esse Deus que, de várias formas, já buscou se aproximar de você. Só você que não percebe isso!

Tire os olhos do cenário desfavorável que te cerca agora, mesmo que esteja com os braços cansados de remar tanto tempo contra a correnteza da vida, não é hora de desanimar e desistir, ouça o Senhor que diz para você: “Sou eu.

Não tenhais medo”. Chegaremos em segurança, pois Ele está conosco e não nos deixará. Ainda que o cenário a nossa volta seja difícil, erga os olhos e fique de ouvidos atentos.

Jesus está buscando se aproximar de você!

Fotografia: Luciana Sitta - “Mar da Galileia”

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Deixe Jesus se aproximar

PE. FABRÍCIO ANDRADE Comunidade Canção Nova Twitter: pefabriciocn Facebook: Fabricio Andrade blog.cancaonova.com/padrefabricio Revista Canção Nova SETEMBRO 2015

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Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho Ferreira

Matéria especial

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Fotografia: Wesley Almeida

Igreja convoca o mundo todo para a celebração da família, santuário do amor e da vida, no VII Encontro Mundial das Famílias marcado para acontecer entre os dias 22 a 25 de setembro, na cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos. A expectativa dos organizadores é receber 10 mil participantes de mais de 150 países, além de 100 palestrantes de diferentes países que contribuirão com debate de temas.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, afirma que o evento quer celebrar história e alegria, bem como discutir os desafios atuais da família cristã. Paglia diz que a celebração do VIII Encontro Mundial das Famílias é uma oportunidade preciosa para colocar as famílias no centro da atenção da Igreja e da sociedade civil.

Por meio de testemunhos de pais, mães e filhos, o encontro apresentará ao mundo todo a beleza do amor que cresce na fidelidade e gera vida. Os relatos proporcionarão também a partilha e os desafios e sofrimentos vividos atualmente nas famílias. Tudo isso para que a Igreja acompanhe de maneira bem concreta e possa tomar decisões sábias relacionadas ao núcleo familiar, considerado base da sociedade.

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Rumo ao Sínodo das Famílias Os dias em terras norte-americanas oferecerão ainda a oportunidade de preparar os fiéis para a Assembleia Sinodal que acontecerá, no Vaticano, de 4 a 25 de outubro e tratará do tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Em junho passado, o Vaticano apresentou a metodologia de trabalho que deve seguir o chamado Relatio Synodi. O documento, de Revista Canção Nova SETEMBRO 2015

três partes, elenca a escuta dos desafios sobre a família, o discernimento da vocação familiar e a missão da família hoje. Para o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri, a Igreja precisa “ver se alguns destes muros podem ser derrubados”, referindo-se aos desafios atuais.

“A educação de um filho deve basear-se na diferença sexual, assim como a procriação”, pois esta tem o seu fundamento “no amor conjugal entre um homem e uma mulher”. O documento ainda ressalta a importância da família como espaço de inclusão de idosos, viúvos e pessoas com deficiência. A Igreja reafirma que o matrimônio é um sacramento indissolúvel, porém recorda “o acompanhamento que a Igreja deve fazer das situações de sofrimento através de uma atitude de misericórdia” como, por exemplo, casos de nulidade matrimonial, divorciados recasados. Em relação às uniões homossexuais, o documento reafirma a posição contrária da Igreja e o respeito a essas pessoas.

Significado de FiladÉlfia Em grego: Filia adelfos = Amor de amizade + irmão De acordo com o mestre em Ciências Bíblicas e Arqueologia, padre Antônio Xavier Batista, Filadélfia “pode ser interpretado como o lugar onde reina o amor entre irmãos, amor fraterno, ou mesmo como lugar da autêntica amizade”.

Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho Ferreira

Histórico Desde a sua criação por São João Paulo II, o Encontro Mundial das Famílias tem o objetivo de reforçar os laços sagrados da família em todo o mundo:

Arte e família Um dos momentos aguardados no encontro, em Filadélfia, é a apresentação do cantor italiano Andrea Bocelli. Famoso no mundo todo por suas canções românticas, o maestro acredita na família como “principal alicerce da sociedade e instrumento essencial para a edificação do povo de Deus ”.

“A família, consagrada no sacramento do matrimônio, dá sentido à existência e completude, especialmente quando se repete o milagre da vida através da prole.

Filhos, que deveria representar sempre a primeira razão de vida dos pais, a prioridade absoluta, tendo precedência sobre qualquer outro afeto e compromisso”, diz Bocelli.

Por acreditar na instituição e nos valores que a família traz, Andrea Bocelli compara os laços familiares à harmonia presente na música. “A harmonia, construída cotidianamente, escolhendo - em cada ação - a opção pelo bem, tentando colocar em prática os valores que, no meu caso, meus pais me ensinaram e que eu tento transmitir aos meus filhos”.

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Roma, Itália (1994) Rio de Janeiro, Brasil (1997); Roma, Itália (2000); Manila, Filipinas (2003); Valência, Espanha (2006); Cidade do México, México (2009); Milão, Itália (2012) Filadélfia, Estados Unidos (2015).

Famílias em missão Ao final do encontro mundial, o Papa Francisco vai entregar o Evangelho de Lucas para as famílias de cinco grandes cidades do mundo (Hanoi, Kinshasa, Havana, Marselha, Sidney). A proposta é de que as famílias assumam sua missão missionária. “Nós queremos que o Evangelho da Misericórdia seja anunciado nas grandes cidades do mundo, especialmente nos bairros mais pobres e periféricos. Queremos proporcionar a nutrição do Evangelho para as famílias do mundo para construir laços de amor entre eles, na Igreja e na sociedade”, disse dom Paglia.

RODRIGO LUIZ DOS SANTOS Comunidade Canção Nova @rodrigosanluiz

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Informações:

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08/10 - Pe. Rodrigo Natal, Ricardo e Eliana Sá | Polônia e Itália - Opcional Lituânia 16/10 - Pe. José Augusto | Terra Santa 19/10 - Pe. Roger Araujo | Portugal, Itália e Medjugorje 20/10 - Pe. Ivan | Santuários Marianos 27/10 - Pe. Eder | Conferência Internacional das Novas Comunidades 03/11 - Pe. Wagner Ferreira | Conferência Internacional das Novas Comunidades 03/11 - Pe. Clayton Luiz e Thiago Tomé | Terra Santa Revista Canção Nova SETEMBRO 2015

(12) 3186 - 2055

peregrinacoes@cancaonova.com atendimento@obrademaria.com.br

VIOLÊNCIA s relacionamentos familiares são fonte de experiências que contribuem com nossa construção emocional, física, espiritual, em nossos valores, crenças, observações a respeito de nós mesmos e do outro, enfim, colaboram e marcam efetivamente nossa existência.

Um fator que tem preocupado a sociedade de modo geral, e também nos chama a atenção na psicologia, é a violência doméstica, caracterizada como todo sofrimento físico (incluindo-se aí o abuso sexual) ou emocional (geralmente causado por palavras, reações agressivas e forma de tratamento) causado a uma das pessoas da família, gerando dor, abandono, sentimentos de desprezo, e tantas outras marcas e dificuldades geradas. Os números são alarmantes e, infelizmente, crescentes.

Por estar em família, muitas vezes este tipo de violência é relevada por quem a sofre, pois pode envolver a prisão do agressor do qual, muitas vezes, o agredido é dependente, seja emocional ou materialmente. Este comportamento agressivo que se estabelece é envolvido de punição, abuso do poder por parte do agressor, necessidade de controle bem como baixa expressão da afetividade.

Os resultados desta violência são causadores ou potencializados de depressão, transtornos alimentares, comportamentos antissociais e muitas vezes agressivos (eu acabo por dar ao outro o mesmo tratamento que tive) e tantos outros danos. Quando

DOMÉSTICA

vivência na infância, a violência pode trazer a ela, a necessidade pela busca de um modelo protetor para se relacionar, uma vez que não encontrou isto no lar agressor ou nos ambientes nos quais sofreu agressão. Esta busca, por sua vez, gera uma ansiedade constante, pois há a sensação de insegurança todo o tempo. Surgem ainda bloqueios em sua forma de interagir com o mundo, com seu trabalho, enfim, em todos os ciclos sociais. É fato que não existem soluções simples para este problema, pois envolvem, mesmo que de forma estranha, laços de relacionamento e de continuidade e de uma situação que leva ao medo, à vergonha e ao constrangimento ao agredido. A relação existente, muitas vezes, faz superar a situação de agressão, ou seja, para proteger o relacionamento, relevamos a situação de violência, na esperança pela mudança do outro e que aquele fato não mais acontecerá.

A experiência de amor e afeto é um dos caminhos para a superação destas situações,

bem como o entendimento do padrão agressor vindo, muitas vezes, de uma educação também agressiva e que se perpetua, mas é possível ser revertida, quando percebida e quando há uma intenção de mudança de atitude, que pode não ser fácil, mas possível.

Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho Ferreira

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+ Vida

ELAINE RIBEIRO Psicóloga clínica e organizacional Professora Universitária

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AçÃo jovem

Compromissos definitivos

Fotografia: Daniel Mafra

inda é possível fazer compromissos definitivos nos dias de hoje? Penso que a pergunta poderia ser substituída: como viver bem estes meus compromissos definitivos? É impossível fugir dos compromissos definitivos por dois motivos: o primeiro, é que a nossa alma pede esse tipo de compromisso, nossa natureza humana clama por essas constâncias e o segundo é que seria impossível viver sem fazê-los.

Pensemos um pouco no segundo motivo. O que seria da sua vida sem tomar banho todos os dias, sem comer todos os dias, sem beber água, sem conviver, sem se vestir, sem escovar os dentes, sem ter que escolher, sem abrir mão das vontades? Isso e muito mais fazemos e teremos que fazer pelo resto de nossas vidas. Alguém que viver até os 85 anos terá comido em média 68 toneladas de alimentos!

Terá tomado 31 mil banhos, terá usado o banheiro 124 mil vezes e terá escovado os dentes mais de 95 mil vezes.

ANDRÉA TAISA DE MOURA CAMARGOS (DÉIA) e THIAGO JOSÉ CAMARGOS (Tiba) Comunidade Canção Nova @cndeia @Tibaphn

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Outro dia uma amiga, após ter feito vários exames, descobriu que estava com arritmia. Assustou-se diante do médico que lhe disse: você vai ter que tomar o remédio pro coração todos os dias e pro resto da vida. Percebendo o incomodo dela, o médico, com sabedoria lhe acalmou: Por que o espanto?

Existem inúmeras coisas que temos de fazer todos dias pro resto da vida e não achamos ruim: escovar dentes, comer, tomar banho, arrumar a cama... o que é isso comparado a um comprimidinho? “É, não parece tão ruim agora”, disse minha amiga aliviada.

Da mesma forma acontece em nossos relacionamentos, em nossa vida afetiva. Sabemos da complexidade da vida matrimonial e pode assustar um pouco assumir algo tão sério para toda a vida. Estar com uma pessoa pra sempre, mais que isso, amar a mesma pessoa a cada dia das nossas vidas não é fácil, mas é possível quando existe comprometimento da parte dos dois,

quando existe a decisão de renovar o casamento de tempo em tempo, cultivando o romantismo, os atos de afeto, promovendo mudanças em si e no relacionamento, quando com paciência se aprende a lidar com as diferenças e conflitos, quando não nos deixamos levar pelas inconstâncias e pela terrível cultura do descartável do mundo pós-moderno que nos faz achar que a melhor solução para algo que incomoda é livrar-se dela, cair fora, abandonar o barco.

Temos quase seis anos de casados, é bem pouco, eu sei, mas com apenas seis anos eu e meu esposo a cada tempo precisamos sentar, conversar, pontualizar as coisas para sarar ou evitar desentendimentos ou esfriamentos. Amor é isso: é decisão diária de retomada.

Viver as realidades próprias da vida a dois, dos filhos, da casa, da família é desafiador, mas possível e absolutamente capaz de levar o homem a experimentar a realização e a felicidade.

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“Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados.”

PAPA FRANCISCO

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Débito Automático

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Bradesco

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,00 (

Banco Santander

Itaú

HSBC

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) valor da contribuição em moeda por extenso. Sugerimos o valor minímo de R$ 15,00

AUTORIZAÇÃO PARA DÉBITO AUTOMÁTICO EM CONTA CORRENTE OU POUPANÇA Autorização de:

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F

M

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E- mail: CONTA PARA DÉBITO - TIPO DE CONTA Conta corrente pessoa física - anexar cópia do RG do titular da conta Conta corrente pessoa jurídica - anexar cópia do contrato social Poupança (CEF / Bradesco) - anexar cópia do RG do titular da conta CONDIÇÕES:

Através da presente, autorizo o débito automático mensal em minha conta corrente ou poupança em favor da Fundação João Paulo II CNPJ: 50.016.039/0001-75 no valor e na data especificados. A presente autorização vigorará por prazo indeterminado, podendo ser alterada ou cancelada a qualquer momento. Para qualquer alteração de informações pessoais e/ou bancárias ou cancelamento, preencher o formulário com a opção correspondente, assinar e encaminhar diretamente a Fundação João Paulo II, via fax, e-mail ou Correios. O cancelamento da autorização somente terá efeito a partir do requerimento/pedido pertinente. Comprometo-me, desde já, a manter saldo suficiente para o referido débito, ficando a Fundação João Paulo II isenta de qualquer responsabilidade decorrente da insuficiência de saldo na data do vencimento aprazada.

Local e data

Titular da conta

FORMAÇÃO

Fotografia: Larissa Ramos de Carvalho Ferreira

REALIDADE ATUAL DA FAMÍLIA

D

eus estabeleceu a família como a base da sociedade humana.

Criou o homem e a mulher e ordenoulhes: “Crescei e multiplicai” (Gen 1,6). Os uniu para sempre: “Por isso, o homem deixa a sua casa, se une a sua mulher e sereis uma só carne” (Gen 2,24). Este é o desejo e o plano de Deus para a felicidade do casal, dos filhos e da humanidade. Cristo entrou na nossa história pela família.

E viveu 30 anos numa família, fez o 1º milagre num casamento.

“Se é certo que Cristo ‘revela plenamente o homem a si mesmo’ faz através da família onde escolheu nascer e crescer” (GS,2), disse o último Concílio. “Desta maneira, a

família constitui o fundamento da sociedade” (GS, 52).

“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade” (n.

2207), diz o Catecismo da Igreja. A família está baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher (Gen 2,23-24); vivendo a fidelidade, indissolubilidade e fecundidade.

Ela é “a célula primeira e vital da sociedade”; o “santuário da vida” (CF, 11); um “patrimônio da humanidade; é a “igreja doméstica” (LG,11).

Mas, infelizmente, temos visto

muitos ataques à família que Deus instituiu. O Papa São João Paulo II disse que há uma conspiração contra a família e que o inimigo de Deus, não podendo destruíla, tenta derrubar sua principal obra: a família. Muitas são essas ameaças hoje: o divórcio, o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido, a manipulação de embriões, a redução embrionária, a inseminação artificial, o controle da natalidade por métodos artificiais, as clínicas de inseminação, a tal “produção independente”, a louca “Ideologia de gênero” que nega a existência do homem e da mulher, o casamento de pessoas do mesmo sexo, a pílula do dia seguinte, a “camisinha”, a pornografia, prostituição, adultério, a televisão imoral, as coabitações sem casamento, o tal “amor livre”, as drogas, o alcoolismo, um feminismo doentio, a fome, o desemprego, a violência, etc., etc., etc. Tudo o que ataca a vida afronta a família.

Recentemente, foi divulgado pela imprensa que hoje há mais casais com cachorros do que com crianças; e muitos se casam com o propósito de não ter filhos (o que torna nulo o matrimônio!), isto é, a vida está em segundo lugar. Há mais pet shops do que padarias.

Mas a família é forte, porque é divina, foi criada por Deus, e ninguém pode destruir o que é obra de Deus. Então, tenhamos fé, esperança e caridade, e trabalhemos para formar bem os jovens para o casamento, ensinando-os a santidade do namoro, do sexo, da virgindade até o casamento, sem medo daquilo que o Papa Bento XVI chamou de “ditadura do relativismo” e do “martírio da ridicularidade”.

Prof. Felipe Aquino Escritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

Revista Canção Nova SETEMBRO 2015

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TESTEMUNHO

Abraço!

Deus abençoe.

Se você sente o chamado para o Carisma Canção Nova, entre em contato conosco pelo e-mail vocacional@cancaonova.com ou ligue para (12) 3186 2173 Jarles da Silva Pereira Comunidade Canção Nova Frente de Missão de Curitiba/PR

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Revista Canção Nova SETEMBRO 2015

Sl 26(27),1.4,13-14

Lc 4,31-37

Dia 02 Quarta-feira

Cl 1,1-8

Sl 51(52), 10.11

Lc 4,38-44

Dia 03 Quinta-feira

Cl 1,9-14

Sl 97(98), 2-3ab.3cd-4.5-6

Lc 5,1-11

Dia 04 Sexta-feira

Cl 1,15-20

Sl 99(100),2.3.4.5

Lc 5,33-39

Dia 05 Sábado

Cl 1,21-23

Sl 53(54), 3-4.6.8 (R. 6a

Lc 6,1-5

Dia 06 Domingo

Is 35,4-7a

Sl 145 (146),7.8-9a.9bc-10

Dia 07 Segunda-feira

Tg 2,1-5

Mc 7,31-37

Cl 1,24-2,3

Sl 61(62) 6-7.9

Lc 6,6-11

Mq 5,1-4 ou Rm 8,28-30

Sl 70(71),6; Sl 12(13)6

Mt 1,1-16.1823

Dia 09 Quarta-feira

Cl 3,1-11

Sl 144(145),2-3.1011.12-13ab

Lc 6,20-26

Dia 10 Quinta-feira

Cl 3,12-17

Sl 150, 1-2.3-4.5-6

Lc 6,27-38

I Tm 1,1-2.12-14

Sl 15(16), 1-2a.5.78.11

/ Lc 6,39-42

I Tm 1-15-17

Sl 112(113), 1-2.34.5a.6-7

Lc 6-43-49

Is 50,5-9a

Sl 114(115), 1-2.34.5-6.8-9

Nm 21,4b-9 ou Fl 2,6-11

Sl 77(78),1-2.3435.36-37.38

Jo 3,13-17 Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35

Dia 08 Terça-feira

Dia 11 Sexta-feira Dia 12 Sábado Dia 13 Domingo Dia 14 Segunda-feira Dia 15 Terça-feira

Tg 2,1418

Mc 8,27-35

Hb 5,7-9

Sl 30(31), 2-6.1516.20

Dia 16 Quarta-feira

I Tm 3,14-16

Sl 110(111), 1-6

Lc 7,31-35

Dia 17 Quinta-feira

I Tm 4,12-16

Sl 110(111) 7-10

Lc 7,36-50

Dia 18 Sexta-feira

I Tm 6,2c-12

Sl 48(49), 6-7.810.17-18.19-20

Lc 8,1-3

Dia 19 Sábado

I Tm 6,13-16

Sl 99(100),2-5

Lc 8, 4-15

Sb 2,12.17-20

Sl 53(54),3-4.5.6.8

Ef 4,1-7

Sl 18 (19), 2-3.4-5

Mt 9,9-13

Es 6,7-8.12b.1420

Sl 121(122), 1-5

Lc 8,19-21

Es 9,5-9

Cânt.: Tb 13,2.34.5.8.9

Lc 9,1-6

Dia 24 Quinta-feira

Ag 1.1-8

Sl 149,1-2.3-4.56a.9b

Lc 9,7-9

Dia 25 Sexta-feira

Ag 1,15b-2,9

Sl 42(43), 1-4

Lc 9,18-22

Zc 2,5-9.14-15ª

Cânt.: Jr 31,10.1112ab.13

Lc 9,43b-45

Nm 11,25-29

Sl 18(19), 8.10.1213.14

Dia 20 Domingo Dia 21 Segunda-feira Dia 22 Terça-feira Dia 23 Quarta-feira

Dia 26 Sábado Dia 27 Domingo Dia 28 Segunda-feira

Zc 8,1-8 /

Sl 101(102), 1618.19-21.29.22-23

Dia 29 Terça-feira

Dn 7,9-10.13-14 ou Ap 12,7-12ª

Sl 137(138), 1-5

Dia 30 Quarta-feira

Ne 2,1-8 ou II Tm 3,14-17

Sl 137(138),1-5

1ª leitura

2ª leitura

Tg 3,164,3

Tg 5,1-6

Mc 9,30-37

Mc 9,3843.45.47-48 Lc 9,46-50

Fl 2, 6-11

Salmo

Jo 1,47-51 Lc 9,57-62

Evangelho

Datas EspeciaiS 08 – Natividade de Nossa Senhora 12 – Santíssimo nome de Maria 14 – Exaltação da Santa Cruz 15 – Nossa Senhora das Dores 19 – Nossa Senhora da Salette

Festas do Senhor, Festas de Nossa Senhora e Santos não mártires

I Ts 5,1-6.9-11

Festas dos Santos Mártires

E

sta é a frase que escolhi como lema de vida desde que fiz o meu compromisso para sempre na Comunidade Canção Nova em 2 de fevereiro de 2007.

Sou Jarles Pereira, casado com Maria Rosângela, também missionária da Comunidade Canção Nova e temos três filhos, missionários mirins: Yasmim, João Marcos e Davi José.

Ser membro da comunidade Canção Nova é uma vocação admirável, uma escolha de Deus para fazer parte de uma comunidade de pessoas que são como qualquer outra em suas capacidades naturais, não melhores que ninguém, mas foram chamadas por Deus, vocacionadas antes mesmo do nascimento para uma missão específica: Evangelizar! Isso nos torna diferentes. O que Deus tem feito em mim e na minha família, nos trabalhos que desenvolvo, na minha vida apostólica é justamente a formação e conversão do meu interior, do meu caráter, da minha identidade.

Posso dizer, sem medo, que caminhar na consagração na Canção Nova tem me aproximado mais de Deus, tem me tornado um pouco mais parecido com Ele, conformado a Ele. Somos chamados e viver na ação do Espírito Santo que renova todas as coisas, vamos nos tornando novas criaturas (2Cor 5,17). Assim, tenho aprendido nesses anos de caminhada na comunidade que o mais importante não é o que fazemos, mas quem somos e sobretudo, a quem pertencemos. Porque o fazer é mutável, mas o ser é permanente. Por isso, em nossa vida trabalhamos muito e fazemos muito, mas isso não se torna um peso, porque o nosso ser é renovado a cada dia pela ação do Espírito Santo. Sou muito feliz na Canção Nova. Me torno a cada dia uma pessoa realizada também no que faço. Mas a nossa vida e a nossa espiritualidade não é fechada somente nos consagrados da Comunidade Canção Nova. Você também pode viver, na sua casa, no seu trabalho, à nossa maneira. Ser de Deus em qualquer lugar é um desafio, mas o Espírito Santo nos dá força!

Peça e você verá!

DATA Dia 01 Terça-feira

21 – São Mateus Evangelista 23 – São Pio de Pietrelcina 26 – São Cosme e Damião 28 – Dia Nacional da Bíblia 29 – São Miguel, São Gabriel e São Rafael

Missas do Tempo comum

Meu sim é para sempre

LITURGIA

Uma boa leitura alimenta a alma.

Alimente-se!

Conheça os lançamentos da Editora Canção Nova e tenha acesso a um mundo de conhecimento, fé e sabedoria.

Padre Léo, Biografia de Marlon Arraes Esse livro apresenta a fascinante trajetória de um ser humano que levou sua fé e sua esperança até as últimas consequências, para ensinar que amar é, em essência, fazer vir à tona aquilo que há de melhor no outro.

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Testemunhas digitais Pe. Anderson Marçal

Perdão: porta aberta para a bênção Pe. Márlon Múcio e Ir. Maria Eunice

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Famílias edificadas no Senhor Pe. Alexandre Alessio, CR

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Revista Canção Nova SETEMBRO 2015 19 A venda destes produtos é revertida para a manutenção do Sistema Canção Nova de Comunicação.

São Miguel Arcanjo São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra as maldades e as ciladas do demônio! Ordena-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém