Revista Canção Nova de Março de 2013

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Ano XII - Nº 147 - Março de 2013 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador

clube.cancaonova.com

ISSN 1806-1494

Educando O tom rosa da fé

r e v i s t a

Páscoa,

festa da fé na ressurreição



carta ao leitor

A ÚLTIMA PALAVRA

Fundador da Comunidade Canção Nova: Monsenhor Jonas Abib Presidente da FJPII: Wellington Silva Jardim Diretor Executivo da FJPII: filipe Jardim Jornalista Responsável: Osvaldo Luiz/MTB 23094 Coordenação: Thaís Brant da Silva Ramos Assistente de Coordenação: Vanessa Goto e Joel Prado Produção e Assessoria: Arieli prado e Mauricéia silva Revisão Ortográfica: Dyrce araújo Direção de Arte: agência de Publicidade Canção Nova Projeto Gráfico e Diagramação: Neli Sestari Designers: Neli Sestari, ARTUR SANTONI, camila moura, FEDERICO MAESTRINI e TIAGO PALMEIRA Capa: Neli Sestari Foto: Andréia Britta

FALE CONOSCO: Cachoeira Paulista- SP - Brasil Caixa Postal 57 CEP 12630-900 Tel: 55 (12) 3186 2600 www.cancaonova.com revista@cancaonova.com clube.cancaonova.com

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Nossas Contas

Expediente

Caminhamos rumo ao ápice, ao ponto mais alto de nossa fé. E toda esta edição da Revista Canção Nova aponta para a necessidade de converter nossos olhares e ações a Cristo: sua paixão, morte e ressurreição. Mais do que fazer memória, o que se deseja é que vidas sejam tocadas e transformadas. Quantos não se encontram - ao receber estas páginas - como numa sexta-feira da paixão? Cercados por sofrimentos, angústias e derrotas. Uma nuvem escura impedindo de se observar horizontes... Pois queremos bradar que “não há noite que não seja prenúncio de um novo dia”. Nem que não há Páscoa sem sexta-feira santa. Se faz necessário entender que as dores fazem parte da vida, ao mesmo tempo que não é sua a última palavra. Jesus ressuscitado é a grande, a maior prova: para além da morte, há esperança, há o infinito. A fé nos faz acreditar que a vida vence a morte, sempre! Ainda hoje, através daqueles que tornam suas vidas instrumentos de renovação, de libertação,

de transformação para aqueles que mais necessitam. Como um inseto que voava quando avistou um agricultor dormindo sob uma árvore. O que lhe chamou a atenção não foi a possibilidade de alimento, mas a aproximação de uma cobra da árvore. Num impulso, aterrisou com toda força no rude homem, aplicandolhe uma picada que o acordou a tempo de perceber o perigo e escapar da serpente. No entanto, instintivamente, ao ser mordido, o agricultor acabou num tapa esmagando quem lhe salvou... Como cristãos, corremos o risco de sermos esmagados, mas esta é nossa missão. A você, querido sócio, e para sua família, uma feliz passagem pela paixão, morte e Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo!

osvaldo luiz Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

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testemunho “A Canção Nova me ajuda a carregar minha cruz” A paulistana Angélica Cardoso Gama, cega de nascença, supera todos os obstáculos que a vida lhe impôs com a força que vem do Alto. “Eu me apoio nos ombros da minha mãezinha Maria e ela me ajuda a atravessar a vida. Não é a deficiência que me define, eu existo antes dela”. A jovem, que trabalha na área jurídica, é mãe da Nicole, de 7 anos. “Ela é meu maior tesouro, minha companheira”. Angélica ainda é musicista, compõe músicas católicas. “Estou sempre ao piano ou tocando meu violão. Tenho uma pasta no computador onde coloco todas as minhas composições, há quase 300 delas”. Uma das fontes de inspiração para a vida da jovem é a Canção Nova. “Estou sempre acompanhando a programação e até já compus músicas em homenagem a essa obra de Deus”. Segundo Angélica, sempre que as dificuldades superam suas forças é também pela TV Canção Nova que ela encontra apoio e direcionamento. “Quando penso em desistir de tudo eu me reabasteço pelas palestras, pregações e na oração do terço. A Canção Nova me ensina a passar pelas provações, a enfrentar o preconceito a carregar minha cruz. Ela é mais que um meio de comunicação, é onde eu tenho meus encontros com Deus.”

Testemunho enviado por Angélica Cardoso Gama e editado pela jornalista da TV Canção Nova Carolina Carvalho,

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palavra do fundador

A nossa força está na

ressurreição de Jesus Quando Jesus entrou na sinagoga, num sábado, os fariseus observavam-no para ver se Ele iria curar o homem que tinha a mão seca, pois para os judeus era proibido trabalhar naquele dia. Mas, o Senhor disse ao enfermo: “Levanta-te, e fica aqui no meio” (Lc 6,8). Ele se levantou e Jesus falou aos mestres da lei: “Eu vos pergunto: ‘O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca’?” (Lc 6,9). O Mestre afirmou isso olhando nos olhos de cada um deles, deixando-os desconcertados. Quando Ele curou a mão do homem, os fariseus ficaram furiosos e ali mesmo, na sinagoga, começaram a discutir e a pensar como fariam para destruí-Lo. Meus irmãos, não só o sábado, mas todos os dias é dia de Deus! Hoje é o dia de você pedir ao Senhor por todas as suas enfermidades, sejam elas físicas, emocionais ou espirituais. Deus sabe como cuidar das marcas, dos traumas e das feridas que trazemos. Ele mesmo disse que carregaria o fardo conosco. Tanto que Jesus sofreu desde sua flagelação e coroação de espinhos até ser pregado na cruz e ter seu rosto transfigurado. Na carta aos Hebreus encontramos essa passagem: “Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade” (Hb 5,7). Muitos podem se perguntar: “Como Jesus foi atendido se sofreu tanto e morreu?” Ele tinha um propósito! Veio habitar entre nós e se dispôs a nos salvar. Se o Pai O salvasse quando pediu, nós não seríamos salvos. Andréia Britta

Quando O pregaram na cruz, com a morte de Nosso Senhor o pecado também morreu ali. “[Jesus] Carregou os nossos pecados em seu corpo, sobre a cruz, a fim de que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por Suas chagas fomos curados” (1 Pe 2,24). Portanto, não há mais nenhuma condenação sobre nós. Quando nós aceitamos Jesus como nosso Salvador, assumimos um “Jesus-salvação” em nossas vidas. O pecado morreu na cruz com a morte de Jesus, então viva como alguém que foi e está salvo! Hoje é dia de você fazer isso, meu irmão, viver a certeza da sua salvação. Você precisa firmá-la cada vez mais. Você é uma pessoa salva e liberta das amarras do pecado. Lembre-se que a nossa força está na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. O nosso dia a dia de cristão precisa ser vivido como na Páscoa: dia de alegria, júbilo e esperança. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova em Cristo. Esta alegria é fruto do Espírito Santo, por isso, precisamos estar repletos d’Ele para que essa virtude preencha toda a nossa vida. Desejo a você e sua família uma feliz Páscoa! Seu irmão.

Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabib www.padrejonas.com

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Andréia Britta

palavra da Igreja

Bemaventurados os que promovem

a paz!

Cada ano, a Igreja nos convida a participar da quaresma de Jesus: os quarenta dias que Ele passou no deserto, preparando-se para iniciar a sua missão. Foi um tempo de escuta atenta da Palavra de Deus, de muita oração, de sacrifícios e jejuns. Enquanto homem, Jesus saiu espiritualmente fortalecido desta quaresma. Preparado para iniciar a missão que o conduziria à morte. Preparado também para vencer todas as tentações que procuravam desviá-lo do rumo de Messias redentor: usar o poder messiânico de fazer milagres em proveito próprio, transformando pedras em pães; usar o mesmo poder de fazer milagres para dar espetáculo; e, finalmente, ser não o Messias redentor, mas um Messias político, dono deste mundo. Jesus venceu todas as tentações, apelando para a força da Palavra de Deus. Com isso, Ele mostrou o instrumento, que também devemos usar, para vencer a atração que o mal exerce sobre nós. A nossa quaresma deve ser um tempo forte de conversão. Converter-se é deixar de ser escravo do pecado, da maldade em todas as suas formas, para seguir o reto caminho indicado pela Palavra de Deus e pelos 06

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Seus mandamentos. O pecador é, em última análise, aquele que se desviou do reto caminho. O caminho para Deus, porém, passa pelo ser humano. Por isso mesmo, como nos recorda o Evangelho, a veracidade de nossa conversão precisa ser demonstrada através das boas obras. Quem tem duas roupas, dizia João Batista, dê uma a quem não tem. Aquele que tem o que comer, reparta o seu alimento com o faminto. A veracidade da conversão de Zaqueu foi demonstrada quando ele se dispôs a reparar as injustiças cometidas e dar a metade de seus bens aos pobres.

DOM BENEDITO BENI DOS SANTOS Bispo da diocese de Lorena-SP


Série O Catecismo e a Nova Evangelização

formação

O respeito à vida humana da concepção à morte natural

Uma notícia estarrecedora circulou na internet há alguns dias: “Idosos fogem da Holanda com medo da eutanásia”. A notícia diz que um Asilo na Alemanha tornouse abrigo para idosos que fogem da Holanda com medo de serem vítimas de eutanásia a pedido da família. São quatro mil casos de eutanásia por ano, sendo um quarto sem aprovação do paciente. Estamos diante de um massacre de pessoas idosas, de forma “legal”. O novo asilo na cidade alemã de Bocholt, perto da fronteira com a Holanda, tem recebido muitos velhos holandeses temerosos de que a própria família autorize a antecipação de sua morte; uma covardia . Eles se sentem seguros na Alemanha, porque neste país a eutanásia tornou-se tabu depois que os nazistas a praticaram em larga escala, na Segunda Guerra Mundial, contra deficientes físicos e mentais e outras pessoas que consideravam indignas de viver. Hitler mandava matar os deficientes, os defeituosos fisicamente, etc.. Uma análise feita pela Universidade de Göttingen de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda, em 41% destes casos, o desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas eram totalmente conscientes e capacitados até para responder por eventuais crimes na Justiça. A Igreja ensina no Catecismo que : §2277 – “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível. Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor, constitui um assassinato gravemente contrário a dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo no qual se pode

And réia Brit ta

ter caído de boa-fé não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser proscrito e excluído (SDF, decl. Iura et bona, 1980). A Igreja ensina que “a interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legítima. É a rejeição da “obstinação terapêutica”. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente”. (§2279). Mas, mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. Prof. Felipe Aquino Escritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

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administração e vida Viver da fé é ter a coragem de cortar a corda sempre

Julienne Oliveira

Eu quero partilhar com você sobre a fé, esta virtude que torna possível o contato com o nosso Deus. São Tomás de Aquino diz que a fé nos aproxima do conhecimento de Deus. Com efeito, ao participarmos da vida de Deus começamos a ver e a apreciar tudo como se fizéssemos com os Seus olhos. As dificuldades que temos em vivenciar o sobrenatural derivam sempre da fraqueza da nossa fé, mas são as nossas fraquezas que nos oferecem a possibilidade de participarmos da vida divina. A fé nos torna capazes de pensar como Deus e de reconhecer as virtudes que Ele colocou em nós: O bem, a beleza e a verdade. Crer significa sintonizar e identificar os nossos pensamentos com os de Deus. Viver na fé é viver na luz de Deus, pois Deus é luz e Nele não há sombra alguma, diz São João. Cada momento de nossa vida está impregnado da Presença Divina. Presença que nos ama e nos cumula de Seus dons. Viver a fé significa saber reconhecer a amorosa presença de Deus em nossas vidas. As transformações que vivenciamos na nossa maneira de ver, de pensar, de sentir e de viver o que quer que seja são graças à fé! Viver da fé é se jogar no abismo com a certeza da salvação. Há uma historinha que marcou o meu viver da fé: Um dia, um alpinista escalando um lugar gelado e úmido, escorregou e desabou ‘pirambeira’ abaixo. Como ele estava amarrado numa corda, ficou pendurado e começou a clamar a Deus pela sua salvação. Assim foi a noite inteira, enquanto o frio se intensificava. Uma voz em seu interior falava: “Corta a corda” - ele pensava que estava ficando louco; e

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JANEIRO FEVEREIRO

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MARÇO

ABRIL

MAIO

a voz insistia: “corta a corda”. Mas, o medo não permitiu que ele cortasse. Aquele homem não teve coragem de praticar um ato de fé e morreu congelado. No outro dia, os amigos saíram em busca dele e encontraram-no pendurado na corda, faltando um palmo para alcançar o solo. Esta história é um grande desafio para cada um de nós. Mesmo quando passamos pelo “vale escuro” e sem saber o que virá no futuro, a fé é a voz de Jesus na nossa vida. Se este alpinista tivesse cortado a corda estaria vivo, pois estava a um palmo do chão. Refleti profundamente sobre isto, e perguntei-me: Qual será a corda que está me prendendo e que preciso cortar para viver mais intensamente a minha fé em Deus? Não precisei fazer muito esforço para compreender que Deus estava me falando que a corda que eu precisava cortar era dar o passo na fé para reiniciar as obras do Santuário do Pai das Misericórdias. Sei que sozinho e somente com as minhas energias não sou capaz, mas eu peço a sua ajuda e a aceito, para que ainda neste ano concretizemos este projeto de Deus. A Minha fé impele-me a cortar esta corda. E a sua? Qual é a corda que está lhe prendendo e que você precisa cortar? Viver da fé é ter a coragem de cortar a corda sempre. Deus abençoe a todos. Amo vocês com gratidão eterna. Wellington Silva Jardim Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador www.twitter.com/etocn blog.cancaonova.com/eto

JUNHO

JULHO

AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO



matéria especial

Páscoa,

And réia Britt a

“Quando o Filho do Homem vier encontrará fé sobre a terra?”, questiona Jesus na passagem registrada pelo evangelista Lucas. Interessado e disposto a auxiliar os mais descrentes, o Papa Bento XVI ingressou no mundo virtual. Por meio das redes sociais, o Pontífice, de 86 anos, abriu um espaço exclusivo para esclarecer dúvidas de internautas. Questionado, por exemplo, sobre “como viver a fé em Jesus Cristo em um mundo sem esperança?”, o Santo Padre respondeu em 140 caracteres: “com a certeza de que a pessoa crente nunca está sozinha. Deus é a rocha segura sobre a qual construir a vida, e o seu amor é sempre fiel”. Além de oferecer respostas na internet, o Papa sugere que os católicos estudem o catecismo. Ele, inclusive presenteou a juventude com o YOUCAT – abreviatura de Youth Catechism, que significa Catecismo Jovem – com respostas e reflexões sobre a fé em uma linguagem mais fácil à compreensão dos jovens. No livro lançado em 2011, por ocasião da Jornada Mundial de Madri, a questão se há provas científicas sobre a ressurreição de Jesus é respondida que “em sentido científico-natural, não há provas da ressurreição de Jesus. Há, porém, testemunhos individuais e coletivos muito fortes de um grande número de pessoas que presenciaram os acontecimentos em Jerusalém”. Acrescenta ainda que “o mais antigo testemunho escrito da ressur-

Meios modernos para acessar a Porta da Fé 10

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festa da fé na ressurreição reição é uma carta que São Paulo escreveu aos Coríntios cerca de vinte anos após a morte de Jesus: ‘Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Em seguida, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maior parte ainda vive, enquanto alguns já faleceram’ (I Cor 15, 3-6)”. A experiência testemunhada por Paulo mostra a “tradição viva que ele encontrou na comunidade primitiva quando ele próprio se tornou cristão, dois ou três anos depois da morte e da ressurreição de Jesus, devido ao seu próprio encontro transformador com o Senhor ressuscitado”. O túmulo vazio foi considerado a primeira indicação real da ressurreição. Quem viu o túmulo vazio pela primeira vez foram algumas mulheres, no entanto, para a lei da época, esse testemunho era inválido. Houve então uma sequência de constatações, mas pelos registros quem “viu e acreditou” foi o apóstolo São João. “Os encontros com o Senhor vivente continuam até hoje, o que demonstra que Jesus Cristo ainda vive!”, garante o catecismo para jovens. “Se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé”, afirmou o evangelizador dos povos pagãos, São Paulo, em sua primeira carta aos moradores de Corinto, na Grécia. A Páscoa é a Festa da Fé na Ressurreição, da passagem da morte à vida. De fato, Cristo atravessou a porta que conduzia à eternidade e possibilitou à humanidade alcançar a salvação. Na atualidade, muitas pessoas se encontram desanimadas e precisam redescobrir a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo da fé. Diante dessa necessidade concreta, o Papa Bento XVI declarou 2013 o Ano da Fé, um convite a todos os cristãos a deixarem a escuridão da descrença para acessar a clareza que só encontra quem atravessa a Porta da Fé. A Porta da Fé é título da carta apostólica de Bento XVI com a qual se proclamou o Ano da Fé. Todos são convidados a entrar por essa porta segura que conduz a uma vida feliz, realizada. Por ela, atravessaram os Apóstolos que deixaram tudo para seguir o Mestre obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura. À Porta da Fé ingressaram homens e mulheres de todas as idades, confessando a beleza de seguir Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados. Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus, vivo e presente na nossa vida e na história.

RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI

Esta edição da Revista Canção Nova estava sendo finalizada quando da divulgação da renúncia do Papa Bento XVI. O fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, emitiu nota, afirmando que “ao mesmo tempo em que agradecemos a Deus pelo dom dos quase oito anos do Pontificado de Bento XVI, já nos colocamos em oração pela nossa Igreja, para que o Espírito Santo a assista neste importante momento... A nossa atitude é de contínua oração pelo Papa Bento XVI e pela Igreja”. O presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, declarou sua admiração por Bento XVI, “uma referência de fé e de trabalhador incansável”. Já Luzia Santiago, cofundadora da Comunidade Canção Nova, lembrou do tempo quaresmal, momento propício para se viver a oração, o jejum e a mortificação: “Que na força da cruz sejamos abençoados”! O convite, então, a cada sócio evangelizador, é de comunhão com toda a Igreja e de oração: “seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu”.

Editoria REVISTA CANÇÃO NOVA

Rodrigo Luiz dos Santos Comunidade Canção Nova @rodrigosanluiz

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III Encontro Internacional de PENTECOSTES na TERRA SANTA A unção e o derramamento do Espírito Santo acontecem, a cada passo, nos caminhos percorridos por nosso Senhor.

Saídas a partir de 9 de MAIO.

Pregações com:

Condução e peregrinação Canção Nova:

Dom Cláudio Hummes, Pe. Reginaldo Manzotti, Pe. Fábio de Melo e Patty Mansifield.

Pe. Fabrício Andrade, Pe. Eder, Pe.Wagner Ferreira, Pe. Arlon, Dunga, Ana Lucia, Emanuel, Irmã Maria Eunice, Sapo e Luciana Sitta.

Próximas Saídas 04/07 Pe José Augusto e Vanusia - Itália e Medjugorje 13/08 Frei Jorge Hartman e Cleto - Itália e Santuários Franciscanos 21/09 Pe Marcio do Prado e Emanuel - México 01/10 Eliana e Ricardo Sá - Polônia, Rep Tcheca e Lituânia 11/11 Dunga - Rússia, Polônia, Praga e Alemanha 29/11 Pe Bruno - Caminhos de São Paulo 09/12 Pe Arlon e Marcio Todeschini - Terra Santa - detalhado

* Preço acessível

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* Translado


+ vida

ASCESE ESPIRITUAL ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO

+ dicas

O período da quaresma é sempre um momento em que paramos e refletimos sobre nossos excessos e invariavelmente acabamos nos deparando com o pecado da gula que de certo é responsável por vários quilos a mais na balança e, às vezes, até por algumas doenças. Algumas pessoas (principalmente nós mulheres) acabam fazendo um propósito de se abster de algum alimento, geralmente aquele do qual não conseguem viver sem, mas como escrevi no meu artigo, no ano passado, é preciso tomar cuidado para não fazer desse período simplesmente um momento de dieta. Quem acompanha meu trabalho sabe o quanto Pe. Paulo Ricardo, que escreveu a apresentação do meu livro Tudo Posso Mas Nem Tudo Me Convém (Ed. Loyola), incentiva a mudança de hábitos dentro da linha da nutrição funcional. Ele próprio já nos proporcionou em diversas ocasiões, no Programa Mais Saúde, seu testemunho de quanto a reeducação alimentar melhorou sua saúde física, psíquica e espiritual. Precisamos lembrar que todo propósito desse período tem que repercutir no nosso crescimento espiritual e você pode usar o caminho da alimentação, mas dentro de uma realidade da nossa igreja chamada ascese, que consiste em nos afastarmos de algo que nos dá prazer ou procurarmos algo que não seja prazeroso. Seria, digamos assim, comer o que é bom para nossa saúde

procurando não satisfazer apenas o paladar. A ascese desperta em nós uma virtude muito específica chamada temperança, a moderação das coisas. É como se fosse o freio de um carro, que sem ele torna-se desgovernado. Assim somos nós, também, se não soubermos frear nossas paixões, e uma delas, por instinto de sobrevivência, é a comida com a qual acabamos numa vida desregrada. Como fazer isso? Exercício! Nossa força de vontade é como se fosse um músculo e precisamos treiná-la através de pequenas atitudes diárias. Pense nisso todas as vezes que for escolher um alimento e faça desse momento uma ascese espiritual. And

r é ia

B r it t

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SALADA DE TOMATE CEREJA COM MANJERICÃO modo de fazer & Escolha tomates pequenos ORGÂNICOS bem maduros, mas firmes (lembre que tomates e morangos se não forem orgânicos, melhor não comê-los); higienize e seque um a um. Reserve. Faça o mesmo com as ramas de manjericão e deixe secar e separe as folhas inteiras. Prepare o molho com 1 colher de sopa de vinagre balsâmico (ou de sua preferência), esprema ½ dente de alho cru, o sal (quanto menos melhor) e misture bem. Acrescente 2 colheres de sopa de azeite mexendo vigorosamente. Deixe para colocar o manjericão no momento de servir.

DRA. GISELA SAVIOLI Nutricionista clínica, escritora blog.cancaonova.com/maissaude twitter.com/giselasavioli www.giselasavioli.com.br

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educando

O tom rosa da

fe

Na França de 1417, uma jovem camponesa, orientada pela fé, levou o país a vencer a Guerra dos Cem Anos: Joana D`Arc, recentemente canonizada pela Igreja. Mas os feitos históricos das mulheres cristãs ao longo dos séculos são inúmeros. No Brasil, não é raro quem saiba do quanto a fé de irmã Dulce salvou a vida de diversas pessoas em Salvador, na Bahia, e o trabalho generoso e persistente do “Anjo do Brasil”. As mulheres de fé são guerreiras, heroínas da batalha diária do viver e do morrer em Cristo. Sair do anonimato é mera consequência, e não simples exceção. Mas a fé por si só não basta. É preciso gerar movimento, o que altera rumos, transforma pensamentos, conduz multidões. O cristianismo nasceu em meio a uma sociedade patriarcal, mas Deus exalta os humildes, como diria Ma14

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ria, no Magnificat; as três mais importantes revelações do novo testamento foram feitas primeiramente às mulheres: o primeiro importante anúncio para a humanidade foi dado à Virgem Santíssima por meio do anjo Gabriel - o nascimento de Jesus. A segunda e mais aguardada revelação cristã pelos apóstolos foi dada à mulher que buscava água no poço de Jacó (Jo 4,9). Bem que alguns discípulos ensaiaram alguma queixa pelo fato de Jesus ter se assumido como o Filho de Deus justamente para uma mulher. No entanto, abandonaram a ideia, pois tal fato confortava a todos. A terceira foi fundamental para os pilares da Igreja Católica: a Ressurreição. E quem estava lá para saber em primeira mão? Maria Madalena. É de se desconfiar que Deus tenha predileção por elas, talvez por que a fé deva nascer ao lado do coração, local onde as mulheres dominam com muito mais naturalidade que os homens, quase sempre movidos por razões. Há muito que se

aprender com mulheres de fé viva: imploram por seus filhos e maridos (Santa Rita de Cássia, Santa Mônica), são determinadas (Santa Teresa D’ Ávila, Teresinha do Menino Jesus, Santa Catarina de Sena), amam incondicionalmente (Gianna Beretta, Madre Teresa de Calcutá) e ao mesmo tempo são obstinadas ao defender a uma causa divina. Numa tarde de sexta-feira, já no comecinho de noite, Luzia Santiago definia fé. Sentada, à beira de um sofá da sala de espera de nossa redação, ela atribuía esse diminuto substantivo a escolhas: “é quase como saber, desde manhã, que estaríamos aqui em conversa nessa hora, mesmo cansada pelos compromissos do dia, eu tinha fé de que conseguiríamos cumprir a agenda”, concluía. Fé implica em escolhas e as consequências delas, por mais difíceis que sejam de cumprir, não são obstáculos grandes o suficiente para cancelar metas. Luzia Santiago, particularmente, sabe, como poucas, o


que as escolhas representam no universo feminino. Cerca de 40 dias depois do casamento, aos 23 anos de idade, ela teve os sonhos de esposa desfeitos pelos ares. O marido, piloto, morreu em acidente aéreo. Ficava para ela o desapontamento. Do chão, talvez tenha olhado para o céu em busca de sentido para vida. Mas o olhar perdido momentaneamente entre nuvens não é senão a busca pelo intangível por detrás delas, há sol. Meses mais tarde, ainda no ano de 1973, ele irradiaria o encontro dela em Cristo, em um retiro espiritual onde Padre Jonas ministrava. A fé clareia os caminhos e dá sentido à vida, conduz a lugares infinitamente mais altos que o céu azul, visível aos olhos humanos, mas limitados à estratosfera. Pela fé, mulheres se tornam guerreiras, assistentes, dóceis ao longo da história, mas de pulso forte, dada a fortaleza espiritual que se adquire com a caminhada. Carregam sobre os ombros o peso de revelações, mas não se privam de tê-las com exclusividade. As mulheres de fé são provadas a ferro e fogo, ouvem de tudo, falam o necessário e conversam o tempo todo com Deus. Dessa forma, os caminhos em terra ganham dimensões espirituais que fazem os fatos mais dolorosos e difíceis parecerem nuvens de algodão sob os pés. A fé, como diria Luzia, é a essência do entendimento de sua vida em Cristo. Em síntese, uma escolha, em constante movimento ao longo de toda história da humanidade, cada qual a seu tempo.

PEDRO TEIXEIRA Jornalista

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A Bíblia foi escrita para você

Olhar do jeito de Jesus: com Misericórdia

Março 2013

liturgia

O acolhimento da Palavra de Deus, que entra pelos ouvidos e cai no coração, sempre provoca em nós uma conversão nova em direção de um cristianismo mais autêntico. Vamos meditar o Evangelho de João 8,1-8, do quinto domingo da Quaresma. Leia o texto sagrado mais de uma vez, perceba os detalhes e deixe a Palavra entrar no seu coração. Os escribas e fariseus colocam no meio da multidão uma mulher, que ninguém sabe seu nome, sua história, entretanto ela fica conhecida e rotulada somente pelo seu pecado; ela é a adultera. O tempo todo nós fazemos isso com as pessoas com as quais convivemos, esquecemos quem são e só as enxergamos a partir do seu pior, do seu pecado, das suas fraquezas. Reduzimos a pessoa somente ao seu erro: o drogado, o ladrão, o assassino, o alcoólatra... Diferente dos escribas e fariseus, nós vamos deixar o centro para colocarmos Jesus, e a partir de seu exemplo, que ilumina nossas vidas, reaprendermos a enxergar os que estão ao nosso lado. Quando pressionam Jesus, para condenar essa mulher, que foi pega em um flagrante de adultério, o próprio Jesus nos ensina como devemos resolver problemas difíceis. Antes de dizer qualquer coisa, Jesus “se inclinou para frente e escrevia com o dedo na terra”, e fez isso por duas vezes. Mostra assim para nós, a necessidade de pensarmos, de refletirmos antes de falar e condenar as pessoas. Jesus inverte a cena. Tira a atenção da mulher acusada e provoca uma revisão de vida nos fariseus e escribas que, um a um, vão deixando sozinhos Jesus e aquela mulher. Jesus se volta para a acusada e não a chama por seu pecado (o adultério), mas a chama por aquilo que é; “mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?”. Assim Jesus separa a pessoa do seu pecado, enxerga com olhos de misericórdia a filha que errou, não deixa de amar por causa do erro. Em seguida, por amor despede-se da mulher dando a ordem de não mais pecar: “Vai e não tornes a pecar”. O tempo em que Jesus se inclinou para frente e escreveu no chão foi o mo-

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mento necessário para que os fariseus e escribas repensassem suas posturas de acusação, que levaria à morte da “adultera”, mas não salvaria a “mulher”. Aprendamos com isso a importância de antes de acusarmos os outros, olharmos para nossas próprias consciências, como fizeram os escribas e fariseus, para que não atiremos nos outros pedras que não podemos carregar. Jesus não veio para defender o pecado, mas para salvar os pecadores, por isso seu olhar de misericórdia sempre separa a pessoa do pecado cometido. Não acolhe nunca o pecado, mas jamais abandona um filho, apesar do seu pecado. Jesus nos ensina a nos inclinarmos um pouco, para enxergamos primeiro os irmãos, amá-los e só depois exortarmos a não mais pecar. O silêncio e o recolhimento vão te ajudar agora a olhar sua própria consciência, à luz do Espírito Santo, para resgatar a imagem de filho de Deus separada dos seus pecados. Busque um sacerdote e faça uma boa confissão. Estamos na Quaresma, tempo propício para a conversão. PE. FABRÍCIO ANDRADE Comunidade Canção Nova Twitter: pefabriciocn Facebook: Fabricio Andrade blog.cancaonova.com/padrefabricio

Dia 01 – Sexta-feira Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28 SI 104(105) Mt 21,33-43.45-46

Dia 08 – Sexta-feira Os 14,2-10 SI 80(81) Mc 12,28b-34

Dia 15 – Sexta-feira Sb 2,1a. 12-22 SI 33(34), 17 Jo 7,1-2.10.25-30

Dia 22 – Sexta-feira Jr 20,10-13 Sl 17(18) Jo 10,31-42

Dia 29 – Sexta-feira Is 52,13-53,12 SI 30(31) Hb 4,14-16;5,7-9 Jo 18,1-19-42

Dia 02 – Sábado Mq 7,14-15.18-20 SI 102(103) Lc 15,1-3.11-32

Dia 09 – Sábado Os 6,1-6 SI 50(51) Lc 18,9-14

Dia 16 – Sábado Jr 11,18-20 SI 7 Jo 7,40-53

Dia 23 – Sábado Ez 37,21-28 Cânt.: Jr 31,10-13 Jo 11,45-46

Dia 30 – Sábado*

Dia 03 – Domingo Ex 3,1-8a.13-15 Sl 102(103) 1Cor 10,1-6.10.12 Lc 13,1-9

Dia 10 – Domingo Js 5,9a. 10-12 SI 33(34) 2Cor 5,17-21 Lc 15,1-3.11-32

Dia 17 – Domingo Is 43,16-21 SI 125(126) Fl 3,8-14 Jo 8,1-11

Dia 24 – Domingo Is 50,4-7 Sl 21(22) Fl 2,6-11 Lc 22,14-23,56

Dia 31 – Domingo At 10,34ª.37-43 Sl 117(118) Cl 3,1-4 Jo 20,1-9 (Procissão de Ramos) Lc 19,28-40

Dia 04 – Segunda-feira 2Rs 5,1-15a SI 41(42) Lc 4,24-30

Dia 11 – Segunda-feira Is 65,17-21 SI 29(30) Jo 4,43-54

Dia 18 – Segunda-feira Dn 13,1–62 SI 22(23) Jo 8,1-11

Dia 25 – Segunda-feira Is 42,1-7 SI 26(27) Jo 12,1-11

Dia 05 – Terça-feira Dn 3,25.34-43 SI 24(25) Mt 18, 21-35

Dia 12 – Terça-feira Ez 47,1-9.12 SI 45 (46) Jo 5,1-16

Dia 19 – Terça-feira 2Sm 7,4–16 SI 88(89) Rm 4,13–22 Mt 1,16–24a ou Lc 2,41-51a

Dia 26 – Terça-feira Is 49,1-6 SI 70(71) Jo 13,21-33.36-38

Dia 06 – Quarta-feira Dt 4,1.5-9 SI 147(147B) Mt 5, 17-19

Dia 13 – Quarta-feira Is 49,8-15 SI 144(145) Jo 5,17-30

Dia 20 – Quarta-feira Dn 3,14-20.24.49ª.91-92.95 Cânt.: Dn 3,52-56 Jo 8,31-42

Dia 27 – Quarta-feira Is 50,4-9a SI 68(69) Mt 26,14-25

Dia 07 – Quinta-feira Jr 7,23-28 SI 94(95) Lc 11,14-23

Dia 14 – Quinta-feira Ex 32,7-14 SI 105(106) Jo 5,31-47

Dia 21 – Quinta-feira Gn 17,3-9 Sl104(105) Jo 8,51-59

Dia 28 – Quinta-feira Ex 12,1-8.11-14 SI 115(116) 1Cor 11,23-26 Jo 13,1-15

Revista Canção Nova MARÇO 2013

* Dia 30 – Sábado (Vigília Pascal) – 1. Gn 1,1-2,2; Sl 103(104); 2. Gn 22,1-18; Sl 15(16); 3. Ex 14,15-15,1, Cânti.: Ex 15,1-2.3-4.5-6.17-18; 4. Is 54,5-14; Sl 29(30); 5. Is55,1-11; Cânt.: Is 12,23.4bcd.5-6; 6. Br 3,9-15.32-4,4; Sl 18(19b); 7. Ez 36,16-7a.18-28; Sl 41(42).

Sl 117(118) Lc 24,1-12

Ver quadro abaixo

Rm 6,3-11

Datas Especiais 08 - Dia da Mulher 21 - Dia Universal do Teatro 25 - Nossa Senhora da Anunciação 29 - Paixão de Cristo 31 - Páscoa 1ª leitura

2ª leitura

Salmo

Evangelho


ação jovem Andréia Britta

Onde estava

Dias atrás, assisti a fala de um jornalista norte-americano referindo-se à tragédia na escola Sandy Hook, EUA, no final do ano passado, quando 27 crianças foram brutalmente mortas por um atirador. Ele respondia de forma sábia e segura à pergunta de seu colega Neil Cavuto: “Onde estava Deus nesse massacre?”. Na verdade esse questionamento pode, também, já ter sido o nosso diante de tantas coisas ruins que vemos acontecer, por isso faço questão de trazer a você alguns trechos da resposta do repórter: “Por cinquenta anos, estão tentando, sistematicamente remover Deus de nossas escolas e atividades públicas, mas no momento em que temos uma calamidade, nós queremos saber onde Ele estava. (...) É muito mais do que simplesmente

tirar a oração e a leitura da Bíblia das escolas, é o fato de as pessoas processarem uma cidade quando encontram um presépio ou uma canção de Natal. O fato de que ações judiciais são solicitadas para remover as cruzes do memorial dos soldados mortos...” (qualquer semelhança com situações ocorridas recentemente no Brasil não é mera coincidência). “Nós O escoltamos para fora de nossa cultura e O tiramos da esfera pública e então manifestamos nossa surpresa de que uma cultura sem Ele, na verdade, reflete o que essa cultura se tornou”. Agora olhemos um pouco pra nossa vida: Quantas vezes deixei Deus de fora da minha casa ao permitir, que pela TV, enxurradas de porcaria entrassem pela sala adentro? Ao ter

Deus? por última prioridade estar com Ele na Santa Missa? Ao deixar de rezar com os filhos antes de dormir ou à mesa antes das refeições? Ao cultivar o ódio dentro do coração negando o perdão? Ao ver o outro passando necessidade, fazendo de conta que não é comigo? Ao criticar uma pessoa porque busca com zelo as coisas de Deus? Esse Deus que, como bem falou o jornalista, se mostrou tão claro: no professor que socorreu seus alunos, nos policiais que se arriscaram para tirar da escola tantos que não foram mortos; Deus que se manifestou nos abraços solidários, nas lágrimas e preces de tanta gente... Deus que já deixou suas leis que evitariam tanta dor se fossem seguidas: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo... não matarás...” Deus sempre se revela, mas só não é visto por aqueles que não querem encontrá-Lo.

ANDRÉA TAISA DE MOURA CAMARGOS (DÉIA) Comunidade Canção Nova blog.cancaonova.com/bemdahora bemdahora@cancaonova.com

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