Rostos do mundo final

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Rostos do Mundo Mapa LiteRáRio

poRtuguês – BiBLioteca escoLaR escoLa Básica 2,3 de ViLa noVa de tazeM ano LetiVo 2015 / 2016


Rostos do Mundo- Mapa Literário é o resultado da articulação curricular entre a Biblioteca escolar e a disciplina de português. Esta atividade envolveu as turmas do 7º e 8ºanos que retratam autores de literatura portuguesa e universal, estudados na disciplina acima mencionada. Os alunos desenvolveram técnicas de pesquisa, tratamento de informação e escrita.Posteriormente elaboraram os Bilhetes de Identidade dos países de origem/ nacionalidade de cada autor em destaque. Os trabalhos foram expostos na última semana de aulas do 3ºPeríodo e são agora editados em ebook.


Jose eduaRdo aguaLusa

poR Hélder Cruz, Nº7, 7ºE Ana Costa, Nº2, 7ºE


MAPA LITERÁRIO Bilhete de Identidade de um país Carte d’Ídentité D’un pays Identity card of a Country ANGOLA – País do Continente Africano ______________________________________________________________ País de origem do escritor

José Eduardo Agualusa Alves da Cunha nasceu a 13 de dezembro de 1960 em Angola e estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa. Colaborou com o jornal português “Público” desde a sua fundação; na revista de domingo desse diário, Agualusa assinava uma crónica quinzenal. Atualmente, escreve crónicas mensalmente para a revista portuguesa LER e semanalmente para o jornal brasileiro O Globo e o portal Rede Angola. Escreveu várias peças de teatro como: "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" entre outras. Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997; a segunda em 2000; a terceira em 2001. O seu primeiro romance: “ A Conjura “destacou-se e recebeu o Prémio de Revelação Sonangol. Escreveu vários livros, entre eles: A Conjura em 1989, Estação das Chuvas em 1996, O Homem que Parecia um Domingo em 2002, A girafa que comia estrelas em 2005 e o mais recente “O Livro dos Camaleões”, em 2015.


Luís sepúLVeda

poR Adélia Portugal


Número: 1, 7ºE

MAPA LITERÁRIO

Bilhete de Identidade de um país Carte d’Ídentité D’un pays Identity card of a Country Chile – País do continente Americano (sul) ______________________________________________________________ País de origem do escritor Luís Sepúlveda, nascido em Ovalle, no Chile, em 1949,é considerado um dos escritores de referência da nova literatura sul-americana. Deixou o seu país Natal devido à sua atividade política, e esteve preso durante o regime de Augusto Pinochet. Como exilado, viajou por toda a América Latina, fez parte das tripulações da organização Greenpeace e participou, sob o auspício da UNESCO, numa investigação acerca do impacto da colonização sobre as populações indígenas da Amazónia, tendo passado um ano entre os Índios Shuar. Depois de ter residido em Hamburgo e Paris, vive atualmente nas Astúrias, em Espanha. O seu primeiro romance, “O Velho que Lia Romances de Amor”, valeulhe o reconhecimento de milhões de leitores em todo o mundo. Da sua vasta obra figuram já no catálogo da Porto Editora, além do presente livro, “A Lâmpada de Aladino”, “O Velho que Lia Romances de Amor”, “A Sombra do que Fomos” (prémio Primavera de Romances em 2009), “Histórias Daqui e Dali”, “Patagónia Express”, “As Rosas de Atacama” e “Últimas Notícias do Sul”, que inclui fotografias de Daniel Mordzinski.


Luisa costa goMes

poR


João Madeira,7ºE,nº9 Pedro Sousa,7ºE,Nº10 Rodrigo Domingues,7ºE,Nº11

MAPA LITERÁRIO Bilhete de Identidade de um país Carte d’Ídentité D’un pays Identity card of a Country Portugal – País do Continente Europeu ______________________________________________________________

País de origem da escritora Luísa Costa Gomes nasceu em Viana do Castelo, em 16 de Junho de 1954, é uma escritora e dramaturga portuguesa. Licenciada em Filosofia na Universidade de Lisboa, foi professora do Ensino Secundário. Iniciou-se como escritora ao publicar 13 Contos de Sobressalto (1982), e daí em diante escreveu contos, romances e teatro. Autora de crónicas, colaborou com os jornais O Independente, Público e Diário de Notícias. Faz tradução literária, nomeadamente para teatro, e foi responsável pela edição da revista Ficções, dedicada à divulgação do conto, quer de autores estrangeiros, quer de autores portugueses. Destaque também para a realização de trabalhos em parceria, como é o caso do romance O Defunto Elegante, com Abel Barros Baptista, do libreto para o "Corvo Branco", ópera de Philip Glass com encenação de Bob Wilson, estreada durante a Expo 98, em Lisboa, ou da canção "Sobre o Vulcão" com música de Luís Bragança Gil. Distinguida em 1988 com o Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus, pelo romance O Pequeno Mundo. Recebeu, em 1994, o Prémio Máxima de Literatura pela escrita


de Olhos Verdes. Em 2010 foi-lhe atribuído o Prémio Fernando Namora com o romance "Ilusão ou O Que Quiserem”. Como encenadora, estreou-se em 2010 com a encenação da peça de Heinrich von Kleist O Príncipe de Hamburger.

Vasco gRaça MouRa

poR Paula Oliveira, 8ºE ,Nº10


MAPA LITERÁRIO Bilhete de Identidade de um país Carte d’Ídentité D’un pays Identity card of a Country

Portugal – País do Continente Europeu ______________________________________________________________ País de origem do escritor Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha (Vila Real, São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 — Coimbra, 17 de janeiro de 1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios. Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes. Em 1930 rompe definitivamente com a revista Presença, junto com Edmundo Bettencourt e Branquinho da Fonseca, por «razões de discordância estética e razões de liberdade humana», assumindo uma posição independente. Nesse ano, publica o livro Rampa, lançando, no ano seguinte, Tributo e Pão Ázimo , e, em 1932, Abismo. Em colaboração com Branquinho da Fonseca, funda a revista Sinal, de efémera duração, e, em 1936, lança, junto com Albano Nogueira, o periódico Manifesto. Nesse ano, publica O Outro Livro de Job. A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade), período que deixou impresso em Traço de União (impressões de viagem, 1955) e em um personagem que lhe servia de alter-ego em A criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e 1939. As críticas que fez aí ao franquismo resultaram em sua prisão (1940). Publica os livros A Terceira Voz em 1934, aonde pela primeira vez empregou o seu pseudónimo, Bichos em 1940, Contos da Montanha em 1941, Rua em 1942, O Sr. Ventura e Lamentação em 1943, Novos Contos da Montanha e Libertação em 1944, Vindima em 1945,


Sinfonia em 1947, Nihil Sibi em 1948, Cântico do Homem em 1950, Pedras Lavradas em 1951, Poemas Ibéricos em 1952, e Orfeu Rebelde em 1958.

MAPA LITERÁRIO Bilhete de Identidade de um país Carte d’Ídentité D’un pays Identity card of a Country Portugal – País do Continente Europeu ______________________________________________________________ País de origem do escritor Vasco Graça Moura nasceu a 3 de Janeiro de 1942, no Porto, e morreu de cancro no dia 27 de Abril de 2014, em Lisboa. Vasco era licenciado em Direito na Universidade de Lisboa, onde colaborou na publicação académica Quadrante (1958-1962). Entre 1966 e 1983 foi advogado. Após o 25 de Abril de 1974, Vasco Moura aderiu ao Partido Social Democrático, sendo chamado a exercer cargos de secretariado de Estado da Segurança Social e dos Retornados. Na década de 80 encaminhou definitivamente para a carreira literária, obtendo um nome central da literatura portuguesa. Enquanto casado e pai de dois filhos, Vasco teve na tropa trinta e nove meses. Primeiro casamento com Maria Fernanda Sá Dantas teve fim, mas a partir daí voltou a casar-se mais duas vezes. O seu primeiro casamento foi com Clara Crablé Rocha (filha de Miguel torga), em 1985. Passados dois anos casou-se com Maria do Rosário Sousa Machado, com quem teve mais duas filhas, as que foram referidas em vários poemas do seu último livro. Maria Bochicchio foi a sua última companheira, e foi quem o acompanhou até á morte… O Binómio de Newton & Vénus de Milo foi o livro escrito por Vasco mais a sua companheira. Vasco Graça Moura teve diversos passatempos: Foi diretor da RTP2, em 1978; Administrador da Imprensa Nacional Casa da Moeda (1979-1989); Presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa e da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, entre 1988 e 1995; foi diretor da revista Oceanos; diretor da Fundação Casa de Mateus; Comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha e diretor do Serviço de Bibliotecas e Apoio á Leitura da Fundação Caloustre Gulbenkian. Vasco Moura foi, também deputado ao Parlamento Europeu, entregando o Grupo do Partido Popular, de 1999 a 2009.


Finalmente, em Janeiro de 2012, Vasco foi nomeado para a presidência da Função Centro Cultural de Belém pela Secretaria de Estado da Cultura, para fazer o ligar de António Mega Ferreira. No dia da sua morte, o ex-primeiro-ministro de Portugal (Pedro Passos Coelho), destacou o percurso político de Graça Moura e a sua atividade como divulgador das letras portuguesas, afirmando que o escritor deixou uma longa história do mundo das palavras, marcando pela inspiração e pela dedicação á língua portuguesa, enriquecendo poucos, mas uma grande constante procura da identidade nacional e um pensamento objetivo sobre as raízes, a herança política e filosófica e o futuro do continente Europeu. Pedro conclui com a seguinte frase, dedicando-a a Vasco Graça Moura: “ Portugal perdeu hoje um dos maiores cidadãos”


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